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Aula 11

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INTRODUÇÃO

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
(60H)
Sobre o Professor

Nome: Daniel Trovão Simões

Dados Academicos:
Graduado em Engenharia Elétrica – UFMA – Brasil.
Graduação sanduiche em Engenharia Elétrica – Ualberta –Canadá.
Técnico em Eletroeletrônica – SENAI – Brasil.

Dados Profissionais:
Conexão Fibra Optica - Brasil
Willowglen System – Canadá
Companhia Energética do Maranhão- CEMAR – Brasil.
Automação Industrial 60 horas.

Conteúdo Programático:

- Conhecer Origem , aplicações e arquitetura do controlador


lógico programável.

- Conhecer módulos e dispositivos de entrada e saída de sinais.

- Conhcer a programação de um CLP, comandos de programação


básicos, dispositivos básicos internos, conhecimentos básicos em
sistemas automatizados.

- Conhecer os sistemas de controle de velocidade eletronica para


motores.
- Conhecer os diversos tipos de sensores industriais.
ORIGEM E HISTÓRICO

Onde tudo começou


ORIGEM E HISTÓRICO

O Controlador Lógico Programável, ou simplesmente CLP, tem


revolucionado os comandos e controles industriais desde seu surgimento na
década de 70.

Antes do Surgimento:

o - Tarefas de comando e controle das máquinas eram feitos com comandos


elétricos.

o - Era necessário muita mão de obra.

o - Utilizavam elementos temporizadores, contadores e fiações.

o - Planos e esquemas de plantas industriais eram extremamente complexos.

o - Manutenções eram lentas e complexas.


ORIGEM E HISTÓRICO
Este equipamento foi batizado nos
Estados Unidos como PLC
(Programable Logic Control), em
português CLP (Controlador Lógico
Programável).
Mudanças anuais nos modelos
requeriam re-desenvolvimento dos
painéis e a fiação dos relês,
praticamente se trocava tudo.

Os painéis eram pesados e difíceis


de instalar, modificar e consertar,
enquanto fiação e documentação
disponíveis se tornavam volumoso e
dispendioso.

Em adição, o custo de trocar um


relê estava se tornando altíssimo.
ORIGEM E HISTÓRICO
ORIGEM E HISTÓRICO

O controlador programável teve sua origem no setor da indústria


automobilística americana, especificamente na Hydromic Division
da General Motors, em 1968.

Objetivos:

- Mudar a lógica de controle de painéis de comando na linha de


montagem.

- Redução de gasto de dinheiro.

- Redução de tempo.

- Redução de mão de obra.


ORIGEM E HISTÓRICO

Em 1968, um grupo de engenheiros


da Bedford Associates em Bedford,
Massachusetts.
Baseados no projeto de Richard
Morley, a solução era um controlador
que utilizava um circuito de estado
sólido com lógica relê ladder para
programá-lo.
Um controlador de lógica sequencial
que controlava a lógica da fábrica e
os processos sequenciais, chamado
“084”.
Ele foi chamado de “084”, pois foi o
octagésimo quarto projeto da
Bedford Associates.
ORIGEM E HISTÓRICO

Para desenvolver o mercado do “084”,


estes mesmos engenheiros da
Bedford Associates, inauguraram uma
companhia chamada de MODICON.
(MOdular DIgital CONtrol)
O primeiro “084” foi instalado em
Março de 1969 na divisão da General
Motors Hydra-Matic em Ypsilanti,
Michigan.

Ele era usado para controlar um


grande número de operações,
incluindo, corte de metais,montagem,
teste de transmissões etc
ORIGEM E HISTÓRICO

Devido ao seu poder, flexibilidade e facilidade de uso


rapidamente se tornou popular para máquinas e
controle de processos Hoje movimenta uma indústria
de mais de 15 bilhões de dolares.

184/384 484 584A 884

Micro 84 984 Family Micro 9 Modvue


ORIGEM E HISTÓRICO
Principais Fabricantes

Siemens Allen Bradley Schneider Electric

General Eletric Mitsubishi


COMPARAÇÃO

CLP:
- flexível muito boa
- custo elevado

ELETRÔNICA DEDICADA:
- flexibilidade razoável
- menor custo

LÓGICA DE RELÉS:
- rígido
- custo intermediário
Empresas Maranhenses
Empresas Maranhenses
Empresas Maranhenses
TRABALHOS COM PLC

Laboratório Sistemas Embarcados e Controle


Inteligente (LABSECI).

