O documento discute a história e o significado do grau de Companheiro na Maçonaria, desde sua origem até o século 18. Explica que inicialmente o grau de Companheiro não era distinto do grau de Aprendiz, mas que entre 1670-1680 surgiu como um grau separado com seus próprios símbolos e palavras secretas à medida que a Maçonaria atraía mais membros da nobreza.
O documento discute a história e o significado do grau de Companheiro na Maçonaria, desde sua origem até o século 18. Explica que inicialmente o grau de Companheiro não era distinto do grau de Aprendiz, mas que entre 1670-1680 surgiu como um grau separado com seus próprios símbolos e palavras secretas à medida que a Maçonaria atraía mais membros da nobreza.
O documento discute a história e o significado do grau de Companheiro na Maçonaria, desde sua origem até o século 18. Explica que inicialmente o grau de Companheiro não era distinto do grau de Aprendiz, mas que entre 1670-1680 surgiu como um grau separado com seus próprios símbolos e palavras secretas à medida que a Maçonaria atraía mais membros da nobreza.
O documento discute a história e o significado do grau de Companheiro na Maçonaria, desde sua origem até o século 18. Explica que inicialmente o grau de Companheiro não era distinto do grau de Aprendiz, mas que entre 1670-1680 surgiu como um grau separado com seus próprios símbolos e palavras secretas à medida que a Maçonaria atraía mais membros da nobreza.
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O COMPANHEIRO MAÇOM
TRABALHO DO IR WILSON LÁZARO DE SOUZA
EM 1356, NASCEU A MAÇONARIA DOCUMENTADA, REGISTRADA.
TODAVIA, A SEPARAÇÃO DOS GRAUS SÓ SE DEU 4 SÉCULOS DEPOIS. ATÉ 1670, NÃO EXISTEM DOCUMENTOS REGISTRADOS QUE CITEM O GRAU DE COMPANHEIRO. ELE EXISTIA ANTES DESSA DATA, MAS ERA INCORPORADO AO GRAU DE APRENDIZ. DEPOIS DESSA DATA, COM O INGRESSO DE MUITOS OUTROS MAÇONS ACEITOS, QUE DESCONHECIAM POR COMPLETO A ARTE DE CONSTRUIR, É QUE FOI SENDO FORMANDO UMA PEQUENA ELITE DE HOMENS COM MAIS CULTURA, QUE COMEÇARAM A EXIGIR UM TRATAMENTO ESPECIAL JÁ QUASE NO FINAL DO SECULO, ELES PASSARAM A SE REUNIR EM TAVERNAS E NÃO MAIS AO LADO DAS GRANDES CONSTRUÇÕES. COMO PODEMOS OBSERVAR NO PRIMEIRO PAINEL PUBLICADO NA HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL, É UM PAINEL DE APRENDIZ E DE COMPANHEIRO CONJUGADOS. DURANTE QUASE 400 ANOS, PREDOMINOU O GRAU E APRENDIZ, CONFORME MANUSCRITOS DA “CASA DE EDIMBURGO” DATADO DE 1696, SÓ MENCIONAVAM – APRENDIZES E COMPANHEIROS TRABALHANDO JUNTOS. QUANDO O ASSUNTO É COMPANHEIRO, QUEM NOS DÁ MAIORES ESCLARECIMENTOS É O ESPECIALISTA NO ASSUNTO, IR LIONEL VIBERT, UM DOS GRANDES PESQUISADORES DA ORDEM, CITADO E RESPEITADO POR TODOS AQUELES QUE SE ENVEREDARAM PELO CAMPO DA PESQUISA MAÇÔNICA. O SISTEMA DE 2 GRAUS, NASCEU ENTRE 1670 E 1680 E TEVE UMA EVOLUÇÃO BEM LENTA, SOMENTE COM O INGRESSO DOS MAÇONS “ACEITOS” NA ORDEM É QUE A ESTRUTURA SE MODIFICOU. É BOM ESCLARECER QUE NO INICIO A PALAVRA FELLOW CRAFT SIGNIFICAVA COMPANHEIRO DO GREMIO E NÃO DE GRAU, ERA APENAS UM TRATAMENTO DADO AOS MEMBROS DA SOCIEDADE, COMO POR EXEMPLO COMPANHEIROS DE ROTARY. VAMOS NOS APROFUNDAR UM POUCO MAIS NESSA QUESTÃO.
