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Ed Fisica

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EDUCAÇÃO FISICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Educação Física teve início no Brasil com suas práticas


corporais orientadas pelo modelo Europeu. Sob a égide de conhecimentos
médicos e da instrução física militar. A então denominada ginástica surgiu,
principalmente, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde
e a formação moral dos cidadãos brasileiros.
Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de
exercícios visando o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como
a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar a formação do
caráter, da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do
sentimento patriótico.
Analisando as abordagens teóricas que sustentaram historicamente as
teorizações em Educação Física Escolar no Brasil, desde as mais reacionárias
ate as mais críticas, opta-se segundo as Diretrizes Curriculares por interrogar a
hegemonia que entende esta disciplina tão-somente como treinamento do
corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal . Mas o estado do Paraná
dentro de um projeto mais amplo endente a escola como um espaço que,
dentre outras funções deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento
produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, partindo de seu
objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere
neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das
inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de
um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como um sujeito que e
produto mas também agente histórico, político,social e cultural.
Segundo a DCES, 2008, pg. 50-51, deve-se trabalhar em interlocução
com outras disciplinas que permitem entender a Cultura Corporal em sua
complexidade, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana,
tratadas pelas ciências humanas, sociais, saúde e da natureza. A Educação
Física e parte do projeto geral de escolarização e tem seu objeto de estudo e
ensino próprios e trata de conhecimentos relevantes na escola, as aulas de
Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividade
escolares, em nem um momento subordinado e compensatório para as
durezas das aulas em sala. Se a atuação do professor efetiva-se na quadra ou
em outros lugares do ambiente escolar e em diferentes tempos pedagógicos
seu compromisso e como os de todos os professores, e com o projeto de
escolarização, sempre em favor da formação humana. O professor de
Educação Física deverá possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento
produzido pela humanidade, relacionando-o as práticas corporais, ao contexto
histórico, político, econômico e social. Representa uma mudança na forma de
pensar o tratamento teórico-metodológico as aulas de Educação Física, e
repensar a noção do corpo e de movimento historicamente dicotomizados
pelas ciências positivistas. E preciso compreender a Educação Física sob um
contexto mais amplo entender que ela e composta por interações que se
estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes.
Os Elementos articuladores dos conteúdos estruturantes para a
educação básica de acordo com as DCES, 2008, p.53-61, vêm romper a
maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados na Educação Física e
necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e
contextualizada através dos meios elementos articuladores, eles não podem
ser entendidos como conteúdos paralelos e nem serem trabalhados apenas
teoricamente (de maneira isolada), mas como articuladores de conteúdos
podem transformar o ensino da Educação Física na escola. Os elementos
articuladores alargam a compreensão das práticas corporais indicam múltiplas
possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no
cotidiano escolar. São fins e meio do processo de ensino/aprendizagem, pois
deve transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de modo a articulá-
los o tempo todo.
Elementos articuladores:

Cultura Corporal e Corpo;


O corpo e entendido em sua totalidade, o ser humano e o seu corpo,
que sente, pensa e age. Sua valorização ou não devem ser analisadas em uma
perspectiva crítica de construção hegemônica do referencial de beleza e saúde,
veiculado por mecanismos mercadológicos e midiáticos, os quais fazem uma
ferramenta produtiva e um objeto de consumo. Deve-se realizar reflexões
críticas sobre as diferentes visões constituídas ao longo da história da
humanidade em relação ao corpo que favorecem a dicotomia corpo-mente e
sua repercussão na aula de Educação Física nas práticas corporais.

Cultura Corporal e Ludicidade;


Ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem as brincadeiras o aluno
e capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real de refletir sobre os
papéis assumidos nas relações em grupo, reconhecem e valorizam as formas
particulares que os brinquedos e as brincadeiras tomam em diferentes
momentos históricos, nas variadas comunidades e grupos sociais. A ludicidade
apresenta-se como uma possibilidade de reflexão e vivência das práticas
corporais, os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea que interfere
sobre a na construção da autonomia, a qual e uma das finalidades da
escolarização.

