DIS-ETE-145 - REV 00 - Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras
DIS-ETE-145 - REV 00 - Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras
DIS-ETE-145 - REV 00 - Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras
1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
Revisão Data Alterações em relação à versão anterior
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES
Este documento substitui os seguintes documentos:
Celpe, Coelba e
ESP.DISTRIBU-ENGE-0086 01 Caixas para Medição Total
Cosern
3. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo estabelecer as características construtivas básicas e os requisitos
mínimos exigíveis para fabricação e aceitação das caixas para medição de energia e de proteção
a serem utilizados nos padrões de entrada de unidades consumidoras, na área de concessão da
Neoenergia.
4. RESPONSABILIDADES
Cabe aos órgãos de suprimento, construção, manutenção, comercial, atendimento a clientes e
ligação das Distribuidoras e fornecedores, o cumprimento das exigências desta especificação.
5. DEFINIÇÕES
5.1. Caixas de medição
Compartimento destinado a acomodar medidores de energia elétrica, eletromecânico ou
eletrônico, e demais equipamentos de medição e seus acessórios. A caixa é composta por corpo,
suporte para equipamentos de medição e proteção, tampa e dispositivo para instalar o sistema de
lacres da distribuidora. O conjunto, corpo, tampa e dispositivo de lacre, quando instalado, não
deve permitir o livre acesso ao interior do compartimento e/ou abertura da tampa, sem a violação
do sistema de lacre.
5.2. Disjuntor
Dispositivo de manobra e de proteção contra sobrecorrentes.
5.3. Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
Estados da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe), Rio Grande do Norte (Cosern) e São Paulo
(Elektro), pertencentes ao Grupo Neoenergia.
5.6. Inflamabilidade
Comportamento do material na presença do fogo. Todo o combustível tem uma temperatura de
inflamação determinada – temperatura em que a vaporização se dá em proporção suficiente para
o combustível inflamar-se e manter a queima contínua.
5.7. Lacre
Dispositivo de segurança destinado a impedir o acesso ao espaço protegido da caixa de medição.
5.14. Tampa
Componente para fechamento da caixa, por meio deslizante ou por encaixe direto no corpo da
caixa.
6. ESPECIFICAÇÕES
6.1. Condições Gerais
6.1.2. O fabricante deve encaminhar os protótipos dos materiais que deseja homologar e os
desenhos construtivos contendo todas as características de fabricação do produto a um
laboratório da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE), a fim de realizar os ensaios
exigidos por esta norma.
6.1.3. Os equipamentos, ferramentas e instrumentos utilizados nos ensaios devem ser certificados
pela Rede Brasileira de Calibração (RBC).
6.1.6. O fabricante em hipótese alguma poderá alterar o projeto e a fabricação do(s) material(is)
homologado(s) em relação às especificações e o(s) protótipo(s) aprovado(s).
6.1.9. O fabricante se compromete a reparar todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer
e, se necessário, a substituir o material defeituoso às suas expensas, responsabilizando-se pelos
custos decorrentes, sejam de material, de mão de obra ou de transporte.
6.1.18. As tampas e as caixas que serão aplicadas nos postes devem ser de fornecedores
homologados pela Neoenergia.
6.1.19. Após a validação das caixas e tampas, os fornecedores deverão enviar os relatórios dos
ensaios indicados na NBR 15820;
6.1.21. Após a aprovação do produto e dos documentos técnicos, o fornecedor deverá agendar a
Avaliação Industrial com uma das empresas credenciadas pela Neoenergia, sendo tais custos por
conta do fornecedor; A etapa de Avaliação Industrial é necessária para fornecedores que ainda
não são homologados, para produtos fabricados em uma planta industrial diferente da que produz
os materiais já homologados ou para produtos que apresentem processo fabril diferente dos
materiais que já estão homologados.
6.1.22. Caso não seja levantada nenhuma inconformidade durante a avaliação industrial, o
fornecedor será incluso/mantido no cadastro de homologados, caso contrário somente será
homologado após regularização das não conformidades e comprovadas através de uma nova
avaliação industrial;
6.1.24. O fabricante deverá manter sobre sua guarda o projeto aprovado junto a Neoenergia, para
comprovações, se necessário e reapresentação nos casos de revalidação das homologações.
6.2.2. As caixas para medição e proteção padronizadas pelo grupo Neoenergia estão listadas e
detalhadas, de acordo com suas respectivas aplicações, no ANEXO I deste normativo.
