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Martins Et Al 2021

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Revista Multidisciplinar da Saúde (RMS), v. 3, n.01, ano 2021, p.

27-37

ISSN online: 2176-4069 Centro Universitário Padre Anchieta

____________________________________________________________ RMS – UniAnchieta

Perfil epidemiológico de lesões musculoesqueléticas


ocasionadas pela prática de crossfit

Luana Mazini Martins1, Ketlen Renata Augusto Santos1, Regiane Donizeti


Sperandio²*

¹ Fisioterapeutas graduadas pelo Centro Universitário Padre Anchieta, Km 55,5, Rodovia


Anhanguera, Jundiaí, São Paulo, Brasil.

² Fisioterapeuta, Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Padre Anchieta, Km


55,5, Rodovia Anhanguera, Jundiaí, São Paulo, Brasil.

*Autora para correspondência: Regiane Donizeti Sperandio: regiane.sperandio@anchieta.br.


Centro Universitário Padre Anchieta, Km 55,5, Rodovia Anhanguera, Jundiaí, São Paulo, Brasil.
Tel. (11) 94847-7000.

Todos os autores deste artigo declaram que há não conflito de interesses.


Artigo Original - Fisioterapia

Resumo
A modalidade Crossfit é uma junção de exercícios de alta performance e movimentos funcionais.
Estudos demonstram que esse tipo de treinamento promove mais benefícios na aptidão física e na
saúde; entretanto, caso os exercícios sejam realizados de forma incorreta ou com posicionamento
inadequado, podem levar a lesões na musculatura e ligamentos. O objetivo foi identificar o índice
de lesões na modalidade, bem como quais são os segmentos corporais mais acometidos. Trata-se
de uma pesquisa de campo quantitativa, na qual foi aplicado um questionário online direcionado
a praticantes da modalidade de ambos os gêneros. Foram obtidas 132 respostas do questionário
online aplicado desta pesquisa, sendo que 52,27% dos informantes declararam ter sofrido algum
tipo de lesão na prática da modalidade. O local mais acometido por lesões foi ombro (37,5%),
seguido de região lombar (34,37%), entre os homens. Nas mulheres, os locais mais acometidos
foram ombro e joelho, com 24,32%. Verificou-se uma alta incidência de lesões, principalmente
na articulação do ombro e coluna lombar entre os homens e ombro e joelho entre as mulheres.
Palavras-chave: Lesões em atletas, desempenho atlético, treinamento de resistência, “crossfit”.

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Martins LM, Santos KRA, Sperandio RD

Epidemiological Profile of Musculoskeletal Injuries caused by Crossfit


Practice
Abstract
Crossfit is a combination of high performance exercise and functional movement. Studies show
that this type of training promotes more benefits in physical fitness and health, however, if the
exercises are performed incorrectly or with inadequate positioning, can lead to muscle and
ligament injuries. The objective was to identify the injury rate in the modality, as well as which
physical body segments are most affected. This is a quantitative field research, where an onlined
questionnaire was applied to practitioners of the sport of both genders. 132 answers were obtained
from the online questionnaire applied to this research, and 52.27% have already suffered some
type of injury in the practice of the sport. The site most affected by injuries was shoulder 37.5%,
followed by lumbar 34.37%, among men. In women, the most affected sites were shoulder and
knee with 24.32%. There was a high incidence of injuries, especially in the shoulder and lumbar
spine articulation among men and shoulder and knee among women.
Keywords: Injuries in athletes, athletic performance, resistance training, “crossfit”.

Introdução
É notável o recente interesse de pesquisadores e da população em atividades
físicas nas quais predomina a elevada intensidade. Tem-se a ideia de que o treinamento
de alta intensidade promove mais benefícios na aptidão física e na saúde com menor
tempo de duração, quando comparado aos métodos de treinamento tradicionais. Nesse
sentido, o Crossfit apresenta-se como um novo método de treinamento físico que vem
ganhando popularidade desde sua criação e implementação no início dos anos 2000¹. O
Crossfit é formado por três tipos básicos de movimento: os cíclicos (corrida, remo, pular
corda, etc.), os de levantamento de peso (levantamento de peso olímpico e levantamento
de peso básico) e movimentos de ginásticas (barras, flexões, argolas, etc.). Desse modo,
busca melhorar todas as capacidades físicas do atleta, como a resistência
cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade,
coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão².
Segundo o ACSM (Colégio Americano de Medicina do Esporte), o Crossfit tem
potenciais benefícios, porém, a execução de alguns exercícios de modo incorreto ou de
maneira excessiva pode acarretar lesões do aparelho musculoesquelético e até
rabdomiólise¹. Cada articulação tem sua amplitude e graus de movimentos limitados pelas
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estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas, capsulares ou musculares, exigindo cautela


