Colectanea de Legislacao Administrativa FDUEM
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Colectanea de Legislacao Administrativa FDUEM
(Organizador)
Fa c u l d a d e
d e Direito
CO L EC TÂNEA DE
L E G I S L A Ç Ã O
A D M I N I S T R AT I VA
CAPÍTULO I
Disposições gerais
SECÇÃO I
Definições, objecto e âmbito
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Princípios da Organização da Administração Pública)
ARTIGO 5
(Desconcentração)
ARTIGO 6
(Descentralização)
ARTIGO 7
(Desburocratização e simplificação de procedimentos)
ARTIGO 9
(Coordenação e articulação dos órgãos da Administração Pública)
ARTIGO 10
(Fiscalização e supervisão através de órgãos administrativos)
ARTIGO 11
(Supervisão da Administração Pública pelos cidadãos)
ARTIGO 12
(Modernização, eficiência e eficácia da Administração)
ARTIGO 15
(Continuidade do Serviço Público)
ARTIGO 16
(Estrutura hierárquica)
ARTIGO 17
(Responsabilidade pessoal)
SECÇÃO III
Princípios de funcionamento da Administração Pública
ARTIGO 18
(Princípios de funcionamento)
k) transparência;
l) gratuitidade;
m) acesso à justiça e ao direito.
ARTIGO 19
(Princípio da legalidade)
ARTIGO 20
(Princípio da prossecução do interesse público)
ARTIGO 21
(Princípio da igualdade e da proporcionalidade)
ARTIGO 22
(Princípio da justiça e da imparcialidade)
ARTIGO 23
(Princípio da Ética e boa fé)
ARTIGO 24
(Princípio da colaboração da Administração com os administrados)
ARTIGO 25
(Princípio da participação dos administrados)
ARTIGO 26
(Princípio da decisão)
ARTIGO 28
(Princípio da fundamentação dos actos administrativos)
ARTIGO 29
(Princípio da transparência)
ARTIGO 30
(Princípio da gratuitidade)
ARTIGO 31
(Princípio do acesso à justiça e ao direito)
ARTIGO 32
(Administração Directa do Estado)
ARTIGO 33
(Classificação dos Órgãos)
CAPÍTULO III
Administração Central do Estado
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 34
(Definição e objectivos)
ARTIGO 35
(Âmbito da Administração Central do Aparelho de Estado)
ARTIGO 36
(Classificação dos órgãos da Administração Central do Aparelho de
Estado)
SECÇÃO II
Órgãos Administrativos Centrais
SUBSECÇÃO I
Presidente da República
ARTIGO 37
(Definição)
SUBSECÇÃO II
Governo
ARTIGO 39
(Definição)
ARTIGO 40
(Primeiro - Ministro)
ARTIGO 41
(Secretariado do Conselho de Ministros)
SUBSECÇÃO III
Ministérios
ARTIGO 43
(Definição)
Para além dos princípios gerais, a organização dos Ministérios obedece aos
seguintes princípios específicos:
a) adequação da estrutura à missão, garantindo a justa proporção entre a
estrutura operativa e a estrutura de apoio com vista à consecução dos
objectivos;
b) desconcentração, que impõe o equilíbrio adequado entre serviços
centrais e locais, visando a prestação de um serviço de qualidade e a
necessidade de aproximar os serviços ao cidadão;
c) especialização de funções, determinando a agregação de funções
homogéneas do ministério por serviços preferencialmente de média ou
grande dimensão, com competências bem definidas, de acordo com o
princípio da segregação de funções, com vista à responsabilidade pelos
resultados e à promoção da desburocratização;
d) coordenação e articulação, que impõe a necessidade de assegurar a
existência de circuitos de informação e comunicação simples e coerentes;
e) eficiência organizacional, garantindo que o desempenho das funções
comuns, seja atribuído a serviços já existentes em cada ministério, não
determinando a criação de novos;
f) simplificação de procedimentos, impondo-se reduzir o número de níveis
hierárquicos de decisão ao mínimo indispensável à adequada prossecução
dos objectivos do serviço;
g) modificabilidade dos serviços públicos, privilegiando face à emergência
de novas atribuições, a reestruturação dos serviços existentes sem prejuízo
da criação de novos.
ARTIGO 45
(Estrutura interna dos ministérios)
ARTIGO 47
(Estatuto Orgânico)
ARTIGO 48
(Natureza)
ARTIGO 50
(Classificação dos órgãos independentes)
SECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 51
(Natureza)
ARTIGO 52
(Serviços executivos)
ARTIGO 53
(Serviços de controlo, auditoria e fiscalização)
ARTIGO 54
(Serviços de coordenação)
ARTIGO 55
(Serviços Técnicos)
SECÇÃO II
Organização interna dos Serviços Públicos
ARTIGO 56
(Organização Interna)
ARTIGO 57
(Estrutura hierarquizada e organização horizontal dos serviços)
SECÇÃO III
Criação, modificação e extinção de Serviços Públicos
ARTIGO 58
(Conteúdo dos diplomas)
ARTIGO 59
(Modificação e extinção de serviços públicos)
CAPÍTULO V
Entidades temporárias
ARTIGO 61
(Entidades criadas para execução de missão temporária)
CAPÍTULO VI
Representação da administração do estado no estrangeiro
ARTIGO 62
(Âmbito)
ARTIGO 63
(Formas de Representação)
CAPÍTULO VII
Administração Local do Estado
SECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 64
(Âmbito)
ARTIGO 65
(Funções dos órgãos locais do Estado)
ARTIGO 66
(Organização e funcionamento)
SECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 67
(Espécies de descentralização)
ARTIGO 68
(Limites da descentralização)
ARTIGO 69
(Controlo administrativo e superintendência)
SECÇÃO II
Poder local
ARTIGO 70
(Autarquias Locais)
ARTIGO 71
(Organização e funcionamento)
SECÇÃO III
Administração Indirecta do Estado
SUBSECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 72
(Administração indirecta do Estado)
ARTIGO 73
(Autonomia)
ARTIGO 74
(Âmbito da Administração Indirecta do Estado)
ARTIGO 76
(Capacidade jurídica)
ARTIGO 77
(Princípio da especialidade)
SUBSECÇÃO II
Banco de Moçambique
ARTIGO 78
(Definição)
ARTIGO 79
(Regime Especial)
SUBSECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 80
(Institutos públicos)
ARTIGO 81
(Tipos de institutos públicos)
ARTIGO82
(Criação)
ARTIGO 83
(Pressupostos de criação)
ARTIGO 84
(Princípios de gestão dos institutos públicos)
ARTIGO 85
(Atribuições)
ARTIGO 86
(Capacidade jurídica)
Os actos praticados pelos órgãos dos institutos públicos são, regra geral, de
gestão pública, excepto se outra qualificação resultar da lei ou da própria
natureza do acto.
ARTIGO 87
(Regime jurídico)
ARTIGO 88
(Regime de controlo)
SUBSECÇÃO II
Tutela e superintendência dos institutos públicos
ARTIGO 89
(Princípio geral)
ARTIGO 90
(Âmbito da tutela)
ARTIGO 92
(Superintendência)
ARTIGO 93
(Subordinação institucional)
SECÇÃO III
Fundações Públicas
ARTIGO 95
(Definição)
ARTIGO 96
(Natureza)
ARTIGO 97
(Regime Jurídico)
ARTIGO 99
(Pessoal)
SECÇÃO
Fundos Públicos
ARTIGO 100
(Fundos públicos)
ARTIGO 101
(Unicidade)
ARTIGO 102
(Regime jurídico)
ARTIGO 103
(Âmbito)
ARTIGO 104
(Objectivos)
ARTIGO 105
(Regime jurídico)
ARTIGO 106
(Remissão)
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 107
(Âmbito)
ARTIGO 108
(Atribuições)
ARTIGO 109
(Natureza jurídica)
ARTIGO 112
(Capacidade jurídica)
ARTIGO 113
(Poder disciplinar)
ARTIGO 114
(Regime jurídico)
ARTIGO 115
(Autonomia)
ARTIGO 116
(Controlo)
SECÇÃO II
Organização interna das associações públicas
ARTIGO 117
(órgãos sociais)
1. Os órgãos sociais das associações públicas são estabelecidos por lei e, nos
casos das ordens profissionais, as associações deverão necessariamente
dispor de órgão de disciplina e controlo do exercício da profissão.
2. As associações públicas que não sejam ordens profissionais, poderão
adoptar os órgãos previstos no regime geral das associações do direito
privado.
ARTIGO 118
(Modo de designação)
Os titulares dos órgãos sociais das associações públicas são designados por
via de eleições democráticas entre os seus membros, podendo os
respectivos estatutos estabelecer os requisitos e perfil dos candidatos.
ARTIGO 119
(Remissão)
CAPÍTULO XI
Instituições Públicas do Ensino Superior e de Investigação Científica
SECÇÃO I
Instituições Públicas do Ensino Superior
ARTIGO 120
(Tipos)
ARTIGO 122
(Princípios gerais)
ARTIGO 123
(Regime jurídico)
ARTIGO 124
(Tipos)
ARTIGO 125
(Natureza)
CAPÍTULO XII
Disposição Final
ARTIGO 127
(Entrada em vigor)
ANEXO
GLOSSÁRIO
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 4
(Princípio da legalidade)
ARTIGO 5
(Princípio da prossecução do interesse público)
ARTIGO 6
(Princípio da igualdade e da proporcionalidade)
ARTIGO 7
(Princípio da justiça e da imparcialidade)
ARTIGO 8
(Princípio da boa - fé)
ARTIGO 9
(Princípio da colaboração da Administração com os administrados)
ARTIGO 10
(Princípio da participação dos administrados)
ARTIGO 11
(Princípio da decisão)
ARTIGO 12
(Princípio da desburocratização, eficácia e da eficiência)
ARTIGO 13
(Princípio da responsabilização da Administração Pública)
ARTIGO 14
(Princípio da fundamentação dos actos administrativos)
ARTIGO 15
(Princípio da transparência)
ARTIGO 17
(Princípio de acesso à justiça e ao direito)
CAPÍTULO III
Garantias dos Administrados e da Administração Pública
ARTIGO 18
(Garantias dos administrados)
CAPÍTULO IV
Órgãos da Administração Pública
SECÇÃO I
Enunciação
ARTIGO 20
(Órgãos da Administração Pública)
SECÇÃO II
Órgãos colectivos
ARTIGO 21
(Presidente e secretário)
ARTIGO 22
(Substituição do presidente e secretário)
ARTIGO 23
(Reuniões ordinárias)
ARTIGO 24
(Reuniões extraordinárias)
ARTIGO 25
(Ordem do dia)
ARTIGO 27
(Reuniões dos órgãos)
ARTIGO 28
(Inobservância das disposições sobre a convocação de reuniões)
ARTIGO 29
(Quorum)
ARTIGO 30
(Obrigatoriedade de voto)
ARTIGO 32
(Maioria exigível nas deliberações)
ARTIGO 33
(Empate na votação)
ARTIGO 34
(Acta da reunião)
ARTIGO 35
(Registo na acta do voto de vencido)
SECÇÃO III
Competência
ARTIGO 36
(Irrenunciabilidade e inalienabilidade)
ARTIGO 37
(Momento da fixação da competência)
ARTIGO 39
(Conflitos de competência territorial)
ARTIGO 40
(Controlo de competência)
ARTIGO 41
(Apresentação de requerimento a órgão incompetente)
ARTIGO 42
(Delegação de poderes)
ARTIGO 43
(Subdelegação de poderes)
ARTIGO 44
(Requisitos do acto de delegação)
ARTIGO 45
(Menção da qualidade de delegado ou subdelegado)
ARTIGO 47
(Extinção da delegação ou subdelegação)
ARTIGO 48
(Substituição e acumulação)
SECÇÃO V
Conflitos de Jurisdição, de Atribuições e de Competência
ARTIGO 49
(Competência para a resolução dos conflitos)
SECÇÃO VI
Garantias de Imparcialidade
ARTIGO 51
(Impedimentos)
ARTIGO 53
(Efeitos da arguição do impedimento)
ARTIGO 54
(Efeitos da declaração do impedimento)
ARTIGO 55
(Fundamentos da escusa e da suspeição)
ARTIGO 56
(Pedido)
ARTIGO 57
(Decisão sobre a escusa ou suspeição)
ARTIGO 58
(Sanção)
ARTIGO 59
(Intervenção no procedimento administrativo)
ARTIGO 60
(Legitimidade)
Secção I
Generalidades
Artigo 61
(Impulso)
ARTIGO 62
(Comunicação aos interessados)
ARTIGO 63
(Princípio do inquisitório)
ARTIGO 64
(Dever de celeridade)
ARTIGO 66
(Deveres dos interessados)
ARTIGO 67
(Direito à informação)
ARTIGO 68
(Consulta do processo e passagem de certidões)
ARTIGO 69
(Certidões independentes de despacho)
ARTIGO 70
(Extensão do direito de informação)
ARTIGGO 71
(Dever de notificar)
ARTIGO 73
(Conteúdo da notificação)
ARTIGO 74
(Prazo das notificações)
Sempre que não exista prazo especial, o prazo para a notificação do acto
administrativo é de oito dias.
ARTIGO 75
(Forma das notificações)
ARTIGO 76
(Prazo para conclusão do procedimento)
ARTIGO 77
(Prazo geral)
ARTIGO 78
(Contagem dos prazos)
CAPÍTULO X
Marcha do procedimento
SECÇÃO I
Início
ARTIG 80
(Requerimento)
ARTIGO 81
(Formulação oral do requerimento)
ARTIGO 82
(Reconhecimento de assinatura)
ARTIGO 83
(Documentos subsequentes)
ARTIGO 84
(Deficiência do requerimento inicial)
ARTIGO 85
(Apresentação dos requerimentos)
ARTIGO 86
(Apresentação de documentos em representações diplomáticas ou
consulares)
ARTIGO 87
(Conferência de fotocópias)
ARTIGO 88
(Registo de apresentação de requerimentos)
ARTIGO 89
(Recibos)
ARTIGO 90
(Questões prejudiciais)
ARTIGO 91
(Acto definitivo)
SECÇÃO II
Instrução e Pareceres
ARTIGO 92
(Prazo para instrução)
ARTIGO 93
(Preparação da decisão)
ARTIGO 95
(Factos sujeitos a prova)
ARTIGO 96
(Ónus da prova)
ARTIGO 97
(Solicitação de provas aos interessados)
ARTIGO 98
(Falta de prestação de provas)
ARTIGO 100
(Informações, pareceres e despachos)
ARTIGO 101
(Espécies de pareceres)
ARTIGO 102
(Forma e prazo dos pareceres)
ARTIGO 103
(Relatório do instrutor)
Quando o órgão instrutor não for o órgão competente para a decisão final,
elabora um relatório no qual indica o pedido do interessado, resume o
conteúdo do procedimento e formula uma proposta de decisão, sintetizando
as razões de facto e de direito que a fundamentam.
SECÇÃO III
Decisão e Extinção do Procedimento
ARTIGO 104
(Causas de extinção)
ARTIGO 105
(Decisão final expressa)
ARTIGO 106
(Comunicação do despacho)
ARTIGO 108
(Indeferimento tácito)
ARTIGO 109
(Efeitos da falta de despacho)
ARTIGO 111
(Falta de pagamento de taxas, emolumentos ou despesas)
CAPÍTULO XI
Actividade administrativa
SECÇÃO I
Regulamento
ARTIGO 112
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 113
(Pedidos)
ARTIGO 114
(Projecto de regulamento)
ARTIGO 115
(Audiência dos interessados)
ARTIGO 116
(Apreciação pública)
ARTIGO 117
(Regulamentos de execução e revogatórios)
CAPÍTULO XII
Actos administrativos
Secção I
Validade do Acto Administrativo
ARTIGO 118
(Condição, termo ou modo)
ARTIGO 119
(Forma dos actos)
ARTIGO 120
(Indicações obrigatórias)
ARTIGO 122
(Pressupostos da fundamentação)
ARTIGO 123
(Fundamentação de actos orais)
1. A fundamentação dos actos orais abrangidos pelo n.º 1 do artigo 121 que
não constem de acta, deve, a requerimento dos interessados e para efeito
de impugnação, ser reduzida a escrito e comunicada integralmente àqueles,
no prazo de quinze dias, mediante a expedição de ofício sob registo do
correio ou de entrega de notificação pessoal, a cumprir no mesmo prazo.
2. O não exercício pelos interessados da faculdade constante do número
anterior não afecta os efeitos da eventual falta de fundamentação do acto.
SECÇÃO II
Eficácia do Acto Administrativo
ARTIGO 124
(Norma geral)
ARTIGO 125
(Eficácia retroactiva)
ARTIGO 126
(Eficácia futura ou diferida)
ARTIGO 128
(Eficácia dos actos constitutivos de deveres ou encargos)
SECÇÃO III
Invalidade do Acto Administrativo
ARTIGO 129
(Actos nulos)
1. São nulos os actos a que falte qualquer dos elementos essenciais ou para
os quais a lei imponha expressamente essa forma de invalidade.
2. Constituem, fundamentalmente, actos nulos:
a) Os actos inquinados de usurpação de poder;
b) Os actos que careçam de fundamentação nos termos do n.º 1 do artigo 121
da presente Lei;
c) Os actos estranhos às atribuições dos ministérios ou das pessoas
colectivas constantes do artigo 20 da presente Lei, em que o seu autor se
integre;
d) Os actos cujo objecto seja impossível, ininteligível ou constitua um crime;
e) Os actos que ofendam o conteúdo essencial de um direito fundamental;
f) Os actos praticados sob coacção física ou moral;
g) Os actos que careçam em absoluto de forma legal;
h) As deliberações dos órgãos colectivos que forem tomadas
amotinadamente ou com inobservância do quórum ou da maioria legalmente
exigidos;
i) Os actos que ofendam os casos julgados;
j) Os actos consequentes de actos administrativos anteriormente anulados
ou revogados, desde que não haja contra-interessados com interesse
legítimo na manutenção do acto consequente.