Cultura Corporal e Saúde;


Os cuidados com a saúde não podem ser atribuídos tão somente a
uma responsabilidade do sujeito, mas compreendidos no contexto das relações
sociais, por meio de práticas e análise dos discursos a ela relativos. Podemos
entender que a saúde faz parte da construção histórico-social, sendo a
nutrição, os aspectos anatômicos da prática corporal, lesões e primeiros
socorros e doping elementos a serem considerados construtivos da saúde e
devem ser abordados nas aulas de Educação Física.
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos conteúdos
estruturantes da Educação Física na medida em que concentra as relações
sociais de produção/assalariamento vigentes na sociedade em geral na
Educação Física.
O professor poderá explicitar a passagem do amadorismo a
profissionalização esportiva gerando um debate com seus alunos salientando
as conseqüências da profissionalização e o assalariamento de diversos atletas,
vinculados as diferentes práticas corporais.

Cultura Corporal e desportivizacão;


O processo de desportivizacão das práticas corporais e um fenômeno
cada vez mais recorrente, impulsionado pela supervalorização do esporte na
atual sociedade, como por exemplo a Copa do Mundo de Futebol em
detrimento de causas sociais com a fome, na origem do esporte sua prática
condenava os jogos populares por serem uma atividade que não condizia com
os interesses da burguesia em ascensão agora na atualidade suas luzes estão
sobre as práticas que ainda não estão vinculadas a lógica e as regras
previamente fixadas.
A desportivizacão deve ser analisada a luz da padronização das
práticas corporais, significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade
um esporte e colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a
federações e confederações para que sua difusão seja ampla, deixando o
aspecto criativo da expressão corporal num segundo plano.
O professor poderá discutir com seus alunos as contradições
presentes no processo de espotivização das práticas corporais, visto que no
ensino de Educação Física e preciso compreender o processo pelo qual uma
prática corporal e institucionalizada e internacionalmente com regras próprias e
uma estrutura competitiva e comercial, ter uma visão do esporte
institucionalizado e quais os impactos desta transformação.
Cultura Corporal – Técnica e Tática;
Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas
mais diversas manifestações corporais, especificadamente naquelas que
constituem os conteúdo da Educação Física na Escola.
A técnica, fundamento central, para pensar diferentes conteúdos da
Educação Física fruto de rigor cientifico e do desejo humano em criar estratégia
e métodos eficientes para educar e padronizar gestos das diversas práticas
corporais. Se o enfoque permanecer apenas na técnica e na tática, deixando
de lado os outros princípios do esporte, perde-se a capacidade de se relacionar
e refletir sobre quaisquer manifestações corporais. As técnicas e táticas
compõem os elementos que constituem e identificam o legado cultural das
diferentes práticas corporais, por isso não se trata de negar a importância do
aprendizado das diferentes técnicas e elementos táticos, trata-se de conceber
que os conhecimentos sobre estas vão muito além dos elementos técnicos e
táticos.

Cultura Corporal e Lazer;


A disciplina de Educação Física tem entre seus objetivos a de
promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o
lazer se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico, por
meio dele os alunos irão refletir e discutir as diferentes formas de lazer em
distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das comunidades
culturais e a maneira que cada um deseja e consegue ocupar seu tempo
disponível.
O professor de Educação Física pode trabalhar o conceito lazer
apresentando aspectos históricos, proporcionando uma compreensão mais
ampla de seu significado, ou através se pesquisas relacionadas ao dia-dia ou
quais os espaços existentes para o lazer, enfim propor algumas indagações
como: que eu faço com meu tempo livre? Quais são os espaços e
equipamentos de que me aproprio.
Trabalhar o lazer possibilita ao aluno no seu tempo livre uma
apropriação crítica e criativa de seu tempo por meio da interiorização do
conhecimento.
Cultura Corporal e Diversidade
As aulas de Educação Física são excelentes oportunidades de
relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de
idéias e de valorização humana, para que o outro seja considerado. A inclusão
não representa caridade ou assistencialismo, mas a condição de afirmar a
pluralidade, a diferença ao aprendizado como o outro, algo que todos os alunos
devem ter como experiência formativa.
É importante que ocorra o reconhecimento das diferenças e preciso
valorizar as experiências corporais do campo e dos povos indígenas, a
valorização das práticas corporais de cada segmento social e cultural nas
escolas, o conviver com as diferenças faz com que estabeleçam relações
corporais ricas em experimentações, como por exemplo, desenvolver uma
atividade corporal oferecendo um esporte adaptado, pode-se discutir as
dificuldades encontradas pelos alunos ao realizar a atividade.

