Apostila - Materiais I
Apostila - Materiais I
Apostila - Materiais I
Juazeiro do norte
2020
RESUMO
Esta apostila tem como objetivo orientar os acadêmicos de engenharia a realização dos ensaios
de caracterização de agregados e aglomerantes (cimento) na prática com a base teórica na qual regem
as normas para cada ensaio, assim identificando as principais propriedades físicas e mecânicas dos
materiais de construção (agregados e cimento).
1. INTRODUÇÃO
No curso vamos conhecer os principais materiais de construção utilizados para os diversos
tipos de ensaio feito em obra e laboratório, bem como suas principais caraterísticas e propriedades,
fator que interfere na escolha do material mais adequado a cada caso. Não se executa uma obra, por
menor que seja, sem utilizar algum tipo de material de construção, portanto, parte da qualidade de
uma obra depende da qualidade dos materiais nela empregada.
Assim a escolha correta dos materiais é um dos principais fatores para sua edificação ser de
fato resistente e durável sem precisar de reparo. No decorrer do curso serão abordados os seguintes
conteúdos:
2. OBJETIVO
O curso de Materiais de Construção estuda a obtenção, a aplicação, a conservação, e a
durabilidade desses materiais, visando conhecê-los para melhor aplicá-los. Do correto uso dos
materiais de construção depende em grande parte a solidez, a durabilidade, o custo e a estética de
uma obra.
Ensaios
OBJETIVO
Esta Norma MERCOSUL (NM 45:2006) estabelece o método para a determinação da densidade a
granel e do volume de vazios de agregados miúdos, graúdos ou de mistura dos dois, em estado
compactado ou solto. Este método se aplica a agregados com dimensão máxima característica
igual ou menor que 75mm.importante para poder transformar o volume em massa e visse e versa,
facilitando na prática de obra, poder dimensionar o volume a ser utilizado no traço. Para Patrol
Pavimentos, ela mostra que pode se obter “um dado interessante para o cálculo do consumo do
material empregado por metro cúbico de concreto. Procurou-se assim reproduzir a situação da obra,
onde o operário transporta o agregado em padiolas nas quais foi ele depositado sem adensamento.”
• Balança
Com resolução de 50 g.
• Haste de adensamento
Haste reta de aço, com 16 mm de diâmetro e 600 mm de comprimento, tendo um de seus extremos
terminado em forma semi-esférica, com diâmetro igual ao da haste
• Recipiente
• Pá ou concha
Deve ser de tamanho adequado para encher o recipiente com os agregados em ensaio.
• Placa de calibração
Constituída por uma placa de vidro com 6 mm de espessura e com comprimento pelo menos 25 mm
maior do que o diâmetro do recipiente.
AMOSTRA
A amostra tomada para a realização deste ensaio deve ser constituída com aproximadamente 150% da
quantidade de material requerido para encher o recipiente e deve ser manipulada de forma a evitar
sua segregação. Secar a amostra de agregado até massa constante, em uma estufa mantida a 105°C ±
5°C.
CALIBRAÇÃO DO RECIPIENTE
• Encher o recipiente com água à temperatura entre 18°C e 25°C e cobrir com a placa de calibração,
de forma que sejam eliminadas as bolhas de ar e a água em excesso
• Determinar a temperatura de água e obter sua massa específica com o emprego da tabela 2,
interpolando, se necessário.
PROCEDIMENTOS
O “método A” deve ser empregado para determinar a massa unitária de material compactado,
quando os agregados têm dimensão máxima característica de 37,5 mm ou menor.
Método B
• Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente até que o
mesmo transborde, utilizando uma pá ou uma concha, despejando o agregado de uma
altura que não supere 50 mm acima da borda superior do recipiente. Evitar ao máximo a
segregação dos agregados que compõem a amostra.
