Manual Motores
Manual Motores
Manual Motores
Nº do documento: 12352467
Modelos: MGF, MGD, MGW, MGT, MGL, MGR e MGI
Idioma: Português
Revisão: 7
Junho 2018
www.weg.net
Prezado Cliente,
Obrigado por adquirir o motor da WEG. É um produto desenvolvido com níveis de qualidade e
eficiência que garantem um excelente desempenho.
Como exerce um papel de relevante importância para o conforto e bem-estar da humanidade, o
motor elétrico precisa ser identificado e tratado como uma máquina motriz, cujas características
envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalação e manutenção.
Todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual fossem fidedignas às
configurações e aplicações do motor.
Assim, recomendamos ler atentamente este manual antes de proceder à instalação, operação ou
manutenção do motor para assegurar uma operação segura e contínua do motor e garantir a sua
segurança e de suas instalações. Caso as dúvidas persistam, consultar a WEG.
Mantenha este manual sempre próximo do motor para que possa ser consultado sempre que for
necessário
ATENÇÃO
1. É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;
2. Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do motor deverão ser feitos apenas por
pessoas capacitadas.
NOTAS
1. A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a fonte
seja citada;
2. Caso este manual seja extraviado, uma cópia em formato PDF poderá ser baixada do website
www.weg.net ou poderá ser solicitada outra cópia impressa junto à WEG.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL .........................................................................................11
4 INSTALAÇÃO ................................................................................................... 23
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ................................................................................................................23
4.2 TRAVA DO EIXO...............................................................................................................................23
4.2.1 Trava axial ........................................................................................................................................... 23
4.2.2 Trava radial .......................................................................................................................................... 23
4.2.3 Procedimento para substituição do dispositivo de trava radial .................................................................. 23
4.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO .................................................................................................................23
4.4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ....................................................................................................23
4.4.1 Instruções de segurança ..................................................................................................................... 23
12352467 Manual de instalação, operação e manutenção – Motores de gaiola - Linha M - Ex – Verticais l 7
www.weg.net
5 PARTIDA .......................................................................................................... 38
5.1 PARTIDA DIRETA ........................................................................................................................... 38
5.2 FREQUÊNCIA DE PARTIDAS DIRETAS .......................................................................................... 38
5.3 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO .......................................................................................... 38
5.4 PARTIDA COM CORRENTE REDUZIDA ......................................................................................... 38
6 COMISSIONAMENTO ........................................................................................ 39
6.1 INSPEÇÃO PRELIMINAR ................................................................................................................. 39
6.2 PARTIDA INICIAL ............................................................................................................................. 39
6.2.1 Motores Ex “p” .....................................................................................................................................39
6.2.2 Procedimento de partida.......................................................................................................................39
6.3 OPERAÇÃO .................................................................................................................................... 40
6.3.1 Geral ...................................................................................................................................................40
7 MANUTENÇÃO ................................................................................................ 43
7.1 GERAL ............................................................................................................................................43
7.2 LIMPEZA GERAL..............................................................................................................................43
7.2.1 Carga eletrostática ............................................................................................................................... 43
7.3 MANUTENÇÃO DOS ENROLAMENTOS .........................................................................................43
7.3.1 Inspeção dos enrolamentos ................................................................................................................ 43
7.3.2 Limpeza dos enrolamentos ................................................................................................................. 43
7.3.3 Inspeções após a limpeza ................................................................................................................... 44
7.3.4 Reimpregnação .................................................................................................................................. 44
7.3.5 Resistência de Isolamento .................................................................................................................. 44
7.4 VERIFICAÇÃO DAS CONEXÕES ELÉTRICAS .................................................................................44
7.5 VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO MECÂNICA .................................................................................44
7.6 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ........................................................................44
7.7 MANUTENÇÃO DOS RADIADORES ...............................................................................................44
7.8 VIBRAÇÃO.......................................................................................................................................45
7.9 MANUTENÇÃO DA CATRACA ANTI-REVERSÃO ..............................................................................45
7.10 SISTEMA DE PURGA E PRESSURIZAÇÃO .......................................................................................45
7.11 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS .......................................................................................................45
7.11.1 Mancais de rolamento a graxa .............................................................................................................. 45
7.11.1.1 Instruções para lubrificação ................................................................................................... 45
7.11.1.2 Procedimento de lubrificação dos rolamentos ......................................................................... 45
7.11.1.3 Relubrificação dos rolamentos com dispositivo de gaveta para remoção da graxa..................... 45
7.11.1.4 Tipo e quantidade de graxa ................................................................................................... 46
7.11.1.5 Graxas opcionais .................................................................................................................. 46
7.11.1.6 Procedimento para troca da graxa ...................................................................................... 48
7.11.1.7 Graxas para baixas temperaturas ........................................................................................ 48
7.11.1.8 Compatibilidade de graxas .................................................................................................. 48
7.11.1.9 Desmontagem - mancais verticais ....................................................................................... 48
7.11.1.9.1 Antes de desmontar ....................................................................................... 48
7.11.1.9.2 Desmontagem do mancal inferior.................................................................... 48
7.11.1.9.3 Desmontagem do mancal superior ................................................................. 49
7.11.1.10 Montagem dos mancais ...................................................................................................... 49
7.11.2 Mancais de rolamento a óleo .............................................................................................................. 49
7.11.2.1 Instruções para lubrificação ................................................................................................. 49
7.11.2.2 Tipo de óleo ........................................................................................................................ 50
7.11.2.3 Troca do óleo ...................................................................................................................... 50
7.11.2.4 Operação dos mancais ....................................................................................................... 50
7.11.2.5 Desmontagem dos mancais ................................................................................................ 50
7.11.2.6 Montagem dos mancais........................................................................................................ 51
7.11.3 Substituição dos rolamentos ................................................................................................................. 51
7.11.4 Mancais de deslizamento...................................................................................................................... 51
7.11.4.1 Dados dos mancais .............................................................................................................. 51
7.11.4.2 Instalação e operação dos mancais ....................................................................................... 51
7.11.4.3 Refrigeração com circulação de água..................................................................................... 51
7.11.4.4 Troca de óleo ....................................................................................................................... 52
7.11.4.5 Vedações ............................................................................................................................ 52
7.11.4.6 Operação dos mancais de deslizamento ................................................................................ 52
7.11.4.7 Manutenção dos mancais de deslizamento ............................................................................ 52
7.11.4.8 Desmontagem e montagem dos mancais ........................................................................... 53
7.11.4.8.1 Mancal de escora (superior) ............................................................................ 53
7.11.4.8.2 Mancal de guia (inferior) .................................................................................. 53
7.11.5 Proteção dos mancais ........................................................................................................................ 53
7.11.5.1 Ajuste das proteções........................................................................................................... 53
7.11.5.2 Desmontagem/montagem dos sensores de temperatura dos mancais deslizamento ........... 54
1 INTRODUÇÃO
Este manual visa atender aos motores de indução trifásicos de baixa e alta tensão.
Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos específicos (desenhos, esquema de ligação, curvas
características etc.). Estes documentos juntamente com este manual devem ser avaliados criteriosamente antes de
proceder à instalação, operação ou manutenção do motor.
Para informações sobre o uso de inversor de frequência é obrigatório seguir as instruções da documentação técnica
específica do motor e do manual do inversor de frequência.
Consultar a WEG caso haja a necessidade de algum esclarecimento adicional para os motores com grandes especialidades
construtivas. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual deverão ser seguidos para garantir o bom
funcionamento do motor e a segurança do pessoal envolvido na operação do mesmo. Observar estes procedimentos é
igualmente importante para assegurar a validade da garantia do motor. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste
manual antes da instalação e operação do motor. Caso persistir alguma dúvida, consultar a WEG.
PERIGO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar à morte, ferimentos graves
e danos materiais consideráveis.
ATENÇÃO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.
NOTA
O texto objetiva fornecer informações importantes para o correto atendimento e bom funcionamento do
produto.
EX
Informações adicionais sobre motores para atmosferas explosivas.
2 INSTRUÇÕES GERAIS
Todos que trabalham com instalações elétricas, quer seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e são
aconselhadas a observá-las rigorosamente. Antes do início de qualquer trabalho, cabe ao responsável certificar-se de que
tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal sobre os perigos inerentes à tarefa que será executada. Motores
deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manutenção deficiente, ou ainda quando receberem
intervenção de pessoas não capacitadas, podem causar sérios danos pessoais e/ou materiais. Assim, recomenda-se que
estes serviços sejam executados sempre por pessoal capacitado.
EX +20
01
este manual.
A não observação destes requisitos -8
06
-20
2.7 TENSÃO E FREQUÊNCIA
-10 -8 -6 -4 -2 0 +2 +4 +6 +8 +10
Percentual da Variação da Tensão
É muito importante assegurar uma correta alimentação de
energia elétrica para o motor. Os condutores e todo o Figura 2.2: Percentual da variação da Tensão
sistema de proteção devem garantir uma qualidade de
energia elétrica nos bornes do motor dentro dos Legenda da Figura 2.2:
1. Escorregamento
parâmetros, conforme norma IEC60034-1. 2. Corrente Nominal
3. Fator de Potência
4. Rendimento
EX 5. Corrente de Partida
6. Conjugados de Partida e Máximo
Motores Ex “e” são projetados para admitir
variações da tensão nominal máxima de 5%
e da frequência de ± 2% (Faixa "A"),
conforme Figura 2.1. +10
01
+8
+6
02
+4
+2
03
0
04
05
-2
06
-4
07
-6
-8
-10
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Percentual da Variação da Frequencia
Figura 2.3: Percentual da Variação da Frequência
ATENÇÃO
Toda e qualquer avaria deverá ser
fotografada, documentada e comunicada
imediatamente à empresa transportadora, à
seguradora e à WEG. A não comunicação
acarretará a perda da garantia. Figura 3.1: Manuseio dos motores
ATENÇÃO NOTAS
Durante o período de armazenagem, a manutenção do motor deverá ser executada e registrada de acordo com o plano
descrito na Tabela 3.1.
3.3.4.1 Limpeza
O interior e o exterior do motor devem estar livres de
óleo, água, pó e sujeira;
Remover o inibidor de ferrugem das superfícies
expostas com um pano embebido em solvente à base
de petróleo;
Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas
para lubrificação estejam livres de sujeira e que os
plugues das cavidades estejam corretamente selados e
apertados.
Oxidações e marcas nos assentos dos mancais e eixo
devem ser cuidadosamente removidas.
ATENÇÃO
Se o período de armazenagem do motor
ultrapassar 6 meses, os mancais de
deslizamento devem ser desmontados,
inspecionados e limpos, antes de colocar o
motor em operação.
Os mancais de deslizamento sem depósito de
óleo (cárter seco), independente do tempo de
armazenagem do motor, devem
necessariamente ser desmontados,
inspecionados e limpos antes de colocar o
motor em operação.
Montar novamente os mancais de deslizamento
e proceder a lubrificação.
Consultar a WEG para realização deste
procedimento.
3.3.4.6 Outros
Siga os demais procedimentos descritos no item 6 deste
manual antes de colocar o motor em operação.