Cultura Corporal e Mídia.


É importante ressaltar que a mídia está presente na vida das pessoas
e a rapidez das informações dificulta a possibilidade de reflexão a respeito das
notícias, o professor não pode ficar alheio a essa situação deve propiciar a
discussão das práticas corporais transformadas em espetáculo, como objeto de
consumo diariamente exibido nos meios de comunicação para promover e
divulgar produtos, para que ocorra uma análise crítica dessa concepção das
práticas corporais diversos veículos de comunicação podem servir de
referência, como programas esportivos de rádio e TV, artigos e jornais, revista
filmes e outros.
Precisamos entender que a Educação Física, e composta por
interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e
culturais dos povos. Seguindo esse pensamento as Diretrizes apontam a
Cultura Corporal evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do
ser humano por meio do trabalho as prática corporais decorrentes. Sendo
assim a ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre
o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes, sendo essas expressões podem ser
identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas
pelo homem. A Educação Física tem a função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma
expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas
corporais.
A importância da Educação Física e dos esportes é reconhecida pelos
seus valores, e confirmada como direito de todas as pessoas tanto pelas vias
formais e não formais como fins educativos, pelas suas possíveis formas de
educação da dimensão psicomotora principalmente nas crianças e
adolescentes.
Nesse sentido a disciplina tem como objetivos:
- Conscientizar os alunos por meio da prática da Educação Física, levando-
os a uma cultura da importância da prática da mesma, melhorando assim a
sua qualidade de vida;
- Vivenciar experiências de competições esportivas que possam promover a
compreensão quanto às decisões de grupo, percebendo a importância e a
necessidade de respeitar as normas e regras;
- Educar para solidariedade, para o respeito e para a cooperação;
- Estimular a criação e reformulação de regras;
- Estimular a aquisição de hábitos higiênicos e costumes sadios;
- Estimular a criatividade, o gosto artístico e o respeito pelas mais diferentes
manifestações esportivas;
- Construir idéias e valores levando o educando a desenvolver o senso
crítico, participando da proposta pedagógica da Escola;
- Relacionar a prática do esporte e lazer com a busca do bem estar e de uma
vida com mais qualidade, representado pelo aumento de atividades
corporais na forma de caminhadas, corridas, passeios, etc.;
- Proporcionar a interdisciplinaridade com as matérias afins;
- Incentivar a pesquisa científica usando para isso a tecnologia disponível;
- Promover o desporto educacional e o apoio às prática desportivas não-
formais;
- Desenvolver a consciência crítica.
Portanto, faz-se necessário compreender os diferentes saberes,
valores, sentimentos e crenças que interferem sobre a constituição de nosso
corpo, tanto no plano individual como no social. E, ao longo do processo
formativo, torna-se essencial abordar sistematicamente, com consistência e
efetividade questões como orientação sexual, ética, consumo, trabalho, saúde,
violência doméstica, exclusão, preconceitos etc. Assim é essencial identificar e
ampliar essas práticas educativas de maneira organizada e fundamentada,
partindo do entendimento de que qualquer iniciativa educacional sobre a
corporalidade pauta-se sempre por certa intencionalidade.
Faz-se necessário superar as práticas de Educação Física como
mera atividade. Ao contrário, é preciso inscrevê-la como lugar de formação
cultural ampla e significativa, tornando-se, portanto, indispensável contemplar
os conteúdos da Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, como determina a
Lei nº 11.645/08.
A escola é, e deve ser, cada vez mais um lugar de valorização e não
de banalização da cultura. A histórica instrumentalização do corpo não deve
mais ter espaço na escola. Os professores são os seus artífices, os intelectuais
capazes de inscrevê-la em um amplo projeto de mudança social, cultural,
estrutural. E isso pela via da corporalidade, das manifestações corporais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Segundo a DCE, 2008, p. 62-70 os conteúdos estruturantes da