Cálculos
A massa unitária determinada pelos métodos A, B, e C deve ser calculada pelas fórmulas
seguintes:
• A massa unitária determinada por este ensaio se aplica a agregados secos em estufa, até
constância de massa. Caso se deseje conhecer a massa unitária de agregados na
condição saturado e superfície seca (SSS), deve ser empregado um dos três métodos
estabelecidos nesta Norma, porém no cálculo deve ser utilizada a fórmula seguinte
Índice de volume de vazios
Calcular o índice do volume de vazios nos agregados utilizando a massa unitária (calculada
conforme 9.1) e empregando a fórmula seguinte
Resultados
A massa unitária do agregado solto ou compactado é a média dos resultados individuais obtidos
em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado pelo volume do recipiente
utilizado, expressa em quilogramas por metro cúbico.
O resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em relação à
média
2. Reprodutibilidade
Relatório
OBJETIVO
MATERIAIS UTILIZADOS:
1. Bateria de peneiras de classificações de série normal e intermediaria com malhas de 4,8mm até
a malha 0,15mm e fundo.
5. Bandejas
6. Escova ou pincel
Execução do ensaio
Ensaio
3. Colocar a amostra (m1) ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo
a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras.
Se o material apresenta quantidade significativa de materiais pulverulentos, ensaiar
previamente as amostras conforme a NM 462). Considerar o teor de materiais pulverulentos
no cálculo da composição granulométrica
4. O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os grãos à tela,
durante sua agitação, como também pode provocar a deformação permanente da tela. De
forma a evitar esses problemas, para peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a
quantidade retida sobre cada peneira, na operação completa de peneiramento, não deve
exceder a 7 kg/m2 de superfície de peneiramento. Para peneiras com aberturas de malha
iguais ou maiores que 4,75 mm, a quantidade de material sobre a tela deve ser calculada
pela expressão:
5. O material mais fino que a abertura da malha de 75 µm pode ser separado das partículas
maiores de forma mais eficiente e completa por peneiramento úmido do que através do
uso de peneiramento seco. Portanto, quando se deseja fazer determinações precisas do
material mais fino que 75 µm em agregado miúdo ou graúdo, o método de ensaio definido
pela NM 46 deve ser utilizado para ensaiar a amostra previamente ao peneiramento seco
definido pelo Projeto de Norma MERCOSUL 05:02-0120. Os resultados destes ensaios
devem ser incluídos nos cálculos do Projeto de Norma MERCOSUL 05:02-0120 e a
quantidade total de material mais fino que 75 µm por lavagem, mais o material obtido pelo
peneiramento seco da mesma amostra, deve ser registrada juntamente com os resultados
do Projeto de Norma MERCOSUL 05:02-0120. Usualmente é pequena a quantidade
adicional de material mais fino que 75 µm, obtido pelo processo de peneiramento seco. Se
essa quantidade for expressiva, deve ser verificada a eficiência da operação de lavagem,
podendo, porém, ser uma indicação da degradação do agregado
A máxima quantidade de material para peneiras com caixilho de diâmetro igual a 203 mm é
dada na tabela 3.
7. Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo falso
encaixados) até que, após um minuto de agitação contínuo, a massa de material passante
pela peneira seja inferior a 1% da massa do material retido. A agitação da peneira deve
ser feita em movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto
inclinado.
8. Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a tela em
ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno é
considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como
passante
10. Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do
conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% de m1
11. Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar manualmente toda a
amostra em uma peneira para depois passar à seguinte. Agitar cada peneira, com a amostra
ou porção desta, por tempo não inferior a 2 min, procedendo à verificação do
peneiramento conforme 5.2.6. Seguir de acordo com 5.2.7 a 5.2.9.
