PPC - LM Cpar 1
PPC - LM Cpar 1
PPC - LM Cpar 1
CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA
PROJETO PEDAGÓGICO
Atualizado em
Agosto/2018
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio de Janeiro
Pró- Reitoria de Ensino
de Graduação
Projeto Pedagógico do Curso em Licenciatura em Matemática – Campus Paracambi
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio de Janeiro Reitoria
Rafael Barreto Almada
Chefia de Gabinete
Priscila Cardoso Moraes de Souza
Pró-Reitoria de Extensão
Cristiane Henriques de Oliveira
2
Diretoria-Geral do Campus Mesquita
Maylta Brandão dos Anjos
3
COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO
DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Bianca Coloneze
Poncio Mineiro
EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA
4
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
5
1.1. DADOS GERAIS DO IFRJ
CNPJ: 10.952.708/0009-53
Razão Social: Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Rio de Janeiro
Nome de Fantasia: IFRJ
Esfera Federal – Administração Indireta
Administrativa:
Endereço: Rua Pereira de Almeida, nº 88, Praça da Bandeira,
Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20260-100
Telefone: (21) 3293-6000
Site Institucional: http://www.ifrj.edu.br
6
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
ÍNDICE
7
7.6 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E ATENDIMENTO DISCEN TE................ 45
7.6.1 APOIO À PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS ....................................................................... 45
7.6.2 MECANISMOS DE NIVELAMENTOS DE CONTEÚDOS BÁSICOS ...................... 45
7.6.3 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E ATENDIMENTO AO D ISCENTE ........ 46
7.6.4 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM INICIAÇÃO CIENTÍF ICA................................ 47
7.6.5 MONITORIA ............................................................................................................................... 47
8. SERVIÇOS E RECURSOS MATERIAIS ........................................................................... 48
8.1 AMBIENTES EDUCACIONAIS ............................................................................................ 48
9. PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO LICENCIANDO ................................................ 51
9.1 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ............................................................. 51
9.2 PROGRAMA BOLSISTA DE MONITORIA/ DE SETOR .............................................. 52
9.3 PROGRAMAS DE BOLSAS .................................................................................................. 52
10. CERTIFICAÇÃO........................................................................................................................ 53
11. AVALIAÇÃO ............................................................................................................................... 53
11.1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO .......................................... 53
11.2 AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................................................... 53
11.3 AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................. 54
12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 56
13. ANEXOS ...................................................................................................................................... 58
13.1 PROGRAMAS DE DISCIPLINAS ........................................................................................ 58
13.2 BASE LEGAL ............................................................................................................................. 58
13.3 FLUXOGRAMA ANTERIOR.................................................................................................. 63
13.4 MATRIZ DE EQUIVALÊNCIAS...............................................................................................64
8
9
2. PERFIL DO CURSO
10
Realização de reuniões com os docentes, discentes, funcionários, direção e
parceiros;
Supervisão da frequência de docentes e discentes;
Acompanhamento das práticas pedagógicas dos docentes;
Realização de avaliações sistemáticas de desempenho de docentes;
Promoção da contínua revisão do Projeto Pedagógico do Curso e das
avaliações dos conteúdos ministrados em cada período do curso.
Reavaliação sistemática dos procedimentos acadêmicos e administrativos do
curso;
Funções políticas: liderança, entusiasmo, representação, divulgação do curso,
e articulação com outras instituições que possuam c ursos de licenciatura em
matemática;
Funções acadêmicas: promover a elaboração e revisão do PPC, o
desenvolvimento atrativo das atividades acadêmicas, a qualidade e
regularidade da avaliação, o desenvolvimento de atividades complementares,
as atividades de monitoria, o engajamento em extensão universitária, o
acompanhamento do estágio supervisionado e não-supervisionado, o estímulo
à iniciação científica e à pesquisa;
Presidir reuniões do colegiado de curso;
Cumprir e fazer cumprir decisões do NDE de Curso, Conselhos e
Administração Superior;
Orientar, apoiar e acompanhar o docente no processo de elaboração e
execução do programa de ensino, numa perspectiva interdisciplinar;
Entrosar-se harmonicamente com as demais coordenações de curso,
principalmente as coordenações de licenciatura que possuam disciplinas
comuns na matriz curricular do curso;
Efetuar estudo sobre a necessidade de docentes para suprir vagas,
apresentando-o à Direção de Campus para providências;
Efetuar o estudo sobre a necessidade de aquisição de livros, equipamentos e
materiais de consumo específicos necessários para as atividades do curso que
coordena;
Encaminhar os processos administrativos necessários para a aquisição dos
referidos livros e equipamentos;
11
Weverton Magno Ferreira de Castro, formado em Licenciatura em
Matemática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004), e
Mestrado em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (2013).