no levantamento de carga nos diversos planos de movimento3,4.
A forma em que a lesão é relacionada com o Crossfit obedece a um padrão comum
a todas as lesões nas diferentes modalidades esportivas, e decorre da sobreposição de
vários fatores, denominados em extrínsecos e intrínsecos. Os extrínsecos são aqueles que
direta ou indiretamente estão ligados à preparação ou à prática de Crossfit. Envolvem
erros de planejamento e execução do treinamento, problemas na superfície do treino,
duração, força, equilíbrio e condicionamento físico. Já os fatores intrínsecos são aqueles
inerentes ao organismo; incluem anormalidades biomecânicas e anatômicas como:
flexibilidade, histórico de lesões, densidade óssea, características antropométricas,
composição do corpo e condicionamento cardiovascular e cardiorrespiratório2.
Dessa forma, a literatura se fundamenta nas bases fisiológicas, psicofísicas,
biomecânicas e epidemiológicas para levantamento de peso de alguns exercícios
realizados durante o treino de Crossfit, e muitos são os fatores estudados sobre o
levantamento de peso que podem influenciar no desenvolvimento de lesões; alguns desses
fatores são: o posicionamento das articulações no início e durante o levantamento de peso,
a quantidade de carga, a velocidade da execução do movimento, a altura em que a carga
se encontra no início do levantamento, a utilização de acessórios, como cinto de suporte
lombar, e o aumento da pressão intra-abdominal4.
Os fatores de risco para instalação de lesões do esporte têm sido pesquisados no
sentido de facilitar o entendimento sobre o assunto. O aumento de exercícios modernos e
competitivos provocou o aumento no risco de lesões, causando preocupações para
treinadores, profissionais da saúde no esporte e atletas de todas as esferas de rendimento,
pois interrompem o processo evolutivo de adaptações sistemáticas impostas pelo
treinamento5,6.
Na busca por artigos científicos que abordem a referida temática, percebe-se a
escassez de publicações na língua portuguesa. Além disso, poucos estudos abordam sobre
as evidências de alterações por segmentos corpóreos, dificultando o conhecimento acerca
das verdadeiras disfunções que acometem praticantes dessa modalidade esportiva5.
Sendo assim, o estudo se torna importante na tentativa de acrescentar
conhecimento aos profissionais e os praticantes da modalidade. Desta forma, o objetivo
do estudo é a identificação do perfil epidemiológico das lesões decorrentes do Crossfit,

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bem como o segmento corporal e tipo de lesão mais recorrente causado por essa
modalidade esportiva.

Métodos
Estudo de campo, transversal e descritivo, com estratégia de análise quantitativa
dos resultados apresentados. Foram analisados questionários respondidos por praticantes
de Crossfit de ambos os gêneros. Os critérios de inclusão neste estudo foram: pessoas de
ambos os gêneros (masculino e feminino), acima de 18 anos e que praticassem a
modalidade três ou mais vezes por semana (há pelo menos 12 meses) e que assinassem o
termo de consentimento livre esclarecido. O critério de exclusão foi praticantes com
frequência inferior a três vezes por semana. O recrutamento dos participantes foi realizado
divulgando-se questionário online desenvolvido para o estudo, com questões pertinentes
para ser respondido de acordo com o objetivo da pesquisa através do Google Forms, no
período de maio a agosto de 2019.

Resultados
Foram obtidas 185 respostas do questionário, sendo 53 participantes excluídos por
praticarem a modalidade menos de três vezes por semana. Sendo assim, totalizou 132
voluntários, sendo 64 homens, com idade média de 33 anos (±5,65), e 68 mulheres, com
idade média de 31 anos (±6,93). Após coleta dos dados, constatou que 69 dos
participantes já haviam sofrido algum tipo de lesão relacionada à modalidade,
representando 52,27% do público avaliado. Na divisão entre os gêneros, as mulheres
foram mais lesionadas quando comparadas aos sujeitos do gênero masculino, sendo que
obtivemos a resposta positiva para a ocorrência de lesões de 37 mulheres (54,41%) e de
32 homens (50%).
A frequência de lesão relacionada à idade foi maior na faixa etária entre 20 a 30
anos no público feminino, com 51,35% (n=19), e entre 30 a 40 anos no público masculino,
com 59,37% (n=19), como pode ser observado na Figura 1 abaixo.
Perfil epidemiológico de lesões musculoesqueléticas ocasionadas pela prática de crossfit

Feminino Masculino

20-30 30-40 40-50 18-20 20-30 30-40 40-50

Figura 1: Quantidade de lesões por idade e gênero. Índice de lesão separado entre os
gêneros masculino e feminino. Laranja = 18-20 anos, verde = 20-30 anos, amarela = 30-
40 anos e azul = 40-50 anos.

