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Memória de Cálculo de Parede Corta Fogo CLG 119 003 0A

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Rev. Data Descrição Digit. Proj. Aprov.

0 28/04/16 Emissão inicial INOVA HMO MSR


Conforme comentários da Light – adequação da PCF p/ pilares pré-
0A 27/01/17 INOVA HMO MSR
moldados

Notas:

Referências:
CLG 119 001 – Parede corta-fogo - Formas
CLG 119 002 – Parede corta-fogo - Armaduras

Digit.
NESA LIGHT Serviços de Eletricidade S. A.
DTC - Gerência de Projetos e Construção de Alta Tensão INOVA
NACIONAL
ENGENHARIA LTDA
210
Subestação Proj. mm
SETD COLÉGIO X
297
ENGENHARIA LTD A
HMO
mm

Digit. Proj. Aprov.


PAREDE CORTA-FOGO A4
INOVA HMO MEMÓRIA DE CÁLCULO  MSR Formato

Número do Fabricante Número Data Nº de Folhas

CLG 119 003 28/04/2016 21


1 - INTRODUÇÃO:

Esta memória de cálculo tem por objetivo o dimensionamento da parede corta-fogo


a ser instalada na SETD Colégio (LIGHT).

2 - REFERÊNCIAS:

CLG 090 001 - Estruturas ao Tempo - Planta

CLG 119 001 - Parede Corta-Fogo - Formas

CLG 119 002 - Parede Corta-Fogo - Armaduras

70000100 - Transformador de força trifásico 30000/40000kVA


Dimensão externa - Toshiba - A96061 30/40MVA ONAN ONAF
AT- 138000V triângulo BT - 13800V estrela (DENSITEL)

10001835308 - TF A 3 60 40.000 138 CDC / 13,8 DYN1 ONAF


Dimensões Externas (WEG)

10585 - Transformador trifásico 15/20MVA (LN/VF)


AT- 132kV ± 10% + 8 - 8x1,25% delta
BT- 13,8kV Y
Dimensões externas (ITEL)

3 - BIBLIOGRAFIA:

NBR-6118 (ABNT) - Projeto de estruturas de concreto

NBR-6122 (ABNT) - Projeto e execução de fundações

NBR-6123 (ABNT) - Forças devidas ao vento em edificações

NBR-7480 (ABNT) - Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto


armado.
A - MUROS TRANSVERSAIS

4 - ESQUEMA DE CÁLCULO:

P1 P2 P2 P2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M2 M2 M2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M2 M2 M2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
6,60 M2 M2 M2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M2 M2 M2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M2 M2 M2

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M2 M2 M2

0,5

Cinta
(0,2x0,5)
3,00

T1 T2 T2 T2

∅= 1,2 ∅= 1,0 ∅= 1,0 ∅= 1,0

ELEVAÇÃO

OBS: todas as dimensões em metro.


0,2
1,00
0,52 ou
1,20

1,20 1,32 1,00 1,29 1,00 1,29 1,00

FUNDAÇÃO - PLANTA

0,25 2,42 2,29 2,29 0,125

0,52 0,16

0,5 2,045 0,25 2,04 0,25 2,04 0,25


7,375

TOPO - PLANTA

OBS: todas as dimensões em metro.

5 - PARÂMETROS ADOTADOS PARA O CÁLCULO:

5.1 - SOLO:
tensão admissível: sadm= 0,15 MPa a 3,0m de profundidade
peso específico: ys= 18,0 kN/m³
fator de seg. p/ cálculo FS = 1,5
tensão de aderência: t= 0,5 tf/m²

no caso de predominância arenosa: (10 < SPT < 20)


ãngulo de atrito: ρ= 30,0 graus
const. reação horizontal nh= 8000 kN/m³

5.2 - CONCRETO:
resistência característica: fck= 25,0 MPa
peso específico: yc= 25,0 kN/m³

