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Oito Investimentos Ispah Que Funcionam para A Atividade Física

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OITO INVESTIMENTOS QUE FUNCIONAM

PARA A ATIVIDADE FÍSICA

ISPAH.ORG @ISPAHORG @ISPAH @ISPAH #8Investments


OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 2

Este documento da International Society for Physical Activity and Health (ISPAH) apresenta uma
visão geral das melhores evidências que podem ser usadas para informar, liderar e promover
políticas e discussões sobre a atividade física.

Um apelo à ação para que todos, em qualquer lugar, incluindo profissionais, acadêmicos, sociedade
civil, gestores e políticos, incorporem a atividade física nas políticas nacionais, regionais e locais..

A ATIVIDADE FÍSICA É UM ABORDAGENS SISTÊMICAS


PODEROSO INVESTIMENTO SÃO NECESSÁRIAS PARA
PARA UMA SAÚDE MELHOR, AUMENTAR A PRÁTICA DE
UM MUNDO SUSTENTÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA
PRODUTIVO
A abordagem sistêmica une a experiência e a motivação de
A atividade física é um termo abrangente para o todas as partes que compõem o sistema, ou seja, camadas
movimento humano, podendo ser praticada em casa, individuais, comunitárias, sociais e políticas, para desenvolver
bairros, escolas, comunidades, organizações e cidades, com um entendimento comum sobre a complexidade de um
diversos propósitos. A atividade física inclui movimentos problema (ou seja, a inatividade física), bem como mapear os
corporais realizados no lazer, deslocamento, no trabalho atores e fatores chave para alterar o sistema (9). O sistema
ou estudo e no domicílio. inclui pessoas, comunidades, organizações, recursos
(conhecimento, dinheiro, tempo), ambientes físicos e sociais,
Mais de 1,4 bilhão de adultos no mundo não
infraestruturas construídas e a economia de forma mais ampla.
alcançam a recomendação mínima de atividade
física para a saúde (ao menos 150 minutos por O aspecto crítico de uma abordagem
semana de atividades de intensidade moderada) (1) sistêmica é não esperar que as
e estão, portanto, mais expostos a um maior risco intervenções funcionem de forma isolada,
de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) (2). afastando-se de uma abordagem
De forma conservadora, a inatividade física custa à tradicional. Ao contrário, devemos
economia global 68 bilhões de dólares anualmente entender como funcionam os sistemas
(3). O atendimento às recomendações atuais de dentro de um contexto, como respondem e
atividade física evita 3,9 milhões de mortes anuais como as abordagens de saúde pública e
no mundo (4). Ao contrário, a prática insuficiente de coletiva podem adaptar-se de acordo com
atividade física é responsável por mais de 5 milhões as necessidades de cada sistema.
de mortes evitáveis por ano (2, 5).
Ao reunir um grupo de interessados (local, nacional ou
A inatividade física está relacionada, direta e
internacionalmente) para compreender as principais causas
indiretamente, a outros principais fatores de risco às
da inatividade física, a abordagem sistêmica permite que
DCNTs, como pressão arterial elevada, colesterol alto e
cada participante compreenda onde ele está inserido neste
níveis de glicose altos, bem como ao alarmante aumento
contexto mais amplo. Um grupo maior de interessados –
da obesidade infantil e adulta, não somente em países de
mesmo que não tenha tido experiência anterior com a
alta renda, mas também em muitos países de baixa e
agenda da atividade física - pode ver como a sua ação
média renda (2). Quase 80% das mortes por DCNTs (28
contribui/impacta tanto para o problema como para a
milhões) ocorrem em países de baixa e média renda (6), o
solução. Este documento pode ser uma plataforma para
que indica um alto potencial para intervenções
identificar e contatar
preventivas nesses países. Além de benefícios à saúde
os grupos interessados para iniciar uma
física, a atividade física pode melhorar a saúde mental,
conversa sobre a atividade física.
social, cognitiva e o bem-estar individual e coletivo (5).
As comunidades têm um papel
fundamental dentro de uma
Um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco
abordagem sistêmica; podem
adolescentes no mundo são insuficientemente ativos
mobilizar recursos da comunidade
fisicamente (1, 7). Enquanto problema de saúde pública,
local, promover o envolvimento
o atual nível de inatividade física tem sido caracterizado
dos moradores e fornecer percepções
como uma pandemia global (8).
mais reais sobre o problema.
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 3

Vários fatores são necessários para apoiar a adoção de uma abordagem sistêmica com o envolvimento da comunidade (10).
O primeiro é identificar e obter o apoio de pessoas influentes que formam o sistema - sejam eles funcionários do governo
ou líderes comunitários. O segundo é dar tempo para construir ou reforçar relações, desenvolver confiança entre os
parceiros, e assegurar capacidade e possibilidade para realizar mudanças dentro do sistema. Finalmente, para assegurar a
sustentabilidade da abordagem é necessária uma governança adequada, e o alinhamento de várias agendas para permitir
que as partes intersetoriais interessadas se beneficiem de seu envolvimento.