Educação Básica são abordados em complexidade crescente, porque cada um
dos níveis de ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas
ao conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no processo de
ensino/aprendizagem. A Educação Física e seu objetivo de ensino/estudo, a
Cultura Corporal, deve ainda ampliar a dimensão meramente motriz, pode-se
enriquecer os conteúdos com experiências corporais das mais diferentes
culturas, priorizando as particularidades da comunidade.
Os conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na
Educação Básica são: Esporte, Jogos e brincadeiras, Ginástica, Lutas, Dança.
Esporte:
E entendido como uma atividade teórica - pratica e um fenômeno
social que em suas varias manifestações e abordagens, pode ser uma
ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e
para integrar os sujeitos em suas relações sociais. Deve-se garantir aos alunos
o direito de acesso e de reflexão sobre as praticas esportivas, para que eles
possam desde uma condição técnica, tática e seus elementos básicos até o
sentido da competição esportiva, a expressão social e historia e seu significado
cultural como fenômeno de massa além de adaptá-las a realidade escolar,
devem ser ações cotidianas na rede publica de ensino. O esporte deverá
oportunizar aos alunos múltiplas experiências para que ocorra o
desenvolvimento de uma atitude crítica das manifestações esportivas.
Os conteúdos estruturantes a seguir serão trabalhados em todas as
séries conforme o desenvolvimento da turma.
Jogos e brincadeiras:
Os jogos e as brincadeiras são pensados de maneira complementar,
como conteúdo estruturante, eles compõem um conjunto de possibilidades que
ampliam a percepção e a interpretação da realidade, no caso do jogo, ao
respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mover entre a
liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu
aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as
possibilidades de flexibilização das regras e da organização coletiva, as aulas
de Educação Física podem contemplar variadas estratégias de jogo, sem a
subordinação de um sujeito a outros, e interessante reconhecer as formas
particulares que os jogos e as brincadeiras tomam em distintos contextos
históricos.
As crianças e os jovens devem ter oportunidade de produzirem as
suas formas de jogar e brincar, isto e, ter condições de produzirem suas
próprias culturas, os trabalhos como os jogos e as brincadeiras são de
relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneira
de representação do real através de situações imaginárias, cabendo, por um
lado aos pais e por outro a escola estimular e criar as condições apropriadas
para as brincadeiras e jogos. É importante que os alunos participem na
reconstrução das regras, segundo as necessidades e desafios estabelecidos,
para que os princípios de sobrepujança sejam relativizados, os próprios alunos
decidem como equilibrar a força de dois times, sem a preocupação central na
mensuração do desempenho, através do brincar o aluno estabelece o
imaginário e o simbólico, espera-se que o jogo seja entendido e aprendido
contribuindo para a construção do conhecimento que constitui o acervo cultural,
o qual os alunos devem ter acesso na escola. Não se pode esquecer dos
brinquedos que no seu processo de criação envolvem relações sociais,
políticas e simbólicas que se fazem presentes desde sua criação. Os Jogos e
brincadeiras compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a
percepção e a interpretação da realidade além de intensificarem a curiosidade
o interesse dos alunos envolvidos nas atividades.
Ginástica:
A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as
possibilidades do seu corpo. Deve-se oportunizar a participação de todos por
meio da criação espontânea de movimentos e coreografias, práticas corporais
circenses, ginástica imitativa, ginástica geral. O professor poderá organizar a
aula sem negar o aprendizado técnico, mas oportunizando aos alunos a
vivência e o aprendizado dos movimentos para que eles descubram e
reconheçam as possibilidades e limites do seu próprio corpo.
Lutas:
As lutas são repletas de simbologias, fazendo parte da cultura humana
faz-se necessário abordá-la na escola de maneira reflexiva direcionada a
propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e
potencialidades físicas. As lutas estão associadas ao contato corporal, chutes,
socos, disputas, quedas, atitudes agressivas, apesar disso, ela não se resume
apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, mais
os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente
construído, acrescentado assim princípios essenciais na formação do ser
humano como, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional e o
entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática, o
autorespeito pelo outro que e imprescindível na prática de qualquer tipo de luta.
Dança:
A dança e a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o
corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que
se concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas, danças
folclóricas, danças de rua, danças clássicas e outras. A dança pode se
constituir numa rica experiência corporal a qual possibilita compreende o
contexto em que estamos inseridos, ela contribui para desenvolver a
criatividade, a sensibilidade e a expressão corporal, a cooperação, entre outros
aspectos. O professor poderá na prática aliar aos aspectos culturais e regionais
específicos, vivência de diferentes estilos de dança possibilitando a liberdade
de recriação coreógrafa e a expressão livre dos movimentos.
Segundo a DCES, 2008, p. 83-90, entende-se por conteúdos básicos
os conhecimentos fundamentais necessários para cada série da etapa final do
Ensino Fundamental e Médio. O aluno tem direito ao acesso destes conteúdos
e cabe ao professor de Educação Física garantir que tais conhecimentos sejam
acessíveis aos alunos através do trabalho pedagógico, pois, e de fundamental
importância para sua formação.
Os conteúdos estruturantes, básicos e específicos da disciplina
perpassarão por todas as séries com os devidos aprofundamentos, conforme
idade e desenvolvimento intelectual e corporal da turma.

ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
-Posição de expectativa;
-Rodízio;
-Manchete;
-Toque;
-Saque;
Voleibol -Cortada;
-Bloqueio;
-Regras;
-Sistema de jogo;
-Jogo de voleibol.
-Modo de segurar a bola com as
mãos;
-Posição básica;
-Movimentação lateral;
-Parada brusca;
-Giros;
Basquetebol -Mudança de direção;
-Dribles;
Esporte -Passes;
-Regras;
-Arremessos;
-Rebote;
-Sistemas de jogo;
-Jogo de Basquetebol.
-Drible;
-Progressões;
-Passes;
Handebol - Regras;
-Arremessos;
-Sistemas de jogo;
-Jogo de Handebol.
-Passes;
-Recepção de bola;
-Condução de bola;
-Chutes;
Futsal -Dribles;
-Domínio;
-Regras;
-Sistemas de jogo;
-Jogo de futsal.
- Passes;
-Domínios;
-Regras;
-Dribles;
-Chutes;
-Cabeceio;
Futebol -Cobranças;
-Finta;
-Cruzamento;
-Finalização;
-Tiros;
-Sistemas de Jogo;
-Jogo de Futebol.
-Corridas de velocidade;
Atletismo -Corrida de revezamento;
-Arremesso de Peso.
-Rolamento para frente grupado;
-Rolamento carpado;
-Rolamento afastado;
Ginástica Ginástica Artística -Rolamento de costas;
-Parada de mão;
-Parada de três apoios ou de
cabeça;
-Rolamento de costas e parada de
mão;
-Avião.
-Bases de Combate;
Karatê Shotokan -Técnicas de mão;
-Defesas;
Lutas -Técnicas de pés;
Cultura corporal Africana e -Estudo das práticas corporais da
Indígena cultura africana e indígena em
diferentes momentos históricos.
Danças Étnicas -Afro e Indígena
Danças de Salão -Samba;
Dança Danças Folclóricas -Valsa.
-Fandango.
-Queimada;
-Peteca;
Brincadeiras de -Esconde-esconde;
rua/populares -Corre-cotia;
Jogos e Brincadeiras -Batata-quente;
-Barra-manteiga;
-Vivo ou morto;
-Cabo de guerra.
Jogos de tabuleiro -Xadrez;
-Dama.
Jogos de raquete -Tênis de mesa

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS


Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança Danças folclóricas danças de salão

Ginástica Ginástica de academia


Ginástica geral
Lutas Lutas com aproximação
Lutas com instrumento mediador
capoeira

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Cabe ao professor de Educação Física segundo a DCES, 2008, p.72-