6.2.3. A caixa para medidor de energia elétrica deve ser contemplada com dispositivo(s) seguro(s)
para a instalação do(s) lacre(s) e parafuso(s) de segurança, adotados pela Distribuidora.
6.2.4. As caixas para medição de energia e de proteção devem ser construídas com materiais
capazes de suportar os ensaios mecânicos, elétricos e térmicos especificados no item 6.4 e
também os efeitos da umidade.
6.2.5. Todos os sistemas de fixação devem ser fornecidos pelo fabricante de maneira que esta
proporcione a resistência mecânica e as intempéries especificadas nesta Norma.
6.2.7. A caixa para medidor de energia elétrica deve prever características construtivas de controle
térmico com a função de não permitir que o compartimento interno ultrapasse a temperatura de
60 °C, mesmo sendo instalada ao tempo. A conformidade a este requisito deve ser verificada pelo
ensaio descrito em 6.4.15. No caso de instalação de sistemas de venezianas para ventilação, as
mesmas devem ser projetadas de modo a não comprometer o grau de proteção IP definido para
as caixas.
6.2.8. A proteção contra a corrosão deve ser assegurada mediante a utilização de material
adequado ou pela aplicação de camadas de proteção sobre sua superfície exposta, considerando-
se as condições de utilização previstas. A conformidade a este requisito é verificada pelo ensaio
descrito em 6.4.17.
6.2.9. As caixas devem ser fabricadas com ferramental apropriado para permitir um perfeito
acabamento, com superfícies lisas interna e externamente, formando uma peça rígida e uniforme.
6.2.10. As caixas para medição de energia e de proteção devem incorporar tanto quanto possíveis
características construtivas e funcionais de forma a facilitar a sua aplicação.
6.2.11. Os suportes para fixação do medidor e da proteção não devem apresentar, ao longo da
vida útil da caixa, deformações que provoquem a queda e/ou deslocamento do medidor, que venha
a influenciar diretamente no seu funcionamento adequado e/ou coloque em risco a integridade
física das pessoas.
6.2.12. Todo o sistema de fixação (parafusos, porcas, arruelas, etc.) deve ser fornecido pelo
fabricante e ser dimensionado adequadamente para atender às solicitações mecânicas, bem
como possuir características físicas compatíveis com sua aplicação. Os acessórios de fixação
devem ser de materiais não ferrosos (inox ou latão).
6.2.13. Quando da adoção de dobradiças para fixação da tampa ao corpo da caixa, esta não pode
ser acessível com a tampa fechada. Deve ter a característica de inviolabilidade e o fechamento
da tampa deve ser de tal forma que um único dispositivo ou parafuso seja suficiente para evitar a
sua abertura e para evitar a extração da mesma. Deve ser submetido ao ensaio de deslocamento
da tampa conforme item 6.4.5 para verificar a conformidade.
6.2.15. O conjunto (corpo, tampa e porta) deve ser projetado para evitar a introdução indevida de
qualquer objeto estranho e/ou acesso a qualquer parte interna da caixa quando lacrada.
6.2.16. A caixa para medição e proteção deve suportar temperatura do ar ambiente sujeita à
variação de − 5 °C a + 40 °C, altitude de até 2.000 m e umidade relativa do ar até 100%.
6.2.17. Os materiais não devem conter chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente,
polibrominato bifenil (PBB) e/ou polibrominato difenil éter (PBDE).
6.2.19. Para instalação em ambientes agressivos, as caixas para medição e proteção devem ser
fabricadas com material não corrosivo (exemplo aço inoxidável, policarbonato ou fibra).
6.2.22. As caixas metálicas devem ter pelo menos (n - 2) tampas para vedação dos furos não
utilizados, sendo “n” a quantidade de furos, isso se aplica quando as caixas já são fornecidas com
os furos abertos, não sendo necessário quando for utilizada a opção de pré-cortes.
6.2.23. Quando a caixa para medidor de energia elétrica necessitar de pintura para atender aos
requisitos dos ensaios de névoa salina e câmara úmida, ela deve atender à aderência Gr0 da
ABNT NBR 5841. A camada da pintura deve ter espessura mínima de 70 µm.
6.2.24. Documentação
6.2.25. Dimensões
6.2.25.1. As caixas devem ser fornecidas conforme dimensões especificadas nos anexos desta
norma. Outras dimensões só podem ser aceitas desde que previamente aprovadas pela
Distribuidora.