ARTIGO 130
(Regime da nulidade)
ARTIGO 131
(Actos anuláveis)
ARTIGO 132
(Regime da anulabilidade)
1. O acto anulável pode ser revogado nos termos precisos do artigo 137 da
presente Lei.
2. O acto anulável é susceptível de recurso para os tribunais, nos termos da
legislação reguladora do Processo Administrativo Contencioso e da
Legislação Orgânica do Tribunal Administrativo e dos tribunais
administrativos.
ARTIGO 133
(Ratificação, reforma e conversão)
ARTIGO 134
(Impulso procedimental)
ARTIGO 135
(Actos insusceptíveis de revogação)
ARTIGO 136
(Revogabilidade de actos válidos)
ARTIGO 137
(Revogabilidade de actos anuláveis)
ARTIGO 139
(Forma dos actos de revogação)
ARTIGO 140
(Efeitos da revogação)
ARTIGO 141
(Efeitos repristinatórios da revogação)
SECÇÃO V
Execução do Acto Administrativo
ARTIGO 143
(Executoriedade)
ARTIGO 144
(Actos não executórios)
ARTIGO 145
(Suspensão da eficácia do acto administrativo)
ARTIGO 147
(Notificação da execução)
ARTIGO 148
(Limitação de embargos)
1. Sempre que, por força de um acto administrativo, devam ser pagas a uma
pessoa colectiva pública ou por ordem desta, prestações pecuniárias, segue-
se, na falta de pagamento voluntário no prazo fixado, o processo de
execução fiscal nos termos da respectiva legislação.
2. Para o efeito, o órgão administrativo competente emite, nos termos legais,
uma certidão, com valor de título executivo, que envia, juntamente com o
processo administrativo, à direcção dos serviços de finanças respectiva.
3. Tem lugar o processo referido no n.º 1 do presente artigo sempre que, na
execução de actos fungíveis, estes forem realizados por pessoa diversa do
respectivo responsável.
4. No caso previsto no número anterior, a Administração pode optar por
realizar directamente os actos de execução ou por encarregar terceiro de os
praticar, ficando todas as despesas, incluindo indemnizações e sanções
pecuniárias, á expensas do obrigado responsável.
ARTIGO 151
(Execução para entrega de coisa certa)
ARTIGO 152
(Execução para prestação de facto)
CAPÍTULO XIII
Impugnações
SECÇÃO I
Aspectos Gerais
ARTIGO 153
(Norma geral)
ARTIGO 154
(Fundamentos da impugnação)
ARTIGO 155
(Legitimidade)
ARTIGO 156
(Aceitação do acto)
Não podem reclamar nem recorrer aqueles que, sem reserva aceitaram,
expressa ou tacitamente, um acto administrativo após a sua prática.
SECÇÃO II
Reclamação
ARTIGO 157
(Princípio geral)
ARTIGO 159
(Efeitos da reclamação)
ARTIGO 160
(Suspensão do prazo)
ARTIGO 161
(Prazo para a decisão)
ARTIGO 162
(Objecto)
ARTIGO 163
(Âmbito)
ARTIGO 164
(Prazos de interposição)
ARTIGO 165
(Interposição)
ARTIGO 166
(Efeitos)
ARTIGO 168
(Intervenção do autor do acto)
1. Após a notificação a que se refere o artigo anterior ou, se a ela não houver
lugar, logo que interposto o recurso, começa a correr um prazo de dez dias,
dentro do qual o autor do acto recorrido se deve pronunciar sobre o recurso
e remetê-lo ao órgão competente para dele conhecer, notificando o
recorrente da remessa do processo.
2. Quando os contra-interessados não tenham deduzido oposição e os
elementos constantes do procedimento demonstrem suficientemente a
procedência do recurso, pode o autor do acto recorrido revogar, modificar
ou substituir o acto de acordo com o pedido do recorrente, informando da
sua decisão o órgão competente para conhecer do recurso.
ARTIGO 169
(Rejeição do recurso)
ARTIGO 170
(Decisão)
ARTIGO 171
(Prazo para a decisão)
1. Sempre que a lei não fixe prazo diferente, o recurso hierárquico deve ser
decidido no prazo de quinze dias, contado a partir da apresentação do
processo ao órgão competente para dele conhecer, nos termos do disposto
no n.º 1 do artigo 168 da presente Lei.
2. O prazo referido no número anterior é elevado até ao máximo de trinta
dias quando haja lugar a realização de nova instrução ou de diligências
complementares.
SECÇÃO IV
Recurso Hierárquico Impróprio, Recurso Tutelar e Recurso de Revisão
ARTIGO 172
(Recurso hierárquico impróprio)
ARTIGO 173
(Recurso tutelar)
ARTIGO 174
(Recurso de revisão)
CAPÍTULO XIV
Contrato administrativo
ARTIGO 176
(Conceito de contrato administrativo)
ARTIGO 177
(Uso do contrato administrativo)
ARTIGO 178
(Poderes de supremacia da Administração)
ARTIGO 179
(Modalidades de contratação)
ARTIGO 180
(Natureza obrigatória de concurso público)
ARTIGO 181
(Forma dos contratos)
ARTIGO 183
(Actos interpretativos)
ARTIGO 184
(Execução coerciva)
ARTIGO 186
(Execução forçada)
ARTIGO 187
(Arquivos)
ARTIGO 188
(Revogação)
ARTIGO 189
(Regulamentação)
ARTIGO 190
(Entrada em vigor)
CAPÍTULO I
Objecto, Âmbito e Princípios
SECÇÃO I
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 3
(Qualidade de funcionário e agente do Estado)
ARTIGO 4
(Regime subsidiário)
SECÇÃO II
Princípios gerais
ARTIGO 5
(Legalidade)
ARTIGO 6
(Isenção e imparcialidade)
ARTIGO 7
(Incompatibilidades)
ARTIGO 8
(Probidade)
ARTIGO 9
(Exclusividade)
SECÇÃO I
Modalidades
ARTIGO 10
(Constituição da relação de trabalho)
ARTIGO 11
(Quadro de pessoal)
ARTIGO 12
(Pessoal de carreira)
ARTIGO 13
(Requisitos gerais para nomeação)
ARTIGO 14
(Instrução do pedido de admissão)
ARTIGO 15
(Nomeação)
ARTIGO 16
(Posse)
ARTIGO 17
(Prazo)
ARTIGO 18
(Vínculo laboral irregular)
ARTIGO 19
(Mobilidade)
ARTIGO 20
(Nomeação interina)
ARTIGO 21
(Contratos)
CAPÍTULO III
Regimes Especiais de Actividade
ARTIGO 23
(Regime especial de actividade)
ARTIGO 24
(Destacamento)
ARTIGO 25
(Comissão de serviço)
ARTIGO 26
(Substituição)
ARTIGO 27
(Acumulação de funções)
ARTIGO 28
(Situação do funcionário em relação ao quadro)
ARTIGO 29
(Actividade no quadro)
ARTIGO 30
(Actividade fora do quadro)
ARTIGO 31
(Inactividade no quadro)
ARTIGO 33
(Supranumerário)
ARTIGO 34
(Efeitos do regime de inactividade)
ARTIGO 35
(Ingresso)
ARTIGO 36
(Promoção)
ARTIGO 38
(Mudança de carreira profissional)
ARTIGO 40
(Desistência e renúncia)
ARTIGO 41
(Funções de direcção, chefia e confiança)
CAPÍTULO VI
Deveres
ARTIGO 42
(Deveres gerais do funcionário e agente do Estado)
ARTIGO 43
(Deveres especiais do funcionário e agente do Estado)
ARTIGO 44
(Ordens e instruções ilegais)
ARTIGO 45
(Deveres específicos dos dirigentes)
ARTIGO 46
(Respeito pela precedência)
CAPÍTULO VII
Direitos
ARTIGO 47
(Direitos gerais do funcionário e agente do Estado)
ARTIGO 48
(Prescrição dos direitos emergentes da relação de trabalho com o Estado e
outros entes públicos)
ARTIGO 49
(Documento de identificação)
ARTIGO 50
(Direitos especiais da funcionária e da agente do Estado)
ARTIGO 51
(Direitos e regalias em comissão de serviço)
ARTIGO 52
(Outras regalias)
Outras regalias são reguladas pelo Conselho de Ministros por legi slação
específica.
CAPÍTULO VIII
Remuneração
ARTIGO 53
(Componentes da remuneração)
ARTIGO 54
(Vencimento e suplementos)
1. O vencimento constitui a retribuição ao funcionário ou agente do Estado
de acordo com a sua carreira, categoria ou função, como contrapartida pelo
trabalho prestado ao Estado e consiste numa determinada quantia em
dinheiro paga em período e local certos.
2. Todo o funcionário e agente do Estado em regime idêntico de prestação
de serviço têm direito a receber vencimento igual por trabalho igual.
3. Constituem suplementos ao vencimento os abonos e subsídios atribuídos
ao funcionário e agente do Estado, de carácter permanente ou não, nos
termos constantes de regulamento específico.
ARTIGO 55
(Regime excepcional)
ARTIGO 56
(Suplemento de trabalho em condições excepcionais)
ARTIGO 57
(Remuneração do funcionário destacado)
ARTIGO 58
(Remuneração por interinidade)
ARTIGO 59
(Remuneração por substituição)
ARTIGO 60
(Remuneração por acumulação de funções)
ARTIGO 61
(Remuneração em período de formação)
ARTIGO 62
(Remuneração do funcionário estudante)
ARTIGO 63
(Remuneração por trabalho nocturno)
ARTIGO 65
(Remuneração por trabalho em regime de turnos)
ARTIGO 66
(Subsídio em prisão preventiva)
ARTIGO 67
(Objectivos)
ARTIGO 68
(Bolsas de estudo)
CAPÍTULO X
Avaliação de Desempenho
ARTIGO 69
(Avaliação de desempenho)
SECÇÃO I
polo Férias
ARTIGO 70
(Direito à férias)
ARTIGO 71
(Remuneração por férias não gozadas)
SECÇÃO II
Faltas e abandono de lugar
ARTIGO 72
(Faltas)
ARTIGO 74
(Tipo de licenças)
ARTIGO 75
(Licenças)
1. A licença por doença é concedida pela Junta de Saúde por períodos até
30 dias, prorrogáveis por períodos sucessivos, ou sob parecer clínico até
oito dias.
2. A licença de parto consiste na concessão à funcionária ou agente do
Estado parturiente, de 90 dias, acumuláveis com as férias, podendo iniciar
20 dias antes da data provável do parto.
3. A licença de parto referida no número anterior aplica-se também aos casos
de parto a termo ou prematuro, independentemente de ter sido nado vivo
ou morto, cujo período de gestação seja igual ou superior a sete meses.
4. A licença de paternidade consiste na concessão, ao pai, de uma licença de
sete dias, seguidos ou interpolados, nos 30 dias contados a partir da data do
nascimento do filho.
5. A licença de paternidade estabelecida no número 4 é concedida por 60
dias quando se verifique morte, ou incapacidade física ou psíquica da
progenitora, devendo a capacidade ser comprovada pela junta de saúde.
6. A licença de casamento, bodas de prata ou de ouro é concedida a
requerimento do funcionário ou agente do Estado visado, e tem a duração
de 10 dias de calendário.
7. Por motivo de morte de familiar, o funcionário ou agente do Estado tem
direito a uma licença de luto, cujo período é estabelecido em razão do grau
de parentesco, nos termos a regulamentar.
8. A pedido de funcionário de nomeação definitiva, desde que haja interesse
do Estado, pode ser concedida licença para o exercício de funções em
organismos internacionais.
9. Quando o funcionário for colocado no estrangeiro por período de tempo
superior a 90 dias ou indeterminado, em missão de representação de
interesses do Estado ou em organismos internacionais, o respectivo cônjuge,
caso seja funcionário, tem direito à licença para acompanhamento de
cônjuge colocado no estrangeiro sem direito a vencimento.
10. Ao funcionário de nomeação definitiva pode ser concedida licença
registada até 180 dias prorrogáveis até 365 dias, invocando motivo
justificado e ponderoso.
11. A licença referida no número 10 pode ser concedida duas vezes
intercaladas por período não inferior a cinco anos de prestação de serviço
efectivo na Administração Pública.
12. A requerimento do funcionário de nomeação definitiva, pode ser
concedida uma licença especial sem vencimento para frequência de
estágios, cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento, até a duração
do respectivo curso prorrogáveis pelo tempo julgado necessário.
13. A licença ilimitada pode ser concedida a pedido do funcionário de
nomeação definitiva.
ARTIGO 76
(Dispensa)
CAPÍTULO XII
Distinções e Prémios
ARTIGO 77
(Distinções e prémios)
ARTIGO 78
(Competência)
ARTIGO 79
(Motivos)
ARTIGO 80
(Acompanhamento por familiar em caso de doença)
ARTIGO 82
(Conversão de passagens em combustível)
ARTIGO 83
(Passagens para familiares por morte do funcionário ou agente do Estado
em missão de serviço)
ARTIGO 84
(Bagagem)
CAPÍTULO XIV
Liberdade Sindical e Greve
ARTIGO 85
(Liberdade sindical)
CAPÍTULO XV
Responsabilidade Disciplinar
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 87
(Princípios gerais)
1. O funcionário ou agente do Estado que não cumpre ou que falte aos seus
deveres, abuse das suas funções ou de qualquer forma prejudique a
Administração Pública está sujeito a procedimento disciplinar ou à aplicação
de sanções disciplinares, sem prejuízo de procedimento criminal ou cível.
2. A principal finalidade da sanção é a educação do funcionário ou agente
do Estado para uma adesão voluntária à disciplina e para o aumento da
responsabilidade no desempenho da sua função.
3. A falta de cumprimento dos deveres por acção ou omissão dolosa ou
culposa é punível ainda que não tenha resultado prejuízo ao serviço.
ARTIGO 88
(Exclusão de responsabilidade disciplinar)
ARTIGO 89
(Prescrição do procedimento disciplinar)
SECÇÃO II
Sanções disciplinares
ARTIGO 90
(Tipo de sanções disciplinares)
ARTIGO 91
(Conteúdo das sanções disciplinares)
SECÇÃO III
Infracções e sanções
ARTIGO 92
(Advertência)
ARTIGO 93
(Repreensão pública)
ARTIGO 94
(Multa)
ARTIGO 95
(Despromoção)
ARTIGO 96
(Demissão)
ARTIGO 97
(Expulsão)
ARTIGO 98
(Graduação das medidas disciplinares)
ARTIGO 99
(Circunstâncias atenuantes)
ARTIGO 100
(Agravantes)
ARTIGO 101
(Danos)
ARTIGO 102
(Acumulação, reincidência e premeditação)
ARTIGO 103
(Efeitos acessórios das sanções)
ARTIGO 104
(Execução das sanções)
ARTIGO 105
(Registo de sanções, competência e fundamentos para cancelamento de
registo)
ARTIGO 106
(Sanção única)
SECÇÃO IV
Processo disciplinar
ARTIGO 107
(Obrigatoriedade de processo escrito)
ARTIGO 108
(Início do processo disciplinar)
ARTIGO 109
(Forma do processo)
ARTIGO 110
(Suspensão do arguido)
ARTIGO 112
(Instrução do processo)
ARTIGO 113
(Audiência)
ARTIGO 114
(Notificação do arguido)
ARTIGO 115
(Defesa do arguido)
ARTIGO 116
(Independência do processo disciplinar)
ARTIGO 117
(Causas de nulidade do processo disciplinar)
ARTIGO 118
(Fases do processo)
ARTIGO 119
(Infracção directamente constatada)
ARTIGO 121
(Notificação da decisão e sua execução)
ARTIGO 122
(Competência para aplicação da sanção)
SECÇÃO V
Recurso e revisão
ARTIGO 123
(Recurso)
ARTIGO 124
(Sanção injusta)
ARTIGO 125
(Suspensão da execução da sanção)
ARTIGO 126
(Consulta do processo)
ARTIGO 128
(Reintegração)
SECÇÃO VI
Inquérito e sindicância
ARTIGO 129
(Processos de inquérito e de sindicância)
ARTIGO 130
(Processo de inquérito)
ARTIGO 131
(Processo de sindicância)
CAPÍTULO XVI
Garantias de Legalidade, Inspecção e Impugnação dos Actos dos
Funcionários
ARTIGO 132
(Garantias jurídicas de legalidade)
ARTIGO 133
(Direito de impugnar)
ARTIGO 135
(Normas de impugnação)
ARTIGO 137
(Prazo de reclamação)
ARTIGO 138
(Impugnação hierárquica)
ARTIGO 139
(Formalidades do requerimento de impugnação)
ARTIGO 140
(Efeitos da impugnação)
ARTIGO 142
(Interposição de recurso)
ARTIGO 143
(Inadmissibilidade de recurso)
CAPÍTULO XVII
Cessação da Relação de Trabalho no Aparelho do Estado
ARTIGO 144
(Cessação da relação de trabalho)
ARTIGO 145
(Exoneração)
1. A exoneração por iniciativa do Estado só pode ter lugar nos casos em que,
por motivos de reestruturação dos serviços, o funcionário não possa ser
reintegrado em algum lugar vago no aparelho do Estado.
2. A exoneração nos termos do presente artigo é precedida de parecer de
legítimo comité sindical do serviço em que o funcionário presta actividade
e dá direito a uma indemnização corresponde a dois meses de remuneração
certa por cada ano de serviço ou fracção de tempo correspondente.
