Apostila Administrativo
Apostila Administrativo
Apostila Administrativo
ADMINISTRATIVO I
- Resumo:
- Administração Pública:
- Governo X Administração:
a) Governo: Conjunto de poderes e órgãos constitucionais: que tem a função de
conduzir politicamente a Administração, fixando comandos e objetivos para o
Estado.
b) Administração: Realiza a função administrativa.
Caso Concreto:
Leitura recomendada:
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&arti
go_id=258;
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016.
Pags. 43 a 61.
- Estrutura:
- Resumo:
1) Princípio da Legalidade:
e Estado de Sítio.
2) Princípio da Impessoalidade:
- Artigo 37, § 1º: o dever de publicidade dos atos e programas dos órgãos públicos
de forma desvinculada da pessoa dos administradores públicos, impedindo que
constem nomes, símbolos e imagens que representem promoção pessoal de
qualquer autoridade pública, devendo ter por objetivo o caráter educativo,
informativo ou de orientação social.
3) Princípio da Moralidade:
4) Princípio da Publicidade:
- Mandado de Segurança X Habeas Data: Primeiro protege direto líquido e certo (de
informação ou certidão) e o segundo só protege quando se tratar de informação
sobre a sua pessoa.
- Exceções:
- Art. 37, § 1º da CF: dever de publicidade que deve respeitar os objetivos da CF,
para informar, orientar e educar, não podendo ser utilizada a propaganda pessoal,
que caracteriza ato de improbidade administrativa.
5) Princípio da Eficiência:
- Art. 169 da CF: não pode exceder com despesas de pessoal os limites previstos
na Lei Complementar 101/00, que dispõe sobre a responsabilidade fiscal e prevê
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para a União o limite de 50% da receita líquida e para Estados e Municípios 60%
(prazo de até 2 exercícios para eliminação gradual).
Caso Concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo:
GEN/Forense, 2017;
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016.
- Estrutura:
- Resumo:
Supremacia:
Indisponibilidade:
Autotutela:
- A administração pública pode controlar os seus atos, seja para anulá-los, quando
ilegais ou revoga-los quando inoportunos, independentemente de revisão pelo
Judiciário.
- Lei 9784/99 (artigos 53/54): regula o processo administrativo federal previu que o
direito de anular atos administrativos que tenham irradiado efeitos favoráveis ao
destinatário decai em cinco anos, salvo má-fé.
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- Para revogação os limites são:
a) atos vinculados;
b) atos que exauriram seus
efeitos;
c) atos que não estão na órbita de competência da autoridade.
Tutela:
- A administração indireta não está subordinada a direta, mas apenas cabe controle
de finalidade.
- Há decisões nos Tribunais pátrios que impedem o corte do serviço, mesmo nas
hipóteses autorizadas, quando a ausência causar prejuízo irreparável, como por
exemplo, a prestação de serviços de energia elétrica a hospitais públicos,
logradouros ou repartições públicas.
Razoabilidade:
Proporcionalidade:
5) Princípio da Finalidade:
Caso Concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
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- Resumo:
- Desconcentração e Descentralização:
- Diferenças:
1) distribuição dentro da mesma pessoa jurídica X deslocamento para uma nova
pessoa que pode ser física ou jurídica;
2) Baseia-se na hierarquia X Não há hierarquia e sim controle e fiscalização sem
subordinação;
3) Transferência entre órgãos da mesma pessoa política X Transferência para as
pessoas da administração indireta ou particulares.
a) Direta: Composta por órgãos que compõe a estrutura dos entes federativos
e não tem personalidade jurídica própria.
- Características:
a) personalidade jurídica própria: responsáveis por seus atos;
b) patrimônio próprio;
c) capacidade de autoadministração e receita própria;
d) lei cria ou autoriza a criação (também para extinguir);
e) finalidade específica, definida por lei;
f) sem fins lucrativos, embora possam ter lucros;
g) não estão subordinadas à administração direta, mas sim sujeitas ao controle.
- Administração indireta:
- Órgãos Públicos:
c) Teoria do Órgão: A pessoa jurídica manifesta a sua vontade por meio dos
órgãos. (substitui a ideia de representação pela de imputação: É o próprio Estado
que pratica os atos já que o órgão é parte integrante da pessoa jurídica).
