Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

TCC Principal MB

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 30

1

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE

S.R.P.T
(SUPORTE DE RETIRADA DE PLACA DO TORNO)

GUILHERME GUIMARAES ULHÔA


HYTALO AUGUSTO JUREMA BATISTA
KELRYN HENRIQUE FERNANDES DOS SANTOS
LUIS FILLIPE DE MORAES SILVA
MATEUS BERNADES DAMASCENA
SAMUEL DA ROCHA CONSTANTINO

Anápolis – GO
ANO 2020
2

GUILHERME GUIMARAES ULHÔA


HYTALO AUGUSTO JUREMA BATISTA
KELRYN HENRIQUE FERNANDES DOS SANTOS
LUIS FILLIPE DE MORAES SILVA
MATEUS BERNADES DAMASCENA
SAMUEL DA ROCHA CONSTANTINO

S.R.P.T
(SUPORTE DE RETIRADA DE PLACA DO TORNO)

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de


Técnico em Mecânica da FATEC SENAI
Roberto Mange, para ser utilizado como
diretrizes para a manufatura do Trabalho de
Conclusão de Curso.

Orientador: Ailton Correa

Anápolis – GO
ANO 2020
3

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecemos a Deus por nos dar saúde, paciência e sabedoria


para a elaboração deste projeto;
Aos nossos pais, por nos conceder essa oportunidade de estarmos aqui
adquirindo experiência e conhecimento, nos preparando para o nosso futuro;
Ao Professor Ailton Correa pela sua confiança em nós, pela sua disponibilidade, e
por nos orientar para realização deste projeto;
Enfim, agradecemos a todos que colaboraram na elaboração deste projeto
diretamente ou até mesmo indiretamente.
4

RESUMO

Esse projeto tem o objetivo de ajudar o operador do torno mecânico e aumentar a


segurança no ambiente de trabalho, buscando facilitar o processo de remoção da
placa, já que foi observado que quando o operador vai retirar a placa, a
probabilidade de se machucar ou ocorrer um acidente é muito grande. Com isso foi
decidido a ideia de criar um suporte que facilitasse essa atividade em questão,
visando a praticidade e segurança baseado na norma regulamentadora 12 (NR12).

Palavras-chave: Projeto, Torno Mecânico, Segurança, Placa, Suporte, NR12

ABSTRACT
5

This project have the objective to help the lathe operator and increase the security in
the work environment, seeking to facilitate the remotion process of the board, since it
was observed that when the operator is going to remove the plate, the probability of
getting hurt or to occur an accident is too big. With this, it was decided the idea to
create a support that facilitated this activity in question, aiming the practicality and
security based on NR12.

Keywords: Project, Lathe, Security, Board, Support, Practicality, NR12.


6

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Segurança no Trabalho........................................................................7


Figura 2 - Torno Horizontal....................................................................................9
Figura 3 - Placa Universal....................................................................................10
Figura 4 - Barramento de Torno..........................................................................11
Figura 5 - Fresadora Vertical...............................................................................12
Figura 6 - Processos de Soldagem....................................................................13
Figura 7 - Parafuso de Cabeça Serrilhada de Plástico...................................14
Figura 8 - Aço Carbono 1020..............................................................................14
7

SUMÁRIO
8

1. INTRODUÇÃO

No trabalho em questão, busca uma melhoria na segurança visando resolver


futuros acidentes em máquinas operatrizes baseando na norma regulamentadora 12
(NR12) que estabelece normas de segurança para operação de máquinas buscando
garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores e estabelecer requisitos
mínimos para a prevenção de acidentes.