4 INSTALAÇÃO
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO Dispositivo de trava radial
ATENÇÃO
O dispositivo de travamento do eixo deve ser Figura 4.3: Selo do mancal
instalado sempre que o motor for removido da
sua base (desacoplado) para evitar que os
mancais sofram danos durante o transporte. NOTA
A ponta de eixo é protegida na fábrica com um Armazenar o dispositivo de trava radial para
agente protetor temporário (inibidor de ser utilizado em futuros transportes do
ferrugem). Durante a instalação do motor, motor.
deve-se remover este produto na área da pista
de contato da escova de aterramento (se
houver) com o eixo. 4.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO
O sentido de rotação do motor é indicado por uma placa
4.2.2 Trava radial fixada na carcaça no lado acionado e na documentação
Dependendo do tipo de mancal, um dispositivo de trava, específica do motor.
pode ser instalado no mancal superior para travamento radial
do eixo durante o transporte. Este dispositivo é identificado ATENÇÃO
no motor com uma etiqueta adesiva, conforme Figura 4.1.
Motores fornecidos com sentido único de
rotação não devem operar no sentido
contrário ao especificado.
Para operar o motor na rotação contrária ao
especificado, consultar a WEG.
PERIGO
MΩ MΩ
Para evitar acidentes, deve-se aterrar o
enrolamento imediatamente após a medição
da resistência de isolamento.
ATENÇÃO
Se a resistência de isolamento medida,
referida para 40ºC for menor do que
100 MΩ ou o índice de polarização for
menor que 2, antes de colocar o motor em
operação, consultar a WEG.
4.5 PROTEÇÕES
Motores utilizados em regime contínuo devem ser
protegidos contra sobrecargas por meio de um dispositivo
integrante do motor ou um dispositivo de proteção
independente, que geralmente é um relé térmico com
corrente nominal ou de ajuste igual ou inferior ao valor
obtido multiplicando-se a corrente nominal da alimentação
à plena carga do motor por:
1,25 para motores com fator de serviço igual ou
superior a 1,15;
1,15 para motores com fator de serviço igual a 1,0.
Os motores ainda possuem dispositivos de proteção
contra sobre-elevação de temperatura (para casos de
sobrecargas, travamento do motor, baixa tensão, falta de
ventilação do motor).
ATENÇÃO
Caso o motor opere com temperaturas no
enrolamento acima dos valores limites da
classe térmica do isolamento, a vida útil do
isolamento e, consequentemente, a do
motor, será reduzida significativamente ou
até mesmo pode resultar na queima do
motor.
A Tabela 4.6 mostra os valores de temperatura em função da resistência ôhmica medida para as termorresistências tipo Pt
100.
Fórmula: Ω - 100 = °C
0,386
4.6.1 Refrigeração por trocador de calor ar- 4.6.2 Refrigeração por ventilação
água independente
Nos motores com trocador de calor ar-água, o ar Os ventiladores independentes são acionados por
interno, em circuito fechado é resfriado pelo radiador, motores assíncronos trifásicos, cuja caixa de ligação é
que é um transmissor de calor de superfície, projetado parte integrante dos mesmos. Os dados característicos
para dissipar calor. destes motores (frequência, tensão etc.) são mostrados
na sua placa de identificação e o sentido de rotação é
Como fluido de resfriamento deve ser utilizada água indicado por uma placa fixada na carcaça do ventilador
limpa com as seguintes características: ou próximo dele.
pH: entre 6 e 9;
Cloretos: máximo 25,0 mg/l;
Sulfatos: máximo 3,0 mg/l; NOTA
Manganês: máximo 0,5 mg/l; Deve-se verificar o sentido de rotação dos
Sólidos em suspensão: máximo 30,0 mg/l; motores de ventilação independente antes
Amônia: sem traços. de ligar o motor.
Se o sentido de rotação estiver contrário ao
ATENÇÃO especificado, inverta a conexão de 2 fases
de alimentação dos mesmos.
Os dados dos radiadores que compõem o
trocador de calor ar-água são indicados na
placa de identificação dos mesmos e no Os filtros de ar (se houver) que protegem o interior do
desenho dimensional do motor. motor contra a entrada de sujeira e devem ser
Estes dados devem ser observados para o inspecionados regularmente, conforme o item “Plano de
correto funcionamento do sistema de Manutenção” deste manual. Os filtros devem estar em
refrigeração do motor e assim evitar perfeitas condições para assegurar a correta operação
sobreaquecimento. do sistema de refrigeração e garantir uma proteção
permanente das partes internas sensíveis do motor.
NOTA
O sentido de rotação é convencionado
olhando-se para a ponta do eixo do lado
Figura 4.7: Radiador com anodos de sacrifício acionado do motor.
Motores com sentido único de rotação
devem girar somente no sentido indicado.
NOTA Para operar o motor no sentido de rotação
O tipo, a quantidade e a posição dos anodos contrário ao indicado, consultar a WEG.
de sacrifício podem variar conforme a
aplicação.
EX
EX
Verificar as características nominais na placa
de identificação do motor. As entradas dos cabos nas caixas de ligação
bem como o tipo de rosca das entradas
Dimensionar os cabos de ligação segundo a roscadas estão identificadas no desenho
corrente nominal do motor, considerando os dimensional específico do motor.
fatores ambientais (por exemplo, temperatura
ambiente, tipo de instalação, etc.). O torque de aperto para as conexões elétricas dos
cabos de ligação em pinos de ligação deve ser feita com
Para dimensionar os cabos de ligação do motor e fazer a torques de aperto conforme Tabela 4.9.
instalação de forma correta e segura, devem ser Para conexões elétricas em barras de ligação e
consultadas as normas de instalação locais. parafusos de aço, aplicar os torques de aperto conforme
Tabela 8.1 e Tabela 8.2.