75, a organização sistematizada do conhecimento sobre as práticas corporais
que possibilitem a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas,
utilizando o instrumento da pesquisa para transformar as aulas de Educação
Física e ampliar o conjunto de conhecimentos nas metodologias, nas reflexões
e nas práticas, permitindo assim que o aluno amplie sua visão de mundo por
meio da Visão Corporal, superando a visão tecnicista. Nesta nova proposta
metodológica o conhecimento transmitido e discutido com o aluno levando-se
em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos
estão inseridos.
Deve-se utilizar uma metodologia que tenha um eixo central de
construção do conhecimento, proporcionar a expressão corporal e o
aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre
o movimento corporal. Seguindo o princípio da complexidade crescente, em
que um mesmo conteúdo pode ser trabalhado tanto no Ensino Fundamental
quanto no Ensino Médio.
Para iniciar o encaminhamento metodológico nas aulas de Educação
Física na Educação Básica e necessária que se fazer uma primeira leitura da
realidade do aluno verificar suas referências sobre o conteúdo proposto,
caracterizando esse momento como preparação e mobilização do aluno para a
construção do conhecimento escolar. Cabe ao professor fazer intervenções
pedagógicas necessárias para que as atividades propostas não se
encaminhem desvinculado dos objetivos estabelecidos, priorizar o diálogo nas
finalizações das atividades permite avaliar o processo ensino/aprendizagem,
transformando intelectual e qualitativamente em relação a prática realizada.
O professor deverá desenvolver um trabalho efetivo com seus alunos
para que a função social e contribuir e amplie sua consciência corporal e
alcance novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos, o papel da
Educação Física e desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação
as diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e
acumuladas pelo ser humano, priorizar na prática pedagógica o conhecimento
sistematizado ampliando a compreensão do aluno cobre os saberes produzidos
pela humanidade e suas implicações para a vida. E preciso reconhecer que a
dimensão corporal e resultado de experiências objetivas, fruto de nossa
interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a
família, a escola, o trabalho e o lazer.
A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação
do indivíduo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de
ação dinâmica, onde os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem estão
conscientes e exercitam sua criatividade durante todo o processo.
Para cada conteúdo estruturante alguns encaminhamentos
metodológicos são específicos como segue:
JOGOS E BRINCADEIRAS: o professor do Ensino Fundamental pode
apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras
mais elementares, as possibilidades da apropriação e recriação, conforme a
cultura local. Pode ainda discutir em que o jogo se diferencia do esporte,
principalmente quanto a liberdade do uso de regras. Deve-se levar em conta
aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto. O
professor pode propor um desafio aos alunos, remetendo-os ao cotidiano,
criando dúvidas sobre os acontecimentos prévios levantando questões sobre o
jogo: Todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma
maneira de jogar sem que exista um vencedor no final? Na seqüência o
professor apresenta aos alunos o conteúdo sistematizado para que os mesmos
assimilem e recriem estes, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à
apreensão do conhecimento através da prática corporal. O professor realiza
neste momento as intervenções necessárias para que o jogo não se
encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos e solicita que os alunos
criem outras variações de jogo vivenciando-as.
LUTAS: Deve-se respeitar as limitações e possibilidades corporais, sociais e
culturais de cada aluno. Nessa proposta de aula o objetiva-se que os alunos
compreendam como as lutas foram manifestações culturais e de libertação.
Outro objetivo é a possibilidade de vivenciar alguma modalidade de luta, sem a
preocupação com a técnica como parâmetro único e exclusivo. Após traçar os
objetivos, o professor buscará mapear o que os alunos já conhecem da
modalidade trabalhada e a questão a ser proposta para os alunos é: como
posso praticar a luta sem nuca ter freqüentado uma academia, portanto, sem
dominar a técnica? E se determinada luta esportivizado é uma prática inclusiva
ou exclusiva? O principal objetivo é que os alunos exercitem os movimentos
sem a preocupação com a correta execução dos mesmos. Num segundo
momento, deve-se proporcionar o conhecimento de alguns gestos técnicos que
identificam a prática da modalidade trabalhada. Esses movimentos poderão ser