- Classificação:
3) Quanto à estrutura:
a) Simples: Um centro de competência;
b) Compostos: Reúnem mais de um órgão em sua estrutura: Secretaria de saúde e
hospitais; Secretaria de educação e escolas.
5) Quanto às funções:
a) Ativos
b) Consultivos
c) Controle
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo:
GEN/Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016.
- Estrutura:
- Resumo:
- Administração indireta:
Autarquias:
- Conceito:
- exemplos:
a) autarquias assistenciais: INCRA- Inst. Nacional de colonização da reforma
agrária, ADA- Agência de desenvolvimento da Amazônia, ADENE- Agência de
desenvolvimento do nordeste;
b) previdenciárias: INSS;
c) Culturais: UFES;
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- Regime Jurídico:
a) criação e extinção: lei ordinária específica: artigo 37, XIX da CF.
- licitação.
d) Responsabilidade civil:
- personalidade jurídica própria: ela responde. (Estado tem responsabilidade
subsidiária).
- 37, § 6º (atos comissivos: responsabilidade objetiva e atos omissivos: subjetiva).
e) Prescrição:
- prazo prescricional é de 5 anos.
- ressarcimento: imprescritível.
f) bens autárquicos:
- inalienáveis: salvo: retirada da destinação pública, autorização legislativa,
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g) débitos judiciais:
- precatório: artigo 100 da CF
h) privilégios processuais:
- execução fiscal
- regras de competência
- prazo em quádruplo para contestar e dobro para recorrer. (salvo leis especiais)
l) Regime de pessoal:
- Autarquias profissionais:
- Autarquias territoriais:
- Não fazem parte da administração indireta mas são apenas desmembramentos
geográficos.
- Não gozam de autonomia: territórios.
- Regime especial:
- Investidura de seus dirigentes por nomeação do PR e esta nomeação depende de
aprovação pelo Senado Federal.
- Garantia de mandato certo que não ultrapasse o mandato do PR.
- Só perdem o mandato em caso de renúncia, condenação transitada em julgado ou
processo administrativo disciplinar ou outros casos em que a norma criadora da
agência estabeleça.
- Terminado o mandato: o Ex-dirigente ficará impedido por 4 meses de atuar no
setor regulado pela agencia: quarentena. (ANATEL e ANEEL: 12 meses).
- Regime de pessoal:
- Estatutário.
- Exigência de concurso público.
- contratos temporários: excepcionalidade: artigo 37, IX da CF.
- Licitação.
- Agências executivas:
- Não são uma nova modalidade e sim uma qualificação a ser dada a uma autarquia
ou fundação pública.
- São chamadas de agências, mas não se confundem com as reguladoras.
- Se destinam a exercer atividade estatal e não a fiscalizar atividade exercida por
particular. Só que com melhor desenvoltura e de modo mais eficiente.
- Mais eficiência X Maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira e outros
privilégios.
- Esta qualificação é conferida por decreto do PR e é desqualificada também por
decreto.
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- Fundações:
Caso Concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo:
GEN/Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
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- Estrutura:
- Resumo:
- Empresas públicas:
- Pessoa jurídica de direito privado,
- Autorizada por lei,
- Constituída sob quaisquer das formas admitidas em direito,
- Capital unicamente público,
- Presta serviço público ou explora atividade econômica.
- Exemplos: BNDES, ECT, Caixa Econômica Federal, A casa da moeda, EMBRAPA
e INFRAERO.
- REGIME JURÍDICO:
- Regime híbrido.
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- CRIAÇÃO E EXTINÇÃO:
- Lei autorizativa específica: indicando a sua finalidade e atribuições.
- Além disso, dependem de registro no órgão competente: Cartório de registro civil
de pessoas jurídicas ou Junta Comercial (natureza empresarial).
- Também as subsidiárias.
- CONTROLE:
- Tribunal de Contas, controle da administração direta e da população por ação
popular.
- Em face das sociedades de economia mista o entendimento do STF era pela
impossibilidade. Desde 2005, entende-se pela possibilidade.