A segurança é primordial para uma empresa, tendo em vista que a qualquer


momento pode ocorrer diversos acidentes na produção em máquinas operatrizes
como o torno, a fresa, retifica, etc. Portanto na desmontagem da placa não é
diferente, pois nem todos tem a força suficiente para segurar a placa devido ao seu
tremendo peso, consequentemente ocorrendo um acidente devido a isso ou às
vezes por falta de atenção ou brincadeiras em momentos indevidos.
9

2. PROBLEMÁTICA

Sabendo da necessidade de melhorias constante no processo de segurança


do trabalhador, onde se busca desenvolver projetos e soluções que atendem as
necessidades de cada área principalmente nas áreas de eficiência, segurança e
diminuição de perdas.
Pensando nisso, esse projeto tem o intuito de melhorar na segurança do
ambiente de trabalho. Esse projeto tem como intuito auxiliar o operador do torno
mecânico ao realizar a ação da retirada da placa do torno, evitando que ocorram
acidentes, tanto da parte do operador onde poderia causar fraturas em sua mão
quanto da parte da máquina operatriz, onde poderia danificar o barramento ou a
própria placa do torno caso caísse. Além disso, poderia até mesmo ajudar
financeiramente visto que caso alguém se machuque dentro de uma empresa, pode
acabar tendo custos no processo de pagar o hospital da vítima ou se não o indivíduo
também pode vir a processar a empresa por conta disso, o processo poderia não
gerar custos, mas poderia gerar dor de cabeça para a gestão da empresa não só
isso, como poderia haver custos caso houvesse danificado a máquina.

3. METODOLOGIA
10

Para a execução deste projeto tem que ser feita uma grande pesquisa
bibliográfica, obtendo um conjunto de dados sobre a norma NR12, máquinas
operatrizes, ferramentas manuais e materiais de aço ao carbono ABNT 1020. Esses
dados serão obtidos baseados em livros acadêmicos, artigos e pesquisas em sites
de confiança.
As principais máquinas que terão que ser pesquisadas são: torno horizontal,
fresa vertical. Já as ferramentas manuais são: processo de soldagem e chave de
boca. O torno será utilizado, pois o suporte em si será aplicado nele; a fresa será
utilizado para moldar o material.
O material que será utilizado no projeto (aço ao carbono ABNT 1020) foi
escolhido pelo fato de ter uma menor durabilidade, e assim sendo um material fácil
de ser trabalhado, até mesmo porque ele tem melhor maleabilidade, além disso ele
é um material rígido, podendo resistir ao um grande impacto.
Com o conjunto dessas informações poderá ser realizado um suporte para a
retirada da placa do torno mecânico Romi Tormax 20 no setor de mecânica industrial
na Instituição Senai Roberto Mange de Anápolis GO.
Este suporte sendo feito com os padrões de acordo com as normas de
segurança, e com o orçamento acessível, trará benefícios para o setor de mecânica
industrial, diminuindo os riscos de acidente no local de trabalho e visando a
praticidade.

4. JUSTIFICATIVA
11

A elaboração deste projeto tem o intuito de construção do suporte para a


retirada da placa do torno mecânico.
Com a experiência durante nosso curso nas aulas práticas, foi observado
que em situações da retirada da placa do torno mecânico podem causar sérios
danos tanto para o operador quanto para a máquina, pois não há segurança durante
a retirada da placa. Com isso em mente, surgiu a ideia de desenvolver um suporte
em que trará mais segurança e benefícios para o operador.

Figura 1: Remoção da placa.

Fonte: Acervo Próprio, 2020.

Figura 2: Placa sendo retirada

Fonte: Acervo Próprio, 2020


12

5. OBJETIVOS

5.1. OBJETIVO GERAL

Facilitar o processo de remoção da placa do torno, visando à melhoria da


segurança no ambiente de trabalho e agilidade do processo de desmontagem da
placa.

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

No projeto em questão será feita uma análise sobre possíveis melhorias no


torno mecânico Romi Tormax 20, para chegar ao objetivo principal.
Será feito uma construção de um protótipo que servirá como um suporte para
remoção da placa do torno. Na construção desse protótipo será necessário:
- O dimensionamento do suporte;
- A seleção de materiais adequados;
- A escolha de processos para a construção do suporte;
- A pesquisa de normas relacionadas à segurança;
- O desenho técnico para ter uma base do projeto;
- O cálculo do orçamento feito para realizar o projeto;
- Enfim a construção do protótipo.
13