5.3 - AÇO
tipo : CA-50
resistência característica: fyk= 500 MPa

5.4 - VENTO:
velocidade básica: V0 = 35 m/s

5.4 - PLACA ALVEOLAR:


peso próprio qa = 2,75 kN/m
6 - CÁLCULO DAS CINTAS

C2 a C5 b= 0,20 m
h= 0,50 m

- cargas atuantes:

peso próprio: qv = 2,5 kN/m


placas alveolares: qa = 16,5 kN/m ( considerando: 6 placas alveolares)

total: q= 19,0 kN/m

qv
1 2 3 4
2,42 2,29 2,29
L1 L2 L3

X2

-
+ +
M12 M23

- cortantes:

V1 = 19,36 kN Ae = 1,53 cm²/m


V2e = 26,62 kN Ae = 2,10 cm²/m
V2d = 21,76 kN Ae = 1,71 cm²/m
V3e = 21,76 kN Ae = 1,71 cm²/m
V3d = 26,62 kN Ae = 2,10 cm²/m
V4 = 19,36 kN Ae = 1,53 cm²/m

Aemín = 0,14b = 2,8 cm²/m

Adotado: ferros ∅6,3mm c.15

- momentos:

X2 = X3 = -8,8 kN.m kmd = 0,016 kz = 0,991


As = 0,6 cm²

M12 = M34 = 9,9 kN.m kmd = 0,018 kz = 0,990


As = 0,7 cm²

M23 = 3,7 kN.m kmd = 0,007 kz = 0,996


As = 0,3 cm²

Asmín = 0,15%bh = 1,50 cm²

Adotado: 2 ferros ∅10mm


inferior e superior
7 - CÁLCULO DOS PILARES

7.1 - Esforços horizontais atuantes nos pilares devido ao vento (Fvcp):

V0 = 35 m/s S1 = 1,0 S2 = 1,0 S3 = 1,1

VK = 35 x 1 x 1 x 1,1 = 38,5 m/s

qK = 0,0613.VK² = 91 kgf/m² ou 0,909 kN/m²

a) Em P1 (apesar de ser travado em 2 direções, será considerado o fato de a parede ser feita em
etapas, onde 1º executa-se a parede transversal , com vento atuante em P1)

- no corpo do pilar:
Fvcp = 1,5 x Lalv x qK onde Lalv = comprimento linear de alvenaria correspondente

Lalv =2,045/2 + 0,5 = 1,52 m

Fvcp = 2,075 kN/m em 6,60m de pilar: 13,7 kN

b) Em P2 interno:
- no corpo do pilar:
Fvcp = 1,5 x Lalv x qK onde Lalv = comprimento linear de alvenaria correspondente

Lalv = 2,04 + 0,25 = 2,29 m

Fvcp = 3,121 kN/m em 6,60m de pilar: 20,6 kN

c) Em P2 externo:
- no corpo do pilar:

Lalv = 2,04/2 + 0,25 = 1,27 m

Fvcp = 1,731 kN/m em 6,60m de pilar: 11,4 kN

OBS: será fixado na 1ª etapa de construção da PCF um resistor de aterramento e TC, conforme
desenho CLG 235 003, onde as peças de fixação ficarão nos pilares P1 e P2.

desenho esquemático:

P2 P1

lx = 1,13

Px = 13,2 kN

planta corte

Momento em cada pilar devido à fixação do equipamento (que será acrescentado no calculo
da armadura dos pilares P1 e P2)

Mx = Px . Lx = 7,458 kN.m
2
7.2 - Armadura nos pilares (para o pilar P1, considerando execuçaõ somente da 1ª etapa)

7.2.1 - Pilar P1: 2x 0,25 x 0,52 m

- cargas verticais atuantes:


peso próprio: ppr = 42,9 kN
cinta: qcint = 19,4 kN

total V = 62,3 kN

- momento atuante: M = Fvcp x h + Mx

onde: Fvcp = força de vento em P1 = 13,7 kN


h = altura de P1 / 2 = 3,3 m

M= 52,7 kN.m

- parâmetros para cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(b.h.fcd) = 0,038