Tabela 4.9: Torques de aperto para pinos de ligação
Pino de ligação Torque de aperto
Rosca d Nm
M12 15,5
M16 30
NOTA
Se forem ligados dois cabos paralelos, as
conexões nos bornes dos pinos de ligação
devem ser feitas conforme Figura 4.9.
4.7.1.3 Aterramento
ATENÇÃO
Não utilizar arruelas de aço ou outro material
de baixa condutividade elétrica para a
fixação dos terminais.
Os esquemas de ligação a seguir mostram a identificação dos terminais na caixa de ligação e as ligações possíveis para os
motores.
Δ Y Δ YY Y YY Δ
3 BORNES +
NEUTRO
ΔΔ Δ YY Y ΔΔ YY Δ Y
NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em
paralelo com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação
destes cabos é feita com um sufixo adicional separado por hífen,
conforme Figura 4.10.
Δ Y Δ YY Y YY Δ
3 BORNES +
NEUTRO
NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em
paralelo com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação
destes cabos é feita com um sufixo adicional separado por hífen,
conforme Figura 4.11.
NOTAS
4.8.3.1 Motor com flange e eixo sólido
Quando a WEG fornecer placa de
Para montar o motor na máquina acionada, proceda da ancoragem para fixação e alinhamento do
seguinte maneira: motor, os detalhes dimensionais e de
1. Levantar o motor pelos olhais superiores e girá-lo instalação do conjunto placa de ancoragem
para melhor posicionar as graxeiras, tubulações e são fornecidos no desenho dimensional
caixas de ligação; específico do motor.
2. Limpar os flanges a serem acoplados;
3. Retirar o dispositivo de trava do eixo do motor; A montagem, nivelamento e graute das
4. Mover o motor em direção à máquina acionada, placas de ancoragem é de responsabilidade
encaixando o flange do motor no flange da máquina do usuário (salvo acordo comercial
acionada; específico em contrário).
5. Inserir os parafusos para fixação dos flanges e
apertá-los com torque adequado;
6. Acoplar o eixo do motor na máquina acionada;
O acoplamento elástico permite a amenizar os efeitos de O engrenamento dos dentes poderá ser controlado com
desalinhamentos residuais e evitar a transferência de inserção de uma tira de papel, na qual aparece, após uma
vibração entre as máquinas acopladas, o que não volta da engrenagem, o decalque de todos os dentes.
acontece quando são usados acoplamentos rígidos.
O acoplamento sempre deve ser montado ou retirado 4.8.10.3 Acoplamento por meio de polias e
com a ajuda de dispositivos adequados e nunca por meio correias
de dispositivos rústicos, como martelo, marreta etc.
Correto
ATENÇÃO
Os pinos, porcas, arruelas e calços para Incorreto
nivelamento podem ser fornecidos com o
motor, quando solicitados no pedido de
compra. Incorreto
EX
Qualquer componente adicionado ao motor
pelo usuário, como por exemplo, prensa-
cabos, tampão, encoder, etc., deve atender
o tipo de proteção do invólucro, o “nível de
proteção de equipamento” (EPL) e o grau de
proteção do motor, de acordo com as
normas indicadas no certificado do produto.
5 PARTIDA
5.1 PARTIDA DIRETA 5.2 FREQUÊNCIA DE PARTIDAS
DIRETAS
É o método mais simples e economicamente viável,
porém, deve ser usado apenas quando a corrente de Como os motores de indução possuem uma elevada
partida não afeta a rede de alimentação. corrente de partida, o tempo gasto para acelerar cargas
Considerar que a corrente de partida dos motores pode de alta inércia resulta numa rápida elevação da
atingir valores de ordem de 6 a 7 vezes a corrente temperatura do motor. Se os intervalos entre partidas
nominal. Assim deve-se assegurar que essa corrente (Ip) sucessivas forem muito curtos, isto levará a uma rápida
não venha a alterar as condições de alimentação de elevação da temperatura dos enrolamentos, reduzindo
outros consumidores por causa da maior queda de sua vida útil ou chegando até a queimá-los. A norma NBR
tensão na rede de alimentação. 7094 estabelece um regime de partida mínimo que os
Essa situação é satisfeita em uma das três condições: motores devem ser capazes de atender:
a) Quando a rede é suficientemente "forte" e a corrente a) Duas partidas sucessivas, sendo a primeira feita com
do motor é desprezível em relação à capacidade da o motor frio, isto é, com seus enrolamentos na
rede; temperatura ambiente e a segunda partida logo a
b) A partida do motor é feita sempre sem carga, o que seguir, porém somente após o motor ter
sobretudo reduz o tempo de partida e, desacelerado até o repouso;
consequentemente, a duração da corrente de partida, b) Uma partida com o motor quente, ou seja, com os
e a queda de tensão momentânea, o que é tolerável enrolamentos na temperatura de regime.
para os outros consumidores da rede; A primeira condição simula o caso em que a primeira
c) Quando a partida devidamente autorizada pela partida do motor é abortada, por exemplo, por causa do
concessionária de energia elétrica. desligamento através da proteção do motor, quando
Quando a corrente de partida do motor é elevada, podem permite-se uma segunda partida do motor logo a seguir.
ocorrer as seguintes consequências prejudiciais: A segunda condição simula o caso de um desligamento
a) A elevada queda de tensão no sistema de alimentação acidental do motor em funcionamento normal, por
da rede pode provocar interferência em equipamentos exemplo, devido à falta de energia na rede, quando
instalados neste sistema; permite-se o religamento do motor logo após o
b) O sistema de proteção (cabos, contatores) deverá ser restabelecimento da energia.
sobredimensionado, aumentando os custos da
instalação.
NOTA
NOTA Condições especiais de partida deverão ser
consultadas na documentação específica do
Em alguns casos, há imposição das motor antes de iniciar o procedimento.
concessionárias de energia elétrica que
limitam a queda de tensão da rede.
