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WEG Motores de Inducao Trifasicos de Baixa e Alta Tensao Rotor de Aneis Com Porta Escovas Levant Vel Linha M Mining 14338637 Manual Portugues BR

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Motores | Automação l Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Motores elétricos de indução


trifásicos de baixa e alta tensão
Linha M - Rotor de anéis – Horizontais Porta
escovas levantável

Manual de Instalação, Operação e Manutenção


Manual de Instalação, Operação e Manutenção

Nº do material: 14338637
Nº do documento: 10005578773
Modelos: MAF, MAI, MAW, MAL
Idioma: Português
Revisão: 05
Maio 2019
www.weg.net

Prezado Cliente,

Obrigado por adquirir o motor da WEG. É um produto desenvolvido com níveis de qualidade e
eficiência que garantem um excelente desempenho.
Como exerce um papel de relevante importância para o conforto e bem-estar da humanidade, o
motor elétrico precisa ser identificado e tratado como uma máquina motriz, cujas características
envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalação e manutenção.
Todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual fossem fidedignas às
configurações e aplicações do motor.
Assim, recomendamos ler atentamente este manual antes de proceder à instalação, operação ou
manutenção do motor para assegurar uma operação segura e contínua do motor e garantir a sua
segurança e de suas instalações. Caso as dúvidas persistam, consultar a WEG.
Mantenha este manual sempre próximo do motor para que possa ser consultado sempre que for
necessário

ATENÇÃO
1. É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;
2. Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do motor deverão ser feitos apenas por
pessoas capacitadas.

NOTAS
1. A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a fonte
seja citada;
2. Caso este manual seja extraviado, uma cópia em formato PDF poderá ser baixada do website
www.weg.net ou poderá ser solicitada outra cópia impressa junto à WEG.

WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A.

14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 5


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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 11
1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL..................................................................................... 11

2 INSTRUÇÕES GERAIS ......................................................................................... 12


2.1 PESSOAS CAPACITADAS ......................................................................................................... 12
2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ................................................................................................ 12
2.3 NORMAS .................................................................................................................................. 12
2.4 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE........................................................................................... 13
2.5 CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO ...................................................................................................... 13
2.6 TENSÃO E FREQUÊNCIA .......................................................................................................... 13

3 RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAGEM .................................................. 14


3.1 RECEBIMENTO......................................................................................................................... 14
3.2 MANUSEIO ............................................................................................................................... 14
3.3 ARMAZENAGEM ....................................................................................................................... 14
3.3.1 Armazenagem externa .................................................................................................................. 15
3.3.2 Armazenagem prolongada............................................................................................................. 15
3.3.2.1 Local de armazenagem .................................................................................................. 15
3.3.2.1.1 Armazenagem interna ................................................................................. 15
3.3.2.1.2 Armazenagem externa ................................................................................ 15
3.3.2.2 Peças separadas ........................................................................................................... 16
3.3.3 Preservação do motor durante a armazenagem .............................................................................. 16
3.3.3.1 Resistência de aquecimento ........................................................................................... 16
3.3.3.2 Resistência de isolamento .............................................................................................. 16
3.3.3.3 Superfícies usinadas expostas ........................................................................................ 16
3.3.3.4 Vedações ...................................................................................................................... 16
3.3.3.5 Mancais ........................................................................................................................ 16
3.3.3.5.1 Mancal de rolamento lubrificado a graxa ...................................................... 16
3.3.3.5.2 Mancal de rolamento lubrificado a óleo ........................................................ 16
3.3.3.5.3 Mancal de deslizamento ............................................................................. 17
3.3.3.6 Escovas ........................................................................................................................ 17
3.3.3.7 Caixas de ligação ........................................................................................................... 17
3.3.3.8 Trocador de calor ar-água .............................................................................................. 17
3.3.3.9 Limpeza e conservação do motor durante a armazenagem............................................... 18
3.3.3.10 Inspeções e registros durante a armazenagem................................................................. 18
3.3.3.11 Manutenção preditiva / preventiva ................................................................................... 18
3.3.3.12 Plano de manutenção durante a armazenagem................................................................ 19
3.3.4 Preparação para entrada em operação .......................................................................................... 20
3.3.4.1 Limpeza ........................................................................................................................ 20
3.3.4.2 Inspeção dos mancais.................................................................................................... 20
3.3.4.3 Lubrificação dos mancais ............................................................................................... 20
3.3.4.4 Escovas, porta escovas e anéis coletores ........................................................................ 20
3.3.4.5 Verificação da resistência de isolamento .......................................................................... 20
3.3.4.6 Trocador de calor ar-água .............................................................................................. 20
3.3.4.7 Outros........................................................................................................................... 20

4 INSTALAÇÃO ...................................................................................................... 21
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO .......................................................................................................... 21
4.2 TRAVA DO EIXO........................................................................................................................ 21
4.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO............................................................................................................ 21
4.4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ............................................................................................... 21
4.4.1 Instruções de segurança ............................................................................................................... 21
4.4.2 Considerações gerais.................................................................................................................... 21
4.4.3 Medição nos enrolamentos do estator............................................................................................ 21
4.4.4 Medição nos enrolamentos do rotor ............................................................................................... 22
4.4.5 Informações adicionais .................................................................................................................. 22
4.4.6 Índice de polarização .................................................................................................................... 22
4.4.7 Conversão dos valores medidos .................................................................................................... 22
4.4.8 Avaliação do isolamento ................................................................................................................ 23
4.5 PROTEÇÕES ............................................................................................................................ 23
4.5.1 Proteções térmicas ....................................................................................................................... 23
4.5.1.1 Limites de temperatura para os enrolamentos .................................................................. 24
4.5.1.2 Temperaturas para alarme e desligamento....................................................................... 24
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4.5.1.3 Temperatura e resistência ôhmica das termorresistências Pt100 ....................................... 25


4.5.1.4 Resistência de aquecimento ........................................................................................... 25
4.5.2 Sensor de vazamento de água ...................................................................................................... 25
4.5.3 Motor auxiliar para ventilação forçada ............................................................................................ 25
4.6 REFRIGERAÇÃO........................................................................................................................ 26
4.6.1 Tipos de refrigeração .................................................................................................................... 26
4.6.2 Refrigeração por trocador de calor ar-água .................................................................................... 27
4.6.2.1 Radiadores para aplicação com água do mar .................................................................. 27
4.6.3 Refrigeração por ventilação independente ...................................................................................... 27
4.7 ASPECTOS ELÉTRICOS ............................................................................................................ 27
4.7.1 Conexões elétricas principais......................................................................................................... 27
4.7.2 Conexão elétricas do sistema de controle do porta escovas levantável............................................. 28
4.7.3 Aterramento ................................................................................................................................. 28
4.7.4 Esquemas de ligação do motor ..................................................................................................... 29
4.7.4.1 Esquemas de ligação do estator conforme norma IEC60034-8 ......................................... 29
4.7.4.2 Esquemas de ligação do rotor conforme norma IEC60034-8 ............................................ 29
4.7.4.4 Esquema de ligação do estator conforme norma NEMA MG1 ........................................... 30
4.7.4.5 Esquemas de ligação do rotor conforme norma NEMA MG1 ............................................ 30
4.7.5 Sentido de rotação ....................................................................................................................... 30
4.7.6 Esquema de ligação dos acessórios .............................................................................................. 30
4.7.7 Esquema de ligação do sistema de controle do porta escovas motorizado ....................................... 30
4.8 ASPECTOS MECÂNICOS........................................................................................................... 31
4.8.1 Fundações ................................................................................................................................... 31
4.8.2 Esforços nas fundações ................................................................................................................ 31
4.8.3 Tipos de bases ............................................................................................................................. 31
4.8.3.1 Base de concreto .......................................................................................................... 31
4.8.3.2 Base deslizante ............................................................................................................. 31
4.8.3.3 Base metálica ................................................................................................................ 31
4.8.3.4 Chumbadores ............................................................................................................... 32
4.8.4 Conjunto da placa de ancoragem .................................................................................................. 32
4.8.5 Frequência natural da base ........................................................................................................... 32
4.8.6 Nivelamento ................................................................................................................................. 32
4.8.7 Alinhamento ................................................................................................................................. 32
4.8.8 Conjunto pino guia........................................................................................................................ 33
4.8.9 Acoplamentos .............................................................................................................................. 33
4.8.9.1 Acoplamento direto........................................................................................................ 34
4.8.9.2 Acoplamento por engrenagem........................................................................................ 34
4.8.9.3 Acoplamento por meio de polias e correias ..................................................................... 34
4.8.9.4 Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento ................................. 34
4.9 UNIDADE HIDRÁULICA .............................................................................................................. 35
4.10 SISTEMA DO PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL ........................................................................... 35
4.10.1 Controlador do sistema ................................................................................................................. 35
4.10.2 Lógica no sistema de automação do usuário .................................................................................. 36
4.10.2.1 Permissíveis para partida do motor: ................................................................................ 36
4.10.2.2 Permissíveis para operação do motor: ............................................................................... 36
4.10.2.3 Indicadores de falha do sistema ...................................................................................... 36
4.10.3 Modos de operação do porta escovas levantável............................................................................ 37
4.10.3.1 Modo motorizado remoto ............................................................................................... 37
4.10.3.2 Modo motorizado local................................................................................................... 37
4.10.3.3 Modo manual ................................................................................................................ 37

5 COMISSIONAMENTO .......................................................................................... 38
5.1 INSPEÇÃO PRELIMINAR ............................................................................................................ 38
5.2 COMISSIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE E PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL ............. 38
5.2.1 Verificações iniciais ....................................................................................................................... 38
5.2.2 Acionamento no modo manual ...................................................................................................... 39
5.2.3 Acionamento no modo motorizado local ........................................................................................ 39
5.2.4 Acionamento no modo motorizado remoto..................................................................................... 39
5.3 COMISSIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE CONECTADO AO SISTEMA DO USUÁRIO .. 40
5.3.1 Verificações iniciais ....................................................................................................................... 40
5.3.2 Simulação de partida do motor...................................................................................................... 40
5.3.3 Simulação de parada do motor...................................................................................................... 40
5.4 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CONTROLE DO PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL ............ 41
5.4.1 Ajuste dos temporizadores ............................................................................................................ 41

6 PARTIDA E PARADA DO MOTOR ........................................................................ 42


6.1 PREPARAÇÃO PARA PARTIDA DO MOTOR ............................................................................... 42
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6.2 PARTIDA DO MOTOR ............................................................................................................... 42


6.3 OPERAÇÃO DO MOTOR ........................................................................................................... 43
6.3.1 Geral............................................................................................................................................ 43
6.3.2 Temperaturas ............................................................................................................................... 43
6.3.3 Mancais ....................................................................................................................................... 43
6.3.3.1 Sistema de injeção de óleo sob alta pressão .................................................................... 44
6.3.4 Radiadores................................................................................................................................... 44
6.3.5 Vibração....................................................................................................................................... 44
6.3.6 Limites de vibração do eixo ........................................................................................................... 44
6.4 PARADA DO MOTOR ................................................................................................................ 45

7 MANUTENÇÃO .................................................................................................... 46
7.1 GERAL...................................................................................................................................... 46
7.1.1 Escovas e anéis coletores ............................................................................................................. 46
7.2 LIMPEZA GERAL....................................................................................................................... 46
7.3 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS ...................................................................... 46
7.4 INSPEÇÕES NOS ENROLAMENTOS ......................................................................................... 46
7.5 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS .............................................................................................. 46
7.5.1 Inspeções .................................................................................................................................... 47
7.5.2 Reimpregnação ............................................................................................................................ 47
7.5.3 Resistência de Isolamento ............................................................................................................. 47
7.6 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO .................................................................... 47
7.7 MANUTENÇÃO DOS RADIADORES........................................................................................... 47
7.8 VIBRAÇÃO................................................................................................................................ 47
7.9 ANÉIS COLETORES .................................................................................................................. 47
7.10 PORTA ESCOVAS E ESCOVAS ................................................................................................. 48
7.11 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO............................................................................... 49
7.12 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS ................................................................................................. 49
7.12.1 Mancais de rolamento a graxa ....................................................................................................... 49
7.12.1.1 Instruções para lubrificação ............................................................................................ 49
7.12.1.2 Procedimento para a relubrificação dos rolamentos.......................................................... 49
7.12.1.3 Relubrificação dos rolamentos com dispositivo de gaveta para remoção da graxa.............. 50
7.12.1.4 Tipo e quantidade de graxa ............................................................................................ 50
7.12.1.5 Graxas alternativas ......................................................................................................... 50
7.12.1.6 Procedimento para troca da graxa .................................................................................. 52
7.12.1.7 Graxas para baixas temperaturas .................................................................................... 52
7.12.1.8 Compatibilidade de graxas ............................................................................................. 52
7.12.1.9 Desmontagem dos mancais ........................................................................................... 52
7.12.1.10 Montagem dos mancais ................................................................................................. 53
7.12.2 Mancais de rolamento a óleo ......................................................................................................... 53
7.12.2.1 Instruções para lubrificação ............................................................................................ 53
7.12.2.2 Tipo de óleo 53
7.12.2.3 Troca do óleo ................................................................................................................ 53
7.12.2.4 Operação dos mancais .................................................................................................. 53
7.12.2.5 Desmontagem dos mancais ........................................................................................... 54
7.12.2.6 Montagem dos mancais ................................................................................................. 54
7.12.3 Substituição dos rolamentos.......................................................................................................... 54
7.12.4 Mancais de deslizamento .............................................................................................................. 54
7.12.4.1 Dados dos mancais ....................................................................................................... 54
7.12.4.2 Instalação e operação dos mancais................................................................................. 55
7.12.4.3 Refrigeração com circulação de água .............................................................................. 55
7.12.4.4 Troca de óleo ................................................................................................................ 55
7.12.4.5 Vedações 55
7.12.4.6 Operação dos mancais de deslizamento.......................................................................... 55
7.12.4.7 Manutenção dos mancais de deslizamento...................................................................... 56
7.12.4.8 Desmontagem e montagem dos mancais ........................................................................ 56
7.12.5 Proteção dos mancais .................................................................................................................. 57
7.12.5.1 Ajuste das proteções...................................................................................................... 57
7.12.5.2 Desmontagem/montagem dos sensores de temperatura dos mancais .............................. 57
7.13 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS........................................... 58
7.13.1 Procedimentos de manutenção preventiva ..................................................................................... 58
7.13.1.1 Sensores indutivos do porta escovas levantável ............................................................... 59
7.13.1.2 Contatos de curto-circuito dos anéis coletores................................................................. 59
7.13.1.3 Fixação do braço de acionamento da bucha de curto-circuito........................................... 60
7.13.1.4 Manutenção do motor redutor ........................................................................................ 60

8 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR ...................................................... 61


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8.1 DESMONTAGEM ....................................................................................................................... 61


8.2 MONTAGEM .............................................................................................................................. 61
8.3 MEDIÇÃO DO ENTREFERRO ..................................................................................................... 61
8.4 TORQUE DE APERTO ................................................................................................................ 61
8.5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO............................................................................................................. 62
8.5.1 Peças de reposição necessárias .................................................................................................... 62
8.5.2 Peças de reposição opcionais ....................................................................................................... 62

9 PLANO DE MANUTENÇÃO .................................................................................. 63

10 ANORMALIDADES, CAUSAS E SOLUÇÕES ......................................................... 64

11 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE ................................................................... 67

12 INFORMAÇÕES AMBIENTAIS .............................................................................. 68


12.1 EMBALAGEM ............................................................................................................................ 68
12.2 PRODUTO ................................................................................................................................. 68
12.3 RESÍDUOS PERIGOSOS ............................................................................................................ 68

13 ASSISTENTES TÉCNICOS ................................................................................... 68

14 TERMO DE GARANTIA ........................................................................................ 69

10 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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1 INTRODUÇÃO
Este manual visa atender aos motores de indução trifásicos de baixa e alta tensão.
Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos específicos (desenhos, esquema de ligação, curvas
características etc.). Estes documentos juntamente com este manual devem ser avaliados criteriosamente antes de
proceder à instalação, operação ou manutenção do motor.
Para informações sobre o uso de inversor de frequência é obrigatório seguir as instruções da documentação técnica
específica do motor e do manual do inversor de frequência.
Consultar a WEG caso haja a necessidade de algum esclarecimento adicional para os motores com grandes especialidades
construtivas. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual deverão ser seguidos para garantir o bom
funcionamento do motor e a segurança do pessoal envolvido na operação do mesmo. Observar estes procedimentos é
igualmente importante para assegurar a validade da garantia do motor. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste
manual antes da instalação e operação do motor. Caso persistir alguma dúvida, consultar a WEG.

1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL


Neste manual são utilizados os seguintes avisos de segurança:

PERIGO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar à morte, ferimentos graves
e danos materiais consideráveis.

ATENÇÃO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.

NOTA
O texto objetiva fornecer informações importantes para o correto entendimento e bom funcionamento do
produto.

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2 INSTRUÇÕES GERAIS
Todos que trabalham com instalações elétricas, quer seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e são
aconselhadas a observá-las rigorosamente. Antes do início de qualquer trabalho, cabe ao responsável certificar-se de que
tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal sobre os perigos inerentes à tarefa que será executada. Motores
deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manutenção deficiente, ou ainda quando receberem
intervenção de pessoas não capacitadas, podem causar sérios danos pessoais e/ou materiais. Assim, recomenda-se que
estes serviços sejam executados sempre por pessoal capacitado.

2.1 PESSOAS CAPACITADAS ATENÇÃO


Entende-se por pessoas capacitadas aquelas que, em O não cumprimento das normas de
função de seu treinamento, experiência, nível de instalação e de segurança pode anular a
instrução, conhecimentos das normas pertinentes, garantia do produto.
especificações, normas de segurança, prevenção de Equipamentos para combate a incêndio e
acidentes e conhecimento das condições de operação, avisos sobre primeiros socorros deverão
tenham sido autorizadas pelos responsáveis para a estar no local de trabalho em lugares bem
realização dos trabalhos necessários e que possam visíveis e de fácil acesso.
reconhecer e evitar possíveis perigos.
Estas pessoas capacitadas também devem conhecer os
Devem observar também:
procedimentos de primeiros socorros e serem capazes de
 Todos os dados técnicos quanto às aplicações
prestar estes serviços, se necessário.
permitidas (condições de funcionamento, ligações e
Pressupõe-se que todo trabalho de colocação em
ambiente de instalação), contidos no catálogo, na
funcionamento, manutenção e consertos sejam feitos
documentação do pedido, nas instruções de operação,
unicamente por pessoas capacitadas.
nos manuais e demais documentações;
 As determinações e condições específicas para a
2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA instalação local;
 O emprego de ferramentas e equipamentos adequados
PERIGO para o manuseio e transporte;
 Que os dispositivos de proteção dos componentes
Durante a operação, estes equipamentos individuais sejam removidos pouco antes da instalação.
possuem partes energizadas ou girantes As peças individuais devem ser armazenadas em
expostas, que podem apresentar alta tensão ambientes livres de vibrações, evitando quedas e
ou altas temperaturas. assegurando que estejam protegidas contra agentes
Assim, a operação com caixas de ligação agressivos e/ou coloquem em risco a segurança das
abertas, acoplamentos não protegidos, ou pessoas.
manuseio errôneo, sem considerar as
normas de operação, pode causar graves
acidentes pessoais e materiais.
2.3 NORMAS
Os motores são especificados, projetados, fabricados e
testados de acordo com as normas descritas na Tabela
ATENÇÃO
2.1 . As normas aplicáveis são especificadas no contrato
Quando se pretende utilizar aparelhos e comercial que, por sua vez, dependendo da aplicação ou
equipamentos fora do ambiente industrial, o do local da instalação, pode indicar outras normas
usuário deve garantir a segurança do nacionais ou internacionais.
equipamento através da adoção das devidas
medidas de proteção e segurança durante a Tabela 2.1: Normas aplicáveis
montagem (por exemplo, impedir a IEC / NBR NEMA
aproximação de pessoas, contato de
crianças e outros). Especificação IEC60034-1 / NBR 17094 MG1-1,10,20
Dimensões IEC60072 / NBR 15623 MG1-4,11
Os responsáveis pela segurança da instalação devem Ensaios IEC60034-2 / NBR 5383 MG1-12
garantir que:
Graus de IEC60034-5
 Somente pessoas capacitadas efetuem a instalação e proteção NBR IEC 60034-5
MG1-5
operação do equipamento; IEC60034-6
 Estas pessoas tenham em mãos este manual e demais Refrigeração MG1-6
NBR IEC 60034-6
documentos fornecidos com o motor, bem como Formas IEC60034-7
realizem os trabalhos observando rigorosamente as MG1-4
Construtivas NBR IEC 60034-7
instruções de serviço, as normas pertinentes e a IEC60034-9
Ruído MG1-9
documentação específica dos produtos. NBR IEC 60034-9
Vibração IEC60034-14
MG1-7
mecânica NBR IEC 60034-14
Tolerâncias
ISO286 / NBR6158 MG1-4
mecânicas
Balanceamento ISO1940 MG1-7

12 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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2.4 CARACTERÍSTICAS DO 2.6 TENSÃO E FREQUÊNCIA


AMBIENTE
É muito importante assegurar uma correta alimentação de
O motor foi projetado de acordo com as características energia elétrica para o motor. Os condutores e todo o
do ambiente (temperatura e altitude) específicas para sua sistema de proteção devem garantir uma qualidade de
aplicação e estas estão descritas na placa de energia elétrica do motor dentro dos parâmetros,
identificação e na folha de dados do motor. conforme norma IEC60034-1:
 Tensão: poderá variar dentro de uma faixa de ±10% do
valor nominal;
ATENÇÃO  Frequência: poderá variar dentro de uma faixa entre -5
e +3% do valor nominal.
Para utilização de motores com refrigeração
à água com temperatura ambiente inferior a
+5ºC, devem ser adicionados aditivos
anticongelantes na água.

2.5 CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO


Para que o termo de garantia do produto tenha validade,
o motor deve ser operado de acordo com os dados
nominais indicados na sua placa de identificação,
observando as normas aplicáveis e as informações
contidas neste manual.

Figura 2.1: Limites das variações da tensão e frequência

Legenda da Figura 2.1:


1. Tensão
2. Zona A
3. Frequência
4. Zona B (exterior a zona A)
5. Tensão de características nominais

O motor deve ser capaz de desempenhar continuamente


sua função principal na Zona A, mas pode não atender
completamente às suas características de desempenho
na tensão e frequência nominais (ver ponto das
características nominais na Figura 2.1), quando pode
apresentar alguns desvios. As elevações de temperatura
podem ser superiores àquelas na tensão e frequência
nominais.
O motor deve ser capaz de desempenhar sua função
principal na Zona B, mas no que se refere às
características de desempenho na tensão e frequência
nominais, pode apresentar desvios superiores àqueles da
Zona A. As elevações de temperatura podem ser
superiores às verificadas na tensão e frequência nominais
e, muito provavelmente, superiores àquelas da Zona A.
A operação prolongada na periferia da Zona B não é
recomendada.

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3 RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAGEM


3.1 RECEBIMENTO
Todos os motores fornecidos são testados e estão em
perfeitas condições de operação. As superfícies usinadas
são protegidas contra corrosão. A embalagem deverá ser
checada logo após sua recepção para verificar se não
sofreu eventuais danos durante o transporte.

ATENÇÃO
Toda e qualquer avaria deverá ser
fotografada, documentada e comunicada
imediatamente à empresa transportadora, à
Figura 3.1: Manuseio dos motores
seguradora e à WEG. A não comunicação
acarretará a perda da garantia.

NOTAS
ATENÇÃO  Observar o peso indicado. Não levantar o
Peças fornecidas em embalagens adicionais motor aos solavancos ou colocar
devem ser conferidas no recebimento. bruscamente no chão, pois isso poderá
causar danos aos mancais;
 Para levantar o motor, utilizar somente os
 Ao levantar a embalagem (ou o contêiner), devem ser olhais providos para esta finalidade. Caso
observados os locais corretos para içamento, o peso se faça necessário, utilizar uma travessa
indicado na embalagem ou na placa de identificação, para proteger partes do motor;
bem como a capacidade e o funcionamento dos  Os olhais no trocador de calor, tampas,
dispositivos de içamento; mancais, radiador, caixa de ligação etc.,
 Motores acondicionados em embalagem de madeira servem apenas para manusear estes
devem ser levantados sempre pelos seus próprios componentes;
olhais ou por empilhadeira adequada, mas nunca  Nunca utilizar o eixo para levantar o motor;
devem ser levantados pela embalagem;  Os olhais de suspensão da carcaça
 A embalagem nunca poderá ser tombada. Coloque-a servem apenas para levantar o motor.
no chão com cuidado (sem causar impactos) para Nunca os utilize para levantar o conjunto
evitar danos aos mancais; motor-máquina acionada.
 Não remover a graxa de proteção contra corrosão da
ponta do eixo nem as borrachas ou bujões de
fechamento dos furos das caixas de ligações. Estas ATENÇÃO
proteções deverão permanecer no local até a hora da
montagem final;  Para movimentar ou transportar o motor, o
 Após retirar a embalagem, deve-se fazer uma completa eixo deve ser travado com o dispositivo de
inspeção visual do motor; trava fornecido juntamente com o motor;
 O sistema de travamento do eixo deve ser removido  Os dispositivos e equipamentos para
somente pouco antes da instalação e armazenado para içamento devem ter capacidade para
ser utilizado em um futuro transporte do motor. suportar o peso do motor.

