Instrução Juntas de Expansão

INSTRUÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO
JUNTAS DE EXPANSÃO EM PTFE

As instruções a seguir têm o intuito de evitar os problemas mais freqüentes verificados durante a instalação.
Caso subsistam dúvidas após a leitura do presente manual, solicitamos contatarem nosso departamento técnico.
1. Quando as peças chegarem à obra, observar se ocorreram danos durante o transporte. Caso tenha ocorrido, verificar a
extensão e características dos mesmos, informando-nos para podermos avaliar o comprometimento da performance das
peças.
2. Todos os flanges são protegidos por uma tampa de madeira a fim de prevenir danos durante o transporte, manuseio e
estocagem. Estas tampas deverão ser removidas somente momentos antes de sua instalação. Se as tampas forem retiradas
para uma inspeção, elas deverão ser repostas imediatamente.
3. Estocar as Juntas em áreas limpas, secas e abrigadas.
4. A tubulação deverá ser preparada para receber a Junta de Expansão, nunca o contrário, pois isto acarretaria em comprimir,
estirar e/ou defletir lateral ou angularmente a Junta até levar sua dimensão final aquela necessária para adequá-la ao vão livre
reservado para a instalação da Junta. Isto resultará em movimentos adicionais para a Junta, diminuindo sua capacidade de
movimento em operação.
5. Instalar as peças, respeitando o sentido de fluxo indicado, quando a Junta for provida de cano-guia interno. Isto evitará
mudanças dinâmicas do fluido e, conseqüentemente perdas de carga e pulsações indesejáveis.
6. Retirar todas as barras de transporte/mantenedoras de comprimento, após instalação completa do sistema e antes do teste final
da linha. Estas barras estão identificadas nos respectivos desenhos com a legenda “Deverão ser retirados após a montagem da
Junta de Expansão”, sendo pintados de cor amarela/vermelha, destacando-se assim do resto da peça.
7. Remover qualquer material estranho que, eventualmente tenha se introduzido nos espaços entre corrugações do fole.
8. Nunca instalar mais de uma Junta entre dois pontos fixos.
9. Observar rigorosamente as pressões e temperaturas máximas admissíveis.
10. Não utilizar as Juntas para absorver movimentos maiores que os recomendados/projetados.
11. Obedecer rigorosamente às recomendações do fabricante quanto aos pontos fixos e espaçamento entre guias.
12. Não limpar o fole com materiais abrasivos (escovas de arame, lã de aço, etc.).
13. Não testar hidrostaticamente a linha sem antes verificar a correta instalação dos pontos fixos e guias. Os apoios simples não são
guias adequados.
14. Não exceder a pressão de teste hidrostático de 1,5 vezes a pressão de projeto especificada.
15. Não usar as barras de transporte, mantenedoras de comprimento, ou tirantes limitadores de movimento, para conter a força de
reação devido à pressão interna. Estes não são projetados para isso.
16. Não confundir tirantes (destinados a conter a força de reação de pressão), com barras para transportes, limitadores de
movimentos ou mantenedores de comprimento.
17. Deverão ser obedecidas todas as instruções contidas nos desenhos e especificações correspondentes.
18. Qualquer pré-tensão axial, lateral, angular indicada no desenho, deverá ser rigorosamente respeitada na sua execução em obra.
19. Para a instalação, posiciona-se a Junta no local fixando-se um dos flanges. Recuam-se as porcas dos limitadores de curso (se
houver), que deverão ser travados na sua posição final (cota “M”), conforme valores indicados na tabela 1 no verso ou desenhos
correspondentes. Finalmente fixa-se o outro flange.
20. Se foi previstos limpeza do sistema com fluido diferente do projetado e, no projeto das Juntas não se observou esta condição
especial, por não constar nas especificações, deverão ser retiradas as Juntas, substituindo-as por carretéis, até que o processo
de limpeza seja completado. Após isto, as Juntas poderão ser recolocadas na linha.
21. Não é necessário o uso de juntas entre as faces de vedação exceto quando as pestanas são conectadas a face de vedação de
outro material, como vidro, cerâmica, metal ou grafite e também quando não houver um paralelismo entre flanges, é
recomendado o uso de uma junta de vedação em PTFE.
22. Para evitar danos nas faces de vedação, as Juntas devem ser desmontadas somente a uma temperatura inferior a 50°C.
23. Excessivos apertos das porcas durante a montagem podem deformar as pestanas (face de vedação). A fim de evitar isso, para
flanges classes 150 lbs, deverão ser seguidas e não excedido os valores de torque informados na tabela 2 no verso, validos
para roscas limpas e lubrificadas. O uso de arruelas é recomendado. O aperto deverá ser executado em forma de cruz. Após
partida estabilização do sistema à sua temperatura de operação, as porcas devem ser reapertadas no torque recomendado.
24. Se por ventura um flange ainda apresentar vazamento após o reaperto das porcas (em forma de cruz), não se deve dar aperto
superando os valores da tabela 2 no verso. Desaperte as porcas do lado oposto e reaperte o lado do vazamento. Se o
vazamento persistir, verifique se o estado da pestana (face de vedação) está com riscos ou outras anomalias. Riscos, sulcos,
etc. de até 15% de profundidade em relação à espessura podem ser removidos por meio de lixamento de grana fina.
25. As Juntas são entregues com as porcas e arruelas encostadas na face externa do flange a fim de manter o comprimento de
montagem “L”. Após a sua montagem, as porcas e arruelas deverão ser posicionadas na cota “M”, a fim de possibilitar a
absorção dos movimentos térmicos.
NOTAS: a) Antes de, eventualmente, modificar quaisquer das nossas instruções, solicitamos consultar-nos.
b) Nossa garantia não cobre danos ocorridos pelo não cumprimento de quaisquer das recomendações aqui
expostas, sem o nosso prévio consentimento.
FV 190109 08/05
DINATECNICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. CNPJ 62.522.453/0001-35 Inscrição Estadual 298.007.491.110