3. O parecer referido no n.º 2 é dispensado quando não haja legítimo comité
sindical no serviço em que o funcionário presta actividade.
ARTIGO 147
(Rescisão da relação contratual)
CAPÍTULO XVIII
Previdência Social
SECÇÃO I
Aposentação
ARTIGO 148
(Direito à aposentação)
ARTIGO 150
(Tempo de serviço)
ARTIGO 151
(Aquisição do direito)
ARTIGO 152
(Modalidades)
ARTIGO 154
(Limite de idade)
ARTIGO 155
(Aposentação voluntária)
ARTIGO 156
(Aumento do tempo de serviço para efeitos de aposentação)
ARTIGO 157
(Desconto para a compensação de aposentação)
ARTIGO 159
(Formalidades para contagem de tempo de serviço)
ARTIGO 160
(Descontos para a pensão de aposentação)
ARTIGO 161
(Isenção de encargos)
ARTIGO 162
(Pedido de aposentação)
ARTIGO 163
(Instrução e apresentação do processo de aposentação)
ARTIGO 165
(Fixação da pensão)
ARTIGO 166
(Início de abono da pensão de aposentação)
ARTIGO 167
(Cálculo da pensão)
ARTIGO 168
(Aposentação extraordinária)
ARTIGO 169
(Penhorabilidade da pensão)
SECÇÃO II
Pensão de sobrevivência
ARTIGO 170
(Pensão de sobrevivência)
ARTIGO 171
(Subsídio por morte)
SECÇÃO IV
Pensão de sangue
ARTIGO 173
(Pensão de sangue)
ARTIGO 174
(Extinção do direito)
ARTIGO 175
(Constituição do direito)
ARTIGO 176
(Extinção do direito)
SECÇÃO VI
Segurança social
ARTIGO 177
(Articulação dos sistemas)
ARTIGO 178
(Disposições finais e transitórias)
Anexo
Glossário
A
Abandono do lugar – é a ausência do funcionário e agente do Estado,
legalmente provido, do seu local de trabalho, sem justificação, por período
superior a 45 dias seguidos ou 60 sessenta dias interpolados durante o
mesmo ano civil.
Administração directa do Estado – compreende o conjunto de entidades
administrativas destituídas de personalidade jurídica que exercem
actividade administrativa integradas no seio da pessoa colectiva Estado –
administração.
Administração indirecta do Estado – conjunto de entidades administrativas
institucionalmente descentralizadas, dotadas de personalidade jurídica
própria, criadas pelo Estado, para a prossecução necessária de uma
determinada finalidade de interesse público.
Administração Pública – conjunto de órgãos e serviços públicos que
asseguram a realização de actividades administrativas visando a satisfação
de necessidades públicas.
C
Colocação – afectação de um funcionário ou agente do Estado para prestar
serviço num local determinado que lhe seja designado.
D
Dirigente do Estado – entidade nomeada pelo Presidente da República, pelo
Conselho de Ministros, pelo Primeiro-Ministro e o funcionário que exercem
funções de direcção, chefia e confiança.
E
Estado-Administração – corresponde ao Estado como pessoa colectiva
pública, dotada de personalidade jurídica, com capacidade para adquirir
direitos e assumir deveres decorrentes de relações e situações jurídicas.
F
Função Pública – competência, atribuição ou encargo para o exercício de
uma determinada função no interesse público, da colectividade ou da
Administração.
M
Missão de serviço – é a situação em que os funcionários e agentes do Estado
do Estado se encontram a prestar acidentalmente os trabalhos fora do seu
local habitual do serviço por um período até 30 dias, nos órgãos centrais e
locais do Estado, nas instituições da administração indirecta do Estado e nas
representações do Estado no estrangeiro.
O
Órgãos do Estado – centros institucionalizados de competências integrando
uma determinada pessoa colectiva pública, sendo central quando as
competências abrangem todo o território nacional ou local quando as
competências se limitam a uma circunscrição administrativa territorialmente
delimitada.
P
Progressão – é a mudança dum escalão inferior para um escalão seguinte
mediante a permanência mínima de 2 e máximo de 4 anos, e ter avaliação
anual positiva e a disponibilidade de cabimento orçamental.
Promoção – é a mudança para classe ou categoria seguinte da respectiva
carreira e opera-se para o escalão e índice a que corresponde o vencimento
imediatamente superior, completado o tempo mínimo de 2 e máximo de 5
anos na mesma classe ou categoria.
S
Suspeições – situação em que o dirigente, funcionário ou agente do Estado
não possa agir com imparcialidade e isenção na práctica de determinado
acto administrativo.
N.B.: Fica sem efeito a publicação inserida no 2.º Suplemento ao Boletim da
República n.º 119 de 1 de Agosto de 2017.
Havendo necessidade de regulamentar a Lei n.º 10/2017, de 1 de Agosto, que
aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, ao abrigo da
alínea f) do n.º 1 do artigo 204, da Constituição da República, o Conselho de
Ministros decreta:
ARTIGO 1
ARTIGO 2
ARTIGO 3
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Regime subsidiário)
CAPÍTULO II
Constituição da relação de trabalho no Estado
ARTIGO 3
(Constituição da relação de trabalho)
ARTIGO 4
(Regulamento de concurso)
ARTIGO 5
(Instrução do pedido de admissão)
ARTIGO 6
(Contratos)
ARTIGO 7
(Competência)
ARTIGO 8
(Tomada de posse)
ARTIGO 9
(Início de actividades e compromisso de honra)
ARTIGO 10
(Urgente conveniência de serviço)
ARTIGO 11
(Nomeação definitiva)
ARTIGO 13
(Conteúdo)
ARTIGO 14
(Tipo de quadros)
ARTIGO 15
(Aprovação dos quadros de pessoal)
ARTIGO 16
(Metodologia para elaboração dos quadros de pessoal)
ARTIGO 17
(Gestão de recursos humanos)
CAPÍTULO IV
Regimes especiais de actividade
ARTIGO 18
(Medalidade)
ARTIGO 19
(Destacamento)
ARTIGO 20
(Comissão de serviço)
ARTIGO 21
(Substituição)
ARTIGO 22
(Acumulação de funções)
ARTIGO 24
(Nomeação interina)
CAPÍTULO V
Remuneração do funcionário e agente do Estado
ARTIGO 25
(Remuneração)
ARTIGO 27
(Remuneração por trabalho extraordinário)
ARTIGO 28
(Regime excepcional)
ARTIGO 29
(Interrupção ao pagamento do vencimento excepcional)
ARTIGO 30
(Gratificação de chefia)
CAPÍTULO VI
Formação
ARTIGO 31
(Objectivos)
ARTIGO 33
(Planos de desenvolvimento dos recursos humanos)
ARTIGO 34
(Acompanhamento na formação)
CAPÍTULO VII
Férias, faltas, dispensa e licenças
SECÇÃO I
Férias
ARTIGO 35
(Gozo de férias)
ARTIGO 36
(Plano de férias)
ARTIGO 37
(Adiamento das férias)
ARTIGO 38
(Acumulação de férias)
1. O direito de gozo de férias caduca no final do ano civil a que respeita, salvo
se por motivo de imperiosa necessidade de serviço, não tiverem sido
gozadas nesse ano ou no ano seguinte, podendo ser acumuladas até ao
máximo de 60 dias.
2. Pode ser permitido, a pedido do funcionário ou agente do Estado, a
acumulação de 15 dias por cada ano civil, tendo como limite 2 anos
consecutivos.
3. As férias acumuladas são, obrigatoriamente, gozadas no ano em que
perfazem os 60 dias, não devendo transitar para o ano seguinte.
ARTIGO 39
(Antecipação das férias)
SECÇÃO II
Faltas e Dispensa
ARTIGO 41
(Contagem de faltas)
ARTIGO 42
(Faltas justificadas)
ARTIGO 44
(Faltas por motivo de participação em actividades desportivas ou culturais)
ARTIGO 45
(Faltas injustificadas)
ARTIGO 46
(Consequência da falta injustificada)
ARTIGO 47
(Desconto das faltas nas férias)
1. Não são descontadas nas férias as seguintes faltas dadas no ano civil
anterior:
a) Até à apresentação à Junta de Saúde;
b) As faltas resultantes de acidente em serviço;
c) As justificadas por doença ou resultantes da situação de licença por
doença até 30 dias;
d) Por motivo de prestação de serviço militar;
e) Um dia por cada doação de sangue.
2. O desconto de faltas justificadas por doença ou resultantes da situação de
licença por doença por período superior a 30 dias nunca priva o funcionário
ou agente do Estado do gozo de 7 dias de férias.
ARTIGO 48
(Dispensa)
SECÇÃO III
Licenças
ARTIGO 49
(Licença por doença)
ARTIGO 50
(Doenças)
ARTIGO 51
(Regime especial de assistência)
ARTIGO 52
(Termo do regime especial)
ARTIGO 53
(Acidente em missão de serviço)
ARTIGO 56
(Licença para o exercício de funções em organismos internacionais)
ARTIGO 58
(Licença registada)
ARTIGO 59
(Licença ilimitada)
ARTIGO 60
(Licença de paternidade)
ARTIGO 61
(Licença de parto)
ARTIGO 62
(Prestação de serviço militar efectivo normal)
CAPÍTULO VIII
Colocação, mobilidade, missão de serviço, doença e concurso
ARTIGO 63
(Colocação)
ARTIGO 64
(Mobilidade)
ARTIGO 65
(Mobilidade a pedido ou por conveniência de serviço)
ARTIGO 67
(Direitos adquiridos)
ARTIGO 68
(Permanência mínima)
ARTIGO 69
(Deslocações em missão de serviço)
ARTIGO 70
(Autorização para deslocação do funcionário ou agente do Estado)
ARTIGO 71
(Deslocações por doença)
ARTIGO 72
(Deslocações por motivo de concursos)
ARTIGO 73
(Deslocações por outros motivos)
ARTIGO 74
(Passagens)
ARTIGO 75
(Apresentação de relatório)
CAPÍTULO IX
Prova de vida
ARTIGO 76
(Realização)
ARTIGO 78
(Periodicidade)
ARTIGO 79
(Documentos necessários)
ARTIGO 80
(Tipos e abrangência de prova de vida)
ARTIGO 81
(Responsabilidade na organização do processo da prova de vida)
ARTIGO 82
(Efeitos da não realização da prova de vida)
CAPÍTULO X
Responsabilidade Disciplinar
SECÇÃO I
Princípios gerais
ARTIGO 84
(Participação)
ARTIGO 85
(Nomeação do Instrutor e Escrivão)
ARTIGO 86
(Instrução do processo)
ARTIGO 87
(Responsabilização)
ARTIGO 88
(Suspeição do instrutor e do escrivão)
ARTIGO 89
(Medidas preventivas)
ARTIGO 90
(Apresentação de defesa)
ARTIGO 91
(Produção da prova)
ARTIGO 92
(Extinção do Processo)
SECÇÃO II
Dos prazos
ARTIGO 94
(Prazo para instrução do processo)
ARTIGO 95
(Notificação do arguido)
ARTIGO 96
(Defesa do arguido)
ARTIGO 97
(Conclusão do processo)
SECÇÃO III
Decisão e sua execução
ARTIGO 98
(Decisão)
ARTIGO 99
(Pluralidade de arguidos)
ARTIGO 100
(Tramitação)
ARTIGO 101
(Efeitos da revisão em relação ao cumprimento da pena)
ARTIGO 102
(Efeitos da revisão do processo)
SECÇÃO IV
Sindicância e inquérito
ARTIGO 104
(Processo de sindicância)
ARTIGO 105
(Processo de inquérito)
ARTIGO 106
(Exoneração por iniciativa do funcionário)
ARTIGO 107
(Exoneração por iniciativa do Estado)
ARTIGO 108
(Denúncia)
ARTIGO 110
(Efeitos da extinção da relação contratual)
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 4
(Instituições não abrangidas)
CAPÍTULO II
Finalidade, Direitos e Garantias Fundamentais
ARTIGO 5
(Finalidade da liberdade sindical)
ARTIGO 6
(Princípios fundamentais)
ARTIGO 7
(Direitos)
Secção I
Constituição de associações sindicais
ARTIGO 9
(Constituição)
Secção II
Funcionamento e organização
ARTIGO 12
(Funcionamento do sindicato)
ARTIGO 13
(Liberdade de organização)
ARTIGO 14
(Legitimidade processual)
ARTIGO 15
(Regime aplicável ao sindicato)
ARTIGO 16
(Órgãos sindicais)
ARTIGO 17
(Extinção)
ARTIGO 18
(Cargos sindicais)
ARTIGO 19
(Incompatibilidades)
ARTIGO 20
(Exercício de cargos sindicais)
CAPÍTULO IV
Exercício da Actividade Sindical
ARTIGO 22
(Local de exercício da actividade sindical)
ARTIGO 23
(Reuniões nos locais de trabalho)
ARTIGO 25
(Licença para o desempenho de funções sindicais)
ARTIGO 26
(Meios de trabalho)
Secção I
Disposições gerais
ARTIGO 27
(Negociação colectiva)
ARTIGO 28
(Ciclo negocial)
ARTIGO 29
(Objecto da negociação colectiva)
ARTIGO 31
(Sujeitos do processo negocial)
ARTIGO 32
(Estruturas representativas dos funcionários e agentes)
ARTIGO 33
(Representantes das associações sindicais)
ARTIGO 35
(Delegado sindical)
ARTIGO 36
(Comité sindical)
ARTIGO 38
(União)
ARTIGO 40
(Confederação)
Secção III
Estruturas representativas da Administração Pública
ARTIGO 41
(Competências)
ARTIGO 43
(Representante da administração directa do Estado a nível local )
ARTIGO 44
(Representante da administração indirecta do Estado)
ARTIGO 45
(Representante da autarquia local)
Secção IV
Processo negocial
ARTIGO 46
(Iniciativa do processo negocial)
ARTIGO 48
(Fundamentação da proposta)
ARTIGO 49
(Negociações)
ARTIGO 50
(Princípios de ética e de boa-fé)
ARTIGO 52
(Constituição de comissões)
CAPÍTULO VI
Resolução de Conflitos Colectivos
ARTIGO
(Princípio fundamental)
ARTIGO 54
(Regime aplicável à conciliação e mediação)
ARTIGO 56
(Contencioso)
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
ARTIGO 57
(Direito de associação profissional)
ARTIGO 58
(Entrada em vigor)
ANEXO
Glossário
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Sentido)
ARTIGO 3
(Extensão)
ARTIGO 4
(Duração)
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 3
(Condições de contratação)
ARTIGO 4
(Conteúdo do contrato)
ARTIGO 5
(Direito de preferência)
ARTIGO 6
(Regime de exclusividade e sanções)
ARTIGO 9
(Competência para celebração de contratos)
Compete aos dirigentes dos órgãos centrais, provinciais e aos titulares das
instituições dotadas de autonomia administrativa e financeira celebrar os
contratos de prestação de serviços nos termos do presente Decreto-Lei.
ARTIGO 10
(Encargos do contrato)
ARTIGO 11
(Gestão e avaliação dos contratados)
ARTIGO 13
(Disposições finais)
ARTIGO 14
(Revogação)
CAPÍTULO I
Princípios gerais
ARTIGO 1
(Âmbito)
ARTIGO 2
(Conceitos)
ARTIGO 3
(Petição, queixa e reclamação para aprovação de diploma legal)
ARTIGO 4
(Cumulação)
ARTIGO 5
(Titularidade)
ARTIGO 6
(Garantias)
ARTIGO 7
(Abuso do direito)
ARTIGO 8
(Dever de exame e de comunicação)
ARTIGO 10
(Informalidade)
CAPÍTULO II
Modo de tramitação
ARTIGO 11
(Apresentação)
ARTIGO 13
(Tramitação)
ARTIGO 14
(Indeferimento liminar)
CAPÍTULO III
Petições dirigidas à Assembleia da República
ARTIGO 16
(Forma de apresentação)
ARTIGO 18
(Não caducidade)
ARTIGO 19
(Conclusões do exame)
ARTIGO 21
(Informação ao plenário)
ARTIGO 22
(Publicidade)
CAPÍTULO IV
Disposições finais
ARTIGO 23
(Regulamentação complementar)
ARTIGO 24
(Revogação)
ARTIGO 25
(Entrada em vigor)
ARTIGO 1
ARTIGO 2
ARTIGO 3
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Definições)
ARTIGO 2
(Objecto)
ARTIGO 3
(Âmbito de aplicação)
CAPÍTULO II
Princípios da actuação da Administração Pública
ARTIGO 4
(Princípio da Legalidade)
ARTIGO 5
(Princípio da prossecução do interesse público e protecção dos direitos e
interesses dos cidadãos)
ARTIGO 6
(Princípio da justiça e da imparcialidade)
ARTIGO 8
(Princípio da colaboração da Administração com os particulares)
ARTIGO 9
(Princípio da participação dos particulares)
ARTIGO 10
(Princípio da decisão)
ARTIGO 12
(Princípio da fundamentação dos actos administrativos)
ARTIGO 13
(Princípio da responsabilidade da Administração Pública)
ARTIGO 14
(Princípio da igualdade e da proporcionalidade)
ARTIGO 15
(Garantias dos particulares)
ARTIGO 16
(Garantias da Administração Pública)
CAPÍTULO IV
Garantias de imparcialidade
ARTIGO 17
(Impedimentos)
ARTIGO 18
(Arguição e declaração do impedimento)
ARTIGO 19
(Efeitos da arguição e declaração de impedimento)
Derrogado pela Lei n.º 16/2012 de 14 de Agosto
ARTIGO 20
(Escusa e suspeição)
CAPÍTULO V
Competência e delegação
ARTIGO 21
(Competência)
ARTIGO 22
(Delegação de competência)
ARTIGO 23
(Publicidade do acto de delegação ou subdelegação)
ARTIGO 25
(Substituição ou acumulação de funções)
ARTIGO 26
(Extinção da delegação)
CAPÍTULO VI
Organização dos serviços
SECÇÃO I
Generalidades
ARTIGO 27
(Organização)
ARTIGO 28
(Assiduidade e pontualidade)
ARTIGO 29
(Dispensa de assinatura do livro do ponto)
SECÇÃO II
Horário de trabalho
ARTIGO 30
(Jornada laboral)
ARTIGO 31
(Regime especial)
ARTIGO 32
(Descanso semanal)
ARTIGO 33
(Excepções)
ARTIGO 35
(Isenção de horário)
ARTIGO 36
(Ajustamento de horário)
ARTIGO 37
(Recepção)
ARTIGO 38
(Informações)
ARTIGO 39
(Vitrinas ou quadro)
ARTIGO 40
(Ordem de atendimento)
ARTIGO 42
(Prioridade no atendimento)
ARTIGO 43
(Recepcionistas)
ARTIGO 44
(Linha do público)
SECÇÃO III
Sugestões e reclamações
ARTIGO 45
(Livro de sugestões e reclamações)
ARTIGO 46
(Tratamento)
ARTIGO 47
(Sugestões entregues a nível local)
ARTIGO 48
(Sugestões entregues a nível central)
ARTIGO 49
(Reclamação oral)
O cidadão que não saiba ou não possa escrever na língua oficial pode utilizar
gratuitamente os serviços dum funcionário ou de qualquer outra pessoa para
formular a sua sugestão ou reclamação por escrito.
