Hélio Pedro - Monografia
Hélio Pedro - Monografia
Hélio Pedro - Monografia
LUANDA
2021
HÉLIO DANIEL DOS SANTOS PEDRO
LUANDA
2021
Pedro, Hélio Daniel dos Santos.
Co-Orientador:
Dedico este trabalho aos meus pais João Lango Caricoco Adolfo Pedro
e Amélia Marisa Dias dos Santos Pedro, e ao meu tio Lucas Pedro. Sem
o seu e incondicional apoio nunca teria chegado onde me encontro
hoje.
AGRADECIMENTOS
ABSTRACT
The use of asphalt mixture formulation methods aims to determine the combination of
aggregates and bitumen in a mixture, in such a way as to obtain a paving material that is as
economical as possible, easy to manufacture and install, and that withstands the effects of loads.
and the climate throughout its life cycle. The mixtures placed in the pavement layers may differ
in the type of aggregate material and its granulometry, in the type and quantity of binder, and
in its volumetric composition. Empirical methods of formulating bituminous mixtures, such as
the Marshall method, do not allow the formulation of bituminous mixtures with the necessary
reliability with the adequate mechanical performance to resist the degradation mechanisms to
which they will be subjected in pavements. One of the alternatives to Marshall's method is the
formulation methodology based on the mechanical behaviour of the mixture (permanent
deformation – wheel tracking). In this methodology, the selection procedure of the optimum
bitumen percentage is carried out based on the volumetric properties of specimens compacted
with the Marshall compactor.
In short, it was found that the empirical formulation method has the great advantage of including
the Marshall method, which is widely used, resulting in a great deal of knowledge and
experience in its use, which leads to the behaviour of the mixture. more easily anticipated for
mixes using standard aggregates and the fact that it uses additional testing criteria based on the
mix's performance, has reduced the risk of failure of the formulated mix when the applied
pavement comes into service.
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 2.1: ENSAIOS MAIS UTILIZADOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS BETUMES PUROS ....... 26
TABELA 2.2: TIPOS DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO, PROPRIEDADES E EXIGÊNCIAS DE
CONFORMIDADE ................................................................................................................. 29
TABELA 2.3: ENSAIOS MAIS UTILIZADOS NA CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS PARA MISTURAS
BETUMINOSAS .................................................................................................................... 30
TABELA 2.4: VALORES DE ÍNDICE DE LAMELAÇÃO A UTILIZAR NAS MISTURAS BETUMINOSAS
(SATCC, 1998) ................................................................................................................. 31
TABELA 2.5: CATEGORIAS DE MÉTODOS DE FORMULAÇÃO E RESPECTIVOS CRITÉRIOS ............. 33
TABELA 2.6: CRITÉRIOS PREESTABELECIDOS PELAS ESPECIFICAÇÕES DA SATCC SÉRIE 4000
.......................................................................................................................................... 36
TABELA 4.1: LIMITES DE CLASSIFICAÇÃO PARA AGREGADOS COMBINADOS ............................. 50
TABELA 4.2: ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO REALIZADOS SOBRE OS AGREGADOS ................... 52
TABELA 4.3: ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO REALIZADOS SOBRE O BETUME ............................ 53
TABELA 4.4: MASSA DOS AGREGADOS E BETUME PARA REALIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA
.......................................................................................................................................... 62
TABELA 4.5: MASSA DOS AGREGADOS E BETUME PARA REALIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA
.......................................................................................................................................... 67
TABELA 5.1: GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS ..................................................................... 71
TABELA 5.2: VALORES DE MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS ............ 72
TABELA 5.3: VALORES DE MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS ............ 73
TABELA 5.4: VALORES DE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DOS AGREGADOS (A.C.V.) .......... 73
TABELA 5.5: VALORES DE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DOS AGREGADOS (10% FACT) ... 73
TABELA 5.6: ÍNDICES DE LAMELAÇÃO DOS AGREGADOS DAS DIFERENTES CLASSES DE BRITAGEM
.......................................................................................................................................... 74
TABELA 5.7: VALORES DE EQUIVALENTE AREIA ....................................................................... 74
TABELA 5.8: VALORES DE CARACTERIZAÇÃO LABORATORIAL DO LIGANTE (BETUME 50/70) ... 75
TABELA 5.9: COMPOSIÇÃO DOS AGREGADOS ............................................................................ 76
TABELA 5.10: FUSO GRANULOMÉTRICO SEGUNDO A ESPECIFICAÇÃO SATCC .......................... 76
TABELA 5.11: ENQUADRAMENTO DAS CURVAS DENTRO DOS LIMITES ESPECIFICADOS PELA
SATCC ............................................................................................................................. 77
TABELA 5.12: VALORES DE MASSA VOLÚMICA DA MISTURA .................................................... 79
TABELA 5.13: VALORES DE MASSA VOLÚMICA DA MISTURA .................................................... 79
TABELA 5.14: VALORES DE VOLUME DE VAZIOS DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 80
TABELA 5.15: VALORES DE GRAU DE SATURAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 81
TABELA 5.16: VALORES DE GRAU DE SATURAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 82
TABELA 5.17: VALORES DA DEFORMAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE BETUME 83
TABELA 5.18: CÁLCULO DA PERCENTAGEM “ÓPTIMA” EM BETUME PELO MÉTODO DE
MARSHALL. ....................................................................................................................... 84
TABELA 5.19: PARÂMETROS PARA A PERCENTAGEM ÓPTIMA. .................................................. 84
TABELA 5.20: DEFORMAÇÃO E VELOCIDADES DE DEFORMAÇÃO NOS INTERVALOS DE TEMPO DE
REFERÊNCIA ....................................................................................................................... 85
TABELA 5.21: COMPOSIÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA PARA A CAMADA DE DESGASTE. ......... 86
TABELA 5.22: PROPRIEDADES DA MISTURA .............................................................................. 87
TABELA 5.23: PROPRIEDADES EXTRAÍDAS DOS CAROTES.......................................................... 88
LISTA DE SÍMBOLOS
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. INTRODUÇÃO
especificações. Existem várias normas que regem a formulação de misturas betuminosas, como
as normas da SATCC, ASTM, LNEC, AASHTO entre outras. Sendo Angola um país
pertencente na região Austral de África, as normas que regem esta região são as da SADC
(SATCC). Os países pertencentes a esta região pretendem interligar as suas estradas, admitindo
um único padrão de estradas de modo que o transporte de mercadorias e de passageiros seja
efectuado com maior facilidade, segurança e custos reduzidos.
O objectivo da formulação é obter uma mistura que garanta durabilidade do
pavimento asfáltico. Para tal, existem vários métodos de formulação de misturas betuminosas,
entre eles, tem-se os métodos empíricos (por exemplo, método de Marshall) que hoje em dia é
muito usado em vários países incluindo em Angola, métodos analíticos, métodos volumétricos
e os métodos racionais (controlo da deformação permanente), sendo que o método de Marshall
será utilizado para a realização do pré dimensionamento da mistura e o controlo da deformação
permanente para a avaliação do comportamento em serviço da mistura em estudo.