3.2 MANUSEIO 3.3 ARMAZENAGEM


 O manuseio do motor deve ser feito conforme indicado Caso o motor não seja instalado imediatamente após o
nas posições 2 e 3 da Figura 3.1; recebimento, deverá permanecer dentro da embalagem e
 Se necessário, retirar o trocador de calor para levantar armazenado em lugar protegido contra umidade, vapores,
o motor; rápidas trocas de calor, roedores e insetos.
 Caso o centro de gravidade não esteja perfeitamente Para que os mancais não sejam danificados, o motor
no centro dos olhais de suspensão, utilizar uma das deve ser armazenado em locais isentos de vibrações.
formas mostradas no item 3 da Figura 3.1.
ATENÇÃO
As resistências de aquecimento devem
permanecer ligadas durante a armazenagem
para evitar a condensação de água no
interior do motor.
Qualquer dano na pintura ou nas proteções
contra ferrugens das partes usinadas
deverão ser retocadas.

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3.3.1 Armazenagem externa  O ambiente deve ser fechado, coberto, seco, livre de
contaminantes no ar (umidade, vapor, poeira, partículas
O motor deve ser armazenado em local seco, livre de e fumos agressivos) e livre de inundações;
inundações e de vibrações.  O local deve estar protegido contra variações súbitas
Reparar todos os danos na embalagem antes de de temperatura, umidade, roedores e insetos;
armazenar o motor, o que é necessário para assegurar  Local isento de vibrações, para não causar danos aos
condições apropriadas de armazenamento. mancais do motor;
Posicionar o motor sobre estrados ou fundações que  O piso deve ser de concreto nivelado com estrutura
garantam a proteção contra a umidade da terra e que resistente para suportar o peso do motor;
impeçam que o mesmo afunde no solo. Deve ser  Possuir sistema de detecção e extinção de incêndio;
assegurada uma livre circulação de ar por baixo do motor.  Estar provido de eletricidade para alimentação das
A cobertura utilizada para proteger o motor contra resistências de aquecimento com sistema de detecção
intempéries não deve fazer contato com as superfícies do de falha de alimentação;
mesmo. Para assegurar a livre circulação de ar entre o  Ambiente exclusivo para armazenagem de máquinas
motor e a cobertura, colocar blocos de madeira como elétricas (não misturar com outros equipamentos e/ou
espaçadores. produtos que venham prejudicar o correto
armazenamento do motor);
3.3.2 Armazenagem prolongada  Local com facilidades de serviços de movimentação de
cargas, adequado para possibilitar a movimentação e
Quando o motor fica armazenado por um longo período retirada do motor;
(dois meses ou mais) antes da colocação em operação,  Não pode haver a presença de gases corrosivos, como
ele fica exposto a influências externas, como flutuações cloro, dióxido de enxofre ou ácidos;
de temperatura, umidade, agentes agressivos etc.  O ambiente deve possuir sistema de ventilação com
Os espaços vazios no interior do motor, como dos filtro de ar;
rolamentos, caixa de ligação e enrolamentos, ficam  Temperatura ambiente entre 5 °C e 50 °C, não
expostos à umidade do ar, que se pode condensar e, devendo apresentar variação súbita de temperatura;
dependendo do tipo e do grau de contaminação do ar,  Umidade relativa do ar <50%;
também substâncias agressivas podem penetrar nestes  Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó.
espaços vazios.  O motor deve ser armazenado sobre uma base
Como consequência, após períodos prolongados de metálica adequada que impeça a absorção de umidade
armazenagem, a resistência de isolamento dos proveniente do piso.
enrolamentos pode cair a valores abaixo dos Caso algum destes requisitos não seja atendido no local
admissíveis, componentes internos como rolamentos da armazenagem, a WEG sugere que proteções
podem oxidar e o poder de lubrificação do agente adicionais sejam incorporadas na embalagem do motor
lubrificante nos mancais pode ser afetado durante o período de armazenagem, conforme segue:
adversamente.  Caixa de madeira fechada ou similar com instalação
Todas estas influências aumentam o risco de dano elétrica que permita que as resistências de
antes da partida do motor. aquecimento possam ser energizadas;
 Caso exista risco de infestação e formação de fungos,
a embalagem deve ser protegida no local de
ATENÇÃO armazenamento, borrifando-a ou pintando-a com
agentes químicos apropriados;
Para que a garantia do motor tenha
 A preparação da embalagem deve ser feita com
validade, deve-se assegurar que todas as
cuidado por uma pessoa experiente.
medidas preventivas descritas neste
manual, como aspectos construtivos,
manutenção, embalagem, armazenagem e 3.3.2.1.2 Armazenagem externa
inspeções periódicas, sejam seguidas e
registradas. ATENÇÃO
Não é recomendada a armazenagem externa
As instruções de armazenagem prolongada são válidas do motor (ao tempo).
para motores que permanecem armazenados por
longos períodos (dois meses ou mais) antes de serem
colocados em operação ou para motores já instalados e Caso a armazenagem externa não puder ser evitada, o
que estejam em parada prolongada, considerando o motor deve estar acondicionado em embalagem
mesmo período. específica para esta condição, conforme segue:
 Para armazenagem externa (ao tempo), além da
3.3.2.1 Local de armazenagem embalagem recomendada para armazenagem interna,
a embalagem deve ser coberta com uma proteção
Para assegurar as melhores condições de armazenagem contra poeira, umidade e outros materiais estranhos,
do motor durante longos períodos, o local escolhido deve utilizando para esta finalidade uma lona ou plástico
obedecer rigorosamente aos critérios descritos nos itens resistente;
3.3.2.1.1 e 3.3.2.1.2.  Posicionar a embalagem sobre estrados ou fundações
que garantam a proteção contra a umidade da terra e
3.3.2.1.1 Armazenagem interna que impeçam que a mesma afunde no solo;
 Depois que a embalagem estiver coberta, um abrigo
Para assegurar melhores condições de armazenagem do deve ser erguido para proteger a mesma contra chuva
motor, o local de armazenagem deve obedecer direta, neve e calor excessivo do sol.
rigorosamente aos critérios descritos a seguir:

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3.3.3.4 Vedações
ATENÇÃO
Caso o motor permaneça armazenado por As borrachas de vedação, juntas, bujões e prensa-cabos do
longos períodos (dois meses ou mais), motor, deverão ser inspecionados anualmente e substituídos,
recomenda-se inspecionar regularmente se necessário.
conforme especificado no item 3.3.3.12
deste manual. 3.3.3.5 Mancais

3.3.3.5.1 Mancal de rolamento lubrificado a


3.3.2.2 Peças separadas graxa
 Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas
de ligação, tampas etc.), estas peças deverão ser  Os rolamentos são lubrificados na fábrica para
embaladas conforme especificado nos itens 3.3.2.1.1 e realização dos ensaios no motor;
3.3.2.1.2 deste manual;
 A umidade relativa do ar dentro da embalagem não ATENÇÃO
deverá exceder 50%;
 Rolamentos não devem ser submetidos a pancadas, Para conservar os mancais em boas
quedas, armazenagem com vibração ou umidade, pois condições durante o período de
podem provocar marcas nas pistas internas ou nas armazenagem, a cada dois meses deve-se
esferas, reduzindo sua vida útil. remover o dispositivo de trava do eixo e
girar o rotor do motor no mínimo 10 voltas
3.3.3 Preservação do motor durante a completas a uma rotação de 30 rpm para
armazenagem circular a graxa e conservar as partes
internas dos mancais.
3.3.3.1 Resistência de aquecimento
Todas as resistências de aquecimento devem permanecer  Antes de colocar o motor em operação, os rolamentos
energizadas durante o período de armazenagem do motor, devem ser relubrificados;
para evitar a condensação da umidade no seu interior e  Caso o motor permanecer armazenado por um período
assegurar que a resistência de isolamento dos enrolamentos superior a 2 anos, os rolamentos deverão ser
permaneça em níveis aceitáveis. desmontados, lavados, inspecionados e relubrificados.
O circuito de acionamento das resistências de aquecimento
deve ser exclusivo e deve-se executar e registrar 3.3.3.5.2 Mancal de rolamento lubrificado a
mensalmente as leituras de tensão e corrente elétrica deste óleo
circuito.
Recomenda-se que seja instalado um sinalizador junto ao  Dependendo da posição de montagem do motor e do
motor para indicar que as resistências estão energizadas. tipo de lubrificação, o motor pode ser transportado
com ou sem óleo nos mancais;
3.3.3.2 Resistência de isolamento  A armazenagem do motor deve ser feita na sua
posição original de funcionamento e com óleo nos
Durante o período de armazenagem, a resistência de mancais, quando especificado;
isolamento dos enrolamentos do motor deve ser medida e  O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na
registrada a cada dois meses e antes da instalação do metade do visor de nível.
motor ou, eventualmente, caso ocorra alguma alteração no
processo de preservação (por exemplo, falta prolongada de
energia elétrica). ATENÇÃO
Os procedimentos de medição e os critérios de aceitação
Para conservar os mancais em boas
dos resultados deverão ser conforme norma IEEE-43.
condições durante o período de
Eventuais quedas do valor da resistência de isolamento
armazenagem, a cada dois meses deve-se
devem ser investigadas.
remover o dispositivo de trava do eixo e
3.3.3.3 Superfícies usinadas expostas girar o rotor do motor no mínimo 10 voltas
completas a uma rotação de 30 rpm para
Todas as superfícies usinadas expostas (por exemplo, circular o óleo e conservar as partes internas
ponta de eixo e flanges) são protegidas na fábrica com dos mancais.
um agente protetor temporário (inibidor de ferrugem).
Esta película protetora deve ser reaplicada pelo menos a  Antes de colocar o motor em operação, os rolamentos
cada seis meses ou quando for removida e/ou danificada. devem ser relubrificados;
Produto Recomendado: Óleo protetivo Anticorit BW  Caso o motor permanecer armazenado por um período
Fornecedor: Fuchs superior a 2 anos, os mancais deverão ser
desmontados, lavados, inspecionados relubrificados.

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3.3.3.5.3 Mancal de deslizamento 3.3.3.6 Escovas

Dependendo da posição de montagem da máquina e do Quando o motor for armazenado por mais de 2 meses, as
tipo de lubrificação, a máquina pode ser transportada escovas devem ser levantadas e retiradas do seu
com ou sem óleo nos mancais. alojamento para evitar a oxidação causada pelo contato
A armazenagem da máquina deve ser feita na sua com os anéis coletores.
posição original de funcionamento e com óleo nos
mancais, quando especificado.
O nível do óleo dos mancais deve ser respeitado, ATENÇÃO
permanecendo na metade do visor de nível. Antes de colocar o motor em operação, as
Para conservar os mancais em boas condições durante o escovas devem ser recolocadas no seu
período de armazenagem, os seguintes procedimentos de alojamento e o seu assentamento deve ser
preservação devem ser executados: verificado.
 Fechar todos os furos roscados com plugues;
 Verificar se todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo)
estão fechados. Caso não estejam, devem ser fechados 3.3.3.7 Caixas de ligação
com tampas cegas;
 O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos do
metade do visor de nível; motor for medida, deve-se inspecionar também a caixa de
 A cada dois meses deve-se remover o dispositivo de trava ligação principal e as demais caixas de ligações,
do eixo e girar o rotor do motor no mínimo 10 voltas observando os seguintes aspectos:
completas a uma rotação de 30 rpm para circular o óleo e  O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer
conservar as partes internas dos mancais. deposição de poeira;
 Os elementos de contato não podem apresentar
corrosão;
NOTAS
 As vedações devem estar em condições apropriadas;
Para mancais que possuem sistema de  As entradas dos cabos devem estar corretamente
injeção de óleo com alta pressão (jacking), seladas.
este sistema deve ser acionado para efetuar
o giro do rotor da máquina.
ATENÇÃO
Para mancais sem depósito interno de óleo
(cárter seco), o sistema de circulação de óleo Se algum destes itens não estiver em
deve ser acionado para efetuar o giro do eixo conformidade, deve-se fazer uma limpeza
da máquina. ou reposição de peças.

O giro do eixo deve ser feito sempre no


sentido de rotação da máquina. 3.3.3.8 Trocador de calor ar-água
Para garantir melhores condições de armazenamento do
Após 6 meses de armazenagem, para proteger o mancal radiador durante longos períodos, é necessário atender
internamente e as superfícies de contato contra corrosão, rigorosamente os critérios descritos a seguir:
deve utilizar o seguinte procedimento:  Remover os flanges de alimentação do radiador para ter
 Fechar todos os furos roscados com plugues; acesso ao mesmo.
 Selar os interstícios entre o eixo e o selo do mancal no  Drenar completamente a água de dentro dos tubos e
eixo com fita adesiva à prova d’água; cabeçotes do radiador;
 Verificar se todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo)  Soprar ar quente em um dos bocais de 15 a 20 minutos, a
estão fechados. Caso não estejam, devem ser fechados fim de eliminar a umidade no interior do radiador. Para
com tampas cegas; este procedimento, os tubos do radiador devem estar na
 Retirar o visor superior do mancal e aplicar o spray posição horizontal e os flanges de entrada e saída de água
anticorrosivo (TECTYL 511 ou equivalente) no interior do colocados de tal maneira que a água seja totalmente
mancal; eliminada.
 Fechar o mancal com o visor superior.  Após a secagem, os flanges devem ser fechados ou
cobertos com placas cegas com juntas de vedação, a fim
NOTA de garantir uma perfeita vedação.
 Instalar um manômetro em um dos flanges e no outro
Caso o mancal não possua visor superior, a uma válvula tipo globo.
tampa superior do mancal deverá ser  Pressurizar o resfriador com gás inerte (Nitrogênio ou
desmontada para aplicação do anticorrosivo. outro) à uma pressão de 1,2 bar abs.
 Esta pressão deverá ser verificada mensalmente, durante
a fase de armazenamento do resfriador, que não deve ser
Repetir o procedimento descrito acima a cada 6 meses exposto a temperaturas superiores a 50°C.
de armazenagem.  Considerando-se que o procedimento de armazenagem
Caso o motor permanecer armazenado por um período seja devidamente seguido, as juntas de vedação do
superior a 2 anos, deve-se fazer a troca de óleo dos radiador devem ser substituídas a cada de 3 anos,
mancais. conforme recomendação do fornecedor dos radiadores.

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3.3.3.10 Inspeções e registros durante a


ATENÇÃO
armazenagem
O radiador pressurizado deve ser
manuseados com o devido cuidado. Utilizar O motor armazenado deve ser inspecionado
placa de advertência informando que o periodicamente e os registros de inspeção devem ser
equipamento está pressurizado e que não arquivados. Os seguintes pontos devem ser
deve ser exposto a temperaturas superiores inspecionados:
a 50ºC. 1. Verificar se há danos físicos no motor e repará-los, se
necessário;
2. Inspeção das condições de limpeza;
NOTA 3. Verificar se há sinais de condensação de água no
interior do motor;
Durante curtas paradas de operação, é 4. Verificar as condições do revestimento protetivo das
preferível manter a circulação da água a partes usinadas expostas;
baixas velocidades do que interromper a sua 5. Verificas as condições da pintura e reparar, se
circulação pelo trocador de calor sem sua necessário;
drenagem, assegurando assim que produtos 6. Verificar se há sinais de agentes agressivos;
nocivos como compostos de amônia e 7. Verificar a operação das resistências de aquecimento.
sulfeto de hidrogênio sejam carregados para 8. Registrar a temperatura ambiente e umidade relativa
fora do radiador e não se depositem em seu ao redor do motor;
interior. 9. Medir e registrar a temperatura, a resistência de
isolamento e o índice de polarização do enrolamento
do estator;
3.3.3.9 Limpeza e conservação do motor 10. Certificar-se de que o local de armazenagem esteja de
durante a armazenagem acordo com os critérios descritos no item 3.3.2.1.

 O motor deve estar livre de óleo, água, poeira e sujeira. 3.3.3.11 Manutenção preditiva / preventiva
 A parte externa do motor deve ser limpa com ar
comprimido com pressão reduzida. A WEG recomenda que, a cada 3 anos de armazenagem,
 Remover os sinais de ferrugem removíveis com um pano o motor armazenado seja enviado para um Assistente
limpo embebido em solvente de petróleo. Técnico Autorizado da WEG Energia ou para a própria
 Verificar se os mancais e cavidades de lubrificação estão fábrica da WEG Energia, com o objetivo de realizar uma
livres de poeira e sujeira e se os plugs dos mancais estão manutenção preditiva completa.
devidamente apertados. O procedimento completo de manutenção preditiva
Riscos, marcas ou ferrugem na ponta de eixo devem ser compreende em desmontar o motor completo para
removidos com cuidado. inspeção e, após a montagem, realizar um ensaio de
rotina no laboratório.

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3.3.3.12 Plano de manutenção durante a armazenagem

Durante o período de armazenagem, a manutenção do motor deverá ser executada e registrada de acordo com o plano
descrito na Tabela 3.1.
Tabela 3.1: Plano de armazenagem
Antes de
2 6 2
Mensal entrar em Notas
meses meses anos
operação
LOCAL DE ARMAZENAGEM
Inspecionar as condições de limpeza X X
Inspecionar as condições de umidade e
X
temperatura
Verificar sinais de infestações de insetos X
EMBALAGEM
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no interior X
Trocar o desumidificador na embalagem (se
X Quando necessário
houver)
RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO
Verificar as condições de operação X
Medir a tensão e corrente do circuito X
Verificar o funcionamento do sistema de
X
sinalização (se houver)
MOTOR COMPLETO
Realizar limpeza externa X X
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas partes
X
usinadas expostas
Repor o inibidor de oxidação X
Inspecionar borrachas e juntas de vedação X
Manutenção preditiva completa Conforme item 3.3.3.11
ENROLAMENTOS
Medir a temperatura dos enrolamentos X X
Medir a resistência de isolamento X X
Medir o índice de polarização X X
CAIXA DE LIGAÇÃO E TERMINAIS DE ATERRAMENTO
Limpar o interior das caixas de ligação X X
Inspecionar os selos e vedações X X
MANCAIS DE ROLAMENTO A GRAXA OU A ÓLEO
Girar o eixo X
Relubrificar o mancal X
Se o período de armazenagem for
Desmontar e limpar o mancal
superior a 2 anos
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Girar o eixo X 10 voltas completas a 30 rpm
Aplicar anticorrosivo X
Limpar os mancais X
Se o período de armazenagem for
Trocar o óleo
superior a 2 anos
ESCOVAS
Levantar as escovas Durante a armazenagem
Abaixar as escovas e verificar o contato com
X
os anéis coletores

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3.3.4 Preparação para entrada em operação 3.3.4.6 Trocador de calor ar-água

3.3.4.1 Limpeza  Quando da entrada em operação do motor, deve-se


assegurar que a água circule livremente através do
 O interior e o exterior do motor devem estar livres de radiador;
óleo, água, pó e sujeira;  Os parafusos do radiador devem ser apertados com
 Remover o inibidor de ferrugem das superfícies torques de 40 a 50Nm;
expostas com um pano embebido em solvente à base  Certificar-se de que não tem vazamento de água.
de petróleo; Verificar as juntas de vedação do radiador e substituí-
 Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas las, se necessário;
para lubrificação estejam livres de sujeira e que os  Verificar as borrachas de vedação do trocador de
plugues das cavidades estejam corretamente selados calor e substituí-las, se necessário.
e apertados.
 Oxidações e marcas nos assentos dos mancais e eixo 3.3.4.7 Outros
devem ser cuidadosamente removidas.
Siga os demais procedimentos descritos no item 0 deste
3.3.4.2 Inspeção dos mancais manual antes de colocar o motor em operação.

ATENÇÃO
Se o período de armazenagem do motor
ultrapassar 6 meses, os mancais de
deslizamento devem ser desmontados,
inspecionados e limpos, antes de colocar o
motor em operação.
Os mancais de deslizamento sem depósito de
óleo (cárter seco), independente do tempo de
armazenagem do motor, devem
necessariamente ser desmontados,
inspecionados e limpos antes de colocar o
motor em operação.
Montar novamente os mancais de
deslizamento e proceder a lubrificação.
Consultar a WEG para realização deste
procedimento.

3.3.4.3 Lubrificação dos mancais

Utilizar o lubrificante especificado para lubrificação dos


mancais. As informações sobre os mancais e
lubrificantes estão indicados na placa de identificação
dos mancais e a lubrificação deve ser feita conforme
descrito no item 7.12 deste manual, considerando
sempre o tipo de mancal utilizado.

3.3.4.4 Escovas, porta escovas e anéis


coletores

 Verificar o estado de conservação do porta escovas e


dos anéis coletores;
 Verificar a ligação das escovas e se não estão
travadas no porta escovas. Estas devem estar na sua
posição original e estabelecer perfeito contato com os
anéis coletores.

3.3.4.5 Verificação da resistência de


isolamento

Antes de colocar o motor em operação, deve-se medir a


resistência de isolamento, conforme item 3.3.3.2 deste
manual.

20 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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4 INSTALAÇÃO
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO 4.4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Os motores devem ser instalados em locais de fácil 4.4.1 Instruções de segurança
acesso, que permitam a realização de inspeções
periódicas, de manutenções locais e, se necessário, a
remoção dos mesmos para serviços externos. PERIGO
As seguintes características ambientais devem ser
asseguradas: Para fazer a medição da resistência de
 Local limpo e bem ventilado; isolamento, o motor deve estar desligado e
 Instalação de outros equipamentos ou paredes não parado.
deve dificultar ou obstruir a ventilação do motor; O enrolamento em teste deve ser conectado
 O espaço ao redor e acima do motor deve ser à carcaça e aterrado até remover a carga
suficiente para manutenção ou manuseio do mesmo; eletrostática residual. Aterrar também os
 O ambiente deve estar de acordo com o grau de capacitores (se houver) antes de
proteção do motor. desconectar e separar os terminais e medir a
resistência de isolamento.
4.2 TRAVA DO EIXO A não observação destes procedimentos
pode resultar em danos pessoais.
O motor é fornecido com uma trava no eixo para evitar
danos aos mancais durante o transporte. Esta trava deve
4.4.2 Considerações gerais
ser retirada antes da instalação do motor.
Quando não é colocado imediatamente em operação, o
ATENÇÃO motor deve ser protegido contra umidade, temperatura
elevada e sujeira, evitando assim que a resistência de
O dispositivo de travamento do eixo deve isolamento seja afetada.
ser instalado sempre que o motor for A resistência de isolamento do enrolamento deve ser
removido da sua base (desacoplado) para medida antes de colocar o motor em operação.
evitar que os mancais sofram danos durante Se o ambiente for muito úmido, a resistência de
o transporte. isolamento deve ser medida em intervalos periódicos
A ponta de eixo é protegida na fábrica com durante a armazenagem. É difícil estabelecer regras fixas
um agente protetor temporário (inibidor de para o valor real da resistência de isolamento dos
ferrugem). Durante a instalação do motor, enrolamentos, uma vez que ela varia com as condições
deve-se remover este produto na área da ambientais (temperatura, umidade), condições de
pista de contato da escova de aterramento limpeza do motor (pó, óleo, graxa, sujeira) e com a
(se houver) com o eixo. qualidade e condições do material isolante utilizado.
A avaliação dos registros periódicos de
4.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO acompanhamento é útil para concluir se o motor está
apto a operar.
O sentido de rotação do motor é indicado por uma placa
fixada na carcaça no lado acionado e na documentação 4.4.3 Medição nos enrolamentos do estator
específica do motor.
A resistência de isolamento deve ser medida com um
megôhmetro. A tensão do teste para os enrolamentos
ATENÇÃO
dos motores deve ser conforme Tabela 4.1 e conforme a
Motores fornecidos com sentido único de norma IEEE43.
rotação não devem operar no sentido
contrário ao especificado. Tabela 4.1: Tensão para teste de resistência de isolamento dos
enrolamentos
Para operar o motor na rotação contrária ao
especificado, consultar a WEG. Tensão nominal do Teste de resistência de
enrolamento (V) isolamento - tensão contínua (V)
< 1000 500
1000 - 2500 500 - 1000
2501 - 5000 1000 - 2500
5001 - 12000 2500 - 5000
> 12000 5000 - 10000

Antes de fazer a medição da resistência de isolamento


no enrolamento do estator:
 Desligar todas as ligações com os terminais do
estator;
 Desconectar e isolar todos os TC’s e TP’s (se houver);
 Aterrar a carcaça do motor;
 Medir a temperatura do enrolamento;
 Aterrar todos os sensores de temperatura;
 Verificar a umidade.
A medição da resistência de isolamento dos
enrolamentos do estator deve ser feita na caixa de
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ligação principal. O medidor (megôhmetro) deve ser 4.4.4 Medição nos enrolamentos do rotor
conectado entre a carcaça do motor e o enrolamento.
A carcaça deve ser aterrada e as três fases do Para medir a resistência de isolamento dos enrolamentos
enrolamento do estator devem permanecer conectadas do rotor em motores de anéis, proceder da seguinte
no ponto neutro, conforme Figura 4.1. forma:
 Levantar as escovas dos anéis coletores ou retirá-las
dos porta escovas;
 A medição da resistência de isolamento dos
enrolamentos do rotor deve ser feita no
M M
compartimento das escovas;
 O medidor (megôhmetro) deve ser conectado entre
eixo do motor e os anéis coletores;
 A corrente de medição não deve circular pelos
mancais;
Figura 4.1: Conexão do megôhmetro
 Medir e registrar o valor de temperatura do
enrolamento.
Quando possível, cada fase deve ser isolada e testada
separadamente. O teste separado permite a
4.4.5 Informações adicionais
comparação entre as fases. Quando uma fase é testada,
as outras duas fases devem ser aterradas no mesmo
aterramento da carcaça, conforme Figura 4.2. ATENÇÃO
Após a medição da resistência de
isolamento, aterrar o enrolamento testado
para descarregá-lo.
M A tensão do teste para medir a resistência
de isolamento da resistência de
aquecimento deve ser 500 Vcc e para os
demais acessórios 100 Vcc.
Não é recomendado medir resistência de
isolamento de protetores térmicos.
Figura 4.2: Conexão do megôhmetro em fases separadas

Se a medição total do enrolamento apresentar um valor


abaixo do recomendado, as conexões do neutro devem 4.4.6 Índice de polarização
ser abertas e a resistência de isolamento de cada fase
deve ser medida separadamente. O índice de polarização é definido pela relação entre a
resistência de isolamento medida em 10 minutos e a
resistência de isolamento medida em 1 minuto, medição
ATENÇÃO sempre feita em uma temperatura relativamente
constante.
Com motores em operação durante muito
O índice de polarização permite avaliar as condições do
tempo podem ser obtidos frequentemente
isolamento do motor.
valores muito maiores. A comparação com
valores obtidos em ensaios anteriores com o
mesmo motor, em condições similares de PERIGO
carga, temperatura e umidade, pode auxiliar
na avaliação das condições de isolação do Para evitar acidentes, deve-se aterrar o
enrolamento do que apenas basear-se enrolamento imediatamente após a medição
apenas no valor obtido num único ensaio. da resistência de isolamento.
Reduções muito grandes ou bruscas são
consideradas suspeitas.
4.4.7 Conversão dos valores medidos

A resistência de isolamento deve ser referida para a


temperatura de 40°C. Se a medição for feita em
temperatura diferente, será necessário corrigir a leitura
para 40ºC, utilizando uma curva de variação da
resistência do isolamento em função da temperatura,
obtida no próprio motor. Se esta curva não estiver
disponível, pode ser empregada a correção aproximada
fornecida pela curva da Figura 4.3, conforme NBR 5383 /
IEEE43.