Resultados
Cálculos:
1. Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida, em massa, em cada
peneira, com aproximação de 0,1%. As amostras devem apresentar necessariamente a
mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, os valores de porcentagem
retida individualmente não devem diferir mais que 4% entre si. Caso isto ocorra, repetir o
peneiramento para outras amostras de ensaio até atender a esta exigência
Relatório de ensaio
Este ensaio tem por objetivo determinar o teor de argila em torrões presente nos agregados
miúdos e graúdos, fundamentado na NBR 7218:2010
MATERIAIS UTILIZADOS:
Preparação da amostra
Execução do ensaio
AMOSTRAS:
Tabela 03 – Relação de peneiras para massa inicia Tabela 04 – Relação de peneiras para massa final
2. Em seguida espalha-se o material sobre uma superfície fina e plana onde são
destorroados todos os torrões existentes no material com os dedos, tomando cuidado
para não perder amostra;
Fig. 22 – Destorroamento
4. O peso dos torrões de argila é obtido pela diferença entre as duas pesagens e expresso
em porcentagem, do peso inicial da amostra ensaiada.
ESPECIFICAÇÕES
200 200
Estando assim com o índice de teor de argila e torrões de materiais friáveis aceitos pela
norma para utilização na produção do concreto.
Outra forma de perda de material é logo após o destorroamento, quando termina esse
procedimento e coloca o material no recipiente para o peneiramento de remoção. Que normalmente
ficam pequenos resíduos na bandeja, assim quem executar o ensaio, deve tomar esse cuidado para não
perder material.
Fig. 24 – Canto arredondado e detalhe de frações de resíduo
OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo determinar o teor de materiais pulverulentos da areia destinada
ao preparo do concreto, fundamentado na NBR 7219.
MATERIAIS UTILIZADOS
PROCEDIMENTOS:
2. Colocar a amostra (M1) no recipiente e recobrir com água. Agitar o material, com auxilio
de uma haste, de forma a provocar separação e suspensão das partículas finas, tomando
o cuidado de não provocar abrasão no material. Despejar a água
cuidadosamente através das peneiras para não perder o material.
4. Secar o agregado lavado em estuda a 105 – 100 ºC até constância de massa e determinar
sua massa final seca (MF1).
RESULTADOS
O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é obtido pela diferença entre as massas da
amostra antes (M1) e depois da lavagem (MF1)
ESPECIFICAÇÕES:
Para agregados miúdos: (Tmp) < 3,0% - concretos submetidos a desgaste superficial
Assim a porção de amostra analisada indica que o material está com índice de teor de materiais
pulverulentos não aceitável pela norma NBBR 7219 para: concretos submetidos a desgaste superficial.
E aceitável para os demais concretos
Para pesar o material seco, também é necessário mais um cuidado. Pois o agregado está fixado
no vasilhame, então pesa-se ele como massa bruta seca (MBS), logo após retira todo o material e tira
a sua tara, fazendo a diferença um pelo outro e chegando a MF1.
OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo determinar a massa específica real do agregado miúdo pelo
método do frasco de Chapman, fundamentado na NBR 9776. Determinando seu peso excluindo os
vazios. Segundo Petrucci (1970), a massa específica real do agregado miúdo gira em torno de
2,65Kg/dm3
MATERIAIS UTLIZADOS:
PROCEDIMENTOS
O material coletado foi retirado de uma amostra de areia previamente coletada e devidamente
acondicionada segundo a NBR 7216, de modo a garantir a manutenção de todas as suas
características.
RESULTADOS:
OBS: Duas determinações consecutivas feitas com amostra do mesmo agregado miúdo não
devem diferir entre si de mais de 0,05 Kg/ dm3.
Resultado Final:
Assim a porção de amostra analisada indica que o material demonstra o resultado padrão da
grande maioria das massas específicas reais das areias ( R = 2,6 g/cm³).