6. DESENVOLVIMENTO

6.1. MÁQUINAS OPERATRIZES

6.1.1. Fresadora

As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo coma


posição do seu eixo-árvore em relação à mesa de trabalho, que é o lugar da
máquina qual se fixa a peça a ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina na
qual se fixa a ferramenta.
A fresa é dotada de facas ou dentes multicortantes. Isso lhe confere uma
vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando, eles
estão se refrigerando, o que contribui para um menor desgaste da ferramenta.
Quanto menor o desgaste, maior a vida útil da ferramenta.
As fresadoras classificam-se em relação ao eixo-árvore em horizontal,
vertical e universal.
A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da
máquina.
Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina, dizemos que se trata
de uma fresadora vertical (PROCESSOS DE FABRICAÇÃO VOLUME 3, 2009).
Como mostrado na Figura (Número da Figura)

Figura 1: Fresadora Vertical

Fonte: Mojimak – Máquinas Operatrizes

Já a fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro


vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo
horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora universal dispor de
dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na
vertical (PROCESSOS DE FABRICAÇÃO VOLUME 3, 2009).
6.1.2. Torno Mecânico
14

Torno mecânico convencional, é uma máquina apropriada para confecção


de peças, com tais materiais como metal, plástico e madeira. É um maquinário bem
antigo, mas ainda muito utilizado em empresas para facilitar manutenções que
necessita de usinagem mecânica (CASSILAS, 1965).
O torneamento e a operação por intermédio da qual um solidam indefinidos
e feitos girar ao redor do eixo da máquina operatriz que executa o trabalho de
usinagem – o torno – ao mesmo tempo em que a ferramenta de corte lhe retira
material perifericamente, de modo transformável numa peça bem definida, tanto em
relação a formula quanto as dimensões.
O torno mecânico torna paralelo ou universal, conforme a figura 2, é o tipo
mais generalizado e presta-se a um grande número de operação de usinagem.
Basicamente, o torno mecânico é constituído de uma base maciça e rígida, para
resistir a deformação e apresentar suficientes capacidade de amortecimento das
vibrações resultantes das operações de usinagem (CASSILAS, 1965).

Figura 2: Torno Horizontal

Fonte: Mecânica industrial, 2019

A peça a ser usinada é fixada numa placa de castanhas, suportada pela


árvore principal que faz parte do cabeçote fixo. A árvore principal que faz parte do
continuo que se transfere a peça, que por sua vez, é submetida à ação de uma ou
várias ferramentas, de modo a ter material arrancado. A árvore deve ser capaz de
girar com velocidades periféricas diferentes, as quais são estabelecidas em função
do diâmetro das peças usinadas, do tipo de acabamento desejado, do tipo de
operação planejada e do tipo de material (AMÉRICO S/A).

6.1.2.1. Barramento
15

O barramento forma o corpo principal do torno e serve de apoio ao carro


principal e ao cabeçote móvel, assim como para a fixação do cabeçote fixo. Todo
Barramento é construído de ferro fundido especial e endurecido durante a usinagem.
A parte superior do barramento apresenta filetes trapezoidais, que
constituem as guias para os deslizes dos órgãos montados sobre o barramento.
Este perfil trapezoidal do barramento tem a vantagem de resistir melhor à pressão
do trabalho, compensar o desgaste das partes em atrito e proporcionar grande
precisão.
O barramento é geralmente provido de uma cava, isto é, de uma cavidade
em frente ao cabeçote fixo. Esta construção permite o torneamento de peças curtas
e de grande diâmetro, que não passariam sobre o barramento inteiriço (YOSHIDA,
1974).

Figura 3: Barramento de Torno

Fonte: Casa do Mecânico, 2013

6.1.2.2. Placa de castanhas


16

As placas são dispositivos de fixação ao mesmo tempo em que prendem a


peça e lhe proporcionam a rotação necessária.
As placas são fixas ao eixo árvore, por meio de roscas ou por cones. O
corpo da placa é, em geral, de ferro fundido ou de aço fundido. As castanhas para o
aperto das peças são feitas de aço e endurecidas durante a usinagem (Yoshida,
1974).