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Tabela 4.3: Índice de polarização (relação entre 10 e 1 minuto)

Índice de polarização Avaliação do isolamento

1 ou menor Inaceitável
< 1,5 Perigoso
1,5 a 2,0 Regular
2,0 a 3,0 Bom
Coeficiente de variação da resistência do isolamento Kt40ºC

3,0 a 4,0 Muito Bom


> 4,0 Ótimo

ATENÇÃO
Se a resistência de isolamento medida,
referida para 40ºC for menor do que
100 M ou o índice de polarização for
menor que 2, antes de colocar o motor em
operação, consultar a WEG.

4.5 PROTEÇÕES
Motores utilizados em regime contínuo devem ser
protegidos contra sobrecargas por meio de um
dispositivo integrante do motor ou um dispositivo de
proteção independente, que geralmente é um relé
térmico com corrente nominal ou de ajuste igual ou
inferior ao valor obtido multiplicando-se a corrente
nominal da alimentação à plena carga do motor por:
 1,25 para motores com fator de serviço igual ou
superior a 1,15;
 1,15 para motores com fator de serviço igual a 1,0.
Os motores ainda possuem dispositivos de proteção
contra sobre-elevação de temperatura (para casos de
sobrecargas, travamento do motor, baixa tensão, falta de
Para converter a resistência do isolamento
ventilação do motor).
medida (Rt) para 40 ºC multiplicar pelo
coeficiente de temperatura (Kt) 4.5.1 Proteções térmicas

Os dispositivos de proteção contra sobre-elevação de


temperatura são instalados no estator principal, nos
Temperatura do enrolamento ºC mancais e demais componentes que necessitam de
monitoramento da temperatura e proteção térmica.
R40ºC = Rt x Kt40ºC
Estes dispositivos devem ser ligados a um sistema externo
Figura 4.3: Coeficiente de variação da resistência de isolamento de monitoramento de temperatura e proteção.
com a temperatura O tipo de sensor de temperatura, os terminais de ligação e
as temperaturas de ajuste para alarme e desligamento são
4.4.8 Avaliação do isolamento informadas no ESQUEMA DE LIGAÇÃO do motor.

A Tabela 4.2 e a Tabela 4.3 informam limites orientativos


de resistência de isolamento e índice de polarização para
avaliação das condições do isolamento do motor.

Tabela 4.2: Limites orientativos da resistência de isolamento em


máquinas elétricas
Valor da resistência de
Avaliação do isolamento
isolamento
2 M ou menor Inaceitável
< 50 M Perigoso
50...100 M Regular
100...500 M Bom
500...1000 M Muito Bom
> 1000 M Ótimo

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4.5.1.1 Limites de temperatura para os 4.5.1.2 Temperaturas para alarme e


enrolamentos desligamento

A temperatura do ponto mais quente do enrolamento As temperaturas de alarme e o desligamento do motor


deve ser mantida abaixo do limite da classe térmica do devem ser parametrizadas no valor mais baixo possível.
isolamento. A temperatura total é composta pela soma Estas temperaturas podem ser determinadas com base
da temperatura ambiente com a elevação de nos testes de fabrica ou através da temperatura de
temperatura (T), mais a diferença que existe entre a operação do motor. A temperatura de alarme pode ser
temperatura média do enrolamento e o ponto mais ajustada em 10ºC acima da temperatura de operação da
quente do enrolamento. máquina em plena carga, considerando sempre a maior
A temperatura ambiente não deve exceder a 40 °C, temperatura ambiente do local. Os valores de
conforme a norma NBR IEC60034-1. Acima dessa temperatura ajustadas para desligamento não devem
temperatura, as condições de trabalho são consideradas ultrapassar as temperaturas máximas admissíveis para a
especiais e a documentação específica do motor deve classe do isolamento do enrolamento do estator e para
ser consultada. os mancais (considerando o tipo e o sistema de
A Tabela 4.4 mostra os valores numéricos e a lubrificação), conforme Tabela 4.5.
composição da temperatura admissível do ponto mais
quente do enrolamento. Tabela 4.5: Temperaturas máximas de ajuste
Temperaturas máximas de ajuste
Tabela 4.4: Classe de isolamento para as proteções (ºC)
Classe de isolamento F H Alarme Desligamento
Temperatura ambiente °C 40 40 Enrolamento classe F 130 155
T = elevação de temperatura (método de Enrolamento classe H 155 180
medição da temperatura pela variação da °C 105 125 Mancais 110 120
resistência)
Diferença entre o ponto mais quente e a
°C 10 15
temperatura média ATENÇÃO
Total: temperatura do ponto mais quente °C 155 180
Os valores de alarme e desligamento podem
ser definidos em função da experiência,
ATENÇÃO porém não devem ultrapassar aos valores
Caso o motor opere com temperaturas no máximos indicados na Tabela 4.5.
enrolamento acima dos valores limites da
classe térmica do isolamento, a vida útil do
isolamento e, consequentemente, a do ATENÇÃO
motor, será reduzida significativamente ou
até mesmo pode resultar na queima do Os dispositivos de proteção do motor estão
motor. relacionados no desenho WEG - Esquema
de ligação.
A não utilização destes dispositivos é de total
responsabilidade do usuário e, em caso de
danos ao motor, acarretará na perda de
garantia.

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4.5.1.3 Temperatura e resistência ôhmica das termorresistências Pt100

A Tabela 4.6 mostra os valores de temperatura em função da resistência ôhmica medida para as termorresistências tipo Pt
100.
Fórmula:  - 100 = C
0,386

Tabela 4.6: Temperatura X Resistência (Pt100)

ºC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51
10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40
20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28
30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15
40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01
50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86
60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69
70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51
80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32
90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12
100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91
110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68
120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45
130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20
140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94
150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67

4.5.1.4 Resistência de aquecimento 4.5.2 Sensor de vazamento de água

Quando o motor está equipado com resistência de Motores com trocador de calor ar-água são providos de
aquecimento para impedir a condensação de água em sensor de vazamento de água que serve para detectar
seu interior durante longos períodos fora de operação, eventual vazamento de água do radiador para o interior
deve-se assegurar que a mesma seja ligada logo após o do motor. Este sensor deve ser ligado ao painel de
desligamento do motor e que seja desligada antes do controle, conforme esquema de ligação do motor. O
motor entrar em operação. sinal deste sensor deve ser utilizado para acionar o
Os valores da tensão de alimentação e da potência da alarme.
resistência de aquecimento são informados no esquema Quando esta proteção atuar, deve ser feita uma
de ligação e na placa específica fixada no motor. inspeção no trocador de calor e, caso seja constatado
vazamento de água no radiador, o motor deve ser
desligado e o problema corrigido.

4.5.3 Motor auxiliar para ventilação forçada

Se o motor for fornecido com ventilação forçada, o painel


de controle deve controlar o motor de ventilação.
Se ocorrer mau funcionamento no motor de ventilação,
deve ser realizada uma inspeção e, em caso de falha, o
motor principal deve ser desligado.

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4.6 REFRIGERAÇÃO
O tipo de refrigeração do motor pode variar de acordo com sua aplicação.
Apenas uma correta instalação do motor e do sistema de refrigeração pode garantir seu funcionamento contínuo e sem
sobreaquecimentos.

ATENÇÃO
Os dispositivos de proteção do sistema de refrigeração devem ser monitorados periodicamente.
As entradas e saídas de ar e/ou de água não devem ser obstruídas, pois podem causar
sobreaquecimento e até mesmo levar à queima do motor. Para maiores detalhes consultar o desenho
dimensional do motor.

4.6.1 Tipos de refrigeração

MAF

Trocador de
calor ar-ar,
autoventilado

MAL

Trocador de
calor ar-água,
com ventilação
independente

MAW

Trocador de
calor ar-água,
autoventilado

MAI

Trocador de
calor ar-ar,
com ventilação
independente

Figura 4.4: Tipos de refrigeração

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4.6.2 Refrigeração por trocador de calor ar- 4.6.3 Refrigeração por ventilação
água independente
Nos motores com trocador de calor ar-água, o ar Os ventiladores independentes são acionados por
interno, em circuito fechado é resfriado pelo radiador, motores assíncronos trifásicos, cuja caixa de ligação é
que é um transmissor de calor de superfície, projetado parte integrante dos mesmos. Os dados característicos
para dissipar calor. destes motores (frequência, tensão etc.) são mostrados
Como fluido de resfriamento deve ser utilizada água na sua placa de identificação e o sentido de rotação é
limpa com as seguintes características: indicado por uma placa fixada na carcaça do ventilador
 pH: entre 6 e 9; ou próximo dele.
 Cloretos: máximo 25,0 mg/l;
 Sulfatos: máximo 3,0 mg/l;
 Manganês: máximo 0,5 mg/l; NOTA
 Sólidos em suspensão: máximo 30,0 mg/l; Deve-se verificar o sentido de rotação dos
 Amônia: sem traços. motores de ventilação independente antes
de ligar o motor.
ATENÇÃO Se o sentido de rotação estiver contrário ao
especificado, inverta a conexão de 2 fases
Os dados dos radiadores que compõem o de alimentação dos mesmos.
trocador de calor ar-água são indicados na
placa de identificação dos mesmos e no
desenho dimensional do motor. 4.7 ASPECTOS ELÉTRICOS
Estes dados devem ser observados para o
correto funcionamento do sistema de
refrigeração do motor e assim evitar ATENÇÃO
sobreaquecimento.
Analisar cuidadosamente o ESQUEMA DE
4.6.2.1 Radiadores para aplicação com água LIGAÇÃO fornecido com o motor antes de
do mar iniciar a conexão dos cabos de ligação
principais, dos acessórios e do sistema de
controle do porta escovas levantável. Para a
ATENÇÃO conexão elétrica dos equipamentos
No caso de radiadores para aplicação com auxiliares, consultar os manuais específicos
água do mar, os materiais em contato com a destes equipamentos.
água (tubos e espelhos) devem ser
resistentes à corrosão. Além disso, os 4.7.1 Conexões elétricas principais
radiadores podem ser equipados com
anodos de sacrifício (por exemplo: de zinco A localização das caixas de ligação do estator, do neutro
ou magnésio), conforme mostrado na , os e do rotor está identificada no desenho dimensional
quais são corroídos durante a operação do específico do motor.
trocador de calor, protegendo os cabeçotes A identificação dos terminais do estator e do rotor e a
do radiador. correspondente ligação são indicadas no esquema de
Para manter a integridade dos cabeçotes do ligação específico do motor.
radiador, estes anodos devem ser Certificar de que a seção e a isolação dos cabos de
substituídos periodicamente, sempre ligação sejam apropriadas para a corrente e tensão do
considerando o grau de corrosão motor.
apresentado. O motor deve girar no sentido de rotação especificado
na placa de identificação e na placa indicativa fixada no
lado acionado (LA) do motor.

NOTA

Anodos de sacrifício O sentido de rotação é convencionado


olhando-se para a ponta do eixo do lado
acionado do motor.
Motores com sentido único de rotação
devem girar somente no sentido indicado,
visto que os ventiladores e outros
dispositivos são unidirecionais.
Figura 4.5: Radiador com anodos de sacrifício
Para operar o motor no sentido de rotação
contrário ao indicado, consultar a WEG.
NOTA
O tipo, a quantidade e a posição dos anodos
de sacrifício podem variar conforme a
aplicação.

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4.7.3 Aterramento
ATENÇÃO
Antes de fazer as conexões entre o motor e A carcaça do motor, caixa de ligação principal e o
a rede de energia elétrica, é necessário que sistema de controle do porta escovas devem ser
seja feita uma medição cuidadosa da aterrados antes de conectar o motor ao sistema de
resistência de isolamento dos enrolamentos. alimentação.
Conectar o revestimento metálico dos cabos (se houver)
ao condutor de aterramento comum. Cortar o condutor
Para conectar os cabos de alimentação principal do de aterramento no comprimento adequado e ligar ao
motor, desparafusar a tampa das caixas de ligação do terminal existente na caixa de ligação e/ou o existente na
estator e do rotor, cortar os anéis de vedação (motores carcaça.
normais sem prensa-cabos) conforme os diâmetros dos Fixar firmemente todas as conexões.
cabos a serem utilizados e inserir os cabos dentro dos
anéis de vedação. Cortar os cabos de ligação no
comprimento necessário, desencapar as extremidades e
ATENÇÃO
colocar os terminais a serem utilizados.
Fixar firmemente todas as conexões. Não utilizar arruelas de aço ou outro material
de baixa condutividade elétrica para a
4.7.2 Conexão elétricas do sistema de fixação dos terminais.
controle do porta escovas levantável

O sistema de controle do sistema de levantamento das


escovas possui os seguintes terminais para conexão
com o sistema de comando do usuário:

Régua de bornes XP1


L1 - L2 – L3 - PE – Alimentação trifásica para o sistema
de controle

Régua de bornes XP10 (Sinais digitais)


1 e 2 – Disjuntor máquina (bobina BR1)
3 e 4 – Contator curto-circuito reostato (bobina BR2)
5 e 6 – Baixa/levanta escovas remoto (bobina BR6)
7 e 8 – Pronto para Partida (contato BR3)
9 e 10 – Partida Concluída (contato BR4)
11 e 12 – Sistema sem Falha (contato BR5)
13 e 14 – Indicador falha 1(contato BR7)
15 e 16 – Indicador falha 2(contato BR8)
17 e 18 – Indicador falha 3(contato BR9)
19 e 20 – Indicador escovas levantadas (contato BR10)
21 e 22 – Resistência de aquecimento

ATENÇÃO
A energização do sistema de controle deverá
ser feita por um dispositivo com mecanismo
de bloqueio, para permitir a manutenção
segura do conjunto.

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4.7.4 Esquemas de ligação do motor

4.7.4.1 Esquemas de ligação do estator conforme norma IEC60034-8

Os esquemas de ligação a seguir mostram a identificação dos terminais na caixa de ligação e as ligações possíveis para os
motores.

3 BORNES 6 BORNES 6 BORNES - DAHLANDER


YY Y YY

3 BORNES +
NEUTRO

MENOR MAIOR MENOR MENOR MAIOR


VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE

9 BORNES 12 BORNES
YY Y YY Y

12 BORNES - (part winding)

PARA PARTIDA PARA PARTIDA Y SÓ PARA PARA VELOCIDADE


EM Y PARTIDA NOMINAL

NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em
paralelo com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação destes
cabos é feita com um sufixo adicional separado por hífen, conforme Figura
4.6.

Figura 4.6: Conexões


paralelas

4.7.4.2 Esquemas de ligação do rotor conforme norma IEC60034-8

ROTOR

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4.7.4.4 Esquema de ligação do estator conforme norma NEMA MG1


3 BORNES 6 BORNES 6 BORNES - DAHLANDER
YY Y YY

3 BORNES +
NEUTRO

MENOR MAIOR MENOR MENOR MAIOR


VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE VELOCIDADE
9 BORNES 12 BORNES
YY Y YY Y

12 BORNES - (part winding)

PARA PARTIDA PARA PARTIDA Y SÓ PARA PARA VELOCIDADE


EM Y PARTIDA NOMINAL

NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em paralelo
com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação destes cabos é
feita com um sufixo adicional separado por hífen, conforme Figura 4.7.

Figura 4.7: Conexões paralelas

4.7.4.5 Esquemas de ligação do rotor conforme norma NEMA MG1


ROTOR

4.7.5 Sentido de rotação


4.7.6 Esquema de ligação dos acessórios
 O sentido de rotação está indicado na placa de
identificação e deve ser observado olhando para a Para a correta instalação dos acessórios, consultar o
ponta do eixo do lado acionado do motor. O sentido desenho do ESQUEMA DE LIGAÇÃO específico do
de rotação deve ser verificado antes de acoplar o motor.
motor a máquina acionada;
 Motores com a identificação dos terminais e ligações 4.7.7 Esquema de ligação do sistema de
descritas neste manual possuem sentido de rotação controle do porta escovas motorizado
horário, conforme norma IEC60034-8;
 Para inverter o sentido da rotação, deve-se inverter a Os detalhes das conexões elétricas e lógica do sistema
ligação de duas fases quaisquer entre si; de controle do porta escovas levantável podem ser
 Os motores com sentido único de rotação, conforme obtidos no projeto elétrico do sistema de controle do
indicado na placa de identificação e por meio de uma porta escovas levantável, fornecido juntamente com o
placa indicativa fixada na carcaça, possuem ventilador motor.
unidirecional e devem ser operados somente no
sentido de rotação especificado. Para inverter o
sentido de rotação de motores unidirecionais,
consultar a WEG.

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4.8 ASPECTOS MECÂNICOS  Fixar os blocos de fundação junto aos pés do motor,
usando parafusos;
 Colocar calços de diferentes espessuras (espessura
4.8.1 Fundações
total de aproximadamente 2mm) entre os pés do
motor e as superfícies de apoio da fundação para
 A fundação ou estrutura onde o motor será instalado
permitir um alinhamento vertical preciso;
deverá ser suficientemente rígida, plana, isenta de
 Para garantir a centralização dos parafusos em relação
vibrações externas e capaz de resistir aos esforços
aos furos dos pés, embuchar com uma chapa
mecânicos aos quais será submetida;
metálica ou papel rígido (prespan), possibilitando um
 Se o dimensionamento da fundação não for
posterior alinhamento preciso em sentido horizontal;
criteriosamente executado, isso poderá ocasionar e
 Colocar calços ou parafusos de nivelamento sob os
vibração no conjunto da fundação, no motor e na
blocos de fundação para assegurar um adequado
máquina acionada;
nivelamento e um perfeito alinhamento do motor com
 O dimensionamento estrutural da fundação deve ser
a máquina acionada. Após colocar a argamassa,
feito com base no desenho dimensional, nas
deve-se fazer um preciso controle do alinhamento.
informações referentes aos esforços mecânicos sobre
Eventuais pequenas correções podem ser feitas com
as fundações e na forma de fixação do motor.
arruelas ou chapas metálicas ou através do reajuste
da folga dos parafusos de fixação;
ATENÇÃO  Apertar firmemente todos os parafusos de fixação.
Deve-se ter o devido cuidado para que as superfícies
Colocar calços de diferentes espessuras, de apoio dos pés do motor estejam uniformemente
entre as superfícies de apoio do motor e da apoiadas sem distorcer a carcaça do motor.
fundação para permitir um alinhamento Para fixação correta, introduzir dois pinos cônicos após o
preciso. término de teste.

4.8.3.2 Base deslizante


NOTA
No caso de acionamento por polias, o motor deve ser
O usuário é responsável pelo
montado sobre uma base deslizante (trilhos) e a parte
dimensionamento e construção da fundação
inferior da correia deve estar tensionada.
onde o motor será instalado.
O trilho mais próximo da polia motora de ser montado de
tal forma que o parafuso de posicionamento fique entre o
4.8.2 Esforços nas fundações motor e a máquina acionada. O outro trilho deve ser
montado com o parafuso na posição oposta, como
Baseado na Figura 4.8, os esforços sobre a fundação mostra a Figura 4.9.
podem ser calculados pelas equações: O motor é aparafusado sobre trilhos e posicionado na
(4C max) fundação.
F1  0.5.m. g.  A polia motora é então alinhada de tal forma que seu
( A)
centro esteja no mesmo plano do centro da polia movida
(4C max) e os eixos do motor e da máquina estejam perfeitamente
F2  0.5.m.g . 
( A) paralelos.
A correia não deve ser demasiadamente tensionada.
Onde: F1 e F2 - Reação dos pés sobre a base (N) Após o alinhamento, os trilhos são fixados.
g - Aceleração da gravidade (9,81m/s²)
m - Massa do motor (kg)
Cmáx - Torque máximo (Nm)
A - Obtido no desenho dimensional do motor (m)

Figura 4.9: Base deslizante

4.8.3.3 Base metálica

O motor deve estar apoiado uniformemente sobre a base


Figura 4.8: Esforços nas fundações metálica para assim evitar deformações na carcaça.
Eventuais erros de altura da superfície de apoio dos pés
4.8.3 Tipos de bases do motor podem ser corrigidos com chapas de
compensação (recomenda-se uma altura máxima de 2
mm).
4.8.3.1 Base de concreto Não remover as máquinas da base comum para fazer o
alinhamento. A base deve ser nivelada na própria
As bases de concreto são as mais usadas para a
fundação, usando níveis de bolha ou outros instrumentos
instalação destes motores.
de nivelação.
O tipo e o tamanho da fundação, parafusos e placas de
Quando uma base metálica é utilizada para ajustar a
ancoragem dependem do tamanho e do tipo do motor.
altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo da
Exemplo de preparação:
máquina acionada, esta deve ser nivelada na base de
 Remover toda a sujeira da fundação para garantir uma
concreto.
adequada amarração entre os blocos de fundação e a
Após a base ter sido nivelada, os chumbadores
argamassa;
apertados e os acoplamentos verificados, a base
metálica e os chumbadores são concretados.
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4.8.3.4 Chumbadores Como requisito, a base de instalação do motor deve ser


plana e atender aos requisitos da norma DIN 4024-1.
Os chumbadores são dispositivos para a fixação de Para verificar se os critérios da norma estão sendo
motores diretamente sobre a fundação, quando os atendidos, deve-se avaliar as seguintes frequências
motores são aplicados com acoplamento elástico. Este potenciais de excitação de vibração geradas pelo motor
tipo de acoplamento é caracterizado pela ausência de e pela máquina acoplada:
esforços sobre os mancais.  A frequência de giro do motor;
Os chumbadores não devem ser pintados, nem  O dobro da frequência de giro;
apresentar ferrugem, pois isto prejudica a aderência do  O dobro da frequência elétrica do motor.
concreto e provoca o afrouxamento dos mesmos. De acordo com a norma DIN 4024-1, as frequências
naturais da base ou da fundação devem manter um
afastamento destas frequências potenciais de excitação,
conforme especificado a seguir:
 A primeira frequência natural da base ou da fundação
(frequência natural de 1ª ordem da base) deve estar
fora da faixa compreendida entre 0.8 e 1.25 vezes
qualquer das potenciais frequências de excitação
acima;
Figura 4.10: Chumbadores
 As demais frequências naturais da base ou da
fundação devem estar fora da faixa compreendida
4.8.4 Conjunto da placa de ancoragem entre 0.9 e 1.1 vezes qualquer das potenciais
frequências de excitação acima.
O conjunto placa de ancoragem, quando aplicado, é
composto de placa de ancoragem, parafusos de 4.8.6 Nivelamento
nivelamento, calços para nivelamento, parafusos para
alinhamento e chumbadores. O motor deve estar apoiado sobre a superfície com
planicidade de até 0,08 mm/m.
Verificar se o motor está perfeitamente alinhado no plano
NOTAS vertical e horizontal. Fazer os ajustes adequados
colocando calços sob o motor. O nivelamento do motor
Quando a WEG fornecer placa de deverá ser verificado com equipamento adequado.
ancoragem para fixação e alinhamento do
motor, os detalhes dimensionais e de NOTA
instalação do conjunto placa de ancoragem
são fornecidos no desenho dimensional No mínimo 75% da área das superfícies de
específico do motor. apoio dos pés do motor devem ficar apoiadas
sobre a base.
A montagem, nivelamento e graute das
placas de ancoragem é de responsabilidade
do usuário (salvo acordo comercial 4.8.7 Alinhamento
específico em contrário).
O motor deve ser alinhado corretamente com a máquina
acionada.
Os chumbadores devem ser apertados de acordo com a
Tabela 4.7. ATENÇÃO
Tabela 4.7: Torque de aperto nos chumbadores Um alinhamento incorreto pode resultar em
Torque de Aperto a Torque de Aperto danos nos mancais, gerar excessivas
Tipo ∅ vibrações e até levar à ruptura do eixo.
Seco [Nm] com Molycote [Nm]
M30 710 470
M36 1230 820
O alinhamento deve ser feito de acordo com as
M42 1970 1300
recomendações do fabricante do acoplamento.
M48 2960 1950
Os eixos do motor e da máquina acionada devem ser
alinhados axial e radialmente, conforme mostrado na
Após o posicionamento do motor, fazer o nivelamento Figura 4.11 e Figura 4.12.
final, utilizando os parafusos de nivelamento vertical e as
chapas de nivelamento. Desalinhamento paralelo

ATENÇÃO
Proteger todos os furos rosqueados para Medição radial
evitar que o graute penetre nas roscas,
durante o procedimento de graute da placa
de ancoragem e chumbadores.
Figura 4.11: Alinhamento paralelo

4.8.5 Frequência natural da base A Figura 4.11 mostra o desalinhamento paralelo das
duas pontas de eixo e a forma prática de medição,
Para garantir uma operação segura, o motor deve estar utilizando relógios comparadores adequados.
precisamente alinhado com o equipamento acoplado e A medição é feita em 4 pontos deslocado 90º entre si,
ambos devem estar devidamente balanceados. com os dois meio-acoplamentos girando juntos para
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eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfície


de apoio da ponta do relógio comparador. Escolhendo o 4.8.8 Conjunto pino guia
ponto vertical superior 0º, a metade da diferença da
medição do relógio comparador nos pontos em 0º e Após o alinhamento do conjunto e ter assegurado o
180º representa o erro coaxial vertical. No caso de perfeito alinhamento (tanto a frio como a quente),
desvio, este deve ser corrigido, acrescentando ou deve-se fazer a pinagem do motor, na placa de
removendo calços de montagem. A metade da diferença ancoragem ou na base, conforme mostrado na Figura
da medição do relógio comparador nos pontos em 90º e 4.13.
270º representa o erro coaxial horizontal.
Esta medição indica quando é necessário levantar ou
abaixar o motor ou movê-lo para a direita ou para a
esquerda no lado acionado para eliminar o erro coaxial.
A metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa a
máxima excentricidade encontrada. Figura 4.13: Conjunto pino guia
O desalinhamento numa volta completa do eixo,
acoplamento rígido ou semiflexível, não pode ser superior Legenda da Figura 4.13:
a 0,03 mm. 1. Pino guia (fornecimento opcional)
Quando forem utilizados acoplamentos flexíveis, valores 2. Porca (fornecimento opcional)
maiores que os indicados acima são aceitáveis, desde 3. Arruela (fornecimento opcional)
que não excedam o valor permitido pelo fabricante do
acoplamento.
Recomenda-se manter uma margem de segurança para NOTA
estes valores.
Para pinagem, o motor possui um pré-furo
Desalinhamento angular de Ø9 mm que deve ser primeiramente
aumentado para Ø11,5 mm e em seguida
alargado para Ø12 mm com conicidade de
1:50.

