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CCT 2022

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2022/2022

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MS000006/2022


DATA DE REGISTRO NO MTE: 12/01/2022
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR061702/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 10170.100011/2022-12
DATA DO PROTOCOLO: 12/01/2022

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVACAO DE MS, CNPJ n. 33.089.590/0001-20, neste


ato representado(a) por seu ;
 
E

SIND TRABALHADORES EMPRESAS ASSEIO CONSERVACAO DE MS , CNPJ n. 33.194.366/0001-06,


neste ato representado(a) por seu ;
 
celebram
a
presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO,
estipulando as condições de trabalho
previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2022 a 31 de dezembro de 2022 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores nas Empresas de
Asseio e Conservação, com abrangência territorial em Água Clara/MS, Alcinópolis/MS, Amambai/MS,
Anastácio/MS, Anaurilândia/MS, Angélica/MS, Antônio João/MS, Aparecida do Taboado/MS,
Aquidauana/MS, Aral Moreira/MS, Bandeirantes/MS, Bataguassu/MS, Batayporã/MS, Bela Vista/MS,
Bodoquena/MS, Bonito/MS, Brasilândia/MS, Caarapó/MS, Camapuã/MS, Campo Grande/MS,
Caracol/MS, Cassilândia/MS, Chapadão do Sul/MS, Corguinho/MS, Coronel Sapucaia/MS,
Corumbá/MS, Costa Rica/MS, Coxim/MS, Deodápolis/MS, Dois Irmãos do Buriti/MS, Douradina/MS,
Eldorado/MS, Fátima do Sul/MS, Figueirão/MS, Glória de Dourados/MS, Guia Lopes da Laguna/MS,
Iguatemi/MS, Inocência/MS, Itaporã/MS, Itaquiraí/MS, Ivinhema/MS, Japorã/MS, Jaraguari/MS,
Jardim/MS, Jateí/MS, Juti/MS, Ladário/MS, Laguna Carapã/MS, Maracaju/MS, Miranda/MS, Mundo
Novo/MS, Naviraí/MS, Nioaque/MS, Nova Alvorada do Sul/MS, Nova Andradina/MS, Novo Horizonte
do Sul/MS, Paranaíba/MS, Paranhos/MS, Pedro Gomes/MS, Ponta Porã/MS, Porto Murtinho/MS, Ribas
do Rio Pardo/MS, Rio Brilhante/MS, Rio Negro/MS, Rio Verde de Mato Grosso/MS, Rochedo/MS,
Santa Rita do Pardo/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Selvíria/MS, Sete Quedas/MS, Sidrolândia/MS,
Sonora/MS, Tacuru/MS, Taquarussu/MS, Terenos/MS, Três Lagoas/MS e Vicentina/MS.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

O piso salarial de todos os trabalhadores das categorias abrangidas por esta Convenção Coletiva a partir de
1º de janeiro de 2022 é de R$ 1.217,00 (mil duzentos e dezesete reais), reajustado em
aproximadamente 10,13% (dez vírgula treze por cento) em relação ao piso anterior, repondo as perdas

salariais verificadas no período de 01/01/2021 a 31/12/2021, já descontadas as antecipações salariais


ocorridas no mesmo período.

Parágrafo Primeiro: será livre a negociação entre a empresa e o empregado que exerça função não
prevista nesta convenção, cuja remuneração seja superior a R$ 1.500,00(hum mil e quinhentos reais),

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assegurado o estudo para a inclusão destas funções não previstas no quadro da cláusula da função dos
serventes de limpeza e das gratificações de funções específicas, com respectiva gratificação específica.

Parágrafo Segundo: Acordam as partes signatárias que todos os direitos e obrigações previstos na
presente CCT são resultado de anos de conquistas do segmento, em especial constituem conquistas
sociais dos trabalhadores vinculados a esta base territorial, de modo que as partes se comprometem de
forma irretratável a não entabular quaisquer acordos coletivos e/ou judicialização de demandas que violem
os direitos mínimos previstos na presente norma coletiva, reservando aos acordos coletivos tão somente
condições mais benéficas àquelas aqui previstas, vedada qualquer medida que reduza ou suprima direitos
garantidos pela presente CCT.

Parágrafo Terceiro: Nas jornadas em tempo parcial será obedecida a regra legal para cálculo do salário
base, salvo quando a jornada exceder os limites legais, hipótese em que será assegurado o piso a que se
refere o caput desta cláusula.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIOS

As empresas ficam obrigadas a efetuar o pagamento do salário mensal, de seus empregados, até o 5º
(quinto) dia útil do mês subsequente ao vencido.

Parágrafo primeiro: o pagamento das férias deverá ser efetuado até 02 (dois) dias antes do início de seu
gozo; o pagamento do 13º (décimo terceiro) salário deverá ser efetuado no seguinte calendário: 1ª
(primeira) parcela até dia 30 (trinta) de novembro do ano corrente e a 2ª (segunda) parcela até dia 20 (vinte)
de dezembro do ano corrente.

Parágrafo segundo: o pagamento do salário após o 5º dia útil sujeita a empresa infratora ao pagamento de
juros e correção monetária, na forma da lei, que será revertida em favor do empregado.

Parágrafo terceiro: os sábados serão considerados dias úteis para fins de obrigações e pagamento.

Parágrafo quarto: os prêmios, bônus, diárias de viagem, concessões espontâneas, benefícios,


participações, metas, utilidades e auxílios concedidos ao empregado não serão considerados salário para
todos os efeitos legais, não podendo ser adotados como base de cálculo para recolhimento dos encargos
sociais, fundiários e demais verbas trabalhistas, tampouco serão considerados direito adquirido do
empregado independentemente do prazo em que houverem sido pagos, podendo ser suprimidos, reduzidos
ou aumentados a qualquer tempo pelo empregador, que os concederá ou suprimirá conforme as políticas
remuneratórias internas estabelecidas por cada empresa.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA QUINTA - DAS GRATIFICAÇÕES ESPECIFICAS DE FUNÇÕES

Fica convencionado que os trabalhadores vinculados às empresas de asseio e conservação que exercerem
de forma habitual e preponderante as funções específicas abaixo, segundo as condições e valores ora
reajustados em 3,5% (três vírgula cinco por cento)  e que compõem o cálculo salarial para todos os
efeitos legais, inclusive com reflexo nas demais verbas salariais, rescisórias, recolhimentos fundiários e
previdenciários.

ITEM FUNÇÕES GRATIFICAÇÃO PISO TOTAL


1 Copeira e auxiliar  R$56,69 R$1.217,00 R$1.273,69
de Cozinha
2 Auxiliar Operacional R$56,69 R$1.217,00 R$1.273,69
de Campo
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3 Auxiliar de Almoxarife R$56,69 R$1.217,00 R$1.273,69


4 Operador de R$113,44 R$1.217,00 R$1.330,44
fotocopiadora e
ajudante de armazém
5 Maqueiro R$113,44 R$1.217,00  R$1.330,44
6 Auxiliar de Lavanderia R$113,44 R$1.217,00 R$1.330,44
7 Auxiliar de Jardinagem R$113,44 R$1.217,00 R$1.330,44
8 Limpador de Vidro R$113,44 R$1.217,00 R$1.330,44
9 Salva Vidas R$128,16 R$1.217,00 R$1.345,16
10 Garçom R$152,26 R$1.217,00 R$1.369,26
11 Lactarista R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
12 Técnico em Biotério R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
13 Porteiro, Piscineiro,      
Ascensorista e Auxiliar
de Zelador  R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
14 Cozinheira(o) R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
15 Almoxarife R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
16 Vigia e Operador de R$186,30 R$1.217,00 R$1.403,30
Estacionamento
17 Operador de CFTV R$283,72 R$1.217,00 R$1.500,72
18 Jardineiro R$283,72 R$1.217,00 R$1.500,72
19 Operador de Fornalha R$405,21 R$1.217,00 R$1.622,21
20 Fiscal de Prevenção e R$422,28 R$1.217,00 R$1.639,28
Perdas 
 
21 Inspetor de Escola R$425,61 R$1.217,00 R$1.642,61
22 Zelador R$475,06 R$1.217,00 R$1.692,06
23 Atendente Comercial R$540,05 R$1.217,00 R$1.757,05
24 Mecânico            R$567,52 R$1.217,00 R$1.784,52
25 Pedreiro, Eletricista,      
Encanador, Carpinteiro,
Pintor,Oficial R$567,51 R$1.217,00 R$1.784,51
de Manutenção e
Brigadista
26 Bombeiro Civil R$589,50 R$1.217,00 R$1.806,50
27 Operador de R$591,44 R$1.217,00 R$1.808,44
Empilhadeira
28 Tratorista R$623,80 R$1.217,00 R$1.840,80
29 Motorista que utilize      
exclusivamente veículo
que exija CNH de R$624,28 R$1.217,00 R$1.841,28
categorias B e C 
30 Auxiliar técnico R$699,90 R$1.217,00 R$1.916,90
comercial (nível I)
31 Motorista que utilize      
exclusivamente veículo
que exija CNH de R$717,93 R$1.217,00 R$1.934,93
categorias D e E 
 
32 Agente de arrecadação R$779,65 R$1.217,00 R$1.996,65
33 Técnico em R$797,32 R$1.217,00 R$2.014,32
Ar Condicionado 
 

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34 Assistente de Projeto R$818,59 R$1.217,00 R$2.035,59


  Os encarregados de asseio e conservação farão jus a uma gratificação
mensal proporcional ao número de empregados sob sua
responsabilidade nos termos que segue:
A) Até cinco empregados R$81,07 R$1.217,00 R$1.298,07
B) De seis a vinte empregados R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
C) De vinte um até quarenta  R$283,72 R$1.217,00  R$1.500,72
Empregados
D) Acima de quarenta R$397,25 R$1.217,00 R$1.614,25
empregados

Parágrafo Primeiro: os trabalhadores que exercerem às funções de agente de asseio de conservação,


ajudante de limpeza, auxiliar de serviços gerais, faxineiro, limpador, servente de limpeza, serviços gerais e
demais funções equiparadas ou equiparáveis não farão jus ao recebimento de gratificação de função.

Parágrafo Segundo: Aos trabalhadores que exercem atividades em jornada em tempo parcial as
gratificações previstas nesta cláusula serão calculadas proporcionalmente.

Parágrafo Terceiro: O exercício de diferentes atividades, inerentes a sua função, não implica em acúmulo
ou desvio de função, porquanto compatível com sua condição pessoal, na forma do artigo 611-A, V da CLT.

OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA SEXTA - DAS GRATIFICAÇÕES PARA FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E DE GESTÃO

As funções que exerçam atividade administrativa no empregador ou em contrato de prestação de serviço


serão previstas em cláusula própria, conforme quadro abaixo, e terão a gratificação por função majorada em
3,5% (três vírgula cinco por cento)  que compõe o cálculo salarial para todos os efeitos legais, inclusive
com reflexo nas demais verbas salariais, rescisórias, recolhimentos fundiários e previdenciários.

  

ITEM FUNÇÕES GRATIFICAÇÃO PISO TOTAL


1 Recepcionista R$113,44 R$1.217,00 R$1.330,44
2 Auxiliar de R$170,26 R$1.217,00 R$1.387,26
Escritório, Contínuo/mensageiro
3 Auxiliar Administrativo (Nível I) R$223,46 R$1.217,00 R$1.440,46
4 Secretária R$283,72 R$1.217,00 R$1.500,72
5 Auxiliar de Departamento R$283,72 R$1.217,00 R$1.500,72
Pessoal
6 Telefonista, Digitador e R$397,25 R$1.217,00 R$1.614,25
Auxiliar, Técnico em informática
 
7 Supervisor Operacional/ Setorial R$425,60 R$1.217,00 R$1.642,60
8 Auxiliar Administrativo (Nível II) R$517,16 R$1.217,00 R$1.734,16
9 Auxiliar Administrativo (Nível III) R$746,30 R$1.217,00 R$1.963,30
10 Supervisor R$851,27 R$1.217,00 R$2.068,27
/Coordenador Administrativo
11 Secretária de nível superior R$976,46 R$1.217,00 R$2.193,46
12 Encarregado de departamento R$1.025,15 R$1.217,00 R$2.242,15
no setor administrativo
13 Gestor de RH com curso R$1.385,50 R$1.217,00 R$2.602,50
superior
14 Analista R$1.961,49 R$1.217,00 R$3.178,49
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Administrativo/Financeiro

  

Parágrafo Primeiro: Nos termos do art. 62, II da CLT, serão cargos de confiança as funções de supervisor
operacional/setorial e supervisor/coordenador administrativo, tendo direito a gratificação por cargo de
confiança no importe de 40% (quarenta por cento) do salário efetivo, considerado o piso salarial previsto na
clausula reajuste salarial desta CCT acrescido da gratificação prevista nesta cláusula, somente enquanto o
empregado estiver no respectivo cargo, nos termos do artigo 468 da CLT.