Conforme mostra a Figura 2, identificou-se que no gênero feminino, quem realiza


a modalidade há um ano ou menos (49,99%; n= 34) teve maior índice de lesões que as
praticantes de três anos ou mais, e no gênero masculino, o público com maior índice de
lesão foram os praticantes de um e dois anos (50%; n= 32).

Figura 2: Tempo de Treino x Lesão. Quantidade de praticantes lesionados com relação


ao tempo de prática da atividade, divididos entre o gênero masculino e feminino. Roxo =

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menos de um ano; laranja = um ano; verde = dois anos; amarelo = três anos; azul = quatro
anos.

Quando correlacionou a quantidade de vezes por semana da prática da atividade


com o índice de lesões (Figura 3), foi possível observar que a maior incidência de lesões
está entre os que praticam mais de quatro vezes na semana, com 59,49% (n=22) para os
praticantes femininos e 43,75% (n= 14) para os praticantes masculinos.

Figura 3: Quantidade de treinos executados semanalmente e sua relação com índice de


lesões. Frequência de treino entre os participantes. Laranja = três vezes por semana; verde
= quatro vezes por semana; amarela = mais de quatro vezes por semana.

Quando realizou o levantamento dos dados, constatou-se que 65 participantes


tiveram regiões corporais lesionadas, sendo 29,23% (n=19) na coluna lombar, 21,54%
(n=14) no joelho, 32,31% (n=21) no ombro, 12,31% (n=8) no punho e 4,62% (n=3) no
tornozelo. Dentre os voluntários, destacou-se dentre as regiões mais lesionadas, o ombro
para o público masculino com 40% (n=12), e entre as mulheres, joelho e ombro com
25,71% (n=9) cada (Figura 4).
Perfil epidemiológico de lesões musculoesqueléticas ocasionadas pela prática de crossfit

Figura 4: Segmentos corporais lesionados pela prática do Crossfit. Regiões mais afetadas
entre os praticantes que tiveram lesões. Laranja = gênero feminino; verde = gênero
masculino.

Os voluntários ainda foram questionados durante a pesquisa se houve procura por


algum tipo de tratamento após a lesão e sendo assim, verificou-se que 88,89% procuraram
assistência, sendo 54,68% (n=35) do gênero feminino e 45,31% (n=29) do gênero
masculino. Dentre os tratamentos mais procurados, destacou-se a fisioterapia, com
40,48% dos participantes, seguida por repouso, com 28,57%, e medicamentos, com
11,90%.

Discussão
As lesões musculoesqueléticas estão entre as queixas mais comuns no
atendimento ortopédico, e ocorrem tanto em atletas como em não atletas7. Neste estudo,
podemos constatar que o maior índice de lesão foi relacionado com a alta frequência do
treinamento; os participantes que realizam a modalidade mais de quatro vezes por semana
apresentaram maior número de lesões. Os mesmos dados obtidos neste estudo podem ser
encontrados na pesquisa de Xavier e Lopes; os autores reforçam que é necessário que os
músculos, tendões e articulações tenham um período de descanso para a recuperação
completa das estruturas2. Esses autores também citam que talvez o excesso de esforço
além do limite do corpo favoreça a lesão musculoesquelética, o que faz gerar
incapacidades e compromete a funcionalidade2. Não podemos afirmar que os voluntários