4.8.9 Acoplamentos
Medição axial Somente devem ser utilizados acoplamentos
apropriados, que transmitem apenas o torque, sem gerar
forças transversais.
Figura 4.12: Alinhamento angular Tanto para os acoplamentos elásticos quanto para os
rígidos, os centros dos eixos das máquinas acopladas
A Figura 4.12 mostra o desalinhamento angular e a forma devem estar numa única linha.
prática de fazer esta medição. O acoplamento elástico permite a amenizar os efeitos de
A medição é feita em 4 pontos deslocados 90º entre si, desalinhamentos residuais e evitar a transferência de
com os dois meio-acoplamentos girando juntos para vibração entre as máquinas acopladas, o que não
eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfície acontece quando são usados acoplamentos rígidos.
de apoio da ponta do relógio comparador. Escolhendo o O acoplamento sempre deve ser montado ou retirado
ponto vertical superior 0º, a metade da diferença da com a ajuda de dispositivos adequados e nunca por
medição do relógio comparador nos pontos em 0º e meio de dispositivos rústicos, como martelo, marreta etc.
180º representa o desalinhamento vertical. No caso de
desvio, estes devem ser corrigidos, acrescentando ou
removendo calços de montagem debaixo dos pés do ATENÇÃO
motor.
Os pinos, porcas, arruelas e calços para
A metade da diferença da medição do relógio
comparador nos pontos em 90º e 270º representa o nivelamento podem ser fornecidos com o
desalinhamento horizontal, que deve ser corrigido motor, quando solicitados no pedido de
adequadamente com o deslocamento lateral/angular do compra.
motor.
A metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa o
NOTAS
máximo desalinhamento angular encontrado.
O desalinhamento numa volta completa do eixo, com O usuário é responsável pela instalação do
acoplamento rígido ou semiflexível, não pode ser superior motor (salvo acordo comercial específico em
a 0,03mm. contrário).
Quando são utilizados acoplamentos flexíveis, valores A WEG não se responsabiliza por danos no
maiores que os indicados acima são aceitáveis, desde motor, equipamentos associados e instalação,
que não excedam o valor fornecido permitido pelo ocorridos devido a:
fabricante do acoplamento.  Transmissão de vibrações excessivas;
Recomenda-se manter uma margem de segurança para  Instalações precárias;
estes valores.  Falhas no alinhamento;
No alinhamento/nivelamento deve-se considerar a  Condições inadequadas de armazenamento;
influência da temperatura sobre o motor e a máquina  Não observação das instruções antes da
acionada. Dilatações distintas dos componentes podem partida;
alterar o estado do alinhamento/nivelamento durante a  Conexões elétricas incorretas.
operação.
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4.8.9.1 Acoplamento direto Evite o uso de polias demasiadamente pequenas, pois


estas provocam flexões no eixo do motor devido à força
Por questões de custo, economia de espaço, ausência de tração da correia que aumenta à medida que diminui
de deslizamento das correias e maior segurança contra o diâmetro da polia.
acidentes, sempre que possível, deve-se utilizar
acoplamento direto. Também no caso de transmissão
por engrenagem redutora deve ser dada preferência ao
ATENÇÃO
acoplamento direto. Consultar a WEG para o dimensionamento
correto da polia.

ATENÇÃO
Alinhar cuidadosamente as pontas de eixo e, NOTA
sempre que possível, usar acoplamento
flexível, deixando uma folga (E) mínima de 3 Sempre utilizar polias devidamente
mm entre os acoplamentos, conforme balanceadas. Evitar sobras de chavetas, pois
mostrado na Figura 4.14. estas representam um aumento da massa
de desbalanceamento e aumenta a vibração
do motor.

4.8.9.4 Acoplamento de motores equipados


com mancais de deslizamento
Figura 4.14: Folga axial do acoplamento (E)

4.8.9.2 Acoplamento por engrenagem

Acoplamentos por engrenagens mal alinhadas geram


vibrações na própria transmissão e no motor. Portanto,
deve-se cuidar para que os eixos estejam perfeitamente
alinhados, rigorosamente paralelos no caso de
transmissões por engrenagens retas e em ângulo
corretamente ajustado, no caso de transmissões por
engrenagens cônicas ou helicoidais.
O engrenamento dos dentes poderá ser controlado com
inserção de uma tira de papel, na qual aparece, após
uma volta da engrenagem, o decalque de todos os
dentes. Figura 4.16: Mancal de deslizamento

4.8.9.3 Acoplamento por meio de polias e Legenda do Figura 4.16:


correias 1. Folga axial
2. Eixo
Correto 3. Casquilho

Incorreto ATENÇÃO
Motores equipados com mancais de
deslizamento devem operar com
Incorreto acoplamento direto à máquina acionada ou
por meio de um redutor. Este tipo de mancal
Figura 4.15: Acoplamento por polias e correias não permite o acoplamento através de polias
e correias.
Quando uma redução ou aumento de velocidade é
necessária, a transmissão por correia é a mais indicada. Motores equipados com mancais de deslizamento
Para evitar esforços radiais desnecessários sobre os possuem três marcas na ponta de eixo, sendo que a
mancais, os eixos e as polias devem estar perfeitamente marca central (pintada de vermelho) é a indicação do
alinhados entre si. Correias que trabalham enviesadas centro magnético e as duas marcas externas indicam os
transmitem batidas de alternantes ao rotor e poderão limites permitidos para o movimento axial do rotor.
danificar os mancais. O escorregamento da correia
poderá ser evitado com aplicação de um material
resinoso, como o breu, por exemplo. Folga axial
A tensão na correia deverá ser apenas o suficiente para
evitar o escorregamento durante o funcionamento.

NOTA
Correias com excesso de tensão aumentam
o esforço sobre a ponta do eixo, causando
vibrações e fadiga, podendo chegar até a Figura 4.17: Marcação do centro magnético
ruptura do eixo.
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Para o acoplamento do motor devem ser considerados 4.9 UNIDADE HIDRÁULICA


os seguintes fatores:
 Folga axial do mancal; Para mais informações sobre a instalação, operação e
 O deslocamento axial da máquina acionada (se manutenção da unidade hidráulica (se houver), deve-se
existente); consultar o desenho dimensional do motor e o manual
 A folga axial máxima permitida pelo acoplamento. específico deste equipamento.

4.10 SISTEMA DO PORTA ESCOVAS


ATENÇÃO
LEVANTÁVEL
 Deslocar o eixo totalmente para frente e
desta forma fazer a medição correta da 4.10.1 Controlador do sistema
folga axial;
 Alinhar cuidadosamente as pontas de Além do controle do porta escovas na partida, operação
eixos e, sempre que possível, usar e parada do motor, a lógica do sistema possui rotinas
acoplamento flexível, deixando uma folga para prevenção de manobras indevidas e monitoramento
axial mínima de 3 a 4 mm entre os de falhas (Tabela 10.2).
acoplamentos. O controlador, mostrado na Figura 4.18, está localizado
no interior do painel do sistema de controle e permite a
visualização de informações importantes.
NOTA Durante a transição entre “Pronto para Partida”, “Partida
Concluída” e vice-versa, o status de operação e
Caso não seja possível movimentar o eixo, eventuais falhas são apresentadas automaticamente no
deve-se considerar a posição do eixo, o display do controlador. Para navegação entre as telas
deslocamento do eixo para frente ativas, utilizar as teclas ↑ ou ↓.
(conforme as marcações no eixo) e a folga Para verificar e ajustar os parâmetros de operação, o
axial recomendada para o acoplamento. sistema deverá estar em repouso (sem operação de
partida ou parada) e sem falha. Neste caso, proceder
 Antes de colocar em operação, deve-se verificar se o com pulso na tecla SEL e navegação pelas teclas ↑ou ↓,
eixo do motor permite a livre movimentação axial conforme segue:
dentro das condições de folgas mencionadas;  Teclas ↑ ou ↓ - Status de operação e falhas ativas.
 Em operação, a seta deve estar posicionada sobre a  Teclas SEL e ↑ ou ↓ - Parâmetros de operação.
marca central (vermelha), que indica que o rotor se A Figura 4.18 apresenta a tela principal do controlador.
encontra em seu centro magnético; Esta tela deverá ser utilizada para verificar quais entradas
 Durante a partida ou mesmo durante a operação, o e saídas digitais estão ativas.
motor poderá mover-se livremente entre as duas
marcações externas limites.

ATENÇÃO
Os mancais de deslizamento utilizados
neste motor não foram projetados para
suportar esforço axial constante, de modo
que, sob hipótese alguma, o motor poderá
operar continuamente com esforço axial
sobre o mancal. Figura 4.18: Tela principal do controlador
O motor somente poderá operar
continuamente com esforço axial/radial As entradas e saídas digitais do sistema de controle do
sobre o mancal se forem respeitados os porta escovas levantável estão descritas nas tabelas 4.8
critérios informados na documentação da e 4.9. Na tabela 4.8, as primeiras quatro entradas
motor. indicam que o sistema está na posição de “Pronto para
Partida”, ou seja, escovas abaixadas e curto circuito do
rotor aberto; as quatro entradas seguintes indicam que o
sistema está na posição de “Partida Concluída”, com as
escovas levantadas e rotor em curto circuito.

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Tabela 4.8: Descrição das entradas digitais do controlador


ATENÇÃO
Entrada Elemento Descrição Observação
O software presente no sistema de controle
I1 SE1 Braço 1 abaixado
do porta escovas levantável foi homologado
I2 SE2 Braço 2 abaixado Conjunto de sinais pela WEG. Qualquer alteração no hardware
Anéis coletores não para indicação de ou software, além da possibilidade de danos
I3 SE3 “Pronto para Partida”
curto-circuitados ao motor, implica na perda de garantia.
Redutor na posição
I4 SE4 As fontes do sistema de controle do porta
abaixado
I5 SE5 Braço 1 levantado escovas levantável não devem ser
Conjunto de sinais
interligadas com outras fontes.
I6 SE6 Braço 2 levantado
para indicação
Anéis coletores curto-
I7 SE7 “Partida Concluída”
circuitados 4.10.2 Lógica no sistema de automação do
Redutor na posição usuário
I8 SE8
levantado
Baixa/levanta as Controle local e
I9 S3 e BR6 A lógica de automação no sistema do usuário para
escovas remoto do sistema
Controle local do partida, funcionamento e parada do motor deve atender
IA S2 Reset aos requisitos de projeto do motor e do reostato.
sistema
IB BR1 e H2 Disjuntor máquina
Controle remoto
Contator de curto- do sistema.
4.10.2.1 Permissíveis para partida do motor:
IC BR2 e H3
circuito do reostato
O acionamento do disjuntor máquina poderá ser feito
Tabela 4.9: Descrição das saídas digitais do controlador somente quando os seguintes sinais estiverem ativos:
Saída Elemento Descrição Observação
No sistema de controle do porta escovas levantável:
Motor principal apto para partida.  Pronto para Partida (BR3 fechado);
Pronto Indica porta escovas com anéis
1 BR3 e H5  Sistema sem Falha (BR5 fechado);
para partida coletores não curto-circuitados e
escovas abaixadas;
Motor principal apto para operação. No reostato (verificar projeto do fabricante):
Partida Indica porta escovas com anéis  Pronto para partida;
2 BR4 e H6
Concluída coletores curto-circuitados e escovas  Sistema sem falha;
levantadas;
Sistema
3 BR5 e H4
sem falhas
- 4.10.2.2 Permissíveis para operação do motor:
Abaixa
4 K1 Acionamento do motor redutor; Para que o motor permaneça operando, o sistema de
as escovas
Levanta automação do usuário deverá usar o sinal BR4 fechado
5 K2 Acionamento do motor redutor;
as escovas como permissível.
Indicador de Com fechamento do disjuntor máquina, o sistema do
6 BR7
falha1 usuário deve receber o sinal BR4 após o tempo de
Indicador de partida do reostato acrescido do tempo necessário para
7 BR8 Ver Tabela 4.10.
falha2
o levantamento das escovas no porta escovas.
Indicador de
8 BR9 Se este sinal não for recebido após o tempo de
falha3
aceleração do motor, a partida deve ser interrompida
Identificação dos elementos no sistema de controle: desligando-se o disjuntor máquina.
 SE: Sensor indutivo (24Vcc). No sistema de controle do porta escovas levantável:
 S2 e S3: Botoeiras do sistema de controle (24Vcc).  Partida Concluída (BR4 fechado);
 BR1 , BR2 e BR6: Borne relé (110Vca). No reostato (verificar projeto do fabricante):
 BR3, BR4, BR5, BR7 ao BR10: Borne relé (24Vcc).
 Contator curto circuito fechado;
 H2, H3, H4, H5 e H6: Sinaleiros (24Vcc).
 Sistema sem falha;
 K1 e K2: Contator acionamento motor redutor.
 Q1: Disjuntor do motor redutor
 Q2: Disjuntor de alimentação do transformador T1 4.10.2.3 Indicadores de falha do sistema
 Q3: Disjuntor de saída do transformador T1
 T1: Transformador do circuito de controle (secundário:
Para o monitoramento das falhas de maneira remota,
110Vca) deve-se utilizar a combinação de sinais dos relés BR7,
BR8 e BR9, conforme Tabela 4.10. A descrição e ação
corretiva de cada falha é apresentado na Tabela 10.2.
NOTA
Tabela 4.10: Lógica dos indicadores de falha
Se o sinal de curto-circuito do reostato já Descrição BR7 BR8 BR9
estiver sendo usado, recomenda-se duplica- Q1* Aberto/Trip 0 0 0
lo no reostato para permitir a conexão com F01 0 0 1
sistema de controle do porta escovas F02 0 1 0
levantável, adotando contatos secos. F03 0 1 1
F04 1 0 0
F05 1 0 1
F06 1 1 0
Sistema sem Falha 1 1 1
* Disjuntor de acionamento do motor redutor;

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estão adequadamente ajustados e o sistema plenamente


NOTAS operante.
A lógica de acionamento do disjuntor
máquina é de responsabilidade do usuário. ATENÇÃO
Segue descrição dos sinais obrigatórios e
Os modos motorizado local pela botoeira S3
opcionais para o correto funcionamento do
e motorizado remoto pelo relé BR6 não
sistema.
podem ser utilizados durante a partida
Sinais obrigatórios: normal do motor.
BR1 – Disjuntor Máquina;
BR2 – Contator Curto circuito Reostato; 4.10.3.3 Modo manual
BR3 – Pronto para Partida;
BR4 – Partida Concluída; O acionamento manual do sistema é feito pelo giro do
BR5 – Sistema sem Falha;
volante, conforme mostra a Figura 4.19
Sinais Opcionais: Esta manobra pode ser utilizada quando o circuito de
BR6 – Baixa/levanta Escovas (remoto); alimentação do motor redutor do sistema estiver
BR7 – Indicador de Falha 1; inoperante.
BR8 – Indicador de Falha 2; Nesta condição, para manter o monitoramento dos
BR9 – Indicador de Falha 3;
BR10 – Indicador de Escovas Levantadas;
sensores no controlador, deve-se manter os disjuntores
Q2 e Q3 ligados.

4.10.3 Modos de operação do porta escovas


levantável

4.10.3.1 Modo motorizado remoto

O modo motorizado remoto é o principal modo de


Figura 4.19: Volante para acionamento manual.
operação do conjunto porta escovas, responsável pelo
funcionamento do sistema em modo automático, por
meio do controle remoto com os relés BR1 e BR2 . ATENÇÃO
O levantamento das escovas é feito após a partida do
motor e o curto circuito no reostato. O modo de operação manual deve ser
O abaixamento das escovas, é realizado após o utilizado apenas para manutenção /
desligamento do motor e o tempo programado para regulagem do sistema.
parada do eixo do motor. Para operar o sistema no modo manual, o
disjuntor Q1 deve estar desligado

ATENÇÃO
NOTA
Se o sistema de controle estiver desligado
ou for desligado durante a operação do Em caso de desarme do disjuntor Q1,
motor, os sinais de “Pronto para Partida” responsável pelo acionamento do motor
(BR3), “Partida Concluída” (BR4) e “Sistema redutor, o sinal de “Sistema sem Falha”
sem Falha” (BR5) serão desativados, logo, se (BR5) será desativado. Nesta condição, se
o motor estiver em operação o mesmo os sensores SE4 ao SE8 estiverem ativos, o
deverá ser desligado de maneira automática sinal de “Partida Concluída” (BR4) será
pela lógica implementada no sistema de mantido ativo e o motor principal poderá
automação do usuário. continuar em operação.

O conjunto porta escovas também pode ser controlado


de maneira remota pelo relé BR6 (“Baixa/Levanta PERIGO
Escovas”), este comando está disponível apenas para as Para garantir a segurança da equipe de
condições de disjuntor máquina desligado (BR1), ou seja, manutenção, a operação em modo manual,
a finalidade deste comando é apenas para o controle do somente deve ser realizada com o sistema
porta escovas com motor principal parado. de controle do porta escovas levantável
DESLIGADO.
4.10.3.2 Modo motorizado local A operação no modo manual, deverá ser feita
somente por pessoal qualificado e
O modo motorizado local pode ser realizado no painel do conhecedor do sistema.
sistema de controle do porta escovas levantável pelo
acionamento do botão S3, “Baixa/Levanta Escovas“.
Por proteção e segurança, o sistema foi concebido para
operar o modo motorizado local somente se o motor
estiver parado, ou seja, se a entrada digital 11 estiver
desligada (disjuntor máquina BR1).
Este modo de operação é utilizado durante as etapas de
manutenção e verificação eletromecânica do sistema,
processo importante para garantir que todos os sensores

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5 COMISSIONAMENTO
Quando o motor é acionado pela primeira vez ou após uma parada prolongada, vários aspectos devem ser considerados além
dos procedimentos normais de operação.

ATENÇÃO
 Evitar qualquer contato com circuitos elétricos;
 Mesmo circuitos de baixa tensão podem oferecer perigo de vida;
 Sempre efetuar o bloqueio da alimentação para realizar o ajuste dos sensores indutivos;
 Em qualquer circuito eletromagnético poderão ocorrer sobretensões em certas condições de operação;
 Não abrir repentinamente um circuito eletromagnético, pois a presença de uma tensão de descarga indutiva
poderá perfurar a isolação ou ferir o operador. Para a abertura destes circuitos devem ser utilizadas chaves de
acionamento ou disjuntores.

5.1 INSPEÇÃO PRELIMINAR 19. Verificar se todas as escovas possuem estribo;


20. Verificar o funcionamento do sistema de controle;
Antes da operação inicial do motor ou após um longo 21. Verifica o ajuste dos sensores indutivos antes da
período sem operação, devem ser verificados os seguintes energização do sistema;
itens: 22. Verificar o reostato de partida e o disjuntor máquina a
1. Verificar se os parafusos de fixação do motor estão conexão destes equipamentos com o motor e com o
apertados; sistema de controle do porta escovas levantável.
2. Medir a resistência de isolamento dos enrolamentos,
certificando-se que está dentro do valor prescrito; 5.2 COMISSIONAMENTO DO
3. Verificar se o motor está limpo e se foram removidas as SISTEMA DE CONTROLE E
embalagens, instrumentos de medição e dispositivos de PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL
alinhamento da área de trabalho do motor;
4. Verificar se os componentes de conexão do
acoplamento estão em perfeitas condições de ATENÇÃO
operação, devidamente apertados e engraxados,
Antes de energizar o sistema de controle do
quando necessário;
porta escovas levantável, ajustar os taps do
5. Verificar se o motor está alinhado corretamente;
transformador de acordo com a tensão de
6. Verificar se os mancais estão devidamente lubrificados.
alimentação.
O lubrificante deve ser do tipo especificado na placa de
identificação;
7. Verificar o nível de óleo dos mancais lubrificados com 5.2.1 Verificações iniciais
óleo. Mancais com lubrificação forçada devem ter vazão
e pressão de óleo, conforme descrito em sua placa de Antes de realizar o acionamento do sistema de
identificação; levantamento das escovas, proceder com as seguintes
8. Inspecionar as conexões dos cabos dos acessórios verificações:
(protetores térmicos, aterramento, resistências de 1. Verificar a ligação dos taps de entrada e saída do
aquecimento etc.); transformador T1, ajustar se for necessário;
9. Verificar se todas as conexões elétricas estão de acordo 2. Ligar o disjuntor Q2 e certificar-se que a tensão de saída
com o esquema de ligação do motor e do sistema de do transformador T1 está em 110Vca. Caso afirmativo,
controle do porta escovas motorizado; prosseguir com acionamento do disjuntor Q3;
10. Verificar se o motor está devidamente aterrado; 3. Verificar funcionamento da fonte de 24Vdc;
11. Os condutores ligados aos bornes principais do estator 4. Verificar funcionamento dos sensores indutivos:
e do rotor devem estar adequadamente apertados para alimentação, interligação com controlador e ajuste da
impossibilitar um curto-circuito ou que se soltem; distância sensora (entre 5 e 6 mm);
12. Inspecionar o sistema de refrigeração. Nos motores 5. Testar funcionamento de todos sensores indutivos,
com refrigeração a água, inspecionar o funcionamento conforme Tabela 4.8, aproximando uma peça metálica
do sistema de alimentação de água dos radiadores. Em na zona sensora de cada elemento;
motores com ventilação independente, verificar o 6. Verificar o acionamento nos leds indicativos e
sentido de rotação dos ventiladores; acionamento das entradas digitais no controlador, pelo
13. As entradas e saídas de ar do motor (se houverem) display (Figura 4.18)
devem estar desobstruídas;
14. As partes móveis do motor devem ser protegidas para
evitar acidentes;
15. As tampas das caixas de ligação devem estar fixadas
corretamente;
16. Verificar se a tensão e a frequência de alimentação
estão de acordo com os dados da placa de
identificação do motor;
17. Verificar as condições dos porta escovas e anéis
coletores;
18. Verificar se as escovas estão bem assentadas, se estão
alinhadas com os anéis coletores e se deslizam
facilmente dentro dos porta escovas;
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5.2.2 Acionamento no modo manual


NOTAS
Este modo consiste na movimentação do sistema pelo Tempo de supervisão para proteção de
volante instalado no redutor, ilustrado no item 4.10.3.3, integridade do motor redutor. Caso o tempo de
conforme o procedimento a seguir: movimentação do sistema entre a posição de
1. Girar o volante manualmente e verificar o acionamento escovas levantadas e baixadas for superior ao
de todos sensores, principalmente do SE4 e SE8. Estes tempo ajustado no temporizador T09, a falha
sensores indicam a posição do atuador nos dois F01 é acionada e o conjunto é protegido.
extremos: escovas abaixadas e escovas levantadas,
respectivamente. Estes sensores também são
responsáveis pelo desligamento do motor redutor;
2. Certificar que nenhuma peça mecânica está tocando os
sensores indutivos.
Girar o volante para colocar o sistema em meio curso.