5.3 CORRENTE DE ROTOR
BLOQUEADO
A placa de identificação do motor indica o valor de IP/In,
que é a relação entre a corrente de partida e a corrente
nominal do motor.
6 COMISSIONAMENTO
Quando o motor é acionado pela primeira vez ou após uma parada prolongada, vários aspectos devem ser considerados
além dos procedimentos normais de operação.
ATENÇÃO
informado na documentação técnica do motor, até que Todos os instrumentos e aparelhos de medição e de
os mancais consigam a lubrificação por auto controle devem ser monitorados permanentemente para
bombeamento; detectar eventuais alterações, determinar as causas e
9. Girar o eixo do motor lentamente para verificar se não há fazer as devidas correções.
nenhuma peça arrastando ou ruídos anormais estejam
ocorrendo; 6.3.2 Temperaturas
10. Após as etapas anteriores terem sido concluídas
satisfatoriamente, pode-se prosseguir com a sequência As temperaturas dos mancais, do enrolamento do estator
de partida do motor; e do sistema de refrigeração devem ser monitoradas
11. Acionar o motor em vazio, certificando-se que ele gira enquanto o motor estiver operando;
levemente sem ruídos estranhos; Estas temperaturas devem estabilizar num período de 4 a
12. Verificar o sentido da rotação com o motor desacoplado; 8 horas de funcionamento;
13. Para inverter o sentido da rotação, basta inverter a A temperatura do enrolamento do estator depende da
ligação de duas fases quaisquer entre si; carga da máquina, por isso a carga acionada também
deve ser monitorada durante o funcionamento do motor.
6.4.1 Funcionamento
ATENÇÃO
Se o rotor girar exatamente na rotação
síncrona, a rotação do campo magnético do
estator será igual a rotação do rotor e, desta
forma, não haverá indução de corrente no
rotor e consequentemente não haverá
geração de energia.
7 MANUTENÇÃO
7.1 GERAL 7.3 MANUTENÇÃO DOS
Um programa adequado de manutenção para motores
ENROLAMENTOS
elétricos, inclui as seguintes recomendações: Para obter uma operação mais satisfatória e uma vida
Manter o motor e os equipamentos associados limpos; mais prolongada, os enrolamentos deverão ser
Medir periodicamente a resistência de isolamento dos submetidos anualmente a inspeção e limpeza.
enrolamentos;
Medir periodicamente a temperatura dos enrolamentos, 7.3.1 Inspeção dos enrolamentos
mancais e sistema de refrigeração;
Verificar eventuais desgastes, funcionamento do Anualmente, os enrolamentos deverão ser submetidos a
sistema de lubrificação e a vida útil dos mancais; inspeção visual completa, anotando e consertando todo e
Medir os níveis de vibração do motor; qualquer dano e defeito observados.
Inspecionar o sistema de refrigeração; As medições da resistência de isolamento dos
Inspecionar os equipamentos associados; enrolamentos devem ser feitas em intervalos regulares,
Inspecionar todos os acessórios, proteções e conexões principalmente durante tempos úmidos ou depois de
do motor e assegurar seu correto funcionamento. prolongadas paradas do motor.
Valores baixos ou variações bruscas da resistência do
isolamento devem ser investigados.
ATENÇÃO
Os enrolamentos deverão ser submetidos a inspeções
A não observância das recomendações do visuais completas em intervalos frequentes, anotando e
item 7.1 pode resultar em paradas não consertando todo e qualquer o dano ou defeito
desejadas do equipamento. observado.
A frequência com que estas inspeções A resistência de isolamento poderá ser aumentada até um
devem ser feitas depende das condições valor adequado nos pontos em que ela estiver baixa (em
locais da aplicação. consequência de poeira e umidade excessiva) por meio
Sempre que for necessário transportar o da remoção da poeira e secagem da umidade do
motor, deve-se cuidar para que o eixo esteja enrolamento.
devidamente travado para não danificar
os mancais. Para o travamento do eixo, 7.3.2 Limpeza dos enrolamentos
utilizar o dispositivo fornecido com o motor.
Para obter uma operação mais satisfatória e uma vida
Quando for necessário recondicionar o
mais prolongada dos enrolamentos isolados, recomenda-
motor ou substituir alguma peça danificada,
se mantê-los livre de sujeira, óleo, pó metálico,
consultar a WEG.
contaminantes etc.
Para isso é necessário inspecionar e limpar os
7.2 LIMPEZA GERAL enrolamentos periodicamente, conforme recomendações
do “Plano de Manutenção” deste manual. Se houver a
Manter a carcaça limpa, sem acúmulo de óleo ou poeira necessidade de reimpregnação, consultar a WEG.
na sua parte externa, para facilitar a troca de calor com o Os enrolamentos poderão ser limpos com aspirador de
meio; pó industrial com ponteira fina não metálica ou apenas
Também o interior do motor deve ser mantido limpo, com pano seco.
isento de poeira, detritos e óleos; Para condições extremas de sujeira, poderá haver a
Para a limpeza utilizar escovas ou panos limpos de necessidade da limpeza com um solvente líquido
algodão. Se a poeira não for abrasiva, a limpeza deve ser apropriado. Esta limpeza deverá ser feita rapidamente
feita com um aspirador de pó industrial, “aspirando” a para não expor os enrolamentos por muito tempo à ação
sujeira da tampa defletora e o pó acumulado nas pás do dos solventes.
ventilador e na carcaça; Após a limpeza com solvente, os enrolamentos deverão
Os detritos impregnados com óleo ou umidade podem ser ser secados completamente.
removidos com pano embebido em solventes adequados; Medir a resistência do isolamento e o índice de
Fazer a limpeza das caixas de ligação, quando necessário. polarização para avaliar as condições de isolação dos
Os bornes e conectores de ligação devem ser mantidos enrolamentos.
limpos, sem oxidação e em perfeitas condições de O tempo requerido para secagem dos enrolamentos após
operação. Evitar a presença de graxa ou zinabre nos a limpeza varia de acordo com as condições do tempo,
componentes de ligação. como temperatura, umidade etc.