demonstrados pelo professor, por algum aluno(a) que possua conhecimento
prévio da atividade ou até mesmo por um profissional convidado pelo
professor. Outro método possível é a utilização de recursos tecnológicos, como
a exposição de vídeos na TV multimídia, para oportunizar aos alunos o contato
com alguns movimentos básicos.
DANÇA: Deve ser tratada de maneira especial, pois é um conteúdo
responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e
diferenças corporais. Ao teorizar sobre a dança, o professor poderá analisar
com os alunos, de modo a possibilitar uma consciência crítica e reflexiva sobre
seus significados, criando situações em que a representação simbólica,
peculiar a cada modalidade de dança seja contemplada. Discutir com os alunos
que para aprender a dança, não devemos nos deter ao uso exacerbado da
técnica, mostrando que a dança pode ser realizada por qualquer pessoa
independente de seus limites. Também deve-se evitar a supervalorização da
coreografia, pois o interesse central está no fazer ou na prática pela prática,
sem qualquer reflexão sobre as mesmas. Algumas modalidades de dança
podem ser exploradas, como por exemplo, o Fandango Paranaense e aquelas
que retratam a cultura Afro-Brasileira. Nessa cultura a dança está presente,
sobretudo na espiritualidade. O ritmo da dança tem uma batida forte, com uso
de tambores, abataques e outros instrumentos de percussão, podendo ser
confeccionados como materiais alternativos para que sejam vivenciados os
rítmos dessa cultura. Na prática o professor poderá aliar aos aspectos culturais
e regionais específicos, vivências desses diferentes estilos de dança,
possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a expressão livre dos
movimentos. Outra forma de abordagem da dança, nesta perspectiva proposta
pelas Diretrizes, seria problematizar como essa manifestação corporal tem se
apropriado do corpo, tornando-se um produto do consumo do público jovem.
Outra maneira seria o professor propor a vivência de uma dança próxima ao
cotidiano do aluno (exemplo o Funk) discutindo como se constituiu
historicamente este estilo de dança. Os movimentos das danças poderão ser
demonstrados pelo professor, por aluno, por profissional praticante do estilo ou
por meio de recursos tecnológicos.
GINÁSTICA: a Ginástica leva ao reconhecimento das possibilidades do corpo.
Tem como objetivo o ensino das diferentes formas de representação de
ginásticas. Deve-se conduzir os alunos para um questionamento sobre os
padrões estéticos, a busca exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios
físicos, bem como os modismos. É importante compreender que a ginástica
compreende uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de
animais, as práticas corporais circenses, a ginástica geral, até as
esportivizadas: Artística e rítmica. Por meio da ginástica, o professor poderá
organizar a aula de maneira que os alunos se movimentem, descubram e
reconheçam as possibilidades e limites do corpo. Trata-se de um processo
pedagógico que propicia a interação, o conhecimento e a partilha de
experiências e contribui para ampliar as possibilidades de significação e
representação do movimento.
ESPORTE: Ao trabalhar o esporte, deve-se considerar os determinantes
histórico-sociais responsáveis pela constituição deste longo dos anos, tendo
em vista a possibilidade de recriação dessa prática corporal. É uma atividade
teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações, pode
ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, aprimoramento da saúde e
integrar os sujeitos em suas relações sociais. É importante orientar os alunos
para uma reflexão crítica sobre a prática dos esportes, pois esta pode nos levar
à competitividade e ao individualismo. O esporte na escola torna-se excludente
quando opta-se por uma prática pedagógica em que a exacerbação, a ênfase
na competição, na técnica, no desempenho máximo, leva a privilegiar os mais
fortes, hábeis e ágeis. Deve-se incentivar os valores que privilegiam o coletivo,
pois são imprescindíveis para o formação do humano o que pressupões
compromisso com a solidariedade e o respeito, a compreensão de que o jogo
se faz a dois e que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o
adversário. O ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim
contemplar o aprendizado das técnicas, táticas, e regras básicas das
modalidades esportivas. A análise crítica das inúmeras modalidades e do
fenômeno esportivo que, sem dúvida, é algo bastante presente na sociedade
atual.
Para realizar o trabalho com esses conteúdos estruturantes serão
utilizados os mais variados recursos metodológicos: quadra de esportes, bolas,
jogos de tabuleiro, rádio, TV multimídia, laboratório de informática entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação é a parte integrante e intrínseca ao processo educacional,


