Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde
Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde
Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde
SISTEMA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Brasília – DF
2003
1
2
SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................... 5
1. Introdução................................................................................................. 7
6. Marco Legal..............................................................................................29
7. Anexos......................................................................................................32
3
4
APRESENTAÇÃO
5
6
1. INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRICO
7
práticas de higiene e hábitos saudáveis. Todas essas práticas sanitaristas passaram
a conviver sob a égide do modelo assistencial de saúde.
8
Interministerial (GTI) na elaboração do Plano Nacional a ser apresentado pelo
Governo brasileiro na COPASAD.
9
políticas e ações dos setores saúde, meio ambiente, saneamento e recursos
hídricos, bem como requisitos para ações integradas envolvendo outros setores, tais
como:
10
A partir do ano de 1998, a OPAS vem incentivando a implantação nos seus
países membros, incluindo o Brasil, a estratégia da Atenção Primária Ambiental,
visando a estruturação de instrumentos voltados à saúde ambiental, sob a ótica das
estratégias da Agenda 21, utilizando os conceitos de desenvolvimento sustentável, e
dos espaços, ambientes e cidades saudáveis.
11
2. OBJETIVOS
12
3. ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
AMBIENTAL EM SAÙDE
3.1 Organização
13
Educação e o Ministério do Planejamento, entre outros órgãos e agências do
Governo Federal.
14
Estruturação do Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde - SINVAS
SUS FUNASA
CENEPI
COREs
DIVEP
DENSP
ÓRGÃOS
SES SES SES
CORRESPONDENTES
COR RESPONDENTES
ÓRGÃOS
ESTADUAIS VIGILÂNCIA Vig. Epid.
CORRESPON-
CORRESPON -
DENTES AMBIENTAL LACEN
Assessorias
Coordenação de
Coordenação de
Vigilância de Fatores de
Vigilância de Fatores
de Risco Biológicos Risco não Biológicos
16
3.2.1. Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco
Biológicos - COFAB
a) VETORES
FUNASA
a) Vetores
17
b) Hospedeiros e Reservatórios
c) Animais Peçonhentos
• contaminantes ambientais;
• qualidade da água para consumo humano;
• qualidade do ar;
• qualidade do solo, incluindo os resíduos tóxicos e perigosos; e
• desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
18
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Fatores de risco não biológicos
DOENÇAS E AGRAVOS
FUNASA
a) Contaminantes Ambientais
19
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Contaminantes ambientais
FUNASA
20
Considerando o grande volume de novos produtos que são disponibilizados
para o consumo e para a economia humana, esta área deverá atualizar
permanentemente o conhecimento dos potenciais efeitos à saúde humana
decorrentes da exposição humana a estes fatores.
Algumas ações de controle poderão ser realizadas pelo setor saúde e/ou
também demandando ações corretivas aos responsáveis pela prestação de serviços
21
de fornecimento e tratamento da água, quando for o caso, ver esquema proposto no
quadro seguinte.
FUNASA
c) Qualidade do Ar
22
Esta área será responsável pela coordenação do sistema de informação de
vigilância e controle da qualidade do ar e pela identificação, acompanhamento e
avaliação das ações e as metas da PPI-ECD correspondentes a sua competência.
d) Qualidade do Solo
23
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Desastres Naturais e Acidentes com Produtos Perigosos
SITUAÇÃO DE RISCO
DOENÇAS E AGRAVOS
Doenças e
•Vírus
Desastres Naturais •Bactérias
decorrentes de
(Seca, riscos não biológicos
•Parasitas
Incêndio) e biológicos, tais como:
•Protozoários
•Venenos
leptospirose
•Toxinas Infecções respiratórias
•Sub . Químicas
hepatites
Acidentes com •Rad . Ionizantes intoxicações
Produtos Perigosos
acidentes com
peçonhentos, etc.
FUNASA
É imprescindível integrar com as instituições que atuam em situações de
emergência visando o levantamento e análise das informações referentes às
situações de risco e os efeitos dos desastres naturais sobre a população e as
repercussões nos serviços de saúde.
24
4. INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento do SINVAS, alguns instrumentos e métodos de
vigilância e controle são necessários, tais como:
25
Os indicadores de saúde ambiental serão utilizados para tomada de
decisões, por intermédio do uso de diferentes ferramentas, tais como a estatística, a
epidemiologia e a utilização destes nos sistemas de informação geográfica.
26
saúde existentes no país, assegurando desta forma, que não haja duplicidade de
ação e que a partir do cruzamento das informações dos sistemas de informação do
SINVAS com os demais sistemas, possibilitem a construção e identificação de
indicadores de saúde ambiental.
27
5. MODELO DE FINANCIAMENTO
O financiamento das ações do SINVAS é realizado por meio de:
28
6. MARCO LEGAL
Para a implementação do SINVAS já existem instrumentos legais do SUS,
definidos por meio de leis, decretos e portarias.
Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, que nos Artigos 3º, 6º, 7º, 15º e
16º, se refere à organização do Sistema Único de Saúde – SUS e as atribuições
relacionadas à área de saúde ambiental, conforme transcrito a seguir:
Art. 16°, inciso II, Alínea “a” e inciso IV; - competências da direção nacional
do SUS: participar na formulação e implementação das políticas de controle das
agressões ao meio ambiente; participar da definição de normas e mecanismos de
controle, com órgãos afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes,
que tenham repercussão na saúde humana.”
29
A Portaria FUNASA nº 410, de 10 de agosto de 2000, aprova o Regimento
Interno da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, estabelecendo, nos artigos 92°,
93° e 94° as competências da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em
Saúde – CGVAM, no âmbito do CENEPI, conforme o texto abaixo.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por vigilância
ambiental como o conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção
ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou
agravos, em especial as relativas a vetores, reservatórios e hospedeiros, animais
peçonhentos, qualidade da água para consumo humano, contaminantes ambientais,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, saneamento básico,
disposição de dejetos humanos e animais e condições habitacionais.
30
I - coordenar, normatizar e supervisionar as ações relativas ao controle de
vetores, hospedeiros e reservatórios de doenças transmissíveis e animais
peçonhentos;
31
7. ANEXOS
• Anexo I
• Anexo II
• Anexo III
32