= 0,10 (tabela)
 = 1,4 M/(b.h².fcd) = 0,061

Al = .Ab.fcd/fyd Al= 5,3 cm²

Almín = 0,4% Ab Almín= 5,2 cm²

Adotado: 18 Ø10,0mm

7.2.2 - Pilares P2 internos 0,25 x 0,52 m

- cargas verticais atuantes:


peso próprio: ppr = 21,45 kN
cinta: qcint = 48,37 kN

total V = 69,8 kN

- momento atuante: M = Fvcp x h + Mx

onde: Fvcp = força de vento em P2 (P3) = 20,6 kN


h = altura de P2 (P3) / 2 = 3,3 m

M = 75,44 kN.m

- parâmetros para cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(b.h.fcd) = 0,042


= 0,17 (tabela)
 = 1,4 M/(b.h².fcd) = 0,087

Al = .Ab.fcd/fyd Al= 9,1 cm²

Almín = 0,4% Ab Almín= 5,2 cm²

Adotado: 18 Ø10,0mm
7.2.2 - Pilar P2 externo: 0,25 x 0,52 m

- cargas atuantes:
peso próprio: ppr = 21,45 kN
cinta: qcint = 19,36 kN

total V = 40,8 kN

- momento atuante: M = Fvcp x h

onde: Fvcp = força de vento em P4 = 11,4 kN


h = altura de P4 / 2 = 3,3 m

M= 37,7 kN.m

- parâmetros para armadura:

 = 1,4 V/(b.h.fcd) = 0,025


= 0,06 (tabela)
 = 1,4 M/(b.h².fcd) = 0,044

Al = .Ab.fcd/fyd Al= 3,2 cm²

Almín = 0,4% Ab Almín= 5,2 cm²

Adotado: 18 Ø10,0mm

8 - ESFORÇOS NO TOPO DO TUBULÃO:

8.1 - Tubulão T1:


- esforço vertical: V= 62,3 kN
- esforço horizontal: H= 13,7 kN
- momento: M= 52,7 kN.m

8.2 - Em T2 centrais:
- esforço vertical: V= 69,8 kN
- esforço horizontal: H= 20,6 kN
- momento: M= 75,4 kN.m

8.3 - Em T2 da extremidade:
- esforço vertical: V= 40,8 kN
- esforço horizontal: H= 11,4 kN
- momento: M= 37,7 kN.m
9 - DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO:

9.1 - Tubulão T1: ∅= 1,2 m M= 75,4 kN.m


Ht = 3,00 m H= 20,6 kN

9.1.1 - verificação da estabilidade horizontal (aplicando o método de Broms para solo arenoso)

Pult = 0,5.ys.D.Ht³.Kp
e + Ht
onde:
Kp = (1 + sen.ρd)/(1 - sen.ρd)

tg.ρd = 0,75 tg.ρ tg.ρd = 0,43


ρd = 23,4 graus
Kp= 2,32

e = M/H e= 3,66 m

Pult= 101,5 kN
Ht
FS = Pult/H = 4,93
onde H = esforço horizontal atuante no tubulão
M = momento no tubulão

Mmax =1,5.H. (2f/3 + e)

onde:
f = 0,82. 1,5H f= 0,64
(ys.D.Kp)
D
Mmax = 126,4 kN.m

deslocamento ao nível do solo:


yo = 18.H. (1 + 1,33.(e/Ht)) yo = 0,014 m
Ht².nh

9.1.2 - verificação da compressão:

carga total no fundo do tubulão: Ctot = V + Pf - Pa

onde: V = esf. vertical no topo do tubulão V= 62,26 kN

Pf = peso próprio do tubulão Pf = 84,8 kN

Pa = aderência entre o solo e a face lateral do tubulão


(no cálculo deste valor será desconsiderada a contribuição do metro
inicial do comprimento do tubulão)

Pa = π.D.(Hf-1).t Pa = 37,68 kN

Ctot= 109,4 kN

tensão no solo: s = Ctot/Abt

onde Abt = área da base do tubulão = 1,13 m²

s= 96,7 kN/m² = 0,10 MPa ok!