indo muito além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno
por meio de notas e conceitos.
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação
pedagógica e não apenas constatar um certo nível do aluno. Está implícita
também, que não se avaliam só os conteúdos conceituais, mas também os
procedimentos e as atitudes, indo além do que se manifesta, até a identificação
das causas da não aprendizagem.
A avaliação assim entendida oferece descrição e explicação, é um meio
de se compreender o que se alcança e porque se torna desse modo, uma
atitude iluminadora do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que dá
retorno o professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando correções no
percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.
Os alunos devem saber como e quando serão avaliados. É necessário
que fique claro desde o início como será feita a avaliação e quais os critérios
considerados nesse processo para que os estudantes possam ter consciência
do processo de ensino e de aprendizagem.
Conforme as Diretrizes Curriculares de Educação Física, os critérios
para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as
atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos
propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue
resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a
opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções
para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja
através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Cada conteúdo estruturante possui critérios específicos que devem ser
considerados no momento da avaliação, sendo:
ESPORTE: Espera-se que o aluno conheça na origem dos diferentes esportes:
o surgimento de cada um com suas primeiras regras; experimente diferentes
esportes com regras adaptadas; reconheça e aprimore os fundamentos básicos
dos diferentes esportes; conheça as noções básicas das regras das diferentes
manifestações esportivas; entenda que as práticas esportivas podem ser
vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como
aptidão física ou saúde; compreenda a influência da mídia no desenvolvimento
dos diferentes esportes; vivencie atividades esportivas, trabalhando com
arbitragens e súmulas.
JOGOS E BRINCADEIRAS: conheça o contexto histórico em que forma
criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como experimentar
e vivenciar, ou seja, apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;
reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
brinquedos com materiais alternativos; difunda os jogos e brincadeiras
populares e tradicionais no contexto brasileiro; desenvolva atividades coletivas
a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles
cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.
DANÇA: conheça os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas
de deslocamentos, entre outros elementos que identificam as diferentes
danças; reconheça s possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção
de instrumentos musicais, por exemplo, o pandeiro e o chocalho; vivencie as
diferentes manifestações rítmicas e expressivas por meio da criação e
adaptação de coreografias.
GINÁSTICA: conheça os aspectos históricos da ginástica; experimente os
fundamentos básicos como saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar; reconheça as
possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos.
LUTAS: conheça os aspectos históricos e filosóficos das lutas diferentes
ritmos, golpes, posturas, forma de deslocamentos; reconheça as possibilidades
de vivenciar o lúdico a partir de diferentes materiais alternativos e dos jogos de
oposição.
Considerando esses critérios serão utilizados diversos instrumentos de
avaliação, como: provas orais e escritas; pesquisas; dinâmicas de grupo
apresentação de trabalhos realizados individual ou em grupos; atividades
práticas envolvendo a execução dos movimentos correspondentes a cada
conteúdo trabalhado; recriação de jogos. A recuperação paralela será ofertada
imediatamente após a verificação da não apropriação dos critérios
estabelecidos, utilizando-se de encaminhamentos metodológicos e
instrumentos diferenciados dos utilizados inicialmente na explicação do
conteúdo e no processo avaliativo.

REFERÊNCIAS
BARRETO, Débora. Dança: ...Ensino, sentidos e significados na escola.
Campinas: Autores Associados, 2004.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

______. Lei Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003.

______. Lei Nº 11.645 de 10 de março de 2008.

FALCAO, Jose Luiz C. Capoeira. In: KUNZ, Elenor. Didática da Educação


Fisica1. e ed. Unijui, 2003.

Guia de Danças Étnicas: Afro, Cigana, Flamenga e Khaliji. Editora Escola. São
Paulo, 2005.

NANBU, Yoshinao. Guia do Karatê. 2ª ed. Editora Record. Rio de Janeiro,


1976.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintência da Educação.


Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica.
Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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