5.2.3 Acionamento no modo motorizado local


5.2.4 Acionamento no modo motorizado
NOTA remoto
Para o acionamento do sistema em modo
motorizado local pela botoeira S3, os sinais de
disjuntor máquina (BR1) e curto circuito no NOTA
reostato externo (BR2) deverão estar Para o acionamento do sistema em modo
desligados. motorizado remoto pelo relé BR6, os sinais de
disjuntor máquina (BR1) e curto circuito no
reostato externo (BR2) deverão estar
O modo de operação motorizado local é utilizado
principalmente para verificação do sistema. É realizado desligados.
pela botoeira S3 (“Abaixa/Levanta Escovas“).
Antes do primeiro acionamento deste modo, prosseguir O modo motorizado remoto é utilizado nas partidas e
com a seguinte verificação: paradas normais do motor principal. Para simular seu
1. Verificar o funcionamento dos sensores conforme funcionamento é necessário conectar provisoriamente
descrito no item 5.2.1; dois seletores na régua XP10, para representar o sinal de
2. Com o conjunto em meio curso, ligar o disjuntor Q1 e “Disjuntor Máquina“ (BR1) e “Curto circuito Reostato”
verificar o sentido de giro do motor redutor; (BR2).
3. Com sentido de giro do motor redutor adequado,
pressionar o botão de reset S2. Neste instante, se o
sinal BR1 estiver desligado, o sistema abaixa as escovas ATENÇÃO
de maneira automática e ativa os sinais de “Pronto para
Partida” (BR3) e “Sistema sem Falha” (BR5). Nesta etapa, ficar atento ao limite máximo de
4. Para verificar o funcionamento do sistema, efetuar as cinco partidas por hora (falha F03).
manobras em modo motorizado local de levanta e
abaixa escovas por meio da botoeira S3.
1. Verificar se os sinais de “Pronto para Partida“ (BR3) e
“Sistema sem Falha“ (BR5) estão ativos;
NOTA 2. Acionar o sinal disjuntor máquina, relé BR1;
3. Nesta condição o sistema irá mostrar a tela conforme
Para adequar o sentido de rotação do motor Figura 5.1.
redutor, inverter duas fases na ligação do 4.
mesmo:
K1 - Abaixa as escovas;
K2 - Levanta as escovas;

5. Medir a corrente do motor redutor e, se necessário,


ajustar a proteção do disjuntor Q1.
6. Com sistema ajustado e funcionado em modo Figura 5.1: Tela indicando disjuntor máquina fechado.
motorizado, verificar o tempo de manobra entre as
posições de escovas abaixadas e levantadas. Em 5. Ativar o sinal do reostato, relé BR2;
sistemas com 60Hz, o tempo de manobra fica próximo 6. Com os dois sinais remotos ativos, o sistema deve
dos 4 segundos, já para sistemas em 50Hz, 5 levantar as escovas, gerar o sinal “Partida Concluída“
segundos. (BR4) e manter o sinal “Sistema sem Falha“ (BR5);
7. Para simular a parada da máquina, desligar os sinais
BR1 e BR2 e aguardar o tempo de parada do eixo;

14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 39


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6. Verificar o funcionamento e o tempo de partida do


NOTAS reostato. Se o tempo for superior a 180 segundos,
Antes de abaixar as escovas, o sistema ajustar o temporizador T04.
aguarda o tempo ajustado no temporizador
T06. NOTAS
Ajuste de fábrica T06 = 180 segundos.
Se o tempo de parada do eixo for superior, este Se o tempo de partida do reostato for superior
temporizador deverá ser ajustado. a 180 segundos, ajustar o temporizador T04.
Este tempo é utilizado para o monitoramento
da partida do reostato, falha F04.

9. Após abertura do sinal BR1 e contagem do tempo


T06, o sistema abaixa as escovas e aguarda o tempo
de bloqueio entre partidas;
5.3.2 Simulação de partida do motor

1. Colocar o disjuntor máquina na posição de TESTE para


viabilizar o teste funcional completo, sem tensão nos
NOTAS terminais principais do motor;
Bloqueio entre partidas de 5 minutos. 2. Verificar se os sinais de “Pronto para Partida“ (BR3) e
“Sistema sem Falha“ (BR5) estão ativos;
3. Acionar o disjuntor máquina e certificar-se que o sinal
BR1 chegou ao sistema de controle do motor. O
controlador irá mostrar a tela conforme Figura 5.1.
4. Cronometrar o tempo para acionamento do contator
de curto-circuito do reostato (BR2). Este tempo deverá
ser inferior ao ajuste do temporizador T04.
5. Após o fechamento do contator de curto-circuito no
10. Na sequência, o sinal de “Pronto para Partida” (BR3) é reostato, o sinal BR2 é ativado e o sistema de controle
acionado. do motor realiza o levantamento das escovas.
11. Após o comissionamento, é importante registrar os 6. Na sequência, o sinal “Partida Concluída” (BR4) é
principais parâmetros do sistema: versão do software, ativado. O sinal “Sistema sem Falha” (BR5) deverá
ajuste dos taps no transformador T1, ajustes nos permanecer ativo;
temporizadores T04, T06 e T09 (se alterados). 7. Verificar o funcionamento completo do sistema, antes,
durante e após a partida, conforme descrito no item
4.10.2.
5.3 COMISSIONAMENTO DO 8. Realizar a simulação de falha nos sinais BR3 e BR4
SISTEMA DE CONTROLE para garantir que a lógica no sistema de automação do
usuário esteja adequada, de forma que o disjuntor
CONECTADO AO SISTEMA DO máquina não seja acionado sem que o sinal de “Pronto
USUÁRIO para Partida“ (BR3) esteja ativo.
9. Para o regime de operação, o disjuntor máquina deverá
5.3.1 Verificações iniciais abrir imediatamente para o caso de ausência do sinal
de “Partida Concluída“ (BR4).
Antes de realizar a partida do motor através do sistema
de automação do usuário, proceder com as seguintes 5.3.3 Simulação de parada do motor
verificações:
1. Avaliar a instalação do sistema, verificar se a Para simular a parada do motor:
entrada/saída de cabos no painel está adequada, 1. Desligar o disjuntor máquina.
atendendo o grau de proteção do motor; 2. Certificar-se que os sinais BR1 e BR2 foram
2. Certificar-se da conexão entre o disjuntor máquina e o desativados.
sistema de controle do motor (relé BR1); 3. Com o desligamento do sinal BR1, o sistema aguarda
3. Certificar-se da conexão entre o contator de curto o tempo de parada do eixo principal da máquina
circuito do reostato e o sistema de controle do motor (temporizador T06). A seguinte tela será apresentada
(relé BR2); no controlador.
4. Certificar-se da conexão dos sinais obrigatórios ao
sistema de automação do usuário: “Pronto para Partida”
(BR3), “Partida Concluída” (BR4) e “Sistema sem Falha”
(BR5);
5. Certificar-se da conexão dos sinais opcionais ao sistema
de automação do usuário: “Baixa/levanta Escovas”
(BR6), “Indicador de falha 1” (BR7), “Indicador de
falha 2” (BR8), “Indicador de falha 3” (BR9) e Figura 5.2: Tela indicando disjuntor máquina aberto.
“Indicador de escovas levantadas” (BR10);

40 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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4. Na sequência, após transcorrer o tempo T06 as 5.4.1 Ajuste dos temporizadores


escovas são abaixadas automaticamente.
5. Após o abaixamento das escovas, o sinal de “Pronto O sistema está equipado com 3 temporizadores
para Partida” (BR3) é ativado e uma nova simulação passíveis de ajuste por parte do usuário:
pode ser realizada.  T04: Tempo de supervisão de partida do reostato,
6. Durante as simulações e operação do sistema, O sinal responsável pela atuação da falha F04.
“Sistema sem Falha” (BR5) deverá permanecer ativo  T06: Tempo para parada do eixo principal,
responsável pelo abaixamento automático das
5.4 CARACTERÍSTICAS DO escovas após o desligamento do disjuntor principal.
 T09: Tempo de supervisão para proteção por
SISTEMA DE CONTROLE DO integridade do motor redutor, responsável pela
PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL atuação da falha F01.

Durante o comissionamento do motor, as seguintes Para ajustar os temporizadores, com o controlador em


características de funcionamento do sistema de controle repouso (sem operação de partida ou parada) e sem
do levantamento de escovas podem ser observadas: falha, pressionar a tecla SEL e utilizar as teclas ↑ e ↓ para
 Quando o sistema de controle é energizado, se o encontrar as telas de ajuste, conforme apresentado no
sistema estiver perfeitamente ajustado e o sinal do item 0 deste manual.
disjuntor máquina não estiver ativo, o controlador
realiza o abaixamento automático das escovas e gera
os sinais “Pronto para Partida“ (BR3) e “Sistema sem
Falha“ (BR5). Esse procedimento é realizado tanto
para condição inicial de meio curso como também
para a condição de escovas totalmente levantadas.
 Quando colocado em posição de escovas levantadas
pela botoeira S3 ou relé BR6 (acionamento remoto de
abaixa/levanta escovas), por questões de segurança,
o sistema não realiza a manobra de abaixamento das
escovas de maneira automática. Para uma nova
partida, o sistema deve receber um novo comando via
S3 ou BR6, abaixando as escovas e permitindo uma
nova partida.
 Os comando de “Abaixa/Levanta Escovas” via
botoeira S3 e comando remoto pelo relé BR6 não
estão disponíveis enquanto o motor principal estiver
em operação, ou seja, enquanto o disjuntor máquina
(BR1) estiver fechado.
 Na ocorrência de falha em qualquer sensor, o sistema
ficará indisponível e o sinal “Sistema sem Falha” (BR5)
será desativado. Neste caso a falha F05 ou F06 é
apresentada no display do controlador. Para
visualização das telas, consultar item 4.10.1.
 Em caso de travamento mecânico do sistema de
levantamento das escovas, o disjuntor Q1 deve atuar
com objetivo de proteger o motor redutor. Por este
motivo, o ajuste de corrente deve estar adequado.
 Se as manobras para levantar ou abaixar escovas não
ocorrerem em menos de 6 segundos (tempo de
fábrica ajustado no temporizador T09), o sistema
acusará falha por integridade (F01), logo o contator K1
ou K2 é desligado para proteção do motor redutor.
Neste caso, deve-se verificar o sistema e cronometrar
o tempo de abaixamento e levantamento das escovas
e, se necessário, ajustar o temporizador T09.
 Se o contator de curto circuito do reostato for aberto
durante a operação da máquina principal, o sinal de
“Partida Concluída” (BR4) será desligado. Neste caso,
a lógica do usuário deve desligar a máquina principal.

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6 PARTIDA E PARADA DO MOTOR


A partida do motor de anéis deve ser feita com reostato externo conectado ao circuito do rotor através do conjunto de
escovas e anéis coletores. A função do reostato é reduzir a corrente de partida e aumentar o conjugado de partida do
motor. Na medida em que o motor aumenta a velocidade, o reostato deve diminuir sua resistência progressivamente até
atingir o menor valor possível e então o mesmo deve ser curto-circuitado.
A
Figura 6.1 mostra o diagrama unifilar com sistema de controle do motor integrado ao sistema do usuário.

Figura 6.1: Diagrama de ligação unifilar

6.1 PREPARAÇÃO PARA PARTIDA os mancais consigam a lubrificação por auto


bombeamento;
DO MOTOR 9. Girar o eixo do motor lentamente para verificar se não há
nenhuma peça arrastando ou ruídos anormais estejam
Após terem sido satisfeitas todas as etapas de ocorrendo;
comissionamento do motor principal e do sistema de 10. Após as etapas anteriores terem sido concluídas
controle do porta escovas levantável, proceder de acordo satisfatoriamente, pode-se prosseguir com a sequência
com as orientações a seguir para preparar a partida inicial de partida do motor, conforme segue:
do motor desacoplado:
1. Desligar as resistências de aquecimento;
2. Ajustar as proteções no painel de comando do usuário;
6.2 PARTIDA DO MOTOR
3. Em mancais lubrificados a óleo, verificar o nível de óleo; O motor está equipado com o sistema de controle do
4. Em mancais com lubrificação forçada, ligar o sistema de porta escovas levantável, que possui a lógica para
circulação do óleo e verificar o nível, a vazão e a pressão realizar as manobras de levantamento das escovas e
de óleo, certificando-se de que estão de acordo com os curto circuito dos anéis coletores depois da partida e
dados indicados na placa; garantir uma operação segura para o motor.
5. Caso o sistema possua equipamento para detecção de O reostato e o disjuntor máquina fornecem sinais
fluxo de óleo, deve-se aguardar o sinal de retorno de externos para o sistema de controle, e são
fluxo do sistema de circulação de ambos os mancais, indispensáveis para o seu funcionamento.
que assegura que o óleo chegou aos mancais;
6. Ligar o sistema de água industrial de resfriamento
verificando a vazão e pressão necessária (motores com ATENÇÃO
trocador de calor ar-água);
Antes de energizar o sistema de controle do
7. Ligar os ventiladores (motores com ventilação forçada);
porta escovas levantável, ajustar os taps do
8. Ligar o sistema de injeção de óleo sob alta pressão (se
transformador T1 de acordo com a tensão de
houver), este deve permanecer ligado conforme
alimentação.
informado na documentação técnica do motor, até que

42 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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Além dos procedimentos normais de partida do motor, a


6.3 OPERAÇÃO DO MOTOR
seguinte lógica de acionamento do porta escovas deve Os procedimentos de operação variam consideravelmente
ser obedecida: em função da aplicação do motor e do tipo de equipamento
1. Antes da partida, o conjunto porta escovas deve de controle utilizado.
estar na posição de “Pronto para Partida” (BR3), ou Neste manual são descritos apenas os procedimentos
seja, escovas abaixadas e os anéis coletores não gerais. Para os procedimentos de operação do sistema de
curto-circuitados; controle, consultar o item 0.
2. O sinal “Sistema sem Falha” (BR5) deve estar ativo;
3. A resistência do reostato externo deve estar no valor 6.3.1 Geral
máximo e o contator de curto circuito do reostato
deve estar aberto; Após um primeiro teste de partida bem sucedido, acoplar o
4. O sistema de automação do usuário deve verificar as motor à carga acionada e então o procedimento de partida
condições de partida no sistema de controle do pode ser reiniciado conforme segue:
motor (BR3 e BR5) e do reostato externo (verificar o  Acionar o motor acoplado à carga, até atingir sua
manual do fabricante do reostato); estabilidade térmica e verificar se não estão ocorrendo
5. Se as condições anteriores forem satisfeitas, o ruídos e vibrações anormais ou aquecimentos
disjuntor máquina (BR1) pode ser fechado pelo excessivos. Caso ocorrerem variações significativas nas
usuário; vibrações entre a condição inicial de funcionamento e a
6. Com este comando, o motor de anéis inicia a condição após a atingir a estabilidade térmica, é
aceleração e o reostato externo deve passar do valor necessário verificar o alinhamento e o nivelamento;
máximo de resistência (Rmax.) para o valor mínimo  Medir a corrente elétrica absorvida e comparar com o
de resistência (Rmin). Ao atingir Rmin., o contator de valor indicado na placa de identificação;
curto circuito do reostato deve ser fechado (este  Em regime contínuo, sem variação da carga, o valor da
funcionamento é interno ao reostato); corrente medida não deve exceder o valor indicado na
7. Ao receber o sinal de curto circuito do reostato (BR2), placa multiplicado pelo fator de serviço;
o sistema de controle do porta escovas levantável  Todos os instrumentos e aparelhos de medição e de
realiza a manobra de curto circuito dos anéis controle devem ser monitorados permanentemente para
coletores e levantamento das escovas; detectar eventuais alterações, determinar as causas e
8. Neste instante o sinal “Partida Concluída” (BR4) é fazer as devidas correções.
acionado;
6.3.2 Temperaturas

NOTA  As temperaturas dos mancais, do enrolamento do estator


e do sistema de refrigeração devem ser monitoradas
A partida é considerada concluída quando os enquanto o motor estiver operando;
anéis coletores do motor estiverem curto  Estas temperaturas devem estabilizar num período de 4 a
circuitados e as escovas estiverem 8 horas de funcionamento;
totalmente levantadas. Nesta situação, o  A temperatura do enrolamento do estator depende da
sinal de “Partida Concluída” (BR4) é ativado carga da máquina, por isso a carga acionada também
pelo sistema de controle do porta escovas deve ser monitorada durante o funcionamento do motor.
levantável.
6.3.3 Mancais
9. Verificar o sentido da rotação com o motor principal A partida do sistema, bem como as primeiras horas de
desacoplado. Para inverter o sentido da rotação do operação, devem ser monitoradas cuidadosamente.
motor, basta inverter a ligação de duas fases de Antes de colocar o motor em operação, verificar:
alimentação do motor:  Se o sistema de injeção de óleo sob alta pressão (se
10. Manter o motor girando na rotação nominal e anotar os houver) está ligado;
valores das temperaturas nos mancais em intervalos de  Se o sistema de lubrificação externa (se houver) está
5 minutos até que elas se tornem constantes. Qualquer ligado;
aumento repentino da temperatura no mancais indica  Se o lubrificante utilizado está de acordo com o
anormalidade na lubrificação ou na superfície de atrito; especificado;
11. Monitorar a temperatura, o nível de óleo dos mancais e  As características do lubrificante;
os níveis de vibração. Caso haja uma variação  O nível de óleo (mancais lubrificados a óleo);
significativa de um valor, interromper a operação ou  Se as temperaturas de alarme e desligamento estão
partida do motor, detectar as possíveis causas e fazer a ajustadas para os mancais;
devida correção;  Durante a primeira partida deve-se ficar atento para
12. Quando as temperaturas dos mancais se tornarem vibrações ou ruídos anormais;
constantes, pode-se continuar com os demais passos  Caso o mancal não trabalhe de maneira silenciosa e
para operação do motor. uniforme, o motor deve ser desligado imediatamente;
 Caso ocorra uma sobre-elevação de temperatura, o
ATENÇÃO motor deverá ser desligado imediatamente para
inspecionar os mancais e sensores de temperatura,
A não observação dos procedimentos descritos corrigindo eventuais causas;
no item 6.1 e no item 6.2 pode prejudicar o  O motor deve operar durante algumas horas até que a
desempenho do motor, causar danos e até temperatura dos mancais se estabilize dentro dos limites
mesmo levar à queima do mesmo, resultando na especificados;
perda da garantia.  Após a estabilização das temperaturas dos mancais,
verificar se não há vazamento pelos plugues, juntas ou
pela ponta do eixo.

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6.3.3.1 Sistema de injeção de óleo sob alta 6.3.5 Vibração


pressão
Os motores são balanceados na fábrica atendendo os
limites de vibração estabelecidos pelas normas IEC60034-
Nos mancais que possuem a opção de levantamento do
14, NEMA MG1 - Parte 7 e NBR 11390 (exceto quando o
eixo na partida ou parada através de pressão de óleo, o
contrato de compra especificar valores diferentes).
acionamento deste sistema é feito através de uma bomba
As medições de vibração são realizadas nos mancais
de óleo externa ao motor e deve ser seguido o seguinte
traseiro e dianteiro, nas direções vertical, horizontal e axial.
procedimento:
Quando o cliente envia a meia luva de acoplamento para a
WEG, o motor é balanceado com a meia luva montada no
ATENÇÃO eixo. Caso contrário, de acordo com as normas acima, o
motor é balanceado com meia chaveta (isto é, o canal de
O sistema de injeção de óleo sob alta pressão chaveta é preenchido com uma barra de mesma largura,
deve ser ligado antes de colocar o motor em espessura e altura que o canal de chaveta durante o
operação e durante o procedimento de parada, balanceamento).
conforme informado na documentação técnica Os níveis máximos de vibração atendidos pela WEG para
do motor. motores em operação são informados na Tabela 6.1. Esses
valores são orientativos e genéricos, sendo que sempre
6.3.4 Radiadores devem ser consideradas as condições da aplicação:
Tabela 6.1: Vibração (RMS)
Para motores com trocador de calor ar–água, é importante:
Rotação nominal Níveis de Vibração (mm/s RMS)
 Controlar a temperatura na entrada e na saída do
(rpm) Carcaça < 355 355 a 630 > 630
radiador e, se necessário, corrigir a vazão de água;
Alarme 4,5 4,5 5,5
 Regular a pressão da água para apenas vencer a 600 ≤ n ≤ 1800
Desligamento 7,0 7,0 8,0
resistência nas tubulações e no radiador; Alarme 3,5 4,5 5,5
 Para controle da operação do motor, recomenda-se 1800 < n ≤ 3600
Desligamento 5,5 6,5 7,5
instalar termômetros na entrada e na saída do ar e da
água do radiador, fazendo registro destas temperaturas As principais causas de vibração são:
em determinados intervalos de tempo;  Desalinhamento entre o motor e o equipamento
 Por ocasião da instalação de termômetros também acionado;
podem ser instalados instrumentos de registro ou de  Fixação inadequada do motor à base, com “calços
sinalização (sirene, lâmpadas) em determinados locais. soltos” debaixo de um ou mais pés do motor, e
 Se houver trocador de calor ar-água no compartimento parafusos de fixação mal apertados;
de escovas, seguir estas mesmas diretrizes.  Base inadequada ou com falta de rigidez;
 Vibrações externas provenientes de outros
Verificação do desempenho do radiador equipamentos.
 Para controle de operação, recomenda-se que as
temperaturas da água e do ar na entrada e na saída do
radiador sejam medidas e registradas periodicamente; ATENÇÃO
 O desempenho do radiador é expresso pela diferença de Operar o motor com valores de vibração acima
temperaturas entre água fria e ar frio durante operação dos descritos na Tabela 6.1 pode prejudicar a
normal. Esta diferença deve ser controlada sua vida útil e/ou seu desempenho.
periodicamente. Caso se constate um aumento desta
diferença após longo período de operação normal,
verificar a necessidade de limpar o radiador; 6.3.6 Limites de vibração do eixo
 Uma redução do desempenho ou danos no radiador
poderá também ocorrer por acúmulo de ar no interior do Nos motores equipados ou com previsão para instalação de
mesmo. Nesse caso, uma desaeração do radiador e das sensor de proximidade (normalmente utilizados em mancais
tubulações de água poderá corrigir o problema; de deslizamento), as superfícies do eixo são preparadas
 O diferencial de pressão da água pode ser considerado com acabamento especial nas áreas adjacentes aos
como um indicador de necessidade de limpeza do mancais, visando garantir a correta medição da vibração do
radiador; eixo.
 Recomenda-se também a medição e registro dos valores A vibração do eixo medida nestes motores deve atender às
da pressão diferencial da água antes e após o radiador. normas IEC 60034-14 ou NEMA MG 1.
Periodicamente, os novos valores medidos devem ser Os valores de alarme e desligamento da Tabela 6.2
comparados com o valor original, sendo que um representam valores de vibração do eixo admissíveis para
aumento da pressão diferencial indica a necessidade de máquinas elétricas acopladas conforme norma
limpeza do radiador. ISO7919-3.
Esses valores são orientativos e genéricos, sendo que
sempre devem ser consideradas as condições específicas
da aplicação, principalmente a folga diametral entre o eixo e
o mancal.
Tabela 6.2: Vibração do eixo
Vibração do Eixo (μm pico-a-pico)
Rotação Nominal
280 e 355 a
(rpm) Carcaça > 450
315 450
Alarme 110 130 150
1800
Desligamento 140 160 190
Alarme 85 100 120
3600
Desligamento 100 120 150

44 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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ATENÇÃO
Operar o motor com valores de vibração do eixo
na região de alarme ou desligamento pode
causar danos ao casquilho do mancal.

As principais causas para aumento na vibração do eixo são:


 Problemas de desbalanceamento, do acoplamento ou
outros problemas que podem gerar vibração da
máquina;
 Problemas de forma do eixo na região de medição,
minimizados durante a fabricação;
 Tensão ou magnetismo residual na superfície do eixo
onde é feita a medição;
 Arranhões, batidas ou variações no acabamento do eixo
na região de medição.

6.4 PARADA DO MOTOR


Com o motor em operação, as escovas estão
levantadas, os anéis coletores estão curto circuitados e o
contator de curto-circuito do reostato está fechado.
Para parar o motor, a seguinte lógica deve ser
obedecida:
1. Reduzir a carga do equipamento acionado, se possível;
2. O sistema de comando do usuário deve abrir o
disjuntor máquina;
3. O curto circuito do reostato externo deve ser aberto;
4. Ligar o sistema de injeção de óleo sob alta pressão
(se houver);
5. O sistema de controle do porta-escovas aguarda
tempo de parada do eixo do motor (T06), e após
isso realiza o abaixamento das escovas;
6. Com as escovas totalmente abaixadas e os anéis
coletores não curto-circuitados, o sistema aguarda o
tempo de bloqueio entre partidas (5 minutos). Na
sequencia o sistema de controle gera o sinal “Pronto
para Partida” (BR3);
Após o motor parar completamente:
7. Desligar o sistema de injeção de óleo sob alta
pressão (se houver);
8. Desligar o sistema de circulação de óleo dos
mancais (se houver);
9. Desligar a unidade hidráulica (se houver);
10. Desligar o sistema de água industrial (se houver);
11. Desligar o sistema de ventilação forçada (se houver);
12. Ligar as resistências de aquecimento. Estas devem
ser mantidas ligadas até próxima operação do
motor.

PERIGO
Mesmo após o desligamento do motor,
enquanto o rotor estiver girando, existe perigo
de vida ao tocar em qualquer uma das partes
ativas do motor.