9.1.3 - armadura

esforços para o cálculo:


Mmax= 126,42 kN.m
V= 62,26 kN

parâmetros para o cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(Abt.fcd) = 0,004


= 0,02 (tabela)
 = Mmax/(D.Abt.fcd) = 0,005

armadura longitudinal do tubulão:

Al = .Abt.fcd/fyd Al= 9,3 cm²

Almín T1 = 0,5% Abt Almín T1= 56,5 cm²

ADOTADO: 46 ferros de ∅12,5mm

9.1.4 - Cálice do tubulão:

Ls Ls = 0,5 m
Ls2= 0,52 m
D= 1,20 m
Di = 0,90 m
Ls2 d= 0,15 m

d Di d
D

M
H
t/6 t= 1,50 m (cálice)
Ho

2t/3
V= 6226 kgf
Hu H = 1369,54 kgf
t/6 M= 5265 kgf.m

fyd = 4000 kgf/cm² (aço CA-50)

Ho = 3M/2t + 5H/4 Ho = 6977 kgf

T = 1,4Ho / 2 T= 4884 kgf

As = T / 2fyd As = 0,61 cm²

As/m = As / (t/3) As/m = 1,22 cm²/m

estribo adotado: Ø8,0mm c.15cm


9.2 - Tubulão T2: (utilizados dados do T2 central, mais desfavorável)
∅= 1,0 m M= 75,4 kN.m
Ht = 3,00 m H= 20,6 kN

9.1.1 - verificação da estabilidade horizontal (aplicando o método de Broms para solo arenoso)

Pult = 0,5.ys.D.Ht³.Kp
e + Ht
onde:
Kp = (1 + sen.ρd)/(1 - sen.ρd)

tg.ρd = 0,75 tg.ρ tg.ρd = 0,43


ρd = 23,4 graus
Kp= 2,32

e = M/H e= 3,66 m

Pult= 84,6 kN
Ht
FS = Pult/H = 4,11
onde H = esforço horizontal atuante no tubulão
M = momento no tubulão

Mmax =1,5.H. (2f/3 + e)

onde:
f = 0,82. 1,5H f= 0,71
(ys.D.Kp)
D
Mmax = 127,7 kN.m

deslocamento ao nível do solo:


yo = 18.H. (1 + 1,33.(e/Ht)) yo = 0,014 m
Ht².nh

9.1.2 - verificação da compressão:

carga total no fundo do tubulão: Ctot = V + Pf - Pa

onde: V = esf. vertical no topo do tubulão V= 69,82 kN

Pf = peso próprio do tubulão Pf = 58,9 kN

Pa = aderência entre o solo e a face lateral do tubulão


(no cálculo deste valor será desconsiderada a contribuição do metro
inicial do comprimento do tubulão)

Pa = π.D.(Hf-1).t Pa = 31,40 kN

Ctot= 97,3 kN

tensão no solo: s = Ctot/Abt

onde Abt = área da base do tubulão = 0,79 m²

s= 123,9 kN/m² = 0,12 MPa ok!


9.1.3 - armadura

esforços para o cálculo:


Mmax= 127,69 kN.m
V= 69,82 kN

parâmetros para o cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(Abt.fcd) = 0,007


= 0,05 (tabela)
 = Mmax/(D.Abt.fcd) = 0,009

armadura longitudinal do tubulão:

Al = .Abt.fcd/fyd Al= 16,1 cm²

Almín T1 = 0,5% Abt Almín T1= 39,3 cm²

ADOTADO: 32 ferros de ∅12,5mm

9.1.4 - Cálice do tubulão:

Ls Ls = 0,25 m
Ls2= 0,52 m
D= 1,00 m
Di = 0,70 m
Ls2 d= 0,15 m

d Di d
D

M
H
t/6 t= 1,50 m (cálice)
Ho

2t/3
V= 6982 kgf
Hu H = 2059,93 kgf
t/6 M= 7544 kgf.m

fyd = 4000 kgf/cm² (aço CA-50)