Mais uma vez, a perca de material deve ser mínima, se possível nula. Para que isso ocorra, a
prática é favorável para quem executa este ensaio. Observando alguns detalhes, podemos fazer com
que essa perda seja a menor possível. Em primeiro lugar o recipiente que for lançar o material para o
frasco deve ser afunilado, para melhor lançamento; segundo: sempre fazer esse lançamento com algum
funil na borda do frasco, mesmo que o recipiente seja afunilado. Se não tiver um funil, improvisar com
uma folha, (como na imagem 37, a cima), lembrando que no final ficará um pó fino na folha, no qual
deve ser lançado para o frasco. Terceiro: por folhas de papel branco em baixo do frasco, caso algum
grão venha a cair fora do frasco, seja resgatado e lançado novamente. Quarto: enxugar as paredes
iniciais do fraco (quando se tratar se aula prática), para que o agregado não fique aderido na parede
do frasco. Quinto e último, sempre que agitar o frasco para eliminação das bolhas, esperar que elas
subam para superfície, para daí então fazer um novo lançamento ou agitação.
Uma observação a parte e fundamental para leitura final são: não considerar bolhas ou
eventuais matérias orgânicas como volume e incluindo na leitura. Assim a leitura final será apenas do
líquido. (ver figura 38).
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INTRODUÇÃO
DEFINIÇÕES
MATERIAIS UTLIZADOS:
PROCEDIMENTO
O material coletado foi retirado de uma amostra de areia previamente coletada e devidamente
acondicionada segundo a NBR 7216, de modo a garantir a manutenção de todas as suas
características.
Da amostra remetida ao laboratório depois de umedecida para evitar segregação e de
cuidadosamente misturada, formar a amostra de ensaio de acordo com NBR 9941. A amostra de ensaio
deve ter pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado.
Ensaio:
1. Secar a amostra de ensaio em estufa (105 – 110)ºC até constância de massa e resfriá-la até a
temperatura ambiente.
2. Colocar a amostra sobre o encerrado de lona, homogenizar e determinar a massa unitária,
segundo a NBR 7251;
3. Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes
valores: 0,5%, 1%; 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. (distribuir a água por toda a superfície,
o mais homogêneo possível).
4. Homogeneizar cuidadosamente a amostra, a cada adição de água, por agitação manual na lona.
5. Coletar uma amostra de agregado, a cada adição de água, para determinação do teor de
umidade.
Fig. 43 – Coleta de amostra
6. Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada (MBU), para secar em estufa (105
– 110)ºC e determinar sua massa (MBS).
3º Coletar uma amostra dessa areia (MBU) e tampar para evitar uma possível perda de
umidade.
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Obs: Quando por a cápsula na estufa, retirar a tampa, porém tomando cuidado para não
misturar a tampa com de outras cápsulas. Colocando a cápsula + tampa juntos, como na imagem a
seguir:
O ensaio torna-se mais prático quando existem duas pessoas o executando, logo que quando
uma pessoa homogeniza o agregado, outra pode ir pesando a água a ser adicionada e a tara da cápsula
para coletar a área úmida da água que será adicionada.
Essa seqüência torna-se simples com a prática de laboratório, para assim não acontecer
erros.
Para finalizar o ensaio: As amostras quando forem retiradas da estufa precisam sair direto da
estufa para o dessecador para esfriar sem que receba umidade, tomando cuidado para não se queimar.
As cápsulas são retiradas com luvas de raspa de couro ou pinça metálica.
Todo esse processo precisa-se anotar os valores obtidos durante a execução, (MBU, tara,
massa unitária úmida, volume de água a colocar, etc), para chegar aos resultados sem erro. Mais em
seguida, uma planilha que facilita essas anotações.
MBS – Tara
Onde
MBS = Massa final da cápsula com material coletado após a secagem em estufa, em g;
Para cada teor de umidade (0,5%, 1%, 2%,...12%) calcular o coeficiente de inchamento de
acordo com a expressão: (3.2.1)
Vh = γs x (100 + H)
Vo γh 100
Onde:
1º Assinalar os pares de valores (H, Vh/ Vo) em gráfico, conforme o modelo apresentando mais adiante
e traçar a curva de inchamento (parábola) de modo a obter uma representação aproximada do
fenômeno (a parábola é traçada passando próximo aos pontos marcados da relação H - Vh/ Vo, não é
necessário que essa parábola toque os pontos).