Figura 20: Interior da Placa

Fonte: Curso Online ESP

Desmontagem da placa universal da árvore


17

Para desmontar a placa universal ou tirar a placa da árvore, deve-se seguir


certas regras para evitar, principalmente, que o torneiro se machuque, ou então que
a placa caia sobre o barramento do torno, danificando-o.
Neste caso, deve:
1°- Ligue as engrenagens de redução de marcha do torno.
2°- Coloque um calço de maneira entre uma das castanhas, com o calço
apoiado sobre as guias do barramento em frente ao operador.
3°- Gire manualmente a árvore, para afrouxar o aperto.
4°- Desatarraxe a placa à mão, colocando antes sobre o barramento o calço
de maneira que impedirá qualquer choque da placa contra as guias do barramento.

Figura: Remoção da Placa

Fonte: Curso Online ESP

Montagem da placa universal na árvore do torno


18

Ao montar uma placa universal no eixo da árvore do torno, tome os


seguintes cuidados:
1°- Coloque a placa num calço de madeira apropriado, assentando-o no
barramento do torno.
2°- Limpe e lubrifique cuidadosamente a rosca do eixo da árvore e a face de
encosto do flange. Qualquer sujeira de cavaco nesta fase de encontro pode tornar
defeituosa a centragem da placa.
3°- Limpe e lubrifique cuidadosamente a rosca da placa com gancho próprio.
4°- Ajuste a placa contra o topo da árvore, com a mão direita e com a
esquerda, gire lentamente o torno até que o encosto da placa fique apertado contra
a fase do flange (YOSHIDA, 1974).

Figura: Montagem da Placa

Fonte: Curso Online ESP

Cuidados com a placa universal

Sendo a placa universal um dispositivo de centragem e fixação com o


mecanismo muito delicado e sendo o seu custo muito alto, devem-se sempre tomar,
a fim de conservar para o seu uso, os seguintes cuidados:
1°- Não coloque canos no manípulo da chave de aperto com a finalidade de
aumentar o aperto da peça. Isso estraga a rosca plana da placa;
2°- Não prenda na placa peças fundidas em bruto ou barras em bruto com a
laminação defeituosa;
3°- Para uma peça ficar bem firme nas castanhas, basta usar a chave de
aperto nos três encaixes dos pinhões;
4°- Lubrifique com graxa os pinhões e a coroa dentada da placa, mas não
lubrifique a ranhura espiral, a fim de evitar aderência do cavaco;
5°- Notar alguma anormalidade na placa, como dura para abrir ou fechar as
castanhas, desmonte-a e limpe cuidadosamente todas as peças do seu mecanismo
(YOSHIDA, 1974).

Placas universal de castanhas concêntricas:


19

As placas de castanha concêntricas são empregadas quando o material a


ser torneado é de forma regular, redondo por exemplo.
Obtém-se o movimento sincronizado das castanhas nas placas por meio da
rotação de um disco com ranhuras em especial que engrena com a cremalheira na
parte posterior da castanha, ou movendo as castanhas por meio de parafuso
individual que, por sua vez, recebe o movimento simultâneo de um aro dentado que
se engrena com os pinhões ajustados ás cabeças dos parafusos. Para abrir ou
fechar as castanhas faz-se girar, por meio de chave de placa, um dos pinhões
repartidos na circunferência da placa (Yoshida, 1974).
Conforme a Figura (Número):

Figura 4 - Placa Universal

Fonte: Platec, 2008

6.2. PROCESSOS DE USINAGEM


20

6.2.1. Processo de Fresamento

A fresagem é um processo de usinagem mecânica feita por fresadoras e


ferramentas especiais chamadas de fresas. Consiste na retirada de material da
superfície de uma peça, a fim de dar a forma e o acabamento desejados.
Na fresagem, a remoção de material da peça é feita pela combinação de dois
movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da
ferramenta, a fresa. O outro é o movimento da mesa, na qual é fixada a peça a ser
usinada.
É o movimento da mesa da máquina, ou movimento de avanço, que leva a
peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem.
A escolha da ferramenta é uma das etapas mais importantes da fresagem.
Ela está relacionada principalmente ao tipo de material a ser usinado.
Ao escolher uma fresa, deve-se levar em conta se ela é resistente ao
material que será usinado. Como os matérias são mais ou menos resistentes, uma
fresa adequada a usinagem de um material pode não servir para usinagem de outro
(PROCESSOS DE FABRICAÇÃO VOLUME 3, 2009).