1.2. OBJECTIVOS
Angola tem uma rede de estradas bastante extensa, cobrindo uma distância total de
cerca de 76.000km. Tem sido investido um montante muito significativo na reconstrução das
suas infra-estruturas rodoviárias desde o fim da Guerra Civil em 2002. Em particular, as contas
públicas mostram que os gastos em estradas e pontes atingiram um valor estimado de US$ 27,5
mil milhões no período 2002-18, ou seja, uma média anual de US$ 1,6 mil milhões. Isto torna
Angola num dos países em África que mais gastou nas suas infra-estruturas rodoviárias. Ao
nível das solicitações do trânsito tem-se registado um aumento do volume e agressividade, ao
mesmo tempo que é exigida uma maior qualidade destas infra-estruturas, no que diz respeito à
segurança e comodidade. Deste modo, o aperfeiçoamento dos métodos de dimensionamento de
pavimentos e a melhoria do comportamento das misturas betuminosas são fundamentais. Nas
redes rodoviárias nacionais, observa-se uma evolução significativa de degradações dos
pavimentos flexíveis. Este facto pode ser originado, em parte, por um comportamento
inadequado das misturas betuminosas. Assim, é fundamental que se continue a estudar o
comportamento das misturas, para se adequar a sua composição e comportamento às novas
exigências dum tráfego garantindo um comportamento adequado das misturas betuminosas.
1.4. PROBLEMATIZAÇÃO
1.5. HIPÓTESES
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O estudo das composições das misturas betuminosas é fundamental para que estas
tenham um desempenho adequado em serviço. O comportamento das misturas betuminosas no
pavimento depende, para além das características dos seus componentes, da sua composição
volumétrica, tal como ilustrado na Figura 2.1 e 2.2.
Figura 2.2: Representação esquemática da relação entre as diferentes massas volúmicas do material granular
de uma mistura betuminosa
Na Figura 2.1 e 2.2 pode observar-se que os principais materiais que compõem as
misturas betuminosas são o ligante betuminoso e os agregados. Além disso, existe sempre um
determinado volume da mistura betuminosa compactada que é ocupada por ar (volume de
vazios).
Cada um dos componentes da mistura betuminosa desempenha determinadas
funções. Os agregados exercem diferentes funções na mistura betuminosa, dependendo das suas
dimensões (agregados grossos, finos e filler). Os agregados grossos desempenham as seguintes
funções na mistura betuminosa (SILVA, 2005):
• Garantir estabilidade à mistura betuminosa (resistência às deformações);
• Aumentar a resistência mecânica das misturas betuminosas (aumento dos
módulos de rigidez das misturas betuminosas);
• Assegurar rugosidade superficial suficiente para a circulação dos veículos
(capacidade da mistura betuminosa garantir a aderência pneu-pavimento).
estabilidade na mistura betuminosa, havendo uma forte aptidão para ocorrência de deformações
permanentes e para a exsudação do ligante.
Os agregados utilizados na mistura betuminosa não devem ser muito porosos (nesse
caso, a quantidade total do betume necessária para a mistura será muito elevada), nem
totalmente impermeáveis, porque a adesividade do betume aos agregados será reduzida.
Em resumo, constata-se que o comportamento das misturas betuminosas depende
das características de cada um dos seus componentes elementares. Assim, durante o estudo das
misturas betuminosas, impõe-se que os agregados e o ligante betuminoso sejam correctamente
caracterizados, de modo a que o desempenho das misturas betuminosas não seja comprometido
pelo comportamento inadequado de qualquer dos seus constituintes.
agregado que se use, a estabilidade aumenta com a compacidade do material, havendo por isso
que usar granulometrias que permitem obter materiais de densidade adequada e proceder uma
correcta compactação da mistura.
b) Durabilidade
A durabilidade de uma mistura betuminosa pretende caracterizar a sua resistência à
desintegração causada pelas solicitações climáticas e pelo trânsito. O betume pode, por
exemplo, sofrer oxidações ou perda de componentes por volatilização, enquanto que o agregado
pode sofrer danos devidos a ciclos e gelo/degelo (o que não acontece em Angola). A utilização
de materiais de granulometria contínua, bem compactados, que resultam em misturas
impermeáveis, melhoram a durabilidade.
Como se compreende, a quantidade de betume usada em cada mistura para camada
de desgaste deve também ser a suficiente para agregar convenientemente os materiais
granulares, de modo que a acção abrasiva do trânsito não produza o arrancamento dos materiais.
c) Flexibilidade
A flexibilidade de uma mistura betuminosa corresponde à sua capacidade para se
adaptar gradualmente aos movimentos do seu suporte. Ocasionalmente, ocorrem assentamentos
diferenciais dos aterros. Além disso, algumas zonas do pavimento tendem a comprimir-se sob
a acção do trânsito, dando-se também assentamentos. No entanto, esses fenómenos devem
ocorrer sem que haja fendilhamento do pavimento. Daí a necessidade de produzir misturas com
suficiente flexibilidade. Geralmente, a flexibilidade das misturas aumenta com o aumento da
percentagem de betume, melhorando também com a utilização de agregados de granulometria
relativamente aberta.
d) Resistência à fadiga
A fadiga nos pavimentos rodoviários é um fenómeno originado pela passagem
repetida de veículos que induzem nos materiais ligados extensões de tracção constituídas por
duas componentes: uma reversível (ou elástica) e outra irreversível. Uma mistura betuminosa
resiste à fadiga tanto melhor quanto maior for a durabilidade.
O fenómeno de fadiga pode ser descrito como a diminuição da resistência de um
material por efeito de solicitações repetidas. Quando o trânsito circula sobre a estrutura de
um pavimento, aplica-se num curto espaço de tempo um grande númerode solicitações nas suas
25
diferentes camadas. A sucessiva aplicação de cargas pode dar origem à ocorrência de fadiga
nos materiais, induzindo o desenvolvimento de trincas, motivadas pela diminuição da
capacidade do material em suportar as cargas, ante a acção contínua de tensões de tracção
(IWANAGA, 2007).
Geralmente as trincas por fadiga ocorrem primeiramente na superfície inferiorda
capa asfáltica, onde as forças de tracção são maiores sob a carga de roda, evidenciando a tese
de que os revestimentos asfálticos são mais resistentes acarregamentos repetidos de compressão
do que de tracção (BERNUCCI, MOTTA, et al., 2008).
e) Aderência
Particularmente com o tempo de chuva, as superfícies dos pavimentos devem
apresentar boas características de aderência aos pneus dos veículos. Para tal, é conveniente não
utilizar betume em excesso, para que este não exsude originando, deste modo, a superfície
demasiadamente lisa. É também importante escolher agregados com textura superficial rugosa
e que tenha boa resistência ao desgaste, de modo a manterem essa rugosidade. É fundamental
também promover uma boa e rápida drenagem superficial.
f) Impermeabilidade
Uma mistura betuminosa deve oferecer uma boa resistência à passagem de água e
do ar através das camadas do pavimento. Normalmente, a quantidade de vazios é uma boa
indicação da impermeabilidade de uma mistura betuminosa compactada, embora a interligação
dos vazios e o seu contacto com a superfície do pavimento tenham maior importância na
aferição daquela característica.
g) Trabalhabilidade
Para além de fabricar um material com as características desejadas é fundamental
que esse material possa ser colocado e compactado com facilidade. Normalmente, o respeito
pelas regras de operação dos equipamentos e a correcta formulação da mistura permitem
resolver as questões relativas à trabalhabilidade dos materiais. Contudo, por vezes, a utilização
de alguns agregados com o objectivo de melhorar a estabilidade, dificulta a colocação das
misturas. Estes problemas, detectados na fase inicial de aplicação, podem solucionar-se
procedendo a um ajuste da formulação da mistura.
26
Tabela 2.1: Ensaios mais utilizados para a caracterização dos betumes puros
Temperatura de
Ensaio realização Exemplo de Norma
(ºC)
Penetração do betume 25 ASTM D5 / EN 1426
Densidade do betume 25 ASTM D70
Ponto de amolecimento - ASTM D36 / EN 14 27
Viscosidade do Betume - AASHTO TP 48
Fonte: Autor.