ARTIGO 50
(Fiscalização)
ARTIGO 51
(Informação ao Governo)
CAPÍTULO VII
Formalidades do Procedimento Administrativo
SECÇÃO I
Generalidades
ARTIGO 52
(Início do procedimento)
ARTIGO 53
(Reconhecimento de assinatura)
ARTIGO 54
(Documentos subsequentes)
ARTIGO 55
(Entrega dos documentos)
ARTIGO 57
(Recibos)
SECÇÃO II
Tramitação e decisão
ARTIGO 58
(Prazo para despacho)
ARTIGO 59
(Indeferimento tácito)
ARTIGO 61
(Preparação de despacho)
ARTIGO 62
(Informações, pareceres e despachos)
ARTIGO 63
(Comunicação do despacho)
ARTIGO 64
(Certidões)
ARTIGO 65
(Efeitos da falta de despacho)
ARTIGO 66
(Acto definitivo)
ARTIGO 67
(Admissibilidade da revisão do processo)
ARTIGO 68
(Impugnação judicial)
SECÇÃO III
Correspondência
ARTIGO 69
(Comunicação escrita)
ARTIGO 70
(Caracterização)
ARTIGO 71
(Elaboração)
ARTIGO 72
(Excepção)
ARTIGO 73
(Classificação)
ARTIGO 74
(Urgência da correspondência)
ARTIGO 75
(Correio electrónico)
ARTIGO 77
(Registo informatizado da correspondência)
ARTIGO 78
(Correspondência postal)
ARTIGO 79
(Entrega de correspondência)
SECÇÃO IV
Correspondência classificada
ARTIGO 81
(Definição)
ARTIGO 82
(Classificação)
ARTIGO 83
(Definição das classificações)
ARTIGO 86
(Registo da correspondência classificada)
ARTIGO 87
(Urgência da correspondência)
ARTIGO 88
(Correio classificado)
ARTIGO 89
(Sanções por infracção às normas da SIC)
SECÇÃO V
Arquivo
ARTIGO 90
(Organização)
ARTIGO 91
(Processo)
ARTIGO 92
(Informação classificada)
ARTIGO 94
(Responsabilidade e utilização do arquivo)
ARTIGO 95
(Arquivo Intermediário)
Decorridos dez anos sobre a data do último documento dos processos ou,
antes disso, quando se presuma que já não venham a ser movimentados, far-
se-á a sua remessa aos arquivos intermediários devidamente relacionados e
com a indicação nas respectivas fichas do arquivo dos serviços, de "processo
findo", data e número da relação com que foram enviados.
ARTIGO 96
(Arquivo histórico)
CAPÍTULO VIII
Indumentária e Fardamento
ARTIGO 97
(Princípio Geral)
ARTIGO 98
(Obrigatoriedade do fardamento)
ARTIGO 99
(Fardamento gratuito)
CAPÍTULO IX
Disposições transitórias
ARTIGO 102
(Lista dos casos de deferimento tácito)
ARTIGO 103
(Divulgação dos casos de deferimento tácito)
ARTIGO 2
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 3
(Definições)
Secção II
Princípios de funcionamento
ARTIGO 4
(Direito aplicável)
ARTIGO 7
(Função accionista do Estado)
ARTIGO 8
(Criação e competências da entidade)
ARTIGO 9
(Funções das empresas do sector empresarial do Estado)
CAPÍTULO II
Organização, Funcionamento e Competências
ARTIGO 10
(Órgãos estatutários)
ARTIGO 11
(Assembleia Geral)
ARTIGO 13
(Conselho de Administração)
ARTIGO 14
(Competências do Conselho de Administração)
ARTIGO 15
(Competências do Presidente do Conselho de Administração)
ARTIGO 16
(Conselho Fiscal)
ARTIGO 17
(Competências do Conselho Fiscal)
ARTIGO 18
(Comissões especializadas)
ARTIGO 19
(Responsabilidade civil, penal e disciplinar)
ARTIGO 20
(Gestores Públicos)
ARTIGO 21
(Contrato - Programa)
ARTIGO 23
(Sujeição às regras de concorrência)
ARTIGO 24
(Controlo financeiro e gestão de risco)
ARTIGO 25
(Aquisição de bens e serviços)
ARTIGO 27
(Instrumentos de gestão)
ARTIGO 29
(Relatório e Contas)
ARTIGO 30
(Consolidação das contas)
ARTIGO 31
(Regime laboral)
ARTIGO 32
(Destacamento)
ARTIGO 34
(Contabilidade)
ARTIGO 35
(Tribunal competente)
CAPÍTULO IV
Empresas Públicas
ARTIGO 36
(Definição)
ARTIGO 37
(Criação e estatutos)
ARTIGO39
(Capital estatutário)
ARTIGO 40
(Receitas e rendimentos)
ARTIGO 41
(Extinção)
ARTIGO 42
(Fusão)
ARTIGO 43
(Cisão)
ARTIGO 44
(Personalidade das empresas em liquidação)
ARTIGO 45
(Nomeação de liquidatários)
ARTIGO 46
(Verificação do passivo)
ARTIGO 47
(Realização do activo)
ARTIGO 48
(Pagamento aos credores)
ARTIGO 49
(Força executiva dos documentos)
ARTIGO 50
(Definição)
ARTIGO 52
(Património)
ARTIGO 53
(Capital social)
ARTIGO 54
(Dissolução)
ARTIGO 55
(Personalidade das empresas em liquidação)
ARTIGO 56
(Nomeação de liquidatários)
ARTIGO 57
(Verificação do passivo)
ARTIGO 58
(Realização do activo)
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 60
(Regulamentação)
ARTIGO 61
(Regime transitório)
ARTIGO 62
(Transformação das empresas estatais)
ARTIGO 63
(Norma Revogatória)
ARTIGO 1
ARTIGO 2
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
SECÇÃO I
Objecto e âmbito
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Âmbito de Aplicação)
ARTIGO 3
(Definição)
ARTIGO 4
(Constituição de empresas)
ARTIGO 5
(Aquisição e alienação de participações sociais)
ARTIGO 6
(Falta de autorização)
SECÇÃO I
Assembleia Geral
ARTIGO 7
(Natureza, composição e competências)
ARTIGO 8
(Funcionamento)
ARTIGO 9
(Natureza e composição)
ARTIGO 10
(Eleição)
ARTIGO 11
(Mandato)
ARTIGO 12
(Funcionamento do Conselho de Administração)
ARTIGO 13
(Presidente do Conselho de Administração)
ARTIGO 14
(Competências do Presidente do Conselho de Administração)
SECÇÃO III
Conselho Fiscal
ARTIGO 15
(Fiscalização)
ARTIGO 16
(Funcionamento)
CAPÍTULO III
Gestão
SECÇÃO I
Contrato-Programa
ARTIGO 17
(Objecto)
ARTIGO 19
(Aditamento)
SECÇÃO II
Regras de Concorrência
ARTIGO 20
(Sujeição às Regras de Concorrência)
SECÇÃO III
Instrumentos de Gestão
ARTIGO 21
(Adopção)
ARTIGO 22
(Articulação)
SECÇÃO IV
Controlo Financeiro e Prestação de Contas
ARTIGO 23
(Mecanismos de Controlo)
ARTIGO 25
(Controlo Interno)
ARTIGO 26
(Auditoria Externa)
ARTIGO 27
(Gestão de Risco)
ARTIGO 28
(Relatório e Contas)
ARTIGO 29
(Consolidação de Contas)
ARTIGO 30
(Endividamento)
ARTIGO 31
(Investimentos)
ARTIGO 32
(Regimes de Contratação)
ARTIGO 33
(Regime Geral)
ARTIGO 34
(Regime Especial)
ARTIGO 35
(Regime Excepcional)
ARTIGO 36
(Documentos do Concurso)
ARTIGO 37
(Objecto das Contratações)
ARTIGO 38
(Língua)
ARTIGO 39
(Procedimentos)
ARTIGO 40
(Definição)
ARTIGO 41
(Criação e Estatutos)
ARTIGO 42
(Capital estatutário)
ARTIGO 43
(Extinção)
ARTIGO 44
(Fusão)
1. Duas ou mais E.P. podem fundir-se numa só, nos termos previstos na Lei
n.º 10/2013, de 11 de Abril.
2. A fusão pode realizar-se por incorporação de uma ou mais empresas
noutra, para a qual se transferem globalmente o património daquelas, ou
mediante a criação de uma nova empresa que recebe o património das
empresas fundidas com todos os direitos e obrigações que as integram.
3. O diploma legal que aprova a fusão da E.P. deve determinar as alterações
a introduzir nos estatutos da empresa resultante da fusão.
ARTIGO 45
(Cisão)
1. Uma E.P. pode ser extinta e seu património dividido, podendo cada uma
das partes resultantes, vir a constituir uma nova EP, salvo se outro destino
for determinado para as partes resultantes.
2. Pode ser destacada parte do património duma E.P. para constituir uma
nova empresa, ou para integração em empresas já existente.
3. O diploma que determina a cisão por extinção ou subdivi são dos
patrimónios deve indicar os bens e as dívidas da empresa cindida, que se
transferem para a nova ou novas empresas.
ARTIGO 46
(Personalidade das Empresas em Liquidação)
ARTIGO 47
(Nomeação de Liquidatários)
ARTIGO 48
(Verificação do Passivo)
ARTIGO 50
(Pagamento aos Credores)
ARTIGO 51
(Património)
ARTIGO 52
(Força Executiva dos Documentos)
CAPÍTULO III
Empresas Participadas
SECÇÃO I
Definição, Capital Social e Dissolução
ARTIGO 53
(Definição)
ARTIGO 54
(Capital Social)
SECÇÃO II
Estatuto de Utilidade Pública
ARTIGO 56
(Atribuição)
ARTIGO 57
(Elegibilidade e Requisitos)
ARTIGO 59
(Qualificação Económico-Financeira)
ARTIGO 60
(Qualificação Técnica)
ARTIGO 61
(Regularidade Fiscal)
ARTIGO 62
(Impedimentos para atribuição de Estatuto de Utilidade Pública)
CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 63
(Regime Transitório)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Âmbito)
ARTIGO 3
(Princípios de Organização dos Ministérios)
ARTIGO 4
(Adequação da estrutura à missão)
ARTIGO 5
(Desconcentração)
ARTIGO 6
(Descentralização)
ARTIGO 7
(Especialização em funções)
ARTIGO 9
(Eficiência organizacional)
ARTIGO 10
(Simplificação de procedimentos)
ARTIGO 11
(Modificabilidade dos serviços públicos)
CAPÍTULO II
Organização do Ministério
Artigo 12
(Organização do Ministério)
ARTIGO 13
(Estatuto Orgânico)
ARTIGO 14
(Revisão do Estatuto Orgânico)
ARTIGO 15
(Regulamento Interno)
ARTIGO 16
(Quadro de pessoal)
ARTIGO 17
(Análise funcional)
CAPÍTULO III
Estrutura do Ministério
ARTIGO 18
(Tipologia de Unidades orgânicas dos Ministérios)
ARTIGO 19
(Inspecção-Geral)
ARTIGO 20
(Inspecção Sectorial)
ARTIGO 21
(Direcção Nacional)
ARTIGO 22
(Direcção)
ARTIGO 23
(Gabinete)
ARTIGO 25
(Departamento Central Autónomo)
ARTIGO 26
(Enumeração)
ARTIGO 27
(Regime geral de organização das funções comuns)
ARTIGO 28
(Inspecção)
ARTIGO 29
(Gestão de recursos humanos)
São funções essenciais de estudos e planificação, para além das que constem
do Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável:
a) Sistematizar as propostas de Plano Económico Social e programa de
actividades anuais do Ministério;
b) Formular propostas de políticas e perspectivar estratégi as de
desenvolvimento a curto, médio e longos prazos;
c) Elaborar e controlar a execução dos programas e projectos de
desenvolvimento do sector, a curto, médio e longo prazos e os programas
de actividades do Ministério;
d) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas e metodologias
gerais do sistema de planificação sectorial e nacional;
e) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, análise e inferência
da informação estatística ;
f) Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar a sua cobertura, a
eficácia interna e externa bem como a utilização dos recursos humanos,
materiais e financeiros do mesmo.
ARTIGO 31
(Administração e Finanças)
ARTIGO 32
(Tecnologias de Informação e Comunicação)
ARTIGO 33
(Assessoria jurídica)
ARTIGO 35
(Gestão Documental)
ARTIGO 36
(Gestão e execução de aquisições)
CAPÍTULO V
Órgãos Colectivos
ARTIGO 38
(Enumeração)
ARTIGO 39
(Conselho Coordenador)
ARTIGO 40
(Conselho Consultivo)
ARTIGO 41
(Conselho Técnico)
ARTIGO 42
(Consagração)
ARTIGO 43
(Estrutura das Unidades Orgânicas)
ARTIGO 44
(Ajustamento do Estatuto Orgânico e quadro de pessoal)
ARTIGO 45
(Secções Centrais)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
SECÇÃO I
Princípios gerais
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 3
(Conceito de servidor público)
ARTIGO 4
(Titular ou membro de órgão público)
ARTIGO 5
(Princípios e deveres éticos)
SECÇÃO II
Deveres éticos do servidor público
ARTIGO 6
(Princípios éticos)
O servidor público exerce o seu cargo no respeito estrito pelo dever de não
discriminar, em razão da cor, raça, origem étnica, sexo, religião, filiação
política ou ideológica, instrução, situação económica ou condição social e
pelo princípio da igualdade de todos perante a Constituição e a lei.
ARTIGO 8
(Dever de legalidade)
ARTIGO 9
(Dever de probidade pública)
ARTIGO 10
(Dever de supremacia do interesse público)
ARTIGO 11
(Dever de eficiência)
ARTIGO 13
(Dever de objectividade e interesse público)
ARTIGO 14
(Dever de justiça)
ARTIGO 15
(Dever de respeito pelo património público)
1. O servidor público não deve usar o património público para fins pessoais,
bem como praticar actos que lesem ou que sejam susceptíveis de reduzir o
seu valor.
2. O servidor público não deve desviar, apropriar, esbanjar ou delapidar os
bens que tenha à sua guarda.
3. O servidor público deve conservar os bens públicos, devendo abster-se
de utilizar instalações, bens móveis e serviços em benefício particular.
4. No exercício das suas funções o servidor público deve agir com equilíbrio,
ponderação, moderação, cautela e precaução na utilização dos recursos
postos à sua disposição.
ARTIGO 16
(Dever de reserva e discrição)
ARTIGO 18
(Dever de conhecimento das proibições)
ARTIGO 19
(Dever de escusa)
ARTIGO 20
(Dever de declaração de património)
ARTIGO 21
(Dever de parcimónia)
No exercício das suas funções o servidor público deve agir com equilíbrio,
ponderação, moderação, cautela e precaução na utilização dos recursos
postos à sua disposição.
ARTIGO 22
(Dever de Competência)
SECÇÃO III
Proibições gerais
ARTIGO 24
(Proibições)
Sem prejuízo das proibições que outras leis estabeleçam para casos
específicos, e do que dispõe o presente capítulo, as proibições fi xadas na
presente Lei, aplicam-se a todo o servidor público.
ARTIGO 25
(Proibições durante o exercício do cargo)
ARTIGO 26
(Relação com terceiros)
ARTIGO 27
(Proibições durante o horário de trabalho)
SECÇÃO IV
Ética
SUBSECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 29
(Normas de conduta ética)
ARTIGO 30
(Princípios gerais)
SUBSECÇÃO II
Deveres especiais
ARTIGO 31
(Deveres éticos)
SUBSECÇÃO III
Proibições
ARTIGO 32
(Proibições)
CAPÍTULO II
Conflito de interesses
SECÇÃO I
Sistema de conflito de interesses
ARTIGO 33
(Conflito de interesses)
ARTIGO 34
(Objecto do sistema de conflito de interesses)
ARTIGO 35
(Efeitos do conflito de interesses)
ARTIGO 36
(Categorias)
ARTIGO 37
(Relações de parentesco e de afinidade)
ARTIGO38
(Excepções)
ARTIGO 40
(Enriquecimento ilícito)
ARTIGO 41
(Ofertas ou gratificações não admissíveis)
1. O servidor público não deve, pelo exercício das suas funções, exigir ou
receber benefícios e ofertas, directamente ou por interposta pessoa, de
entidades singulares ou colectivas, de direito moçambicano ou estrangeiro.