6.2.2. Processo de Torneamento

O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio


eixo chama-se torneamento. O torneamento é uma operação de usinagem que
permite trabalhar peças cilíndricas por meio de um movimento uniforme de rotação
em torno de um eixo fixo.
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-
ferramenta, ocorre mediante a retirada progressiva do cavaco da peça a ser
trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que
deve ter uma dureza superior à do material a ser cortado.
No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo
uniforme ao redor de um eixo permite o corte contínuo e regular do material. A força
necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto a ferramenta,
firmemente presa à porta-ferramenta, contrabalança a reação dessa força
(PROCESSOS DE FABRICAÇÃO VOLUME 2, 2009).

6.3. SOLDAGEM
21

6.3.1 Processo de Soldagem

Denomina-se soldagem a união de duas partes metálicas, usando uma fonte


de calor com ou sem aplicação de pressão, a solda é o resultado desse processo, o
processo de soldagem teve grande impulso durante a II guerra mundial devido à
fabricação de navios e aviões soldados ou processos de soldagem tem uma grande
utilização no dia a dia das grandes e pequenas empresas na fabricação e
manutenção de carros, navios, aviões, locomotivas, prédios.
Cada processo de soldagem deve preencher os seguintes requisitos
(CHIAVERINI, 1977).
-Gerar uma quantidade de energia capaz de unir dois materiais, similares ou
não;
-Remover as contaminações das superfícies a serem unidas;
-Evitar que o ar atmosférico contamine a região durante a soldagem;
-Propiciar o controle de transformação de fase, para que a solda alcance as
propriedades desejadas, sejam elas físicas químicas ou mecânicas (WAINER;
BRANDI; MELLO, 1992).

O desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos processos de soldagem são


alcançados com a interação de três áreas (WAINER; BRANDI; MELLO, 1992).
-Projeto de equipamentos soldados, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos
equipamentos de soldagem, como mostrado na figura 6 (WAINER; BRANDI;
MELLO, 1992).

Figura: Soldagem

Fonte: Conecta FG, 2019

4.4 NR12

Constituído em 8 de junho de 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a


norma NR12 ou número 12, tem como objetivo garantir que máquinas e
equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador. Este regulamento é
caracterizado por constituir referências técnicas, princípios fundamentais e medidas
de proteção que visam à segurança e integridade física dos trabalhadores e
22

consequentemente estabelecer medidas de prevenção de acidentes durante todo o


trabalho a ser realizado. (hoeppner. 2019) (CAMISASSA, 2019).
Os casos de acidentes e mortes em ambiente de trabalho continuam sendo parte do
cenário trabalhista, principalmente em instituições que trabalham com equipamentos
de alta periculosidade, como torno e fresadora.
A norma regulamentadora NR12 propõe medidas preventivas de segurança e
higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação,
operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de
acidentes do trabalho. (Alves, 2015)
Figura 5 - Segurança no Trabalho

Fonte: epi-equipamento-segurança, 2019

4.5- Fresadora

As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo coma posição do


seu eixo-árvore em relação à mesa de trabalho, que é o lugar da máquina qual se
fixa a peça a ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina na qual se fixa a
ferramenta.
As fresadoras classificam-se em relação ao eixo-árvore em horizontal, vertical e
universal.
A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina.
(PROCESSOS DE FABRICAÇÃO VOLUME 3, 2009)

4.6- Fresagem

A fresagem é um processo de usinagem mecânica feita por fresadoras e


ferramentas especiais chamadas de fresas. Consiste na retirada de material da
superfície de uma peça, a fim de dar a forma e o acabamento desejados.
Na fresagem, a remoção de material da peça é feita pela combinação de dois
movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da
ferramenta, a fresa. O outro é o movimento da mesa, na qual é fixada a peça a ser
usinada.
23

É o movimento da mesa da máquina, ou movimento de avanço, que leva a peça até


a fresa e torna possível a operação de usinagem (PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
VOLUME 3, 2009).