Uma abordagem sistêmica para aumentar os níveis populacionais de atividade física incluirá o compromisso de (11):
1. Políticas nacionais
2. Políticas e legislação locais
3. Programas acessíveis ao longo da vida
4. Apoio social
5. Parcerias intersetoriais e com as comunidades

Ainda, suportes ao sistema são necessários para assegurar uma ampla política de implementação.
Esses incluem:
1. Guia nacionais de atividade física (ou adoção ou adaptação de diretrizes globais).
2. Investimento em instituições consolidadas para liderar a agenda da atividade física.
3. Suporte para monitoramento, vigilância e pesquisa em atividade física.
4. Investimento no desenvolvimento das competências da força de trabalho na área da atividade física.
5. Garantia de financiamento sustentável para a implementação de políticas em larga escala.

Estas considerações proporcionam importante sistema de apoio às políticas e para estes 8 investimentos da ISPAH.

A ATIVIDADE FÍSICA AJUDA A


CRIAR UM MUNDO SUSTENTÁVEL
E MELHOR PARA TODOS
Os benefícios da atividade física vão além
da saúde e contribuem diretamente para
alcançar muitos dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável das Nações
Unidas para 2030 (ODS) (12), incluindo a
redução do uso de combustíveis fósseis;
redução da poluição do ar; ruas/estradas
menos congestionadas e mais seguras;
redução de desigualdades; aumento da
igualdade de gênero; sustentabilidade
das cidades; e aumento da produtividade
industrial.

Na Declaração de Bangkok de 2016 (13),


a ISPAH reconheceu os diversos
benefícios intersetoriais da atividade
física e a sua contribuição para alcançar
muitos dos ODS (ver Figura 1). A
contribuição da atividade física para os
ODS é ainda reconhecida no Plano de
Ação Global sobre Atividade Física 2018-
2030 (GAPPA) da Organização Mundial da
Saúde (OMS) (14).

Figura 1:
Co-benefícios económicos, sociais e ambientais da ação política para
aumentar a atividade física (retirado de Ativo: Um Pacote Técnico Para
Aumentar a Atividade Física (15).
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 4

As iniquidades em saúde diferem entre grupos NÃO EXISTE UMA


populacionais e afetam diretamente o estado de saúde SOLUÇÃO ÚNICA
(concepção, percepção e realidade). De acordo com os
ODS, a atividade física pode ser uma ferramenta A inatividade física é um problema complexo de
poderosa para promover a equidade. Pode-se melhorar saúde pública com múltiplas influências que
a infraestrutura das ruas para favorecer a caminhada e interagem entre si. Já foi dito que “para cada
o uso de bicicleta; garantir a acessibilidade a serviços e problema complexo existe uma resposta clara,
instalações que favoreçam idosos e pessoas com simples e errada” (18). A busca por uma solução
deficiência; oferecer uma educação física escolar de única para aumentar a atividade física pode ter
qualidade para meninas e meninos; bem como oferecer dificultado o progresso neste campo, ao encorajar
acesso ao esporte e aos serviços de lazer para pessoas o foco em resultados simples, muitas vezes a
de todas as idades. curto prazo e a nível da saúde individual, em vez
de focar em ações e resultados complexos,
múltiplos, crescentes e a nível populacional (19).

DESENVOLVENDO O De muitas formas, uma abordagem sistêmica


PLANO GLOBAL DE AÇÃO baseia-se no uso anterior de um modelo
DA OMS PARA ATIVIDADE socioecológico que colocava os propulsores da
FÍSICA 2018-2030 atividade física no seu contexto social e ambiental
(20). Uma abordagem sistêmica adiciona conexões
Aprovado pela Assembleia Mundial da Saúde dinâmicas entre os fatores que formam
em maio de 2018 e lançado em junho do coletivamente o sistema e considera como
mesmo ano, o GAPPA estabelece metas, para interagem as partes interessadas com os fatores.
todos os países, para reduzir a inatividade Uma abordagem sistêmica pode ajudar a dar
física em 10% até 2025 e 15% até 2030 (14). sentido ao que de outra forma poderia ser visto
O GAPPA descreve quatro objetivos como relações diversas e caóticas entre muitos
estratégicos e 20 ações políticas. Os quatro fatores e os seus contextos físicos, comerciais,
objetivos estratégicos são: socioculturais e políticos (21). Portanto,
1. Sociedades ativas (normas sociais e abordagens eficazes para lidar com a inatividade
atitudes) física exigirão várias políticas, estratégias e ações
2. Ambientes ativos (espaços e lugares) simultâneas a serem implementadas em vários
3. Pessoas ativas (programas e ambientes e setores (ver Investimento 8).
oportunidades)
4. Sistemas ativos (governança e políticas) Para apoiar países, estados, cidades, bairros e
aldeias que querem atuar, a ISPAH indica oito
A carta de Toronto para a atividade física (16) investimentos em prol da atividade física,
foi um documento marcante que delineou os respaldados por evidências científicas que
benefícios diretos e indiretos de demonstram sua efetividade e aplicabilidade
investimentos em políticas e programas para mundial. Os oito investimentos ISPAH atualizados
aumentar a atividade física para a saúde. abaixo podem ser prontamente mapeados em
Com base nisso, em 2011 a ISPAH elaborou o relação à estrutura de ação do GAPPA e aos seus
documento Investments that Work for Physical quatro objetivos estratégicos (14).
Activity (17) que forneceu orientações
baseadas em evidências sobre investimentos
para aumentar a atividade física. “A busca por uma solução única para
aumentar a atividade física pode ter
A atualização deste documento em 2020 dificultado o progresso neste campo, ao
baseia-se nas estratégias de atividade física
encorajar o foco em resultados simples,
e, quando usada em conjunto com o GAPPA
(14), ajudará gestores/políticos, profissionais muitas vezes a curto prazo, e a nível da
e praticantes a elaborar uma resposta a atual saúde individual, em vez de focar em
pandemia de inatividade física. ações e resultados complexos, múltiplos,
crescentes e a nível populacional.”
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8 INVESTIMENTOS PARA
A ATIVIDADE FÍSICA