Parágrafo Segundo: Aos trabalhadores que exercem atividades em jornada em tempo parcial às
gratificações previstas nesta cláusula serão calculadas proporcionalmente.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA SÉTIMA - HORAS EXTRAS

A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em números não excedentes à duas
horas, sendo a hora extra remunerada com adicional de 50% (cinquenta por cento), refletindo inclusive
sobre o descanso semanal remunerado (DSR).

Parágrafo Primeiro: O cálculo do valor da hora normal dar-se-á pelo quociente da divisão do salário
mensal (piso + gratificação) por 220 (duzentas e vinte) horas, quociente aplicável para todos os regimes de
jornada, incluso 12x36.

Parágrafo Segundo: A participação em cursos de capacitação e aperfeiçoamento do colaborador, desde


que aceita livremente pelo trabalhador, não será considerada horas extraordinárias.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA OITAVA - ADICIONAL NOTURNO

Para o trabalho noturno, realizado das 22:00 horas de um dia até às 05:00 horas do dia seguinte, a duração
de cada hora será de 60 minutos, calculada com o adicional no percentual de 25% (vinte cinco por cento).

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Aos empregados que exercem suas atividades em áreas insalubres será devido o pagamento do adicional
de insalubridade calculado sobre o salário mínimo nacional de acordo com o percentual definido pelo grau
apurado na classificação da atividade insalubre.

Parágrafo Primeiro: Nos termos do Art. 9º, §1º da Lei 13.429, de 31 de março de 2017, as partes
estabelecem que a presença de agente insalubre, bem como o grau incidente serão determinados pelos
seguintes documentos apresentados pelos tomadores de serviços das empresas abrangidas pelo presente
instrumento, em contrapartida às atividades por elas desempenhadas: LTCAT – Laudo Técnico das
Condições do Ambiente de Trabalho; LIP -  Laudo de insalubridade e periculosidade; PGR programa de
gerenciamento de riscos; Laudo Técnico de Avaliações e Condições de Insalubridade, elaborados de
acordo com o que determina a Norma Regulamentadora 9, emitido por profissional habilitado em Segurança
do Trabalho, na forma da lei, sendo vedada, entre outras, a utilização de Portarias, Resoluções, Instruções,
Entendimentos e Súmulas para definição de atividades e graus de insalubridade.

Parágrafo Segundo: As partes ajustam que os adicionais de insalubridade e periculosidade não são
cumulativos e, quando as condições de labor forem insalubres e periculosas simultaneamente, aplicar-se-á
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o adicional mais vantajoso ao trabalhador, somente enquanto perdurar a condição ensejadora do adicional,
conforme parágrafo 2º do artigo 193 da CLT.

Parágrafo Terceiro: As partes ajustam que a prorrogação de jornada em ambientes insalubres não
dependerá de licença prévia da autoridade competente uma vez que é mínimo o grau de insalubridade
eventualmente incidente sobre as atividades ínsitas ao segmento de asseio e conservação.

Parágrafo Quarto – Para todos os efeitos, o valor correspondente ao grau de insalubridade integra a base
de cálculo das horas extras.

Parágrafo Quinto – Cessada a condição insalubre, devidamente comprovada através da emissão de novo
PPRA ou outro laudo apropriado, o adicional de insalubridade não será mais devido, ou caso seja apurado
outro grau de insalubridade por este mesmo documento deverá a empresa pagar o novo percentual
apurado.

Parágrafo Sexto - Eventuais adicionais de insalubridade, caso incidentes para empregados contratados
sob regime de tempo parcial, serão calculados proporcionalmente a jornada contratada, com base no
salário mínimo legal.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Os empregados que laborarem em atividades ou operações perigosas terão assegurados pagamento de


adicional de periculosidade definido em lei, cuja base de cálculo será o piso da categoria, nos termos do Art.
193, §1º da CLT.

Parágrafo Primeiro: As partes ajustam que os adicionais de insalubridade e periculosidade não são
cumulativos e, quando as condições de labor forem insalubres e periculosas simultaneamente, aplicar-se-á
o adicional mais vantajoso ao trabalhador, somente enquanto perdurar a condição ensejadora do adicional,
conforme parágrafo 2º do artigo 193 da CLT.

Parágrafo Segundo: o adicional de periculosidade não incidirá, sob qualquer hipótese, sobre os valores
correlatos a prêmios, bônus, diárias de viagem, gratificações, concessões espontâneas, benefícios,
participações, metas, utilidades, auxílios e quaisquer outras parcelas.

Parágrafo Terceiro – Para todos os efeitos, o valor correspondente ao adicional de periculosidade integra a
base de cálculo das horas extras.

Parágrafo Quarto – Aos trabalhadores contratados em regime em tempo parcial, a base de cálculo do
adicional de periculosidade a que se refere o caput, obedecerá a regra de proporcionalidade de seu salário
igualmente parcial.

Parágrafo Quinto – Nos termos da Lei 11.901/2009 fica assegurado ao bombeiro civil adicional de
periculosidade de 30% a incidir sobre o piso da categoria.

PRÊMIOS

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOS PRÊMIOS ESPECIAIS POR POSTO DE SERVIÇO

As partes estabelecem que os trabalhadores vinculados às empresas de asseio e conservação que


prestarem serviço nos locais específicos abaixo, somente enquanto estiver prestando serviço no respectivo
local, terão direito ao recebimento de um prêmio mensal de caráter indenizatório, vinculado a assiduidade,
sendo devida ao empregado que, no curso do mês, não tenha faltado ao trabalho, inclusive faltas
justificadas ou abonadas, e que não integrará a remuneração nos termos do §2.º do art. 457 da CLT,
segundo condições e valores abaixo indicados:

  

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Item Postos de Serviços Premiação  


  Os    empregados que trabalharem exclusivamente em:
 
aeroportos, estações rodoviárias, ferroviárias, centros
  comerciais, shopping-center, supermercados,  
R$107,45
hospitais, posto de saúde, casas de diversões, lojas de
1 departamentos, terminais de transbordo de ônibus  
urbanos, farão jus a uma premiação de:
 
  Os empregados que trabalharem em áreas industriais,
desde que em setores operacionais, excluída a  
  gratificação para aqueles empregados que se ativem
R$161,28  
em portarias, recepções, áreas administrativas,
2 escritórios e áreas análogas, farão jus a uma  
premiação mensal de:
3 Os    empregados que trabalharem em área rural, farão  
R$47,70
jus a uma premiação mensal de:
 

Parágrafo Primeiro: Diante da especificidade de cada contrato, fica facultado a estipulação de prêmio em
valores superiores aqueles acima indicados, que valerão apenas para aquele posto de trabalho específico,
desde que devidamente contratado com o tomador.

Parágrafo Segundo: Os prêmios previstos na presente cláusula não são cumulativas entre si.

Parágrafo Terceiro: Aos trabalhadores que exercem atividades em jornada em tempo parcial, tendo em
vista que sua jornada de trabalho é reduzida em comparação com as demais modalidades de jornada de
trabalho, o que faz com que seja necessária uma visão isonômica sobre a premiação a que se refere a
presente cláusula, fará jus a um prêmio por assiduidade equivalente a 50% (cinquenta por cento) daquele
devido aos trabalhadores cuja jornada de trabalho se enquadra nas demais modalidades previstas nesta
CCT

Parágrafo Quarto:  A CTPS será assinada com o salário normativo, sendo a diferença paga em folha, com
a denominação “premiação de posto de serviço (PPS)”.

Parágrafo Quinto: O trabalhador que, por qualquer motivo deixar de laborar no posto de serviço, de que
trata sua premiação, não mais fará jus ao recebimento da mesma, uma vez que a referida premiação não
está vinculada ao trabalhador mas tão somente ao posto de serviço.

Parágrafo Sexto: Nos termos do art. 611-A XIV e art. 457, § 4º da CLT, os prêmios, são considerados
liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro podendo ser
pagos de forma mensal, mantida a sua condição de parcela que não integra a remuneração do empregado,
não se incorporando ao contrato de trabalho e não constituindo base de incidência de encargo trabalhistas e
previdenciários.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - PRÊMIO CESTA BÁSICA.

Acordam as partes que todos os colaboradores /empregados que trabalham nos tomadores de serviços
terceirizados, independentemente de cargo ou função que desempenhem e desde que estes preencham as
condições estipuladas nesta cláusula e seus respectivos parágrafos, terão o direito à percepção do
PRÊMIO CESTA BÁSICA, nas condições estipuladas nestas cláusulas.

Parágrafo Primeiro: O valor do prêmio será de R$80,00 (oitenta reais) por mês, apurados na forma desta
cláusula coletiva.

Parágrafo Segundo: Fica acordado que o direito ao prêmio instituído na forma desta cláusula, não tem
natureza salarial, não integrando o salário do empregado para qualquer efeito legal com base no art.457
parágrafo 4º da CLT.
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Parágrafo Terceiro: A empresa creditará o valor da premiação até o décimo quinto dia do mês seguinte ao
período aquisitivo ao trabalhador que o conquistar, sendo facultado a empresa o pagamento do prêmio em
produtos da cesta básica, cartão magnético ou dinheiro.

Parágrafo Quarto: A apuração do prêmio será realizada com base no controle de jornada, sendo a
apuração realizada mensalmente.

Parágrafo Quinto: O direito ao recebimento do “PRÊMIO CESTA BÁSICA”, independente da jornada de


trabalho, está condicionado ao colaborador que não possuir nenhuma falta, seja ela justificada ou não ao
trabalho, nenhum afastamento de suas atividades laborais (atestados ou licenças), ou seja, somente
receberá o valor integral o colaborador que cumprir totalmente a sua jornada de trabalho diária e mensal
bem como aqueles trabalhadores que não sofrerem nenhuma medida disciplinar (advertência formal,
suspensão).

Parágrafo Sexto: Terão direito ao pagamento proporcional aos dias trabalhados os colaboradores
afastados por motivo de férias, licença legal remunerada e previdenciárias, sendo o recebimento na
proporção da quantidade de dias que efetivamente trabalhar no período de apuração do Prêmio.

Parágrafo sétimo: Não terão direito a essa premiação:

I. Estagiários e Aprendizes;

II. Colaboradores admitidos e demitidos no mês de apuração;

III. Empregados de terceiros e trabalhadores temporários;

IV. Colaborador que exerça atividade externa incompatível com o controle de jornada, entre eles supervisor
operacional setorial;

V. Colaboradores cuja remuneração ultrapasse a R$1.650 (mil seiscentos e cinquenta Reais).

AJUDA DE CUSTO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AJUDA DE CUSTO DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULO E


COMBUSTÍVEL

Nos termos do art. 457, § 2º da CLT, o empregado que utilizar veículo próprio, ou de terceiro que esteja sob
sua posse, para a execução do serviço, receberá as seguintes ajudas de custo, que deverão ser pagas no
prazo de até 5 dias úteis após a apresentação dos respectivos valores e comprovantes pelo empregado:

I  – indenização pela manutenção e depreciação do veículo, consistente em valor estipulado entre as partes,
conforme as peculiaridades do veículo, mediante termo escrito;

II  – auxílio combustível para a execução do labor, segundo a média mensal de consumo, que será apurada
pelo controle diário da quilometragem, em planilha fornecida pela empresa.