Figura 6 - Fresadora Vertical

Fonte: Mojimak - Máquinas Operatrizes

4.6 Soldagem
Denomina-se soldagem a união de duas partes metálicas, usando uma fonte de
calor com ou sem aplicação de pressão, a solda é o resultado desse processo, o
processo de soldagem teve grande impulso durante a II guerra mundial devido à
fabricação de navios e aviões soldados ou processos de soldagem tem uma grande
utilização no dia a dia das grandes e pequenas empresas na fabricação e
manutenção de carros, navios, aviões, locomotivas, prédios. Cada processo de
soldagem deve preencher os seguintes requisitos (CHIAVERINI, 1977).

 Gerar uma quantidade de energia capaz de unir dois materiais, similares ou


não;

 Remover as contaminações das superfícies a serem unidas;

 Evitar que o ar atmosférico contamine a região durante a soldagem;

Propiciar o controle de transformação de fase, para que a solda alcance as


propriedades desejadas, sejam elas físicas químicas ou mecânicas (WAINER;
BRANDI; MELLO, 1992).
O desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos processos de soldagem são
alcançados com a interação de três áreas (WAINER; BRANDI; MELLO, 1992).
24

 Projeto de equipamentos soldados, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos


equipamentos de soldagem, como mostrado na figura 6 (WAINER; BRANDI;
MELLO, 1992).

Figura 7 - Soldagem

Fonte: Conecta FG, 2019

4.6.1 Processos de Soldagem

Os processos de soldagem podem ser classificados pelo tipo de fonte de energia ou


pela natureza de união (CHAVERINI, 1977).

 Fonte química: o calor é gerado por reações químicas exotérmicas como,


por exemplo, a queima de combustível (chama) ou reações de oxidação de
alumínio (CHAVERINI, 1977).
 Fonte elétrica: o calor é gerado ou pela passagem de corrente elétrica, ou
com a formação de um arco elétrico, no primeiro caso, o aquecimento é
realizado por efeito joule, enquanto no segundo e através do potencial de
ionização, correntes e outros parâmetros de soldagem (CHIAVERINI, 1977).
 Fonte radiante: o calor é gerado por radiação eletromagnética (laser) ou por
um feixe de elétrons acelerados através de um potencial (WAGNER; BRANDI;
MELLO, 1992).
 Eletrodo revestido: A soldagem com eletrodos revestidos é definida como
um processo de soldagem com arco, onde a união é produzida pelo calor do
arco criado entre um eletrodo revestido e a peça a soldar.

Equipamento
O equipamento básico para soldagem com eletrodo revestido possui uma das mais
simples configurações possíveis, em comparação aos outros processos elétricos.
Consiste de:
25

 Fonte de energia: Entre as fontes para soldagem com este processo, o


transformador para corrente alternada é a configuração mais simples e
barata, tanto do ponto de vista de investimento inicial como de operação e
manutenção.

 Alicate para fixação dos eletrodos: Duas versões de alicates para fixação
dos eletrodos são normalmente disponíveis, no formato de garras ou, menos
conhecido no País, no formato de pinças. O primeiro tipo utiliza um sistema
acionado por mola, comprimido o eletrodo contra os contatos elétricos; o
segundo, utiliza o mesmo princípio que um mandril de furadeira.

 Cabos de interligação: Dois conjuntos de cabos de interligação são


utilizados, sendo um para conexão do eletrodo á fonte e outro, designado por
cabo terra, para retorno á peça que está sendo soldada.

 Pinça para ligação á peça: As pinças para ligação á peça, disponíveis no


mercado, possuem o formato de garra ou grampos e são conectadas ao cabo
de interligação. O tipo de garra oferece maior facilidade que o segundo, mas
o contato elétrico é inferior, já que a pressão aplicada é menor.

Equipamento de proteção individual: O equipamento de proteção


individual inclui todo aquele destinado á proteção do operador, consistindo, no
caso mais simples, de:

 Capacete equipado com filtros protetores contra radiação;

 Roupas para proteção do corpo, incluindo aventais, jaquetas, mangotes, luvas


etc.;

 Sapatos industriais.