Qualquer evidência de aumento de desbalanceamento ou O sistema de lubrificação foi projetado de tal modo que
vibração do motor deve ser investigada imediatamente. durante a lubrificação dos rolamentos, a graxa velha seja
removida das pistas dos rolamentos e expelida através de
7.9 MANUTENÇÃO DA CATRACA um dreno que permite a saída da mesma e impede a entrada
de poeira ou outros contaminantes nocivos para dentro do
ANTI-REVERSÃO rolamento.
Este dreno também evita danos aos rolamentos por
A condição de anti-reversão da catraca (se houver) deve ser
lubrificação excessiva.
inspecionada conforme plano de manutenção descrito na
É aconselhável fazer a lubrificação com o motor em
Tabela 9.1.
operação, para assegurar a renovação da graxa no
Remover a tampa superior do motor e verificar o desgaste
alojamento do rolamento.
dos pinos e dos dentes da engrenagem da catraca. Caso
Se isso não for possível devido à presença de peças girantes
seja detectado desgaste excessivo, estas peças devem ser
perto da engraxadeira (polias etc.), que podem pôr em risco
substituídas.
a integridade física do operador, proceder da seguinte
maneira:
7.10 SISTEMA DE PURGA E Com o motor parado, injetar aproximadamente a metade
PRESSURIZAÇÃO da quantidade total da graxa prevista e operar o motor
durante aproximadamente 1 minuto em plena rotação;
Para motores com tipo de proteção Ex “p”, o procedimento Parar o motor e injetar o restante da graxa.
de manutenção do sistema de purga e pressurização está
descrito no manual especifico do equipamento.
Inspeções regulares nas condições gerais da máquina, no ATENÇÃO
sistema de pressurização e na pressão interna do A injeção de toda a graxa com o motor parado
equipamento são extremamente importantes. pode causar a penetração de parte do
A periodicidade destas inspeções é informada no plano de lubrificante para o interior do motor através da
manutenção, item 8.8 deste manual. vedação interna do anel do rolamento.
É importante limpar as graxeiras antes da
ATENÇÃO lubrificação, para evitar que materiais estranhos
sejam arrastados para dentro do rolamento.
A regulagem do equipamento de purga e
Para lubrificação, use exclusivamente pistola
pressurização é feito em fábrica e não deve
engraxadeira manual.
ser modificada. A alteração deste ajuste
compromete a operação do equipamento,
além de resultar na perda de garantia do 7.11.1.2 Procedimento de lubrificação dos
motor. rolamentos
Qualquer anormalidade dever ser
comunicada a WEG. 1. Retirar a tampa do dreno;
2. Limpar com pano de algodão ao redor do orifício da
7.11 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS graxeira;
3. Com o rotor em operação, injetar a graxa por meio de
7.11.1 Mancais de rolamento a graxa engraxadeira manual até que a graxa comece a sair pelo
dreno ou até ter sido introduzida a quantidade de graxa
informada na Tabela 7.3;
NOTA 4. Manter o motor em funcionamento durante o tempo
Os dados dos rolamentos, quantidade e tipo de suficiente para que escoe todo o excesso de graxa pelo
graxa e intervalos de lubrificação são dreno;
informados em uma placa de identificação dos 5. Inspecionar a temperatura do mancal para certificar-se de
mancais fixada no motor. que não houve nenhuma alteração significativa;
Os mancais devem ser relubrificados 6. Recolocar novamente a tampa do dreno.
anualmente ou conforme os intervalos de
lubrificação informados na placa de 7.11.1.3 Relubrificação dos rolamentos com
identificação dos mancais, prevalecendo o dispositivo de gaveta para remoção da
que ocorrer primeiro. graxa
Os intervalos de lubrificação informados, consideram a Para efetuar a relubrificação dos mancais, a remoção da
temperatura de trabalho do rolamento de 70 ºC; graxa velha é feita pelo dispositivo com gaveta instalado em
Baseado nas faixas de temperatura de operação cada mancal.
relacionadas na Tabela 7.1, aplicar os seguintes fatores de
correção para os intervalos de lubrificação dos rolamentos: Procedimentos para lubrificação:
1. Antes de iniciar a lubrificação do mancal, limpar a graxeira
Tabela 7.1: Fator de redução para intervalos de lubrificação
com pano de algodão;
Temperatura de trabalho do mancal Fator de redução
2. Retirar a vareta com gaveta para a remoção da graxa
Abaixo de 60 ºC 1,59
Entre 70 e 80 ºC 0,63
velha, limpar a gaveta e colocar de volta;
Entre 80 e 90 ºC 0,40 3. Com o motor em funcionamento, injetar a quantidade de
Entre 90 e 100 ºC 0,25 graxa especificada na placa de identificação dos
Entre 100 e 110 ºC 0,16 rolamentos, por meio de engraxadeira manual;
ATENÇÃO
A WEG não recomenda a utilização de graxa
diferente da graxa original do motor.
A Tabela 7.3 mostra os tipos de rolamentos mais utilizados nos motores verticais, a quantidade de graxa e a rotação limite
de utilização das graxas opcionais.
7.11.1.6 Procedimento para troca da graxa recomendada a mistura de diferentes tipos de graxas,
sem antes consultar o fornecedor da graxa ou a WEG.
