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Fichamento Estrutura Da Sessão

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FICHAMENTO

ALUNO: Francisca Eliete de Souza Augusto

R.A.: D16ICD6

SEMESTRE: 9º

TURNO: Matutino

PROFESSOR SUPERVISOR DO ESTÁGIO DE ATENDIMENTO CLÍNICO NA


ABORDAGEM COGNITIVA: Tatiana Z. Filomensky

TEXTO:

FINGER, I. R. A estrutura da sessão de terapia. In: Andretta, I; Oliveira,


MS. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo:
Casa do Psicologo. 2011.

O texto aborda a estrutura das sessões em Terapia Cognitivo-


Comportamental (TCC); quais são os motivos para estruturar a sessão; trata
a estrutura padrão dessas sessões, explicando cada etapa; as
particularidades da estrutura da primeira sessão, apresentando as diferenças
entre a sessão inicial e as demais e, também, os problemas que há na
estrutura da sessão, com algumas soluções possíveis.

A TCC é uma terapia educativa e com foco no presente e na resolução de


problemas atuais que, para isso, conta com o paciente muitas vezes fazendo
papel de seu próprio terapeuta. Está nisso a importância de estruturar a
sessão, é indispensável tornar esse processo terapêutico compreensível
para que esse paciente saiba como cumprir esse papel. Outro benefício
dessa estruturação é que ela bem aplicada torna a terapia muito eficiente,
tanto em tempo de terapia quanto em resolução de sintomas e problemas. A
estrutura intensifica a aprendizagem, mantendo o tratamento bem
organizado, eficiente e focado nas metas (Wright, Basco, & Thase, 2008).

Na estrutura padrão das sessões é utilizada a avaliação do humor; uma


breve atualização (medicação, o uso de drogas, sintomas do transtorno);
realização de uma ponte com a sessão anterior; estabelece uma agenda; há
revisão de tarefas de casa; discussão dos tópicos da agenda e utilização de
ferramentas terapêuticas; estabelece nova tarefa de casa e resumo da
sessão, dando e solicitando feedback. O objetivo dessa estrutura é para que
os quatro passos sejam cumpridos: avaliar o humor; debater assuntos e
relacioná-los às metas; estudar a realização das tarefas de casa e definir
novas; resumir a sessão e dar e solicitar feedback.

A avaliação do humor traz informações sobre pensamentos funcionais e


disfuncionais do paciente. É importante essa avaliação do humor no início da
sessão, pois serve como facilitador para definir os itens abordados na
consulta. A breve atualização é uma miniavaliação para o acompanhamento
adequado da evolução do paciente, atualização dos sintomas do transtorno e
para identificar possíveis comportamentos que prejudicam o avanço da
terapia.

Na TCC para que toda a terapia faça sentido é essencial que cada sessão
tenha ligação com a anterior, esses resumos auxiliam na compreensão do
desenrolar da terapia. De acordo com Wright, Basco e Thase (2008), essa
ponte mantém a terapia focada em pontos-chaves ou intervenções-chaves
que perpassam por diversas sessões. O estabelecer agenda é importante
para o paciente expor assuntos relacionado com seus problemas; ela otimiza
o tempo da sessão, não sendo algo rígido e imutável, mas algo que auxilia e
norteia o paciente a rever tópicos e alterá-los se for necessário.

Uma importante ferramenta terapêutica é a tarefa de casa, ela possibilita que


o paciente faça uma reflexão sobre o que conversou e definiu na sessão
anterior, tornando-a uma prática diária. Isso melhora o resultado visto nas
sessões, acelerando o processo terapêutico. Fazer tarefa de casa
regularmente apresenta maior melhora do que não fazer (Beck, 1997).

O resumo no decorrer da sessão pode ocorrer no final de cada etapa ou


tópico da sessão e o resumo final. Isso é necessário para que o paciente
compreenda o que se está trabalhando e o porquê, pois dessa forma o
resumo torna-se psicoeducativo. No resumo final busca-se clarear os
aspectos mais importantes da sessão de um modo otimista, desenvolvendo a
esperança.
O feedback é um momento de avaliação constante da terapia e da avaliação
terapêutica, contribui para eliminar distorções quanto ao que se foi falado ou
a ações da dupla terapêutica, por isso é importante solicitar e dar feedback e
resumos periódicos.

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