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Juntas de Expans o em Borracha

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JUNTAS DE EXPANSÃO EM BORRACHA

COMPONENTES DA JUNTA DE EXPANSÃO EM BORRACHA:


DIMENSÕES E CONDIÇÕES ADMISSÍVEIS DE TRABALHO:

Diâmetro Nominal Comprimento Movimentos Admissíveis Pressões Admissíveis


Compressão Extensão
DN L Lateral Angular Positiva Vácuo
Axial Axial
mm (pol.) mm mm mm mm Graus kgf/cm² (psig) mmHg
32 (1.1/4) 95 8 5 8 10 16 (225) 400
40 (1.1/2) 95 8 5 8 10 16 (225) 400
50 (2) 105 8 5 8 10 16 (225) 400
65 (2.1/2) 115 12 6 10 15 16 (225) 400
80 (3) 130 12 6 10 15 16 (225) 400
100 (4) 135 / 150 18 10 12 15 16 (225) 400
125 (5) 170 18 10 12 15 16 (225) 400
150 (6) 150 / 180 18 10 12 15 16 (225) 400
200 (8) 150 / 205 25 14 22 15 16 (225) 200
250 (10) 130 / 240 25 14 22 15 10 (150) 200
300 (12) 130 / 260 25 14 22 15 10 (150) 200
350 (14) 265 25 16 22 7,5 10 (150) 200
400 (16) 265 25 16 22 7,5 10 (150) 200
450 (18) 265 25 16 22 7,5 10 (150) 200
500 (20) 265 25 16 22 7,5 10 (150) 200
PRINCIPAIS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES:

Abreviação Nome Propriedades


EPDM Poli Etileno Boa resistência e adequada para água alcalina, ar comprimido,
Propileno Dieno ar comprimido livre de óleo, resistente a intempéries, boa
estanqueidade aos gases exceto para hidrocarbonetos.
Temperatura: -35 °C até +100 °C
Não resistente a óleos e meios gordurosos

NBR Poli Acrilonitrila Adequado para óleos e combustíveis, resistente também aos
Butadieno gases, solventes e gorduras.
Alta resistência a abrasão.
Temperatura: -20 °C até +90 °C
Não resistente a água quente e vapor

Neoprene Policloropreno Adequado para água e ar comprimido e resistente a


CR intempéries e com alguma resistência a produtos com óleo.
Temperatura: -25 °C até +90 °C

NR Natural Água e com excelente resistência a abrasão


Poli Isopreno Temperatura: -20 °C até +70 °C
INSTRUÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO:

As instruções a seguir têm o intuito de evitar os problemas mais frequentes verificados durante a
instalação.

Caso subsistam dúvidas após a leitura do presente manual, solicitamos contatarem nosso
departamento técnico.

1. Quando as peças chegarem à obra, observar se ocorreram danos durante o transporte. Caso
tenha ocorrido, verificar a extensão e características dos mesmos, informando-nos para
podermos avaliar o comprometimento do desempenho das peças.
2. Estocar as juntas em áreas limpas, secas e abrigadas.
3. A tubulação deverá ser preparada para receber a Junta de Expansão de Borracha, nunca o
contrário, pois isto acarretaria em comprimir, estirar e/ou defletir lateral ou angularmente a
junta até levar sua dimensão final àquela necessária para adequá-la ao vão livre reservada para
a instalação da junta. Isto resultará em movimentos adicionais para a junta, diminuindo sua
capacidade de movimento em operação.
4. Não usar suportes, tensores, dobradiças, pinos, luvas externas, etc., como alças de
levantamento. Caso seja necessário, consultar previamente o fabricante. Nunca instalar mais
de uma Junta entre dois pontos fixos.
5. As juntas devem ser instaladas num trecho de tubulação entre duas ancoragens (grandes
equipamentos podem ser utilizados para este fim desde que projetados para isto).
6. Não exceder a pressão de teste hidrostático de 1,5 vezes a pressão de projeto especificada.
7. Deverão ser obedecidas todas as instruções contidas nos desenhos e especificações
correspondentes.
8. Observar rigorosamente as pressões e temperaturas máximas admissíveis.
9. Não utilizar as juntas para absorver movimentos maiores que os recomendados.
10. Obedecer rigorosamente às recomendações do fabricante quanto aos pontos fixos e
espaçamento entre guias.
11. Verificar a compatibilidade do elastômero escolhido com o fluído conduzido.
12. Não pintar os corpos de borracha.
13. Não testar hidrostaticamente a linha sem antes verificar a correta instalação dos pontos fixos e
guias. Os apoios simples e suportes de mola não são guias adequados.
14. Não usar as barras de transporte, mantenedoras de comprimento, ou tirantes limitadores de
movimento, para conter a força de reação devido à pressão interna. Estes não são projetados
para isso.
15. Não confundir tirantes (destinados a conter a força de reação de pressão), com barras para
transportes, limitadores de movimentos ou mantenedores de comprimento.
16. Qualquer pré-tensionamento axial, lateral ou angular indicada no desenho, deverá ser
rigorosamente respeitada na sua execução em obra.
17. Limitadores de curso (se houver) deverão ser travados na sua posição final, conforme valores
indicados nos desenhos correspondentes na última etapa de montagem, logo antes do teste
hidrostático.
18. Atender e respeitar os torques máximos recomendados a fim de evitar danos ao elastômero.
19. Os comprimentos de instalação deverão ser rigorosamente atendidos.

Esquemas de Montagens:

O bom desempenho das juntas de borracha depende fundamentalmente da correta montagem


das mesmas. O aperto a ser dado nos parafusos deve ser tal que se produza um fechamento hermético
do sistema, tratando, porém de não ultrapassar o aperto máximo indicado abaixo. O aperto deve ser
praticado intercaladamente (nas juntas flangeadas) e convenientemente apertado (nas juntas com
terminais fêmeas) para garantir uniformidade na compressão da borracha.

Nota Importante: Em caso de dúvidas em relação à qualidade da face de vedação do contra-flange,


recomendamos utilizar junta de vedação extra, compatível com o fluído, a fim de não danificar o
corpo de borracha.
TORQUE MÁXIMO RECOMENDADO (kgf.m)
1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” 5” 6” 8” 10” 12” 14” 16” 18” 20”
3 3 4 4 4 4 6 6 10 10 10 10 12 12 12

Para informações técnicas, entre em contato com o nosso Engenheiro


Técnico Responsável:
engenharia@diavedvedacoes.com.br

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