O documento discute o tema da morte para crianças e o processo de luto infantil. Duas psicólogas e duas crianças que passaram por luto, junto com a tia de uma delas, participam de um programa de TV sobre o assunto. As psicólogas explicam como lidar com a morte e o luto na infância e a importância de apoio familiar e profissional. Uma das crianças reclama da falta de resultados em sua terapia na escola.
O documento discute o tema da morte para crianças e o processo de luto infantil. Duas psicólogas e duas crianças que passaram por luto, junto com a tia de uma delas, participam de um programa de TV sobre o assunto. As psicólogas explicam como lidar com a morte e o luto na infância e a importância de apoio familiar e profissional. Uma das crianças reclama da falta de resultados em sua terapia na escola.
O documento discute o tema da morte para crianças e o processo de luto infantil. Duas psicólogas e duas crianças que passaram por luto, junto com a tia de uma delas, participam de um programa de TV sobre o assunto. As psicólogas explicam como lidar com a morte e o luto na infância e a importância de apoio familiar e profissional. Uma das crianças reclama da falta de resultados em sua terapia na escola.
O documento discute o tema da morte para crianças e o processo de luto infantil. Duas psicólogas e duas crianças que passaram por luto, junto com a tia de uma delas, participam de um programa de TV sobre o assunto. As psicólogas explicam como lidar com a morte e o luto na infância e a importância de apoio familiar e profissional. Uma das crianças reclama da falta de resultados em sua terapia na escola.
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Nome do programa: CUIDANDO DE QUEM CUIDA+ VINHETA/ + TEMA: A
MORTE NÃO É UM ESPETÁCULO!
TEMA do TRABALHO: A relação do luto-ética no público infantil Dia: sábado Jornalista Adelvam E Lara (falar sobre o fato de o psicólogo ter que falar sobre a morte?) Psicólogas/ Mari (Luto na escola e infantil) e Joana (a ética do luto infantil) Parente de cada Criança (tia,avós)= Evlin Crianças que estão passando pelo luto (primeira faz terapia e aparenta ser bem aberta e a segunda não faz e é retraída)= Suelen e Isaque A MORTE NÃO É UM ESPETÁCULO! Jornalista: No programa de hoje veremos o tema: A morte não é um espetáculo! Como falar da morte para uma criança? Falar de morte é falar de vida? Para abordar esse tema convidamos duas psicólogas Joana Paiva e Mariana Anjélica juntamente com duas crianças que são irmãs: Isaque (terapia chula da escola- 12) e Suelen (terapia particular-15) acompanhada de sua tia, Evlin. Psicóloga: (Mariana) Primeiramente, eu afirmaria essa segunda pergunta, já que o ciclo de vida envolve o processo de morrer, mas, muito obrigada pela recepção. Jornalista: Como funciona o processo de luto no público infantil? Há uma “fórmula” para tudo ficar bem? Psicóloga: (Joana) As crianças elas são seres mais vulneráveis quando se fala de perdas, pelo fato de ainda estarem em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional. Talvez fórmula não seja a palavra certa a usar, pois é algo relativo, porém o processo de luto deve ser acompanhado por responsáveis, onde possa acolher as crianças para que futuros problemas sejam evitados, principalmente no psíquico. Jornalista: Por que o luto virou tabu? Parece que ninguém pode falar mais em algo que já é natural. Psicóloga: (Mariana) Jornalista: Como ocorre o processo de luto e tristeza na infância? Existe alguma diferença? Psicóloga: (Mariana) pesquisar sobre as etapas do luto infantil + a diferença+ turma Mônica+ a forma de falar Jornalista: Como você está diante disso tudo? Isaque: Desesperado, minha escola tá uma merda! Na terapia que eu faço na escola a psicóloga fala umas coisas que eu não entendo. Psicóloga: Como assim? (Joana) Isaque: Faz tempo que eu faço a terapia e não vi nenhum aprendizado ou crescimento da minha parte. Jornalista: Psicóloga Joana podemos falar da ética nesse contexto? Psicóloga: (Joana) Em casos assim, de acordo com o nosso código de ética no Artigo 1°, devemos assumir as responsabilidades para as quais estejamos capacitadas, pessoal, teórica e tecnicamente. Então quando não se vir o rendimento da pessoa atendida, é necessário sugerir o atendimento de outro profissional, passando então para este todas as informações possíveis para procedência do mesmo. Jornalista: Muitos dizem que a dor ameniza com o tempo. Em minha experiência piorou muito, até acalmar pode levar anos. Como você percebe isso, Suelen? Suelen: Bom, acho que isso depende muito. Para mim, ter tido contato com a morte tão cedo foi devastador, mas também foi transformador. É importante viver as etapas do luto e receber um bom acolhimento, a minha psicóloga e a minha família contribuíram para esse processo de transformação e ressignificação, não é mesmo tia? Hoje posso dizer que sim, foi insuportável no início, porém amenizou com o tempo. Evlin: Sim, exatamente. Acredito que isso é muito subjetivo, cada pessoa vai lidar de uma forma diferente com os seus sentimentos, e terá o próprio tempo, viverá o próprio processo. A dor pode ser transitória sim. Vivenciar o luto é muito difícil, e quando se trata de crianças o assunto é ainda mais delicado, porém é importante que haja – como Su citou – um acolhimento familiar e quando necessário psicológico. Jornalista: Como funciona a relação entre vocês? Evlin responde 😊 Jornalista: Como funciona a rede de apoio escolar e familiar? Psicóloga: (Mariana) e tia respondem (Educadores preparados; A escola deve ser um agente que promove a reflexão; a escola é o segundo lugar de socialização infantil e o segundo lugar que promove segurança para criança) Jornalista: Qual a importância de se falar de um assunto tão sério com crianças? (É necessário ver a criança como uma pessoa que merece ser respeitada e informada sobre mudanças que acontecem em sua volta) Psicóloga: (Mariana) (É necessário ver a criança como uma pessoa que merece ser respeitada e informada sobre mudanças que acontecem em sua volta) Jornalista: Então quer dizer que nesse contexto em que a Suelen e o Isaque perderam seus pais o psicólogo quem irá informar para a tia e as crianças? Psicóloga: (Joana) Não, até porque fica meio inviável ao psicólogo que nunca teve contato com essas pessoas dar uma notícia dessas, porém em alguns casos, por exemplo, de mortes bruscas ou inesperadas sempre é bom a presença de um psicólogo para acolhimento da família. Jornalista: Como as psicólogas podem atuar de forma ética em relação ao luto infantil? Psicóloga: (Joana) Em primeiro lugar, nunca se esquecer do código de ética que nos rege, tanto quanto a declaração Universal dos Direitos Humanos. Por exemplo, quando se fala de criança é necessário a autorização dos responsáveis pela mesma, família ou até mesmo um conselho tutelar, para realização dos atendimentos, é essencial manter sempre o sigilo das informações colhidas, e também é vedado a nós psicólogos possuir vínculo ou relação com a pessoa atendida e até o familiar da mesma, que possa interferir no objetivo do serviço prestado como fala o código de ética. Jornalistas: Então pessoal, esse foi o programa CUIDANDO DE QUEM CUIDA! Espero que tenham gostado e ficam ligados no próximo episódio! Muito obrigada aos participantes envolvidos. Até mais! (procurar som de palmas)
Relatos de Sofrimento e Cura. Um Estudo Com Material Discursivo de Fontes Orais Autor Thelma Maria Grisi Veloso, Pedro de Oliveira Filho e Luna Maia Maia