Ho = 3M/2t + 5H/4 Ho = 10118 kgf

T = 1,4Ho / 2 T= 7083 kgf

As = T / 2fyd As = 0,89 cm²

As/m = As / (t/3) As/m = 1,77 cm²/m

estribo adotado: Ø8,0mm c.10cm


B - MURO LONGITUDINAL

4 - ESQUEMA DE CÁLCULO:

P1 P2 P2 P1

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M1 M1 M1

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M1 M1 M1

PAREDE
PLACA PLACA PLACA CONTINUA
1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
6,60 M1 M1 M1

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M1 M1 M1

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M1 M1 M1

PLACA PLACA PLACA


1,1 ALVEOLAR ALVEOLAR ALVEOLAR
M1 M1 M1

0,5

Cinta
(0,2x0,5)
3,00

T1 T2 T2 T1

∅= 1,2 ∅= 1,0 ∅= 1,0 ∅= 1,2

ELEVAÇÃO

OBS1: todas as dimensões em metro.


OBS2: placa alveolar M1 com 1,1m de altura
0,2
1,00
0,52 ou
1,20

1,20 2,61 1,00 2,58 1,00 2,61 1,20

FUNDAÇÃO - PLANTA

0,25 3,712 3,576 3,712 0,25

0,5 0,16

0,52 3,33 0,25 3,33 0,25 3,33 0,52

TOPO - PLANTA

OBS: todas as dimensões em metro.

5 - PARÂMETROS ADOTADOS PARA O CÁLCULO:

5.1 - SOLO:
tensão admissível: sadm= 0,15 MPa a 3,0m de profundidade
peso específico: ys= 18,0 kN/m³
fator de seg. p/ cálculo FS = 1,5
tensão de aderência: t= 0,5 tf/m²

no caso de predominância arenosa: (10 < SPT < 20)


ãngulo de atrito: ρ= 30,0 graus
const. reação horizontal nh= 8000 kN/m³

5.2 - CONCRETO:
resistência característica: fck= 25,0 MPa
peso específico: yc= 25,0 kN/m³

5.3 - AÇO
tipo : CA-50
resistência característica: fyk= 500 MPa

5.4 - VENTO:
velocidade básica: V0 = 35 m/s

5.4 - PLACA ALVEOLAR:


peso prórpio qa = 2,75 kN/m
6 - CÁLCULO DAS CINTAS

C1 b= 0,20 m
h= 0,50 m

- cargas atuantes:

peso próprio: qv = 2,50 kN/m


placas alveolares: qa = 16,5 kN/m ( considerando: 6 placas alveolares)

total: q= 19,0 kN/m

qv
1 2 3 4
3,71 3,58 3,71
L1 L2 L3

X2

-
+ +
M12 M23

- cortantes:

V1 = 29,60 kN Ae = 2,33 cm²/m


V2e = 40,93 kN Ae = 3,22 cm²/m
V2d = 33,97 kN Ae = 2,68 cm²/m
V3e = 33,97 kN Ae = 2,68 cm²/m
V3d = 40,93 kN Ae = 3,22 cm²/m
V4 = 29,60 kN Ae = 2,33 cm²/m

Aemín = 0,14b = 2,8 cm²/m

Adotado: ferros ∅6,3mm c.15

- momentos:

X2 = X3 = -21,0 kN.m kmd = 0,037 kz = 0,978


As = 1,5 cm²

M12 = M34 = 23,1 kN.m kmd = 0,041 kz = 0,975


As = 1,6 cm²

M23 = 9,4 kN.m kmd = 0,017 kz = 0,990


As = 0,6 cm²

Asmín = 0,15%bh = 1,50 cm²

Adotado: 2 ferros ∅10mm


inferior e superior
7 - CÁLCULO DOS PILARES

7.1 - Esforços horizontais atuantes nos pilares devido ao vento (Fvcp):

V0 = 35 m/s S1 = 1,0 S2 = 1,0 S3 = 1,1

VK = 35 x 1 x 1 x 1,1 = 38,5 m/s

qK = 0,0613.VK² = 91 kgf/m² ou 0,909 kN/m²

a) Em P1:
- pilar travado, sem esforço devido ao vento.