1. PROGRAMAS DE SAÚDE NA ESCOLA

2. TRANSPORTE ATIVO

3. DESENHO URBANO ATIVO

4. PROFISSIONAIS DE SAÚDE

5. CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

6. ESPORTE E LAZER PARA TODOS

7. AMBIENTE DE TRABALHO

8. PROGRAMAS COMUNITÁRIOS
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 6

1 1. PROGRAMAS DE SAÚDE NA ESCOLA

Uma abordagem escolar saudável e inclusiva para a atividade


física envolve: priorizar aulas regulares de elevada qualidade
de educação física escolar; oferecer ambientes físicos
adequados e recursos para apoiar a atividade física estruturada
e não estruturada ao longo do dia (por exemplo, brincar antes,
durante e depois da escola); apoiar programas de deslocamento
ativo para a escola; e possibilitar que estas ações ocorram por
meio de políticas escolares de apoio e pelo engajamento de
gestores, professores, estudantes, pais e a comunidade em
geral. Uma escola que favoreça a saúde pode criar mais
oportunidades para a participação em atividade física na escola,
especialmente considerando que as crianças passam mais
tempo na escola do que em qualquer outro local fora de casa.
Além disso, as escolas oferecem acesso a uma ampla
quantidade de crianças e jovens, independentemente da origem
social e por um período de tempo contínuo (22).

Embora exista um corpo de evidências crescente que apoia a


efetividade de estratégias individuais em programas de saúde
na escola, por exemplo, programas de educação física (23),
salas de aula ativas (24, 25), atividade física após a escola (26) e
no recreio (27), a efetividade dessas estratégias tem sido, na
maioria das vezes, avaliada isoladamente e há escassez de
evidências sobre a implementação de programas em múltiplos
níveis e com diferentes atores (28). Entretanto, os programas
multicomponentes de atividade física, que combinam várias
estratégias de atividade física em toda a escola, têm sido
consistentes e bem-sucedidos no aumento da atividade física
dos estudantes (29), além de mostrar sustentabilidade a longo
prazo (30). Um dos programas multicomponentes mais
conhecido é o Finland’s Schools on the Move (31), que mostrou
aumento da atividade física durante o recreio e ao longo do dia,
assim como aumento do tempo de recreio ao ar livre, do
deslocamento ativo para a escola durante o inverno e maior
envolvimento dos estudantes no planejamento das atividades
escolares (31, 32).

O GAPPA reafirma a necessidade de fortalecer a implementação


de programas de saúde na escola (14) e expandir, estender e
melhorar os componentes dos programas de promoção de
saúde na escola, para ampliar as oportunidades de atividade
física do estudante. É preciso criar políticas e sistemas para
apoiar a implementação de programas de alta qualidade e
aumentar a possibilidade de que esses programas sejam
efetivos para a mudança da atividade física geral de crianças e
jovens (33).

“…os programas multicomponentes de promoção da atividade física, que combinam várias


oportunidades de atividade física em toda a escola, têm sido mais consistentes e bem-sucedidos no
aumento da atividade física dos estudantes ...”
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 7

2 TRANSPORTE ATIVO

O deslocamento integra a vida cotidiana de todas as pessoas,


seja para ir de casa ao trabalho, para estudar, por lazer, ir ver
amigos e colegas, fazer compras ou por outros motivos.
Frequentemente, o deslocamento é uma atividade necessária
e utilitária, que não pode ser evitada e é um determinante
social da saúde.