Figura 2.4: Ensaio para a determinação do ponto de amolecimento pelo método do «anel e bola»
Fonte: Autor.
28
Figura 2.6: Efeito da quantidade de betume numa mistura betuminosa com a mesma granulometria
influenciando na estabilidade
Tabela 2.3: Ensaios mais utilizados na caracterização de agregados para misturas betuminosas
A forma e a textura dos agregados também devem ser analisadas, dado que estas
propriedades influenciam o comportamento das misturas betuminosas. Silva, (2005) refere que
não devem ser utilizados seixos provenientes de rios em misturas betuminosas, por terem uma
textura muito lisa e uma forma muito arredondada, o que reduz a adesividade com o ligante, o
atrito e a resistência às deformações. Assim, os agregados devem ser britados e rugosos.
A forma dos agregados é caracterizada pelos índices de forma: índice de
alongamento e lamelação. Deste modo, para uma determinada fracção granulométrica, deve
determinar-se a percentagem de partículas alongadas e lamelares existentes nos agregados,
dado que o excesso destas partículas diminui a estabilidade da mistura betuminosa ou contribui
para o excesso de ligante, (Branco et al., 2008).
O uso de agregados rolados diminui de forma acentuada a resistência à deformação
permanente, enquanto que as misturas realizadas com agregados britados apresentam valores
de resistência superiores. É assim comum os cadernos de encargos exigirem o uso de agregados
britados numa percentagem elevada para o fabrico de misturas betuminosas (JAE, 1998).
Segundo a especificação Sul-africana (SATCC, 1998), o índice de lamelação dos
agregados para as misturas betuminosas não deve exceder os valores indicados na Tabela 2.4.
Tabela 2.4: Valores de índice de lamelação a utilizar nas misturas betuminosas (SATCC, 1998)
Percentagem máxima
Tamanho nominal do de agregados lamelares (%)
agregado Camada de desgaste
(mm)
Grau 1 Grau 2
19 25 30
13,3 25 30
9,5 30 35
6,7 30 35
Fonte: Adaptado de (SATCC, 1998).
Silva (2005). refere que as massas volúmicas dos agregados também devem ser
determinadas para se obterem os parâmetros volumétricos das misturas betuminosas. O peso
volúmico dos agregados não deve ser muito baixo, uma vez que isto resulta numa resistência
reduzida das misturas betuminosas.
Lettier et al.., 1949, in Gouveia et al.., 2004, relacionaram porosidade com a
absorção de água através do peso volúmico dos agregados, verificando que quanto menor for o
peso volúmico dos agregados da mesma origem geológica, maior é a absorção de água, numa
32
escala linear. Portanto, a absorção do agregado, como função do peso volúmico, está
directamente relacionada com a percentagem de interstícios (poros) na massa do conjunto das
partículas.
O ensaio de absorção de água mede a quantidade de água absorvida pelos
agregados, o que indica a porosidade dos agregados e, em parte, a quantidade de betume que
estes absorvem. Quando a porosidade dos agregados é elevada, tem de se adicionar uma
quantidade extra de betume (Silva, 2005). Segundo a especificação Sul-africana (SATCC,
1998), os valores de absorção de água dos agregados não podem exceder 1,5%.
Os agregados devem apresentar-se limpos, não possuindo impurezas como a
fracção argila e matéria orgânica. Estas substâncias podem reduzir o atrito entre os grãos,
havendo a possibilidade de ocorrerem variações volumétricas com a água ou, ainda, de haver
uma maior dificuldade no envolvimento dos agregados pelos ligantes. Para medir o grau de
limpeza dos agregados, podem ser realizados os ensaios de equivalente em areia, para conhecer
as quantidades relativas de material fino e argiloso presente nos agregados. De uma forma mais
simples, consiste, em fazer, numa proveta, numa suspensão aquosa de agregado, agitar a proveta
e deixá-la em repouso durante um determinado tempo. O material grosseiro deposita-se
rapidamente e o material fino fica em suspensão durante mais tempo.
O equivalente de areia (EA) é dado pela expressão:
h2
EA = 100 [2.1]
h1
Sendo h2 e h1, as alturas desde a base da proveta até aos níveis superiores do
material fino em suspensão e do material grosseiro depositado, respectivamente, tal como é
ilustrado na Figura 2.7.
Produção e compactação de
Análise e comportamento
Compactação de provetes
produz o processo in situ
Utilização de ensaios de
mistura de composição
Critérios volumétricos
Utilização de ensaios
Utilização de ensaios
fundamentais
volumétrico
Categorias de
simulação
conhecida
empíricos
provetes
métodos de
formulação
Tipo “receita X
Empíricos X X X
Analíticos X X X X
Volumétricos X X X X X
Relacionado com
o comportamento
X X X X X X
das misturas
betuminosas
Fonte: (Luminari & Fidato, 1998 in Silva, 2005).
34
➢ Métodos Empíricos
O método de Marshall é o mais conhecido exemplo desta categoria de métodos de
formulação, e baseia-se na formulação dum ensaio de compressão diametral ou tracção
indirecta, no qual é medida a estabilidade (resistência à deformação) de um provete submetido
a um aumento de deformação constante. Por ser o método de formulação mundialmente mais
utilizado, que também foi utilizado no presente trabalho para determinar a composição inicial
das misturas betuminosas em estudos.
No método de Marshall é necessário produzir, no mínimo, de 3 provetes (87,3 mm
de altura e 101,6 mm de diâmetro), para cada teor de betume estudado (no mínimo 5, variando
em intervalos de 0,5%) e para cada curva granulométrica considerada. As misturas betuminosas
são compactadas com o designado compactador Marshall, através da aplicação de 35, 50 ou 75
pancadas em cada lado do provete, dependendo da classe de tráfego (ligeiro, médio ou pesado).
Depois dos parâmetros de composição volumétrica (volume de vazios, massa volúmica máxima
tórica, massa volúmica aparente) serem medidos, os provetes são ensaiados à temperatura de
60º C segundo o designado ensaio de Marshall. Neste ensaio, impõe-se uma deformação vertical
ao provete a uma velocidade 50,8 mm/min, através dum carregamento de compressão
diametral, até ocorrer a rotura (Figura 2.8). Os resultados deste ensaio são a estabilidade
Marshall (máxima carga para a qual ocorre a rotura do provete) e a deformação Marshall
(deformação do provete para a qual ocorre a rotura).
35
Figura 2.8: Equipamento utilizado no ensaio de Marshall e esquema do resultado tipicamente obtido
Fonte: Autor.
Figura 2.9: Gráficos dos parâmetros de Marshall para cada teor de betume
O teor “óptimo” de betume para a mistura estudada é obtido através dos gráficos da
Figura 2.9, sendo igual à média dos teores em betume correspondentes à máxima massa
36
volúmica aparente, máxima estabilidade e ao valor médio dos limites da porosidade (definidos
pela SATCC, 1998, por exemplo). Se os critérios preestabelecidos não forem atingidos será
necessário produzir outra mistura que verifique todos os critérios (BRANCO, PEREIRA e
SANTOS, 2008).
Segundo a especificação da SATCC, 1998 os resultados dos ensaios sobre a mistura
betuminosa conduzidos pelo método de Marshall, devem estar de acordo com valores indicados
na Tabela 2.6.
➢ Britagem Primária
Deve-se optar por um dos três tipos existentes, a saber: britador de impacto,
giratório e de mandíbulas. O britador de impacto é sempre a solução de custo inicial mais
baixo, pois, em função do menor peso próprio oferece maior redução. O fator limitante é o
desgaste rápido das peças quando o material é abrasivo, tornando-o inviável na maioria das
aplicações de acordo com Metso (2005).