2. São incluídas na proibição estabelecida no número anterior todas as
ofertas com valor superior a um terço do salário mensal do titular de cargo
político ou servidor público, pago pela entidade pública para que presta
serviços, seja, nomeadamente em:
a) moeda nacional ou estrangeira;
b) bens móveis de qualquer natureza, tais como mobiliários,
electrodomésticos, jóias e outro tipo de artefactos;
c) bens imóveis ou em quaisquer serviços de reparação dos imóveis do
agente público, bem como o seu arrendamento;
d) viaturas, embarcações ou quaisquer meios de transporte;
e) férias pagas;
f) quaisquer tipo de ofertas ou vantagens.
3. É ainda vedado ao servidor público receber qualquer tipo de oferta,
independentemente do seu valor, de quem tenha interesse numa decisão
que ele, o agente, venha a tomar sobre determinado assunto.
4. O disposto no presente artigo é ainda aplicável aos casos em que seja
oferecido ao servidor público alguma hospitalidade, cortesia, ou qualquer
tipo de ofertas.
5. As ofertas que, pela sua natureza e valor pecuniário, sejam susceptíveis
de comprometer o exercício das suas funções com a lisura requerida e sejam
lesivas à boa imagem do Estado.
6. Em caso de dúvida sobre se determinada oferta, gratificação ou
hospitalidade constitui uma circunstância de conflito de interesses, o
servidor público deve comunicar o facto à Comissão de Ética do sector ou,
na sua falta, ao superior hierárquico.
ARTIGO 42
(Ofertas e gratificações admissíveis)
ARTIGO 43
(Uso ilegítimo da qualidade)
ARTIGO 45
(Deveres antes de deixar cargo público)
Enquanto mantiver vínculo com qualquer entidade pública, ainda que esteja
em processo de desvinculação, o servidor público deve:
a) evitar que os seus planos de vida pós-emprego ou ofertas de emprego
possam afectar a sua integridade;
b) informar, por escrito, à Comissão de Ética ou, na sua ausência, ao seu
superior hierárquico, qualquer oferta de emprego capaz de colocar-lhe numa
situação de potencial conflito de interesse antes e depois da cessação das
funções.
ARTIGO 46
(Deveres específicos do ex-servidor público)
ARTIGO 47
(Obrigações do servidor público ao cessar funções)
SECÇÃO IV
Garantias de integridade
SUBSECÇÃO I
Princípios gerais
ARTIGO 48
(Responsabilidade individual)
ARTIGO 49
(Responsabilidade institucional)
ARTIGO 50
(Comissão central de ética pública)
ARTIGO51
(Outras comissões de ética)
ARTIGO 53
(Gratuitidade)
ARTIGO 54
(Denúncia e arguição do conflito de interesses)
ARTIGO 55
(Articulação)
ARTIGO 56
(Conflito de interesses na actividade pública)
CAPÍTULO III
Declaração de património
SECÇÃO I
Sistema de declaração de bens
ARTIGO 57
(Declaração de património)
ARTIGO 58
(Entidades sujeitas à declaração de património)
ARTIGO 59
(Conteúdo da declaração)
SECÇÃO II
Depósito, fiscalização e registo
ARTIGO 61
(Entidades depositárias)
ARTIGO 62
(Actualização da declaração)
ARTIGO 63
(Avaliação, fiscalização e instrução)
ARTIGO 64
(Comissão de Recepção e Verificação)
1. Em cada uma das entidades depositárias referidas no artigo 61, existe uma
Comissão de Recepção e Verificação encarregada de receber as declarações
e de proceder à verificação da sua conformidade com as pertinentes
disposições da presente Lei.
2. Em função da verificação a Comissão emite, se for o caso, notificações aos
declarantes para correcção de erros, irregularidades, ou suprimento de
omissões, e autua as declarações em processo próprio, organizado para cada
declarante.
3. Cada Comissão de Recepção e Verificação integra quatro funcionários de
comprovada idoneidade e é presidida por um quinto de hierarquia mais
elevada.
ARTIGO 65
(Registo)
ARTIGO 66
(Legitimidade para acesso)
ARTIGO 67
(Consulta pública e divulgação)
ARTIGO 68
(Forma de acesso)
ARTIGO 69
(Confidencialidade)
CAPÍTULO IV
Sanções I
SECÇÃO I
Violação e incumprimento
ARTIGO 70
(Violação do procedimento de acesso)
ARTIGO 71
(Entrega da declaração fora do prazo legal)
ARTIGO 72
(Falta e incumprimento)
ARTIGO 75
(Denegação do poder disciplinar)
ARTIGO 76
(Não acatamento ou recusa de execução de decisão judicial)
ARTIGO 77
(Violação de normas de execução do plano e orçamento)
ARTIGO 81
(Denúncia caluniosa)
ARTIGO 82
(Responsabilidade civil)
ARTIGO 83
(Exclusão da responsabilidade disciplinar)
ARTIGO 84
(Excepções)
SECÇÃO II
Sanções
ARTIGO 85
(Anulabilidade e nulidade dos actos)
ARTIGO 86
(Responsabilidade civil)
ARTIGO 87
(Sanções disciplinares)
ARTIGO 88
(Sanções penais)
CAPÍTULO V
Disposições finais
SECÇÃO I
Disposições finais
ARTIGO 89
(Modelo de declaração e regulamentação)
ARTIGO 90
(Revogação)
1. São revogados:
a) os artigos 3, 6, 7 e 8 da Lei n.° 4/90, de 26 de Setembro;
b) o artigo 7, da Lei n.° 21/92, de 31 de Dezembro;
c) a Resolução n.° 10/97, de 29 de Julho;
d) os artigos 3 e 5 e os números 2, 3, 4, 5, 6 e 7 do artigo 7, da Lei n.° 7/98,
de 15 de Junho;
e) os artigos 17, 18, 19 e 20, do Decreto n.° 30/2001, de 15 de Outubro;
f) o número 1 do artigo 7, do Decreto n.° 28/2005, de 23 de Agosto;
g) o artigo 4 da Lei n.° 6/2004, de 17 de Junho;
h) o artigo 27 da Lei n.° 6/2006, de 2 de Agosto.
2. Consideram-se ainda revogadas todas as demais disposições contrárias à
presente Lei.
ARTIGO 91
(Entrada em vigor)
ARTIGO 1
(Criação)
ARTIGO 2
(Natureza)
ARTIGO 3
(Âmbito e sede)
ARTIGO 4
(Tutela)
ARTIGO 5
(Atribuições)
ARTIGO 6
(Competências)
ARTIGO 7
(Direcção)
ARTIGO 8
(Competências do Inspector-Geral da Administração Pública)
ARTIGO 9
(Competências do Inspector-Geral Adjunto da Administração Pública)
ARTIGO 11
(Conselho de Direcção)
ARTIGO 12
(Conselho de Inspectores Gerais)
ARTIGO 13
(Conselho Consultivo)
ARTIGO 15
(Remuneração)
ARTIGO 16
(Orçamento)
ARTIGO 17
(Receitas)
ARTIGO 18
(Despesas)
ARTIGO 19
(Estatuto Orgânico)
ARTIGO 21
(Revogação)
ARTIGO 22
(Entrada em vigor)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Objecto e Âmbito)
ARTIGO 2
(Natureza da actividade de fiscalização e inspecção)
1. A coordenação compreende:
a) o controlo estratégico e transversal, exercido pela Inspecção-Geral de
Finanças (IGF) e pela Inspecção-Geral da Administração Pública (IGAP);
b) o controlo sectorial, exercido pelas inspecções-gerais e sectoriais de cada
órgão central.
2. A coordenação institucional entre a Inspecção-Geral da Administração
Pública e o Governo efectua-se através do Ministro que superintende a área
da função pública.
CAPÍTULO II
Mecanismos de Actuação
ARTIGO 4
(Tipos de Inspecção)
ARTIGO 5
(Queixas, denúncias, reclamações e exposições)
ARTIGO 7
(Garantias de actuação)
ARTIGO 8
(Responsabilidades)
ARTIGO 9
(Dever de colaboração)
ARTIGO 10
(Dever de participação)
CAPÍTULO III
Procedimentos nas acções de fiscalização e inspecção
ARTIGO 11
(Despacho e ordem de serviço)
ARTIGO 12
(Identificação do inspector)
ARTIGO 13
(Relatório)
ARTIGO 14
(Prazo do exercício ao contraditório)
ARTIGO 15
(Eficácia)
CAPÍTULO IV
Deveres, direitos e incompatibilidades
ARTIGO 16
(Deveres especiais)
ARTIGO 18
(Impedimentos e incompatibilidades)
ARTIGO 2
ARTIGO 3
ARTIGO 4
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Natureza)
ARTIGO 3
(Tutela)
ARTIGO 4
(Atribuições)
ARTIGO 5
(Competências)
ARTIGO 6
(Órgãos)
ARTIGO 7
(Conselho de Direcção)
ARTIGO 8
(Conselho de Inspectores Gerais)
ARTIGO 10
(Direcção)
ARTIGO 11
(Competências do Inspector-Geral da Administração Pública)
ARTIGO 12
(Competências do Inspector-Geral Adjunto da Administração Pública)
CAPÍTULO III
Estrutura e Funções das Unidades Orgânicas
ARTIGO 13
(Estrutura)
ARTIGO 15
(Serviços Centrais de Fiscalização e Inspecção dos Órgãos Locais e
Entidades Descentralizadas)
1. São funções dos Serviços Centrais de Fiscalização e Inspecção dos Órgãos
Locais e Entidades Descentralizadas:
a) executar o plano anual de actividades de fiscalização e inspecção dos
órgãos locais e entidades descentralizadas;
b) verificar se a gestão de recursos humanos nos órgãos locais e nas
entidades descentralizadas é feita em conformidade com o Estatuto Geral
dos Funcionários e agentes do Estado, respectivo regulamento e demais
legislação aplicável;
c) aferir a legalidade dos processos de admissão, contratação e remuneração
do pessoal;
d) realizar inquéritos e sindicâncias, elaborar pareceres e instruir os
respectivos processos no âmbito das suas competências;
e) verificar se o estatuto orgânico, o quadro de pessoal e o regulamento
interno estão sendo implementados em conformidade com o previsto na lei;
f) aferir o grau de cumprimento do Plano de Desenvolvimento de Recursos
Humanos dos órgãos locais e entidades descentralizadas;
g) fiscalizar e avaliar o cumprimento dos objectivos e metas previstas nos
Planos de acção, no âmbito da implementação da Estratégia da Reforma e
Desenvolvimento da Administração Pública nos órgãos locais e entidades
descentralizadas ;
h) verificar a legalidade dos actos administrativos praticados por servidores
públicos;
i) aferir a legalidade dos processos de contratação de empreitadas de obras
públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado;
j) avaliar o grau de cumprimento de planos de desen-volvimento e de
ordenamento territorial;
k) monitorar o grau de cumprimento das recomendações deixadas pela IGAP
e por outros órgãos de controlo interno, externo e de outras entidades nos
órgãos locais e entidades descentralizadas;
l) avaliar o grau de implementação do Sistema Nacional de Arquivos do
Estado; e
m) exercer outras actividades de fiscalização e inspecção que lhe sejam
superiormente incumbidas.
2. Os Serviços Centrais de Fiscalização e Inspecção dos Órgãos Locais e
Entidades Descentralizadas são dirigidos por um Director dos Serviços
Centrais, nomeado pelo Ministro que superintende a área da função pública
sob proposta do Inspector-Geral Administração Pública.
ARTIGO 16
(Gabinete Jurídico)
ARTIGO 17
(Departamento de Administração e Finanças)
ARTIGO 18
(Departamento de Recursos Humanos)
ARTIGO 19
(Departamento de Planificação e Cooperação)
ARTIGO 21
(Repartição de Aquisições)
ARTIGO 22
(Delegação Provincial)
ARTIGO 23
(Subordinação)
ARTIGO 24
(Funções da Delegação Provincial)
ARTIGO 25
(Competências do Delegado Provincial)
CAPÍTULO V
Regime de Pessoal, Remuneratório e Orçamental
ARTIGO 26
(Regime de Pessoal)
ARTIGO 27
(Remuneração)
ARTIGO 28
(Orçamento)
ARTIGO 29
(Receitas)
ARTIGO 30
(Despesas)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Âmbito)
ARTIGO 2
(Direito aplicável)
ARTIGO 3
(Objecto da jurisdição administrativa)
ARTIGO 5
(Pressupostos processuais)
ARTIGO 6
(Competência)
ARTI5GO 7
(Petição a tribunal incompetente)
ARTIGO 8
(Patrocínio)
ARTIGO 9
(Poderes processuais)
ARTIGO 10
(Prazos)
ARTIGO 11
(Processos urgentes)
ARTIGO 13
(Distribuição no Tribunal Administrativo)
ARTIGO 14
(Distribuição nos tribunais administrativos provinciais e do Tribunal
Administrativo da Cidade de Maputo)
ARTIGO 15
(Limites da distribuição)
ARTIGO 16
(Prevalência da justiça material)
ARTIGO 17
(Citações e notificações)
ARTIGO 18
(Questão prejudicial)
ARTIGO 20
(Competências do relator)
ARTIGO 21
(Intervenção de técnicos)
ARTIGO 22
(Processo pronto para julgamento)
ARTIGO 23
(Intervenção do Ministério Público as conferências)
ARTIGO 24
(Cumulação de pedidos)
ARTIGO 25
(Notificação das decisões)
ARTIGO 26
(Publicidade das decisões)
ARTIGO 27
(Certidões)
ARTIGO 28
(Baixa na distribuição)
1. Cada juiz que seja nomeado para o quadro do Tribunal Administrativo, dos
tribunais administrativos provinciais e do Tribunal Administrativo da Cidade
de Maputo sucede nos processos distribuídos ao juiz cuja vaga vá ocupar,
salvo se já tiver recebido a sua parte de processos, por despacho dos
presidentes do Tribunal Administrativo, do tribunal administrativo provincial
ou do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo, respectivamente.
2. No caso previsto na última parte do número anterior, os processos
distribuídos ao juiz cuja vaga seja provida são distribuídos por determinação
do respectivo presidente pela forma mais equitativa.
3. A redistribuição provisória por substituição prolongada do relator cessa
com o termo do seu impedimento ou com o preenchimento da sua vaga,
salvo quanto aos processos já inscritos para julgamento.
4. Em casos de urgência, o relator é provisoriamente substituído pelo
primeiro adjunto.
ARTIGO 30
(Turnos de juízes)
ARTIGO 31
(Actos dos magistrados e do cartório)
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 32
(Natureza e objecto dos recursos contenciosos)
ARTIGO 33
(Actos recorríveis)
ARTIGO 34
(Fundamentos do recurso)
ARTIGO 35
(Actos nulos e anuláveis)
ARTIGO 36
(Efeitos do recurso)
SECÇÃO II
Prazos do recurso
ARTIGO 37
(Prazos)
ARTIGO 39
(Conteúdo da publicação ou notificação)
ARTIGO 41
(Impugnação de acto tácito)
SECÇÃO III
Recorribilidade dos actos
ARTIGO 42
(Actos de execução ou aplicação)
ARTIGO 43
(Recorribilidade de indeferimento tácito)
SECÇÃO IV
Legitimidade
ARTIGO 44
(Legitimidade activa)
ARTIGO 45
(Presunção de legitimidade activa)
ARTIGO 46
(Aceitação do acto)
ARTIGO 48
(Acção popular)
ARTIGO 49
(Legitimidade passiva)
Têm-se como entidade recorrida o órgão que tenha praticado o acto, ou que,
por alteração legislativa ou regulamentar, lhe tenha sucedido na respectiva
competência, salvo quando pertença à mesma pessoa colectiva ou mesmo
ministério.
ARTIGO 50
(Contra-interessados)
ARTIGO 51
(Assistentes)
ARTIGO 52
(Apresentação da petição)
ARTIGO 54
(Recusa da petição pela secretaria)
ARTIGO 56
(Cumulação de impugnações)
ARTIGO 57
(Despacho liminar)
ARTIGO 58
(Rejeição liminar)
ARTIGO 59
(Rejeição por ineptidão da petição e por erro ou falta de identificação)
ARTIGO 60
(Invocação indevida de delegação)
ARTIGO 61
(Rejeição por ilegal coligação)
Sendo o recurso rejeitado por ilegal coligação dos recorrentes, estes podem
interpor novo ou novos recursos, no prazo de trinta dias, contados do
trânsito em julgado do despacho, considerando-se as respectivas petições
apresentadas na data da entrega da primeira.