Como os deslocamentos ocupam uma proporção


relativamente grande do tempo diário das pessoas, torná-los
mais ativos neste domínio é uma forma prática e sustentável
de aumentar a atividade física diária (34). Trajetos curtos
(<5km), feitos por transporte individual motorizado, podem,
frequentemente, ser substituídos pela mobilidade a pé e por
bicicleta. Nesse sentido, infraestrutura adequada para
pedalar, como ruas bem conectadas com ciclovias e Várias cidades, em todo o mundo, trabalham ativamente
segurança, podem contribuir para o aumento da quantidade para aumentar o uso da mobilidade ativa e do transporte
de pessoas pedalando no meio urbano (35). Melhorar o público coletivo. Em Melbourne, Austrália, o Plano
transporte público fará com que mais pessoas caminhem ou Melbourne (2017-2050) é guiado pelo princípio de bairros
pedalem “de” e “para” as estações de metrô e terminais de de 20 minutos (40). O bairro de 20 minutos visa “viver
ônibus, o que adiciona uma quantidade de tempo significativa localmente” - permitindo que a maioria das necessidades
de atividade física à vida diária das pessoas (36). O aumento de uma pessoa seja resolvida numa caminhada de 20
do deslocamento ativo proporciona muitos co-benefícios à minutos, a partir de sua residência, pedalando de forma
saúde e ao ambiente, como melhor qualidade do ar, redução segura e com opções de transporte local. Em Paris, França,
do congestionamento e redução das emissões de gases de a prefeita Anne Hidalgo defende uma “cidade de 15
efeito estufa (36). minutos”, e os muitos investimentos em infraestrutura,
nos últimos anos, aumentaram a participação de pessoas
Projetar cidades que permitam caminhar, andar de bicicleta e usando a bicicleta em 54% (41). Em Gante, Bélgica, o uso
utilizar o transporte público em vez de utilizar veículos de bicicletas aumentou 25% no primeiro ano de
motorizados particulares requer uma mudança considerável implementação do novo plano de tráfego (42). Também
de mentalidade em muitos países onde as cidades foram e foram anunciados aumentos consideráveis no
ainda são projetadas para os carros (37). Em 2016, a Lancet financiamento da infraestrutura para mobilidade a pé e
publicou uma série com três artigos que analisaram as por bicicleta na Irlanda (43) e no Reino Unido (44).
relações entre o desenho urbano, transporte e saúde (36, 38,
39). No artigo da primeira série, foram identificadas oito
intervenções de planejamento urbano integrado regional e
local que, quando combinadas, incentivaram a caminhada, o
uso da bicicleta e o transporte público, reduzindo ao mesmo
tempo, o uso de veículos motorizados particulares (36). Estas
oito intervenções foram pautadas em: acessibilidade ao
destino; distribuição equitativa de empregos nas cidades;
gestão da demanda, reduzindo a disponibilidade e
aumentando o custo de estacionamentos; planejamento de
redes de circulação amigáveis para pedestres e ciclistas;
busca por níveis ótimos de densidade populacional; redução
da distância ao transporte público coletivo; e fortalecimento
da vontade por usar a mobilidade ativa.

“Em Paris, França, ...muitos investimentos em infraestrutura para bicicletas nos últimos anos
aumentaram a participação dos praticantes em 54%. Em Gante, Bélgica, o uso de bicicletas aumentou
25% no primeiro ano de implementação do novo plano de tráfego.”
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3 DESENHO URBANO ATIVO

Desde 2007, a maioria da população mundial vive em


cidades. Há projeção de crescimento de até 68% em 2050 (45,
46). A forma como as cidades são construídas e projetadas
influencia muitas de nossas escolhas comportamentais
conscientes e inconscientes. Um estudo internacional sobre a
atividade física em 14 cidades em todo o mundo mostrou que
os adultos que viviam em bairros mais amigáveis à prática de
atividade física realizaram de 68 a 89 minutos a mais de
atividade física por semana do que aqueles que viviam em
locais menos amigáveis (47). Em 14 cidades muito diferentes,
em cinco continentes, os residentes que vivem em bairros
com uma densidade populacional mais alta, uma rede de ruas
mais conectadas, uma boa rede de transporte público e mais
parques eram mais ativos do que os residentes de outros
bairros (47). Esses elementos do ambiente construído
provavelmente afetam dois tipos de comportamento de
atividade física; (i) a disponibilidade de oportunidades para
atividades físicas de lazer, que podem ser realizadas em
parques e áreas verdes urbanas existentes; (ii) atividade física
relacionada ao deslocamento, que considera a existência de
mais destinos, distâncias mais curtas e melhor infraestrutura
nos bairros para caminhar, pedalar e utilizar o transporte
público.

Um artigo da série Lancet sobre desenho urbano, transporte e


saúde recomenda que as cidades busquem ativamente
desenhos urbanos compactos e de uso misto do solo que
incentivem uma mudança modal de transporte de uso de
veículos motorizados particulares para deslocamentos a pé,
uso da bicicleta e do transporte público (39). Em outro artigo
da mesma série, usando uma estrutura de avaliação de
impacto na saúde, os efeitos de mudanças no uso do solo na
saúde da população foram modelados para refletir uma
cidade compacta, que resultou em benefícios para a saúde
(38).

A conclusão da série Lancet destacou os atributos do


ambiente construído que aumentaram a atividade física ao
mesmo tempo que proporcionaram benefícios adicionais à
saúde e ao meio ambiente. Esses incluíam a criação de
cidades compactas com lojas, escolas, outros serviços,
parques e instalações recreativas, bem como empregos perto
das residências e redes de ruas altamente conectadas, que
tornam mais fácil para as pessoas caminharem e pedalarem
até os destinos.

“Um estudo internacional sobre a atividade física em 14 cidades em todo o mundo mostrou que os adultos que
viviam em bairros mais amigáveis à prática de atividade física realizaram de 68 a 89 minutos a mais de
atividade física por semana do que aqueles que viviam em locais menos amigáveis.”
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4 PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Os profissionais de saúde entram em contato com grande


proporção da população e interagem frequentemente com
pessoas com doenças crônicas, como diabetes, ou com pessoas
com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como
hipertensão (48). Além de amplo alcance populacional, os
profissionais de saúde são amplamente respeitados e
confiáveis, o que significa que têm potencial considerável para
influenciar a opinião pública e individual (49, 50).