ATÉ 1670, NA INGLATERRA, MUITAS LOJAS DIVIDIAM
EM 2 CATEGORIAS OS SEUS MEMBROS: “JUNIORS E SENIORS”. OS JUNIORS ERAM OS RECEM INICIADOS E OCUPAVAM NORTE DA OFICINA OS SENIORS, MAIS ANTIGOS, OCUPAVAM O LADO SUL. CADA LADO TINHA UM AUXILIAR DO MESTRE DA LOJA, O DO NORTE QUE CUIDAVA DOS JUNIORS ERA CHAMADO DE “JUNIOR WARDEN” E TINHA SEU LUGAR NO OCIDENTE, EM FRENTE A COLUNA “J “ O DO SUL QUE CUIDAVA DOS SENIORS ERA CHAMADO DE “SENIOR WARDEN” E TINHA SEU LUGAR NO OCIDENTE EM FRENTE A COLUNA “B” EM SIMETRIA COM O JUNIOR. NO LIVRO “L’ORDRE DES FRANCS-MAÇONS TRAHI” DO ABADE LUIZ PERAU, PUBLICADO EM GENEBRA EM 1745 ENCONTRAMOS UMA PASSAGEM IMPORTANTE PARA A COMPLEMENTAÇÃO DO GRAU DE COMPANHEIRO: “A CERIMÔNA DE INSTALAÇÃO DE UM APR NA ORDEM DOS COMPANHEIROS SE PASSA SEMPRE NA GRANDE LOJA, O VEN E OS VVIG SÃO REVESTIDOS COM TODOS OS APARATOS DE SUAS DIGNIDADES. AS FIGURAS SÃO DESENHADAS SSOBRE O PAVIMENTO DA SALA DE RECEPÇÃO E NO LUGAR DA PEDRA INFORME, QUE É DESENHADA NO PAINEE DE RECEPÇÃO DE UM APRENDIZ, COMO PARA ENSINAR-LHE QUE NÃO É AINDA PRÓPRIO SENÃO PARA DESBASTAR A OBRA. ESSA PEDRA É TROCADA PARA A RECEPÇÃO DE UM COMPANHEIRO. ELA É SUBSTITUIDA POR UMA PEDRA DE AFIAR, PARA AFIAR OS UTENSÍLIOS, PARA FAZER-LHE ENTENDER QUE DE AGORA EM DIANTE, ELE PODERÁ SE DEDICAR A POLIR SEU TRABALHO A AÍ COLOCAR A MÃO. NÃO LHE FAZ REPETIR O JURAMENTO JÁ FEITO (QUANDO INICIADO) É EXPRIMIDO SIMPLESMENTE POR UM SINAL QUE É CHAMADO DE “SINAL PEITORAL” ENSINA-SE AO RECIPIENDÁRIO A COLOCAR A MÃO DIREITA SOBRE O PEITO DE MODO QUE ELA FORME UM ESQUADRO. NESTA POSIÇÃO ANUNCIA UM JURAMENTO TÁCITO, PELO QUAL O APRENDIZ QUE VAI SE TORNAR COMPANHERO PROMETE: “PALAVRA DE IRMÃO” NÃO REVELAR OS SEGREDOS DA MAÇONARIA. SE LHE DÁ EM SEGUIDA A EXPLICAÇÃO DA “COLUNA B” ( ATÉ CERTA DATA BOAZ, ERA A PALAVRA SAGRADA DO COMPANHEIRO, A PALAVRA DE PASSE ERA TUBALCAIN ) QUE CORRESPONDE SIMETRICAMENTE À LETRA “J” NO ESPAÇO ONDE SE DESENHOU AS COLUNAS DO TEMPLO DE SALOMÃO. ESSA LETRA SIGNIFICA BOAZ, SE SOLETRA COMO SE FAZIA COM A PALAVRA DE APRENDIZ – JAQUIM – QUANDO SE RECEIA SER SUPREENDIDO POR ALGUÉM QUE SE FIZESSE PASSAR POR COMPANHEIRO SEM VERDADEIRAMENTE SER. GERALMENTE DEPOIS DE UMA REUNIÃO DESTAS, REALIZAVA-SE UM BANQUETE RITUALÍSTICO, ONDE SE FAZIAM MUITOS BRINDES E CANTAVAM MUITAS CANÇÕES. COM A CRIAÇÃO DO GRAU DE COMPANHEIRO, ENTRE 1670 E 1680, PELOS POUCOS MAÇONS “ACEITOS” ATÉ ENTÃO, HOUVE POR BEM ADOTAR UMA PALAVRA DE PASSE EXCLUSIVA