- LICITAÇÕES E CONTRATOS:
- Depende: se prestadora de serviço público ou exploradoras de atividade
econômica.
- Quando presta Serviço Público: seguem as normas de licitação (Lei 8.666/93 e Lei
10.520/02); também quanto aos contratos regime público.
- Quando exploradora de Atividade econômica: o artigo 173, § 1º, III: diz que elas
poderão ter regime especial, mediante estatuto jurídico próprio. (podem sujeitar-se
a regime simplificado já que precisam competir com a iniciativa privada): O que não
significa ausência de licitação. Este regime especial depende de lei: Lei 13.303/2016
- Cabe dispensa e inexigibilidade.
- A administração pode contratar diretamente com elas. (casos especificados na lei)
- E a Petrobrás? Sociedade de economia mista exploradora de atividade econômica
que pode adotar um sistema simplificado de licitação em razão da Lei 9.478/97
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(mesmo antes da EC 19/98), que autoriza que isso seja feito por Decreto do PR.
Ocorre que de acordo com o artigo 173, § 1º da CF: precisa ser feito por lei. Duas
posições:
a) TCU: Entende pela inconstitucionalidade da lei 9478/97: mesmo não podendo
declarar em abstrato.
b) STF: admitiu em liminar até o julgamento do mérito (MS 25888) que ainda não
ocorreu.
- EBCT: Tratamento de Fazenda Pública: elas devem licitar. O que ocorre é que em
relação a encomendas não há monopólio então deveriam ser licitadas as execução
destas por particulares, o que não ocorre. (muito criticado).
- REGIME TRIBUTÁRIO:
- Se exploradoras de atividade econômica tratamento igual a de empresas privadas.
- No que tange as exploradoras de serviço público temos duas situações:
a) Quando prestadora de serviço obrigatório e exclusivo do Estado: EBCT,
INFRAERO: IMUNIDADE RECÍPROCA. (desde que ligados as atividades
essenciais): Há imunidade.
b) Quando prestadora de outro serviço público: Haverá imunidade:
1) Bens, patrimônio e serviços utilizados na satisfação de objetivos do ente
federado;
2) Atividade não destinada a aumentar o patrimônio do Estado ou de particulares;
3) Não comprometer a livre concorrência;
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- RESPONSABILIDADE CIVIL:
- Para a prestadora de serviço público: responsabilidade objetiva independente de
a vítima ser ou não a usuária: artigo 37, § 6º da CF e o Estado responde
subsidiariamente.
- Se exploradora de atividade econômica responde igual a um particular e o Estado
não responde subsidiariamente.
- REGIME DE PESSOAL:
- As pessoas jurídicas de direito privado: empregados celetistas.
- Concurso público: (nas exploradoras de atividade econômica: reconhece-se uma
atenuação quando sua efetivação venha a obstar uma necessidade imediata ou
quando exigir maior qualificação, além da contratação temporária).
- Teto: submetem-se salvo se a empresa não receber recursos da adm. Direta para
pagamento de pessoal.
- Proibição de acumulação de cargos, salvo hipóteses constitucionais.
- Sujeitos aos remédios constitucionais.
- Lei de improbidade e lei penal: funcionários públicos.
- Estabilidade: não.
- Dispensa: necessidade de motivação: TST não precisa. (Cuidado: EBCT: próprio
TST: reconhece a equiparação a Fazenda pública. (dispensa motivada): questão
pendente no STF RE 589998.
- PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS:
- Não há.
- BENS:
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- FALÊNCIA:
- A nova lei de falência: recuperação judicial e extrajudicial não faz distinção: Alguns
autores dizem que não pode haver falência mesmo quando exploradoras de
atividade econômica.
- Mas o artigo 173, § 1º: equipara estas as empresas privadas quanto obrigações
trabalhistas, civis, tributárias e comerciais.
- TRAÇOS COMUNS:
- pessoa jurídica de direito privado
- regime híbrido.
- Controle estatal
- Vinculação as finalidades.
- TRAÇOS DISTINTIVOS:
- Forma de organização: empresas públicas qualquer forma empresarial as
sociedades de economia mista sempre S.A (comercial).