Desde junho de 2014 é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio de Janeiro. É professor atuante na graduação e nos
Cursos Técnicos Integrados (Mecânica e Eletrotécnica) do campus.
12
Tabela 1 – Composição Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura
em Matemática Paracambi
Experiência Regime de
Docente Graduação Titulação
Profissional Trabalho
Weverton
Licenciatura em Mestre em
Magno Ferreira 14 anos 40h/DE
Matemática Matemática
de Castro
Cassia Isac
Licenciatura em Doutora em
Gonçalves da 13 anos 40h/DE
Matemática Computação
Silva
Thiago Franco Mestre em
Licenciatura em
Leal Ciências 13 anos 40h/DE
Matemática
Computacionais
Luizana Rocha Bacharelado /
Mestre em
Migueis F. Licenciatura em 14 anos 40h/DE
Educação
Silva Pedagogia
Pedro Paulo da Graduado em
Cunha Tecnologias em Doutor em
22 anos 40h/DE
Machado Sistemas da Agronomia
Computação
Rodrigo do Mestre em
Nascimento Engenharia Mecânica Engenharia 11 anos 40h/DE
Faria Mecânica
13
Estatutário
Deumara Galdino de Oliveira Doutora
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Thiago Franco Leal Mestre
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Rafael Filipe Novoa Vaz Mestre
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Rafael de Sousa Dutra Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Elicardo Alves de Souza Gonçalves Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Luizana Rocha Migueis F. Silva Doutora
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Pedro Paulo da Cunha Machado Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Elanio Aguiar de Medeiros Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Rodrigo do Nascimento Faria Mestre
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Paulo Victor de Souza Rocha Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Fabio Carlos de Mattos da Fonseca Mestre
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Gláucio Delaia Gomes Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Julieta Ferreira Romeiro Doutora
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Pedro Fornaciari Grabois Mestre
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Roberto Gonçalves Ramalho Doutor
Dedicação Exclusiva
Estatutário
Victor Rodrigues de Azevedo Mestre
40 h
Estatutário
Erasto Piedade Alonso Mestre
Dedicação Exclusiva
3. JUSTIFICATIVA DE IMPLANTAÇÃO
14
funcionava o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca (CEFET-RJ).
Em 16 de fevereiro de 1956, foi promulgada a Lei nº. 3.552, segunda Lei
Orgânica do Ensino Industrial, o CTQI adquiriu, então, condição de autarquia e
passou a se chamar Escola Técnica de Química (ETQ), posteriormente, Escola
Técnica Federal de Química (ETFQ). Quando, em 1985, ETFQ saiu do
CEFET-RJ, passou a se chamar Escola Técnica Federal de Química do Rio de
Janeiro (ETFQ-RJ). Cabe ressaltar que durante quatro décadas a Instituição
permaneceu funcionando nas dependências da ETN/ETF/CEFET-RJ,
utilizando-se de três salas de aula e um laboratório. Apesar da Instituição
possuir instalações inadequadas, o seu quadro de servidores de alta qualidade
e comprometido com os desafios de um ensino de excelência conseguiu
formar, em seu Curso Técnico de Química, profissionais que conquistaram
cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
15
autorizadas a manter ensino médio desde que suas matrículas fossem
independentes da Educação Profissional. Era o fim do Ensino Integrado. A partir de
2001, foram criados os curso Técnicos de Meio Ambiente e de Laboratório de
Farmácia na Unidade Maracanã, e o curso Técnico de Metrologia na Unidade
Nilópolis. Além disso, houve a criação dos cursos superiores de Tecnologia e os
cursos de Licenciatura.
