Transtorno de Humor
Transtorno de Humor
Transtorno de Humor
Acadêmi. de Medicina
TRANSTORNO DE HUMOR
Os dois principais transtornos do humor são:
Transtorno Depressivo Maior
Transtorno Bipolar
Os pacientes afligidos apenas por episódios
depressivos tem um transtorno depressivo
maior, ocasionalmente chamado de depressão
unipolar.
Os pacientes com episódios tanto maníacos
quanto depressivos tem transtorno bipolar.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
É o transtorno psiquiátrico mais comum na
população em geral, e, mesmo assim, muitos
pacientes omitem seus sintomas.
Sendo até 3 vezes maior em indivíduos de
18-29 anos.
O sexo feminino experimenta índices de 3
vezes mais altos do que o masculino.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Quadro Clínico
Os sintomas necessários para se fazer o
diagnóstico são:
Humor depressivo ou perda de interesse ou
prazer pela maior parte das atividades por um
período de, pelo menos, 2 semanas.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Quadro Leve:
Os sintomas são poucos, mas manejáveis; há
sofrimento, mas este não incapacita.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Quadro Moderado:
Os sintomas se encontram em fase
intermediária entre leves e graves; afeta
parcialmente as funções do indivíduo.
Quadro Grave:
Há muitos sintomas de difícil manejo, como
fenômenos psicóticos, ideação suicida e
geralmente está associada a algum grau de
incapacidade social e/ou profissional.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Existem outras subdivisões:
Depressão Psicótica
Depressão Atípica
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Abordagem Terapêutica:
As opções terapêuticas envolvem:
Estímulo à prática de exercícios físicos;
Psicoterapia;
Farmacoterapia;
Eletroconvulsoterpia (ECT).
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Psicoterapia:
• Terapia Cognitivo-Comportamental – TCC
• Terapia de Família
• Terapia em Grupo
• Psicoeducação
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Farmacoterapia:
O tratamento farmacológico divide-se em 3
fases.
Fase Aguda
Fase de Continuação
Fase de Manutenção
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Fase Aguda
Opta-se pela medicação a ser utilizada e
avalia-se a melhora, mesmo que parcial.
Fase de Continuação
No caso de uma resposta satisfatória, se
mantém a medicação.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Fase de Manutenção:
Se mantém a medicação, a fim de que se
previnam recorrências de episódios depressivos
maiores.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Escolha Terapêutica:
Quadros leves:
Preferir a psicoterapia e abordar
farmacologicamente apenas os sintomas-alvo.
Quadros moderados:
Nesses casos, a primeira linha de tratamento
é a farmacoterapia.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Fatores de Risco:
o História familiar, fatores genéticos;
o Sexo feminino;
o Jovens;
o Estado civil solteiro, divorciado ou viúvo(a);
o Viver em casas de repouso;
o Menor nível socioeconômico;
o Fatores ambientais (perda ou separação dos
pais na infância).
TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE
(DISTIMIA)
Abordagem Terapêutica:
Psicoterapia
Eletroconvulsoterapia
Farmacoterapia
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Tipo 1:
Em que o individuo alterna episódio de
mania com episódio de depressão.
Tipo 2:
Em que o individuo alterna por hipomania
com depressão.
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Episódio Maníaco (Tipo 1)
Humor eufórico
Aumento importante da energia
Excessiva autoconfiança
Sintomas psicóticos (delírios e alucinações)
Pensamento acelerado
Ideias de grandiosidade
Hipersexualidade
Insônia ou diminuição do sono
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Episódio Hipomania (Tipo 2)
Semelhante ao quadro maníaco, mas sem
sintomas psicóticos, possuindo menor
gravidade.
• Diminuição das horas de sono
• Excesso de energia e autoconfiança
• Não chega a apresentar pensamento de
conteúdo tão grandioso
• Não requerem hospitalização
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Encaminhamento
Sempre que houver suspeita ou confirmação
de um caso de transtorno bipolar, o paciente
deve ser encaminhado a um psiquiatra para
avaliação.
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Indicações de Internação
Risco de suicídio;
Não adesão ao tratamento medicamentoso;
Sintomas francamente psicóticos;
Auto ou heteroagressividade (risco ao
paciente ou a terceiros).
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Abordagem Terapêutica:
Tanto na fase maníaca quanto na fase de
depressão se usa estabilizadores de humor.
Como:
Carbonato de lítio
Ácido valproico
Carbamazepina