Parágrafo único. Nos termos da legislação supra, as parcelas estipuladas nesta cláusula não integram,
independentemente do valor a ser pago, a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de
trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AUXILIO ALIMENTAÇÃO

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Fica convencionada a concessão de Auxílio Alimentação no valor de R$272,25 (Duzentos e setenta e dois
reais e vinte cinco centavos) por mês trabalhado ou Vale Compra-Alimentação, no mesmo valor, mediante
contra recibo específico para os empregados vinculados aos contratos firmados com os tomadores de
serviço.

Parágrafo primeiro: Todos os trabalhadores abrangidos por essa CCT, inclusive aqueles que
desempenhem jornada de trabalho em tempo parcial, terão direito ao pagamento integral do auxílio
alimentação.

Parágrafo segundo: o valor do ticket alimentação ou do Vale Compra Alimentação, previsto no caput desta
cláusula, poderá ser majorado na exata correspondência do valor pago ou repassado pela empresa
tomadora de serviço a que o funcionário estiver vinculado.

Parágrafo terceiro: por se tratar de benefício e em observância a previsão do parágrafo anterior, poderá
haver a majoração e/ou minoração do valor do auxílio-alimentação durante o contrato de trabalho e na
hipótese da alteração do posto de trabalho do empregado, respeitando sempre o valor mínimo fixado no
caput desta cláusula.

Parágrafo quarto: ajusta-se que o Auxílio Alimentação será concedido através de ticket ou Vale Compra,
vedado seu pagamento em dinheiro, nos termos do Art. 457,§ 2º da CLT.

Parágrafo quinto: a empresa associada ao sindicato patronal poderá substituir o Auxílio Alimentação pelo
fornecimento de refeição, desde que atenda ao disposto na Lei 6.321/76-(PAT). O sindicato laboral poderá
fiscalizar, a qualquer momento, a qualidade da refeição oferecida.

Parágrafo sexto: o primeiro pagamento se dará, salvo por motivo de caso fortuito/força maior, no prazo de
dez dias úteis a contar da data da contratação, em valor proporcional ao período compreendido entre o dia
da contratação e o último dia do mês. Nos meses seguintes à contratação do trabalhador, o auxílio
alimentação será pago no quinto dia útil de cada mês.

Parágrafo sétimo: cada ausência do empregado ao trabalho, por qualquer motivo, acarretará o desconto
de 1/22 (um vinte e dois avos) - em caso de jornada regular - e 1/15 (um quinze avos) - em caso de jornada
12/36 - do valor do benefício, que será descontado no pagamento do benefício do mês subsequente.

Parágrafo oitavo: o auxílio alimentação não tem natureza salarial e caráter de salário in natura, portanto,
não irradia reflexos para efeito de pagamento de verbas contratuais, rescisórias e encargos sociais. Valores
superiores ao auxilio alimentação estabelecido permitirá ao empregador o desconto participativo previsto
em lei. Aplica-se no que couber, às disposições da Lei 6.321/76-(PAT).

Parágrafo nono: os feriados e descansos semanais remunerados não poderão servir de base para o
desconto da fração prevista no parágrafo oitavo.

Parágrafo décimo: No caso de desligamento do empregado, tendo em vista que o cartão alimentação é
pessoal e intransferível, fica convencionado que serão restituídos pelo trabalhador os valores
correspondentes aos dias não trabalhados, observada a regra do parágrafo sétimo, podendo, todavia,
usufruir do saldo que possuir no referido cartão.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - VALE TRANSPORTE

Desde que solicitado por escrito pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art.7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87 e as previstas na Lei nº 7.418/85, as empresas fornecerão
vale-transporte a todos os seus empregados, nos dias efetivamente trabalhados para deslocamentos
residência – trabalho e vice-versa.

Parágrafo Primeiro –Para os empregados beneficiados com vale-transporte, será realizado o desconto de
6% (seis por cento), incidente sobre o salário base do trabalhador, na forma da lei.

Parágrafo Segundo – Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por
qualquer motivo, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, este não fará jus ao recebimento do benefício
do vale transporte, por inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Terceiro – Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso se constate que o
empregado não tenha utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga, fica
autorizado às empresas realizarem apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento
do mês subsequente, haja vista a natureza jurídica do benefício.

Parágrafo Quarto – No caso de extravio, perda e dano do cartão magnético de vale transporte, o
empregado será responsabilizado pelas despesas com a substituição do mesmo.

Parágrafo Quinto – No caso de desligamento do empregado, o mesmo obriga-se a devolver os vales


transporte proporcional aos dias de trabalho ao período, sob pena de desconto na rescisão do contrato.

Parágrafo Sexto – A declaração falsa ou uso indevido do vale - transporte constituem falta grave, sujeito à
demissão por justa causa, com fulcro no Artigo 482, “a” da CLT.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - SEGURO DE VIDA

Sem prejuízo do Benefício Social Familiar previsto nesta norma coletiva, fica facultado aos empregadores a
contratação de Seguro de Vida em Grupo em prol de seus empregados, hipótese em que os mesmos
contribuirão com até 10% (dez por cento) dos prêmios mensais, a ser descontado em folha de pagamento.

Parágrafo único: O empregado poderá se opor ao seguro contratado e seu respectivo desconto mensal, no
momento da adesão ou, se aderente, em oportunidade posterior, durante o contrato de trabalho, mediante
carta de próprio punho endereçada à empresa.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - BENEFICIO SOCIAL FAMILIAR

A entidade sindical prestará indistintamente a todos os trabalhadores subordinados a esta Convenção


Coletiva de Trabalho, benefícios sociais em caso de: nascimento de filho, acidente, enfermidade,
aposentadoria, incapacitação permanente ou falecimento, conforme tabela de benefícios definida pelos
sindicatos e discriminada no Manual de Orientação e Regras, por meio de organização gestora
especializada e aprovada pelas entidades Sindicais Convenentes.

Parágrafo Primeiro – A prestação dos benefícios sociais iniciará a partir de 01/02/2022, na forma, valores,
parcelas, requisitos, beneficiários, penalidades e tabela de benefícios definida no Manual de Orientação e
Regras, registrado em cartório, parte integrante desta cláusula.

Parágrafo Segundo - Para efetiva viabilidade financeira deste benefício e com o expresso consentimento
da entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a título de contribuição social, recolherão
até o dia 10 (dez) de cada mês e a partir de 10/02/2022, o valor total  de R$ 9,70 (nove reais e setenta
centavos) por trabalhador que possua, exclusivamente, por meio de boleto disponibilizado pela gestora no
site www.beneficiosocial.com.br.

Parágrafo Terceiro - Em caso de afastamento de empregado, por motivo de doença ou acidente, o


empregador manterá o recolhimento por até 12 (doze) meses. Caso o afastamento do empregado seja por
período superior a 12 (doze) meses, o empregador fica desobrigado ao recolhimento desta contribuição a
partir do décimo terceiro mês, ficando garantidos ao empregado todos os benefícios previstos nesta
cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho, quanto então o empregador retomará o recolhimento relativo
ao trabalhador afastado.

Parágrafo Quarto – O nascimento, óbito ou evento que possa provocar a incapacitação permanente para o
trabalho, por perda ou redução de sua aptidão física, deverá ser comunicado formalmente à gestora, no
prazo máximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com.br.

Parágrafo Quinto – O empregador que por ocasião do nascimento, de fato causador da incapacitação
permanente ou falecimento, estiver inadimplente por falta de pagamento, efetuar recolhimento por valor
inferior ao devido, ou comunicar o evento após o prazo de 90 (noventa) dias, reembolsará a gestora o valor
total dos benefícios a serem prestados e responderá perante o empregado ou a seus dependentes, a título
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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

de multa, o dobro do valor dos benefícios. Caso o empregador regularize sua situação no prazo de até 15
(quinze) dias corridos, após o recebimento da comunicação formal feita pela gestora, ficará isento de
quaisquer responsabilidades descritas no item "6.)" do Manual de Orientação e Regras.

Parágrafo Sexto - Caso haja, planilhas de custos e editais de licitações, deverá constar a provisão
financeira para cumprimento do Benefício Social Familiar, para preservar o patrimônio jurídico dos
trabalhadores, em consonância com o artigo 444 da CLT. Mensalmente, estará disponível no site da
Gestora um novo Certificado de Regularidade o qual deverá ser apresentado ao contratante quando
solicitado e ao homologador quando das rescisões trabalhistas.

Parágrafo Sétimo - O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.

Parágrafo Oitavo: O custeio do benefício social familiar será de responsabilidade integral das empresas,
não podendo haver qualquer desconto do salário do empregado.

Parágrafo Nono - O descumprimento da cláusula em decorrência de negligência, imperícia ou imprudência


de prestador de serviços (administradores e/ou contabilistas), implicará na responsabilidade civil daquele
que der causa ao descumprimento, conforme artigos 186, 927, 932, III e 933, do Código Civil Brasileiro.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO TRABALHADOR

Considerando a necessidade de fomentar ações voltadas à Assistência Social, Educação, Meio Ambiente e
Cultura ao trabalhador, visando à operacionalização e funcionamento do Projeto PROFAC, as empresas
recolherão para esse fim o valor mensal de R$ 4,00 (quatro reais) por empregado abrangido por esta CCT.
O benefício em questão constitui-se sob a modalidade de benefício assistencial, de caráter compulsório,
gerido pelo sindicato patronal.

Parágrafo primeiro: o benefício será recolhido, mediante pagamento de boleto bancário, cuja prestação de
contas será apresentada nas Assembleias Gerais.

Parágrafo segundo: o valor devido terá como base de cálculo o número trabalhador no mês (tomando-se
por base o número de empregados da empresa conforme Guia de Recolhimento do FGTS - GRF, em
substituição ao recibo do CAGED, acompanhada do respectivo comprovante de pagamento),enviado até dia
05 e sendo recolhido até o dia 15 de cada mês.

Parágrafo terceiro: as empresas que possuírem contratos de prestação de serviço em outros Estados,
apresentarão justificativa escrita informando o número de empregados não abrangidos por esta CCT. O
número dos respectivos empregados não será computado para calcular o benefício assistencial mensal do
fundo.

Parágrafo quarto: os sindicatos poderão fiscalizar a quantidade de empregados alocados em outros


Estados, respondendo a empresa pela veracidade da justificativa apresentada, sob as penas da lei,
incorrendo em multa de 5 (cinco) vezes o valor do benefício devido pelos empregados omitidos, caso seja
apurada a irregularidade nas informações prestadas, salvo se comprovada ausência de má-fé, que será
feita por recurso apresentado à Assembleia Geral, sendo esta a única competente para excluir a punição.

Parágrafo quinto: em caso de atraso, serão aplicados juros de 1% (um por cento) ao mês e multa de 10%
(dez por cento) e constituirá óbice para: a) expedição de Certidão de Regularidade Sindical; b)
homologações de rescisões junto ao sindicato laboral; e c) emissão dos termos de quitação anual das
obrigações trabalhistas. A multa de 10% (dez por cento) cobrada pelo atraso será destinada à promoção de
ações sociais e solidárias promovidas pelo Projeto PROFAC.

Parágrafo sexto: por se tratar de benefício destinado aos empregados do segmento, o sindicato laboral
terá o dever de fiscalizar a adimplência do pagamento e a correspondência entre o número de empregados
e o valor de recolhimento. Em caso de inadimplemento, o sindicato patronal terá legitimidade para pleitear
judicialmente o cumprimento da presente cláusula.

Parágrafo sétimo: para preservar o patrimônio jurídico dos trabalhadores, em consonância com o artigo
444 da CLT, o benefício assistencial ora previsto deverá integrar o preço do serviço oferecido e/ou prestado,
constando em todas as planilhas de custo de licitações públicas e contratos privados.

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Parágrafo oitavo: O benefício assistencial previsto nesta cláusula não pode ser objeto, em hipótese
alguma, de desconto da remuneração dos empregados.

Parágrafo nono: Considerando que se trata de um benefício que visa a melhoria da condição social e de
empregabilidade do trabalhador do segmento, fica convencionado que as horas despendidas em qualquer
curso promovido pelo PROFAC, ainda que custeados pelo empregador, fora da jornada normal de trabalho,
não serão consideradas como integrativas desta, para qualquer efeito, inclusive aqueles efetuados pelo
Sistema EAD.