Neste mesmo ano, se deu o início do primeiro curso de pós-graduação Lato Sensu
da Instituição, na Unidade Maracanã, chamado de Especialização em Segurança
Alimentar e Qualidade Nutricional. Ainda nesse ano, houve a aprovação de um
projeto Finep que possibilitou a criação e implantação do curso de Especialização em
Ensino de Ciências em agosto de 2005.
16
Em 2005, o CEFET de Química de Nilópolis/RJ voltou a oferecer o Ensino Médio
integrado ao Técnico, respaldado pelo Decreto nº. 5.154 de 2004 (BRASIL, 2004).
Neste mesmo ano, com o Decreto 5.478, de 24 de junho de 2005, o Ministério da
Educação criou o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino
Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) que induziu a
criação de cursos profissionalizantes de nível técnico para qualificar e elevar a
escolaridade de jovens e adultos. Em 2006, com a publicação do Decreto 5.840, de
13 de julho, a instituição criou o Curso Técnico em Instalação Manutenção de
Computadores na modalidade de EJA que teve início em agosto do mesmo ano, e
tem, atualmente, duração de 03 (três) anos.
17
Colégio Agrícola Nilo Peçanha, que pertencia a Universidade Federal Fluminense,
que passou a ser o Campus Nilo Peçanha – Pinheiral.
Ainda em 2009, foi inaugurado o Campus Realengo, que faz parte do Plano Nacional
de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, iniciada no
Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Situado na zona oeste do município
do Rio de Janeiro, onde se concentram os menores IDH’s do município, o Campus
Realengo está voltado, prioritariamente, para área da Saúde.
Nível técnico:
18
c) Educação a Distância: Agente Comunitário de Saúd e; Lazer e Serviços
Públicos.
Graduação:
O Município de Paracambi tem cerca de 186,8 km² (CIDE, 2005), possui população
estimada em 47.124 pessoas (Censo 2010) e pertence à Baixada Fluminense,
mesorregião incluída na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Paracambi
está localizado na extrema periferia noroeste da RM RJ e faz divisa com Seropédica
e Japeri (municípios metropolitanos) e com municípios de outras regiões do Estado
do Rio de Janeiro: Itaguaí (Região da Costa Verde), Miguel Pereira, Engenheiro
Paulo de Frontin e Mendes (Região Centro-Sul Fluminense) e Piraí (Região do Médio
Paraíba).
19
O Campus Paracambi iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2007 como
Unidade de Ensino Descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica de
Química de Nilópolis e em 2008 foi transformado em Campus Paracambi do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, segundo a Lei 11.892
de 29 de dezembro de 2008.
20
Os dados da tabela 3 revelam, de maneira geral, o quão baixa é a oferta de cursos
de licenciatura no nosso país. Em particular, em relação ao quantitativo de
Matemática é possível observar que embora esteja entre as mais ofertadas, ainda
assim representa um número insuficiente sendo o Brasil de tamanha extensão
territorial.
21
na região Metropolitana e dentre os municípios que fazem parte dessa região
podemos destacar o Rio de Janeiro, que concentra grande parte dos cursos
presenciais oferecidos e dista cerca de 90 km de Paracambi. Vale ressaltar ainda
que, existe no próprio complexo de ensino em que está localizado o campus, o
CEDERJ (Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro), na
modalidade a distância, e a UFRRJ (Universidade Fed eral Rural do Rio de Janeiro)
localizada no município de Seropédica, a 24,2 km de distância, em horário integral.
Além disso, considerando os alunos tanto do Ensino Médio como no Ensino Superior,
matriculados no Campus Paracambi do IFRJ, observamos que a maioria deles é do
próprio município de Paracambi ou entorno como Mendes, Engenheiro Paulo de
Frontin, Vassouras, Seropédica, Japeri, Nova Iguaçu, Queimados, Miguel Pereira, ou
seja, os municípios atendidos pelo campus Paracambi contemplam municípios de
outras regiões. Paracambi tem limites municipais com Piraí, Mendes, Miguel Pereira,
Japeri, Seropédica e Itaguaí. Além disso, é servido pela RJ – 127, que acessa a
rodovia Rio-São Paulo na fronteira com Itaguaí e Seropédica, ao sul, e Engenheiro
Paulo de Frontin, ao norte. Outra estrada liga a Japeri, a leste, conectando-se com a
RJ-125 em direção a Miguel Pereira. O município também é servido por ramal
ferroviário, o que faz com que se ja de fácil acesso também para os munícipios de
Queimados e Nova Iguaçu.