➢ Britagem Secundária
A escolha ficará entre cones ou secundário giratório. Em instalações com britador
primário giratório, o caminho da escolha sempre conduz ao cone; mas, no caso de o primário
ser de mandíbulas, o uso de um giratório secundário apresenta a vantagem de eliminar as
limitações de abertura de saída do estágio anterior. Por outro lado, o cone, devido à sua maior
39
➢ Britagem Terciária
Dominada quase que exclusivamente por cones. Metso (2005) ressalta as
características desejáveis que estes equipamentos deveriam possuir, ou seja: ajuste, à
distância, de abertura; eficiente sistema de protecção contra entrada de corpos não britáveis;
dispositivos de esvaziamento da câmara quando a queda de energia pára o britador cheio de
material; capacidade de operar com as aberturas pequenas, flexibilizando a distribuição de
produtos; formato possivelmente mais cúbico de produto.
➢ Peneiramento
Os equipamentos vibratórios são exclusivos para este serviço. Na escolha do tipo
de máquina deve ser levada em conta tanto a robustez do projecto quanto sua facilidade de
manutenção. A separação do material graúdo é feita em peneiras inclinadas de movimento
circular. O peneiramento do material médio é feito em máquinas inclinadas, bem como em
horizontais de movimento linear. No caso do desaguamento e separação do material fino o
movimento é linear.
3. CASO DE ESTUDO
Fonte: Autor.
44
Fonte: Autor.
A estrada terá perfil transversal de doze metros, duas faixas de rodagem, com 4
metros cada, e com dois metros de berma em cada lado. O projecto contempla a desmatação,
limpeza, terraplenagem, pavimentação, protecção ambiental, sinalização e obras
complementares. A expectativa é que a via possa contribuir para o desenvolvimento integrado
da províncias, na base da complementaridade dos esforços entre os diferentes sectores de
actividade.
O presente trabalho, realizado pelo laboratório da Pro n’gila - Vias de comunicação,
Lda, por solicitação do grupo INZAG, tem por objectivo apresentar o estudo de formulação de
uma mistura betuminosa. Para a composição da mistura betuminosa do presente estudo, foram
utilizadas três classes de agregados, nomeadamente o Pó de pedra (0/5 mm), agregado britado
de classe 1 (5/10mm), agregado britado de classe 2 (10/20mm), houve também a necessidade
da implementação do filler de calcário, o ligante utilizado na mistura foi o betume do tipo 50/70,
45
fornecidos pela solicitante para o referido estudo. O estudo efectuado segundo os requisitos do
Método “Marshall”, contempla as seguintes características de mistura: Betão Betuminoso para
camada de desgaste fuso grosso, com uma dimensão máxima do agregado de 20mm, segundo
especificações técnicas da SATCC na SÉRIE 4000. Os trabalhos obedeceram as práticas
internacionalmente utilizadas para este tipo de intervenção, com particular atenção aos
procedimentos adoptados na região da África Austral e normas espanholas relacionadas com
os ensaios de deformação permanente em laboratório, pelo facto de serem estas para as quais
está projectado o equipamento que foi utilizado na investigação.
De modo a atender as necessidades da obra, a mesma conta com uma estação de
britagem, localizada na província do Cuando Cubango com as seguintes coordenadas (S
14″28′58.6″; E 016″33′21.9″) e uma central de betuminosos, localizada na mesma província de
coordenadas (S 14″28′41.0″; E 016″33′00.5″).
No caso das pedras britadas, os trabalhadores usam explosivos para arrancá-las das
paredes da pedreira modo a obter os blocos de pedras rochosas de menor tamanho para facilitar
o transporte dos mesmos tal como ostra a figura 3.3.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
47
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
48
a) b)
Fonte: Autor.
a) b)
Fonte: Autor.
49
Fonte: Autor.
Nos pontos seguintes são apresentadas todas as operações realizadas para o estudo
que aqui se apresenta.
50
Fonte: Autor.
Fizeram-se cinco misturas com 4,0%, 4,5%, 50% 5,5% e 6,0% de conteúdo de
betume, de forma a analisar algumas características importantes no ensaio de Marshall.
Após as 24h de repouso, determinaram-se os pesos e as dimensões dos provetes, o
que permitiu o cálculo da massa volúmica aparente da mistura compactada, massa volúmica
máxima teórica da mistura, da porosidade o volume de vazios preenchidos com betume. O valor
de cada um desses parâmetros foi obtido pela média dos valores em cada um dos três provetes
ensaiados, para cada percentagem de betume.
Posteriormente, realizou-se o ensaio de compressão Marshall com o objectivo de
determinar a carga de rotura e a deformação dos provetes. Após a determinação do teor óptimo
foram elaborados mais 2 grupos de provetes de misturas com características idênticas,
previamente acondicionados em condições distintas. Um dos grupos é acondicionado em
condições mais severas, do ponto de vista da acção da água. O quociente entre a resistência
média dos provetes desse grupo e a resistência média dos provetes acondicionados em
condições menos severas, fornece uma “resistência conservada”, que é utilizada como indicador
da sensibilidade à água. Deste modo é possível obter uma confirmação do teor óptimo das
misturas realizadas.
52
Equivalente Areia
Absorção de água
Massa Volúmica
(ACV/10%Fact)
Granulométrica
Resistência ao
Esmagamento
Análise
Material
Viscosidade do
Densidade do
Anel e Bola
Penetração
Betume
Betume
Material
Betume 1 1 1 1
Total de ensaios 1 1 1 1
Fonte: Autor.
granulométrica" e dá uma ideia clara da distribuição das partículas por tamanhos, permitindo
distinguir os materiais de maior dimensão dos mais finos.
A figura 4.2 ilustra os processos para a realização da análise granulométrica.
a) b) c)
Fonte: Autor.
c)
a) b)
Fonte: Autor.
a) b) c)
Fonte: Autor.
a) b) c)
Fonte: Autor.
O índice de lamelação dos agregados 5/10 e 10/20 foi determinado segundo a norma
TMH 1 Método B3. Relativamente aos agregados britados 0/5, o ensaio não foi realizado uma
vez que o mesmo não é aplicável para fracções de agregado com tamanho inferior a 6,5mm.
Deste modo, foram preparadas por esquartelamento as amostras de agregado e por meio de
peneiração obtiveram-se as diferentes fracções a ensaiar (Figura 4.6 a).
Para separar o material lamelar de cada uma das fracções, utilizou-se um medidor
de lamelação, no qual se fixou a dimensão referida na norma e fizeram-se passar todas as
partículas por esse espaçamento como ilustrado na Figura 4.6 b.
a) b)
Fonte: Autor.
58
sendo Mil a massa das partículas que passa através medidor de lamelação e Mi a
massa inicial das partículas:
O índice de lamelação total calcula-se pela média ponderada dos respectivos índices
de todas as fracções ensaiadas.
a) b)
Fonte: Autor.
59
4.2.6. Penetração
Fonte: Autor.
4.2.7. Anel e Bola
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
61
O ensaio de viscosidade do betume e regido pela norma AASHTO TP48 tem como
objectivo a determinação da temperatura de mistura do betume com o agregado e de
compactação da mistura . Um viscosímetro rotacional é usado para medir a viscosidade do
ligante betuminoso por cisalhamento do material a uma taxa constante de deformação e a uma
temperatura constante. A câmara de amostra, porta-amostra e fuso devem ser pré-aquecidos à
temperatura de teste. Uma pequena quantidade do ligante betuminoso, geralmente menos de
10,5 g, deve ser aquecido até que possa ser vertida. As rotações do fuso são iniciadas durante
15 minutos de equilíbrio (Figura 4.11).