6.2.25.2. Os ressaltos das placas para passagem de condutores, fechamentos removíveis, fechos
e outros acessórios não podem estar incluídos nas dimensões nominais externas. As dimensões
destes elementos devem, no entanto, estar indicadas na documentação fornecida pelo fabricante
ou importador.
6.2.25.3. A localização e os meios para fixação das caixas para medidor de energia devem estar
indicados na documentação fornecida pelo fabricante ou importador.
6.2.26. Acabamento
6.2.26.1. O acabamento das caixas deve ser liso na parte externa, uniforme, sem reentrâncias ou
rebarbas, principalmente nos pontos de dobra, solda ou de injeção de material, bem como possuir
seus componentes bem ajustados entre si, de modo a formar um conjunto rígido.
6.2.26.2. As pinturas das caixas de aço carbono e as superfícies das caixas de fibra de vidro
devem ser na cor cinza Munsell N5 a N6,5 ou RAL 7032.
6.2.27. Garantia
A caixa deve ser garantida pelo fornecedor contra defeitos de fabricação, por um período mínimo
de 60 (sessenta) meses a partir da data de fabricação gravada na tampa da caixa.
6.2.28. Embalagem
A caixa deve possuir, na tampa, identificação em baixo ou em alto relevo, de forma legível e
indelével, com as seguintes informações:
6.3.1.1. Material
As caixas devem ser fabricadas com chapas de aço carbono ou aço inoxidável com as seguintes
características:
• A chapa de aço carbono deve ser laminada a frio, superfície classe A e atender as prescrições
da ABNT NBR 5915 ou ABNT NBR 6658.
• Espessuras mínimas: caixas de proteção metálica para medidores instalados em quadro de
alvenaria: 1,20 mm (nº 18 MSG).
• A espessura da chapa deve ser definida em função de suas características dimensionais e sua
utilização e atender os requisitos de ensaios previstos no item 6.4.
O visor para leitura do medidor deve ser de vidro temperado, plano e totalmente transparente, com
espessura mínima de 4,0 mm.
Devem ser de material polimérico com características adequadas para suportar os esforços
requeridos na instalação e/ou manobra dos dispositivos de medição e proteção, bem como
atender os requisitos de ensaios definidos no item 6.4.
A forma de fixação dos suportes nas caixas para medição e/ou de proteção deve ser tal que
possibilite sua remoção para instalação dos dispositivos de medição e proteção externamente a
caixa.
As caixas metálicas para medição de energia devem possuir um dispositivo para fixação do
condutor de aterramento e do neutro de modo que todas as partes metálicas fiquem aterradas.
6.3.1.5. Acessórios
As caixas para medição devem vir montadas com a placa para fixação do medidor e acompanhada
de parafusos, porcas e arruelas necessárias.
As caixas de proteção devem ser fornecidas montadas com o suporte para fixação de qualquer
tipo de disjuntor padronizado e vir acompanhadas dos parafusos, porcas e arruelas em quantidade
suficiente para fixar a tampa na caixa.
6.3.2. A furação de passagem interna dos cabos, do medidor ao dispositivo de proteção, deve ser
provida de anel de borracha vulcanizada.
As superfícies internas e externas das caixas metálicas devem ter proteção contra a corrosão
mediante a utilização de material adequado ou pela aplicação de camadas de proteção sobre sua
superfície exposta, considerando-se as condições de utilização previstas.
• Tratamento anticorrosivo
• Espessura da camada de zinco: conforme a ABNT NBR 6323;
• Aderência satisfatória: quando ensaiada de acordo com a ABNT NBR 7398;
• Uniformidade: de acordo com a ABNT NBR 7400.
6.3.3.1. Material
Corpo da caixa moldado em resina de poliéster reforçado com fibra de vidro prensado, resistente
aos raios ultravioleta e com espessura mínima de 3,0 mm.
O visor para leitura do medidor deve ser de vidro temperado, plano e totalmente transparente, com
espessura mínima de 4,0 mm.
Devem ser de material polimérico com características adequadas para suportar os esforços
requeridos na instalação e/ou manobra dos dispositivos de medição e proteção, bem como
atender os requisitos de ensaios definidos no item 6.4.
A forma de fixação dos suportes nas caixas para medição e/ou de proteção deve ser tal que
possibilite sua remoção para instalação dos dispositivos de medição e proteção externamente a
caixa.