22
pelos Institutos Federais de cursos de Licenciatura nas áreas de maior demanda de
professores.
Com a proposta de contribuir para uma cobertura mais ampla na oferta de docentes
de matemática, percebe-se que a existência de um curso de Licenciatura em
Matemática no município de Paracambi é de suma relevância tanto para o município
quanto para seus arredores.
23
A estrutura curricular proposta para o curso de Licenciatura em Matemática encontra-
se nos mesmos moldes dos cursos de Licenciatura em Matemática já implantados e
reconhecidos nos campi Nilópolis e Volta Redonda. Os cursos foram planejados de
modo a proporcionar uma sólida formação pedagógica e científica, e a ter, nas
oportunidades de reflexão sobre a prática docente, um diferencial para a qualidade
de formação profissional pretendida. Outro diferencial está no Laboratório de Ensino
de Matemática, no qual planeja-se trabalhar as disciplinas aplicadas: Matemática em
Sala de Aula I, II, III, IV e outras.
24
Considerando que a formação dos alunos não se limita ao currículo do curso, durante
os anos letivos buscamos oportunizar a participação em eventos acadêmicos
enriquecendo os seus saberes, ainda em construção. Um exemplo disso foi a
participação de dois grandes ícones da Educação Matemática no Brasil: Profª Maria
Laura Mouzinho Leite Lopes e a Profª Lúcia Tinoco, ambas da UFRJ, na aula inaugural
da primeira turma. A Profª Maria Laura foi a primeira Doutora em Matemática no Brasil.
Sensível às questões da formação do professor, foi - até seu recente falecimento, com
94 anos - comprometida em tornar o ensino da Matemática mais eficiente. A Profª
Lúcia Tinoco atua ainda hoje na UFRJ como uma das responsáveis pelo Projeto
Fundão que completou, em 2013, 30 anos. O Projeto Fundão é reconhecidamente um
espaço para a discussão e desenvolvimento na área de Ensino de Ciências.
25
O documento elaborado e toda discussão de flexibilização curricular também teve
como preocupação o índice de retenção e de evasão d os alunos. Por fim, buscamos
que o futuro professor, formado pelo curso de licenciatura em Matemática do IFRJ-
Paracambi, atue construindo com seus alunos, os conhecimentos necessários ao
enfrentamento dos desafios da contemporaneidade.
26
do conhecimento do curso, e também os aspectos políticos, econômicos, sociais e
culturais.
Tais questões são enfatizadas por Brandalise e Trobia (2011), ao levantar a reflexão
de que o conhecimento matemático no curso de Licenciatura deve estar ligado ao
tratamento cultural, histórico e pedagógico, sendo considerados os enfoques didáticos
aos diversos níveis de escolaridade, tanto sob a ótica teórica ou prática.
"Não temo dizer que inexiste validade no ensino em que não resulta um
aprendizado em que o aprendiz não se tornou capaz d e recriar ou de refazer
o ensinado. (...) nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos
vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do
saber ensinado (...)" Percebe-se, assim, que faz parte da tarefa do docente
não apenas ensinar conteúdos, mas também ensinar a pensar certo. (Freire,
1998, 26-29)
27
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO
28
6. PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
29
7.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Por esta proposta, a prática pedagógica não deverá se constituir num componente à
parte, mas em espaço didático-pedagógico de responsabilidade de todos os docentes.
O que se pretende é que o licenciando não somente venha a aprender, por exemplo,
Geometria Espacial, mas que, de forma paralela ao conhecimento científico, vivencie
práticas para o ensino da Geometria Espacial, a partir de novas metodologias,
estratégias e materiais de apoio. Assim, a cada experiência de magistério, vivida
desde o início do curso, o licenciando construirá a sua práxis, num processo sinérgico
e dialético do espaço escolar, com colegas e professores. Orientado por este princípio,
o Currículo construído tem a prática pedagógica presente desde os módulos iniciais,
concretizada nas vivências como alunos e no envolvimento com esta e com outras
escolas de Educação Básica.