ATENÇÃO
As caixas de ligação de motores, equipados
com capacitores, não devem ser abertas
antes da sua completa descarga.
Tempo de descarga dos capacitores: 5
minutos após o desligamento do motor.

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7 MANUTENÇÃO

7.1 GERAL 7.3 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO


DAS ESCOVAS
Um programa adequado de manutenção para motores
elétricos, inclui as seguintes recomendações:  O compartimento das escovas deve ser mantido limpo,
 Manter o motor e os equipamentos associados limpos; sem acúmulo de pó originado do desgaste das
 Medir periodicamente a resistência de isolamento dos escovas elétricas;
enrolamentos;  A limpeza do compartimento das escovas deve ser feita
 Medir periodicamente a temperatura dos enrolamentos, com aspirador de pó, uma vez por ano ou a cada
mancais e sistema de refrigeração; 1.000 manobras, aspirando o pó das escovas para
 Verificar eventuais desgastes, funcionamento do fora do motor;
sistema de lubrificação e a vida útil dos mancais;  O conjunto de anéis coletores deve ser limpo com um
 Medir os níveis de vibração do motor; pano limpo e seco que não solte fiapos, também limpe
 Inspecionar o sistema de refrigeração; a área de conexão dos cabos do rotor com os pinos de
 Inspecionar os equipamentos associados; conexão nos anéis coletores;
 Inspecionar todos os acessórios, proteções e conexões  Para limpeza dos anéis coletores não devem ser
do motor e assegurar seu correto funcionamento. usados solventes, pois o vapor destes produtos é
prejudicial para o funcionamento das escovas e dos
ATENÇÃO anéis coletores;
 Limpar os espaços entre os anéis coletores com a
A não observância das recomendações do mangueira de um aspirador de pó com uma ponteira
item 7 pode resultar em paradas não de plástico.
desejadas do equipamento.
A frequência com que estas inspeções
devem ser feitas depende das condições ATENÇÃO
locais da aplicação. A cada mês, o filtro de ar no compartimento
Sempre que for necessário transportar o das escovas (se houver) deve ser
motor, deve-se cuidar para que o eixo esteja inspecionado, limpo e substituído, se
devidamente travado para não danificar necessário.
os mancais. Para o travamento do eixo, Não é necessário parar o motor para
utilizar o dispositivo fornecido com o motor. remover o filtro, a menos que seja verificado
Quando for necessário recondicionar o aumento de temperatura no compartimento
motor ou substituir alguma peça danificada, das escovas.
consultar a WEG.
7.4 INSPEÇÕES NOS
7.1.1 Escovas e anéis coletores ENROLAMENTOS
 Verificar eventuais desgastes das escovas e anéis Anualmente, os enrolamentos deverão ser submetidos a
coletores; inspeção visual completa, anotando e consertando todo e
 Verificar o sistema de levantamento das escovas. qualquer dano e defeito observados.
As medições da resistência de isolamento dos
7.2 LIMPEZA GERAL enrolamentos devem ser feitas em intervalos regulares,
principalmente durante tempos úmidos ou depois de
 Manter a carcaça limpa, sem acúmulo de óleo ou prolongadas paradas do motor.
poeira na sua parte externa, para facilitar a troca de Valores baixos ou variações bruscas da resistência do
calor com o meio; isolamento devem ser investigados.
 Também o interior do motor deve ser mantido limpo, Os enrolamentos deverão ser submetidos a inspeções
isento de poeira, detritos e óleos; visuais completas em intervalos frequentes, anotando e
 Para a limpeza utilizar escovas ou panos limpos de consertando todo e qualquer o dano ou defeito
algodão. Se a poeira não for abrasiva, a limpeza deve observado.
ser feita com um aspirador de pó industrial, A resistência de isolamento poderá ser aumentada até um
“aspirando” a sujeira da tampa defletora e o pó valor adequado nos pontos em que ela estiver baixa (em
acumulado nas pás do ventilador e na carcaça; consequência de poeira e umidade excessiva) por meio
 Os detritos impregnados com óleo ou umidade podem da remoção da poeira e secagem da umidade do
ser removidos com pano embebido em solventes enrolamento.
adequados;
 Fazer a limpeza das caixas de ligação, quando 7.5 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS
necessário. Os bornes e conectores de ligação devem
ser mantidos limpos, sem oxidação e em perfeitas Para obter uma operação mais satisfatória e uma vida
condições de operação. Evitar a presença de graxa ou mais prolongada dos enrolamentos isolados, recomenda-
zinabre nos componentes de ligação. se mantê-los livre de sujeira, óleo, pó metálico,
contaminantes etc.
Para isso é necessário inspecionar e limpar os
enrolamentos periodicamente, conforme recomendações
do “Plano de Manutenção” deste manual. Se houver a
necessidade de reimpregnação, consultar a WEG.
46 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637
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Os enrolamentos poderão ser limpos com aspirador de sujeira acumulada no interior dos tubos, pode ser
pó industrial com ponteira fina não metálica ou apenas utilizada uma haste com escova redonda na ponta;
com pano seco.  Em caso de trocadores de calor ar-água, é necessária
Para condições extremas de sujeira, poderá haver a uma limpeza periódica nas tubulações do radiador para
necessidade da limpeza com um solvente líquido remover toda e qualquer incrustação.
apropriado. Esta limpeza deverá ser feita rapidamente  Seguir o mesmo procedimento para o trocador de calor
para não expor os enrolamentos por muito tempo à ação no compartimento do porta escovas, se houver.
dos solventes.
Após a limpeza com solvente, os enrolamentos deverão 7.7 MANUTENÇÃO DOS
ser secados completamente.
Medir a resistência do isolamento e o índice de RADIADORES
polarização para avaliar as condições de isolação dos
 O grau de sujeira no radiador pode ser detectado pelo
enrolamentos.
aumento da temperatura do ar na saída. Quando a
O tempo requerido para secagem dos enrolamentos após
temperatura do ar frio, nas mesmas condições de
a limpeza varia de acordo com as condições do tempo,
operação, ultrapassar o valor determinado, pode-se
como temperatura, umidade etc.
supor que os tubos estão sujos.
 Caso seja constatada corrosão no radiador, é
PERIGO necessário providenciar uma proteção contra corrosão
adequada (por exemplo, anodos de zinco, cobertura
A maioria dos solventes usados são com plástico, epóxi ou outros produtos similares de
altamente tóxicos e/ou inflamáveis. proteção), para prevenir danos maiores às partes já
Os solventes não devem ser aplicados nas afetadas.
partes retas das bobinas dos motores de  A camada externa de todas as partes do radiador deve
alta tensão, pois podem afetar a proteção ser mantida sempre em bom estado.
contra efeito corona.  Seguir o mesmo procedimento para o radiador no
compartimento do porta escovas, se houver.
7.5.1 Inspeções Instruções para remoção e manutenção do radiador
Para remoção do radiador para manutenção, utilizar o
As seguintes inspeções devem ser executadas após a seguinte procedimento:
limpeza cuidadosa dos enrolamentos: 1. Fechar todas as válvulas da entrada e saída da água
 Verificar as isolações do enrolamento e das ligações; depois de parar a ventilação;
 Verificar as fixações dos distanciadores, amarrações, 2. Drenar a água do radiador através dos plugues de
estecas de ranhuras, bandagens e suportes; drenagem;
 Verificar se não ocorreram rupturas, se não há soldas 3. Soltar os cabeçotes, guardando os parafusos, porcas
deficientes, curto-circuito entre espiras e contra a e arruelas e juntas (gaxetas) em local seguro;
massa nas bobinas e nas ligações. No caso de 4. Escovar cuidadosamente o interior dos tubos com
detectar alguma irregularidade, consultar a WEG; escovas de nylon para remoção de resíduos. Se
 Certificar-se de que os cabos estejam ligados durante a limpeza forem constatados danos nos
adequadamente e que os elementos de fixação dos tubos do radiador, os mesmos devem ser reparados;
terminais estejam firmemente apertados. Caso 5. Remontar os cabeçotes, substituindo as juntas, se
necessário, reapertar. necessário.
Anodos de sacrifício
7.5.2 Reimpregnação Anodos de sacrifício são usados em radiadores para
utilização com água salgada. Deve-se fazer a inspeção
Caso alguma camada da resina dos enrolamentos tenha periódica, conforme plano de manutenção item Caso seja
sido danificada durante a limpeza ou inspeções, tais constatada corrosão excessiva do anodo de sacrifício,
partes devem ser retocadas com material adequado deve ser aumentada a frequência de inspeção no mesmo
(neste caso, consultar a WEG). para assim determinar seu tempo de corrosão e então
elaborar um plano de periodicidade de troca.
7.5.3 Resistência de Isolamento
7.8 VIBRAÇÃO
A resistência de isolamento deve ser medida quando
todos os procedimentos de manutenção estiverem Qualquer evidência de aumento de desbalanceamento ou
concluídos. vibração do motor, deverá ser realizada a parada da
máquina e investigada a causa do problema.
ATENÇÃO
7.9 ANÉIS COLETORES
Antes de recolocar o motor em operação,
é imprescindível medir a resistência de Os anéis coletores devem ser mantidos limpos e lisos. A
isolamento dos enrolamentos e assegurar limpeza deve ser feita para remover toda a poeira que
que os valores medidos atendam aos eventualmente tenha se depositado entre os anéis (ver
especificados. item 7.3). Em caso de desmontagem dos anéis coletores,
a montagem deve garantir novamente a sua centralização
7.6 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE para evitar ovalização ou batimentos radiais. Também
deverá ser garantido o correto posicionamento das
REFRIGERAÇÃO escovas sobre os anéis coletores (100% de contato).
 Os tubos dos trocadores de calor ar-ar (quando houver)
devem ser mantidos limpos e desobstruídos para
assegurar uma perfeita troca de calor. Para remover a

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baixo desgaste das escovas, com pressão das molas de


ATENÇÃO 2,1 N/cm².
Em caso de intervenção nos anéis coletores, É importante que em todas as escovas montadas tenham
após a remontagem dos mesmos, as uma pressão de contato igual, com uma tolerância de
conexões elétricas devem ser protegidas com mais ou menos 10%. Desvios maiores levam a
fita auto fusão de silicone sem reforço de distribuição desigual da corrente, resultando em desgaste
fibra, para proteção contra intempéries. desuniforme das escovas.
Fitas recomendadas: A medição da pressão das escovas pode ser feita com
 Scotch 70 um dinamômetro.
 LW201R12-P1 Molas com baixa pressão devem ser substituídas.
 SILFUSE 4360
Outras fitas auto fusão de silicone também NOTA
podem ser aplicadas, porem devem ter
características similares as fitas informadas; As molas de pressão dos porta escovas
Utilizar o procedimento de aplicação sugerido deverão ser substituídas a cada 5 anos,
pelo fornecedor da fita respeitando o nível de independente do seu estado.
tensão dos terminais.

Tabela 7.1: Torque de aperto das porcas dos pinos de ligação ATENÇÃO
dos anéis coletores
Bitola da porca Torque de aperto Todas as escovas devem possuir estribo,
M16 60 Nm conforme Figura 7.3, para permitir o
M20 100 Nm levantamento das mesmas após a partida do
motor. A utilização de escovas sem estribo
pode causar danos irreparáveis ao motor.
7.10 PORTA ESCOVAS E ESCOVAS
Porta escovas
Os porta escovas devem ficar em sentido radial em
relação aos anéis coletores e afastados no máximo 4mm
da superfície de contato, evitando ruptura ou danos às
escovas, conforme
Figura 7.1.

Errado Figura 7.3: Escova para sistema levantável


Certo
O comprimento padrão das escovas do sistema de porta
Figura 7.1: Montagem do porta escovas escovas levantável é 64 mm e o comprimento mínimo
permitido (escovas desgastadas) é 45 mm, conforme
Escovas mostrado na Figura 7.5.
As escovas devem ser inspecionadas mensalmente para Escovas com um comprimento inferior a 45 mm não terão
garantir o seu livre deslizamento no alojamento do porta contato com os anéis coletores durante a partida do
escovas. As escovas que estiverem desgastadas devem motor.
ser substituídas. Ao substituir as escovas, o comprimento das escovas não
A substituição das escovas deve ser feita por escovas pode exceder 64 mm, caso contrário, elas permanecerão
iguais as originais. Nunca deverão ser misturadas escovas em contato com os anéis coletores quando o sistema
de tipos diferentes. levantar os porta-escovas.
Qualquer alteração no tipo ou quantidade de escovas,
somente poderá ser feita com a autorização da WEG.
Em motores que trabalham sempre no mesmo sentido de
rotação, o assentamento das escovas deverá ser feito
somente neste mesmo sentido e não em movimentos
alternados. Durante o movimento de retorno do eixo, as
escovas devem estar levantadas (Figura 7.2).

Figura 7.2: Assentamento das escovas Figura 7.4: Comprimentos mínimo e máximo das escovas

As escovas deverão ser assentadas com uma pressão


uniforme sobre a superfície de contato do anel para
assegurar uma distribuição uniforme da corrente e um

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7.11 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO 7.12.1.1 Instruções para lubrificação


DO EIXO O sistema de lubrificação foi projetado de tal modo que
durante a lubrificação dos rolamentos, a graxa velha seja
A escova de aterramento do eixo (se houver) evita a removida das pistas dos rolamentos e expelida através de
circulação de corrente elétrica pelos mancais, que é um dreno que permite a saída da mesma e impede a
prejudicial ao seu funcionamento. A escova é colocada entrada de poeira ou outros contaminantes nocivos para
em contato com o eixo e ligada através de um cabo à dentro do rolamento.
carcaça do motor, que deve estar aterrada. Assegurar Este dreno também evita a danificação dos rolamentos
que a fixação do porta escovas e sua conexão com a pelo conhecido problema de lubrificação excessiva.
carcaça tenham sido feitas corretamente. É aconselhável fazer a lubrificação com o motor em
operação, para assegurar a renovação da graxa no
alojamento do rolamento.
Se isso não for possível devido à presença de peças
girantes perto da engraxadeira (polias etc.), que podem
pôr em risco a integridade física do operador, proceder da
seguinte maneira:
 Com o motor parado, injetar aproximadamente a
metade da quantidade total da graxa prevista e operar
Figura 7.5: Escova para aterramento do eixo o motor durante aproximadamente 1 minuto em plena
rotação;
O eixo do motor é protegido contra ferrugem durante o  Parar o motor e injetar o restante da graxa.
transporte com um óleo secativo. Para assegurar o
funcionamento da escova de aterramento, este óleo, bem
como qualquer resíduo entre o eixo e a escova, deve ser
ATENÇÃO
removido antes de ligar o motor. A escova de aterramento A injeção de toda a graxa com o motor
deverá ser monitorada constantemente durante o seu parado pode causar a penetração de parte
funcionamento e, ao chegar ao fim de sua vida útil, deverá do lubrificante para o interior do motor
ser substituída por outra de mesma dimensão e qualidade através da vedação interna do anel do
(granulação). rolamento.
É importante limpar as graxeiras antes da
7.12 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS lubrificação, para evitar que materiais
estranhos sejam arrastados para dentro do
7.12.1 Mancais de rolamento a graxa rolamento. Para lubrificação, use
exclusivamente pistola engraxadeira manual.
NOTA
Os dados dos rolamentos, quantidade e tipo 7.12.1.2 Procedimento para a relubrificação dos
de graxa e intervalos de lubrificação são rolamentos
informados em uma placa de identificação
dos mancais fixada no motor. 1. Retirar a tampa do dreno;
Os mancais devem ser relubrificados 2. Limpar com pano de algodão ao redor do orifício da
anualmente ou conforme os intervalos de graxeira;
lubrificação informados na placa de 3. Com o rotor em operação, injetar a graxa por meio de
identificação dos mancais, prevalecendo o engraxadeira manual até que a graxa comece a sair
que ocorrer primeiro. pelo dreno ou até ter sido introduzida a quantidade de
graxa informada na Tabela 7.4;
 Os intervalos de lubrificação informados na placa 4. Manter o motor em funcionamento durante o tempo
consideram uma temperatura de trabalho do rolamento suficiente para que escoe todo o excesso de graxa
de 70 ºC; pelo dreno;
 Baseado nas faixas de temperatura de operação 5. Inspecionar a temperatura do mancal para certificar-se
relacionadas na , aplicar os seguintes fatores de de que não houve nenhuma alteração significativa;
correção para os intervalos de lubrificação dos 6. Recolocar novamente a tampa do dreno.
rolamentos:

Tabela 7.2: Fator de redução para intervalos de lubrificação


Temperatura de trabalho
Fator de redução
do mancal
Abaixo de 60 ºC 1,59
Entre 70 e 80 ºC 0,63
Entre 80 e 90 ºC 0,40
Entre 90 e 100 ºC 0,25
Entre 100 e 110 ºC 0,16

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7.12.1.3 Relubrificação dos rolamentos com 7.12.1.5 Graxas alternativas


dispositivo de gaveta para remoção da
graxa Caso não seja possível utilizar a graxa original, podem ser
utilizadas graxas alternativas listadas na Tabela 7.4, com
Para efetuar a relubrificação dos mancais, a remoção da as seguintes condições:
graxa velha é feita pelo dispositivo com gaveta instalado 1. A rotação do motor não deve ultrapassar a rotação
em cada mancal. limite permitida para a graxa, de acordo com o tipo de
rolamento, conforme Tabela 7.4;
Procedimentos para lubrificação: 2. Corrigir o intervalo de lubrificação dos mancais,
1. Antes de iniciar a lubrificação do mancal, limpar a multiplicando o intervalo informado na placa dos
graxeira com pano de algodão; mancais pelo fator de multiplicação, informado na
2. Retirar a vareta com gaveta para a remoção da graxa Tabela 7.3;
velha, limpar a gaveta e colocar de volta; 3. Utilizar o procedimento correto para troca da graxa,
3. Com o motor em funcionamento, injetar a quantidade conforme item 7.12.1.6 deste manual.
de graxa especificada na placa de identificação dos
Tabela 7.3: Opções e características das graxas alternativas para
rolamentos, por meio de engraxadeira manual; aplicações normais
4. O excesso de graxa sai pelo dreno inferior do mancal e
Temperatura
se deposita na gaveta; Fabricante Graxa de trabalho
Fator de
5. Manter o motor em funcionamento durante o tempo multiplicação
constante (°C)
suficiente para que escoe todo o excesso de graxa; UNIREX N3
6. Remover o excesso de graxa, puxando a vareta da Exxon Mobil (Sabão de Complexo (-30 até +150) 0.90
de Lítio)
gaveta e limpando a gaveta. Este procedimento deve
ser repetido tantas vezes quanto for necessário até que ALVANIA RL3
Shell (-30 até +120) 0.85
(Sabão de Lítio)
a gaveta não mais retenha graxa;
LUBRAX
7. Inspecionar a temperatura do mancal para assegurar Petrobras INDUSTRIAL GMA-2 (0 até +130) 0.85
de que não houve nenhuma alteração significativa. (Sabão de Lítio)
STAMINA RL2
Shell (-20 até +180) 0.94
7.12.1.4 Tipo e quantidade de graxa (Sabão de Diuréia)
LGHP 2
SKF (-40 até +150) 0.94
(Sabão de Poliuréia)
A relubrificação dos mancais deve ser feita sempre com a
graxa original, especificada na placa de características
dos mancais e na documentação do motor.

ATENÇÃO
A WEG não recomenda a utilização de graxa
diferente da graxa original do motor.

É importante fazer uma lubrificação correta, isto é, aplicar


a graxa correta e em quantidade adequada, pois tanto
uma lubrificação deficiente quanto uma lubrificação
excessiva, causam danos aos rolamentos.
Uma lubrificação em excesso acarreta elevação de
temperatura devido à grande resistência que oferece ao
movimento das partes rotativas e, principalmente, devido
ao batimento da graxa, que acaba por perder
completamente suas características de lubrificação.

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A Tabela 7.4 mostra os tipos de rolamentos mais utilizados nos motores horizontais, a quantidade de graxa e a rotação
limite de utilização das graxas opcionais.

Tabela 7.4: Aplicação das graxas opcionais

Rotação Limite da Graxa [rpm] - motores horizontais


Quantidade de
Rolamento
graxa (g)
Stamina RL2 LGHP 2 Unirex N3 Alvania RL3 Lubrax Industrial GMA-2

6220 30 3000 3000 1800 1800 1800


6232 70 1800 1800 1500 1200 1200
6236 85 1500 1500 1200 1200 1200
6240 105 1200 1200 1200 1000 1000
6248 160 1200 1200 1500 900 900
6252 190 1000 1000 900 900 900
6315 30 3000 3000 3000 1800 1800
6316 35 3000 3000 1800 1800 1800
6317 40 3000 3000 1800 1800 1800
6319 45 1800 1800 1800 1800 1800
6320 50 1800 1800 1800 1800 1800
6322 60 1800 1800 1800 1500 1500
6324 75 1800 1800 1800 1500 1500
6326 85 1800 1800 1500 1500 1500
6328 95 1800 1800 1500 1200 1200
6330 105 1500 1500 1500 1200 1200
NU 232 70 1500 1500 1200 1200 1200
NU 236 85 1500 1500 1200 1000 1000
NU 238 95 1200 1200 1200 1000 1000
NU 240 105 1200 1200 1000 900 900
NU 248 160 1000 1000 900 750 750
NU 252 195 1000 1000 750 750 750
NU 322 60 1800 1800 1800 1500 1500
NU 324 75 1800 1800 1500 1200 1200
NU 326 85 1800 1800 1500 1200 1200
NU 328 95 1500 1500 1200 1200 1200
NU 330 105 1500 1500 1200 1000 1000
NU 336 145 1200 1200 1000 900 900

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7.12.1.6 Procedimento para troca da graxa Alguns espessantes e óleos básicos, não podem ser
misturados entre si, pois não formam uma mistura
Para a troca de graxa POLYREX EM103 por uma das homogênea. Neste caso, não se pode descartar uma
graxas alternativas, os mancais devem ser abertos para tendência de endurecimento ou, ao contrário, um
remover a graxa velha e preenchidos com a graxa nova. amolecimento da graxa ou queda do ponto de gota da
Caso não seja possível abrir os mancais, deve-se purgar a mistura resultante.
graxa velha, aplicando graxa nova até que a mesma
comece a aparecer na gaveta de saída com o motor em
funcionamento.
ATENÇÃO
Para a troca de graxa STABURAGS N12MF por uma das Graxas com diferentes tipos de base nunca
graxas alternativas, é necessário que os mancais sejam deverão ser misturadas.
abertos e a graxa velha seja totalmente removida, para Exemplo: Graxas à base de Lítio nunca
então preencher com a graxa nova. devem ser misturadas com outras que
tenham base de sódio ou cálcio.
ATENÇÃO
Como não existe graxa compatível com a 7.12.1.9 Desmontagem dos mancais
graxa STABURAGS N12MF, não se deve
injetar outra graxa na tentativa de purgá-la.
Através deste procedimento não é possível
expulsar totalmente a graxa velha e ocorre a
mistura das mesmas, podendo ocasionar
danos aos mancais.