Evidências indicam que as intervenções baseadas no cuidado à


saúde, seja com foco apenas à atividade física ou combinadas
com intervenções para outros fatores de risco modificáveis,
como o fumo, o consumo excessivo de álcool e alimentação
não saudável, são efetivas (51-53) e a maioria apresentam
também custo-efetividade (54). Há fortes evidências
particularmente para fornecer aconselhamento breve e para
sinalizar ou encaminhar pacientes para oportunidades de
atividade física na comunidade (55, 56). As intervenções são
mais eficazes quando os indivíduos inativos fisicamente
percebem-se mais preparados às mudanças; quando as
pessoas recebem aconselhamentos simples e realista; e
quando são usadas abordagens comportamentais e cognitivas
para facilitar a adoção e manutenção da atividade física (51).

O GAPPA afirma a necessidade de fortalecer a formação inicial


e em serviço dos profissionais de saúde (incluindo médicos,
enfermeiros, profissionais de educação física e outros
profissionais de saúde), para aumentar o conhecimento e as
habilidades (14). Os profissionais de saúde devem ser
competentes para realizar avaliações e fornecer
aconselhamento breve e/ou aconselhamento sobre atividade
física na rotina de trabalho. Também é importante que os
profissionais de saúde estejam cientes das oportunidades
adequadas para que possam aconselhar os pacientes sobre
como aumentar a prática de atividade física. A promoção da
atividade física no setor da saúde deve centrar-se tanto na
prevenção primária quanto na secundária, visto que há fortes
evidências sobre os benefícios da atividade física tanto na
prevenção quanto no tratamento das doenças (2). É necessário
desenvolver políticas e sistemas para apoiar a integração da
atividade física na Atenção à Saúde, incluindo o financiamento
de serviços clínicos preventivos e a disseminação de
ferramentas para avaliar, aconselhar e acompanhar os
pacientes.

"Evidências indicam que as intervenções baseadas no cuidado à saúde, seja com foco apenas à
atividade física ou combinadas com intervenções para outros fatores de risco modificáveis, como o
fumo, o consumo excessivo de álcool e alimentação não saudável, são efetivas"
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5 CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

As campanhas de educação em saúde podem envolver mídia


impressa, falada e eletrônica, utilizando meios digitais e redes
sociais, outdoors e cartazes, relações públicas, avisos em pontos
estratégicos e distribuição em massa de informações.

Os meios de comunicação são uma forma efetiva de transmitir


mensagens claras e consistentes sobre atividade física para
população. Na maioria dos países, a promoção da atividade
física está ausente dos meios de comunicação. As mídias pagas
e não pagas podem aumentar a conscientização sobre os
benefícios à saúde, informar sobre metas e diretrizes de
atividade física, aumentar a motivação para ser e permanecer
ativo, aumentar a autoeficácia para ser ativo e impactar nas
atitudes, crenças e intenções. A mídia também pode aumentar a
conscientização sobre oportunidades e formas de ser ativo,
estimular comportamentos de busca de redes de apoio (por
exemplo, interação em redes sociais ou assistência telefônica) e
contribuir para a construção de normas culturais favoráveis à
atividade física (57). As campanhas de práticas exitosas de
comunicação e campanhas comunitárias para aumentar a
conscientização e o entendimento sobre atividade física são
identificadas no GAPPA (14).

Nos últimos anos, houve uma rápida expansão dos “novos


Crédito da foto: Leo Reynolds. Podia ter saído uma paragem mais
meios de comunicação”, incluindo as mídias sociais e digitais, o cedo? (CC BY-NC-SA 2.0) Disponível em: https://flic.kr/p/6MBb39
uso de outros dispositivos móveis/vestíveis e internet. Estas
novas formas de comunicação fornecem oportunidades Uma revisão de revisões, em 2019, reportou que
contemporâneas importantes para alcançar públicos em massa os meios de comunicação aumentaram o
de maneira acessível (58), são frequentemente interativas conhecimento, a conscientização e a intenção para
(bidirecionais ou em grupos), podem ser vinculadas a programas prática de atividade física; mas o impacto no
específicos, adaptadas a segmentos demográficos, vinculadas comportamento em si foi inconclusivo (61). A
ao uso de dispositivos móveis/vestíveis e podem responder a educação e a comunicação por si só
dados objetivos e personalizados, adaptados individualmente. provavelmente terão efeito limitado sobre o
Algumas intervenções baseadas na internet relataram aumentos comportamento, enfatizando a importância de
significativos na atividade física (59). uma abordagem sistêmica. Entretanto, quando
complementadas por atividades de promoção da
Uma revisão das evidências de comunicação em atividade física saúde, como a oferta de oportunidades de
mostrou que: programas e suporte de infraestrutura, os
1. As mensagens de atividade física devem ser positivas e resultados serão melhores (62). Consistente com
destacar os resultados de curto prazo, especificamente uma abordagem sistêmica, a educação, como
relacionados à saúde social e mental. parte de uma combinação de abordagens, assim
2. O conteúdo da mensagem deve ser adaptado ou como eventos e engajamento comunitários,
direcionado ao(s) destinatário(s) pretendido(s). adequadamente financiados, com base numa
3. Ao desenvolver mensagens, deve-se usar pesquisa teoria sólida e sustentada ao longo do tempo, é
formativa, teoria psicológica e/ou princípios de marketing recomendada como mais efetiva para alcançar
social (60). impactos positivos (63, 64).