Para a troca de graxa POLYREX EM103 por uma das Alguns espessantes e óleos básicos, não podem ser
graxas alternativas, os mancais devem ser abertos para misturados entre si, pois não formam uma mistura
remover a graxa velha e preenchidos com a graxa nova. homogênea. Neste caso, não se pode descartar uma
Caso não seja possível abrir os mancais, deve-se purgar tendência de endurecimento ou, ao contrário, um
a graxa velha, aplicando graxa nova até que a mesma amolecimento da graxa ou queda do ponto de gota da
comece a aparecer na gaveta de saída com o motor em mistura resultante.
funcionamento.
Para a troca de graxa STABURAGS N12MF por uma
das graxas alternativas, é necessário que os mancais ATENÇÃO
sejam abertos e a graxa velha seja totalmente removida, Graxas com diferentes tipos de base nunca
para então preencher com a graxa nova. deverão ser misturadas.
Exemplo: Graxas à base de Lítio nunca
devem ser misturadas com outras que
ATENÇÃO tenham base de sódio ou cálcio.
Como não existe graxa compatível com a
graxa STABURAGS N12MF, não se deve
injetar outra graxa na tentativa de purgá-la. 7.11.1.9 Desmontagem - mancais verticais
Através deste procedimento não é possível
expulsar totalmente a graxa velha e ocorre a
mistura das mesmas, podendo ocasionar
danos aos mancais.
ATENÇÃO
Quando o mancal for aberto, injetar a graxa
nova através da graxeira para expelir a graxa
velha que se encontra no tubo de entrada da
graxa e aplicar a graxa nova no rolamento,
no anel interno e anel externo, preenchendo Figura 7.1: Mancal inferior
3/4 dos espaços vazios. No caso de
mancais duplos (rolamento de esfera + Legenda da Figura 7.1:
rolamento de rolo), preencher também 3/4 1. Sensor de temperatura
dos espaços vazios entre os anéis 2. Graxeira
3. Gaveta de saída de graxa
intermediários. 4. Parafuso
Nunca limpar o rolamento com panos a base 5. Disco de proteção
de algodão, pois podem soltar fiapos, 6. Anel labirinto
servindo de partícula sólida. 7. Parafuso
8. Anel de fixação externo
9. Parafuso
10. Centrifugador de graxa
NOTA 11. Tampa inferior
12. Rolamento
A WEG não se responsabiliza pela troca da 13. Mola
graxa ou mesmo por eventuais danos 14. Anel de fixação interno
oriundos da troca.
7.11.1.9.1 Antes de desmontar
7.11.1.7 Graxas para baixas temperaturas
Retirar os tubos de prolongamento da entrada e saída
Tabela 7.4: Graxa para aplicação em baixas temperaturas de graxa;
Temperatura Limpar completamente a parte externa do mancal;
Fabricante Graxa de trabalho Aplicação Retirar a escova de aterramento (se houver);
constante (°C) Retirar os sensores de temperatura.
MOBILITH SHC
100
Baixa 7.11.1.9.2 Desmontagem do mancal inferior
Exxon Mobil (Sabão de (-50 até +150)
temperatura
Complexo de Lítio e
Para desmontar o mancal, proceder de acordo com as
Óleo Sintético)
orientações a seguir:
1. Colocar o motor na posição horizontal;
7.11.1.8 Compatibilidade de graxas 2. Retirar os parafusos (4), o disco de proteção (5) e o
anel labirinto (6);
Pode-se dizer que as graxas são compatíveis, quando as 3. Retirar os parafusos (7) dos anéis de fixação externo e
propriedades da mistura se encontram dentro das faixas interno do rolamento (8 e 14);
de propriedades das graxas individuais. 4. Retirar o anel de fixação externo (8);
Em geral, graxas com o mesmo tipo de sabão são 5. Retirar o parafuso (9) que fixa o centrifugador de graxa
compatíveis entre si, mas dependendo da proporção de (10);
mistura, pode haver incompatibilidade. Assim, não é 6. Retirar o centrifugador de graxa (10);
7. Retirar a tampa inferior (11);
ATENÇÃO
Durante a montagem do mancal, aplicar
selante (Ex.: Curil T) para vedar as superfícies
do reservatório de óleo.
NOTA
7.11.2.6 Montagem dos mancais
Sob hipótese alguma pode haver vazamento
Limpar completamente o rolamento, os reservatórios de de água para o interior do reservatório de
óleo e inspecionar todas as peças para montagem do óleo, o que contaminará o lubrificante.
mancal quanto a danos.
Certificar-se de que as superfícies de contato do
rolamento estejam lisas, sem riscos ou com vestígios de
corrosão;
Montagem
Para montagem do mancal, seguir o procedimento de
desmontagem na ordem inversa.
ATENÇÃO
Antes de efetuar a montagem do Pt100 no
mancal, verificar se o mesmo não
apresenta marcas de batidas ou outra
avaria qualquer que possa comprometer
seu funcionamento.
NOTAS
A montagem do Pt100 nos mancais não
isolados deve ser feita diretamente no
mancal, sem o adaptador isolante (2);
O torque de aperto para montagem do
Pt100 e dos adaptadores não deve ser
superior a 10Nm.
ATENÇÃO
Todos os serviços de reparos, desmontagem, montagem devem ser executados apenas por profissionais
devidamente capacitados e treinados, sob pena de ocasionar danos ao equipamento e danos pessoais. Em
caso de dúvidas, consultar a WEG.
A sequência para a desmontagem e montagem depende do modelo do motor.
Utilizar sempre ferramentas e dispositivos adequados. Qualquer peça danificada (trincas, amassamento de
partes usinadas, roscas defeituosas), deve ser substituída, evitando a recuperação da mesma.
NOTA
A classe de resistência normalmente está
indicada na cabeça dos parafusos
sextavados.