ARTIGO 62
(Rejeição por ilegal cumulação)
ARTIGO 63
(Despacho de regularização)
ARTIGO 64
(Citação do recorrido)
ARTIGO 65
(Contestação)
ARTIGO 67
(Remessa do processo administrativo)
ARTIGO 68
(Citação dos contra-interessados)
ARTIGO 69
(Contestação dos contra-interessados)
ARTIGO 71
(Dedução da reconvenção)
ARTIGO 72
(Resposta à contestação e reconvenção)
ARTIGO 73
(Efeitos da falta de resposta)
ARTIGO 75
(Aproveitamento do processado)
ARTIGO 76
(Questões que obstem ao conhecimento do recurso)
ARTIGO 77
(Conhecimento do pedido)
ARTIGO 78
(Alteração do requerimento de prova)
ARTIGO 80
(PROVA TESTEMUNHAL)
ARTIGO 81
(Alegações facultativas)
ARTIGO 83
(Garantia do contraditório)
ARTIGO 84
(Conclusão ao relator)
ARTIGO 87
(Ordem do conhecimento das questões)
ARTIGO 89
(Conteúdo do acórdão)
ARTIGO 92
(Eficácia retroactiva da revogação)
ARTIGO 93
(Eficácia não retroactiva da revogação)
ARTIGO 94
(Prática de acto expresso ou seu conhecimento posteriores à interposição
de recurso de indeferimento tácito)
ARTIGO 95
(Apensação de recursos)
ARTIGO 96
(Prosseguimento de recurso a requerimento do Ministério Público)
ARTIGO 97
(Causas de extinção da instância)
ARTIGO 98
(DESERÇÃO)
ARTIGO 99
(Forma de desistência)
CAPÍTULO III
Impugnação de normas
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 101
(Natureza e finalidade da impugnação de normas)
ARTIGO 102
(Efeitos de declaração de ilegalidade)
SECÇÃO II
Pressupostos processuais
ARTIGO 103
(Legitimidade e prazo)
SECÇÃO III
Marcha do processo
ARTIGO 104
(Tramitação)
ARTIGO 105
(Decisão)
ARTIGO 106
(Pressupostos)
ARTIGO 107
(Prazo)
ARTIGO 108
(Suspensão de prazos)
ARTIGO 109
(Tramitação)
ARTIGO 110
(Decisão)
CAPÍTULO V
Acções
SECÇÃO I
Disposições comuns
ARTIGO 111
(Espécies de acções)
ARTIGO 112
(Prazos)
Exceptuando o disposto nos artigos 117, 121 e 126 da presente Lei e em lei
especial, as acções podem ser propostas a todo o tempo.
ARTIGO 113
(Tramitação)
ARTIGO 114
(Sentença)
SECÇÃO II
Acção sobre contratos administrativos
ARTIGO 115
(Finalidade e cumulação de pedidos)
ARTIGO 116
(Legitimidade)
ARTIGO 118
(Recurso de actos destacáveis)
SECÇÃO III
Acções para a efectivação de responsabilidade civil extracontratual
ARTIGO 119
(Legitimidade)
SECÇÃO IV
Acções para reconhecimento de direitos ou interesses legalmente
protegidos
ARTIGO 120
(Pressupostos e finalidades)
ARTIGO 121
(Prazo)
ARTIGO 123
(Cumulação de pedidos)
ARTIGO 124
(Pressupostos)
ARTIGO 125
(Finalidades)
ARTIGO 126
(Prazo)
ARTIGO 128
(Cumulação de pedidos)
ARTIGO 129
(Garantia contra a inexecução)
SECÇÃO VI
Acções não especificadas
ARTIGO 130
(Finalidade)
A acção não especificada tem por finalidade ser empregue sempre que
nenhum dos meios processuais principais específicos assegure uma tutela
efectiva em face das circunstâncias do caso.
ARTIGO 131
(Tramitação)
SECÇÃO I
Suspensão de eficácia de actos administrativos
ARTIGO 132
(Requisitos)
ARTIGO 133
(Acto já executado)
ARTIGO 134
(Momento e forma do pedido)
ARTIGO 135
(Conteúdo do pedido)
ARTIGO 136
(Identificação dos contra-interessados)
ARTIGO 137
(Autuação, rejeição e tramitação processual)
ARTIGO 138
(Suspensão provisória)
ARTIGO 139
(Execução indevida)
ARTIGO 141
(Tramitação subsequente do processo)
ARTIGO 142
(Decisão e seu regime)
ARTIGO 143
(Suspensão de eficácia de normas)
SECÇÃO II
ARTIGO 144
(Pressupostos)
ARTIGO 145
(Tramitação)
ARTIGO 146
(Decisão provisória)
ARTIGO 147
(Conteúdo da decisão)
ARTIGO 148
(Caducidade da intimação)
SECÇÃO III
Produção antecipada de prova
ARTIGO 150
(Pressupostos)
ARTIGO 151
(Forma e conteúdo do requerimento)
ARTIGO 152
(Tramitação)
SECÇÃO IV
Providências cautelares não especificadas
ARTIGO 154
(Pressupostos)
ARTIGO 155
(Tramitação)
ARTIGO 156
(Garantia contra a inexecução)
SECÇÃO I
Conflitos de jurisdição entre as secções de uma jurisdição
ARTIGO 157
(Pressupostos)
ARTIGO 158
(Resposta)
ARTIGO 159
(Conteúdo da decisão)
SECÇÃO II
Conflitos de competências entre órgãos de pessoas colectivas de direito
públicos
ARTIGO 160
(Pressupostos)
ARTIGO 162
(Conteúdo da decisão)
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 163
(Princípio de impugnabilidade)
ARTIGO 165
(Legitimidade)
ARTIGO 166
(Interposição de recurso)
ARTIGO 167
(Prazo de interposição)
ARTIGO 168
(Citação dos recorridos)
ARTIGO 170
(Cópia da decisão impugnada)
ARTIGO 171
(Questões prévias)
ARTIGO 172
(Poderes do relator)
ARTIGO 174
(Tramitação dos recursos em processos urgentes)
SECÇÃO III
Recurso com fundamento em oposição de acórdãos
ARTIGO 175
(Normas aplicáveis)
ARTIGO 176
(Pressupostos)
ARTIGO 177
(Prazo e alegação)
ARTIGO 178
(Rejeição do recurso)
SECÇÃO IV
Recurso de revisão
ARTIGO 180
(Fundamentos do recurso)
ARTIGO 183
(Legitimidade)
Têm legitimidade para pedir a revisão aqueles contra quem tenha sido ou
esteja em vias de ser executada a decisão a rever, os que tenham ou, com
legitimidade, pudessem ter recorrido do acto sobre o qual recaiu a decisão
e o Ministério Público.
Artigo 184 (Forma e instrução do requerimento)
O requerimento é elaborado com os requisitos e os duplicados exigidos para
a petição de recurso contencioso de acto administrativo e instruído com
certidão de teor da decisão a rever e com os demais documentos necessários
à justificação do pedido.
ARTIGO 185
(Tramitação)
ARTIGO 186
(Julgamento)
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 187
(Cumprimento espontâneo)
ARTIGO 188
(Causa legítima de inexecução)
ARTIGO 189
(Tribunal competente)
SECÇÃO II
Execução para pagamento de quantia certa
ARTIGO 190
(Disposição preliminar)
SECÇÃO III
Execução para entrega de coisa certa ou prestação de um facto
ARTIGO 191
(Requerimento)
ARTIGO 192
(RESPOSTA)
ARTIGO 193
(Réplica)
ARTIGO 194
(Tramitação subsequente)
ARTIGO 195
(Conteúdo da decisão)
ARTIGO 196
(Fixação de indemnização quando se verifique causa legítima de
inexecução)
SECÇÃO IV
Garantias contra a inexecução ilícita
ARTIGO 197
(Medida compulsória para obter a execução)
ARTIGO 199
(Cessação da medida compulsória)
ARTIGO 201
Inexecução ilícita das decisões do Tribunal Administrativo)
CAPÍTULO X
Arbitragem
SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 202
(Âmbito da jurisdição arbitral)
ARTIGO 204
(Incompetência de outros tribunais)
ARTIGO 205
(Encargos do processo)
ARTIGO 206
(Composição do tribunal)
ARTIGO 207
(Designação dos árbitros)
ARTIGO 208
(Liberdade de aceitação e escusa)
ARTIGO 210
(Constituição do tribunal arbitral)
ARTIGO 211
(Substituição dos árbitros)
ARTIGO 212
(Presidência do tribunal arbitral)
SECÇÃO III
O processo arbitral
Artigo 214
(Regras de processo)
ARTIGO 215
(Princípios fundamentais a observar no processo)
ARTIGO 216
(Representação das partes)
ARTIGO 217
(Provas)
SECÇÃO IV
A sentença arbitral
ARTIGO 218
(Prazo para a decisão)
ARTIGO 219
(Deliberação)
ARTIGO 220
(Decisão sobre a própria competência)
ARTIGO 221
(Elementos da sentença arbitral)
ARTIGO 222
(Notificação e depósito da sentença)
ARTIGO 223
(Extinção do poder dos árbitros)
ARTIGO 224
(Caso julgado e força executiva)
ARTIGO 225
(Recurso de anulação)
ARTIGO 226
(Prazo para requerer a anulação)
CAPÍTULO XI
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 227
(Custas)
ARTIGO 229
(Disposições transitórias)
ARTIGO 230
(Regulamentação)
ARTIGO 231
(Normas Revogadas)
Ficam revogadas:
a) a Lei n.º 9/2001, de 7 de Julho;
b) os artigos 106 e 107 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro.
ARTIGO 232
(Entrada em vigor)
SECÇÃO I
Natureza e composição
ARTIGO 1
(Natureza)
ARTIGO 2
(Composição)
ARTIGO 3
(Mandato)
ARTIGO 4
(Substituição do Presidente)
ARTIGO 5
(Requisitos para a eleição)
SECÇÃO II
Processo eleitoral dos juízes e oficiais de justiça
ARTIGO 6
(Comissão eleitoral)
ARTIGO 7
(Processo para a eleição)
ARTIGO 9
(Contagem de votos)
ARTIGO 10
(Apuramento dos resultados)
ARTIGO 11
(Fiscalização e homologação)
CAPÍTULO II
Competência, organização e funcionamento
SECÇÃO I
Competência
ARTIGO 12
(Competência)
SECÇÃO II
Organização e funcionamento
ARTIGO 13
(Funcionamento e periodicidade das sessões)
ARTIGO 15
(Competência da Comissão Permanente)
ARTIGO 16
(Deliberação)
ARTIGO 17
(Comparticipação dos membros do Conselho Superior da Magistratura
Judicial Administrativa)
ARTIGO 18
(Forma e publicação das deliberações)
ARTIGO 20
(Secretaria)
SECÇÃO I
Objectivos
ARTIGO 21
(Objectivos)
SECÇÃO II
Estrutura e funcionamento
ARTIGO 22
(Estrutura e funcionamento)
ARTIGO 23
(Competências)
ARTIGO 24
(Inspectores)
ARTIGO 25
(Instrução)
SECÇÃO IV
Recursos
ARTIGO 26
(Recurso para o Conselho Superior da Magistratura Judicial
Administrativa)
ARTIGO 27
(Recurso para o Plenário do Tribunal Administrativo)
ARTIGO 29
(Efeitos)
ARTIGO 30
(Interposição)
ARTIGO 31
(Requisitos da petição)
ARTIGO 32
(Tramitação dos recursos)
ARTIGO 34
(Disposição transitória)
ARTIGO 35
(Revogação)
ARTIGO 36
(Entrada em vigor)
ARTIGO 1
(Alteração à Lei n.º 24/2013, de 1 de Novembro)
São alterados os artigos 1, 3, 4, 5, 13, 15, 19, 20, 23, 26, 28, 33, 34, 39, 40, 41,
43, 44, 45, 46, 47, 50, 51, 60, 62, 65, 66, 67, 69, 71, 72, 76 e 77 da Lei n.º
24/2013, de 1 de Novembro e passam a ter a seguinte redacção:
ARTIGO 1
(Âmbito de jurisdição)
ARTIGO 3
(Órgãos de jurisdição)
1. …
2. Constituem o Tribunal Administrativo:
a) … ;
b) a Primeira Secção, em primeira e segunda instâncias, nos termos do artigo
17 da presente Lei;
c) a Segunda Secção, em primeira e segunda instâncias, nos termos do artigo
17 da presente Lei.
d) a Terceira Secção e subsecções referidas nos termos do artigo 17 da
presente Lei, que funciona em primeira instância no âmbito da fiscalização
concomitante e sucessiva e em segunda instância no âmbito da fiscalização
prévia.
3. Os tribunais administrativos provinciais e o Tribunal Administrativo da
Cidade de Maputo constituem órgãos de jurisdição de primeira instância no
âmbito do contencioso administrativo e fiscalização prévia.
4. … .
5. … .
6. … .
ARTIGO 4
(Função jurisdicional)
ARTIGO 5
(Limites da jurisdição)
ARTIGO 13
(Declaração de ilegalidade de normas)
1. … .
2. … .
3. Sempre que motivos de equidade ou interesse público, de excepcional
relevo, assim o exijam, pode o Tribunal Administrativo, em decisão
especificamente fundamentada, atribuir os efeitos da declaração à data da
entrada em vigor da norma ou a momento posterior.
4. A retroactividade prevista no número anterior não afecta, os casos
julgados, excepto decisão em contrário do Tribunal Administrativo, sempre
que a norma respeitar a matéria sancionatória e for menos favorável ao
administrado.
5. Excluem-se do regime de declaração de ilegalidade determinado neste
preceito a inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos actos
normativos dos órgãos do Estado.
ARTIGO 15
(Direito subsidiário)
ARTIGO 19
(Preenchimento das secções)
1. … .
2. … .
3. … .
4. … .
5. … .
6. Revogado.
ARTIGO 20
(Nomeação, demissão, posse e exercício do cargo de presidente)
1. … .
2. … .
3. O Presidente do Tribunal Administrativo só pode ser demitido ou
suspenso do exercício das suas funções por incapacidade física ou psíquica
comprovada ou por grave motivo de ordem moral, disciplinar e criminal.
4. … .
ARTIGO 23
(Competências do presidente)
1. … .
a) … ;
b) … ;
c) … ;
d) … ;
e) … ;
f) … ;
g) … ;
h) … ;
i) … ;
j) conferir posse e demitir os juízes-presidentes dos tribunais administrativos
provinciais, do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo, dos tribunais
fiscais e dos tribunais aduaneiros;
k) … ;
l) … ;
m) … ;
n) nomear, conferir posse, demitir e exonerar o Secretário-Geral do Tribunal
Administrativo;
o) … ;
p) fazer as nomeações, demissões e propostas que por lei lhe forem
conferidas;
q) emitir directivas e instruções de carácter genérico, dirigidas aos tribunais
administrativos provinciais, ao Tribunal Administrativo da Cidade de
Maputo, aos tribunais fiscais e aos tribunais aduaneiros com vista a uma
maior eficácia e qualidade da administração da justiça;
r) … .
2. … .
3. … .
ARTIGO 26
(Competência do Plenário)
ARTIGO 28
(Competência da Primeira Secção)
ARTIGO 33
(Competências da Subsecção de Fiscalização Prévia da Secção de Contas
Públicas)
ARTIGO 34
(Competências da Subsecção de Fiscalização Concomitante e Sucessiva da
Secção de Contas Públicas)
ARTIGO 39
(Funções)
ARTIGO 40
(Recursos)
ARTIGO 41
(Âmbito territorial)
1. … .
2. … .
3. O Tribunal Administrativo Provincial e o Tribunal Administrativo da Cidade
de Maputo podem organizar-se em secções, sempre que o volume, a
complexidade da actividade jurisdicional e outras circunstâncias relevantes
o justifiquem.
ARTIGO 43
(Constituição)
ARTIGO 45
(Competências do juiz-presidente)
ARTIGO 47
(Cartório e serviços de apoio)
ARTIGO 50
(Competências em razão da matéria)
ARTIGO 51
(Âmbito da competência territorial)
ARTIGO 60
(Categoria dos juízes)
ARTIGO 62
(Composição e funcionamento)
a) … ;
b) … ;
c) … ;
d) … ;
e) apreciar a proposta do orçamento anual dos Tribunais Administrativos
Provinciais, do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo, dos Tribunais
Fiscais e Tribunais Aduaneiros;
f) … .
ARTIGO 67
(Competência)
ARTIGO 69
(Representação)
1. … .
2. … .
3. Nos tribunais administrativos provinciais e no Tribunal Administrativo da
Cidade de Maputo, o Ministério Público é representado por Procuradores da
República, de nível provincial.
ARTIGO 71
(Serviços)
ARTIGO 72
(Assessores)
ARTIGO 77
(Jurisdição provisória)
ARTIGO 2
(Entrada em vigor)
ARTIGO 3
(Republicação)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
SECÇÃO I
Natureza e composição
ARTIGO 1
(Natureza)
ARTIGO 2
(Composição)
ARTIGO 4
(Substituição do Presidente)
ARTIGO 5
(Requisitos para a eleição)
SECÇÃO II
Processo eleitoral dos juízes e oficiais de justiça
ARTIGO 6
(Comissão eleitoral)
ARTIGO 8
(Forma de votação)
ARTIGO 9
(Contagem de votos)
Artigo 10
(Apuramento dos resultados)
ARTIGO 11
(Fiscalização e homologação)
SECÇÃO I
Competência
ARTIGO 12
(Competência)
ARTIGO 13
(Funcionamento e periodicidade das sessões)
ARTIGO 14
(Composição da Comissão Permanente)
ARTIGO 15
(Competência da Comissão Permanente)
ARTIGO 17
(Comparticipação dos membros do Conselho Superior da Magistratura
Judicial Administrativa)
ARTIGO 18
(Forma e publicação das deliberações)
ARTIGO 19
(Competências do Presidente)
CAPÍTULO III
Inspecção Judicial Administrativa
SECÇÃO I
Objectivos
ARTIGO 21
(Objectivos)
ARTIGO 22
(Estrutura e funcionamento)
ARTIGO 23
(Competências)
ARTIGO 24
(Inspectores)
ARTIGO 25
(Instrução)
SECÇÃO IV
Recursos
ARTIGO 26
(Recurso para o Conselho Superior da Magistratura Judicial Administrativa)
ARTIGO 27
(Recurso para o Plenário do Tribunal Administrativo)
ARTIGO 28
(Prazos)
ARTIGO 29
(Efeitos)
ARTIGO 30
(Interposição)
ARTIGO 31
(Requisitos da petição)
ARTIGO 32
(Tramitação dos recursos)
ARTIGO 33
(Custas e demais encargos)
ARTIGO 34
(Disposição transitória)
ARTIGO 35
(Revogação)
ARTIGO 36
(Entrada em vigor)
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definição)
ARTIGO 2
(Função jurisdicional)
ARTIGO 3
(Constitucionalidade)
ARTIGO 4
(Fixação da competência)
ARTIGO 5
(Limites de jurisdição)
ARTIGO 6
(Questões prejudiciais)
ARTIGO 7
(Alçada)
ARTIGO 8
(Âmbito de cognição)
ARTIGO 9
(Recursos)
1. Das decisões dos tribunais fiscais cabe recurso para a Segunda Secção do
Tribunal Administrativo, em matéria de facto e em matéria de direito.