- Controle de Ponte Rolante.

- Controle de Tanques.

- Controle de Painéis Solares.

Instituto de Energia Elétrica (IEE).

- Sistemas de Sistema Híbridos de Energia.


TRABALHOS COM PLC

Laboratório Sistemas Embarcados e Controle


Inteligente (LABSECI).

- Controle de Tanques.
TRABALHOS COM PLC

Laboratório Sistemas Embarcados e Controle


Inteligente (LABSECI).

- Controle de Ponte Rolante.


TRABALHOS COM PLC

Instituto de Energia Elétrica (IEE).

- Sistemas de Sistema Híbridos de Energia.


TRABALHOS COM PLC
Instituto de Energia Elétrica (IEE).

- Sistemas de Sistema Híbridos de Energia.


DEFINIÇÃO

O QUE É UM CONTROLADOR
LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP)?
DEFINIÇÃO

Definição segundo a ABNT (Associação


Brasileira de Normas Técnicas)

É um equipamento eletrônico digital com


hardware e software compatíveis com
aplicações industriais.
DEFINIÇÃO

Definição segundo a Nema (National Electrical


Manufacturers Association)
Aparelho eletrônico digital que utiliza uma
memória programável para o armazenamento
interno de instruções para implementações
específicas, tais como lógica, seqüenciamento,
temporização, contagem e aritmética, para
controlar, através de módulos de entradas e
saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
EVOLUÇÃO

Desde o seu aparecimento até hoje, muita


coisa evolui nos controladores lógicos. O que
no seu surgimento era executado com
componentes discretos, hoje se utiliza de
microprocessadores e microcontroladores de
última geração, usando técnicas de
processamento paralelo, inteligência artificial,
redes de comunicação, fieldbus, etc.
EVOLUÇÃO DO PLC

Até recentemente não havia nenhuma


padronização entre fabricantes, apesar da
maioria utilizar as mesmas normas construtivas.
Porém, pelo menos ao nível de software
aplicativo, os controladores programáveis podem
se tornar compatíveis com a adoção da norma
IEC 1131-3 (Comite Internacional de
Eletrotecnica), que prevê a padronização da
linguagem de programação e sua portabilidade.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Conjunto de técnicas utilizados para tornar


automático os processos industriais, assim estes se
tornam mais rápidos e eficientes, gerando maior
produtividade e consequentemente maiores lucros.
NÍVEIS DE UMA PLANTA
INDUSTRIAL

IHM

CLP

PAINEL DE
INVERSORES E
SOFTSTARTERS EXPANSÃO DE I/O

MOTORES
NO CAMPO MOTOR MOTOR MOTOR MOTOR MOTOR MOTOR
1 2 3 4 5 6
DEFINIÇÃO DE CLP

O CLP é um sistema de controle microprocessado com


memória programável, capaz de realizar tarefas como:

- Temporização
- Intertravamento
- Conversões A / D e D / A
- Operações lógicas e aritiméticas
- Monitoração do processo com
grande rapidez.
VANTAGENS DO CLP

· menor espaço

· menor consumo de energia elétrica

· reutilizáveis

· programáveis

· maior confiabilidade

· maior flexibilidade

· maior rapidez na elaboração dos projetos

· interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores


PARTES DO CLP
O CLP é composto basicamente por 3 partes
principais :

1 - ENTRADAS ;
2 - SAÍDAS ;
3 - CPU (Unidade Central de Processamento);
CPU

Entradas Saídas
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)

Esta rotina de operação recebe o nome de


Scan, e é executado ciclicamente pela
CPU, o tempo de cada ciclo depende do
tamanho do programa e do número de
pontos de Entradas e Saídas
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)
Escreve na memória
imagem de entrada

Lê as Entradas Executa o
programa
do usuário

Inicio do ciclo Processa


pedidos de
comunicação

Atualiza as
saídas Faz diagnostico
da CPU
Escreve na
memória
imagem de saída
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)
Inicio do ciclo