Selo de teflon ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲
• • • • • •
Mancais de rolamento
NOTAS
Ao fazer uma encomenda de peças sobressalentes, informar o tipo e o número de série do motor,
conforme especificado na placa de identificação do mesmo.
As peças sobressalentes devem ser armazenadas em ambientes limpos, secos e bem arejados e,
se possível, em uma temperatura constante.
EX
Para uma manutenção correta e segura do
motor, recomenda-se a utilização de peças
novas e originais. É desaconselhável
consertar peças danificadas ou gastas pelo
uso.
Para instalar acessórios (sensores de
vibração, termômetros, sensores de
temperatura, pressostatos, etc.) em motores
Ex “p”, certificar-se que estes equipamentos
estão corretamente vedados, evitando assim
a perda de pressão do invólucro.
9 PLANO DE MANUTENÇÃO
O plano de manutenção descrito na Tabela 9.1 é apenas orientativo, sendo que os intervalos entre cada intervenção de
manutenção podem variar com as condições e o local de funcionamento do motor.
Para os equipamentos associados, como unidade de fornecimento de água ou sistema de comando e proteção, deve-se
consultar também os manuais específicos dos mesmos.
Tabela 9.1: Plano de manutenção
DIARIAMENTE
SEMANALMENTE
Enrolamento do estator Inspeção visual, limpeza, verificar terminais, medir resistência de isolamento
INSTALAÇÃO – MOTORES
C MEIO AMBIENTE
O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, intempéries, vibração e
1 x x x x x x x x x
outros fatores adversos
2 Não existe acúmulo indevido de poeira ou sujeira x x x x x x x x x
MOTORES Ex “p”
Grau de
VERIFICAR SE: inspeção 1
D A V
A EQUIPAMENTO
1 O equipamento é apropriado para os requisitos de EPL/zona do local da instalação x x x
2 O grupo do equipamento está correto x x
3 A classe de temperatura do equipamento ou a temperatura de superfície está correta x x
4 A identificação do circuito do equipamento está correta x
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível x x x
6 O invólucro, as partes de vidro e as vedações e/ou compostos de selagem vidro/metal estão satisfatórios x x x
7 Não há modificações não autorizadas x
8 Não há modificações não autorizadas visíveis x x
B INSTALAÇÃO
1 O tipo de cabo é adequado x
2 Não há danos evidentes nos cabos x x x
As conexões de aterramento, incluindo quaisquer ligações de aterramentos suplementares, estão satisfatórias, por
exemplo, as conexões estão apertadas e os condutores possuem seção transversal suficiente
3 Verificação física x x x
Verificação visual
4 A impedância da malha falta (sistema TN) ou a resistência de aterramento (sistema IT) está satisfatória x
5 Os dispositivos de proteção elétrica automáticos operam dentro dos limites permitidos x
6 Os dispositivos de proteção elétrica automáticos estão ajustados corretamente x
7 A temperatura de entrada do gás de proteção está abaixo da máxima especificada x
8 Os dutos, tubos e invólucros estão em boas condições x x x
9 O gás de proteção está substancialmente livre de contaminantes x x x
10 A pressão ou vazão do gás de proteção está adequada x x x
11 Os indicadores de pressão e/ou vazão, alarmes e intertravamentos funcionam corretamente x
As condições das barreiras de partículas e centelhas dos dutos de exaustão do gás, situadas em área classificada,
12 x
estão satisfatórias
13 As condições específicas de utilização (se aplicáveis) estão atendidas x
C AMBIENTE
1 O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, intempérie, vibração e outros fatores adversos x x x
2 Não há acúmulo indevido de poeira ou sujeira x x x
1
Grau de inspeção D = Detalhada, A = Apurada, V = Visual
NOTA
Inspeção detalhada engloba os aspectos cobertos pela inspeção apurada e, além disso, identifica defeitos
(como terminais frouxos) que somente são detectáveis com a abertura do invólucro e uso, se necessário, de
ferramentas e equipamentos de ensaios;
Inspeção apurada engloba os aspectos cobertos pela inspeção visual e, além disso, identifica defeitos (por
exemplo, parafusos frouxos) que somente são detectáveis com o auxílio de equipamento de acesso, como
escadas e ferramentas;
Inspeção visual identifica, sem uso de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos que são evidentes,
como por exemplo, a ausência de parafusos.
NOTA
As instruções na Tabela 10.1 apresentam apenas uma relação básica de anormalidades, causas e medidas
corretivas. Em caso de dúvida, consultar a WEG.
11 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE Ex
12.2 PRODUTO
Os motores elétricos, sob o aspecto construtivo, são
fabricados essencialmente com metais ferrosos (aço,
ferro fundido), metais não ferrosos (cobre, alumínio) e
plástico.
O motor elétrico, de maneira geral, é um produto que
possui vida útil longa, porém quando for necessário seu
descarte, a WEG recomenda que os materiais da
embalagem e do produto sejam devidamente separados e
encaminhados para reciclagem.
Os materiais não recicláveis devem, como determina a
legislação ambiental, ser dispostos de forma adequada,
ou seja, em aterros industriais, co-processados em fornos
de cimento ou incinerados. Os prestadores de
serviços de reciclagem, disposição em aterro industrial,
co-processamento ou incineração de resíduos devem
estar devidamente licenciados pelo órgão ambiental de
cada estado para realizar estas atividades.
14 TERMO DE GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de
12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos
adquiridos por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de
emissão da nota fiscal da revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação.
A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizadas WEG ou na própria fábrica.
Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de
garantia.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG durante o período de garantia, não
prorrogará o prazo de garantia original.
A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a
terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou
consequentes.
1012.06/0709
ANOTAÇÕES