2. Das decisões da Segunda Secção, proferidas nos termos do número 1, do
presente artigo, cabe recurso ao Plenário do Tribunal Administrativo em
matéria de direito.
ARTIGO 10
(Direito subsidiário)
ARTIGO 11
(Intervenção de técnicos)
CAPÍTULO II
Organização, Composição, Funcionamento, Competências e Recrutamento
Secção I
Organização
ARTIGO 12
(Órgãos da jurisdição)
ARTIGO 13
(Tribunais fiscais)
ARTIGO 14
(Sede jurisdicional)
ARTIGO 15
(Composição)
ARTIGO 16
(Funcionamento)
ARTIGO 17
(Funcionamento do juiz singular)
ARTIGO 19
(Audiências)
ARTIGO 20
(Cartório e serviços de apoio)
Secção III
Competências
ARTIGO 21
(Competências em razão da matéria)
ARTIGO 22
(Competência territorial)
ARTIGO 23
(Competência internacional)
ARTIGO 24
(Competências do Juiz-Presidente)
1. Compete ao Juiz-Presidente:
a) representar o tribunal e assegurar as suas relações com os demais órgãos
de soberania e quaisquer autoridades públicas;
b) dirigir o tribunal, superintender os seus serviços e assegurar o seu
funcionamento normal;
c) presidir a sessão de distribuição de processos;
d) relatar e dirigir a tramitação dos processos adstritos à respectiva secção;
e) exercer a acção disciplinar sobre os funcionários do tribunal e aplicar as
respectivas sanções, nos termos da lei, excepto os oficiais de justiça e
assistentes dos oficiais de justiça;
f) conferir posse aos funcionários do tribunal;
g) nomear, colocar, transferir, promover, exonerar e praticar, em geral, todos
os actos de idêntica natureza, referentes aos funcionários do tribunal,
excepto os oficiais de justiça e assistentes dos oficiais de justiça;
h) elaborar relatórios anuais sobre o estado dos serviços, no modelo a
aprovar pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial Administrativa;
i) exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei.
2. O juiz-presidente pode delegar as suas competências para a prática de
determinados actos, não relacionados com a função jurisdicional a qualquer
dos juízes ou no secretário judicial, quando for o caso.
ARTIGO 25
(Competências do Juiz-Presidente de secção)
ARTIGO 26
(Competências do juiz singular)
Secção IV
Ingresso na Carreira de Juiz
ARTIGO 27
(Requisitos de ingresso)
ARTIGO 29
(Posse)
Secção V
Estatuto dos Juízes
ARTIGO 30
(Período do mandato)
ARTIGO 31
(Classificação e avaliação dos juízes)
ARTIGO 32
(Substituição dos juízes)
ARTIGO 34
(Direito subsidiário)
CAPÍTULO III
Ministério Público e Fazenda Nacional
Secção I
Ministério Público
ARTIGO 35
(Funções)
Secção II
Fazenda Nacional
ARTIGO 37
(Funções)
ARTIGO 38
(Representação da Fazenda Nacional)
CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 40
(Custas e encargos)
ARTIGO 41
(Instalação de tribunais fiscais)
ARTIGO 42
(Jurisdição territorial transitória)
ARTIGO 43
(Vogais)
ARTIGO 44
(Legislação supletiva)
ARTIGO 46
(Norma revogatória)
ARTIGO 47
(Entrada em vigor)
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
(Definição)
ARTIGO 2
(Âmbito territorial)
ARTIGO 3
(Normas e princípios inconstitucionais)
ARTIGO 4
(Fixação da competência)
ARTIGO 5
(Limites de jurisdição)
ARTIGO 6
(Questões prejudiciais)
ARTIGO 7
(Alçada)
ARTIGO 8
(Âmbito de cognição)
ARTIGO 9
(Recursos)
1. Das decisões dos tribunais aduaneiros cabe recurso para a Segunda Secção
do Tribunal Administrativo, tanto em matéria de facto, como de direito.
2. Das decisões da Segunda Secção, proferidas nos termos do número 1, do
presente artigo, cabe recurso para o Plenário do Tribunal Administrativo em
matéria de direito.
ARTIGO 10
(Direito subsidiário)
ARTIGO 11
(Intervenção de técnicos)
CAPÍTULO II
Organização, Composição, Funcionamento, Competências e Recrutamento
Secção I
Organização
ARTIGO 12
(Órgãos de jurisdição)
ARTIGO 13
(Tribunais aduaneiros)
ARTIGO 14
(Sede jurisdicional)
ARTIGO 15
(Composição)
ARTIGO 16
(Funcionamento)
ARTIGO 17
(Funcionamento do juiz singular)
ARTIGO 18
(Cartório e serviços de apoio)
Secção III
Competências
ARTIGO 19
(Competências em razão da matéria)
ARTIGO 20
(Competência territorial)
ARTIGO 21
(Competências de instrução preparatória)
ARTIGO 22
(Competência internacional)
ARTIGO 23
(Competências do juiz presidente)
ARTIGO 24
(Competências do juiz-presidente de secção)
ARTIGO 25
(Competências do juiz singular)
ARTIGO 27
(Nomeação)
ARTIGO 28
(Posse)
ARTIGO 29
(Duração do mandato)
ARTIGO 30
(Classificação e avaliação dos juízes)
ARTIGO 32
(Afectação temporária de juízes)
ARTIGO 33
(Estatuto dos juízes)
CAPÍTULO III
Ministério Público e Fazenda Nacional
Secção I
Ministério Público
ARTIGO 34
(Funções)
ARTIGO 35
(Representação do Ministério Público)
Secção II
Fazenda Nacional
ARTIGO 36
(Funções)
ARTIGO 38
(Poderes)
CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 39
(Custas e encargos)
ARTIGO 40
(Instalação de tribunais aduaneiros)
ARTIGO 41
(Jurisdição)
ARTIGO 42
(Vogais)
ARTIGO 43
(Legislação)
Artigo 44
(Norma transitória)
ARTIGO 45
(Norma revogatória)
ARTIGO 46
(Entrada em vigor)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Âmbito)
ARTIGO 2
(Natureza e atribuições)
ARTIGO 3
(Jurisdição e controlo financeiros)
ARTIGO 4
(Colaboração de outras entidades)
ARTIGO 5
(Princípio do contraditório)
ARTIGO 6
(Publicidade das decisões)
CAPÍTULO II
Organização e funcionamento
SECÇÃO I
Composição
ARTIGO 7
(Estrutura, composição e quórum)
ARTIGO 8
(Periodicidade das sessões de julgamento)
ARTIGO 9
(Discussão e aprovação)
ARTIGO 10
(Deliberações)
ARTIGO 12
(Acta e Secretariado das sessões da Secção de Contas Públicas)
ARTIGO 13
(Aplicabilidade de normas aos tribunais administrativos provinciais e
Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo)
ARTIGO 14
(Competências das Secções das Contas Públicas)
ARTIGO 15
(Competência)
ARTIGO 16
(Competência complementar)
ARTIGO 17
(Prova, coadjuvação e execução)
ARTIGO 18
(Competência dos serviços de apoio à Secção de Contas Públicas)
SECÇÃO IV
Ministério Público
ARTIGO 19
(Representação)
SECÇÃO I
Disposições comuns
ARTIGO 20
(Legislação aplicável)
ARTIGO 21
(Distribuição e espécies)
ARTIGO 22
(Relatores)
ARTIGO 23
(Direcção processual)
ARTIGO 25
(Citação e notificação)
ARTIGO 26
(Falta de remessa de elementos)
ARTIGO 27
(Provas)
ARTIGO 28
(Audiência de técnicos)
ARTIGO 30
(Contagem dos prazos)
ARTIGO 31
(Prazo supletivo)
ARTIGO 32
(Execução de decisões condenatórias)
ARTIGO 33
(Trânsito em julgado)
ARTIGO 34
(Distribuição dos processos de visto)
ARTIGO 35
(Sequência da instrução dos processos)
1. A concessão do visto deve ter lugar no prazo de trinta dias, salvo se forem
solicitados elementos ou informações complementares.
2. Os pedidos de elementos ou informações devem efectuar-se no mesmo
prazo.
ARTIGO 37
(Processo de visto em formação jurisdicional)
Sempre que o juiz a quem foi distribuído o processo entenda que deve ser
recusado o visto ou se suscitem dúvidas acerca da decisão a tomar, o
processo é levado à sessão, para apreciação em conferência, acompanhado
do projecto de acórdão.
ARTIGO 38
(Notificação das decisões em processo de visto)
ARTIGO 40
(Fases processuais)
ARTIGO 41
(Apensação de processos)
ARTIGO 42
(Identificação dos responsáveis pelas infracções)
ARTIGO 43
(Decisão em responsabilidade financeira ou juízo de censura)
ARTIGO 44
(Conteúdo das decisões)
ARTIGO 45
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 46
(Instauração do processo)
ARTIGO 51
(Pagamento voluntário)
ARTIGO 52
(Suprimento da falta)
SECÇÃO V
Outros processos
SUBSECÇÃO
Disposições comuns
ARTIGO 54
(Regime aplicável)
Artigo 56
(Conteúdo do relatório de inspecção ou de auditoria)
ARTIGO 57
(Auditorias na fiscalização concomitante)
ARTIGO 58
(Notificação ao Ministério Público)
SECÇÃO I
Objecto, natureza e efeitos
ARTIGO 59
(Conteúdo)
ARTIGO 60
(Âmbito subjectivo)
ARTIGO 61
(Âmbito material)
ARTIGO 62
(Natureza e efeitos do visto)
ARTIGO 63
(Forma de apreciação dos processos de visto)
SECÇÃO II
Instrução dos processos
ARTIGO 64
(Instrução de processos de provimento)
ARTIGO 65
(Instrução de processos não relativos a pessoal)
ARTIGO 66
(Dispensa de documentos)
ARTIGO 68
(Aferição de requisitos)
ARTIGO 69
(Documentos em língua estrangeira)
ARTIGO 70
(Autenticação de documentos e arquivo)
ARTIGO 71
(Falsidade de documentos ou declarações)
SECÇÃO III
Actos não sujeitos a visto, dispensas de fiscalização prévia, mecanismos de
urgência e de simplificação do visto
ARTIGO 72
(Anotação)
1. São submetidos à mera anotação os actos não sujeitos a visto que a lei
determinar.
2. Estão, igualmente, sujeitos à anotação outros actos modificativos da
relação jurídica de trabalho de que não resulte aumento de vencimento,
designadamente a exoneração, demissão, expulsão e os contratos cujas
minutas hajam sido previamente visadas.
3. A anotação não implica qualquer juízo relativamente à legalidade do acto,
efectuando-se sempre que o visto não seja exigido legalmente, tendo em
vista a actualização do cadastro dos funcionários e agentes em exercício de
funções, a qualquer título.
ARTIGO 73
(Excepções)
ARTIGO 75
(Visto tácito)
ARTIGO 76
(Declaração de conformidade)
ARTIGO 77
(Procedimentos na declaração de conformidade)
SECÇÃO IV
Recusa do visto e efeitos
ARTIGO 78
(Fundamentos da recusa do visto)
ARTIGO 79
(Efeitos da falta ou recusa do visto)
ARTIGO 80
(Recurso por recusa de visto)
CAPÍTULO V
Fiscalização sucessiva
SECÇÃO I
Âmbito e periodicidade
ARTIGO 81
(Âmbito)
ARTIGO 82
(Periodicidade)
ARTIGO 84
(Prestação, certificação e julgamento de contas)
ARTIGO 85
(Instruções de execução obrigatória)
ARTIGO 86
(Diligências probatórias e coadjuvação)
ARTIGO 87
(Forma de apreciação das contas)
ARTIGO 88
(Verificação do 1.º grau)
ARTIGO 89
(Verificação de 2.° grau)
ARTIGO 90
(Inspecção)
ARTIGO 92
(Tipos de auditoria)
ARTIGO 93
(Processo de auditoria de regularidade)
ARTIGO 94
(Processo de auditoria de desempenho)
ARTIGO 95
(Publicidade das decisões em processo de auditoria)
ARTIGO 96
(Certificação)
ARTIGO 97
(Julgamento)
ARTIGO 98
(Conceito de irregularidade grave)
SECÇÃO I
Infracções financeiras
ARTIGO 99
(Infracções financeiras típicas)
ARTIGO 100
(Alcance)
ARTIGO 101
(Desvio de dinheiros ou valores públicos)
ARTIGO 102
(Pagamentos indevidos)
SECÇÃO II
Responsabilidade financeira
ARTIGO 103
(Evidências de responsabilidade financeira)
ARTIGO 104
(Aplicação)
ARTIGO 105
(Efectivação de responsabilidade)
ARTIGO 106
(Modalidades de responsabilidade financeira)
ARTIGO 107
(Características da responsabilidade financeira)
ARTIGO 108
(Redução ou relevação da responsabilidade financeira)
ARTIGO 109
(Requisitos da relevação)
ARTIGO 111
(Reposição por não arrecadação de receitas)
ARTIGO 112
(Intransmissibilidade do dever de reposição)
ARTIGO 113
(Enriquecimento sem causa)
ARTIGO 116
(Processos autónomos de multa)
ARTIGO 117
(Causas de extinção de responsabilidades)
CAPÍTULO VII
Recurso
SECÇÃO I
Recursos ordinários
Artigo 119
(Decisões recorríveis)
ARTIGO 120
(Forma e prazo de interposição)
ARTIGO 121
(Reclamação de não admissão de recursos)
ARTIGO 122
(Outros recursos)
ARTIGO 123
(Legitimidade)
ARTIGO 124
(Preparos e custas)
1. Nos recursos há lugar a preparos e custas a fixar nos termos regulados para
o Contencioso Administrativo.
2. Nos recursos em que o tribunal competente considere ter havido má-fé,
as custas podem ser agravadas até ao dobro.
ARTIGO 125
(Termos subsequentes)
1. Admitido o recurso, o processo vai com vista, por quinze dias, ao Ministério
Público para emitir parecer, se não for o recorrente.
2. Se o recorrente for o Ministério Público, admitido o recurso, deve ser
notificada a entidade directamente afectada pela decisão recorrida para
responder, no prazo de quinze dias.
3. Se, no parecer, o Ministério Público suscitar novas questões, é notificado
o recorrente para se pronunciar no prazo de quinze dias.
4. É permitido ao recorrente e ao recorrido juntar com os articulados
produzidos a documentação tida por pertinente.
5. Emitido o parecer ou decorrido o prazo mencionado no n.º 3, os autos são
conclusos por três dias aos restantes juízes, se não tiver sido dispensada tal
conclusão.
6. Em qualquer altura do processo, o relator pode ordenar as diligências
indispensáveis à decisão do recurso.
ARTIGO 126
(Preparação para julgamento)
ARTIGO 127
(Julgamento)
ARTIGO 129
(Recurso de revisão)
ARTIGO 130
(Fundamentos da revisão)
ARTIGO 132
(Competência)
ARTIGO 133
(Oposição de decisões)
ARTIGO 134
(Órgão competente)
ARTIGO 135
(Questão preliminar)
ARTIGO 136
(Julgamento do recurso)
CAPÍTULO VIII
Serviços de apoio
SECÇÃO I
Organização e funcionamento
ARTIGO 137
(Apoio técnico e administrativo)
ARTIGO 138
(Processos pendentes)
ARTIGO 139
(Norma revogatória)
ARTIGO 140
(Entrada em vigor)
ARTIGO 1
(Alteração à Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto)
“ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 4
(Colaboração de outras entidades)
1. (… )
2. O Tribunal Administrativo pode determinar a requi-sição de serviços de
inspecção e auditoria aos órgãos de controlo interno.
2. A. Excepcionalmente, sempre que necessário, o Tribunal Administrativo
pode recorrer à contratação de empresas especializadas para realização de
inspecção e auditoria, quando estas não possam ser desempenhadas pelos
serviços de apoio do Tribunal.
3. As entidades públicas devem comunicar ao Tribunal Administrativo, aos
Tribunais Administrativos Provinciais e Tribunal Administrativo da Cidade de
Maputo, as irregularidades de que tomem conhecimento no exercício das
suas funções, sempre que a apreciação das mesmas caiba no âmbito das
respectivas atribuições e competências.
ARTIGO 5
(Princípio do contraditório)
ARTIGO 7
(Estrutura, composição e quorum)
1. (...)
2. (… )
3. (… )
4. A Secção das Contas Públicas funciona em formações jurisdicionais,
integrada por três juízes, para decisão sobre o Visto, nos casos referidos no
artigo 36.