Fonte: Autor.
4.3. COMPOSIÇÃO DAS MISTURA
Tabela 4.4: Massa dos agregados e betume para realização da mistura betuminosa
Mistura 1 2 3 4 5
Massa dos agregados (g) 1152 1146 1140 1134 1128
Percentagem de betume (%) 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Massa do betume (g) 48 54 60 66 72
Massa total da mistura (g) 1200 1200 1200 1200 1200
Fonte: Autor.
Para cada percentagem de betume, foi pesada cada tipo de agregado necessária para
a realização de todos os provetes, de acordo com as percentagens definidas na Tabela 4.4.
Posteriormente, os agregados foram misturados numa misturadora automática, resultando num
material bem graduado. Colocou-se em cada recipiente a quantidade de agregados e betume
previamente determinadas e aquecidas, conforme indicado. A mistura foi realizada
automaticamente durante 4 minutos até os agregados se apresentarem homogénea e totalmente
envolvidos pelo betume e depois compactados pelo compactador de Marshall (Figura 4.12).
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
a) b)
Fonte: Autor.
A massa volúmica máxima teórica foi determinada de acordo com a norma TMH-
1 Método C4. O ensaio tem como objectivo determinar a massa volúmica máxima teórica da
mistura betuminosa sem ar, após preencher os vazios do material com água, o que, na prática,
se consegue mediante a aplicação de uma pressão de vácuo no interior do picnómetro, com
auxílio de um motor-de-vácuo.
Após a preparação das misturas betuminosas nas várias percentagens de betume,
espalhou-se a mistura enquanto quente. Depois de 24 horas foram separados os aglomerados da
mistura para a execução do ensaio (Figura 4.16).
b)
a) c)
Fonte: Autor.
Onde:
A é a massa do picnómetro Vazio (g);
B é a massa do picnómetro mais a amostra (g);
C é a massa do picnómetro mais a amostra cheia de água (g);
D é a massa do picnómetro cheio de água (g).
66
a) b)
Fonte: Autor.
Tabela 4.5: Massa dos agregados e betume para realização da mistura betuminosa
Mistura 1 2 3
Massa dos agregados (g) 10282 10282 10282
Percentagem de betume (%) 4,8 4,8 4,8
Massa do betume (g) 518 518 518
Massa total da mistura (g) 10800 10800 10800
Fonte: Autor.
Para cada percentagem de betume, foi pesada cada tipo de agregado necessária para
a realização de todos os provetes, de acordo com as percentagens definidas na tabela 4.5.
Colocou-se em cada recipiente a quantidade de agregados e betume previamente determinadas
e aquecidas, conforme indicado na tabela 4.5. A mistura foi realizada automaticamente durante
68
Fonte: Autor.
Fonte: Autor
Fonte: Autor.
granulometria aplicada na mistura betuminosa para camada de desgaste, foi realizado um troço
experimental com 300m de comprimento (Figura 4.21). Para tal construiu-se uma camada com
0.05 m de espessura com uma percentagem de betume próximo do óptimo que foi de 4.8%.
Fonte: Autor.
71
Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos em cada ensaio, bem como a
sua análise e interpretação. Sobre estes resultados obtidos, são tecidos alguns comentários no
intuito de fazer compreender o modo como se relacionam.
Fonte: Autor.
Na tabela 5.2 estão ilustrados os valores de massa volúmica e absorção de água dos
agregados que ficam retidos no peneiro de 4.75mm.
Na tabela 5.3 estão ilustrados os valores de massa volúmica e absorção de água dos
agregados finos (que passam pelo peneiro de 4.75mm).
73
Os resultados obtidos dos ensaios A.C.V e 10% Fact para o agregado britado 5/10,
estão apresentados nas tabelas 5.4 e 5.5 respectivamente, não sendo aplicável para o pó de pedra
uma vez que a totalidade do material passa através do peneiro de 4,75 mm e para o agregado
britado de classe 10/20 porque mais de 80% do material fica retido no peneiro de 13,2mm.
Tabela 5.6: Índices de lamelação dos agregados das diferentes classes de britagem
Especificações
Agregados Índices de Lamelação %
%
Agregado britado (5/10) 21
Máx. 25
Agregado britado (10/20) 14
Fonte: Autor.
Os valores obtidos para o índice de lamelação estão de acordo com o disposto pela
especificação da SATCC (1998) que apresentam valores abaixo de 25 % de agregados
lamelares.
apresenta um bom valor de equivalente areia. Consta-se que esses valores se encontram dentro
dos limites estabelecidos pela especificação SATCC, livres de qualquer partícula argilosa que
pode comprometer a afinidade entre o ligante e o agregado.
Fonte: Autor.
76
A curva final da mistura foi obtida de forma a enquadrar-se o melhor possível dentro
dos limites impostos pela especificação da SATCC (1998).
Tabela 5.11: Enquadramento das curvas dentro dos limites especificados pela SATCC
Percentagem acumulada do material que
Abertura das malhas dos peneiros passa
Fuso Curva da Mistura
1" 26,5 mm 100 100.0
3/4" 19,0 mm 85 - 100 97.2
1/2" 13,2 mm 71 - 84 80.4
3/8" 9,5 mm 62 - 76 72.3
1/4" 6,7 mm - 64.0
Nº4 4,75 mm 42 - 60 56.5
Nº10 2,36 mm 30 - 48 41.6
Nº16 1,180 mm 22 - 38 29.9
Nº30 0,600 mm 16 - 28 20.9
Nº40 0,425 mm - 16.9
Nº50 0,300 mm 12 - 20 13.6
Nº100 0,150 mm 8 - 15 9.0
Nº200 0,075 mm 4 - 10 6.2
Fonte: Autor.
78
Fonte: Autor.
Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Massa volúmica (g/cm³) 2,542 2,514 2,480 2,443 2,424 –
Fonte: Autor.
Figura 5.4: Curva da massa volúmica das misturas Versus Percentagem de betume
Fonte: Autor.
80
Tabela 5.14: Valores de volume de vazios dos provetes para cada percentagem de betume
Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Porosidade % 7,4 5,57 2,82 1,15 0,58 3a6
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Deve-se salientar também que o valor óptimo de vazios especificado pela SATCC (1998)
correspondente a 4,74 % de betume.
Tabela 5.15: Valores de grau de saturação dos provetes para cada percentagem de betume
Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Grau de
55,09 64,89 80,44 91,78 96,02 72 a 82
Saturação %
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
betume existente na mistura. Deve-se salientar também que para os valores de grau de saturação
correspondente a 5,0 % de betume está dentro dos limites especificados pela SATCC, 1998.
Tabela 5.16: Valores de grau de saturação dos provetes para cada percentagem de betume
Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Carga de
13,1 13,6 14,1 12,1 9,5 3,5 a 12,5
Rotura (KN)
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
83
Tabela 5.17: Valores da deformação dos provetes para cada percentagem de betume
Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Deformação
4,02 4,79 3,82 3,35 2,26 2a4
(mm)
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
A Tabela 5.19 nos permite afirmar que os valores obtidos dos parâmetros
resultantes do teor óptimo se encontram dentro dos limites exigidos pela especificação. A
85
mistura após ter sido submersa durante 24 horas apresentou uma resistência conservada superior
a 75%, o que é estabelecido pelas especificações.
Com a fórmula de trabalho obtida neste estudo, foram moldados os provetes
necessários para os ensaios adicionais necessários para a conclusão da formulação da mistura
betuminosa, nomeadamente o ensaio de Wheel Tracking.