3º Traçar a corda que une a origem de coodenadas ao ponto de tangência da reta traçada;
OBJETIVO
MATERIAIS UTLIZADOS
• Balança
• Recipiente para amostra: cesto de arame de abertura de malha 3,4 mm ou menor quando a dimensão
máxima do agregado for inferior a 38 mm.
• Tanque de água ou balde com capacidade de 4000 cm3 a 7000 cm3.
• Peneiras 4,8 mm e 2,4 mm.
PROCEDIMENTOS
Material deve ser coletado de acordo com a norma 9937 respeitando a massa mínima de
amostra de ensaio e massa mínima por fração.
1. Lavar o material sobre a peneira 4,8, desprezando o material que passa, pois já não
se torna um pedregulho e sim agregado miúdo;
2. Secar até a constância de massa (105 – 110 ºC), durante 24 horas;
3. Resfriar em temperatura ambiente durante 1 e 3 horas. Para amostra de dimensão
máxima característica até 3,8 mm ou períodos maiores para dimensão maior, de
modo que o agregado atinja uma temperatura que permita sua manipulação, cerca
de 50 ºC.
4. Imergirá os agregados em água à temperatura ambiente, por um período de 24 + 4
h.
5. Remover a amostra e espalhar sobre um pano absorvente, para as partículas visíveis
de água sejam eliminadas, as partículas maiores que estão com brilho na superfície
devem ser enxutas uma a uma. Tomar cuidado para evitar a evaporação da água
pelos poros durante a operação de secagem da superfície dos grãos. (o pano deve
está úmido, porém não saturado, evitando assim que chupe água dos poros da brita)
CÁLCULOS:
γs = A/ B – C
γsss = B/ B – C
Onde, γsss = é a Massa específica na condição saturada superfície seca, em Kg/dm3 ou g/cm3
Absorção:
A% - B – A/ A x 100
O resultado da absorção deve ser expresso com números de três algarismos significativos
decorrentes do procedimento de ensaio. Para os agregados graúdos com absorção menos que 2%, os
resultados de duas determinações consecutivas com amostra do mesmo agregado não devem diferir
em mais de 0,25%.
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Esta normal tem como finalidade determinar a massa sendo compactada para controle
tecnológico.
MATERIAIS UTLIZADOS:
• Haste de socamento com extremidade semi-esférica (16mm x 600mm); Pá ou conha; Molde cilíndrico
15X30 cm.
PROCEDIMENTOS
RESULTADOS:
OBJETIVO:
Este ensaio tem como objetivo verificar a uniformidade do abatimento entre uma remessa e
outra de concreto. Segundo NBR NM 67
MATERIAIS UTILIZADOS
PROCEDIMENTOS
3. Adensar cada camada com 25 golpes, com a barra haste de socamento, de modo que
não atinja a camada inferiormente adensada;
Fig. 58 – Adensamento
4. Depois de cheio o cone, retirar o colarinho e nivelar com uma colher de pedreiro;
5. Pressionar as alças do molde para baixo, retirar os pés das aletas e, num espaço de
tempo entre 5 a 10 segundos, levantar cuidadosamente o molde, na direção vertical;
Fig. 60 – slump test
Fig. 61 – Abatimento
Muito seca 0
Seca 0a2
Rija 2a5
Plástica 5 a 12
úmida 12 a 20
Fluida 20 a 25
Este ensaio sem prática torna-se impossível ser realizado, pois normalmente são vários erros
que acontecem, para quem não o realizou outras vezes. O principal erro constatado durante o estágio
junto com os alunos da disciplina de materiais de construção I, é no momento do adensamento onde
os pés não se apóiam firmemente nas aletas, fazendo com isso que a nata fuja por baixo ou até mesmo
o abatimento pode dar uma consistência mais plástica, sendo que o slump tenderia a aumentar seu
abatimento.