30
implementar o pressuposto das competências na prática educacional, é preciso
esclarecer as urgências e as incertezas da ação pedagógica.
As disciplinas da área de Física (Física Geral I e Física Geral III) propiciam ao aluno o
embasamento físico necessário para compreensão de diversos fenômenos da
Mecânica Newtoniana, Eletricidade e do Magnetismo a partir da verificação
experimental. Estes conceitos básicos são tratados em várias disciplinas.
1
Em acordo com a lei 11788/08 que altera a redação do art.428 da CLT, aprovada pelo decreto-
lei 5452/43 e revoga as leis 6494/77 e 8859/94.
31
No intuito de familiarizar o discente com as Tecnologias da Informação e Comunicação, são
desenvolvidas as disciplinas de Introdução à Programação, Cálculo Numérico e Informática no
Ensino da Matemática. Estas permitem o Entendimento da estrutura geral de uma linguagem
de programação além de aplicá-los na execução de diversos cálculos matemáticos e difundir
as ferramentas computacionais disponíveis para o ensino de diversos conteúdos da
Matemática.
Outros problemas geométricos e físicos são resolvidos a partir dos conhecimentos adquiridos
nas disciplinas de Geometria Analítica, Álgebra Linear I e II, que introduzem o conceito de
vetores e suas operações, coordenadas e equações no plano e no espaço, espaços vetoriais,
transformações lineares, autovalores, autovetores e produto interno.
32
construção das ideias matemáticas ao contexto histórico, filosófico e cultural de onde
surgiram.
33
Desta forma, para atender ao perfil do licenciado, os componentes curriculares
selecionados assim o foram pelas características formativas, informativas e reflexivas,
complementando-se de forma mútua e progressiva. A matriz curricular do curso de
Licenciatura em Matemática é apresentada n a Tabela 7.
1
Sociedade, Cultura e
Educação 44 10 -------- 54 --------
2
Psicologia da
Educação 44 10 -------- 54 --------
34
Geometria Espacial 45 9 -------- 54 Geometria Analítica
Fundamentos da
54 -------- 54 -------
Matemática --------
Metodologia do Ensino
de Matemática
27 27 -------- 54 Didática
História, Políticas e
Legislação da Educação 54 27
Equações Diferenciais
Ordinárias 54 -------- -------- 54 Cálculo II
5 --------
Produção de Textos
Acadêmicos 18 9 27 Comunicação e Informação
História e Filosofia da
Ciência 27 27 -------- 54 ------------------
Probabilidade e
Estatística 54 -------- -------- 54 Matemática Discreta
35
Trabalho de Conclusão 27 -------- -------- 27 De acordo com o item 7.2.3 deste
7 de Curso I documento.
Matemática em Sala de
24 30 -------- 54 Matemática em Sala de Aula II
Aula III
Informática no Ensino da
14 40 54 Construções Geométricas
Matemática
Educação em Direitos
Humanos 27 27 -------- 54 -------
Trabalho de Conclusão De acordo com o item 7.2.3 deste
27 ----------- -------- 27
8 do Curso II documento.