Lê as Entradas

Escreve na memória
imagem de entrada Scan:
Executa o programa É o tempo que a
do usuário 1 CPU demora para
executar
Processa pedidos de
um ciclo de
comunicação varredura.
Faz diagnostico da
CPU
Escreve na memória

3
imagem de saída

Atualiza as saídas
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)

Início
4 Housekeeping
1 Varredura
de entradas
3 Varredura
de saídas

Varredura do
2
programa
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)

1 - Varredura das entradas: A CPU


lê todas as entradas e guarda as
informações em uma memória
especial, denominada Memória
Imagem de entrada;
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)

2 - Varredura do Programa: As
informações da memória imagem de
entrada são processadas de acordo
com o programa realizado pelo usuário
e de acordo com a lógica do programa
muda os estados das saídas e guarda
estas informações em outra memória
especial denominada memória imagem
de saída.
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)

3 - Varredura das Saídas : As


saídas são atualizadas de acordo
com a memória imagem de saída.
4 – Overhead/Housekeeping : A
CPU lê todas as comunicações
disponíveis e atualiza o
diagnóstico.
CICLO DE VARREDURA
(SCAN)
Tabela
INPUT
Imagem Tabela OUTPUT
Run Módulo de
Módulo de das entradas Imagem
Entrada ITempo de
Tempo varredura
de Processador
varredura 1,6
das saídas QKbyte
4 µsµspor
por passo
Saída

I0.0 Programable
Controlador Q4.0
01 10 01 10
I0.1 Logic
Lógico Q4.1
0 0 Controller
Programável 0 0
I0.2 Q4.2
0 0 0 0
I0.3 Memória Q4.3
120Vca
24Vcc
Modos de I0.4
0 0 PLC
CLP 1 1
Q4.4
0 0 I0.05VccQ4.0
Q4.0 0 0
Operação I0.5 Q4.5
0 0 () 0 0
I0.6 Q4.6
0 0 I0.2 Q4.3
Q4.3 0 0
I0.7 Q4.7
0 0 () 0 0

Programação
MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
Os sinais de entrada e saída dos CLPs
podem ser digitais ou analógicos.

Os módulos de entradas e saídas são


compostos de grupos de bits,
associados em conjunto de 8 bits (1 byte)
ou conjunto de 16 bits, de acordo com o
tipo da CPU.
MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
Os sinais dos sensores são aplicados às
entradas do controlador e a cada ciclo
(varredura) todos esses sinais são lidos e
transferidos para a memória interna denominada
memória imagem de entrada.

Ao término do ciclo de varredura, os resultados


são transferidos à memória imagem de saída e
então aplicados aos terminais de saída.
MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
Unidade
Entrada Central Saída
Processamento
discreta Discreta
(CPU)
(digital) (Digital)

Entrada Saída
analógica Analógica
16bits 16bits
A/D D/A
MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
INPUT Ladder
MII MIO OUTPUT
00 00
01 I:00 I:01 O:00 01
02 02
03 0 0 1 03
04 04
05 05
06 06
07 07
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17

+ - COM COM
+ -
VCC=110V
MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
Módulo Fonte (source-pnp) só deverá ser ligado a sensor Dreno(sink-npn)

Sensor Sink (NPN)


Módulo SOURCE(PNP)
INPUT
- R

metal

GND
- + +
COM
Campo Fonte externa

CLP

Cartão Fonte (source-pnp) , observe, o comum sempre será positivo.


MÓDULOS
DE
ENTRADA / SAÍDA
OBS: Módulo Dreno (sink-npn) só deverá ser ligado a sensor Fonte(source-pnp)
Sensor Source (PNP)

L- Módulo Sink(NPN)
INPUT
+ R

metal

+ + - -
L+ GND
COM
Fonte externa
Campo

CLP
Cartão Dreno (sink-npn) , observe, o comum sempre será Negativo.
MÓDULOS DE ENTRADA

São pontos de conexão onde


ligamos os dispositivos que
fornecem informações de campo
(presença de peças, temperatura,
vazão, velocidade...) para o CLP,
estas informações são em forma
de sinais elétricos.
MÓDULOS DE ENTRADA

Os módulos de entrada são


interfaces entre os sensores localizados
no campo e a lógica de controle de um
controlador programável.
Estes módulos são constituídos de
cartões eletrônicos, cada qual com
capacidade para receber um certo
número de variáveis.
MÓDULOS DE ENTRADA