b) Em P2:
- no corpo do pilar:
Fvcp = 1,5 x Lalv x qK onde Lalv = comprimento linear de alvenaria correspondente

Lalv = 3,33/2 + 3,33/2 + 0,25 = 3,58 m

Fvcp = 4,875 kN/m em 6,60m de pilar: 32,2 kN

7.2 - Armadura nos pilares

7.2.1 - Pilar P1: 2x 0,25 x 0,52 m

- cargas verticais atuantes:


peso próprio: ppr = 42,9 kN
cinta: qcint = 78,6 kN

total V = 121,5 kN

- momento atuante: M= 0

- parâmetros para cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(b.h.fcd) = 0,073


= 0,10 (tabela)
 = 1,4 M/(b.h².fcd) = 0,000

Al = .Ab.fcd/fyd Al= 5,3 cm²

Almín = 0,4% Ab Almín= 5,2 cm²

Adotado: 18 Ø10,0mm

7.2.2 - Pilar P2: 0,25 x 0,5 m

- cargas atuantes:
peso próprio: ppr = 20,63 kN
cinta: qcint = 74,90 kN

total V = 95,5 kN

- momento atuante: M = Fvcp x h

onde: Fvcp = força de vento em P2 = 32,2 kN


h = altura de P2 / 2 = 3,3 m

M = 106,2 kN.m
- parâmetros para armadura:

 = 1,4 V/(b.h.fcd) = 0,060


= 0,28 (tabela)
 = 1,4 M/(b.h².fcd) = 0,133

Al = .Ab.fcd/fyd Al= 14,4 cm²

Almín = 0,4% Ab Almín= 5,0 cm²

Adotado: 18 Ø10,0mm

8 - ESFORÇOS NO TOPO DO TUBULÃO:

8.1 - Tubulão T1:


- esforço vertical: V= 121,5 kN
- esforço horizontal: H= 32 kN
- momento: M= 0 kN.m

8.2 - Tubulão T2:


- esforço vertical: V= 95,5 kN
- esforço horizontal: H= 32,2 kN
- momento: M= 106,2 kN.m

9 - DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO:

9.1 - Tubulão T1: ∅= 1,2 m


M= 0,0 kN.m
H= 32,2 kN
9.1.1 - verificação da estabilidade horizontal (aplicando o método de Broms para solo arenoso)

Pult = 0,5.ys.D.Ht³.Kp
e + Ht
onde:
Kp = (1 + sen.ρd)/(1 - sen.ρd)

tg.ρd = 0,75 tg.ρ tg.ρd = 0,43


ρd = 23,4 graus
Kp= 2,32

e = M/H e= 0,00 m

Pult= 225,4 kN
Ht
FS = Pult/H = 7,01
onde H = esforço horizontal atuante no tubulão
M = momento no tubulão

Mmax =1,5.H. (2f/3 + e)

onde:
f = 0,82. 1,5H f= 0,80
(ys.D.Kp)
D
Mmax = 25,9 kN.m
deslocamento ao nível do solo:
yo = 18.H. (1 + 1,33.(e/Ht)) yo = 0,008 m
Ht².nh
9.1.2 - verificação da compressão:

carga total no fundo do tubulão: Ctot = V + Pf - Pa

onde: V = esf. vertical no topo do tubulão V= 121,47 kN

Pf = peso próprio do tubulão Pf = 84,8 kN

Pa = aderência entre o solo e a face lateral do tubulão


(no cálculo deste valor será desconsiderada a contribuição do metro
inicial do comprimento do tubulão)

Pa = π.D.(Hf-1).t Pa = 37,68 kN

Ctot= 168,6 kN

tensão no solo: s = Ctot/Abt

onde Abt = área da base do tubulão = 1,13 m²

s= 149,1 kN/m² = 0,15 MPa ok!