As caixas para medição devem possuir um dispositivo para fixação do condutor de aterramento e
do neutro.
6.3.3.5. Acessórios
As caixas para medição devem vir montadas com a placa para fixação do medidor e acompanhada
de parafusos, porcas e arruelas necessárias, que devem ser de materiais não ferrosos.
As caixas de proteção devem ser fornecidas montadas com o suporte para fixação de qualquer
tipo de disjuntor padronizado e vir acompanhadas dos parafusos, porcas e arruelas em quantidade
suficiente para fixar a tampa na caixa.
6.3.4.1. Material
Os materiais utilizados para fabricação tanto das caixas como das tampas devem atender os
valores de ensaios especificados nos itens 6.4.10 a 6.4.13 e ter as seguintes características
mínimas.
As caixas para medidores monofásicos e polifásicos devem ser fabricadas com tampa em
policarbonato transparente, com visor de vidro temperado transparente e corpo em policarbonato,
com proteção antichama e resistente ao cimento. As matérias primas utilizadas na confecção das
caixas devem atender às prescrições desta especificação.
O visor de vidro deve ser fixado à tampa por meio de uma moldura fixada através de parafusos de
latão ou aço inox, cabeça chata Philips, autoatarrachante ou por outro sistema de fixação que
impeça a retirada do visor pela parte externa e permita a sua substituição, pela distribuidora, em
caso de quebra. Entre a tampa e o visor de vidro deve ser prevista a colocação de uma junta de
vedação, incolor, que impeça a entrada de umidade na caixa.
• Corpo da caixa moldado em policarbonato na cor preta ou cinza, resistente aos raios ultravioleta
e reações químicas quando em contato com o cimento e com espessura mínima de 3,0 mm.
• A base da caixa deve ter uma marcação saliente na lateral indicando a profundidade máxima
que deve ser embutida na parede.
• Tampa moldada em policarbonato incolor, polida (cristal) totalmente transparente, resistente
aos raios ultravioleta e com espessura mínima de 3,0 mm.
• Parafusos, porcas, arruelas e buchas em latão ou aço inoxidável com rosca métrica.
• Suporte para fixação do medidor em policarbonato ou policarbonato resistente aos raios
ultravioleta e com espessura mínima de 3,0 mm.
b) Caixa de Proteção
• Corpo da caixa moldado em policarbonato na cor preta ou cinza, resistente aos raios ultravioleta
e reações químicas quando em contato com o cimento e com espessura mínima de 3,0 mm.
• A base da caixa deve ter uma marcação saliente na lateral indicando a profundidade máxima
que deve ser embutida na parede.
• Tampa moldada em policarbonato incolor, polida (cristal) totalmente transparente, resistente
aos raios ultravioleta e com espessura mínima de 3,0 mm.
• Parafusos, porcas, arruelas e buchas em latão ou aço inoxidável. Os parafusos devem ter
cabeça abaulada com rosca métrica e porca sextavada para fixação da base do disjuntor.
• Suporte para fixação do disjuntor deve ser de latão, aço inoxidável ou em policarbonato.
Os compartimentos do disjuntor e medidor devem ser separados dentro da mesma caixa, de forma
que essa divisória se encontre fixada à caixa, fazendo com que sua remoção só seja possível com
a retirada total da tampa. O modelo orientativo da caixa completa e da divisória estão dispostas
nos anexos deste normativo.
Devem ser de latão, aço inoxidável ou material polimérico com características adequadas para
suportar os esforços requeridos na instalação e/ou manobra dos dispositivos de medição e
proteção, bem como atender os requisitos de ensaios definidos no item 6.4.
A forma de fixação dos suportes nas caixas para medição e/ou de proteção deve ser tal que
possibilite sua remoção para instalação dos dispositivos de medição e proteção externamente a
caixa.
A caixa de medição deve possuir ponto de aterramento com os respectivos acessórios, como
porcas e arruelas, de maneira que sua fixação proporcione resistência mecânica suficiente para
permitir a fixação dos condutores de aterramento e neutro das distribuidoras.
Este ponto deve estar localizado na placa de separação entre os compartimentos do medidor e
disjuntor, e permitir uma conexão em cada um dos compartimentos.
6.3.4.4. Furações
Para todas as caixas, as furações devem ser pré-cortadas, de forma a permitir facilmente a
abertura em campo, dos furos necessários para cada aplicação específica.