Obs1: Logo após a utilização do equipamento deve fazer sua limpeza, para evitar a depreciação do
equipamento.
OBJETIVO
Este método explica como proceder a moldagem e cura de copo-de-prova de concreto cilíndricos,
utilizado em ensaio de resistência a compressão simples.
MATERIAIS UTLIZADOS
PROCEDIMENTO
5. Bater lentamente na face externa do molde para fechar os vazios deixados pelo
vibrador ou haste;
Existem três tipos de testes para determinar a umidade de solos ou agregados miúdos: Speedy,
Método do álcool e Método da estuda. Cada um desses pode considerar que tem um grau de
confiabilidade, onde o da estufa é o mais confiável e o do álcool é o menos. Apenas por seu método de
execução. Porém essa diferença de resultados não são significativos chegando a prejudicar uma
concreto.
OBJETIVO: Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de
agregados miúdos pelo emprego do aparelho do speedy. A umidade se determina por este processo,
pela pressão do gás resultante da ação de água contida na amostra sobre o carbureto de cálcio (CaC2)
que se introduz no aparelho. Fundamentado pela entidade normalizadora DNER-ME 52-64
EQUIPAMENTO
• Conjunto de Speedy
Fig. 72 – Conjunto de Speedy
AMOSTRA: O peso da amostra a ser utilizada é estimado pela umidade que se admite a
amostra possuir, de acordo com a tabela seguinte:
11 12
22 6
44 3
PROCEDIMENTOS
Fig. 73 – Amostra
2. Colocar primeiro as duas esferas de aço e logo em seguida uma ampola de carbureto de cálcio, tomando
cuidado para não quebrá-la antes do fechamento do aparelho;
Fig. 74 – Esfera e ampola+agregado
3. Fechar o aparelho e agitar violentamente para cima e para baixo por dez segundos (visando a quebra
da ampola). Por o aparelho na posição horizontal e fazer movimentos rotativos para facilitar a mistura
amostra-carbureto por aproximadamente 1 minuto;
4. A leitura em porcentagem da água deverá ser feita diretamente pelo manômetro, após o período de
agitação, posicionando o aparelho verticalmente com o manômetro frontal a face;
5. Abrir vagarosamente o aparelho para descarregar o gás e em seguida abri-lo completamente e limpálo
a seco;
Obs 1: Se o relógio atingir no início o valor máximo da escala, abrir logo o aparelho e repetir o ensaio
com metade da quantidade da amostra.
Obs 2: Se o relógio indicar menos que 2%, repetir o ensaio com material em dobro:
Obs 3: Quando o ensaio estiver sendo realizado com 3g de amostra, multiplicar o resultado por 2. E
quando estifer sendo realizado com 12g de amostra, dividir o resultado por 2.
* Como o aparelho de speedy é feito para determinar a umidade em obra, onde normalmente é
inexistente balanças, a aparelhagem já vem com uma balança com medidas exatas de acordo com a
tabela 07
Fig. 77 – Balança
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OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de agregados miúdos
pelo emprego do álcool etílico. A umidade se determina pela adição de álcool à amostra e sua posterior
queima. Fundamentado pela entidade normalizadora DNER-88
MATERIAIS UTILIZADOS
AMOSTRAGEM
Toma-se cerca de 50 g de solo a ser ensaiado, passando pela peneira de 2,0 mm (nº 10)
PROCEDIMENTOS:
CÁLCULOS:
OBJETIVO:
Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade dos solos e de agregados miúdos
pelo método da estufa, fundamentado pela entidade normalizadora ASTMA 02216-66.