“a educação, como parte de uma combinação de abordagens, assim como eventos comunitários e
envolvimento da comunidade, adequadamente financiados, com base numa teoria sólida e sustentada ao
longo do tempo, é recomendada como mais efetiva para alcançar impactos positivos.”
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6 ESPORTE E LAZER PARA TODOS

A prática do esporte é popular em todo o mundo e, para muitos,


possui um significado cultural importante (65). As mudanças nas
tendências de participação global no esporte resultaram em
níveis decrescentes de participação no esporte organizado (65,
66). Em vez disso, os indivíduos vêm escolhendo frequentemente
oportunidades de participação em esportes e vivências de lazer
informais e sociais (67, 68).

Orientações políticas e estratégicas têm reconhecido


globalmente (14, 69-71) a amplitude e profundidade dos
resultados positivos para a população relacionados ao
envolvimento e participação em todos os níveis do esporte e do
lazer (72), incluindo a participação ativa e voluntária ao longo da
vida (72, 73). Especificamente, o esporte e o lazer, incluindo o
esporte para o desenvolvimento, foram vinculados a oito dos
ODS das Nações Unidas, ligados diretamente à agenda da saúde,
social, econômica, de desenvolvimento, paz e sustentabilidade
(74-78).

A criação de atitudes positivas e o incentivo ao esporte e ao lazer


como norma social pode ser alcançada por meio de eventos
esportivos e recreativos que envolvam comunidades inteiras e
campanhas de comunicação focadas nos co-benefícios da
participação (14) (ver seção 5). Aumentar a visibilidade de atletas
de elite pode criar modelos positivos, inspirando à participação
no esporte e no lazer. Os planos para legados do esporte e do
lazer devem estar incorporados a planos de legados mais amplos
que acompanham a realização de grandes eventos (79, 80).

As pessoas precisam de lugares e espaços adequados para o


esporte e o lazer (14). Oportunidades de parceria com os
responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento urbano
devem ser fomentadas para garantir o acesso
igualitário/equitativo às instalações esportivas e de lazer (14).

As oportunidades de esporte e lazer devem focar subgrupos


populacionais nos quais a necessidade seja maior ou taxas de
participação sejam menores (incluindo mulheres e meninas,
pessoas com deficiência, pessoas idosas e grupos culturalmente
diversos), assim como a promoção de experiências positivas para
assegurar a participação daqueles que são ativos e daqueles que
deixaram de ser (14). Um resultado de alta qualidade pode ser
alcançado diversificando a força de trabalho esportivo e
aumentando a capacidade qualitativa e quantitativa das
organizações que prestam serviços (14, 70).

“Especificamente, o esporte e o lazer, incluindo o esporte para o desenvolvimento, foram vinculados a


oito dos ODS das Nações Unidas, ligados diretamente à agenda da saúde, social, econômica, de
desenvolvimento, paz e sustentabilidade.”
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 12

7 AMBIENTE DE TRABALHO

Antigamente, muitas tarefas ocupacionais exigiam que os


funcionários fossem fisicamente ativos, no entanto, isto diminuiu
com a automação e informatização do trabalho, resultando numa
diminuição geral nos níveis habituais de atividade física (81). O local
de trabalho é oportuno à promoção da saúde, pois a maioria dos
adultos passam pelo menos um terço do dia neste ambiente (81,
82). O investimento em intervenções de atividade física no trabalho
é uma prioridade, e uma oportunidade de "desenvolvimento
empresarial estratégico" (81).