Parágrafo décimo: O boleto para pagamento da contribuição ao Benefício Assistencial ao Trabalhador


deverá ser solicitado através do e-mail secretaria@seacms.com.br, encaminhando obrigatoriamente a Guia
de Recolhimento do FGTS - GRF, em substituição ao recibo do CAGED, acompanhada do respectivo
comprovante de pagamento, dos últimos três meses, para que se apure a base de trabalhadores.  

Parágrafo décimo primeiro: a obrigação de pagamento pela empresa será mantida em caso de
afastamento do(a) empregado(a), por motivo de doença de trabalho, pelo prazo de 12 (doze meses), sendo
que, decorrido tal prazo ao(a) empregado(a) será facultado a manutenção do benefício mediante
pagamento direto por ele feito ao seu Sindicato de classe, desobrigada desde logo a empresa de qualquer
responsabilidade.  

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DOS CONVÊNIOS

O sindicato laboral firmará convênios com empresas fornecedoras de serviços de assistência médica
privada, cesta básica, convênio farmácia e convênio gás.

Parágrafo primeiro: os empregados que tiverem interesse nos convênios, deverão firmar termo de adesão
na sede do sindicato laboral, especificando os convênios de seu interesse.

Parágrafo segundo: o empregado não poderá utilizar mais que 30% (trinta por cento) de sua remuneração,
acrescida das gratificações, se existentes, para o gozo dos convênios.

Parágrafo terceiro: após a aferição da existência de limite de remuneração disponível para descontos na
folha do trabalhador, o sindicato laboral autorizará o uso dos convênios, mediante requisição numerada do
empregado, com os seguintes dados:

a)   nome e assinatura do empregado;

b)   nome do Prestador Convenente;

c)   objeto da requisição;

d)   valor da requisição.

Parágrafo quarto: o sindicato laboral apresentará para a empregadora até o dia 20 (vinte) de cada mês a
cópia das requisições de cada empregado, assim como, relatório dos gastos e serviços utilizados, cujo
desconto será incluído na folha de pagamento do mês em curso.

Parágrafo quinto: o sindicato laboral apresentará o termo de adesão aos conveniados firmados pelo
empregado, juntamente com apresentação do primeiro relatório de utilização dos convênios e copia  das
requisições do respectivo mês

Parágrafo sexto: o controle da utilização até limite de 30% (trinta por cento) da remuneração será feito pelo
sindicato laboral, mediante o cadastro das requisições dos respectivos filiados.

Parágrafo sétimo: no ato da adesão firmada pelo empregado, o sindicato laboral deverá apurar a
existência de convenio similar já firmado pela empregadora, evitando a duplicidade de benefícios.

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo oitavo: é de responsabilidade do STEAC-MS o desconto além de 30% (trinta) por cento,
decorrente de convênios firmados pelo sindicato laboral e pelo empregador.

Parágrafo nono: A empresa deverá repassar o valor do convênio para o sindicato dia 13 de cada mês.

Parágrafo décimo: o atraso no repasse dos descontos pela empregadora acarretará multa de 10% (dez
por cento) do valor devido.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - RETENÇÃO DE CTPS

A empregadora deverá anotar a CTPS no prazo previsto no art. 29 da CLT, e terá o prazo de até 20 (vinte)
dias para devolvê-la ao empregado, com a devida anotação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias, se firmado por prazo inferior, só poderá
ser prorrogado por uma única vez, tendo caráter de contrato a termo por prazo determinado para todos os
efeitos legais.

Parágrafo único: as empresas poderão submeter ao contrato de experiência o empregado readmitido para
a mesma ou outra função anteriormente exercida, desde que tenha decorrido o prazo de 60 (sessenta dias)
da demissão, e o novo contrato de trabalho seja destinado para tomador de serviço diverso do anterior,
salvo se decorrer o período de 1 (um) ano, em que poderá ser submetido ao contrato de experiência para a
mesma função e mesmo tomador de serviço.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE

Os sindicatos convencionam a autorização para que empresas contratem trabalhadores intermitentes,


previstos no artigo 452-A da Lei 13.467/2017, as quais se obrigam a realizarem o pagamento das parcelas
previstas no §6º do artigo 452-A da CLT, referentes a cada período de prestação de serviço, em 5 (cinco)
dias úteis contados do último dia de prestação de serviço.

Parágrafo Primeiro – O trabalhador que for convocado com brevidade inferior ao estabelecido em lei não
poderá ser sancionado com a penalidade prescrita no §4º do 452-A da Lei 13.467/2017 em caso de não
comparecimento.

Parágrafo Segundo – Fica convencionado que o trabalhador intermitente não se prestará à substituição
definitiva do trabalhador efetivo, bem como não se prestará exclusivamente para cobertura do intervalo
intrajornada.

Parágrafo Terceiro – O trabalhador intermitente que executar serviços por mais de 30 (trinta) dias
ininterruptos no mesmo posto de trabalho, com o mesmo endereço e mesma carga horária, deverá ser
admitido como efetivo.

Parágrafo Quarto – O trabalhador intermitente que não for convocado dentro do período de 6 (seis) meses
deverá ter seu contrato rescindido.

Parágrafo Quinto – Em consonância com a prescrição do §6º do artigo 452-A da CLT, será assegurado ao
trabalhador intermitente o recebimento da remuneração e demais gratificações asseguradas nesta
Convenção Coletiva, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional;
repouso semanal remunerado; além de auxílio alimentação, vale-transporte e adicionais legais.
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CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO

Nos termos da Lei 9.601/1998 fica facultado aos empregadores instituir contrato de trabalho por prazo
determinado em hipóteses e condições diversas daquelas estabelecidas no §2º do artigo 443 da CLT.

Parágrafo primeiro: Não se aplicará nos contratos por tempo determinado as determinações contidas no
art. 479 e 480 da CLT, sendo pactuado multa rescisória equivalente a 20% saldo existente no FGTS.

Parágrafo segundo: o limite de trabalhadores a serem contratados nessa modalidade obedecerá às


disposições do art. 3.º da Lei 9.601/1998

Parágrafo terceiro: fica convencionada a possibilidade de compensação de jornada de trabalho em horas


extras, afastando-se o acréscimo de salários, desde que compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de cento e vinte dias, à soma das jornadas
semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias .

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A homologação de rescisão contratual e pagamento das verbas rescisórias aos empregados que contarem
com mais de 12 (doze) meses de trabalho será obrigatoriamente assistida pelo Sindicato dos
Trabalhadores, para efetiva validade homologatória. Recomenda-se o agendamento da homologação com
antecedência de 24 horas.

Parágrafo primeiro: A obrigatoriedade a que se refere o caput está restrita às localidades onde o sindicato
laboral mantenha sua sede ou delegacias, sendo facultativa nas demais localidades.

Parágrafo segundo: o empregado que recebe remuneração variável terá como cálculo, para efeito de
rescisão contratual, pagamento de férias, décimo terceiro salário, a média salarial dos últimos oito meses,
excluídas do cálculo todas as verbas que não ostentam natureza salarial, tais quais prêmios, bônus, diárias
de viagem, concessões espontâneas, benefícios, participações, metas, utilidades e auxílios concedidos ao
empregado.

Parágrafo terceiro: por ocasião de homologação de rescisão contratual de trabalho, as empresas deverão
atender e apresentar ao sindicato laboral os seguintes documentos:

 A) rescisões após as 15:00 (quinze) horas somente com pagamento em espécie;

 B) na hipótese de pagamento da rescisão além do prazo legal (10 dias), e/ou entrega    extemporânea das
guias de Seguro desemprego (quando exigíveis), a homologação somente ocorrerá mediante pagamento da
multa prevista no art. 477,§ 8º, da CLT;

 C) termo da rescisão de contrato em duas vias, sendo uma para o empregador e outra para o empregado;

  D) termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho, impresso em quatro vias, sendo uma
para o empregador e três para o empregado, destinadas ao saque do FGTS e solicitação do seguro-
desemprego;

 E) CTPS com anotações devidamente atualizadas;

 F ) ficha de registro do empregado atualizado;

 G) Cópia do aviso prévio, do atestado de saúde demissional e carta de preposição;

 H) Extrato atualizado da conta vinculada - FGTS;

 I) GRR (Guia de Recolhimento Rescisório), no caso de demissão sem justa causa;

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 J) Guia de comunicação de dispensa – CD, para fins de habilitação do Seguro Desemprego;

 K) Extrato comprovando o último recolhimento e o depósito rescisório do FGTS devido

 L) Chave de identificação.

 M) Certificado de Regularidade Beneficio Social Familiar

 N) Certificado de Regularidade Benefício Assistencial ao Trabalhador

 O) Certidão de Regularidade Sindical

 Parágrafo quarto: A validade da homologação está condicionada a apresentação dos documentos


descritos nas letras do parágrafo anterior.

 Parágrafo quinto: Visando o integral cumprimento das obrigações assumidas, na Portaria Conjunta
001/2018 - registrada junto ao 4ª Ofício sob nº 406733, Livro A 33, no dia 24/04/2018 - quando da
apresentação dos documentos obrigatórios, o sindicato laboral constatar a ausência daqueles descritos nas
letras do parágrafo quarto, além  de estar impossibilitado de homologar a rescisão, deverá comunicar
imediatamente o sindicato patronal para que sejam adotadas às medidas fiscalizatórias cabíveis. 

  

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DA QUITAÇÃO ANUAL DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

Os Sindicatos Convenentes instalarão procedimentos, a pedido das empresas interessadas e desde que
haja concordância do empregado, com vistas a firmar termo de quitação anual de obrigações trabalhistas
em conformidade com o art. 507-B da CLT, com anuência do Sindicato Patronal, perante à Comissão de
Conciliação Prévia.

Parágrafo primeiro - O termo previsto no caput discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas
mensalmente, o qual constatada a regularidade no cumprimento das obrigações deverá ser assinado, pelo
empregado e empregador, bem como pelo Sindicato laboral e patronal, dele constará a quitação anual dada
pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

Parágrafo segundo – No caso de ser apurada alguma diferença não quitada as partes poderão entabular
acordo a respeito de eventuais diferenças apontadas, que após ser integralmente cumprido, terá eficácia
liberatória das parcelas nele especificadas.

Parágrafo terceiro– A emissão do termo de quitação na Comissão de Conciliação de Prévia será custeada
integralmente pelas empresas.

Parágrafo Quarto – O valor que vier a ser cobrado será destinado a Comissão de Conciliação Prévia e por
ela administrado, conforme previsto em seu regimento interno.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AVISO PRÉVIO

No curso de aviso prévio de iniciativa da empresa, o empregado que obtiver novo emprego e comprovar por
escrito através de declaração de novo empregador tal condição, ficará dispensado do cumprimento do
restante do aviso prévio e o empregador dispensado da obrigação de pagamento dos dias restantes.

Parágrafo primeiro: No caso de pedido de demissão por parte do empregado, sem que haja a
possibilidade do cumprimento do aviso prévio, o empregado deverá indenizar a empresa proporcionalmente
aos dias não trabalhados.

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Parágrafo segundo: Tendo em vista a natureza do instituto do aviso prévio, que assegura ao trabalhador o
direito a não sofrer com a ruptura repentina de seu contrato de trabalho, consentem as partes que o aviso
prévio trabalhado será integralmente cumprido pelo trabalhador. Na hipótese de o trabalhador se recusar a
cumprir o aviso prévio, considerar-se-á que já obteve novo emprego, não mais necessitando do aviso
prévio, pelo que será descontado proporcionalmente ao período de aviso não trabalhado, incorrendo na
falta prevista no Art. 491 da CLT. Nessa hipótese, a rescisão poderá ser formalizada imediatamente, sem
prejuízo da projeção do aviso prévio ao contrato de trabalho.

Parágrafo terceiro: Caso a projeção do aviso prévio, mesmo que proporcional, se der nos 30 dias que
antecedem a data base da categoria, a empresa ficará dispensada de efetuar o pagamento do salário
adicional previsto pelas Leis 6.708/79 e 7.238/84.

Parágrafo quarto: Tendo em vista que o critério de proporcionalidade previsto na Lei 12.506/2011 não
atingiu a regra prevista no art. 488, Parágrafo Único da CLT, convenciona-se que, independente da
quantidade de dias que possua o aviso prévio no caso concreto, a faculdade de ausência do trabalho sem
desconto limita-se a 07 (sete) dias, bem como a redução de 02 (duas) horas na jornada diária de trabalho
se aplica apenas aos últimos 30 dias do período a que se refere esta cláusula.