Rua José Semião Rodrigues Agostinho, 370 (Alt. km 282,5 BR 116) – CEP 06803-906 – EMBU/SP – BRASIL / Caixa Postal 70 – CEP 06801-970
Tel.: +11 4785-2230 – Fax: +11 4785-2288 E-mail: comercial@dinatecnica.com.br www.dinatecnica.com.br
INSTRUÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO
JUNTAS DE EXPANSÃO EM PTFE
Tabela 1
BITOLA 015 020 025 030 040 050 060 080 100 120
2 ondas L 55 60 70 70 80 95 100 110 120 125
(02) M 57 65 75 77 88 101 107 117 130 135
3 ondas L 70 75 85 85 100 120 130 140 150 160
(03) M 76 88 98 104 118 136 149 158 170 180
4 ondas L 85 90 100 100 120 145 160 170 180 195
(04) M 92 100 114 114 140 165 184 197 210 225
5 ondas L 100 105 115 115 140 170 190 200 210 230
(05) M 113 124 134 134 166 198 223 237 250 270
Tabela 2
DIÂMETRO NOMINAL TORQUE

pol. mm Kgf.m
1 ½" 40 3,2
2" 50 3,8
2 ½" 65 4,5
3" 80 6,9
4" 100 6
5" 125 6,5
6" 150 8
8" 200 13
10" 250 12
12" 300 12,5
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2 ondas L 55 60 70 70 80 95 100 110 120 125

(02) M 57 65 75 77 88 101 107 117 130 135

3 ondas L 70 75 85 85 100 120 130 140 150 160

(03) M 76 88 98 104 118 136 149 158 170 180

4 ondas L 85 90 100 100 120 145 160 170 180 195

DIÂMETRO NOMINAL TORQUE

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