ARTIGO 13
(Aplicabilidade de normas aos tribunais administrativos provinciais e
Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo)
ARTIGO 14
(Competência)
ARTIGO 15
(Competência complementar)
ARTIGO 16
(Prova, coadjuvação e execução)
ARTIGO 17
(Competência dos serviços de apoio à Secção de Contas Públicas)
ARTIGO 18
(Representação)
ARTIGO 20
(Distribuição e espécies)
ARTIGO 21
(Relatores)
ARTIGO 22
(Direcção processual)
ARTIGO 24
(Citação e notificação)
ARTIGO 25
(Falta de remessa de elementos)
ARTIGO 26
(Provas)
ARTIGO 27
(Audiência de técnicos)
ARTIGO 29
(Contagem dos prazos)
ARTIGO 30
(Prazo supletivo)
ARTIGO 31
(Execução de decisões condenatórias)
ARTIGO 32
(Trânsito em julgado)
ARTIGO 33
(Distribuição dos processos de Visto)
ARTIGO 35
(Prazos)
1. A concessão do visto deve ter lugar no prazo de trinta dias, salvo se forem
solicitados elementos ou informações complementares.
2. Os pedidos de elementos ou informações devem efectuar-se no mesmo
prazo.
ARTIGO 36
(Processo de Visto em formação jurisdicional)
Sempre que o juiz a quem foi distribuído o processo entenda que deve ser
recusado o Visto ou se suscitem dúvidas acerca da decisão a tomar, o
processo é levado à sessão, para apreciação em conferência, acompanhado
do projecto de acórdão.
ARTIGO 37
(Notificação das decisões em processo de Visto)
ARTIGO 38
(Notificação ao Ministério Público)
ARTIGO 39
(Fases processuais)
ARTIGO 40
(Apensação de processos)
ARTIGO 41
(Identificação dos responsáveis pelas infracções)
ARTIGO 42
(Decisão em responsabilidade financeira ou juízo de censura)
ARTIGO 43
(Conteúdo das decisões)
ARTIGO 44
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 46
(Intervenção do Ministério Público)
ARTIGO 47
(Citação)
ARTIGO 50
(Pagamento voluntário)
ARTIGO 51
(Suprimento da falta)
ARTIGO 52
(Responsabilidade financeira cumulativa)
ARTIGO 53
(Regime aplicável)
ARTIGO 54
(Inspecções e auditorias)
ARTIGO 55
(Conteúdo do relatório de inspecção ou de auditoria)
ARTIGO 56
(Auditorias na fiscalização concomitante)
ARTIGO 57
(Notificação ao Ministério Público)
ARTIGO 58
(Conteúdo)
ARTIGO 59
(Âmbito subjectivo)
ARTIGO 60
(Âmbito material)
ARTIGO 61
(Natureza e efeitos do Visto)
ARTIGO 62
(Forma de apreciação dos processos de Visto)
ARTIGO 63
(Instrução de processos de provimento)
ARTIGO 64
(Instrução de processos não relativos a pessoal)
ARTIGO 66
(Informação de cabimento)
ARTIGO 67
(Aferição de requisitos)
ARTIGO 68
(Documentos em língua estrangeira)
ARTIGO 69
(Autenticação de documentos e arquivo)
ARTIGO 70
(Falsidade de documentos ou declarações)
1. São submetidos à mera anotação os actos não sujeitos a Visto que a lei
determinar.
2. Estão, igualmente, sujeitos à anotação outros actos modificativos da
relação jurídica de trabalho de que não resulte aumento de vencimento,
designadamente a exoneração, demissão, expulsão e os contratos cujas
minutas hajam sido previamente visadas.
3. A anotação não implica qualquer juízo relativamente à legalidade do acto,
efectuando-se sempre que o Visto não seja exigido legalmente, tendo em
vista a actualização do cadastro dos funcionários e agentes em exercício de
funções, a qualquer título.
ARTIGO 72
(Excepções)
ARTIGO 74
(Visto tácito)
ARTIGO 75
(Declaração de conformidade)
ARTIGO 76
(Procedimentos na declaração de conformidade)
ARTIGO 77
(Fundamentos da recusa do Visto)
ARTIGO 78
(Efeitos da falta ou recusa do Visto)
ARTIGO 79
(Recurso por recusa de Visto)
ARTIGO 80
(Âmbito)
ARTIGO 81
(Periodicidade)
ARTIGO 82
(Conta Geral do Estado)
ARTIGO 83
(Prestação, certificação e julgamento de contas)
ARTIGO 84
(Instruções de execução obrigatória)
ARTIGO 85
(Diligências probatórias e coadjuvação)
ARTIGO 86
(Forma de apreciação das contas)
ARTIGO 87
(Verificação do 1.º grau)
ARTIGO 88
(Verificação de 2.° grau)
ARTIGO 89
(Inspecção)
ARTIGO 90
(Auditoria)
ARTIGO 91
(Tipos de auditoria)
ARTIGO 92
(Processo de auditoria de regularidade)
ARTIGO 93
(Processo de auditoria de desempenho)
ARTIGO 95
(Certificação)
ARTIGO 96
(Julgamento)
ARTIGO 98
(Infracções financeiras típicas)
ARTIGO 99
(Alcance)
ARTIGO 100
(Desvio de dinheiros ou valores públicos)
ARTIGO 101
(Pagamentos indevidos)
ARTIGO 102
(Evidências de responsabilidade financeira)
ARTIGO 103
(Aplicação)
ARTIGO 104
(Efectivação de responsabilidade)
ARTIGO 105
(Modalidades de responsabilidade financeira)
ARTIGO 106
(Características da responsabilidade financeira)
ARTIGO 107
(Redução ou relevação da responsabilidade financeira)
ARTIGO 108
(Requisitos da relevação)
ARTIGO 110
(Reposição por não arrecadação de receitas)
ARTIGO 111
(Intransmissibilidade do dever de reposição)
ARTIGO 112
(Enriquecimento sem causa)
ARTIGO 113
(Desobediência qualificada)
ARTIGO 114
(Reposição e multa)
ARTIGO 115
(Processos autónomos de multa)
ARTIGO 116
(Causas de extinção de responsabilidades)
ARTIGO 117
(Prazos de prescrição de procedimento)
ARTIGO 118
(Decisões recorríveis)
ARTIGO 119
(Forma e prazo de interposição)
ARTIGO 120
(Reclamação de não admissão de recursos)
ARTIGO 121
(Outros recursos)
ARTIGO 122
(Legitimidade)
ARTIGO 123
(Preparos e custas)
1. Nos recursos há lugar a preparos e custas a fixar nos termos regulados para
o Contencioso Administrativo.
2. Nos recursos em que o tribunal competente considere ter havido má-fé,
as custas podem ser agravadas até ao dobro.
ARTIGO 124
(Termos subsequentes)
1. Admitido o recurso, o processo vai com vista, por quinze dias, ao Ministério
Público para emitir parecer, se não for o recorrente.
2. Se o recorrente for o Ministério Público, admitido o recurso, deve ser
notificada a entidade directamente afectada pela decisão recorrida para
responder, no prazo de quinze dias.
3. Se, no parecer, o Ministério Público suscitar novas questões, é notificado
o recorrente para se pronunciar no prazo de quinze dias.
4. É permitido ao recorrente e ao recorrido juntar com os arti culados
produzidos a documentação tida por pertinente.
5. Emitido o parecer ou decorrido o prazo mencionado no n.º 3, os autos são
conclusos por três dias aos restantes juízes, se não tiver sido dispensada tal
conclusão.
6. Em qualquer altura do processo, o relator pode ordenar as diligências
indispensáveis à decisão do recurso.
ARTIGO 125
(Preparação para julgamento)
ARTIGO 126
(Julgamento)
ARTIGO 127
(Notificação de decisão final)
ARTIGO 128
(Recurso de revisão)
ARTIGO 130
(Prazos de interposição do recurso de revisão)
ARTIGO 131
(Competência)
ARTIGO 132
(Oposição de decisões)
ARTIGO 133
(Órgão competente)
ARTIGO 135
(Julgamento do recurso)
ARTIGO 136
(Apoio técnico e administrativo)
ARTIGO 137
(Processos pendentes)
ARTIGO 3
(Republicação)
É republicada, em anexo à presente Lei, a qual faz parte integrante, a Lei n.º
14/2014, de 14 de Agosto, Lei da organização, Funcionamento e processo da
Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo, com a redacção
actual.
Aprovada pela Assembleia da República, aos 29 de Julho 2015.
A Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel Macamo
Dlhovo.
Promulgada em 1 de Setembro de 2015.
Publique-se.
O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTIGO 2
(Natureza e atribuições)
ARTIGO 3
(Jurisdição e controlo financeiros)
ARTIGO 4
(Colaboração de outras entidades)
ARTIGO 5
(Princípio do contraditório)
ARTIGO 6
(Publicidade das decisões)
CAPÍTULO II
Organização e funcionamento
SECÇÃO I
Composição
ARTIGO 7
(Estrutura, composição e quórum)
ARTIGO 9
(Discussão e aprovação)
ARTIGO 10
(Deliberações)
ARTIGO 11
(Plenário)
ARTIGO 12
(Acta e Secretariado das sessões da Secção de Contas Públicas)
SECÇÃO II
Competência
ARTIGO 14
(Competência)
ARTIGO 15
(Competência complementar)
ARTIGO 16
(Prova, coadjuvação e execução)
ARTIGO 17
(Competência dos serviços de apoio à Secção de Contas Públicas)
SECÇÃO IV
Ministério Público
ARTIGO 18
(Representação)
SECÇÃO I
Disposições comuns
ARTIGO 19
(Legislação aplicável)
ARTIGO 20
(Distribuição e espécies)
ARTIGO 21
(Relatores)
ARTIGO 22
(Direcção processual)
ARTIGO 24
(Citação e notificação)
ARTIGO 25
(Falta de remessa de elementos)
ARTIGO 26
(Provas)
ARTIGO 27
(Audiência de técnicos)
ARTIGO 29
(Contagem dos prazos)
ARTIGO 30
(Prazo supletivo)
ARTIGO 31
(Execução de decisões condenatórias)
ARTIGO 32
(Trânsito em julgado)
SECÇÃO II
Processo de Visto
ARTIGO 33
(Distribuição dos processos de Visto)
ARTIGO 35
(Prazos)
1. A concessão do visto deve ter lugar no prazo de trinta dias, salvo se forem
solicitados elementos ou informações complementares.
2. Os pedidos de elementos ou informações devem efectuar-se no mesmo
prazo.
ARTIGO 36
(Processo de Visto em formação jurisdicional)
Sempre que o juiz a quem foi distribuído o processo entenda que deve ser
recusado o Visto ou se suscitem dúvidas acerca da decisão a tomar, o
processo é levado à sessão, para apreciação em conferência, acompanhado
do projecto de acórdão.
ARTIGO 37
(Notificação das decisões em processo de Visto)
ARTIGO 38
(Notificação ao Ministério Público)
ARTIGO 39
(Fases processuais)
ARTIGO 40
(Apensação de processos)
ARTIGO 41
(Identificação dos responsáveis pelas infracções)
ARTIGO 42
(Decisão em responsabilidade financeira ou juízo de censura)
ARTIGO 43
(Conteúdo das decisões)
SECÇÃO IV
Processo de multa
ARTIGO 44
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 45
(Instauração do processo)
ARTIGO 46
(Intervenção do Ministério Público)
ARTIGO 48
(Vista ao Ministério Público)
ARTIGO 49
(Outros infractores)
ARTIGO 50
(Pagamento voluntário)
ARTIGO 51
(Suprimento da falta)
ARTIGO 52
(Responsabilidade financeira cumulativa)
SECÇÃO V
Outros processos
SUBSECÇÃO
Disposições comuns
ARTIGO 53
(Regime aplicável)
ARTIGO 54
(Inspecções e auditorias)
ARTIGO 55
(Conteúdo do relatório de inspecção ou de auditoria)
ARTIGO 56
(Auditorias na fiscalização concomitante)
ARTIGO 57
(Notificação ao Ministério Público)
CAPÍTULO IV
Fiscalização prévia
SECÇÃO I
Objecto, natureza e efeitos
ARTIGO 58
(Conteúdo)
ARTIGO 59
(Âmbito subjectivo)
ARTIGO 60
(Âmbito material)
ARTIGO 62
(Forma de apreciação dos processos de Visto)
SECÇÃO II
Instrução dos processos
ARTIGO 63
(Instrução de processos de provimento)
ARTIGO 64
(Instrução de processos não relativos a pessoal)
ARTIGO 65
(Dispensa de documentos)
ARTIGO 66
(Informação de cabimento)
ARTIGO 68
(Documentos em língua estrangeira)
ARTIGO 69
(Autenticação de documentos e arquivo)
ARTIGO 70
(Falsidade de documentos ou declarações)
SECÇÃO III
Actos não sujeitos a Visto, dispensas de fiscalização prévia, mecanismos de
urgência e de simplificação do Visto
ARTIGO 71
(Anotação)
1. São submetidos à mera anotação os actos não sujeitos a Visto que a lei
determinar.
2. Estão, igualmente, sujeitos à anotação outros actos modificativos da
relação jurídica de trabalho de que não resulte aumento de vencimento,
designadamente a exoneração, demissão, expulsão e os contratos cujas
minutas hajam sido previamente visadas.
3. A anotação não implica qualquer juízo relativamente à legalidade do acto,
efectuando-se sempre que o Visto não seja exigido legalmente, tendo em
vista a actualização do cadastro dos funcionários e agentes em exercício de
funções, a qualquer título.
ARTIGO 72
(Excepções)
ARTIGO 73
(Urgente conveniência de serviço)
ARTIGO 74
(Visto tácito)
ARTIGO 76
(Procedimentos na declaração de conformidade)
SECÇÃO IV
Recusa do Visto e efeitos
ARTIGO 77
(Fundamentos da recusa do Visto)
ARTIGO 78
(Efeitos da falta ou recusa do Visto)
ARTIGO 79
(Recurso por recusa de Visto)
CAPÍTULO V
Fiscalização sucessiva
SECÇÃO I
Âmbito e periodicidade
ARTIGO 80
(Âmbito)
ARTIGO 81
(Periodicidade)
ARTIGO 82
(Conta Geral do Estado)
ARTIGO 83
(Prestação, certificação e julgamento de contas)
ARTIGO 84
(Instruções de execução obrigatória)
ARTIGO 85
(Diligências probatórias e coadjuvação)
ARTIGO 86
(Forma de apreciação das contas)
ARTIGO 87
(Verificação do 1.º grau)
ARTIGO 89
(Inspecção)
ARTIGO 90
(Auditoria)
ARTIGO 91
(Tipos de auditoria)
ARTIGO 92
(Processo de auditoria de regularidade)
ARTIGO 93
(Processo de auditoria de desempenho)
ARTIGO 94
(Publicidade das decisões em processo de auditoria)
ARTIGO 95
(Certificação)
ARTIGO 96
(Julgamento)
ARTIGO 97
(Conceito de irregularidade grave)
CAPÍTULO VI
Infracções e responsabilidades financeiras
SECÇÃO I
Infracções financeiras
ARTIGO 98
(Infracções financeiras típicas)
ARTIGO 99
(Alcance)
ARTIGO 100
(Desvio de dinheiros ou valores públicos)
ARTIGO 101
(Pagamentos indevidos)
ARTIGO 102
(Evidências de responsabilidade financeira)
ARTIGO 103
(Aplicação)
ARTIGO 104
(Efectivação de responsabilidade)
ARTIGO 105
(Modalidades de responsabilidade financeira)
ARTIGO 107
(Redução ou relevação da responsabilidade financeira)
ARTIGO 108
(Requisitos da relevação)
ARTIGO 109
(Responsabilidade solidária)
ARTIGO 110
(Reposição por não arrecadação de receitas)
ARTIGO 111
(Intransmissibilidade do dever de reposição)
ARTIGO 113
(Desobediência qualificada)
ARTIGO 114
(Reposição e multa)
ARTIGO 115
(Processos autónomos de multa)
ARTIGO 117
(Prazos de prescrição de procedimento)
CAPÍTULO VII
Recurso
SECÇÃO I
Recursos ordinários
ARTIGO 118
(Decisões recorríveis)
ARTIGO 120
(Reclamação de não admissão de recursos)
ARTIGO 121
(Outros recursos)
ARTIGO 123
(Preparos e custas)
1. Nos recursos há lugar a preparos e custas a fixar nos termos regulados para
o Contencioso Administrativo.
2. Nos recursos em que o tribunal competente considere ter havido má-fé,
as custas podem ser agravadas até ao dobro.
ARTIGO 124
(Termos subsequentes)
1. Admitido o recurso, o processo vai com vista, por quinze dias, ao Ministério
Público para emitir parecer, se não for o recorrente.
2. Se o recorrente for o Ministério Público, admitido o recurso, deve ser
notificada a entidade directamente afectada pela decisão recorrida para
responder, no prazo de quinze dias.
3. Se, no parecer, o Ministério Público suscitar novas questões, é notificado
o recorrente para se pronunciar no prazo de quinze dias.
4. É permitido ao recorrente e ao recorrido juntar com os articulados
produzidos a documentação tida por pertinente.
5. Emitido o parecer ou decorrido o prazo mencionado no n.º 3, os autos são
conclusos por três dias aos restantes juízes, se não tiver sido dispensada tal
conclusão.
6. Em qualquer altura do processo, o relator pode ordenar as diligências
indispensáveis à decisão do recurso.
ARTIGO 125
(Preparação para julgamento)
ARTIGO 126
(Julgamento)
ARTIGO 127
(Notificação de decisão final)
SECÇÃO II
Recursos extraordinários
ARTIGO 128
(Recurso de revisão)
ARTIGO 129
(Fundamentos da revisão)
ARTIGO 131
(Competência)
ARTIGO 132
(Oposição de decisões)
ARTIGO 133
(Órgão competente)
ARTIGO 134
(Questão preliminar)
ARTIGO 135
(Julgamento do recurso)
CAPÍTULO VIII
Serviços de apoio
SECÇÃO I
Organização e funcionamento
ARTIGO 136
(Apoio técnico e administrativo)
CAPÍTULO IX
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 137
(Processos pendentes)