Parágrafo quinto: A regra a que se refere o parágrafo anterior se aplica a todas às espécies de jornada de
trabalho, salvo a 12x36, ao qual apenas aproveitará o que diz respeito a faculdade de se ausentar, no final
do período, por 07 (sete) dias consecutivos, sem que haja desconto. 

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DISPENSA DO TRINTÍDIO

Caso a projeção do aviso prévio, mesmo que proporcional, se der nos trinta dias que antecedem a data-
base da categoria, a empresa ficará dispensada de efetuar o pagamento do salário adicional previsto pelas
Lei nº 6.708/79 e a Lei nº 7.238/84.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - INCENTIVO À CONTINUIDADE DE TRABALHO

Considerando a tipicidade da atividade de terceirização de serviços e a necessidade de prever para os


trabalhadores maior segurança no emprego, e incentivar as empresas a participarem desse intento, fica
pactuado que as empresas que sucederem outras na prestação do mesmo serviço em razão de nova
licitação ou novo contrato, seja público ou privado, darão preferência em contratar os mesmos funcionários
da empresa sucedida.

Parágrafo primeiro: Havendo o aproveitamento do funcionário pela empresa sucessora, fica permitida a
aplicação automática da rescisão prevista no art. 484-A, da CLT, desde que o empregado permaneça
laborando no mesmo posto de serviço.

Parágrafo segundo: Havendo real impossibilidade da continuação do trabalhador junto à empresa


sucessora, o empregador poderá realocar o empregado.

Parágrafo terceiro: Em razão da proximidade do término do contrato de prestação de serviços com o


tomador, a empresa poderá entregar os avisos prévios aos seus empregados, mas se por qualquer motivo
houver continuidade do contrato com tomador, havendo anuência do empregado, caberá ao empregador
fazer o cancelamento do aviso prévio, em razão da manutenção do emprego.

Parágrafo quarto: No encerramento do contrato entre a empresa sucedida  e o tomador de serviço,


persistindo pendências de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa sucessora no
contrato de prestação de serviços efetuar a assinatura do novo contrato de trabalho na CTPS do
trabalhador, independentemente da devida baixa do contrato anterior.

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo quinto: O sindicato laboral deverá ser comunicado, por escrito, quanto aos empregados que
serão contratados na empresa sucessora para proceder com a rescisão do contrato de trabalho nos moldes
do parágrafo primeiro desta Cláusula.

Parágrafo sexto: Por serem empresas prestadoras de serviços distintas (sucedida e sucessora), bem como
não havendo readmissão pelo mesmo empregador, o novo contrato de trabalho em nenhuma hipótese
poderá configurar unicidade contratual.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES

ESTABILIDADE MÃE

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ESTABILIDADE DA GESTANTE

As empresas fornecerão a todas as empregadas, que tiverem o contrato de trabalho rescindido, a


DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DE DIREITO À REINTEGRAÇÃO para a hipótese de descoberta, posterior à
rescisão do contrato de trabalho, de estado gestacional cuja origem se deu durante o vínculo de trabalho.

Parágrafo primeiro: como princípio de boa-fé, a empregada que receber a DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA
DE DIREITO À REINTEGRAÇÃO deverá informar imediatamente à ex- empregadora, na hipótese de
descoberta, posterior à rescisão do contrato de trabalho, de estado gestacional cuja origem se deu durante
o vínculo de trabalho, sob pena de perder o direito à indenização do período compreendido entre a
demissão e a efetiva comunicação.

Parágrafo segundo: a DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DE DIREITO À REINTEGRAÇÃO deverá conter as


seguintes informações:

 I  – o embasamento legal (art. 10, II, b, ADCT) que garante à empregada gestante o direito a garantia de
emprego e de reintegração imediata ao trabalho.

 II  – a afirmação expressa de que a empregada tem o direito de ser reintegrada ao trabalho, caso descubra
estar gestante após a rescisão do contrato de trabalho, mas com início do estado gestacional durante o
vínculo de trabalho.

 III  – o dever da empregada em informar imediatamente à ex-empregadora da descoberta da gravidez, cujo


início se deu durante o vínculo de trabalho, sob pena de configurar renúncia ao aludido direito.

 IV- A empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações
ou locais insalubres e exercerá suas atividades em local salubre, excluído, nesse caso, o pagamento de
adicional de insalubridade. O exercício de atividades e operações insalubres em grau médio ou mínimo,
pela gestante, somente será permitido quando ela apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua
confiança, do sistema privado ou público de saúde, que autorize a sua permanência no exercício de suas
atividades. A empregada lactante será afastada de atividades e operações consideradas insalubres em
qualquer grau quando apresentar atestado de saúde emitido por médico de sua confiança, do sistema
privado ou público de saúde, que recomende o afastamento durante a lactação.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - JORNADA DE TRABALHO E REGIME DE COMPENSAÇÃO

A jornada de trabalho dos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho será de 44
(quarenta e quatro) horas semanais, em regime diferenciado 12X36 horas ou em regime em tempo parcial.

Da jornada de 44 horas semanais

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Parágrafo Primeiro: Para fins de compensação, será facultado ao empregador prorrogar até o máximo de
duas horas diárias a jornada de trabalho, respeitando-se a duração normal de 44 (quarenta e quatro) horas
semanais e o limite máximo diário de 10 (dez) horas, sem que, com isso, se configure horas extras,
inclusive no contrato intermitente.

Parágrafo Segundo: No trabalho prestado em domingos e feriados, somente será devido pagamento em
dobro da hora normal, se não houver folga compensatória na mesma semana. Devendo a folga do
trabalhador, coincidir com o domingo, ao menos uma vez no mês.

Parágrafo Terceiro: Em períodos eleitorais, quando o empregado se ausentar do posto de trabalho para
votação, o período despendido para esse fim será compensado pelo empregado em sua próxima escala de
trabalho.

Parágrafo Quarto: Será facultado aos empregadores, conforme prevê o art. 611-A, III da CLT, o intervalo
intrajornada de 30 minutos na jornada 44 horas.

Parágrafo Quinto: A indenização do intervalo intrajornada será no percentual de 50% a ser calculado
apenas sobre o tempo suprimido, desde que esse tempo não exceda a 30 minutos, hipótese em que a
indenização incidirá sobre 60 minutos.

Da jornada doze horas seguidas de trabalho por trinta e seis horas (12x36)

Parágrafo Sexto: A jornada de trabalho poderá ser de doze horas seguidas de trabalho por trinta e seis
horas ininterruptas de descanso, não sendo devidas horas extraordinárias, inclusive no contrato
intermitente, em razão da natural compensação, observados ou indenizados, o intervalo para repouso e
alimentação conforme Art. 611- A, III da CLT.

Parágrafo Sétimo: Nas jornadas em regime 12x36 considera-se já remunerado o trabalho realizado nos
domingos e feriados (DSR) que porventura coincidam com a escala prevista nesta cláusula, face à natural
compensação pelo desconto nas 36 (trinta e seis) horas seguintes, não incidindo os reflexos a que se
referem o Parágrafo Único do art. 59-A da CLT.

Parágrafo Oitavo: Em caso de trabalho noturno as horas serão de 60 minutos, remunerados no percentual
de 25% para os períodos laborados entre 22:00h à 05:00h.

Parágrafo Nono: Se a Jornada 12x36 ocorrer em ambiente insalubre é desnecessária a licença prévia da
autoridade competente na área de higiene do trabalho.

Parágrafo Décimo: O intervalo intrajornada será de 60 minutos, sendo que a supressão deste período,
deverá ser pago integralmente, com adicional de 50%, independentemente do quanto suprimido, possuindo
caráter indenizatório, portanto, não incorporando à remuneração para nenhum efeito legal.

Parágrafo Décimo primeiro: Fica assegurado o gozo do intervalo intrajornada de 60 minutos para os
trabalhadores que prestam serviço de limpeza, asseio e conservação, sendo vedada a indenização do
referido intervalo, ainda que parcial.

Parágrafo Décimo segundo: Considerando a particularidade dos serviços de operador de estacionamento,


portaria, recepção e vigia, cujos trabalhadores ficam baseados em seus postos de trabalho, o empregado
em escala de revezamento 12x36 deverá permanecer durante seu intervalo destinado a descanso e
alimentação no próprio local de serviço, sendo remunerado por 60 minutos no percentual de 50% sobre o
valor da hora normal, independente do intervalo a ser usufruído.

Parágrafo Décimo terceiro: Em razão da peculiaridade da atividade desenvolvida pelas empresas do


segmento de asseio e conservação, considerada a sua natureza de serviço essencial e inadiável, e
considerando que as ausências/faltas dos empregados ao trabalho ocorrem muitas vezes sem prévio aviso,
pactuam as partes que as empresas poderão solicitar a seus empregados o trabalho eventual em, no
máximo, quatro (4) dias em que o trabalhador teria direito a gozar de folga, bem como a extensão da
jornada trabalhada em até duas horas  sem que isto descaracterize a jornada de trabalho especial de 12x36
horas ou configure sobre aviso.

Parágrafo Décimo quarto: O trabalho na hipótese a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser
compensado consoante banco de horas implementado nos termos da lei, ou remunerado mediante
pagamento do adicional de 50% das horas trabalhadas acrescido dos respectivos reflexos.

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Décimo quinto: Em períodos eleitorais, quando o empregado se ausentar do posto de trabalho
para votação, o período despendido para esse fim será compensado pelo empregado em sua próxima
escala de trabalho.

Da jornada em tempo parcial

Parágrafo Décimo sexto: Para todos os efeitos da presente norma coletiva, considera-se trabalho em
regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade
de horas suplementares semanais, ou aquele cuja duração não exceda a 26 (vinte e seis) horas semanais,
com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

Parágrafo Décimo sétimo: os empregados sob o regime de tempo parcial, desde que a jornada não
ultrapasse 30h semanais (sem possibilidade de horas extras) ou 26 horas semanais (com possibilidade de
labor em até 6 horas extras semanais), de acordo com o previsto no art. 58-A da CLT, receberão
proporcionalmente à jornada contratada salário e gratificações previstas nas cláusulas ‘DAS
GRATIFICAÇÕES ESPECIFICAS DE FUNÇÕES’, ‘DAS GRATIFICAÇÕES PARA FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS E DE GESTÃO’, além da premiação definida na cláusula ‘DAS GRATIFICAÇÕES
ESPECIAIS POR POSTO DE SERVIÇO’, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções,
tempo integral.

Parágrafo Décimo oitavo: Em períodos eleitorais, quando o empregado se ausentar do posto de trabalho
para votação, o período despendido para esse fim será compensado pelo empregado em sua próxima
escala de trabalho.

Parágrafo Décimo nono: Em caso de necessidade de substituição, fica facultado ao empregador a


utilização de contrato de trabalho intermitente também na jornada em tempo parcial.

Do controle de Jornada

Parágrafo vigésimo: Conforme o art. 74 da CLT os estabelecimentos poderão  utilizar sistemas manuais,
mecânicos ou eletrônicos de controle de ponto.

Parágrafo vigésimo primeiro: Fica facultado às empresas utilizar sistema eletrônico alternativo de controle
de ponto, observando o que dispõe o Decreto 10.854/21 e a Portaria 671/2021 e demais portarias do
Ministério de Estado do Trabalho e Previdência que venham a disciplinar o assunto

Parágrafo vigésimo segundo: As empresas poderão ainda utilizar, simultaneamente, sistemas mecânicos,
manuais e eletrônicos em diferentes estabelecimentos ou postos de serviço.

Parágrafo vigésimo terceiro: Na falta de outros tipos de controle de horas extras a compensar, a simples
informação constante do holerite mensal elencando o saldo de horas a compensar é ferramenta suficiente a
convalidar os acordos tácitos ou escritos de compensação de jornada.