As intervenções de atividade física no ambiente de trabalho podem


beneficiar a saúde física, mental e social, reduzir o absenteísmo (83)
e o esgotamento profissional (84) dos funcionários. Assim, o GAPPA
afirma a necessidade de melhorar a oferta e as oportunidades de
programas de atividade física em ambientes de trabalho que
facilitem todas as pessoas serem fisicamente ativas (14). As políticas
do trabalho, desenvolvidas e adaptadas a vários setores, devem
promover a atividade física e saúde para todos os funcionários (85).
As políticas e os programas podem relacionar-se com: projetar
ambientes de trabalho que promovam atividade física ; apoiar o
deslocamento ativo; desenvolver atividades sociais fisicamente
ativas; implementar eventos educacionais para informar aos
colaboradores sobre os benefícios da atividade física; encorajar uma
cultura de trabalho ativo (por exemplo, caminhar ou alternar o ficar
em pé e sentado durante reuniões); e oferecer aos funcionários
tempo remunerado e/ou flexível para realizar atividade física (81).
Crédito da foto: Longtrekhome. Falun Dafa, o segundo exercício,
Intervenções que incluem o uso de dispositivos eletrônicos, meditação em pé. (CC BY-NC-SA 2.0) Disponível em:
https://flic.kr/p/4MmtnT
aplicativos e iniciativas baseadas na web devem ser incentivadas
(86). É importante ressaltar que as informações relacionadas com as
políticas devem ser divulgadas e implementadas “com” e ”para” As intervenções efetivas baseiam-se em ambientes
todos os funcionários. de trabalho que incorporaram uma cultura de bem-
estar (89). Estes devem garantir que as suas
O modelo de ambiente de trabalho saudável da OMS incentiva uma iniciativas sejam “apoiadas por planos estratégicos
abordagem holística para implementar a atividade física neste local sólidos com metas mensuráveis” (89). As seis
(87). O primeiro passo é mobilizar empregadores e funcionários e estratégias a seguir aumentam a probabilidade de
realizar uma análise de necessidades. Depois estabelece-se um iniciativas de atividade física efetivas e sustentadas
comitê e promotores de saúde no local de trabalho, incluindo os nos locais de trabalho: (i) apoio e compromisso da
interessados. Ter embaixadores do bem-estar ou promotores da liderança ativa; (ii) participação das partes
saúde é efetivo para envolver trabalhadores difíceis de alcançar, interessadas na organização, incluindo funcionários
como aqueles que trabalham em turnos específicos ou em e sindicatos; (iii) políticas; (iv) construção de apoio
escritórios regionais, e para encorajar a adesão dos funcionários e ambientes sociais; (v) iniciativas abrangentes,
(88). Depois de avaliar o estado de saúde e o estilo de vida deles (e multicomponentes e colaborativas; e (vi) mudança
outros resultados de interesse, como licenças médicas), o comitê baseada em dados para informar as iniciativas
deve priorizar a área foco para as intervenções. A implementação da presentes e futuras (89, 90).
intervenção deve incluir uma avaliação.

“As intervenções de atividade física no ambiente de trabalho podem beneficiar a saúde física, mental e
social, e reduzir o absenteísmo (83) e o esgotamento profissional (84) dos funcionários.”
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 13

8 PROGRAMAS COMUNITÁRIOS

Os programas comunitários oferecem várias abordagens


para lidar com a inatividade física da população, pois
operam em níveis para impactar o comportamento. Estes
níveis englobam abordagens sistêmicas e procuram
contribuir com políticas públicas como, por exemplo, para
melhorar o ambiente construído. A efetividade dos
programas comunitários inclui comunicação social e
programas realizados em diferentes ambientes (por
exemplo, Unidades Básicas de Saúde ou escolas). Estas
combinações de políticas, ambientes e programas são
mais efetivas para aumentar os níveis de atividade física
populacional, pois visam diferentes domínios da atividade
física, como trabalho, deslocamento e lazer (seções 7, 2 e
6, respectivamente). Baker et al., sugeriram que os
exemplos dos programas comunitários incluam um
conjunto de (91):

1. Marketing social por meio de comunicação locais (por


exemplo, televisão, rádio e jornais).
2. Outras estratégias de comunicação (por exemplo,
distribuição de cartazes, folhetos, manuais
informativos, sites, mapas) para aumentar a
consciencialização sobre oportunidades de atividade
física e fornecer informações específicas para
indivíduos na comunidade.
3. Aconselhamento individual por profissionais de saúde As evidências mostram impactos positivos de programas
(com financiamento público e privado) e comunitários para aumentar a atividade física,
encaminhamento das pessoas para ações (programas, particularmente a caminhada e o deslocamento ativo
intervenções e/ou projetos) que apoiem a participação (91, 92). Também há evidências de que o uso de meios
em atividade física. de comunicação e infraestrutura ambiental ou eventos
4. Articular com organizações voluntárias, comunitários, e abordagens de mudança ambiental
governamentais e não governamentais, incluindo favorecem a prática de atividade física (93). A
clubes esportivos, incentivo a participação em infraestrutura de ambiente construído, juntamente com
caminhadas, outras atividades e eventos. as campanhas de redes sociais, demonstraram aumentar
5. Atuar em ambientes específicos, como escolas, locais a atividade física no deslocamento (94, 95). A
de trabalho, centros de cuidados para idosos, centros intervenção por meios dos programas comunitário,
comunitários, Unidades Básicas de Saúde, abrigos incorporando estratégias de promoção da atividade
institucionais e shoppings. Incluindo ambientes que física foi eficaz no aumento da atividade física a nível
oferecem oportunidade de alcançar pessoas em populacional quando mantida por vários anos (96). As
situação de vulnerabilidade. abordagens comunitárias são populares nos países
6. Estratégias de mudança no ambiente construído, latino-americanos, com redes que fomentam a sua
como a criação de trilhas para caminhada e adoção, adaptação e expansão (97). O uso de
infraestruturas com incentivos legislativos, fiscais ou tecnologias e redes sociais também aumentaram o
políticos, e planejamento para a população em geral. alcance destes programas.