- Empresas públicas o capital é todo público e na Sociedade de economia mista o
capital é misto, exigindo-se a participação majoritária do poder público.
- Competência: empresa pública federal como autora, ré, assistente ou opoente:
Justiça Federal e se Sociedade de economia mista ainda que federal a competência
é da Justiça Estadual (Súmula 556 do STF) que só será da Justiça Federal quando
interesse da União (Súmula 517 do STF).
- Consórcios Públicos:
- Constitucionalidade:
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- A Lei Federal nº 11.107/2005 dispõe sobre normas gerais para todos os entes
contratarem consórcios públicos. Discute-se se seria inconstitucional, uma vez que,
pelo art. 241 da CF a competência seria de todos os entes? Para se compatibilizar
a lei com a CF é preciso interpretá-la de acordo com a natureza contratual por ela
conferida ao consórcio, isso porque, o artigo 22, XXVII da CF dispõe acerca da
competência da União para legislar sobre normas gerais em contratos.
- Conceito
- Os consórcios são pessoas jurídicas formadas exclusivamente por entes da
federação para estabelecer relações de cooperação federativa.
- No entanto não haverá consórcio público entre a União e Municípios, uma vez que
a lei determina (art. 1º, § 2º) que a União só participará quando os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios também participarem.
- Também não haverá consórcio público entre um Estado e Município de outro
Estado.
- Podem, no entanto, ser celebrados consórcios entre o Distrito Federal e
Municípios.
- Formação:
- O consórcio será constituído por contrato, cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.
- Antes da celebração do contrato haverá ratificação mediante lei do protocolo de
intenções (contrato preliminar)
- Também a extinção do contrato deve ser ratificado por lei por todos os
consorciados.
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Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. São Paulo:
GEN/Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
- Estrutura:
- Resumo:
- Fatos jurídicos e atos jurídicos: Fato jurídico são os acontecimentos aos quais
o direito assegura efeitos jurídicos e ato jurídico é o ato humano decorrente de uma
manifestação de vontade que desencadeia efeitos jurídicos.
- Podem ser:
1) Sujeito competente:
2) Forma:
3) Motivo:
- Ilegalidade do motivo:
- Motivo e móvel:
- Nos atos discricionários o móvel assume relevante papel e se este for viciado por
sentimentos de favoritismos ou perseguições o ato é inválido.
- De outro lado, nos atos vinculados o móvel é irrelevante e em não invalida o ato. -
Motivo e motivação:
4) Objeto:
5) Finalidade:
- Geral e específica.
- Há desvio de finalidade ainda que a intenção não seja viciada, mas haja
incompatibilidade entre a finalidade do ato e a finalidade da lei.
- Discricionariedade e vinculação:
- Motivo e objeto (Nos atos discricionários estes são os elementos que podem ser
discricionários enquanto o sujeito, a forma e a finalidade em regra são vinculados).
Caso concreto:
colegas de repartição que cobrissem suas ausências, uma vez que sairiam mais
cedo do expediente para assistir a uma apresentação de balé. No dia seguinte, eles
foram severamente repreendidos pelo superior imediato, o chefe da seção em que
trabalhavam. Nada obstante, nenhuma consequência adveio a Caio e Tício, ao
passo que Mévio, que não mantinha boa relação com seu chefe, foi demitido do
serviço público, por meio de ato administrativo que apresentou, como fundamentos,
reiterada ausência injustificada do servidor, incapacidade para o regular exercício
de suas funções e o episódio da ida ao balé. Seis meses após a decisão punitiva,
Mévio o procura para, como advogado, ingressar com medida judicial capaz de
demonstrar que, em verdade, nunca faltou ao serviço e que o ato de demissão foi
injusto. Seu cliente lhe informou, ainda, que testemunhas podem comprovar que o
seu chefe o perseguia há tempos, que a obtenção da folha de frequência
demonstrará que nunca faltou ao serviço e que sua avaliação funcional sempre foi
excelente. Como advogado, considerando o uso de todas as provas mencionadas
pelo cliente, indique a peça processual adequada para amparar a pretensão de seu
cliente e os fundamentos adequados
Leitura recomendada
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017;
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
Resumo:
2) Autoexecutoriedade:
3) Imperatividade:
4) Tipicidade:
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- Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido
em lei.