ATENÇÃO
Quando o mancal for aberto, injetar a graxa
nova através da graxeira para expelir a graxa
velha que se encontra no tubo de entrada da
graxa e aplicar a graxa nova no rolamento,
no anel interno e anel externo, preenchendo
3/4 dos espaços vazios. No caso de
mancais duplos (rolamento de esfera +
rolamento de rolo), preencher também 3/4 Figura 7.6: Partes do mancal de rolamento a graxa
dos espaços vazios entre os anéis
intermediários. Legenda da Figura 7.6:
Nunca limpar o rolamento com panos a base 1. Anel de fixação interno
de algodão, pois podem soltar fiapos, 2. Feltro branco
servindo de partícula sólida. 3. Parafuso de fixação dos anéis
4. Parafuso de fixação do disco
5. Anel de fixação externo
NOTA 6. Anel com labirinto
7. Parafuso de fixação do centrifugador
A WEG não se responsabiliza pela troca da 8. Centrifugador de graxa
graxa ou mesmo por eventuais danos 9. Gaveta para saída da graxa
oriundos da troca. 10. Rolamento
11. Graxeira
12. Protetor térmico
7.12.1.7 Graxas para baixas temperaturas 13. Disco de fechamento externo

Tabela 7.5: Graxa para aplicação em baixas temperaturas Antes de desmontar:


Temperatura
 Retirar os tubos de prolongamento da entrada e saída
Fabricante Graxa de trabalho Aplicação de graxa;
constante (°C)  Limpar completamente a parte externa do mancal;
MOBILITH SHC  Retirar a escova de aterramento (se houver);
100  Retirar os sensores de temperatura do mancal
Baixa
Exxon Mobil (Sabão de (-50 até +150)
temperatura
Complexo de Lítio e Desmontagem
Óleo Sintético) Para desmontar o mancal, proceder de acordo com as
orientações a seguir:
7.12.1.8 Compatibilidade de graxas 1. Retirar os parafusos (4) que fixam o disco de
fechamento (13);
Pode-se dizer que as graxas são compatíveis, quando as 2. Retirar o anel com labirinto (6);
propriedades da mistura se encontram dentro das faixas 3. Retirar o parafuso (3) dos anéis de fixação (1 e 5);
de propriedades das graxas individuais.
4. Retirar o anel de fixação externo (5);
Em geral, graxas com o mesmo tipo de sabão são 5. Retirar o parafuso (7) que fixa o centrifugador de
compatíveis entre si, mas dependendo da proporção de graxa (8);
mistura, pode haver incompatibilidade. Assim, não é 6. Retirar o centrifugador de graxa (8);
recomendada a mistura de diferentes tipos de graxas, 7. Retirar a tampa dianteira;
sem antes consultar o fornecedor da graxa ou a WEG. 8. Retirar o rolamento (10);
9. Retirar o anel de fixação interno (1), se necessário.
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ATENÇÃO NOTAS
 Durante a desmontagem dos mancais, 1. Todos os furos roscados não usados devem
deve-se ter cuidado para não causar estar fechados por plugues e nenhuma
danos às esferas, rolos ou à superfície conexão pode apresentar vazamento;
do eixo; 2. O nível de óleo é atingido quando o
 Guardar as peças desmontadas em local lubrificante pode ser visto aproximadamente
seguro e limpo. no meio do visor de nível;
3. O uso de quantidade maior de óleo não
7.12.1.10 Montagem dos mancais prejudica o mancal, mas pode ocasionar
vazamentos através das vedações de eixo;
 Limpar os mancais completamente e inspecionar as 4. Nunca utilizar ou misturar óleo hidráulico ao
peças desmontadas e o interior dos anéis de fixação; óleo lubrificante dos mancais.
 Certificar-se de que as superfícies do rolamento, eixo e
anéis de fixação estejam perfeitamente lisas; 7.12.2.2 Tipo de óleo
 Preencher ¾ do depósito dos anéis de fixação interno e
externo com a graxa recomendada (Figura 7.7) e O tipo e a quantidade de óleo lubrificante a ser utilizado
lubrificar o rolamento com quantidade suficiente de estão especificados na placa de características fixada no
graxa antes de montá-lo; motor.
 Antes de montar o rolamento no eixo, aqueça-o a uma
temperatura entre 50 ºC e 100 ºC; 7.12.2.3 Troca do óleo
 Para montagem completa do mancal, siga as
instruções para desmontagem na ordem inversa. A troca do óleo dos mancais deve ser feita obedecendo
os intervalos em função da temperatura de trabalho do
mancal mostrados na Tabela 7.6:

Tabela 7.6: Intervalos para troca de óleo


Temperatura de trabalho Intervalo para troca de
do mancal óleo do mancal
Abaixo de 75 ºC 20.000 horas
Entre 75 e 80 ºC 16.000 horas
Entre 80 e 85 ºC 12.000 horas
Figura 7.7: Anel de fixação externo do mancal Entre 85 e 90 ºC 8.000 horas
Entre 90 e 95 ºC 6.000 horas
7.12.2 Mancais de rolamento a óleo Entre 95 e 100 ºC 4.000 horas

A vida útil dos mancais depende de suas condições de


operação, das condições de operação do motor e dos
procedimentos de manutenção.
Proceder de acordo com as orientações a seguir:
 O óleo selecionado para a aplicação deve ter a
viscosidade adequada para a temperatura de operação
do mancal. O tipo de óleo recomendado pela WEG já
considera estes critérios;
 Quantidade insuficiente de óleo pode danificar o
mancal;
 O nível de óleo mínimo recomendado é alcançado
Figura 7.8: Mancal de rolamento a óleo quando o lubrificante pode ser visto na parte inferior do
visor de nível de óleo com o motor parado.
Legenda da Figura 7.8:
1. Entrada de óleo
2. Visor de nível de óleo ATENÇÃO
3. Saída de óleo
O nível de óleo deve ser verificado diariamente
7.12.2.1 Instruções para lubrificação e deve permanecer no meio do visor do nível
de óleo.
Drenagem do óleo: Quando é necessário efetuar a troca
do óleo do mancal, remover a tampa da saída de óleo (3) 7.12.2.4 Operação dos mancais
e drenar o óleo completamente.
A partida do sistema, bem como as primeiras horas de
Para colocação de óleo no mancal: operação, devem ser monitoradas cuidadosamente.
 Fechar a saída de óleo com a tampa (3); Antes da partida, verificar:
 Remover a tampa da entrada de óleo ou filtro (1);  Se o óleo utilizado está de acordo com o especificado
 Colocar o óleo especificado até o nível indicado no na placa de características;
visor de óleo.  As características do lubrificante;
 O nível de óleo;
 As temperaturas de alarme e desligamento ajustadas
para o mancal.

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Durante a primeira partida, deve-se ficar atento quanto a 9. Retirar o reservatório de óleo externo (1);
eventuais vibrações ou ruídos. Caso o mancal não 10. Retirar o rolamento (7);
trabalhe de maneira silenciosa e uniforme, o motor deve 11. Se for necessária a desmontagem completa do
ser desligado imediatamente. mancal, retirar o anel de fixação interno (6) e o
O motor deve operar durante algumas horas até que a reservatório interno de óleo (2).
temperatura dos mancais se estabilize. Caso ocorra uma
sobre-elevação de temperatura dos mancais, o motor
deverá ser desligado e os mancais e sensores de ATENÇÃO
temperatura devem ser verificados.  Durante a desmontagem dos mancais,
Verificar se não há vazamento de óleo pelos plugues, deve-se ter cuidado para não causar
juntas ou pela ponta de eixo. danos às esferas, rolos ou à superfície
do eixo;
7.12.2.5 Desmontagem dos mancais  Guardar as peças desmontadas em local
seguro e limpo.

7.12.2.6 Montagem dos mancais

 Limpar completamente o rolamento, os reservatórios


de óleo e inspecionar todas as peças para montagem
do mancal quanto a danos.
 Certificar-se de que as superfícies de contato do
rolamento estejam lisas, sem riscos ou com vestígios
de corrosão;
 Antes da montagem do rolamento no eixo, aquecer o
mesmo a uma temperatura entre 50 e 100 ºC;
 Para montagem completa do mancal, seguir as
instruções de desmontagem na ordem inversa.

ATENÇÃO
Figura 7.9: Partes do mancal de rolamento a óleo
Durante a montagem do mancal, aplicar
Legenda da Figura 7.9: selante (Ex.: Curril T) para vedar as
1. Reservatório de óleo externo superfícies do reservatório de óleo.
2. Reservatório de óleo interno
3. Anel de fixação externo
4. Centrifugador de óleo 7.12.3 Substituição dos rolamentos
5. Parafuso
6. Anel de fixação interno
7. Rolamento A desmontagem dos rolamentos deve ser feita com
8. Anel com labirinto ferramenta adequada (extrator de rolamentos).
9. Parafuso As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face
10. Respiro lateral do anel interno a ser desmontado ou sobre uma
11. Parafuso de fixação do reservatório externo peça adjacente.
12. Parafuso de fixação do reservatório interno
13. Parafuso de fixação da tampa
14. Tampa de proteção do mancal

Antes de desmontar:
 Limpar externamente todo o mancal;
 Remover completamente o óleo do mancal;
 Remover o sensor de temperatura (10) do mancal;
 Remover a escova de aterramento (se houver);
 Providenciar um suporte para o eixo para sustentar o
rotor durante a desmontagem.
Figura 7.10: Dispositivo para sacar o rolamento
Desmontagem do mancal:
Para desmontar o mancal, proceder de acordo com as 7.12.4 Mancais de deslizamento
orientações a seguir:
1. Retirar o parafuso (9) que fixa o anel com selo 7.12.4.1 Dados dos mancais
labirinto (8);
2. Retirar o anel com selo labirinto (8); Os dados característicos como tipo, quantidade e vazão
3. Retirar os parafusos (11) que fixam o tampa de de óleo estão descritos na placa característica dos
proteção do mancal (14); mancais e devem ser seguidos rigorosamente sob pena
4. Retirar a tampa de proteção (14); de sobreaquecimento e danos aos mancais.
5. Retirar os parafusos (5) que fixam o centrifugador de A instalação hidráulica (para mancais com lubrificação
óleo (4) e remover o centrifugador; forçada) e a alimentação de óleo para os mancais do
6. Retirar os parafusos (11) do anel de fixação externo motor são de responsabilidade do usuário.
(3);
7. Retirar o anel de fixação externo (3);
8. Soltar os parafusos (12 e 13);

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7.12.4.2 Instalação e operação dos mancais


ATENÇÃO
Para informação sobre a relação das peças, instruções Os cuidados tomados com a lubrificação
para montagem e desmontagem, detalhes de determinarão a vida útil dos mancais e a
manutenção, consultar o manual de instalação e segurança no funcionamento do motor. Por isso,
operação específico dos mancais. deve-se observar as seguintes recomendações:
 O óleo lubrificante selecionado deverá ser
7.12.4.3 Refrigeração com circulação de água aquele que tenha a viscosidade adequada para
a temperatura de trabalho dos mancais. Isso
Os mancais de deslizamento com refrigeração por deve ser observado em cada troca de óleo ou
circulação de água possuem uma serpentina no interior durante as manutenções periódicas;
do reservatório de óleo do mancal por onde circula a  Nunca usar ou misturar óleo hidráulico com o
água. óleo lubrificante dos mancais;
Para assegurar uma refrigeração eficiente do mancal, a  Quantidade insuficiente de lubrificante, devido a
água circulante deve ter, na entrada do mancal, uma enchimento incompleto ou falta de
temperatura menor ou igual a do ambiente, a fim de que acompanhamento do nível, pode danificar os
ocorra a refrigeração. casquilhos;
A pressão da água deve ser de 0,1 bar e a vazão igual a  O nível mínimo de óleo é atingido quando o
0,7 l/s. O pH deve ser neutro. lubrificante pode ser visto na parte inferior do
visor de nível com o motor parado.
NOTA
7.12.4.5 Vedações
Sob hipótese alguma pode haver
vazamento de água para o interior do
Fazer inspeção visual das vedações, verificando se as
reservatório de óleo, o que contaminará o
marcas de arraste do selo de vedação no eixo não
lubrificante.
comprometem sua integridade e se há trincas e partes
quebradas. Peças trincadas ou quebradas devem ser
7.12.4.4 Troca de óleo substituídas.
No caso de manutenção do mancal, para montar o selo
Mancais auto lubrificáveis de vedação deve-se limpar cuidadosamente as faces de
A troca do óleo dos mancais deve ser feita obedecendo contato do selo e de seu alojamento e recobrir as
os intervalos em função da temperatura de trabalho do vedações com um componente não endurecível (Ex. Curil
mancal mostrados na Tabela 7.7: T). As duas metades do anel labirinto de vedação devem
ser unidas por uma mola circular.
Tabela 7.7: Intervalos para troca de óleo Os furos de drenagem localizados na metade inferior do
Temperatura de trabalho Intervalo para troca de anel, devem ser mantidos limpos e desobstruídos.
do mancal óleo do mancal Uma instalação incorreta pode danificar a vedação e
Abaixo de 75 ºC 20.000 horas causar vazamento de óleo.
Entre 75 e 80 ºC 16.000 horas
Entre 80 e 85 ºC 12.000 horas ATENÇÃO
Entre 85 e 90 ºC 8.000 horas
Entre 90 e 95 ºC 6.000 horas
Para maiores detalhes sobre a desmontagem e
montagem dos selos de vedação dos mancais de
Entre 95 e 100 ºC 4.000 horas
deslizamento, consultar o manual específico destes
equipamentos.
Mancais com circulação de óleo (externa)
A troca do óleo dos mancais deve ser feita a cada 20.000
horas de trabalho ou sempre que o lubrificante apresentar 7.12.4.6 Operação dos mancais de deslizamento
alterações em suas características. A viscosidade e o pH
do óleo devem ser verificados periodicamente. A partida do sistema, bem como as primeiras horas de
operação, devem ser monitoradas cuidadosamente.
NOTA Antes da partida, verificar:
 Se os tubos de entrada e saída de óleo (se houver)
O nível de óleo deve ser verificado estão limpos. Limpar os tubos por decapagem, se
diariamente e deve permanecer no meio do necessário;
visor de nível de óleo.  Se o óleo utilizado está de acordo com o especificado
na placa de características;
 As características do lubrificante;
Os mancais devem ser lubrificados com o óleo
 O nível de óleo;
especificado, respeitando os valores de vazão informados
 As temperaturas de alarme e desligamento ajustadas
na placa de identificação dos mesmos.
para o mancal.
Todos os furos roscados não usados devem estar
Durante a primeira partida, deve-se ficar atento quanto a
fechados por plugues e nenhuma conexão pode
eventuais vibrações ou ruídos. Caso o mancal não
apresentar vazamento.
O nível de óleo é atingido quando o lubrificante pode ser trabalhe de maneira silenciosa e uniforme, o motor deve
ser desligado imediatamente.
visto aproximadamente no meio do visor de nível. O uso
O motor deve operar durante algumas horas até que a
de maior quantidade de óleo não prejudica o mancal, mas
temperatura dos mancais se estabilize. Caso ocorra uma
pode causar vazamentos através das vedações de eixo.
sobre-elevação de temperatura dos mancais, o motor

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deverá ser desligado e os mancais e sensores de Desmontagem


temperatura devem ser verificados. Para desmontar o mancal e ter acesso aos casquilhos,
Verificar se não há vazamento de óleo pelos plugues, bem como a outros componentes, proceder
juntas ou pela ponta de eixo. cuidadosamente conforme as instruções a seguir.
Guardar todas as peças em local seguro.
7.12.4.7 Manutenção dos mancais de
deslizamento Lado acionado:
 Limpar completamente o lado exterior da carcaça.
Desatarraxar e retirar o plugue do dreno de óleo (1)
A manutenção de mancais de deslizamento inclui:
 Verificação periódica do nível de óleo e das condições localizado na parte inferior da carcaça permitindo que
todo o lubrificante escoe;
do lubrificante;
 Remover os parafusos (4) que fixam a metade superior
 Verificação dos níveis de ruído e de vibrações do
da carcaça (5) no motor (3);
mancal;
 Monitoramento da temperatura de trabalho e reaperto  Retirar os parafusos (6) que unem as faces bipartidas
da carcaça (2 e 5);
dos parafusos de fixação e montagem;
 Usar os parafusos olhais de içamento (9) para levantar
 Para facilitar a troca de calor com o meio, a carcaça
deve ser mantida limpa, sem acúmulo de óleo ou a metade superior da carcaça (5) desencaixando-a
completamente das metades inferiores da vedação
poeira na sua parte externa;
externa (11), dos labirintos de vedação, dos
 O mancal traseiro é isolado eletricamente. As
alojamentos dos labirintos (20) e do casquilho (12);
superfícies esféricas de assento do casquilho na
carcaça são encapadas com um material isolante.  Fazer a desmontagem da metade superior da carcaça
sobre uma bancada. Desatarraxar os parafusos (19) e
Nunca remova esta capa;
retirar a metade superior da proteção externa. Remover
 O pino antirrotação também é isolado, e os selos de
vedação são feitos de material não condutor; os parafusos (10) e desencaixar a metade superior do
alojamento do labirinto (20);
 Instrumentos de controle da temperatura que estiverem
 Desencaixar e remover a metade superior do casquilho
em contato com o casquilho também devem ser
(13);
devidamente isolados.
  Remover os parafusos que unem as duas metades do
anel pescador (14) e separe-as e retire-as com
7.12.4.8 Desmontagem e montagem dos
cuidado;
mancais  Retirar as molas circulares dos anéis labirinto e remova
a metade superior de cada anel. Girar as metades
inferiores dos anéis para fora de seus alojamentos e
4
retire-as;
3
5
22
 Desconectar e remover o sensor de temperatura
8 9
montado na metade inferior do casquilho;
19 13 20  Com talha ou macaco, levantar o eixo alguns milímetros
6 14 11 para que a metade inferior do casquilho possa ser
21 15 girada para fora do seu assento. Para isso, é
7 16 necessário afrouxar os parafusos 4 e 6 da outra
17 metade do mancal;
18  Girar cuidadosamente a metade inferior do casquilho
10 sobre o eixo e remova-a;
 Desatarraxar os parafusos (19) e retirar a metade
13
inferior da proteção externa (11);
14 1 2 12
 Desatarraxar os parafusos (10) e remover a metade
inferior do alojamento do selo labirinto (20);
Figura 7.11: Partes do mancal de deslizamento  Retirar os parafusos (4) e remover a metade inferior da
carcaça (2);
Legenda da Figura 7.11 :  Desatarraxar os parafusos (8) e remover o selo da
1. Bujão de dreno máquina (7). Limpar e inspecionar completamente as
2. Carcaça do mancal peças removidas bem como o interior da carcaça.
3. Carcaça do motor
4. Parafusos de fixação
5. Capa da carcaça do mancal NOTA
6. Parafusos da capa do mancal bipartido Torque de aperto dos parafusos de fixação
7. Selo máquina do mancal no motor = 10 kgfm.
8. Parafusos de selo da máquina
9. Olhal de suspensão
10. Parafusos da tampa externa
11. Tampa externa
12. Casquilho inferior
13. Casquilho superior
14. Anel pescador
15. Entrada de óleo
16. Conexão para sensor de temperatura
17. Visor do nível de óleo ou saída de óleo para lubrificação
18. Bujão para tubos
19. Parafusos de proteção externa
20. Alojamento do selo labirinto
21. Selo labirinto
22. Tubo de respiro

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Lado não acionado:  A capacidade de auto alinhamento do mancal tem a


 Limpar completamente o lado externo da carcaça. função de compensar somente a deflexão normal do
Soltar e retirar o plugue (1) do dreno de óleo localizado eixo durante a montagem. Na sequência deve-se
na parte inferior da carcaça, permitindo que todo o instalar o anel pescador, o que deve ser feito com
lubrificante escoe; muito cuidado, pois o funcionamento perfeito do
 Soltar os parafusos (19) e retirar a tampa do mancal mancal depende da lubrificação fornecida pelo anel. Os
(11); parafusos devem ser levemente apertados e qualquer
 Desatarraxar os parafusos (4) que fixam a metade rebarba cuidadosamente removida para proporcionar
superior da carcaça (5) ao motor (3). Retirar os um funcionamento suave e uniforme do anel. Numa
parafusos (6) que unem as faces bipartidas da carcaça eventual manutenção, deve-se cuidar para que a
do mancal (2 e 5); geometria do anel não seja alterada;
 Usar os parafusos olhais de içamento (9) para levantar  As metades inferiores e superiores do casquilho
a metade superior da carcaça (5), desencaixando-a possuem números de identificação ou marcações para
completamente das metades inferiores da carcaça (2), orientar o seu posicionamento. Posicionar a metade
do labirinto de vedação e do casquilho (12); superior do casquilho alinhando suas marcações com
 Desencaixar e retirar a metade superior do casquilho as correspondentes na metade inferior. Montagens
(13); incorretas podem causar sérios danos aos casquilhos;
 Remover os parafusos que unem as duas metades do  Verificar se o anel pescador gira livremente sobre o
anel pescador (14), separe-as e retire-as com cuidado; eixo. Com a metade inferior do casquilho posicionada,
 Retirar a mola circular do anel labirinto e remover a instalar o selo de vedação do lado flangeado do mancal
metade superior do anel. Girar a metade inferior do anel (ver item 7.12.4.5).
labirinto para fora do seu alojamento e retire-a; Após revestir as faces bipartidas da carcaça com um
 Desconectar e remover o sensor de temperatura componente de vedação não endurecível, montar a parte
montado na metade inferior do casquilho; superior da carcaça (5) cuidando para que os selos de
 Com talha ou macaco levantar o eixo alguns milímetros vedação estejam perfeitamente ajustados em seus
para que a metade inferior do casquilho possa ser encaixes. Certificar-se também de que o pino anti-rotação
girada para fora do seu assento; esteja encaixado sem nenhum contato com o furo
 Girar cuidadosamente a metade inferior do casquilho correspondente no casquilho.
(12) sobre o eixo e remova-a;
 Retirar os parafusos (4) e remova a metade inferior da 7.12.5 Proteção dos mancais
carcaça (2);
 Desatarraxar os parafusos (8) e remover o selo da 7.12.5.1 Ajuste das proteções
máquina (7);
 Limpar e inspecionar completamente as peças ATENÇÃO
removidas bem como o interior da carcaça.
As seguintes temperaturas devem ser
ajustadas no sistema de proteção dos
NOTA mancais:
Torque de aperto dos parafusos de Alarme 110ºC – Desligamento 120ºC
fixação do mancal no motor = 10 Kgfm. A temperatura de alarme deverá ser
ajustada 10ºC acima da temperatura de
regime de trabalho, não ultrapassando o
Montagem limite de 110ºC.
 Inspecionar as superfícies de encaixe do flange,
certificando-se que elas estejam limpas, planas e
isentas de rebarbas; 7.12.5.2 Desmontagem/montagem dos sensores
 Verificar se as medidas do eixo estão dentro das de temperatura dos mancais
tolerâncias especificadas pelo fabricante e se a
rugosidade está de acordo com o exigido (< 0,4m);
 Remover a metade superior da carcaça (2) e os
casquilhos (12 e 13), verificar se não ocorreu nenhum
dano durante o transporte e limpar completamente as
superfícies de contato;
 Levantar o eixo alguns milímetros e encaixar o flange da
metade inferior do mancal no rebaixo usinado na tampa
da máquina e aparafusar nesta posição;
 Aplicar óleo no assento esférico da carcaça e no eixo.
Colocar o casquilho inferior (12) sobre o eixo e girar
para a sua posição, cuidando para que as superfícies Figura 7.12: Pt100 nos mancais
axiais de posicionamento não sejam danificadas. Após Legenda da Figura 7.11:
alinhar cuidadosamente as faces da metade inferior do 1. Niple de redução
casquilho e da carcaça, abaixar vagarosamente o eixo 2. Adaptador isolante
até sua posição de trabalho. Com um martelo aplicar 3. Contraporca
leves golpes na carcaça para que o casquilho se 4. Bulbo
posicione corretamente em relação ao seu assento e 5. Tubo flexível
ao eixo. Este procedimento gera uma vibração de alta 6. Sensor de Temperatura Pt-100
frequência que diminui o atrito estático entre o 7. Mancal não isolado
8. Mancal isolado
casquilho e a carcaça e facilita o seu correto
alinhamento;

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Instruções para desmontagem:  Reapertar as conexões (elétricas e mecânicas);


Caso seja necessário retirar o Pt100 para manutenção do  Lubrificar as partes mecânicas (evitar excesso de
mancal, proceder de acordo com as orientações a seguir: graxa).
 Retirar o Pt100 com cuidado, travando a contraporca
(3) e desrosquear apenas do ajuste do bulbo (4); Anualmente:
 As peças (2) e (3) não devem ser desmontadas.  Verificar o estado dos mancais que suportam o porta-
escovas (Figura 7.13), e se necessário, trocá-los;
Instruções para montagem:  Verificar o suporte de nylon, Figura 7.2, do sistema
porta escovas em relação a desgastes/folgas e, se
necessário, trocá-los;
ATENÇÃO
Antes de efetuar a montagem do Pt100 no
mancal, verificar se o mesmo não
apresenta marcas de batidas ou outra
avaria qualquer que possa comprometer Mancais
suporte
seu funcionamento.

 Inserir o Pt100 no mancal;


 Travar contraporca (3) com uma chave;
 Rosquear no bulbo (4), ajustando-o para que a
extremidade do Pt100 encoste na superfície externa do Figura 7.13: Mancais de suporte do porta escovas
rolamento.
Suporte
de nylon
NOTAS
 A montagem do Pt100 nos mancais não
isolados deve ser feita diretamente no
mancal, sem o adaptador isolante (2);
 O torque de aperto para montagem do
Pt100 e dos adaptadores não deve ser
superior a 10Nm.

7.13 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE Figura 7.14: Suporte de nylon


LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS
7.13.1 Procedimentos de manutenção
preventiva NOTA
 Após 6 meses de uso todas as partes
Diariamente: com contatos mecânicos deverão ser
 Verificar a existência de ruídos e vibrações. lubrificadas;
 As escovas terão maior durabilidade se as
Mensalmente: partidas do motor não forem frequentes,
 Inspecionar funcionamento do conjunto de porém devem ser inspecionadas
levantamento das escovas; periodicamente;
 Testar o sistema no modo motorizado-manual via S3 ou  Verificar a superfície de contato das
BR6 para levantar e abaixar as escovas; escovas com os anéis coletores, a fixação
 Certificar-se de que os rolamentos não permaneçam das escovas nos porta escovas, bem
em contato com a bucha de curto-circuito após a como, a pressão das molas do porta
partida; escovas.
 Verificar o estado das escovas, porta escovas e anéis
coletores.

Semestralmente:
 Limpar o conjunto, aspirando a sujeira do interior do
compartimento;
 Inspecionar os contatos macho e fêmea de curto-
circuito dos anéis coletores, quanto a possíveis
desgastes, marcas de faíscas, sujeira ou pontos
quentes. Limpar os contatos com uma lixa fina e
solvente adequado;
 Verificar o estado dos rolamentos que movimentam a
bucha de curto-circuito e, se necessário, trocá-los;
 Inspecionar os parafusos de fim de curso da came, e se
necessário, trocá-los;
 Inspecionar os anéis coletores;
 Inspecionar as escovas e porta escovas;
 Medir a resistência de isolamento dos anéis coletores e
porta escovas;

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7.13.1.1 Sensores indutivos do porta escovas 7.13.1.2 Contatos de curto-circuito dos anéis
levantável coletores

Existem oito sensores indutivos no sistema de O alinhamento dos contatos de curto-circuito dos anéis
levantamento das escovas, conforme segue: coletores é essencial para um bom desempenho do
 Dois sensores no braço que movimenta a bucha de motor.
curto-circuito dos anéis coletores, conforme Figura Os contatos macho e fêmea deverão estar bem alinhados
7.15; e respeitar as distâncias conforme Tabela 7.8, Figura
 Dois sensores na came que movimenta o porta- 7.18, Figura 7.19 e Figura 7.20.
escovas, conforme Figura 7.16; O máximo desalinhamento admissível entre os contatos
 Quatro sensores nos braços do porta-escovas, sendo 2 macho e fêmea é de 0,25mm.
em cada lado, conforme Figura 7.17.
Tabela 7.8: Distâncias entre os contatos de curto-circuito
A Mínimo: 5 mm/kV + folga axial do motor
B 2 mm - considerando o motor no centro magnético
C 2,5 mm

Figura 7.15: Sensores do braço de movimentação da bucha (SE3


e SE7)

Figura 7.18: Contato de curto circuito aberto

Figura 7.16: Sensores da came (SE4 e SE8)


Figura 7.19: Contato de curto circuito fechado

Figura 7.20: Alinhamento lateral dos contatos de curto-circuito


macho e fêmea

ATENÇÃO
Figura 7.17: Sensores do braço do porta escovas (SE1 e SE5 / Após ajuste dos contatos macho e fêmea,
SE2 e SE6) os parafusos de fixação dos mesmos
devem ser travados com trava química.
O LED indicativo de cada sensor deverá ficar virado para Recomenda-se que se remova um
a tampa de inspeção do compartimento das escovas, parafuso por vez para execução deste
afim de facilitar a averiguação de cada sensor. procedimento.
Trava química recomendada: Loctite 272.
ATENÇÃO
Para o ajuste dos sensores indutivos, garantir
que a distância entre o sensor e a superfície
de leitura fique entre 5 e 6 mm.