Pode ser encontrado uma variedade muito


grande de tipos de cartões, para atender as
mais variadas aplicações nos ambientes
industriais. Os elementos que informam a
condição de grandeza aos cartões, são do
tipo:

ELEMENTO DISCRETO: Trabalha com dois


níveis definidos;
ELEMENTO ANALÓGICO: Trabalha dentro de
uma faixa de valores.
MÓDULOS DE ENTRADA

Recebem o sinal do campo fazendo a interface


entre os dispositivos de campo e o CLP. Quanto
ao sinal recebido do campo são de dois tipos
discreto e analógico.
Tornam compatíveis os níveis de tensão que
chegam do campo (Ex: 220V, 127V, etc...) e o
nível utilizado pela CPU (Ex: 5Vcc).
Isolam e filtram os Sinais e Ruídos indesejáveis
(EMI).
MÓDULOS DE ENTRADA

LED Nível
Lógico
CPU

Retificado
+
Filtro Detecção
Isolador
r de Nível ótico
Sensor

~ -
220v
MÓDULOS DE ENTRADA

BOTOEIRAS
CHAVE E
PRESSOSTATO N C
FLUXOSTATO T
TERMOSTATO R P
A
FIM DE CURSO
D
TECLADO A U
CHAVE BCD S
FOTOCÉLULA
OUTROS
DISPOSITIVOS DE ENTRADA

SENSOR INDUTIVO

CHAVES-FIM-DE-CURSO

CHAVES-FIM-DE-CURSO
CHAVES E BOTOEIRAS
MÓDULOS DE ENTRADA

Ladder A1 K A2
INPUT MII MIO OUTPUT
0 1
00 1 00
21 22
01 1 0
01
02 0 1 1 02
1 1
03 0 03
04 0 04
21 22 05 0 05
06 0 06
S1 07 0 07
10 0 10
11 0 11
13 14
12 0 12
13 0 13
S1 14 0 14
15 0 15
16 0 16
13 14
17 0 17
COM
+ - COM
+ -
VCC=110V VCC=110V
MÓDULOS DE ENTRADA
E SAÍDA
SINAL DIGITAL : Também conhecido como
sinal lógico ( ou discreto ) , tem este nome
porque só permite dois estados lógicos :

0 = desligado / “aberto” ( sem sinal elétrico)

1 = ligado / “fechado” ( com sinal elétrico)


MÓDULOS DE ENTRADA
E SAÍDA
Os sinais digitais costumam ser em :
24 VCC , 110 VCA e 220 VCA.

Exemplo de sinal digital :

Botão Atuado = “1” Ligado ( enviando sinal


elétrico para o CLP )

Botão Não Atuado = “0” Desligado ( não envia


sinal elétrico para o CLP )
MÓDULOS DE SAÍDA

São pontos de conexão onde ligamos os


dispositivos de campo que são acionados pelo
CLP (contatores que ligam motores,
sinalizadores, válvulas, solenóides, inversores
de frequência, vazão, etc.), este acionamento é
feito através do envio de sinais elétricos do CLP
para os dispositivos de campo.
MÓDULOS DE SAÍDA

Os módulos de saídas fazem a interface entre o CLP e


os Atuadores (contatores, lâmpadas,alarmes,etc...).
Quanto ao sinal enviado ao campo, os cartões são de
dois tipos: Discretos e Analógicos.

LED nível lógico


Atuador
CPU
Relé INPUT
Isolador
ótico
Driver
Nível

F
~
_ N
COM
Fonte
DISPOSITIVOS DE SAÍDA

CONTATORES

COLUNAS LUMINOSAS

INVERSORES DE FREQUÊNCIA
SINALIZADORES
MÓDULO DE SAÍDA DISCRETA
A TRANSISTOR

Atuador
CPU
INPUT
+
Isolador ótico

_
+ vcc

COM Fonte
MÓDULO DE SAÍDA DISCRETA
A TRIAC

L
Isolador
COM
CPU +
ótico +
~ Font
_ e

CARG
Output A _
+
R

Led
Sinalizador
L
-
MÓDULOS DE SAÍDA

VÁLVULA SOLENÓIDE
C S
CONTATOR
A
SINALIZADOR
P Í
RELÉ
D SIRENE
U A DISPLAY
S

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