Educação Matemática
Financeira 40 14 -------- 54 ------
Matemática em Sala de Aula III
Matemática em Sala de
24 30 -------- 54
Aula IV
36
Tabela 8 – Prática Profissional Durante o Curso
Horas de Práticas
Disciplina Horas Teóricas
Profissionais
Geometria Plana 72 9
Sociedade, Cultura e Educação 44 10
Psicologia da Educação 44 10
LIBRAS 40 14
Geometria Espacial 45 9
Didática 27 27
Metodologia de Ensino de Matemática 27 27
História, Políticas e Legislação da Educação 54 27
Matemática em Sala de Aula I 24 30
Produção de Textos Acadêmicos 18 9
Metodologia de Pesquisa Científica 27 27
Matemática em Sala de Aula II 24 30
História e Filosofia da Ciência 27 27
Construções Geométricas 54 27
História da Matemática 27 27
Matemática em Sala de Aula III 24 30
Educação Matemática Financeira 40 14
Educação em Direitos Humanos 27 27
Matemática em Sala de Aula IV 24 30
37
7.2.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E OPTATIVAS
Disciplinas Optativas
I) Oferecidas pelo Próprio Curso
Etnomatemática e Espaços Sociais
Complementos de Geometria Analítica
Introdução à Metodologia de Projetos
Teoria dos Grafos
Teoria dos Números
Resolução de Problemas
Introdução ao Estudo de Física
História e Filosofia da Ciência II
Álgebra III
Tópicos Especiais em Geometria
Tópicos Especiais em Estatística
Seminários de Políticas de Educação Ambiental
Análise Real II
Tópicos Especiais em Álgebra Linear
II) Do Eixo Comum das Licenciaturas
Abordagem das Dificuldades de
Aprendizagem em Sala de Aula
Educação Especial em Deficiência Auditiva/Surdez
Educação de Jovens e Adultos
Educação, Diversidade e Inclusão
Educação, Trabalho e Profissionalização
Educação Popular
Temas Especiais de Sociologia da Educação
Temas Especiais de Antropologia da Educação
Temas Especiais de História da Educação
Temas Especiais de Filosofia da Educação
Temas Especiais de Políticas Educacionais
Temas Especiais de Legislação Educacional
Estatuto da Criança e do Adolescente
Educação,Cultura e Sociedade
Museus de Ciência e Educação Museológica
Ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental
Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
Alfabetização Científica
Educação Científica e Tecnológica
Temas Especiais de Avaliação da Aprendizagem
Temas Especiais de Currículo
Temas Especiais de Didática
Processos de Ensino-Aprendizagem
Cybercultura, Educação e Tecnologias
Informática Pedagógica
Jogos Digitais para o Ensino
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Diálogo em LIBRAS
Produção de Textos Acadêmicos II
Comunicação e Informação II
Língua Estrangeira Instrumental: inglês
Língua Estrangeira Instrumental: espanhol
Educação, Tecnologias e Linguagens
Educação em Relações Étnico-Raciais
Educação em Gênero e Sexualidade
Temas Especiais de Psicologia da Educação
Oficina de Materiais Didáticos
Gestão Educacional
38
7.2.2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
39
Os alunos matriculados nas disciplinas Estágio Supervisionado I, II e III serão
acompanhados pelo professor-orientador destas disciplinas durante o
desenvolvimento de suas práticas pedagógicas.
40
O aluno do curso de Licenciatura em Matemática, tendo concluído a disciplina
Metodologia da Pesquisa Científica e 75 (setenta e cinco) % dos créditos referentes
aos componentes curriculares previstos na matriz curricular sugerida até o 6º período,
inclusive, estará apto a iniciar o desenvolvimento do TCC. Esta atividade será
realizada no decorrer das disciplinas TCC 1 e TCC 2, alocadas nos 7º e 8º períodos
do curso, respectivamente. As disciplinas devem ser cursadas em períodos
consecutivos, obrigatoriamente. Caso o aluno não tenha concluído com êxito TCC 2
durante o período letivo, o mesmo deverá matricular-se novamente para sua
integralização.
São admitidos como temas para TCC qualquer proposta que contemple as relações
entre os saberes, habilidades e competências adquiridas ao longo do curso, e que
guardem vínculo com algum(ns) dos diferentes eixos do conhecimento matemático:
Matemática Pura, Matemática Aplicada e Computacional, Educação Matemática,
História da Matemática e demais áreas que apresentem correlação com as citadas.
41
dos orientadores. Neste caso, o aluno procederá apenas com a exposição do trabalho
para uma banca examinadora.
A substituição do Professor Orientador poderá ser solicitada pelo aluno, desde que
adequadamente justificada. Do mesmo modo, o Professor Orientador, em caso de
impedimento devidamente documentado, poderá solicitar o desligamento da
orientação. Em ambos os casos, as solicitações serão direcionadas à Coordenação
do Curso que, deferindo, indicará um professor substituto.
