Civilização Romana
Civilização Romana
Civilização Romana
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Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII
a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma,
na península Itálica, expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo
antigo, com uma estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes (cerca de 20% da
população global na época) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu
auge entre os séculos I e II.
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Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir temporariamente
o império durante a crise do terceiro século. Atormentado pela instabilidade interna e
atacado pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império fragmentou-se no século
V, o que é visto como um marco pelos historiadores, que usam para dividir
a Antiguidade Tardia da Idade das Trevas na Europa. A parte oriental do
império permaneceu como uma potência durante toda a Idade Média, até a sua queda
em 1453. Embora os cidadãos do império não fizessem tal distinção, o Império Oriental
é mais comumente referido como "Império Bizantino" para diferenciá-lo do Estado
da Antiguidade no qual ele nasceu.
Fundação
Mito
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras
literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a fundação da
Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio, Eneias, príncipe troiano filho
de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou
com uma filha de um rei latino. Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia
Sílvia, rainha da cidade de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio,
rei da cidade, no rio Tibre. Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo
sido, em seguida, encontrados por camponeses.
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Conta ainda a lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram a Alba Longa,
depuseram Amúlio e em seguida fundaram Roma, em 753 a.C. A data tradicional
da fundação (21 de abril de 753 a.C.) foi convencionada bem mais tarde por Públio
Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações
correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o irmão e se
transformou no primeiro rei de Roma.
Reino
A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito
precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias
dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753
a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).
A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram
um papel importante na história da monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham
origem etrusca.
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O mito da fundação de Roma
Diz a lenda que Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos
gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram
abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu.
Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de
matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez,
nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no
monte Capitolino, junto ao rio Tibre.
A Monarquia
No início da organização político-social, por volta do século VII a.C., os
etruscos impuseram seu domínio aos italiotas, e a aldeia romana acabou-se por tornar
uma cidade. Ao adquirir características de cidade, Roma iniciou um processo de
organização político-social que resultou na Monarquia.
Durante a monarquia, Roma foi governada por rei, senado e Assembleia Curial.
O rei era juiz, chefe militar e religioso. No desempenho de usas funções, submetia-se a
fiscalização da Assembleia Curial e do Senado. São conhecidos sete reis romanos:
Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo),
Sérvio Túlio e Tarquínio ( o Soberbo). Provavelmente deve ter existidos outros reis
porém não há comprovação histórica. Dos reis citados acima quatro eram italiotas e os
três últimos eram etruscos.
Num período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder
absoluto. O Senado, formado por chefes de família, os aconselhava.
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Por volta de 575 a.C., os reis etruscos dominaram Roma e influenciaram
decisivamente o início da civilização romana. Ditaram leis prudentes em favor do
artesanato e do comércio, com os quais Roma adquiriu grande importância. Aos poucos,
porém, esses reis deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam
as opiniões do Senado.
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As famílias patrícias que formavam o Senado, temerosas de perder seu poder
diante da tirania dos reis, os expulsaram e proclamaram a República. Esta se baseava em
três órgãos: o Senado, os magistrados e as Assembleias, simbolizados pela conhecida
sigla S.P.Q.R. (Senatus Populusque Romanus, ou seja, "Senado e povo romano").
Guerras Púnicas (264-146 a.C.) – a principal causa das guerras púnicas foi
disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo. Quando os romanos completaram o
processo de conquistas da península Itálica, Cartago era uma próspera cidade comercial
que possuía colônias no norte da África, na Sicília, na Sardenha e na Córsega. Era,
portanto, uma forte concorrente dos romanos. Para impor sua hegemonia comercial e
militar na região do Mediterrâneo, os romanos precisavam derrotar Cartago. Após
batalhas violentas, desgastantes e com duras perdas, os romanos conseguiram arrasar
Cartago em 146 a.C.
O aumento da massa de plebeus pobres e miseráveis ornava cada vez mais tensa
a situação social e política de Roma. A sociedade dividia-se em dois grandes polos. De
um lado, o povo e seus líderes, que reivindicavam reformas sociais urgentes. De outro a
nobreza e grandes proprietários rurais.
A reforma de Graco
Diante do clima de tensão, os irmãos Tibério e Caio Graco, que eram tributos da
plebe, tentaram promover uma reforma social (133-132 a.C.) para melhorar as
condições de vida da massa plebeia. Entre outras medidas, propuseram a distribuição de
terras entre camponeses plebeus e limitações ao crescimento dos latifúndios. Sofreram
então forte oposição do Senado romano. Acabaram sendo assassinados a mando dos
nobres, que se sentiram ameaçados pelo apoio popular que os irmãos vinham recebendo.
Fracassadas as reformas sociais dos irmãos Graco, a política, a economia e a sociedade
romanas entraram num período de grande instabilidade.
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Em 107 a.C., o general Caio Mário tornou-se cônsul. Reformou o exército,
instituindo o pagamento de salário (soldo) para os soldados.
Em 82 a.C., o general Cornélio Sila, representando a nobreza, derrotou Caio Mário e
instituiu um governo ditatorial.
Em 79 a.C., Sila foi forçado a deixar o poder devido a seu estilo antipopular de
governo, pois a situação social estava incontrolável.
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Plebeus: homens livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e ao trabalho
agrícola. A plebe representava a maioria da população romana, sendo constituída de
imigrantes vindos, sobretudo, de regiões conquistadas pelos romanos.
Escravos: eram, em sua maioria, prisioneiros de guerra. Trabalhavam nas mais diversas
atividades, como serviços domésticos e trabalhos agrícolas. Desempenhavam funções
de capatazes, professores, artesãos etc. O escravo era considerado bem material,
propriedade do senhor, que tinha o direito de castigá-lo, vendê-lo, alugar seus serviços,
decidir sobre sua vida ou morte.
O exército romano
A religião romana
A religião romana foi formada combinando diversos cultos e várias influências.
Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para
adaptá-los às novas necessidades do povo.
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O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes
deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos
deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte.
A arte romana
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRÁFICA
1. https://www.historiadomundo.com.br
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