MATERIAIS UTLIZADOS:
AMOSTRAGEM
Tomar uma quantidade de amostra em função da dimensão dos grãos de acordo com a tabela
abaixo:
PROCEDIMENTOS:
RESULTADOS
CÁLCULOS:
MBU = 150 g
MBS = 125 g
Tara = 13 g
OBJETIVO
Determinar a relação água cimento para obter sua consistência normal. Fundamentados pela
NBR NM 43
MATERIAIS UTLIZADOS:
• Balança • Concha
• Aparelho de Vicat
Fig. 95 – Vicat
AMOSTRAGEM:
PROCEDIMENTOS
Fig. 99 – cimento+água
6. Raspas as paredes da cuba com a espátula em 15s. Esse procedimento tem como objetivo devolver
a pasta de cimento aderido nas paredes da cuba e na pá do misturador para o fundo da cuba,
homogeneizando com mais eficiência.
RESULTADOS
CÁLCULOS
CÁLCULOS:
= × 100
Para este ensaio utilizou inicialmente 150 g de água, para 500 g de cimento CPIIZ32, da marca
NASSAU, fabricado na cidade de Barbalha – CE.
= × 100 = 30%
Então são necessários 30% de água para este tipo de cimento chegar a sua consistência normal.
Este ensaio torna-se dificultoso, pois envolve uma seqüência de tempos para sua execução, e
mais uma vez a prática facilita o ensaio. De início duas pessoas realizando o ensaio ficará mais fácil,
pois uma poderá ir cronometrando o tempo e outra fazendo a prática. O preenchimento do molde
também de início é dificultoso, porém a prática resolve esse problema.
O valor da água inicial a colocar é empírica, para o tipo de cimento analisado e a região onde
foi analisada, dependendo da temperatura, umidade do ar, entre outros, gira em torno de 145,00 g a
155,00 g.
Zerando equipamento
Antes de iniciar o ensaio, precisa-se deixar o equipamento pronto para sua utilização. Em
seguida imagens explicando como deixar o Vicat pronto para o teste de consistência norma:
OBJETIVO E IMPORTÂNCIA
Determinar o tempo de início e fim da pega do cimento, para se ter uma idéia de tempo
disponível para se trabalhar, transportar, lançar e adensar argamassas e concretos, bem como
transitar sobre eles ou iniciar o processo de cura. Fundamentados pela NBR NM 65.
DEFINIÇÕES
Tempo de início de pega: é o intervalo de tempo transcorrido desde adição de água ao cimento
até o momento em que a agulha de vicat correspondente penetra na pasta até uma distância de (4+1)
mm da placa base.
Tempo de fim de pega: é o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento
até o momento em que a agulha de vicat penetra (0,5+1) mm na pasta.
• Balança • Concha
• Aparelho de Vicat
AMOSTRAGEM:
PROCEDIMENTOS
1. Colocar a agulha de Vicat para determinação do tempo final. Inverter o molde cheio para que o
ensaio seja feito na face oposta do cone troncônico. Os intervalos de tempo podem ser ampliados
para até 30 minutos. Fazer várias leituras até que a agulha penetre pela primeira vez apenas
(0,5+1) mm da pasta no molde troncônico.
Fig. 117 – Molde invertido, agulha penetra na pasta, leitura final de 1,5 mm
Obs: Tempo em que se misturou água e cimento até o tempo em que agulha penetre pela
primeira vez apenas (0,5+1) mm da pasta no molde troncônico.
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OBJETIVO E IMPORTÂNCIA
Determinar a finura do cimento, para indicar a finura do produto. É o fator que governa a
velocidade da reação de hidratação do cimento.
MATERIAIS UTILIZADOS:
PROCEDIMENTOS:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Pattrol Pavimentos. Massa Uniátia. Disponível em:
http://www.pattrol.com.br/equipamentos/agregados/unitaria.html Acesso em: 14 de novembro de 2007
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7251: Agregado em estado solto
- Determinação da massa unitária.
“ Na Engenharia 99% feito é igual a 0, faça as coisas 100% para que se considere concluídas”.