1) Perfeição:
2) Exequibilidade:
3) Validade:
- Situação jurídica que resulta da conformidade do ato com a lei ou com outro ato
de grau mais elevado.
a) Atos nulos: são aqueles que o vício não pode ser sanado, já que ocorreram
nulidades absolutas (Alguns autores fazem diferença em relação aos seus efeitos:
ex tunc quando for restritivo de direito e ex nunc quando ampliativo de direitos).
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b) Atos anuláveis: são aqueles que o vício pode ser sanado, em razão de nulidades
relativas.
- Procedimento Administrativo:
- Nulidade e anulabilidade:
b) Reforma: Admite-se que novo ato suprima a parte inválida e mantenha a parte
válida. Ex: Ato que concede férias e licença e verifica-se que não tinha direito a
licença.
- Não é todo vício que admite que haja convalidação. Em regra, se admite a
convalidação de vícios de competência e forma e objeto (múltiplo).
- Mesmo nos casos de vícios que admitem convalidação existem algumas barreiras:
- Quais são os prazos que a Administração tem para anular, sob pena de
convalidação:
- Efeitos ex nunc.
- Definitividade administrativa.
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
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Estrutura:
Resumo:
- Poderes – deveres:
a) irrenunciáveis;
b) devem ser exercidos pelos seus titulares (Para Celso Antônio Bandeira de Mello
são deveres – poderes).
- Abuso de poder:
a) excesso de poder: o agente atua fora dos limites de sua competência (agente
invade a competência de outro ou faz o que a lei não previu);
- O abuso de poder por qualquer de suas formas é inválido: controle pela autotutela
ou ação judicial (MS, HC), sendo muitas vezes até ilícito penal ( Lei nº 4898/1965)
- Também podem ser considerados atos normativos editados por outras autoridades
administrativas: Instruções normativas, resoluções, portarias.
3) Poder Hierárquico:
- Hierarquia/subordinação X vinculação:
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4. Poder Disciplinar:
- O Poder Disciplinar não é Poder Discricionário, uma vez que a Administração não
tem liberdade de escolher entre punir ou não, já que tendo conhecimento da infração
tem obrigação de instaurar processo administrativo disciplinar sob pena de
condescendência criminosa e improbidade administrativa.
- Poder disciplinar está sempre sujeito ao controle pelo Poder Judiciário, sempre
que a conduta do administrador contrariar a regra geral.
Caso concreto:
A lei federal nº 1.234 estabeleceu novas diretrizes para o ensino médio no país,
determinando a inclusão de Direito Constitucional como disciplina obrigatória. Para
regulamentar a aplicação da lei, o Presidente da República editou o Decreto nº 101
que, a fim de atender à nova exigência legal, impõe às escolas públicas e
particulares, a instituição de aulas de Direito Constitucional, de Direito
Administrativo e de Noções de Defesa do Consumidor, no mínimo, de uma hora
semanal por disciplina, com professores diferentes para cada uma. Com base na
hipótese apresentada, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A)
Considerando o poder regulamentar, conferido à Administração Pública, de editar
atos normativos gerais para complementar os comandos legislativos e permitir sua
aplicação, é válido o Decreto no 101, expedido pelo Chefe do Poder Executivo? B)
O ato expedido pelo Chefe do Poder Executivo está sujeito a controle pelo Poder
Legislativo?
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
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Estrutura:
Resumo: Poder de policia:
- Polícia-função X Polícia-corporação.
a) atos normativos: que regulam o uso de fogos de artifício, que proíbem soltar
balões; que disciplinam horários e condições de vendas de bebidas alcóolicas.
- ADI 1717 do STF: art. 58 da Lei Federal 9649/98 que estabelecia a personalidade
jurídica de direito privado aos órgãos de classe que tratam dos serviços de
fiscalização de profissões regulamentadas.
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo:
GEN/Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
Resumo:
- Bens públicos:
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- Classificação:
2) Destinação:
a) Bens de uso comum do povo: bens que todos podem usar: ruas, praças, mares,
praias, rios, estradas, logradouros públicos.
- Esta ideia não é absoluta podendo ser alterada de acordo com a destinação.