“Os componentes eficazes dos programas comunitários incluem um misto de comunicação social e
programas realizados em diferentes ambientes (por exemplo, Unidades Básicas de Saúde ou escolas).”
OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 14

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OITO INVESTIMENTOS ISPAH QUE FUNCIONAM PARA A ATIVIDADE FÍSICA 17

OUTROS DOCUMENTOS JUNTE-SE À ISPAH


COMPLEMENTARES

Oito Investimentos para a Atividade Física da ISPAH Torne-se já um membro do ISPAH e junte-se a nós na
é atualizado a partir do documento ISPAH de 2011, defesa de um mundo mais ativo enquanto desfruta de uma
Investimentos para a Atividade Física (ISPAH 2011). série de benefícios exclusivos.

Este documento complementa outros documentos www.ispah.org


da política ISPAH:

International Society for Physical Activity and


Health (ISPAH) (2010). A Carta de Toronto para a
Atividade Física: Uma Chamada Global à Ação.
https://ispah.org/resources/key-resources/

International Society for Physical Activity and


Health (ISPAH) (2016). A Declaração de Bangkok
sobre Atividade Física para a Saúde Global e A missão do ISPAH é desenvolver e promover a atividade
Desenvolvimento Sustentável. física como uma prioridade global de saúde por meio da
https://ispah.org/resources/key-resources/ excelência em ciência (pesquisa), educação, capacitação e
defesa.
Pode ser usado em conjunto com documentos da
OMS: A ISPAH é uma sociedade profissional global líder mundial
para investigadores e profissionais de atividade física e saúde
Plano de Ação Global da OMS sobre DNTs - pública. A sua sociedade:
2013-2020 (OMS 2013) Apoia a comunicação e a excelência em pesquisa e prática
https://www.who.int/nmh/events/ncd_action_pl em atividade física e saúde pública
an/en/ Desenvolve capacidade de pesquisa e prática em atividade
Plano de Ação Global da OMS sobre Atividade física e saúde pública em todo o mundo
Física 2018-2030 (GAPPA) (OMS 2018) Lidera ações de defesa para o avanço da pesquisa e
https://ispah.org/resources/additional- disseminação de conhecimento para melhorar as políticas
resources/ e práticas e promover a atividade física
Cria parceiros em colaborações globais para o avanço da
atividade física e da pesquisa e prática de saúde pública

CITAÇÃO SUGERIDA
Citação Sugerida: International Society for Physical Activity and Health (ISPAH). Oito investimentos da ISPAH que funcionam para a
atividade física. Novembro 2020. Disponível em: https://www.ispah.org/resources/key-resources/8-investments/
Contribuidores: Trevor Shilton, Matthew McLaughlin, Lindsey Reece, Anna Chalkley, Sjaan Gomersall, Jasper Schipperijn, Karen
Milton, Maria Hagströmer, Ben Smith, Paul Kelly, Tracy Kolbe-Alexander, Jacqueline Mair, Charlie Foster, James Nobles, Nick Cavill.
Tradução para o português - Brasil: Daniel Rogério Petreça; Danilo Rodrigues Pereira da Silva, Douglas Roque Andrade e Kelly
Samara Silva. (Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde)
A DEFESA DA
ATIVIDADE FÍSICA
NO SEU AMBIENTE
Defender é "uma combinação de ações
individuais e sociais destinadas a obter JUNTE - SE A UM MOVIMENTO GLOBAL
compromisso político, apoio político,
aceitação social e apoio de sistemas para PELA MUDANÇA ENQUANTO DEFENSOR
uma meta ou programa de saúde específico." DA ATIVIDADE FÍSICA , QUALQUER UM O
PODE FAZER .
Organização Mundial de Saúde, 1995

O tipo de evidência a ser reunida pode relacionar-se com a

1
saúde (por exemplo, prevalência, causas e prevenção de
REUNIR EVIDÊNCIAS doenças), mas também dados de viabilidade, aceitabilidade e
adequação. Estes dados podem ser vitais para as pessoas que
tomam decisões sobre políticas e ações, por exemplo, gestores.

Encaminhar as evidências para uma agenda política envolve:

2
Consenso sobre as mensagens que detalham a quantidade e
FORMULAR AS MENSAGENS o tipo de atividade física e os benefícios que trará.
Um conjunto de ações acordadas, bem justificado e
priorizado - uma agenda para o sucesso.

3
É necessária uma combinação de estratégias para mudar a
DISSEMINAR A MENSAGEM opinião pública e profissional e mobilizar apoios e recursos
para um maior foco nas ações de atividade física do plano.

Adaptado de: Shilton TR.  (2008) and Shilton TR. (2016).

POLÍTICOS MÍDIA

A QUEM DEVE SER


DADA ESTA
ORGANIZAÇOES MENSAGEM ? E FORÇA DE
COMO ? TRABALHO

COMUNIDADE

AAdaptado de: Shilton TR (2008) and Shilton TR. (2016).

Shilton TR.  (2008). Creating and making the case: Global advocacy for physical activity. Journal of Physical Activity and Health. 5:6; 765-776.
Shilton TR (2016).  Advocacy for noncommunicable disease prevention – Building capacity in Japan.  Japanese Journal of Health Education and Promotion. 24(2); 102-109.
World Health Organization. (1995). Report of the Inter-agency Meeting on Advocacy Strategies for Health and Development: Development Communication in Action. Geneva, World Health Organization.
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