Parágrafo vigésimo quarto: O horário de trabalho poderá ser registrado pelos empregados em cartão,
papeleta, livro de ponto, cartão magnético ou, ainda, por outros meios eletrônicos, ficando as empresas
obrigadas a colher assinatura dos empregados ao final do período de fechamento do ponto no respectivo
meio de controle, salvo no caso da utilização de biometria, podendo as empresas dispensar a marcação do
intervalo de repouso e alimentação desde que haja uma pré-anotação do intervalo no cabeçalho do
documento onde é registrada a jornada, conforme a legislação em vigor.

Parágrafo vigésimo quinto: A anotação da jornada de trabalho em cartão de ponto assinado pelo
trabalhador constitui meio de prova inequívoco quanto a jornada efetivamente cumprida, sobrepondo-se a
quaisquer outros meios de prova, uma vez que é dever do trabalhador a anotação de sua jornada de forma
acurada. O preenchimento dos cartões de ponto com horários idênticos (“britânico”) não os desconstituirá
ou prejudicará como meio de prova da jornada cumprida. O empregado será cientificado de seu direito de
recusa à assinatura de cartões de ponto que não exprimam a realidade da jornada desempenhada.

Parágrafo vigésimo sexto: as funções de cargo de confiança, previstas no parágrafo único da cláusula
(DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E DE GESTÃO), quais sejam as de supervisor operacional/setorial e
supervisor/coordenador administrativo, não se submeterão a controle de jornada, devido as suas

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

características de comando, nos moldes do art. 62, da CLT, devendo tal condição ser anotada na CTPS,
somente enquanto o empregado estiver no respectivo cargo.

Do controle de Jornada por exceção

Parágrafo vigésimo sétimo- Fica assegurado as empresas o direito de adotar o sistema alternativo de
controle de jornada de trabalho, para os empregados subordinados a horário de trabalho, onde serão
registradas apenas as exceções ocorridas durante a jornada normal de trabalho.

 Parágrafo vigésimo oitavo - Nos dias sem registro de exceções, será considerada cumprida a jornada
contratualmente convencionada.

 Parágrafo Vigésimo nono - O sistema alternativo de controle de jornada de trabalho adotado não admitirá
restrições à marcação de ponto, sendo que todas as exceções existentes serão rigorosa e exclusivamente
apontadas pelos empregados.  

FALTAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ABONO DE FALTAS

À exceção do empregado estudante, os abonos de falta seguirão os padrões determinados pelo Artigo 473
da CLT.

Parágrafo primeiro: Serão abonadas faltas ao serviço do empregado estudante submetido a exame
escolar regular,desde que o empregador seja avisado com antecedência mínima de 72 (Setenta e duas)
horas e desde que o horário da prova coincida com o horário de trabalho.

Parágrafo segundo: O estudante deverá comprovar o fato atravésde declaração emitida pelo
estabelecimento de ensino no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas após a realização das provas.

Parágrafo terceiro: De acordo com a redação da lei, o afastamento previsto é de apenas parentes diretos,
nesse caso, são os parentes na categoria de ascendentes: pais, avós, bisavós e cônjuge e na categoria de
descendentes filhos, netos e bisnetos

FÉRIAS E LICENÇAS

DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - FÉRIAS

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até dois períodos de 15
dias cada.

Parágrafo Único: O aviso de férias poderá ser aplicado com prazo de antecedência de até 5 dias da data
do início do gozo, mantidas as vedações quanto aos dias de início das férias previstas no Art. 134, §3º da
CLT.

LICENÇA MATERNIDADE

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - LICENÇA MATERNIDADE

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Será garantida a licença maternidade, inclusive da mãe adotiva, conforme previsto em Lei.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - LICENÇA PATERNIDADE

Será mantida licença paternidade de 05 (cinco) dias, por nascimento de filho, na primeira semana, ficando
facultada alteração do tempo de licença, se alterada por dispositivo legal (inciso III, artigo 473, da CLT).

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - RETORNO DA PREVIDÊNCIA

É obrigatório ao empregado que receber alta previdenciária apresentar-se a empresa no dia útil
imediatamente subsequente a alta, recebendo protocolo de apresentação, sob pena de ter o período de
inércia considerado falta injustificada, podendo ser caracterizado o abandono de emprego.

Parágrafo Primeiro. Caso o empregado tenha recebido alta previdenciária e possua laudo ou atestado
médico indicando que a moléstia que o acometeu persiste e que deverá permanecer afastado de suas
atividades laborais, deverá o trabalhador, sob pena de ter período de inercia considerado abandono de
emprego, comunicar a empresa no dia útil imediatamente subsequente a alta previdenciária, hipótese em
que a empresa fornecerá protocolo da comunicação, e se eximirá de qualquer responsabilidade pecuniária
para com o trabalhador, que deverá novamente requerer junto ao INSS novo benefício.

Parágrafo Segundo: Uma vez notificada, fica facultada a empresa submeter o trabalhador a exame com
médico do trabalho de sua confiança, hipótese em que, caso seja atestado pelo profissional que o
trabalhador está apto ao retorno ao trabalho, poderá exigir o retorno imediato do empregado, sob pena de
ser caracterizado o abandono de emprego.

Parágrafo Terceiro: Caso o empregado opte por recorrer da decisão do INSS, pelas vias administrativas ou
judiciais, e não retorne ao trabalho, deverá o mesmo entregar a empresa, por escrito, a intenção de recurso,
ficando durante o período com o contrato de trabalho suspenso até que volte a laborar, cumprindo os
tramites legais de retorno ao trabalho.

Parágrafo Quarto. Para os casos de egressos do INSS após procedimento de reabilitação, a sua
recolocação aos quadros da empresa dependerá da existência de vagas, bem como da aptidão do
trabalhador para desempenho de funções atinentes às vagas disponíveis. Na hipótese de inexistência de
vagas e visando evitar a dispensa imotivada de outros trabalhadores já empregados, as partes ajustam que
a empresa ficará obrigada a promover a dispensa imotivada do trabalhador reabilitado, assumindo os ônus
legais da rescisão contratual.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - LOCAL DE REFEIÇÃO

As empresas reivindicarão junto aos tomadores de serviço locais adequados para refeição de seus
funcionários e local para guarda de pertences pessoais. São vedadas refeições em via pública e lugaranti-
higiênico.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As empresas fornecerão aos seus empregados, abrangidos por esta convenção, as vestimentas e
equipamentos de proteção individual necessários ao trabalho, de acordo com as Normas

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Regulamentadoras em especial com a Portaria nº 3.214 de 1978 em sua NR-06, para uso exclusivo em
serviço, respondendo o empregado pelo não uso do EPI, uma vez que a entrega dos EPI´s, mediante
recibo, obriga, por si só, o empregado a utilizá-los, independentemente da fiscalização do empregador.

 PARÁGRAFO PRIMEIRO – Quando, por sua culpa ou dolo devidamente comprovados, ocorrer extravio
dos bens sob sua guarda ou danos decorrentes da utilização para fins estranhos ao serviço, fica
convencionado que nesses casos, haverá o desconto em folha do valor integral do prejuízo causado, desde
logo autorizado, até o limite legal estabelecido.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Caso o empregado tenha seu contrato de trabalho rescindido, fica ele obrigado
a devolver os equipamentos recebidos no ato da assinatura da rescisão, na condição em que se
encontrarem, também sob pena de desconto.

PARÁGRAFO TERCEIRO – A não utilização dos EPI´s, ou o seu uso para fins alheios ao contrato de
trabalho, constitui fundamento para demissão por justa causa, nos termos do Art. 482, B, segunda figura.

UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - UNIFORMES

As empresas deverão fornecer gratuitamente aos seus empregados, no mínimo, dois conjuntos de
uniformes e um calçado, obedecendo as especificidades de cada função e local de trabalho. Contudo, a
cada doze meses o empregador substituirá os uniformes fornecidos, mediante devolução dos já utilizados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – O empregado indenizará a peça de uniforme, ficando a empresa autorizada a


descontar o respectivo valor diretamente do salário ou da remuneração, em caso de extravio, danos
decorrentes de utilização indevida ou fora do serviço e não devolução quando da rescisão contratual ou
substituição do uniforme cedido.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A utilização do uniforme será restrita ao local de trabalho incluindo o seu trajeto
de ida e volta ao trabalho, ficando o faltoso passível de advertências, suspensão e demissão por justa
causa, nos termos do Art. 482, B, segunda figura. Para a categoria abrangida por essa CCT não há
necessidade de troca de uniforme na empresa, nem no início da jornada, tampouco em seu término.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, pois os


produtos utilizados para a higienização dos uniformes são de uso comum.

CIPA – COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CIPA

Serão criadas COMISSÕES INTERNAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA em conformidade com a


lei, sendo acompanhada pelo sindicato laboral através de técnicos credenciados em Segurança e Medicina
do Trabalho.

EXAMES MÉDICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DOS CUSTOS COM A REALIZAÇÃO DE EXAMES TOXICOLÓGICOS

Para as funções que demandem a realização de exames toxicológicos periódicos, as partes estabelecem
que os custos dos mencionados exames serão arcados pelo empregado, uma vez se tratar de requisito
técnico correlato à sua habilitação legal para a função.

Parágrafo Único: A não renovação do exame obrigatório constituirá motivo ensejador de sanção disciplinar
ao empregado, e caso não realizado o exame no prazo de 5 dias a contar da notificação pelo empregador,
estará o empregado sujeito à dispensa por justa causa nos termos do Art. 482, “m” da CLT, uma vez que o
exame em questão configura requisito de segurança do trabalho para o exercício da profissão.
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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ATESTADO MÉDICO

Serão aceitos como válidos os atestados médicos e odontológicos apresentados pelo empregado para
justificar sua ausência por motivo de doença, emitidos por profissionais devidamente registrados no CRM e
CRO, em ordem de preferência, por médicos contratados diretamente pela empresa, ou mediante convênio
e, à sua falta, os atestados emitidos por médicos vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde). Em último
caso, serão aceitos os atestados emitidos por médico do sindicato ou particular. Em todas as hipóteses, a
empregadora poderá demandar ao trabalhador que se submeta aos médicos contratados pela empresa.

Parágrafo Primeiro – O atestado deverá ser entregue, pessoalmente ou nos casos de absoluta
impossibilidade comprovada, por outrem, dentro das 48 horas após a emissão do referido atestado.

Parágrafo segundo – Quando o empregado prestar serviço fora do domicílio da sede da empresa, a
entrega do atestado médico poderá ser feita em sua subsede ou posto de apoio, caso existam, ou recolhido
pelo preposto da mesma no próprio posto de serviço.

Parágrafo Terceiro – Para sua validade, o atestado deverá conter a identificação do empregado e
assinatura e carimbo com o número do Conselho do profissional que assina o documento, o código CID e
ser apresentado em duas vias (original e cópia), a fim de que as empresas declarem na cópia a ser
imediatamente devolvida ao empregado, o recebimento do respectivo original, inclusive com data, horário e
assinatura do preposto da empresa.

Parágrafo Quarto – Caso a empresa suspeite de fraude no atestado apresentado, poderá solicitar
esclarecimentos aos responsáveis, os quais deverão prestá-las, vez que a prática de apresentação de
atestado falso é crime previsto nos arts. 297 e 302 do Código Penal.

Parágrafo Quinto – Caso a fraude seja constatada, poderá ser aplicada demissão por justa causa do
empregado, prevista no artigo 482, a, da CLT.

Parágrafo Sexto - Fica a empresa autorizada a ampliar o prazo de dispensa da realização do exame
demissional pelos prazos definidos na NR 07, itens 7.4.3.5.1 e 7.4.3.5.2.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DA COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO

Fica o empregado obrigado a comunicar a empresa a ocorrência de Acidente de Trabalho no prazo de 12


horas após o fato.

Parágrafo primeiro: A comunicação deverá ser realizada independente de afastamento ou não do trabalho,
sendo esta feita inicialmente pelo colaborador, e em caso de absoluta impossibilidade comprovada, por
outrem.

Parágrafo segundo: Não havendo excepcionalidade da situação, a ausência da comunicação ensejará a


aplicação da penalidade de advertência.

Parágrafo terceiro: Sem prejuízo do parágrafo anterior, existindo cobrança da multa prevista no Art. 286 do
Decreto n. 3.048/99, esta será suportada pelo empregado.

Parágrafo quarto: A multa será cobrada em valor que não prejudique a subsistência do empregado,
podendo ser descontada do salário de forma parcelada.