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deste estudo ultrapassem os limites do seu corpo, uma vez que não realizamos nenhum
tipo de acompanhamento ou questionamento sobre dados que pudessem nos dar esse tipo
de informação. Porém, como a maioria pratica a modalidade mais de quatro vezes na
semana, isso nos faz pensar na possibilidade de descanso insuficiente, podendo haver
sobrecarga do tecido e por esse motivo a maior frequência de lesões em quem pratica a
modalidade mais vezes na semana.
Dominski descreve que os segmentos físicos mais acometidos pelo crossfit são:
coluna lombar, punho e ombro¹. Esta pesquisa contradiz em parte o estudo de Dominski¹,
uma vez que os resultados encontrados em relação ao punho foram expressivamente
baixos quando comparados às menções à coluna lombar e ao ombro, e ainda foram obtidas
como resultado significativo as lesões em joelho no público feminino, região não citada
por Dominski1 como alvo de grande frequência de lesão.
Esse mesmo autor relaciona a alta incidência de lesões de ombro à execução de
alguns exercícios, com movimentos acima da linha da cabeça, como o agachamento com
barra denominado overhead squat, o levantamento de barra com peso denominado
pushpress e o levantamento de peso unilateral denominado kettlebel swing and snatch,
por possuírem uma elevada amplitude de movimento da articulação, característica essa
que pode aumentar o risco de lesão devido à redução do espaço subacromial1.
A execução dos exercícios de membros superiores em posições extremas de
flexão, abdução e rotação interna de ombro predispõe a danos nos tecidos que circundam
a articulação do ombro, pois reduz o espaço subacromial, facilitando a compressão do
tendão do músculo supraespinal e da bolsa sinovial, que se choca contra o acrômio, além
do impacto no ligamento coracoacromial8.
Não foi possível realizar a mesma relação com o tipo de exercício com maior
predisposição a lesar esta articulação nesta pesquisa, uma vez que os voluntários
mencionaram tanto os exercícios acima descritos como outros da prática de crossfit, e
nenhum deles com quantidade de participantes que pudessem trazer resultados para
elucidar essa questão.
O elevado número de repetições e a alta carga durante os treinamentos, em
conjunto com a presença de alterações biomecânicas e técnicas inadequadamente
executadas durante o gestual esportivo, facilitam o impacto dos tecidos do ombro9. Em
seu estudo, Hak também verificou esta articulação com maior incidência de lesões nos
praticantes de crossfit10. Não podemos afirmar que os participantes do nosso estudo
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tinham alterações biomecânicas, uma vez que o questionário foi realizado de forma
online; desta forma, não possuíamos nenhum tipo de avaliação postural, ou conhecimento
da biomecânica ou técnica do movimento dos voluntários durante a realização dos
exercícios da modalidade.
Murphy et al., em artigo de revisão sobre fatores de risco para extremidades
inferiores em diferentes modalidades esportivas, descreve que atletas mais velhos seriam
mais predispostos a lesão, por serem submetidos ao estresse, volume ou intensidade de
treinamento por período de tempo maior em relação aos mais novos, o que está de acordo
com os resultados obtidos nesta pesquisa18. Não foram encontrados artigos que
relacionem os resultados obtidos com as lesões musculoesqueléticas encontradas no
Crossfit.
Segundo os estudos de Silva9, sobre a análise de jogadores de voleibol, e de
Lopes2, sobre lesões osteomioarticulares no Crossfit, o gênero que mais sofreu lesões
musculoesqueléticas foi o masculino, relacionando-se isso à menor procura dos homens
por treinadores para que possam ser supervisionados durante a execução dos exercícios.
McKay et al.¹¹, Baumhauer et al.¹² e Dane et al.¹³ não observaram diferenças na
distribuição de lesões entre gêneros. Por outro lado, outras pesquisas mostraram maior
tendência para a ocorrência de lesões em homens, como no caso de Messina et al.14 e de
Stevenson et al.15. No presente estudo, as mulheres foram mais lesionadas e não houve
investigação a respeito de procura por profissionais da área.
Ainda assim, existem pesquisas que concluíram que mulheres apresentavam
maior predisposição para lesões, pois apresentam menor aptidão física e composição
corporal que são fatores de risco; como não realizamos coleta de dados em que
pudéssemos avaliar composição corporal ou questões hormonais, não podemos afirmar
que esses dados estão associados ao resultado obtido na pesquisa16,17. Outras variáveis
encontradas estão ligadas às variações anatômicas e hormonais e não às causas químicas
ou biomecânicas.

Conclusão
Foi possível verificar uma alta incidência de lesões musculoesqueléticas
relacionadas à prática do Crossfit, sendo a articulação do ombro e coluna lombar as
regiões mais acometidas entre os homens, e as regiões de ombros e joelhos as mais
acometidas entre as mulheres. A faixa etária entre 20 e 30 anos para as mulheres e entre

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30 e 40 anos para os homens foram as mais suscetíveis a lesões, assim como a prática da
modalidade por mais de quatro vezes na semana para ambos os gêneros. No entanto, as
mulheres deste estudo com menos de um ano da prática da modalidade e os homens no
período entre um e dois anos de atividade foram os que mais tiveram lesões. Desta forma,
sugerimos novas pesquisas, que não sejam do tipo online e que possam trazer dados
relevantes como biomecânica e técnica dos praticantes da modalidade.

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