DOS COMPANHEIROS QUE FOSSE DESCONHECIDA DOS APRENDIZES. ATÉ ENTÃO A PALAVRA “TUBALCAIN” ERA UMA PALAVRA VÁLIDA PARA OS 2 GRAUS – “APRENDIZ E COMPANHEIRO” . MAS NÃO HAVIA SEGREDOS ENTRE APRENDIZES E COMPANHEIROS, TUDO ERA COMUM ENTRE ELES. COM O INGRESSO DE HOMENS DE POSSES E DA NOBREZA, LOGO COMEÇARAM A SURGIR OS PRECONCEITOS. NOS BANQUETES DE INICIAÇÃO, OS APRENDIZES COMIAM NA COZINHA E OS COMPANHEIROS NA SALA. ESSA QUESTÃO APARECE EM CINCO DOS DEZESSETE DOCUMENTOS MAIS ANTIGOS OS QUAIS CONTÊM ESSA QUESTÃO DA DIFERENÇA ENTRE “GRAU DE COZINHA E O GRAU DE SALA” SÃO PEQUENOS DETALHES QUE SURGEM TRAZENDO MAIS INORMAÇÕES SOBRE O GRAU DE COMPANHEIRO. OUTRA QUESTÃO QUE MERECE DESTAQUE É A ADOÇÃO PELOS MAÇONS DE UMA NOVA PALAVRA DE PASSE DE COMPANHEIRO. ALGUM IRMÃO QUE CONHECIA PROFUNDAMENTE A BÍBLIA FOI BUSCAR NA GUERRA DOS EFRAINITAS, A PALAVRA “SHIBOLET” QUE TEM HISTÓRIA NO VELHO TESTAMENTO, PASSOU A TER TAMBÉM GRANDE SIGNIFICADO NA MAÇONARIA. UM TEMA TAMBÉM MUITO IMPORTANTE É: “OS 5 PONTOS PERFEITOS DO COMPANHEIRO” QUE NASCEU COM A FINALIDADE DE TESTAR OS VISITANTES, MAS INFELIZMENTE NADA PODEMOS COMENTAR POIS HOJE ELES PERTENCEM AO TERÇEIRO GRAU.
O GRAU DE COMPANHEIRO É MUITO IMPORTANTE NA MAÇONARIA,
O SENTIMENTO DE SOLIDARIEDADE ENTRE IR DEVE SER CONSTANTE PREOCUPAÇÃO DOS COMPANHEIROS, PARA ASSIM SOLIDIFICAR OS SENTIMENTOS DE FRATERNIDADE. O COMPANHEIRO DEVE ACRESCENTAR ÀS ASPIRAÇÕES DO APRENDIZ, A CAPACIDADE DE REALIZAR OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS. ASSIM O PROGRESSO DO COMPANHEIRO DEPENDE DE SUA CAPACIDADE DE INTERPRETAR OS ELEMENTOS FUNAMENTAIS DO SIMBOLISMO, APRENDENDO A REALIZA-LOS COM MAIS PROVEITO. O COMPANHEIRO NÃO PODE ESQUECER QUE CADA GRAU É UMA MELHOR COMPREENSÃO DAS DOUTRINAS E DA MORAL DO GRAU DE APRENDIZ QUE SEMPRE SERÁ A BASE DA MAÇONARIA. O SEGUNDO GRAU É O MAIS GENUÍNO DE TODOS OS GRAUS MAÇÔNICOS. O GRAU DE COMPANHEIRO NÃO É UM GRAU INTERMEDIÁRIO, É O CICLO PRINCIPAL DE TODAS AS DOUTRINAS MAÇÔNICAS, RAZÃO PELA QUAL NÃO PODE SER CONSIDERADO UM MAÇOM PERFEITO O OBREIRO QUE NÃO CONHECE-LO DE MODO SATISFATÓRIO. HISTÓRICAMENTE O SEGUNDO GRAU MAÇÔNICO É O LEGÍTIMO NA MAÇONARIA OPERATIVA, O MESTRE NÃO PASSAVA DE UM COMPANHEIRO MAIS EXPERIENTE E MAIS INICADO PARA DIRIGIR AS CONSTRUÇÕES, CONTRATAR EMPREITADAS.
ENFIM, FALAR DO SEGUNDO GRAU É NECESSÁRIO MUITO MAIS
QUE UM TRABALHO, MAS SIM ESCREVER UM LIVRO, POIS O SEGUNDO GRAU REPRESENTA TODA UMA SÍNTESE MAÇONARIA.