OUTRAS NORMAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - SESMT COLETIVO

Na forma das normas legais atuais, os sindicatos e as empresas poderão formar SESMT coletivo, ou ainda
poderão os empregados serem assistidos no SESMT do contratante. Nos dois últimos casos, com a
assistência obrigatória do Sindicato Patronal.

RELAÇÕES SINDICAIS

ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - ACESSO AS DEPENDÊNCIAS DA EMPRESA

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores terão acesso às dependências das empresas e locais de
trabalho dos empregados da categoria quando se fizer necessário para tratar de assuntos de interesse da
classe e verificação de condições de trabalho, mediante consulta formal à empresa responsável pelos
serviços. O sindicato patronal poderá, em caso de irregularidade constatada ou formalmente denunciada,
acompanhar o sindicato laboral na verificação ou oferecer apoio logístico parafazê-lo.

REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DIRIGENTE SINDICAL

O Presidente, para atendimento do mandato sindical, fica dispensado do expediente diário na  empresa,
assegurando-lhe o salário mensal e respectivas vantagens previstas na presente CCT, a serem suportados
pelo sindicatolaboral.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - GARANTIA DE AFASTAMENTO

Fica garantido o afastamento aos dirigentes sindicais, cipeiros e delegados sindicais, quando da
participação em seminários e cursos realizados pelas entidades sindicais.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - COMPROVANTE DE RECOLHIMENTOS

Nos termos do Art. 583/CLT, as empresas ficam obrigadas a fornecer ao sindicato dos trabalhadores cópias
de documentos comprovando a regularidade dos pagamentos referentes ao Convênio de Apoio Familiar dos
Funcionários, conforme estabelecido na cláusula benefício social familiar. Deverão ainda apresentar cópia
da RAIS - Relação Anual de Informações e Salários até o último dia útil do mês de Junho do ano em
exercício.

Parágrafo Primeiro: O empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do


trabalhador, e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao
empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.

Parágrafo Segundo: Os segurados enquadrados como empregados que, no somatório de remunerações


auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês, independentemente do tipo de contrato de
trabalho, receberem remuneração inferior ao salário mínimo mensal, poderão recolher ao Regime Geral de
Previdência Social a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo mensal, em que
incidirá a mesma alíquota aplicada à contribuição do trabalhador retida pelo empregador.

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR061702/2021 24/32
12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Terceiro: Na hipótese de não ser feito o recolhimento complementar, o mês em que a
remuneração total recebida pelo segurado de um ou mais empregadores for menor que o salário mínimo
mensal não será considerado para fins de aquisição e manutenção de qualidade de segurado do Regime
Geral de Previdência Social nem para cumprimento dos períodos de carência para concessão dos
benefícios previdenciários.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - APRESENTAÇÃO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS -


GRF

Todas as empresas atuantes no Estado de Mato Grosso do Sul, com sede neste ou em outro estado da
federação, independentemente de serem associados ao Sindicato Patronal, ou não, deverão encaminhar à
este cópia da Guia de Recolhimento do FGTS - GRF, em substituição ao recibo do CAGED, acompanhada
do respectivo comprovante de pagamento, do mês anterior, até o último dia do mês corrente, sob pena de
multa de 1 piso salarial da categoria, por mês em falta e poderá o Sindicato Patronal recorrer à via judicial,
para o cumprimento do inteiro teor desta cláusula.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL LABORAL

Nos termos do Art. 545 da CLT, desde que o trabalhador seja sindicalizado, a título de contribuição
assistencial laboral, as empresas descontarão em folha de pagamento o equivalente ao valor de um dia de
trabalho de cada empregado. O valor deverá ser creditado em favor do sindicato dos trabalhadores até o dia
10 (dez) de maio do ano em curso, conforme aprovação em Assembleia Geral Extraordinária da categoria,
sendo este desconto referente ao mês de abril do ano em curso, devendo as empresas promover os
recolhimentos via guia de compensação bancária própria fornecida pelo Sindicato Laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA LABORAL

Com base nas disposições contidas no artigo 513, alínea e, da CLT, os empregadores ficam obrigados a
descontar na folha salarial de cada mês, a partir de janeiro do ano em curso, a importância equivalente a
1,5% (um vírgula cinco por cento) do salário de cada empregado sindicalizado e limitado o desconto
individual mensal de R$ 20,00 (vinte reais), a título de Contribuição  Confederativa Laboral.

Parágrafo primeiro: as importâncias descontadas deverão ser recolhidas ao STEAC/MS, em guias


próprias, fornecidas até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido, acompanhada da relação nominal
dos empregados, sob pena de pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de
juros e correção monetária.

Parágrafo segundo: a empresa será responsável pela entrega das fichas de filiação dos funcionários junto
ao sindicato laboral, que fornecerá as respectivas fichas de filiaçao.

Parágrafo terceiro: os novos empregados que vierem a ser contratados após a data-base, terão o
desconto efetuado a partir do mês seguinte ao de admissão e filiação.

Parágrafo quarto: é garantido o direito de desfiliação e de oposição ao desconto aos empregados filiados,
no prazo de 10 (dez) dias que anteceder ao desconto, que deverá ser manifestado pelo trabalhador
interessado em carta de próprio punho, diretamente à empresa ou ao sindicato laboral. Não terão validade
as comunicações efetuadas pelos empregados através de correio, e-mail, fax enviados ao sindicato laboral
ou à empresa.

Parágrafo quinto: o desconto e repasse da importância devida pelo empregado a título de Contribuição
Confederativa Laboral serão de inteira responsabilidade da empresa, sendo que a omissão na efetivação do
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desconto e seu respectivo repasse ao STEAC/MS obrigará a empresa ao pagamento da importância


devida, assegurado seu direito a reaver o valor junto ao empregado.

Parágrafo sexto: o presente desconto foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede
do STEAC/MS, situada à Rua Buarque de Macedo, nº 84, nesta Capital.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA PATRONAL

As empresas associadas ao Sindicato Patronal contribuirão de forma mensal a referida entidade,  através
da CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA PATRONAL, conforme segue:

  I.empresas com um efetivo de até 20 funcionários contribuirão com 20% (vinte por cento) do piso da
categoria;

 II. empresas com um efetivo de até 21 a 50 funcionários contribuirão com 40% (quarenta por cento) do piso
da categoria;

 III.empresas com um efetivo de até 51 a 70 funcionários contribuirão com 60% (sessenta por cento) do piso
da categoria;

 IV.empresas com um efetivo de 71 a 200 funcionários contribuirão com 70% (setenta por cento) do piso da
categoria;

 V.empresas com um efetivo de 201 a 500 funcionários contribuirão com 80% (oitenta por cento) do valor do
piso da categoria;

 VI.empresas com efetivo de pessoal superior 501 funcionários contribuirão com 1 (hum) piso da categoria.

Parágrafo primeiro: o pagamento deverá ser efetuado através de boleto bancário fornecido pela própria
entidade.

Parágrafo segundo: por atraso de pagamento desta contribuição, será cobrada uma multa de 2% (dois por
cento) ao mês e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

Parágrafo terceiro: em caso de não recolhimento  da  Contribuição  Associativa  Patronal  prevista  no
caput da presente cláusula, poderá o Sindicato Patronal recorrer à via judicial, para o cumprimento do
inteiro teor da mesma. 

Parágrafo Quarto: Microempresas e Empresas de Pequeno Porte obedecerão a regra insculpida entre os
incisos I e VI do caput.

Parágrafo Quinto: As empresas que compõem grupo econômico, conglomerados, ou qualquer outra
modalidade que acarrete a reunião de pessoas jurídicas autônomas, deverão apurar individualmente a
quantidade de empregados e recolher de forma igualmente individual a Contribuição Associativa Patronal.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL LABORAL

As empresas deverão descontar de cada trabalhador, desde que comprovadamente associado ao sindicato
laboral, o valor equivalente a um dia trabalhado, como recolhimento de contribuição Negocial, a ser
revertido para o Sindicato Laboral STEAC/MS, correspondente a Base Territorial.

Parágrafo primeiro: O desconto da referida contribuição Negocial prevista no "caput" dessa Cláusula se
dará no mês de outubro, devendo ser repassado até o dia 10 de novembro de cada ano referente ao
desconto sob pena da incidência das penalidades e encargos previstos no parágrafo quarto desta Cláusula.

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Parágrafo segundo: A responsabilidade pela restituição dos valores descontados do trabalhador, em caso
de oposição administrativa ou judicial, será do Sindicato Laboral, caso este tenha recebido o repasse das
empresas, em caso contrário, caberá às empresas a devolução dos valores.

Parágrafo terceiro: O repasse de cada desconto para o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de
Asseio e Conservação do MS — STEAC/MS será feito no boleto bancário fornecido por esta Entidade
Sindical.

Parágrafo quarto: O não pagamento dos respectivos valores mencionados no prazo de 5 dias úteis, a
empresa em atraso será notificada a pagar o valor devido com acréscimo de uma multa no percentual de
50% sobre o valor não repassado, além do valor acrescido da multa, deverá pagar também a importância
de 1/2 (meio) piso salarial vigente da Categoria e os honorários advocatícios.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

A Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato realizada no dia 03.12.2021 , devidamente convocada por
meio do Edital publicado em 30.11.2021, no Jornal Correio do Estado, página 1 do caderno de
Classificados, instituiu, de acordo com o artigo 513, alínea "e" da CLT, que todas as empresa representadas
pela entidade patronal convenente e, portanto, destinatárias da presente Convenção Coletiva de Trabalho,
desde que associadas, obrigam-se a recolher até o dia 30/05/2022 a CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
PATRONAL criada com o objetivo de custear as despesas de negociação coletiva para o ano de 2022.

Parágrafo Primeiro: CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL será cobrada apenas uma vez por
ano e atrelada à presente Convenção Coletiva de Trabalho firmada, levando-se em consideração a
quantidade total de funcionários existentes na matriz e filiais pertencentes na base abrangida por esta
Convenção Coletiva, da seguinte forma:

 I - Mei – Micro Empreendedor Individual R$ 120,00

 II - 0 até 10  empregados   R$ 338,00

 III - 11 até 20 empregados R$ 358,00

 IV - 21 até 50 empregados R$ 525,00

  V - 51 a 100 empregados  R$ 737,00

  VI -101 a 300 empregados  R$ 1.058,00

 VII - 301 a 500 empregados R$ 1.578,00

 VIII - 501 a 700 empregados R$ 2.577,00

 IX - Acima de 701 empregados R$ 3.383,00

Parágrafo Segundo: A falta de recolhimento pelas empresas, no prazo indicado, ensejará incidência de
multa de 2% e mora de 1% ao mês, acrescida de atualização monetária nos mesmos índices utilizados para
o recolhimento de tributos federais.

Parágrafo Terceiro: O recolhimento da CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL será feito através


de boleto bancário que será enviado ao representado via e-mail, até 29/04/2022.

Parágrafo Quarto: Microempresas e Empresas de Pequeno Porte obedecerão a regra insculpida entre os
incisos II e IX do Parágrafo Segundo geral de recolhimento da Contribuição Confederativa Patronal

Parágrafo Quinto: As empresas que compõem grupo econômico, conglomerados, ou qualquer outra
modalidade que acarrete a reunião de pessoas jurídicas autônomas, deverão apurar individualmente a
quantidade de empregados e recolher de forma igualmente individual a CONTRIBUIÇÃO
CONFEDERATIVA PATRONAL

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Parágrafo Sexto. Na partilha da advinda da Contribuição Confederativa Patronal, serão destinados 5%


(cinco por cento) em favor da CNC e o restante será acordado com a Federação, com o repasse mínimo de
20% (vinte por cento).

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DA TAXA PATRONAL DE FILIAÇÃO VOLUNTÁRIA

As empresas vinculadas a esta base territorial que, em que pese não serem associadas, possuírem
interesse em contribuir voluntariamente ao SEAC/MS, poderão recolher taxa patronal de filiação voluntária
de forma mensal e sucessiva no valor de R$150,00 (Cento e cinquenta Reais), adquirindo-se direitos e
deveres conforme estatuto, bem como todos os benefícios estipulados através de resolução administrativa
emitida pelo Presidente, nos termos do artigo 10 e parágrafos seguintes do Estatuto do SEAC/MS.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL

Para os processos licitatórios e contratações com tomadores de serviço privados, as empresas abrangidas
por esta Convenção Coletiva deverão apresentar a CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL que
atestará que a referida empresa cumpre as obrigações sindicais, certidão esta que independe da filiação ao
sindicato patronal.