- Afetação e desafetação:
a) inalienabilidade relativa:
2) Avaliação prévia;
4) Licitação.
b) impenhoráveis.
d) usucapidos: imprescritibilidade:
- súmula 340 do STF: Desde a vigência do código civil, os bens dominicais como os
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião. (artigo 102 do CCB
e 191 CF).
- Também não precisa de consentimento: o uso secundário: aquele que não atende
a exata destinação, mas que também não prejudica os demais.
- Ocorre em regra nos bens de uso comum do povo, mas também podem ocorrer
nos de uso especial: mercados, cemitérios e nos dominicais.
- Exemplo: fechamento de ruas para festas, circos, uso de terreno público para
estacionamento.
- Aqui existe um menor grau de precariedade (embora possam ser desfeitas sem
comprometimentos: bancas de revistas, mesinhas na calçada, feiras de artesanato
em praça pública).
- Licitação.
- Contrato administrativo.
- Direito pessoal.
- Prazo determinado.
- Contrato pelo qual a administração transfere o uso de terreno público para fins de
urbanização, preservação de comunidades tradicionais, industrialização.
Caso concreto:
financeiro para venda. Com base no caso apresentado, responda aos itens a seguir.
A) É necessária licitação para a alienação do Centro Administrativo, caso se
pretenda fazê-lo para o Estado X, que tem interesse no imóvel? B) Caso o Município
pretenda alugar um novo edifício, em uma área menos valorizada, é necessária
prévia licitação?
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
Resumo:
- Evolução:
3) Teoria objetiva:
1) Elementos:
2) Tipo de ato:
a) subjetiva: ilícito
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b) objetiva: também. Ex: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior.
(exclui o nexo de causalidade).
- Teoria adotada:
- Tipos de responsabilidade:
- Excludentes reconhecidas: legítima defesa, estado necessidade etc não são mais
discutidas no cível ou no administrativo quando detectadas no penal, mas não
significa absolvição. (legítima defesa que atinge terceiros ou estado de necessidade
agressivo).
- Sujeitos:
a) condutas comissivas:
- Fazer do Estado.
b) condutas omissivas:
- Em regra o Estado não responde por atos de terceiros: greves, arrastões, assaltos:
mas em algumas situações torna-se notória a omissão estatal: a responsabilidade
é objetiva: professora agredida por estudante armado que já ameaçava a
professora; rebeliões em presídio.
- Estado não indeniza por caso fortuito ou força maior: mas se descumpre o dever
legal de colocar proteção ou limpar as galerias.
- Atos jurisdicionais:
- Dano indenizável:
- Quando o ato for lícito o dano deve ser especial, anormal: ter vítimas e
superar os problemas comuns. (congestionamento, poeira não e sim ferrovia
por cima da casa.)
- Exclusão:
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- Duas teorias:
- O Brasil adota a Teoria do risco administrativo como regra, mas adota a do risco
integral para danos nucleares, danos ambientais, dano decorrente de material
bélico, por exemplo.
- Ação judicial:
- Hoje o que prevalece é que não se pode ajuizar ação direta contra o agente
público. (STF e STJ), mas a doutrina admite.
- Prescrição:
Caso concreto:
O Estado X está realizando obras de duplicação de uma estrada. Para tanto, foi
necessária a interdição de uma das faixas da pista, deixando apenas uma faixa livre
para o trânsito de veículos. Apesar das placas sinalizando a interdição e dos
letreiros luminosos instalados, Fulano de Tal, dirigindo em velocidade superior à
permitida, distraiu- se em uma curva e colidiu com algumas máquinas instaladas na
faixa interditada, causando danos ao seu veículo. A partir do caso proposto,
responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) Em nosso ordenamento, é
admissível a responsabilidade civil do Estado por ato lícito? B) Considerando o caso
acima descrito, está configurada a responsabilidade objetiva do Estado X?
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
Resumo:
- Finalidade:
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- Abrangência:
b) Serviço público: Lei 8987/95 e 11.079/04 subsidiariamente Lei 8.666/93 (art. 124).
- Lei 12.232/2010: Serviços de publicidade
- Lei 12.462/2011: RDC (copa de 2014,
olimpíadas de 2016).