7.0
acumulada (mm)
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minuto)
Fonte: Autor.
A transposição dessa composição para a central deverá ser o mais rigorosa possível,
tendo especial cuidado com o teor de betume (4,8 ± 0,2%) (Tabela 5.21). Por outro lado, o
processo de compactação deverá garantir em todo momento massas volúmicas aparentes
mínimas de 2,400 g/cm3, por forma a camada apresentar uma resposta adequada a resistência
à deformação permanente.
A mistura após ser extraída do camião foi submetida a uma série de ensaios de
modo a verificar a conformidade da mesma como apresentados na tabela 5.22.
Entre os ensaios realizados é destacado o ensaio de avaliação de resistência à
deformação permanente, por ser uma inovação no processo de formulação de misturas.
87
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.2. RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SABITA. Manufacture and construction of hot mix asphalt. 4. ed. South : Fourth
Edition, v. 5, 2008.
SABITA. Bituminous binders for road construction and maintenance. 978-1-
874968-61-0, 2 Setembro 2012.
SANS 307. Penetration grade bitumen - SABS. 307, Dezembro 2005.
SANTANNA-GRECO, J. A. S. Avaliação da influência de alguns fatores nas
propriedades mecânicas de misturas asfálticas, à luz da técnica de planejamento e análise
de experimentos fatoriais fracionários assimétricos. Escola de Engenharia de São Carlos.
São Carlos, p. 367. 2004.
SATCC - SERIES 4000. Standard Specifications for Road and Bridge Works,
Setembro 1998.
SHRP-A-408. Level One Mix Design: Materials Selection,Compaction, and
Conditioning. Strategic Highway Research Program. Washington DC, p. 129. 1994. (0-309-
05824-4).
SHRP-A-410. Superior Performing Asphalt Pavements (Superpave). Strategic
Highway Research Program. Washington DC, p. 170. 1994. (0-309-05821-X).
SILVA, M. R. D. Caracterização do Mastique Betuminoso e da Ligação Agregado.
Escola de Engenharia. [S.l.], p. 351. 2005.
SOARES, J. B. et al. Método de Previsão do Teor Ótimo de Ligante em Misturas
Asfálticas. Brasília: [s.n.], 2000.
TECHNICAL METHODS FOR HIGHWAYS (TMH). Standard Methods of testing
road construction materials. Method B, 1986.
TMH1. Standard Methods of Testing Roads Construction Materials. ISBN 0 7988
3653 9, 1986.
USACE. Standard Practice For Concret for Civil Works Structures. 111 0-2-2000,
31 Março 2000.
VASCONONCELOS, K. L. Comportamento Mecânico de Misturas Asfálticas a
Quente Dosadas pelas Metodologias Marshall e Superpave com Diferentes
Granulometrias. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, p. 149. 2004.
95
ANEXOS
M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 3775.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 3401.0
M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 3771.0 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 3398.0
M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.4 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.2
37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
13.2 2715.0 71.9 84.3 15.7 13.2 2430.0 71.4 83.7 16.3 16.0
9.5 537.0 14.2 98.5 1.5 9.5 534.0 15.7 99.4 0.6 1.1
6.7 45.2 1.2 99.7 0.3 6.7 12.5 0.4 99.8 0.2 0.3
4.75 0.6 0.0 99.7 0.3 4.75 0.3 0.0 99.8 0.2 0.3
2.36 1.5 0.0 99.7 0.3 2.36 0.9 0.0 99.8 0.2 0.2
1.18 0.8 0.0 99.8 0.2 1.18 0.6 0.0 99.8 0.2 0.2
0.6 0.6 0.0 99.8 0.2 0.6 0.5 0.0 99.8 0.2 0.2
0.425 0.3 0.0 99.8 0.2 0.425 0.2 0.0 99.8 0.2 0.2
0.3 0.4 0.0 99.8 0.2 0.3 0.3 0.0 99.8 0.2 0.2
0.15 0.8 0.0 99.8 0.2 0.15 0.5 0.0 99.8 0.2 0.2
0.075 0.7 0.0 99.8 0.2 0.075 0.4 0.0 99.9 0.1 0.2
100
100
90
90
80
Material que Passa (%)
80
70
Material que Passa (%)
70
60
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
00
0.075
0.425
0.600
1.18
4.75
6,7
9,5
26,5
37,5
0.150
0.300
2.36
13,2
19,0
53,0
75,0
0.075
0.150
0.300
0.425
0.600
26,5
53,0
75,0
1.18
2.36
4.75
6,7
9,5
13,2
19,0
37,5
Aberturas (mm)
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM.02.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 2257.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 2141.0
M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 2252.0 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 2134.0
M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.6 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.3
37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
13.2 36.0 1.6 1.6 98.4 13.2 30.4 1.4 1.4 98.6 98.5
9.5 597.0 26.5 28.0 72.0 9.5 620.8 29.0 30.4 69.6 70.8
6.7 974.8 43.2 71.2 28.8 6.7 995.3 46.5 76.9 23.1 25.9
4.75 480.8 21.3 92.5 7.5 4.75 395.5 18.5 95.4 4.6 6.0
2.36 135.4 6.0 98.5 1.5 2.36 87.8 4.1 99.5 0.5 1.0
1.18 9.5 0.4 99.0 1.0 1.18 0.8 0.0 99.5 0.5 0.8
0.6 10.1 0.4 99.4 0.6 0.6 0.2 0.0 99.5 0.5 0.5
0.425 0.6 0.0 99.4 0.6 0.425 0.1 0.0 99.5 0.5 0.5
0.3 0.7 0.0 99.5 0.5 0.3 0.2 0.0 99.5 0.5 0.5
0.15 1.6 0.1 99.5 0.5 0.15 0.4 0.0 99.6 0.4 0.5
0.075 1.9 0.1 99.6 0.4 0.075 0.6 0.0 99.6 0.4 0.4
100
100
90
90
80
Material que Passa (%)
80
70
Material que Passa (%)
70
60
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
00
0.075
0.150
0.300
0.425
0.600
1.18
26,5
37,5
75,0
2.36
4.75
6,7
9,5
13,2
19,0
53,0
0.075
0.150
0.300
0.425
0.600
4.75
26,5
53,0
75,0
1.18
2.36
13,2
19,0
37,5
6,7
9,5
Aberturas (mm)
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM.02.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 969.2 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 1183.7
M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 896.9 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 1113.4
M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 5.3 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.3
PENEIROS Mp - MASSA
%rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS PENEIROS Mp - MASSA
%rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS
ABERTURA DAS PERCENTAGENS ABERTURA DAS PERCENTAGENS % Acumuladas
RETIDA RETIDA
MALHAS RETIDAS RETIDAS PASSADAS MALHAS RETIDAS RETIDAS PASSADAS Passadas (Média)
(mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (0.1%)
37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
6.7 6.4 0.7 0.7 99.3 6.7 11.3 1.0 1.0 99.0 99.2
4.75 55.3 5.7 6.4 93.6 4.75 102.5 8.7 9.6 90.4 92.0
2.36 219.9 22.7 29.1 70.9 2.36 302.0 25.5 35.1 64.9 67.9
1.18 197.1 20.3 49.4 50.6 1.18 235.3 19.9 55.0 45.0 47.8
0.6 154.0 15.9 65.3 34.7 0.6 176.2 14.9 69.9 30.1 32.4
0.425 71.3 7.4 72.6 27.4 0.425 78.0 6.6 76.5 23.5 25.4
0.3 57.1 5.9 78.5 21.5 0.3 62.3 5.3 81.7 18.3 19.9
0.15 84.8 8.7 87.3 12.7 0.15 84.7 7.2 88.9 11.1 11.9
0.075 44.9 4.6 91.9 8.1 0.075 49.6 4.2 93.1 6.9 7.5
100
100
90
90
80
Material que Passa (%)
80
70
Material que Passa (%)
70
60
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
0
0.075
0.150
0.300
0.425
0.600
1.18
2.36
4.75
6,7
13,2
19,0
26,5
53,0
9,5
37,5
75,0
13,2
19,0
26,5
53,0
75,0
0.150
0.300
0.600
2.36
4.75
6,7
0.075
0.425
1.18
9,5
37,5
Aberturas (mm)
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM.02.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 514.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 563.0
M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 71.1 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 74.1
M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 1.4 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 1.4
37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
6.7 0.0 0.0 0.0 100.0 6.7 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
4.75 0.0 0.0 0.0 100.0 4.75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
2.36 0.0 0.0 0.0 100.0 2.36 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
1.18 0.1 0.0 0.0 100.0 1.18 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0
0.6 0.7 0.1 0.2 99.8 0.6 0.0 0.0 0.0 100.0 99.9
0.425 0.3 0.1 0.2 99.8 0.425 0.0 0.0 0.0 100.0 99.9
0.3 0.5 0.1 0.3 99.7 0.3 0.6 0.1 0.1 99.9 99.8