Os pré-cortes adicionais que não impliquem na aplicação e utilização das caixas não serão
considerados impeditivos para homologação do material.
O corpo da caixa monofásica, na sua parte traseira, deve dispor de furos, com diâmetro e
espaçamento conforme indicado no Figura 4, para permitir sua fixação nos kits poliméricos.
6.3.4.5. Acessórios
Deve ser previsto sistema de ventilação tanto no corpo como na tampa da caixa. Este sistema
deve ser parte integrante do material, não sendo permitidos acessórios sobrepostos, rosqueados,
soldados ou colados.
Internamente ao corpo das caixas, na face interior, devem existir buchas metálicas, de latão ou de
aço inoxidável, para instalação de parafuso de segurança para fechamento da tampa e garantia
da estanqueidade, com um dispositivo que permita instalação de selo sobreposto ao mesmo, na
posição fechada, conforme indicado nos anexos.
As buchas devem ter rosca métrica interna de diâmetro nominal de 6 mm (M6), passo de 1 mm e
profundidade de 30 mm e suportar um torque mecânico, mínimo, de 10 N.m sem girar.
A tampa deve possuir um conduto para introdução do parafuso de segurança com comprimento
de 25 mm, devendo o mesmo ficar rente com a bucha com rosca interna.
As caixas para medição devem ser fornecidas com os parafusos, porcas e arruelas em quantidade
suficiente para fixar a tampa na caixa e para sua lacração.
Os parafusos devem ter cabeça abaulada, exceto os de fixação do visor de vidro, que devem ser
cabeça chata. Os parafusos, porcas, e arruelas devem ser de latão ou aço inoxidável, rosca
métrica e devem ter as dimensões a seguir:
As caixas para medição devem vir montadas com a placa de material polimérico para fixação do
medidor, que atenda as especificações da norma NBR 15820, com espessura mínima de 3 mm,
resistentes aos raios UV e com resistência mecânica compatível com sua função ou através de
bornes de fixação. As placas devem ser acompanhadas de parafusos, porcas e arruelas
necessárias.
As caixas de proteção devem ser fornecidas montadas com o suporte para fixação de qualquer
tipo de disjuntor padronizado e vir acompanhadas dos parafusos, porcas e arruelas em quantidade
suficiente para fixar a tampa na caixa.
Quantidade de
Amostra Rejeição
Unidades do Lote
2 a 15 2 1
16 a 50 3 1
51 a 150 5 1
151 a 500 8 2
501 a 3200 13 2
3201 a 35000 20 3
6.4.3.2. As caixas a serem ensaiadas devem estar montadas conforme as instruções do fabricante
e nas condições normais de utilização.
6.4.3.5. O fornecedor deve tomar, às suas expensas, todas as providências para que as inspeções
e ensaios se realizem em condições adequadas, proporcionando o livre acesso do inspetor da
Distribuidora às suas dependências específicas, bem como, fornecendo instrumentos, dispositivos
e pessoal necessário à interpretação das informações pertinentes.
6.4.3.6. As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da Distribuidora, do lote pronto para
embarque, não sendo aceita a fabricação de lote específico para este fim.
6.4.3.7. As caixas para medição devem ser submetidas a todos os ensaios aplicáveis ao tipo de
material da caixa e os requisitos são satisfeitos quando todos os ensaios são bem-sucedidos.
6.4.3.8. Se uma das amostras não satisfizer a um ensaio, por um defeito de montagem ou de
fabricação, este ensaio assim como todos os ensaios que o precedem e que podem influenciar
nos resultados devem ser repetidos, e os ensaios que o sucedem devem ser realizados segundo
a sequência prescrita, sobre outro lote completo de corpos de prova que devem, todas as
amostras, satisfazer todos os requisitos.
6.4.3.9. Os ensaios devem ser realizados em amostras representativas e/ou corpos de prova
conforme relacionados nas Tabela 2 e Tabela 3.
Tabela 2 – Ensaios de Caixas para Medição e Proteção
6.4.4.1. Este ensaio avalia comparativamente a integridade mecânica e a rigidez das caixas.
6.4.4.2. A caixa de medição montada deve ser submetida a uma força de compressão vertical de
350 kgf à velocidade de deslocamento de 5,0 mm/min, por um período de 1 min.
6.4.4.3. A caixa deve ser montada na posição vertical entre duas placas rígidas para permitir a
compressão uniforme sobre as paredes laterais.