9.1.3 - armadura

esforços para o cálculo:


Mmax= 25,90 kN.m
V= 121,47 kN

parâmetros para o cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(Abt.fcd) = 0,008


= 0,02 (tabela)
 = Mmax/(D.Abt.fcd) = 0,001

armadura longitudinal do tubulão:

Al = .Abt.fcd/fyd Al= 9,3 cm²

Almín T1 = 0,5% Abt Almín T1= 56,5 cm²

ADOTADO: 46 ferros de ∅12,5mm


9.1.4 - Cálice do tubulão:

Ls Ls = 0,5 m
Ls2= 0,52 m
D= 1,20 m
Di = 0,90 m
Ls2 d= 0,15 m

d Di d
D

M
H
t/6 t= 1,50 m (cálice)
Ho

2t/3
V= 12147 kgf
Hu H = 3217,18 kgf
t/6 M= 0 kgf.m

fyd = 4000 kgf/cm² (aço CA-50)

Ho = 3M/2t + 5H/4 Ho = 4021 kgf

T = 1,4Ho / 2 T= 2815 kgf

As = T / 2fyd As = 0,35 cm²

As/m = As / (t/3) As/m = 0,70 cm²/m

estribo adotado: Ø8,0mm c.15cm


9.2 - Tubulão T2: ∅= 1,0 m
M= 106,2 kN.m
H= 32,2 kN

9.2.1 - verificação da estabilidade horizontal (aplicando o método de Broms para solo arenoso)

Pult = 0,5.ys.D.Ht³.Kp
e + Ht
onde:
Kp = (1 + sen.ρd)/(1 - sen.ρd)

tg.ρd = 0,75 tg.ρ tg.ρd = 0,43


ρd = 23,4 graus
Kp= 2,32

e = M/H e= 3,30 m

Pult= 89,4 kN
Ht
FS = Pult/H = 2,78
onde H = esforço horizontal atuante no tubulão
M = momento no tubulão

Mmax =1,5.H. (2f/3 + e)

onde:
f = 0,82. 1,5H f= 0,88
(ys.D.Kp)
D
Mmax = 187,6 kN.m

deslocamento ao nível do solo:


yo = 18.H. (1 + 1,33.(e/Ht)) yo = 0,020 m
Ht².nh

9.2.2 - verificação da compressão:

carga total no fundo do tubulão: Ctot = V + Pf - Pa

onde: V = esf. vertical no topo do tubulão V= 95,52 kN

Pf = peso próprio do tubulão Pf = 58,9 kN

Pa = aderência entre o solo e a face lateral do tubulão


(no cálculo deste valor será desconsiderada a contribuição do metro
inicial do comprimento do tubulão)

Pa = π.D.(Hf-1).t Pa = 31,40 kN

Ctot= 123,0 kN

tensão no solo: s = Ctot/Abt

onde Abt = área da base do tubulão = 0,79 m²

s= 156,7 kN/m² = 0,16 MPa ok!


9.2.3 - armadura

esforços para o cálculo:


Mmax= 187,6 kN.m
V= 95,52 kN

parâmetros para o cálculo da armadura:

 = 1,4 V/(Abt.fcd) = 0,010


= 0,10 (tabela)
 = Mmax/(D.Abt.fcd) = 0,013

armadura longitudinal do tubulão:

Al = .Abt.fcd/fyd Al= 32,2 cm²

Almín T1 = 0,5% Abt Almín T1= 39,3 cm²

ADOTADO: 32 ferros de ∅12,5mm

9.2.4 - Cálice do tubulão:

Ls Ls = 0,25 m
Ls2= 0,52 m
D= 1,00 m
Di = 0,7 m
Ls2 d= 0,15 m

d Di d
D

M
H
t/6 t= 1,50 m (cálice)
Ho

t 2t/3
V = 9552,3 kgf
Hu H = 3217,18 kgf
t/6 M = 10616,7 kgf.m

fyd = 4000 kgf/cm² (aço CA-50)

Ho = 3M/2t + 5H/4 Ho = 14638 kgf

T = 1,4Ho / 2 T= 10247 kgf

As = T / 2fyd As = 1,28 cm²

As/m = As / (t/3) As/m = 2,56 cm²/m

estribo adotado: Ø8,0mm c.10cm

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