4.7 Parafuso

4.8 Aço carbono 1020


26

1. METODOLOGIA

Para a execução deste projeto tem que ser feita uma grande pesquisa bibliográfica,
obtendo um conjunto de dados sobre a norma NR12, máquinas operatrizes,
ferramentas manuais e materiais de aço ao carbono ABNT 1020. Esses dados serão
obtidos baseados em livros acadêmicos, artigos e pesquisas em sites de confiança.
As principais máquinas que terão que ser pesquisadas são: torno horizontal, fresa
vertical. Já as ferramentas manuais são: processo de soldagem e chave de boca. O
torno será utilizado, pois o suporte em si será aplicado nele; a fresa será utilizado
para moldar o material.
O material que será utilizado no projeto (aço ao carbono ABNT 1020) foi escolhido
pelo fato de ter uma menor durabilidade, e assim sendo um material fácil de ser
trabalhado, até mesmo porque ele tem melhor maleabilidade, além disso ele é um
material rígido, podendo resistir ao um grande impacto.
Com o conjunto dessas informações poderá ser realizado um suporte para a retirada
da placa do torno mecânico Romi Tormax 20 no setor de mecânica industrial na
Instituição Senai Roberto Mange de Anápolis GO.
Este suporte sendo feito com os padrões de acordo com as normas de segurança, e
com o orçamento acessível, trará benefícios para o setor de mecânica industrial,
diminuindo os riscos de acidente no local de trabalho e visando a praticidade.
27

2. CRONOGRAMA
28

3. ORÇAMENTO

Orçamento do projeto (S.R.P.T)


Material Quantidade Valor Total
Chapa de aço 1020 9 R$ 120,00 R$ 1.080,00
Cantoneira 2 R$ 20,00 R$ 35,90 R$ 55,90
Parafuso 2 R$ 1,75 R$ 3,50
Total dos custos
R$1.139,40
29

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto em si foi uma ideia gerada graças ao professor Ailton, que nos auxiliou
durante essa etapa do curso, a ideia foi bem trabalhada por todos do grupo que
expandiram as ideias e com muito trabalho e esforço foi concluído no final.
Por fim, pode-se considerar que esse projeto seria essencial para micros e até
grandes empresas que estão em busca de eficiência, segurança, facilidade e
agilidade. A maioria efetuada na máquina atende esse tipo de usuário, pois agrega
produtividade e qualidade. Fatores determinantes que visam a eficiência com foco
na segurança do operador e agilidade na retirada da placa do torno mecânico .
30

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Gilberto; MARTINS. Guia para elaboração de monografias e


trabalhos de conclusão de curso. 2ª Edição: Atlas.

YOSHIDA, Américo. Nova mecânica industrial: torno mecânico. CBL. Ed.


Fortaleza: Crédito brasileiros de livros S/A, 1974. 275 p.

MARGARIDA, Maria; ANDRADE. Introdução à metodologia do trabalho científico.


6ª Edição: Atlas.

WAINER, Emilio; BRANDI; Sergio Duarte; MELLO, Fabio Decourt Homem de


Soldagem: processos e metalurgia. 10. Ed. São Paulo: Edgard Blueher Ltda,
2015. 494 p. (1).

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: processo de fabricação e


tratamento. 2. Ed. São Paulo: Megraw Hill, 1986. 310 p.

CAMISASSA, Mara. Segurança e saúde no trabalho: comentadas e


descomplicadas. 6. Ed. São Paulo: Gen, 2019. 808 p.

ALVES, Luiz Ferreira. Trabalho de Conclusão de Curso – Aplicação da norma


NR 12 para circuitos de segurança utilizando controladores lógicos programáveis
e atuadores pneumáticos. São Carlos/SP. 2015.

Telecurso: profissionalizante de Mecânica: processos de fabricação, v.2 /


[Eduardo Rossetto; ampliação e revisão de conteúdo Jeremias Silva de Souza,
José Luis Ferreira, Márcio Rodolfo dos Santos]. 1. Ed. Rio de Janeiro: Fundação
Roberto Marinho, 2009. 208 p.

Telecurso: profissionalizante de Mecânica: processos de fabricação, v.3 /


[Marinilzes Moradillo Mello; ampliação e revisão de conteúdo Eduardo Oliveira,
Michel Simão de Carvalho, Valdir Mariano Alves]. 1. Ed. Rio de Janeiro:
Fundação Roberto Marinho, 2009. 200 p.

Você também pode gostar