0.15 15.1 2.9 3.2 96.8 0.15 17.0 3.0 3.1 96.9 96.8
0.075 53.1 10.3 13.6 86.4 0.075 54.9 9.8 12.9 87.1 86.8
100
100
90
90
80
Material que Passa (%)
80
70
Material que Passa (%)
70
60
60
50
50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
0
0.075
0.425
0.600
1.18
4.75
6,7
9,5
26,5
37,5
0.150
0.300
2.36
13,2
19,0
53,0
75,0
0.150
0.600
0.075
0.300
0.425
1.18
26,5
2.36
4.75
13,2
19,0
37,5
53,0
75,0
6,7
9,5
Aberturas (mm)
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM.02.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
RETIDO NO # 4,75mm
NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4
Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm 3) 2.627 2.633 2.646
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.618 2.625 2.636
Temperatura do ensaio ºC 25
3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.650
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 03.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
RETIDO NO # 4,75mm
NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4
Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm 3) 2.635 2.639 2.640
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.623 2.629 2.627
Temperatura do ensaio ºC 27
3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.657
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 03.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B15
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
PASSADO NO # 4,75mm
NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm 3) 2.559 2.577
3
Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm ) 2.622 2.626
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.583 2.595
Temperatura do ensaio ºC 25
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 04.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ÍNDICE DE LAMELAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 08.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ÍNDICE DE LAMELAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 08.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B1
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ACV - AGGREGATE CRUSHING VALUE
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 06.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B2
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
10% FACT
10 % FACT - HÚMIDO/SECO
450
400
350
300
250
200
150
100
50 Húmido
Seco
0
0 5 10 15 20 25
10% FACT SECO (kN) 220 10% FACT HÚMIDO (Kn) 200
Húmido/Seco (%) 91
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 07.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B19
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
EQUIVALENTE DE AREIA
Número do Ensaio 1 2 3
L1 - Distância da Base da Proveta ao Topo da Suspensão Finos (mm) 109.2 94.0 116.8
L2 - Distância entre o Indicador Móvel e o Peso Metálico (mm) 91.0 87.0 94.0
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 05.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Penetração nº 1 2 3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 10.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Picnómetro nº 1 2
Volume do picnómetro menos o volume ocupado pela amostra (cm3) 14.00 15.60
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 09.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Ensaio 1 2
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 11.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Velocidade Tensão de
Tempo de Temperatura Número do % de Torção Viscosidade
Reacção do Motor de Corte Corte
Veio
(min) (ºC) (R.P.M) (1/sec) (N/m²) (%) (cP)
15 120 27 20 6.8 54.4 7.2 900.0
30 125 27 20 6.8 40.8 5.3 662.5
45 130 27 20 6.8 30.6 4.0 500.0
60 135 27 20 6.8 23.0 3.2 400.0
75 140 27 20 6.8 17.9 2.5 312.5
90 145 27 20 6.8 13.6 2.0 250.0
105 150 27 20 6.8 10.2 1.6 200.0
120 155 27 20 6.8 7.7 1.2 150.0
135 160 27 20 6.8 6.0 1.0 125.0
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 12.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
________________________________________________________
CERTIFICADO DE ANALISE
(Certificate of Analysis)
Nosso número de referência:FP0022/12/20 Cliente PAT /
Produto Betumes 50/70
Tanque 101 A
Date de entrada 03 de Dezembro 2020
Data testada 03 de Dezembro 2020
Origem de Amostra TCPL 1
RESUTADOS/ RESULTS
Comentário: A amostra está dentro dos padrões requisitados pela norma EN 12591.
Testado por:
Laboratório Manager Ma: Faizel Hanslo
___________________
Ferreira Lutete Publicado por :Core Laboratories Angola Lda
Percentagens de Materiais
Fuso 23.0% 17.0% 58.0% 2.0% Total Fuso
Peneiros
(µ) SATCC AGREGADO 2 AGREGADO 1 Pó de Deus Filler Mistura tolerância
Mod.LAB.BM.10.2
AREIA
FILER GRAVILHA MURRAÇA BRITA
FINA MÉDIA GROSSA
1 1/2"
2 1/2"
3 1/2"
3/8"
5/8"
3/4"
200
1/2"
100
peneiros
2"
80
40
30
20
50
16
10
1"
4
8
3"
100 0
90 10
80 20
% DE MATERIAL QUE PASSA NO PENEIR0
60 40
50
50
40
60
30
70
20
80
10
90
0
100
25 400
50 800
63 500
76 200
12 700
38 100
88900
15 875
19 100
2 000
2 380
4 760
9 520
1 190
297
420
590
840
149
177
74
Número do Ensaio 1 2 3 4 5
Massa do picnómetro + amostra seca ± 0,1g 3548.0 3564.0 3574.0 3580.0 3591.0
Massa do picn. + água á temp. do ensaio ± 0,1g 11777.0 11776.0 11776.0 11779.0 11779.0
Massa do picnómetro. + água + amostra ± 0,1g 12983.0 12983.0 12978.0 12972.0 12972.0
± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.542 2.514 2.480 2.443 2.424
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 14.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido,
excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.356 2.347 2.356
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.357 2.348 2.357
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.371 2.376 2.374
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.371 2.377 2.374
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.416 2.408 2.404
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.417 2.409 2.404
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.416 2.417 2.410
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.417 2.418 2.411
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.403 2.413 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.404 2.414 2.413
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
Betumes Misturas Betuminosas METHOD
Rotura dos Provetes Marshall C2
(SATCC)
3 14.01 4.10
1 12.28 2.80
3 11.85 3.20
1 14.01 3.70
3 12.28 4.20
1 10.78 3.40
3 11.85 3.80
1 10.13 4.90
3 8.62 3.90
6,5 2
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 12.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4 5
± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.506
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 14.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.421 2.417 2.420
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.422 2.418 2.420
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
Betumes Misturas Betuminosas METHOD
Determinação da Resistência Conservada C5
(SATCC)
Resitência Conservada
RC = (MCr2/MCr1)/100: 79.3 %
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 15.02
Percentagem Grau de
BMT Baridade Vb
Infra-estrutura Sentido Sondagem Estação km de Betume Vv (%) VFB (%) VMA (%) Compactação
(g/cm3) (g/cm3) (%)
(%) (%)
- - - 2.542 2.354 4.00 7.40 55.09 16.47 9.07 96.08
- - - 2.514 2.374 4.50 5.57 64.89 15.86 10.29 96.90
ESTRADA NACIONAL EN2280
- - - 2.480 2.410 5.00 2.82 80.44 14.43 11.61 98.37
-CUCHI CUTATO- CUCHI - CUTATO
- - - 2.443 2.415 5.50 1.15 91.78 13.94 12.80 98.57
(CUANDO CUBANGO)
- - - 2.424 2.410 6.00 0.58 96.02 14.51 13.93 98.37
- - - 2.506 2.420 4.80 3.43 76.53 14.62 11.19 98.78
Média = 2.485 2.397 4.97 3.5 77.5 15.0 11.48 97.84
s (Desvio padrão) = 0.045 0.027 0.712 2.608 15.606 0.971 1.735 1.090
Em que:
BMT – Baridade máxima teórica da mistura a 25ºC (ASTM D2041-94);
Vb – percentagem volumétrica de betume.