42
Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares, que versem sobre
temas relacionados ao Curso;
Projetos de extensão cadastrados na Coordenação de Extensão do Campus em
que se realiza o Curso;
Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga
horária e conteúdos definidos;
Estágios extracurriculares em instituições conveniadas com o IFRJ;
Monitoria;
Atividades em instituições filantrópicas ou do terceiro setor;
Atividades culturais, esportivas e de entretenimento;
Iniciação científica;
43
7.3. FLUXOGRAMA DO CURSO
44
7.4. FLEXIBILIDADE CURRICULAR
Por outro lado, o curso prevê a aceleração de estudos a partir da abertura semestral
de processo de dispensa em disciplinas. Este se destina ao aproveitamento de
estudos realizados em cursos de graduação nas mais diferentes instituições de curso
45
superior. Os pedidos de aproveitamento de estudos devem seguir as regras do
Regulamento de Ensino de Graduação.
46
sólida formação científica, como são as bases para a criação de práticas
pedagógicas inovadoras e necessárias à aplicação de metodologias de ensino
apoiadas no desenvolvimento de projetos.
47
Na média, os alunos apresentam lacunas de conteúdos no que concerne aos
ensinos Fundamental e Médio;
As principais dificuldades de aprendizagem encontram-se na área de
Matemática básica.
No que concerne à recepção dos calouros, são realizadas palestras com o objetivo
de apresentar o curso e a estrutura organizacional do IFRJ, tanto pela coordenação
de curso, quanto pela PROGRAD.
48
atualmente em curso. Objetiva-se, com esse levantamento de dados, analisar as
funções sociais do IFRJ e, com isso identificar as políticas de permanência e êxito
acadêmico pertinentes ao público alvo.
Manual do Estudante
Disponível no site institucional, o Manual apresenta as normas e procedimentos dos
cursos de graduação do IFRJ, sua contextualização histórica, descrição da estrutura
organizacional, cursos ofertados, formas de ingresso no instituto, direitos e deveres
do estudante e alguns dos programas e projetos de que o estudante de graduação
pode participar.
7.6.5. MONITORIA
49
O monitor bolsista deverá cumprir carga horária de 20 (vinte) horas semanais, em
horário elaborado pelo Coordenador do Curso e que não conflite com suas
obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado. Ao
término de cada período letivo, ele deverá apresentar um relatório das atividades
desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pelo Coordenador do Curso em
conjunto com o professor da disciplina.
O Campus Paracambi do IFRJ possui área construída de cerca de 7.000 m². Nele,
além dos setores administrativos e educacionais compostos por Direção, COTP -
Coordenação Técnica Pedagógica, COEX - Coordenação de Extensão, COIEE –
Coordenação de Integração Escola e Empresa, Secretaria Acadêmica, CSTI -
Coordenação de Suporte a Tecnologia da Informação, CoTur - Coordenação de
Turno, Prefeitura, Almoxarifado e Recepção/Protocolo, vale ressaltar as seguintes
dependências:
23 Salas de aula
O IFRJ, campus Paracambi, dispõe de 23 salas de aulas. Estas salas de aulas
são compartilhadas pelo curso Técnico em Mecânica, Técnico em Eletrotécnica
e Licenciatura em Matemática, com capacidade, em média, para 36 alunos,
arejadas, bem iluminadas e equipadas com aparelhos de ar condicionado.
Há ainda disponíveis seis aparelhos de Datashow com computador portátil que
podem ser facilmente adaptados a outros ambientes educacionais.
50
Sala dos Professores
O IFRJ, campus Paracambi, dispõe de 03 salas para professores.
Uma sala destinada a estudos, com área de 50 m², com mesas e 12 postos de
trabalho. Essa sala é equipada com aparelhos de ar condicionado, rede de
dados com fio e sem fio.
Há outra sala destinada à convivência dos professores, com área de 40 m²,
equipada com aparelho de ar condicionado, mesa de reunião com 10 lugares,
01 sofá, 01 televisor e armários individuais para professores.
A terceira sala pode ser utilizada pelo professor para orientação de aluno, com
área 26 m², com 03 mesas com 05 lugares e 05 computadores com acesso
internet.
Reprografia e Audiovisual
Biblioteca Acadêmica
O acervo, atualmente, se constitui de 48 títulos, totalizando 393 exemplares.
Está em curso a aquisição de mais 200 títulos, que correspondem a
aproximadamente 1.200 livros, específicos para licenciatura em matemática. A
Biblioteca Acadêmica é equipada com aparelho de ar condicionado e
equipamento com sensores eletrônicos que permitem a monitoração do acervo.