- Princípios:
- Modalidades:
1) Concorrência:
e) Licitações internacionais.
- Exige também a mais ampla divulgação: prazos mais longos do que as demais
modalidades (45 dias técnica ou técnica e preço e 30 dias preço)
2) Tomada de preços:
- Sujeito:
OBS: Havendo desinteresse dos convidados ou limitação de mercado pode ser que
a Administração não consiga o afluxo do número mínimo de três exigidos pelo
convite: neste caso admite-se o convite com duas propostas ou se só uma for
apresentada a celebração do contrato direto com o interessado. (prévia justificativa)
- Também deve ser ressaltado que não podem sempre ser convidados os mesmos
4) Concurso:
5) Leilão:
6) Pregão:
b) locações imobiliárias;
c) alienações em geral.
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
Resumo:
- Fases da Licitação:
a) interna:
2) Elabora-se o edital que é lei interna (convite elabora-se a carta convite) e concede
o prazo mínimo para a sua publicação.
b) Externa:
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I. habilitação jurídica;
- Tipos de licitação:
- Lista exaustiva.
- São os tipos:
1) Menor preço:
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- Procedimento:
2) Melhor técnica:
- Procedimento:
c) Abertura das propostas de preços dos licitantes que atingiram a valoração mínima
estabelecida no instrumento convocatório. (negociação: o candidato que ofereceu
a proposta vitoriosa sob o critério técnico só celebra o contrato se aceitar a
execução do objeto ajustado pelo preço mínimo – art. 46, § 1º, incisos I e II). Se
recusar reduzir seu preço será chamado o que ficou em segundo lugar e assim
sucessivamente.
- Procedimento:
a) Será o vencedor aquele que obtiver a maior média ponderada das valorações
das propostas de técnica e preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no
instrumento convocatório.
- Contratação direta:
- Hipóteses:
- Requisitos:
c) Notória especialização;
- Casos:
4) Licitação deserta:
70
- Somente poderá dispensar após fixar prazo de 8 dias úteis para novas propostas
ou 3 dias úteis para convite.
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
Estrutura:
administrativos.
Resumo:
1) Contratos da administração:
- Regimes:
Autonomia da vontade
2) Contratos administrativos:
- Ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular
ou com outra entidade administrativa, para a consecução de objetivos de interesse
público, nas condições desejadas pela administração.
- Características:
- Formalização:
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- Formais e escritos
- Cláusulas exorbitantes:
b) seguro-garantia;
c) fiança-bancária.
- Propostas de baixo valor que sejam inferior a 80% do menor valor apresentado
será exigido para a assinatura do contrato, prestação de garantia adicional que será
74
- Não alcança cláusulas econômico-financeiras: que não podem ser alteradas sem
a concordância do contratado.
Supressões: 65, parágrafo Primeiro, da Lei 8.666/93 (Além do limite só por acordo
entre as partes).
a) inadimplemento do contratado;
b) desaparecimento do sujeito;
c) interesse público;
- Não exclui ou reduz a responsabilidade do contratado pelos danos que, por culpa
ou dolo, a execução venha a causar a terceiros.
a) advertência: 87, I:
- máximo de 2 anos
- autoridade competente.
- Situações:
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30ª Ed. São Paulo:
GEN/Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
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Estrutura:
Resumo:
- O Art. 78 XV, da Lei nº 8.666/93 prevê que o atraso superior a 90 dias dos
pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou
fornecimentos, salvo em casos de calamidade, grave perturbação da ordem, podem
assegurar ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas
obrigações até que seja normalizada a situação.
interrompem): 60 meses;
- Dividem-se:
1) Álea ordinária:
a) qualitativas
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b) quantitativas
1) Ordinária:
a) adimplemento contratual;
2) Extraordinária:
2.1. Anulação:
de indenizar o contratado pelo que ele houver executado até a data da declaração.
2.2. Rescisão:
- faltas contratuais
- interesse público
b) amigável
c) judicial
d) pleno direito.
Caso concreto:
Leitura recomendada:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30a Ed. ? São Paulo: GEN/
Forense, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 10a Ed. ? São Paulo: Saraiva, 2016
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