LABORATÓRIO NLT 173/00
MISTURAS BETUMINOSAS
Determinação da Resistência à Deformação Permanente
Wheel Tracking
9.0
8.0
Deformação permanente
7.0
acumulada (mm)
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minuto)
Equipamentos de Referência
Referência: Máxima velocidade de deformação no
intervalo de 105 a 120 minutos NOME REFERÊNCIA
Categoria de tráfego pesado Balança LAB BAL_008
Zona Térmica de Verão
T00 e T0 T1 T2 T3 T4 Estufa LAB EST_069
Quente 12 15 15 20 - Misturadora LAB MTB_119
Média 15 15 20 20 - Compactador LAB RLW_034
Temperada 15 20 20 - - wheel Tracking LAB WTR_016
PG3 Art. 542 - A. G. Carreteras (Espanha)
OBSERVAÇÕES: De acordo com a intensidade do tráfego e da zona climática, o valor limite considerado para
V105/120 é de 12x10-3mm/min. Observa-se assim que o resultado obtido para a mistura cumpre aquele valor.
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo
do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Mod.LAB.BM 00.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.526
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 14.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.464 2.430 2.451
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.464 2.430 2.451
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
ASTM
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS METHOD D 6307
Determinação da Percentagem e Teor de Betume EN 12697-39
Número da Amostra 1 2 3
Duração do ensaio D m 46 50 48
Percentagem do betume não corrigido PBb = Pb/Pi 0,01 % 5.0 4.9 5.1
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 15.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
M1 - Massa total da amostra (0,1 g) = 1429.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) = 1426.0
CÓD. EQUIPAMENTO (BALANÇA): g g
LAB_BAL_010 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) = 1320.0
g M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) =
1325.0 g
PL - Perda na lavagem (0,1g) = 109.0 PL - Perda na lavagem (0,1g) =
g 101.0 g
M3 - Massa que passa 0,075mm (0.1g) = 4.0 M3 - Massa que passa 0,075mm (0.1g) =
g 5.0 g
PENEIROS ASTM
PERCENTAGENS PERCENTAGENS % Acumulada
ABERTURA % ACUMULADAS MASSA RETIDA % ACUMULADAS
MASSA RETIDA (g) Passada
(mm) RETIDA (g) RETIDA
PENEIROS CÓD. EQUIP. (Média)
RETIDAS PASSADAS RETIDAS PASSADAS
3" LAB_PEN_256 75.0 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0
2,12" 53.0 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0
11/2" 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0
1,06" 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0
3/4" 19.0 77.0 5.4 5.4 94.6 71.0 4.98 5.0 95.0 94.8
13.2 186.0 13.0 18.4 81.6 212.0 14.87 19.8 80.2 80.9
3/8" 9.5 143.0 10.0 28.4 71.6 119.0 8.35 28.2 71.8 71.7
6.7 130.0 9.1 37.5 62.5 116.0 8.13 36.3 63.7 63.1
nº 4 4.75 84.0 5.9 43.4 56.6 84.0 5.89 42.2 57.8 57.2
n.º 8 2.36 160.0 11.2 54.6 45.4 160.0 11.22 53.4 46.6 46.0
1.18 136.0 9.5 64.1 35.9 150.0 10.52 64.0 36.0 36.0
0.600 138.0 9.7 73.8 26.2 142.0 9.96 73.9 26.1 26.2
n.º 40 0.425 50.0 3.5 77.3 22.7 52.0 3.65 77.6 22.4 22.6
0.300 58.0 4.1 81.3 18.7 57.0 4.00 81.6 18.4 18.6
0.150 97.0 6.8 88.1 11.9 90.0 6.31 87.9 12.1 12.0
n.º 200 0.075 57.0 4.0 92.1 7.9 66.0 4.63 92.5 7.5 7.7
100
90
80
Material que Passa (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0.075
0.150
0.300
0.425
0.600
1.18
2.36
4.75
6,7
9,5
13,2
19,0
26,5
37,5
53,0
75,0
Aberturas (mm)
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 01.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO NLT 173/00
MISTURAS BETUMINOSAS
Determinação da Resistência à Deformação Permanente
Wheel Tracking
10.0
9.0
Deformação permanente
8.0
acumulada (mm)
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minuto)
Equipamentos de Referência
Referência: Máxima velocidade de deformação no
intervalo de 105 a 120 minutos NOME REFERÊNCIA
Categoria de tráfego pesado Balança LAB BAL_008
Zona Térmica de Verão
T00 e T0 T1 T2 T3 T4 Estufa LAB EST_069
Quente 12 15 15 20 - Misturadora LAB MTB_119
Média 15 15 20 20 - Compactador LAB RLW_034
Temperada 15 20 20 - - wheel Tracking LAB WTR_016
PG3 Art. 542 - A. G. Carreteras (Espanha)
OBSERVAÇÕES: De acordo com a intensidade do tráfego e da zona climática, o valor limite considerado para
V105/120 é de 12x10-3mm/min. Observa-se assim que o resultado obtido para a mistura cumpre aquele valor.
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo
do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
Mod.LAB.BM 00.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio 1 2 3 4
± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.526
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 14.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio A1 A2 A3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.404 2.403 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.403 2.403 2.411
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada
Número do Ensaio A4 A5 A6
± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.370 2.404 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.370 2.404 2.411
g/cm3
OBSERVAÇÕES:
Mod.LAB.BM 13.02
Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
Percentagem Grau de
BMT Baridade Vb
Infra-estrutura Sentido Sondagem Estação km de Betume Vv (%) VFB (%) VMA (%) Compactação
(g/cm3) (g/cm3) (%)
(%) (%)
SR01 A1 - 2.526 2.403 5.10 4.87 70.80 16.68 11.81 98.08
SR02 A2 - 2.526 2.403 5.10 4.87 70.80 16.68 11.81 98.08
ESTRADA NACIONAL EN2280
SR03 A3 - 2.526 2.411 5.10 4.55 72.24 16.40 11.85 98.41
-CUCHI CUTATO- CUCHI - CUTATO
SR04 A4 - 2.526 2.370 5.10 6.18 65.34 17.82 11.64 96.73
(CUANDO CUBANGO)
SR05 A5 - 2.526 2.404 5.10 4.83 70.98 16.64 11.81 98.12
SR06 A6 - 2.526 2.411 5.10 4.55 72.24 16.40 11.85 98.41
Média = 2.526 2.400 5.10 5.0 70.4 16.8 11.79 97.97
s (Desvio padrão) = 0.000 0.015 0.000 0.607 2.568 0.532 0.075 0.626
Em que:
BMT – Baridade máxima teórica da mistura a 25ºC (ASTM D2041-94);
Vb – percentagem volumétrica de betume.