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7.13.1.3 Fixação do braço de acionamento da bucha


de curto-circuito

O braço da bucha de curto-circuito deve ser fixada com


um eixo, uma porca castelo e um pino trava.
A porca castelo (5) deve ser apertada para que o braço (2)
não fique travado, permitindo o seu movimento livre na
direção radial. Veja a Figura 7.21.

NOTA
Se a porca (5) for apertada excessivamente,
o braço (2) apresentará muita resistência
durante o movimento do Sistema.

Figura 7.21: Movimentação do braço de acionamento

Legenda da Figura 7.21


1. Eixo
2. Braço de movimentação da bucha de curto circuito
3. Suporte do compartimento do porta escovas
4. Contra pino
5. Porca castelo

7.13.1.4 Manutenção do motor redutor

Os rolamentos do motor elétrico acoplado ao redutor para


acionamento do sistema de levantamento das escovas
devem ser substituídos a cada 2 anos.

ATENÇÃO
Caso seja necessário substituir o redutor,
atentar para a posição do respiro, de
acordo com o tipo de montagem.
O respiro deve estar sempre posicionado
na parte superior do redutor, para evitar
vazamento de óleo.

Tipos de montagem do motor redutor

Respiro

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8 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR


ATENÇÃO
Todos os serviços de reparos, desmontagem, montagem do motor devem ser executados apenas por
profissionais devidamente capacitados e treinados, sob pena de ocasionar danos ao equipamento e danos
pessoais. Em caso de dúvidas, consultar a WEG.
A sequência para a desmontagem e montagem depende do modelo do motor.
Utilizar sempre ferramentas e dispositivos adequados. Qualquer peça danificada (trincas, amassamento de
partes usinadas, roscas defeituosas), deve ser substituída, evitando a recuperação da mesma.

8.1 DESMONTAGEM Tabela 8.1: Torques de aperto dos parafusos para peças metal /
metal
Material / Classe Aço carbono / Aço inox /
Os seguintes cuidados devem ser tomados na de resistência 8.8 ou superior A2 – 70 ou superior
desmontagem do motor elétrico: % Tensão de 60% 70%
1. Utilizar sempre ferramentas e dispositivos adequados escoamento
Molycote Molycote
para desmontagem do motor; Lubrificante Seco
1000
Seco
1000
2. Antes de desmontar o motor, desconectar os tubos Passo
Diâm. Torque de aperto em parafusos (Nm)
de água de refrigeração e de lubrificação (se houver); (mm)
3. Desconectar as ligações elétricas e dos acessórios; M3 0,5 1,2 0,8 1 0,69
4. Retirar o trocador de calor e supressor de ruído (se M4 0,7 2,7 1,8 2,4 1,6
houver); M5 0,8 5,4 3,6 4,8 3,2
M6 1 9,3 6,3 8,2 5,5
5. Retirar os sensores de temperatura dos mancais e
M8 1,25 22,4 15 20 13
escova de aterramento;
M10 1,5 44 30 39 26
6. Para prevenir danos ao rotor e às cabeças de
M12 1,75 77 52 67 45
bobinas, apoiar o eixo nos lados dianteiro e traseiro; M14 2 123 82 107 72
7. Para desmontagem dos mancais, seguir os M16 2 188 126 165 110
procedimentos descritos neste manual; M18 2,5 263 176 230 154
8. A retirada do rotor do interior do motor deve ser feita M20 2,5 368 246 322 215
com um dispositivo adequado e com o máximo de M22 2,5 500 332 437 290
cuidado para que o rotor não arraste no pacote de M24 3 637 425 557 372
chapas do estator ou nas cabeças de bobina, M27 3 926 615 810 538
evitando danos. M30 3,5 1260 838 1102 734
M33 3,5 1704 1130 1490 990
M36 4 2195 1459 1920 1277
8.2 MONTAGEM M42 4,5 3507 2328 3070 2037
M48 5 5258 3488 4600 3052
Para montagem do motor, seguir os procedimentos de
desmontagem na ordem inversa. Tabela 8.2: Torques de aperto dos parafusos para peças metal /
isolante
Material / Classe Aço carbono / Aço inox /
8.3 MEDIÇÃO DO ENTREFERRO de resistência 8.8 ou superior A2 – 70 ou superior
% Tensão de 60% 70%
Após a desmontagem e montagem do motor, é escoamento
necessário medir o entreferro para verificar a Molycote Molycote
Lubrificante Seco Seco
1000 1000
concentricidade do rotor.
Passo
A diferença entre as medidas de entreferro em dois Diâm. Torque de aperto em parafusos (Nm)
(mm)
pontos diametralmente opostos terá que ser inferior a M3 0,5 0,6 0,5 0,48 0,32
10% da medida do entreferro médio. M4 0,7 1,5 1 1,1 0,76
M5 0,8 3 2 2,2 1,5
M6 1 5,2 3,4 3,8 2,6
8.4 TORQUE DE APERTO M8 1,25 12,3 8,3 9,2 6,2
M10 1,5 24 16 18,2 12,2
A Tabela 8.1, e apresentam os torques de aperto dos M12 1,75 42 28 32 21
parafusos recomendados para montagem do motor ou de M14 2 68 45 51 34
suas peças. M16 2 104 69 78 52
M18 2,5 145 98 108 72
M20 2,5 202 135 152 101
NOTAS M22 2,5 274 183 206 137
M24 3 350 233 263 175
A classe de resistência normalmente está
M27 3 510 338 382 254
indicada na cabeça dos parafusos
M30 3,5 693 461 520 346
sextavados.
M33 3,5 937 622 703 466
M36 4 1207 802 905 602
M42 4,5 1929 1280 1447 960
M48 5 2892 1918 2170 1440

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8.5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO 8.5.2 Peças de reposição opcionais


As peças de reposição listadas a seguir são opcionais e
8.5.1 Peças de reposição necessárias podem ser solicitadas para atender eventuais
necessidades de substituição.
A WEG recomenda que sejam mantidas em estoque as
seguintes peças de reposição, necessárias para os Tabela 8.4: Peças de reposição opcionais
procedimentos de manutenção recomendados no plano
de manutenção do motor: Peças de reposição opcionais
Sensor de vibração para mancal dianteiro e traseiro (se
Tabela 8.3: Peças de reposição necessárias aplicável)
Conversor de sinal de vibração para mancal dianteiro e
Peças de reposição necessárias traseiro (se aplicável)
Sensor de temperatura para mancal dianteiro e Sensor de temperatura para o ar
traseiro Sensor de temperatura para a água*
Resistência de aquecimento Conjunto sensor de vazamento de água*
Escova de aterramento Relé repetidor para o sensor de vazamento de água*
Rolamento dianteiro e traseiro para o moto-ventilador* Válvula reguladora de água*
Lubrificante para os mancais Motor para moto-ventilador (modelo MAL)
Rolamento dianteiro e traseiro ** Anel de fixação interno **
Selos para os mancais Anel de fixação externo **
Conjunto de casquilhos *** Centrifugador de graxa **
Conjunto de contatos macho e fêmea Anel com labirinto **
Conjunto de rolamentos do sistema de porta escovas Mola de pressão cilíndrica **
levantável Anel de proteção contra a entrada de água **
Controlador do sistema de porta escovas levantável Anel pescador ***
Conjunto de sensores indutivos Válvula reguladora de óleo (se aplicável) ***
* Aplicável para os modelos MAL e MAI Conjunto de molas dos porta escovas
** Aplicável para mancais de rolamento Borne rele do sistema de controle
*** Aplicável para mancais de deslizamento Fonte 24V
Vedação para o motor
* Aplicável para os modelos MAL e MAW
** Aplicável para mancais de rolamento
*** Aplicável para mancais de deslizamento

NOTAS
As peças de reposição devem ser
armazenadas em um ambiente limpo, seco e
bem ventilado e, se possível, com
temperatura constante.
Ao solicitar peças de reposição, informe o
tipo de motor e o número de série, de acordo
com a placa de identificação do motor.

62 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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9 PLANO DE MANUTENÇÃO
O plano de manutenção descrito na Tabela 9.1 é apenas orientativo, sendo que os intervalos entre cada intervenção de
manutenção podem variar com as condições e o local de funcionamento do motor.
Para os equipamentos associados, como unidade de fornecimento de água ou sistema de comando e proteção, deve-se
consultar também os manuais específicos dos mesmos.
Tabela 9.1: Plano de manutenção
3 6 3
PARTE DO MOTOR Semanal Mensal Anual
meses meses anos
ESTATOR
Inspeção visual do estator. x
Controle da limpeza. x
Inspeção das estecas das ranhuras. x
Verificação da fixação dos terminais do estator. x
Medição da resistência de isolamento do
x
enrolamento.
ROTOR
Inspeção visual. x
Controle da limpeza. x
Inspeção do eixo (desgaste, incrustações). x
MANCAIS
Controle do ruído, vibração, vazão de óleo,
x
vazamentos e temperatura.
Controle da qualidade do lubrificante. x
Inspeção dos casquilhos e pista do eixo (mancal
x
de deslizamento).
Conforme período indicado na
Troca do lubrificante. placa de características do
mancal.
TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA
Inspeção dos radiadores. x
Limpeza dos radiadores. x
Aumentar a frequência de
Inspeção dos anodos de sacrifício dos radiadores
x inspeção em caso de
(se houver). corrosão excessiva
Troca das juntas (gaxetas) dos cabeçotes dos
x
radiadores.
TROCADOR DE CALOR AR-AR
Limpeza dos tubos de ventilação. x
Inspeção da ventilação. x
ESCOVAS, PORTA ESCOVAS E ANÉIS COLETORES
Inspeção das escovas. x
Limpeza do compartimento das escovas. x
Verificação da área de contato dos anéis
x
coletores.
Verificação do desgaste das escovas e
x
substituição, se necessário.
Inspeção do sistema de levantamento das
Conforme item 7.13.1
escovas.
FILTRO DE AR DO MOTOR
Inspeção e substituição, se necessário. x
FILTRO DE AR DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS
Inspeção e substituição, se necessário. x
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE
Registro dos valores. x
Teste de funcionamento. x
Desmontagem e teste do funcionamento. x
ACOPLAMENTO
Inspeção do alinhamento. x Verificar após a primeira
Inspeção da fixação do acoplamento. x semana de funcionamento
MOTOR COMPLETO
Inspeção do ruído e vibração. x
Drenagem da água condensada. x
Reaperto dos parafusos. x
Limpeza das caixas de ligação. x
Reaperto das conexões elétricas e aterramento. x

14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 63


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10 ANORMALIDADES, CAUSAS E SOLUÇÕES

NOTA
As instruções na Tabela 10.1 apresentam apenas uma relação básica de anormalidades, causas e ações
corretivas. Em caso de dúvida, consultar a WEG.

Tabela 10.1: Relação básica de anormalidades, causas e ações corretivas

ANORMALIDADE POSSÍVEIS CAUSAS CORREÇÃO

 Verificar o painel de comando, os cabos de


 No mínimo dois cabos de alimentação estão
alimentação, os terminais, o assentamento
interrompidos, sem tensão
das escovas
Motor não parte nem
acoplado e nem  Rotor está bloqueado  Desbloquear o rotor
desacoplado  As escovas podem estar gastas, sujas ou
 Problemas nas escovas
colocadas incorretamente
 Mancal danificado  Substituir o mancal
 Torque de carga muito elevado durante a  Não aplicar carga na máquina acionada
partida durante a partida
 Medir a tensão de alimentação, ajustar o
 Tensão de alimentação muito baixa
Motor parte a vazio, mas valor correto
falha quando se aplica  Verificar dimensionamento da instalação
 Queda de tensão muito alta nos cabos de
carga. Parte muito (transformador, seção dos cabos, verificar
alimentação
lentamente e não atinge relés, disjuntores etc.)
rotação nominal  Verificar e consertar o enrolamento do rotor,
 Rotor com barras falhadas ou interrompidas
testar dispositivo de curto-circuito (anéis)
 Um cabo de alimentação interrompeu após a
 Verificar os cabos de alimentação
partida
A corrente do estator oscila  Verificar e consertar o enrolamento do rotor e
em carga com o dobro de  Enrolamento do rotor está interrompido
dispositivo de curto-circuito
frequência de
escorregamento, o motor  As escovas podem estar gastas, sujas ou
apresenta zumbido na  Problemas nas escovas
colocadas incorretamente
partida
 Medir a tensão de alimentação e ajustá-la no
Corrente a vazia muito alta  Tensão de alimentação muito alta
valor correto

 Curto-circuito entre espiras


 Rebobinar
Aquecimentos localizados  Interrupção de fios paralelos ou fases do
no enrolamento do estator enrolamento do estator
 Ligação deficiente  Refazer a ligação

Aquecimentos localizados  Consertar enrolamento do rotor ou substituí-


 Interrupções no enrolamento do rotor
no rotor lo
 O ruído normalmente diminui com a queda
 Causas mecânicas de rotação. Veja também: "operação
Ruído anormal durante
ruidosa quando desacoplado"
operação com carga
 O ruído desaparece quando se desliga o
 Causas elétricas
motor. Consultar a WEG
 Defeito nos componentes de transmissão ou  Verificar a transmissão de força, o
na máquina acionada acoplamento e o alinhamento
 Defeito na transmissão por engrenagem  Alinhar o acionamento

Quando acoplado aparece  Realinhar/nivelar o motor e a máquina


 Base desalinhada/desnivelada
ruído, desacoplado o ruído acionada
desaparece  Balanceamento deficiente dos componentes
 Fazer novo balanceamento
ou da máquina acionada
 Acoplamento defeituoso  Reparar ou substituir o acoplamento
 Sentido de rotação do motor errado  Inverter a ligação de 2 fases entre si

64 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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ANORMALIDADE POSSÍVEIS CAUSAS CORREÇÃO


 Ventiladores com sentido de rotação invertido  Corrigir sentido de rotação dos ventiladores
 Refrigeração insuficiente devido a canais de ar
 Abrir e limpar os canais de passagens de ar
sujos
 Medir a corrente do estator
 Sobrecarga  Diminuir a carga
 Analisar a aplicação do motor
 Elevado número de partidas ou momento de
 Reduzir o número de partidas
inércia muito alto
 Não exceder em 110% a tensão nominal, salvo
 Tensão muito alta, consequentemente, as
especificação contrária na placa de
perdas no ferro são muito altas
identificação
 Tensão muito baixa, consequentemente, a  Verificar a tensão de alimentação e a queda de
Enrolamento do estator corrente é muito alta tensão no motor
esquenta muito sob  Interrupção em um cabo de alimentação ou em  Medir a corrente em todas as fases e, se
carga uma fase do enrolamento necessário, corrigir
 Verificar entreferro, condições de
 Rotor arrasta contra o estator funcionamento (vibração etc.), condições dos
mancais
 A condição de operação não corresponde aos  Manter a condição de operação conforme placa
dados na placa de identificação de identificação, ou reduzir a carga
 Desequilíbrio na alimentação (fusível queimado,  Verificar se há desequilíbrio das tensões ou
comando errado) operação com apenas duas fases e corrigir
 Enrolamentos sujos
 Limpar
 Dutos de ar interrompidos
 Filtro de ar sujo  Limpar o elemento filtrante
 Sentido de rotação não compatível com o  Analisar o ventilador em função do sentido de
ventilador utilizado rotação do motor
 O ruído continua durante a desaceleração após
 Desbalanceamento desligar a tensão
 Fazer novo balanceamento
 Interrupção em uma fase do enrolamento do  Medir a entrada de corrente de todos os cabos
estator de ligação
 Parafusos de fixação soltos  Reapertar e travar os parafusos
 As condições de balanceamentos do rotor
Operação ruidosa  Balancear o acoplamento
pioram após a montagem do acoplamento
quando desacoplado
 Ressonância da fundação  Ajustar o fundamento
 Carcaça do motor distorcida  Verificar a planicidade da base
 O eixo pode estar empenado
 Eixo torto  Verificar o balanceamento do rotor e a
excentricidade
 Verificar o empenamento do eixo ou o desgaste
 Entreferro não uniforme
dos rolamentos
 Condutores mal dimensionados entre motor e
 Redimensionar os condutores
reostato
 Circuito aberto nos enrolamentos do rotor
 Testar continuidade
(incluindo ligações com reostato
 Sujeiras entre a escova e o anel coletor  Limpar os anéis coletores e o conjunto isolante
Motor funcionando a
 Verificar mobilidade das escovas nos
uma velocidade baixa  Escovas presas no alojamento
alojamentos
com resistência externa
 Verificar a pressão sobre cada escova e corrigir,
desligada  Pressão incorreta sobre as escovas
se necessário
 Anéis coletores com superfícies ásperas ou  Limpar, lixar e polir ou usinar, quando
anéis ovalizados necessário
 Densidade de corrente alta nas escovas  Adequar as escovas a condição de carga
 Escovas mal assentada  Assentar corretamente as escovas
 Escovas mal assentada  Corrigir o assentamento da escovas e
 Pressão baixa entre escovas e anéis estabelecer a pressão normal
 Adequar a carga às características do motor ou
 Sobrecarga
dimensionar novo motor para a aplicação
 Anéis coletores em mau estado (ovalizados,
 Usinar os anéis coletores
Faiscamento superfícies ásperas, estrias etc.)
 Verificar a mobilidade das escovas nos
 Escovas presas nos alojamentos
alojamentos
 Vibração excessiva  Verificar a origem da vibração e corrigir
 Baixa carga provocando danificação aos anéis  Adequar as escovas à real condição da carga e
coletores usinar os anéis coletores

Sistema de levantamento
 Ver lista de falhas na Tabela 10.2  Corrigir a falha conforme a indicação na IHM.
de escovas não atua

14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 65


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Tabela 10.2: Monitor de falhas do sistema de controle

IHM Descrição da falha Correção

Ações:
1. Desligar disjuntor Q1 para evitar a
F01 - Proteção do motor redutor movimentação motorizada do sistema;
2. Verificar ajuste/funcionamento dos sensores
Falha na movimentação do sistema indutivos;
com eixo principal parado, ou seja, 3. Verificar acionamento dos sensores na
operação em modo motorizado via entrada digital conforme Erro! Resultado
botoeira S3, relé BR6 ou abaixamento não válido para índice. ;
automático das escovas após uma 4. Verificação mecânica do movimento. O
parada normal. sistema deve estar livre para manobras;
Possíveis causas: travamento no 5. Posicionar o redutor em meio curso, ligar
motor redutor, travamento mecânico Q1 e pressionar o botão de RESET;
da bucha de curto ou falha nos 6. O sistema deve baixar as escovas e ligar o
sensores SE4 ou SE8; sinal de “Pronto para Partida” (BR3) e
Sistema sem Falha (BR5);
7. Verificar o funcionamento do conjunto no
modo motorizado via S3 e BR6;

F02 – Proteção do porta escovas


durante a partida Ação: proceder com ação da falha F01;
Obs. O motor principal deverá ser desligado
Falha durante a partida do motor automaticamente pelo sistema de automação
principal. Indica que o sinal de curto no do usuário, pois o sinal de “Sistema sem
reostato foi recebido, porém o Falha” (BR5) será desativado e o sinal de
levantamento das escovas em modo “Partida Concluída” (BR4) não será gerado;
motorizado-remoto não foi concluído.
Possíveis causas: semelhante a F01;

F03 – Proteção do motor principal


Ação: Aguardar tempo de reset do contador;
contra partidas excessivas
Obs. A proteção do motor é de
responsabilidade do usuário. A falha F03
Indica que foram realizadas 5 partidas
trata-se de uma função extra para o sistema;
em menos de 1 hora;

Ações:
F04 – Proteção durante a partida 1. Verificar conexão entre sistema de controle
(tempo excedido partida reostato) do porta escovas e do reostato;
2. Verificar funcionamento do reostato e
Indicação de que o sinal de tempo de partida, este deve ser menor que o
curto-circuito do reostato não foi valor ajustado no temporizador T04;
recebido dentro de tempo ajustado no 3. Pressionar RESET;
temporizador T04. Este tempo é 4. Se necessário, ajustar temporizador T04
contado a partir do fechamento do (ajuste de fábrica: 180 segundos);
disjuntor máquina; 5. Realizar partida simulada conforme descrito
no item 5.3.2;
F05 – Proteção redutor
(falha sensores posição abaixado)
Ação: proceder com ação da falha F01;
Indica falha em curto ou em aberto nos Obs. Substituir o sensor em caso de mau
sensores SE1, SE2 e/ou SE3; funcionamento;
Indica falha em curto no sensor SE4

F06 – Proteção redutor


(falha sensores posição levantado)
Ação: proceder com ação da falha F01;
Indica falha em curto ou em aberto nos Obs. Substituir o sensor em caso de mau
sensores SE5, SE6 e/ou SE7; funcionamento;
Indica falha em curto no sensor SE8

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11 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

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12 INFORMAÇÕES AMBIENTAIS 13 ASSISTENTES TÉCNICOS


Para consultar a rede de Assistentes Técnicos
12.1 EMBALAGEM Autorizados, acesse o site www.weg.net.
Os motores elétricos são fornecidos em embalagens de
papelão, polímeros, madeira ou material metálico. Estes
materiais são recicláveis ou reutilizáveis e devem receber
o destino certo conforme as normas vigentes de cada
país. Toda a madeira utilizada nas embalagens dos
motores WEG provém de reflorestamento e recebe
tratamento de anti-fungos.

12.2 PRODUTO
Os motores elétricos, sob o aspecto construtivo, são
fabricados essencialmente com metais ferrosos (aço,
ferro fundido), metais não ferrosos (cobre, alumínio) e
plástico.
O motor elétrico, de maneira geral, é um produto que
possui vida útil longa, porém quando for necessário seu
descarte, a WEG recomenda que os materiais da
embalagem e do produto sejam devidamente separados e
encaminhados para reciclagem.
Os materiais não recicláveis devem, como determina a
legislação ambiental, ser dispostos de forma adequada,
ou seja, em aterros industriais, co-processados em fornos
de cimento ou incinerados. Os prestadores de
serviços de reciclagem, disposição em aterro industrial,
co-processamento ou incineração de resíduos devem
estar devidamente licenciados pelo órgão ambiental de
cada estado para realizar estas atividades.

12.3 RESÍDUOS PERIGOSOS


Os resíduos de graxa e óleo utilizados na lubrificação dos
mancais devem ser descartados, conforme as instruções
dos órgãos ambientais pertinentes, pois sua disposição
inadequada pode causar impactos ao meio ambiente.

68 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637


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14 TERMO DE GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de
12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos
adquiridos por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de
emissão da nota fiscal da revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação.
A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

 Transporte, manuseio e armazenamento adequados;


 Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos;
 Operação dentro dos limites de suas capacidades;
 Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
 Realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG.
 O equipamento, na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um período
mínimo necessário à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
 Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente
comprovados pela WEG como defeitos de fabricação.

A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizadas WEG ou na própria fábrica.
Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de
garantia.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG durante o período de garantia, não
prorrogará o prazo de garantia original.
A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a
terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou
consequentes.

WEG Equipamentos Elétricos S.A.


Jaraguá do Sul - SC
Fone (47) 3276-4000 - Fax (47) 3276-4030
São Bernardo do Campo - SP
Fone (11) 2191-6800 - Fax (11) 2191-6849
energia@weg.net
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1012.06/0709

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ANOTAÇÕES

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ARGENTINA GREECE RUSSIA
WEG EQUIPAMIENTOS ELECTRICOS S.A. MANGRINOX* WEG ELECTRIC CIS LTD *
Sgo. Pampiglione 4849 14, Grevenon ST. Russia, 194292, St. Petersburg, Pro¬spekt
Parque Industrial San Francisco GR 11855 - Athens, Greece Kultury 44, Office 419
2400 - San Francisco Phone: + 30 210 3423201-3 Phone: +7 812 3632172
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Wöllersdorfer Straße 68 Accra C/ Tierra de Barros, 5-7
2753, Markt Piesting Phone: +233 3027 66490 28823 Coslada, Madrid
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HUNGARY
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Ipf - Landesstrasse 1 LTD.* WEG SINGAPORE PTE LTD
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BELGIUM INDIA
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BRAZIL www.weg.net/se
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COLOMBIA Takashima, Nishi-ku, Yokohama City, Amber Way, B62 8WG Halesowen
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