Parágrafo primeiro: Para a emissão da certidão de regularidade sindical, o interessado deverá formular
requerimento por escrito, assinado por sócio ou procurador regularmente constituído da empresa
requerente, em duas vias e deve apresentar ao Sindicato Patronal os seguintes documentos:

a)     Comprovante de quitação da contribuição assistencial e confederativa patronal.

b)     Declaração de firma individual, do contrato social ou da última alteração registrada;

c)      Certidão negativa de débitos fundiários (FGTS);

d)      Certidão negativa de débitos relativos aos tributos federais e a dívida ativa da união;

e)      Certidão negativa de débitos municipais (débitos gerais e mobiliários);

f)       Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;

g)      Certificado de Regularidade – Benefício Social Familiar;

h)      Certificado de Regularidade – Benefício Assistencial ao Trabalhador;

i)       CAGED ou informações oficiais de controle governamental de dados e cadastro dos empregados


admitidos e demitidos, do mês anterior ao requerimento;

j)       Guia da Contribuição Assistencial Laboral;

k)      Guia da Contribuição Confederativa Laboral;

l)       Guia da Contribuição Associativa Patronal (só para associados ao SEAC/MS);

m)     Guia da taxa de filiação voluntária (só para filiados contribuintes voluntários ao SEAC/MS);

Parágrafo Segundo: Do filiado contribuinte voluntário será cobrada a taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais)
para emissão de quaisquer das certidões/declarações mencionadas nesta cláusula com a finalidade de
custear as despesas de postagem, papelaria, arquivo de processo, entre outros.

Parágrafo terceiro: Das demais empresas será cobrada a taxa de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para
emissão de quaisquer das certidões/declarações mencionadas nesta cláusula com a finalidade de custear
as despesas de postagem, papelaria, arquivo de processo, entre outros.
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Parágrafo Quarto As empresas associadas ao sindicato patronal estão isentas do pagamento desta taxa.

Parágrafo quinto: a CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL será expedida pelas partes convenentes,
assinada conjuntamente pelos respectivos presidentes dos sindicatos patronal e laboral, sob pena de
invalidade, sendo vedada a emissão de certidões de cumprimento parcial das obrigações contidas nesta
Cláusula.

Parágrafo sexta: as empresas licitantes poderão opor-se à empresa concorrente desacompanhada da


CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL para qualquer certame licitatório (nas modalidades convite,
tomada de preços, concorrência, concurso, leilão, pregão presencial e eletrônico), por descumprimento da
presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo sétimo: para as empresas que não exercem atividade empresarial na área representativa das
entidades sindicais, a CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL será substituída pela emissão, pelos
sindicatos convenentes, de DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ATIVIDADE EMPRESARIAL, mediante
prévia declaração desta informação pela empresa requerente ao sindicato patronal, constando
expressamente que não possui contratos de prestação de serviço e empregados na área de abrangência
representativa dos sindicatos emitentes, declaração esta que será emitida para finalidade certa e única,
devendo constar expressamente a concorrência ou certame público a que se destina, incluindo o número do
Edital e o nome do Tomador de Serviço ou somente o nome do Tomador de Serviço, caso seja pessoa
jurídica de direito privado. Sendo a empresa solicitante vencedora do certame público ou firmando contrato
com a respectiva pessoa jurídica de direito privado, conforme parágrafo anterior, deverá substituir a
declaração pela Certidão de Regularidade Sindical, no prazo de 60(sessenta) dias, a contar da assinatura
do contrato e obedecendo a todos os requisitos desta cláusula.

Parágrafo oitavo: na apresentação de propostas em certames públicos ou para tomadores de serviço


privados, a empresa deverá anexar cópia desta Convenção Coletiva à CERTIDÃO DE REGULARIDADE
SINDICAL ou à DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ATIVIDADE EMPRESARIAL.

Parágrafo nono: A entidade sindical terá o prazo de 3 (três) dias úteis para o fornecimento da certidão.
Quando a Certidão de Regularidade Sindical for referente à cidade de Dourados-MS (STECAD), a entidade
sindical patronal terá o prazo de 7 (sete) dias úteis para o fornecimento da certidão, devido ao
deslocamento intermunicipal.

Parágrafo décimo: A certidão de regularidade sindical terá validade de 60 (sessenta) dias.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA E MEDIAÇÃO

Considerando as disposições da Lei 13.467/2017, art. 611 – A, as partes constituem neste ato a Comissão
de Conciliação Prévia, Mediação e Arbitragem, com base nas condições abaixoenunciadas:

§1º Com base na Lei 9.958/2000 fica criada a Comissão de Conciliação Prévia - CCP entre os Sindicatos
signatários para que empregadores e trabalhadores possam celebrar acordo acerca de parcelas e direitos
de natureza trabalhista, sendo que com base no parágrafo único do artigo 625-E da referida lei, o termo de
conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral,exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas.

§2º Constitui objetivo geral da Comissão de Conciliação Prévia, a solução dos conflitos individuais
decorrentes das relações de trabalho, por acordo entre as próprias partes, com a intermediação dos
sindicatos dos empregados e dos empregadores, através de seus representantes conciliadores, sem a
intermediação da Justiça do Trabalho ou qualquer outro órgão público.

§3º Os acordos coletivos serão firmados perante a presente comissão, com a mediação dos Sindicatos
signatários, e assinaturas dos Sindicatos Laboral e Patronal.

§4º A presente Comissão também funcionará como câmara de arbitragem para os empregados
enquadrados no art. 507-A da CLT, que percebam remuneração superior a duas vezes o limite máximo
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social e que em seus contratos de
trabalho haja cláusula compromissória pactuada com concordância do empregado em submeter seus
litígios a essa Comissão, nos termos previstos na Lei 9.307/96.

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DISPOSIÇÕES GERAIS

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Por qualquer infração a esta Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas por ela abrangidas pagarão
multa equivalente a 10% (dez por cento) do piso salarial da categoria, por empregado prejudicado,
revertendo-se em benefício da parte prejudicada, ficando excluídas desta cláusula as cláusulas que já
possuam cominações específicas. A presente multa não é cumulativa com a multa aplicável por atraso no
pagamento desalários.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - DO LOCAL DE GUARDA DE DOCUMENTOS TRABALHISTAS

Face à natureza da atividade da prestação de serviços a terceiros, fora da sede das empresas, a ficha de
registro de empregados, as folhas de ponto e os demais livros poderão ficar na empresa ou no posto em
que o serviço é realizado, prevalecendo a regra que melhor satisfizer a viabilidade operacional do
Empregador, inclusive quanto à documentação pessoal do Empregado.

Parágrafo Único: fica facultado ao empregador a guarda dos documentos acima referidos, quaisquer
documentos relativos a deveres e obrigações trabalhistas, incluindo aqueles relativos a normas
regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho, compostos por dados ou por imagens, em meios
eletrônicos, ópticos ou qualquer outro meio idôneo digital, observados os requisitos da Lei 12.682/2012 e
13.709/2018

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CLÁUSULA CONVENCIONADA

As entidades sindicais reconhecem a legitimidade recíproca para ajuizamento de ação de cumprimento de


cláusulas convencionadas, seja diante do Ministério Público do Trabalho ou diante da Justiça do Trabalho,
no caso de transgressões das clausulas desta convenção, independente de outorga da categoria
representada.

Parágrafo Único: em decorrência da competência recíproca, fica convencionado que os sindicatos


signatários poderão exercer, em conjunto ou individualmente, todos os atos fiscalizatórios necessários a
verificação se as cláusulas convencionadas estão sendo cumpridas

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - JUÍZO COMPETENTE

As dúvidas e divergências surgidas no cumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho serão


dirimidas de forma amigável e, na sua impossibilidade, pela Justiça do Trabalho competente da localidade
em que o empregado prestarserviço.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - DISPOSIÇÕES GERAIS PARA NEGOCIAÇÃO

Fica convencionado que quaisquer instrumentos coletivos firmados pelo Sindicato Laboral, com quaisquer
das empresas do setor abrangido por essa Convenção Coletiva de Trabalho, incluindo nestes Acordos
Coletivos de Trabalho e seus Termos Aditivos, que estabelecerem condições sociais e econômicas
divergentes das pré-estabelecidas nesta Convenção Coletiva, deverão contar com a participação na
negociação e anuência expressa dos sindicatos convenentes.

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DA SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - MEDIANTE


A BOLSA QUALIFICAÇÃO

Como forma de manutenção do emprego e da renda para os períodos em que houver rescisão contratual
entre o tomador de serviço e a empresa contratada, bem como em outras situações que se entenda
necessário, fica autorizada a suspensão temporária do contrato de trabalho por um período de dois a cinco
meses, conforme previsto no art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho. Considerando os esforços
das entidades sindicais, no sentido de promover a qualificação e capacitação dos trabalhadores no
segmento de asseio e conservação, visando a melhoria de sua condição social e de empregabilidade, fica
convencionado que o PROFAC será a entidade concedente do Bolsa qualificação para o segmento,
conforme homologado e validado o projeto pedagógico pela Superintendência Regional do Trabalho de
Mato Grosso do Sul (Setor do Programa do Seguro-Desemprego e Abono Salarial).

Parágrafo Primeiro: Fica ajustado que qualquer empresa, abrangida pela presente norma coletiva, poderá
suspender os contratos de trabalho de seus empregados, dentro dos limites do caput dessa cláusula, bem
como qualquer um de seus empregados poderá ter seu contrato suspenso, para participar de curso ou
programa de qualificação propiciado pela empresa, nas modalidades presencial ou virtual, com duração
equivalente à suspensão contratual e com sua aquiescência formal.

Parágrafo Segundo: O curso ou programa de Qualificação Profissional, deve ter como conteúdo assuntos
relacionados com as atividades da empresa ou correlatas.

Parágrafo Terceiro: O empregado com contrato de trabalho suspenso na forma prevista no presente
instrumento normativo, terá direito a receber a Bolsa Qualificação, na modalidade de Seguro Desemprego,
conforme estabelecido pelo Ministério da Economia.

Parágrafo Quarto: No caso de dispensa do empregado, no transcurso do período de suspensão contratual


ou nos três meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho,  o empregador pagará ao mesmo, além das
parcelas rescisórias, previstas na legislação em vigor, multa de 100% por cento sobre o valor do salário
base da categoria,  anterior à suspensão do contrato.

Parágrafo Quinto: O prazo limite fixado no caput dessa cláusula poderá ser prorrogado, desde que o
empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo
período.

Parágrafo sexto: Conforme Resolução n° 591/2009, que dispõe sobre o pagamento da bolsa qualificação,
para concessão do benefício de que trata a presente cláusula, o empregador deverá informar à
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego a suspensão do contrato de trabalho bem como cumprir
todos os requisitos estabelecidos na referida Resolução.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DAS DISPOSIÇÕES INERENTES A LGPD

Conforme a lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), no
que diz respeito ao tratamento de dados, poderão ser obtidas independentemente de consentimento prévio
do trabalhador, aplicando as hipóteses do art. 7º da LGPD às relações de emprego, as seguintes
informações:

Parágrafo primeiro: Dados para registro de empregados (qualificação civil do trabalhador, dados sobre a
relação de emprego, férias, acidentes de trabalho etc.), dados sobre exames de saúde ocupacional, dados
sobre a remuneração do empregado, bem como dados para oferecimento de benefícios, gratificações,
auxílios, prêmios, seguros, dentre outras, conforme art. 7º, II da LGPD.

DANIEL DA SILVA AMADO FELICIO

PRESIDENTE

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVACAO DE MS

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12/01/2022 09:46 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

TON JEAN RAMALHO FERREIRA

PRESIDENTE

SIND TRABALHADORES EMPRESAS ASSEIO CONSERVACAO DE MS


ANEXOS
ANEXO I - ATA LABORAL

Anexo (PDF)

    A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na


página do Ministério da Economia na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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