Para ajudar nos trabalhos internos e atendimento ao público, a Biblioteca
Acadêmica possui estagiários bolsistas que são alunos do campus Paracambi
do IFRJ.
Laboratório de Informática
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 02 laboratórios de informática
equipados com aparelho de ar condicionado, somando 35 computadores para
aluno e 02 para professor, todos com acesso à Internet.
Esses laboratórios podem ser utilizados para aula e para uso individual dos
alunos. Nesses laboratórios, os alunos do curso de Licenciatura em
Matemática do campus Paracambi do IFRJ têm a oportunidade de
experimentar a utilização de softwares no ensino de Matemática.
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Laboratório de Ensino de Matemática
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 01 laboratório de ensino de
matemática, com área de 48 m², duas mesas grandes d e 12 lugares, dois
computadores, duas estantes, dois armários, um tele visor com entrada HDMI.
O Laboratório de Ensino de Matemática destina-se a atender estudantes do
novo curso de Licenciatura em Matemática do IFRJ Campus Paracambi. Este
projeto tem como principal objetivo apresentar a construção de um laboratório
onde nossos futuros professores conhecerão recursos didáticos de baixo custo
bem como sua confecção, de modo a possibilitar que esses profissionais e
escolas possam construí-los, sem que para isso dependam de grandes
recursos financeiros. Pretende-se, também, desenvolver atividades articuladas
de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao Laboratório.
Laboratório Didático de Ensino de Física
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 01 Laboratório Didático em Ensino
de Física, localizado no subsolo do campus e totalmente climatizado, o
Laboratório Didático de Ensino de Física ocupa um espaço aproximado de 51
2
m e atualmente conta com 06 bancadas para a realização das atividades
experimentais, com capacidade máxima de 04 alunos por bancada. O
laboratório atende aos cursos técnicos diurnos, em Eletrotécnica e Mecânica, e
à Licenciatura em Matemática período noturno. Para tal fim o mesmo conta com
diversos experimentos de mecânica, termodinâmica, eletricidade e ótica.
Auditórios
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 01 auditórios para realização de
seminários, palestras, reuniões, etc. O auditório, localizado no terceiro andar,
possui área de 158 m², com capacidade para 150 pessoas, equipado com
aparelhos de ar condicionado, 01 tela de projeção, 01 aparelho de som (com
02 caixas de som, um amplificador e uma mesa de som) e 01 data show.
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Salas Multimídia
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 01 sala. Tem área 70m², equipada
com aparelho de ar condicionado, televisor LCD 40 polegadas e caixa de som
amplificada. No Curso de Licenciatura em Matemática, em geral, são utilizadas
em aulas das disciplinas da área pedagógica.
Sala de Coordenação
O campus Paracambi do IFRJ disponibiliza 01 sala climatizada para
coordenação do curso de licenciatura em matemática, com estação de trabalho
individual equipada com computador e acesso à internet com fio e sem fio,
compartilhada com os coordenadores dos cursos de Mecânica, Eletrotécnica e
o coordenador da s disciplinas da Base Nacional Comum.
9. PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO LICENCIANDO
9.1. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
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9.2. PROGRAMA BOLSISTA DE MONITORIA / DE SETOR
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10. CERTIFICAÇÃO
11. AVALIAÇÃO
11.2. AUTOAVALIAÇÃO
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para análise de viabilidade e deliberação. Uma vez aprovadas, a proposta de
aprimoramento do PPC segue para análise do Conselho Acadêmico do Ensino de
Graduação, que emite parecer e submete à apreciação e deliberação do Conselho
Superior do IFRJ. Todo o processo é acompanhado e orientado pela Pró-Reitoria de
Ensino de Graduação.
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Toda a produção do estudante, no desenvolvimento do Currículo, pode ser objeto de
avaliação, de acordo com os objetivos gerais da formação e específicos dos
componentes curriculares, destacando-se, entre outras:
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12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE
JANEIRO. Projeto Pedagógico Institucional – PPI . Agosto, 2009, 113 p.
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13. ANEXOS
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MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)
o o Políticas de educação ambiental
(Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de
2002)
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13.3. FLUXOGRAMA ANTERIOR
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13.4. MATRIZ DE EQUIVALÊNCIAS
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