6.4.4.4. Nas caixas com material metálico, após a aplicação das forças verticais sobre parede, as
amostras não podem apresentar deformação permanente de 2 mm e não podem permitir a
abertura da caixa durante o ensaio.
6.4.4.5. As caixas não metálicas devem ser consideradas aprovadas se, após o ensaio, cada
unidade não apresentar rachaduras e se a tampa e o sistema de encaixe, tampa ou corpo
continuarem firmes, não permitindo a abertura da caixa durante o ensaio.
a) Fixar a caixa em uma superfície plana e rígida por meio dos pontos de fixação previstos na
instalação.
b) Fazer um furo no centro do visor, com 6 mm de diâmetro.
c) Passar um parafuso tipo olhal pelo furo e utilizar um reforço em disco metálico com 80 mm de
diâmetro.
d) Prender este parafuso firmemente à tampa.
e) Tracionar a tampa ou porta fixada ao corpo da caixa, aplicando uma força constante e
perpendicular à tampa de 785 N (80 kgf), por meio do parafuso, durante 60 s.
f) Em seguida, comprimir a tampa ou porta fixada ao corpo da caixa, aplicando uma força,
constante e perpendicular à tampa, de 785 N (80 kgf), por meio do parafuso, durante 60 s.
6.4.5.1. As caixas metálicas não podem apresentar quebra e trinca do visor e deslocamento dos
trilhos de encosto da tampa.
6.4.5.2. As caixas não metálicas não podem apresentar deformações permanentes, deslocamento
da tampados trilhos de encosto, deslocamento ou desprendimento do visor.
6.4.5.3. Eventualmente, algum reforço, como arruelas ou adesivos, pode ser necessário, para esta
fixação, pois o objetivo deste ensaio é avaliar a tampa ou a porta, e não os pontos de fixação que
deverão resistir à carga deste ensaio sem ruptura.
6.4.6.1. O ensaio de torque deve ser realizado no ponto de fixação da tampa com o corpo da caixa
e no ponto de fixação do cabo de aterramento.
6.4.6.2. O ensaio de torque na bucha de fixação da tampa com o corpo da caixa, deve ser
realizado com a caixa para medidor de energia elétrica fechada. Na bucha de aterramento, o
ensaio deve ser realizado diretamente nela. Para ambos os ensaios, o parafuso, não pode ter
contato com o fundo da bucha ou da parede da caixa, devendo ser menor que as buchas.
6.4.6.3. A caixa deve estar fixa em superfície plana, de forma a não permitir a sua movimentação
durante o ensaio.
6.4.6.4. Ambas as buchas devem suportar sem ruptura ou deformação permanente a aplicação
de um torque de instalação do parafuso de 8 Nm.
6.4.6.5. No final do ensaio, os insertos devem permanecer em sua posição inicial, sem qualquer
sinal de movimentação, e não podem apresentar rachaduras e/ou fissuras no material onde estão
fixados.
6.4.7.1. O inserto metálico onde é alojado o parafuso de fixação da tampa frontal, deve suportar
uma carga axial de 120 daN por 2 min.
6.4.7.2. O inserto de fixação do parafuso de aterramento deve suportar uma carga axial de 50 daN
por 2 min.
6.4.7.3. No final do ensaio, os insertos devem permanecer em sua posição inicial, sem qualquer
sinal de movimentação, e não podem apresentar rachaduras e/ou fissuras no material onde estão
fixados os insertos.
6.4.8. Verificação do Grau de Proteção Contra os Impactos Mecânicos Externos (Código IK)
6.4.8.1. As caixas para medidor de energia elétrica devem assegurar o grau de proteção IK10
contra os impactos mecânicos externos, conforme a IEC 62262.
6.4.8.2. A verificação do grau de proteção contra impactos mecânicos deve ser realizada conforme
a IEC 62262 e com um martelo pendular adaptado às dimensões da caixa para medidor de energia
elétrica, conforme descrito na ABNT NBR IEC 60068-2-75.
6.4.8.3. Deve ser aplicada uma energia de impacto de 20 J sobre a caixa completamente montada,
obedecendo aos seguintes critérios:
a) Submeter a parte frontal (tampa) a uma aplicação no ponto de injeção e mais duas aplicações
em pontos escolhidos aleatoriamente, na caixa para medidor de energia elétrica metálica, as
aplicações devem ser no centro do visor;
b) Submeter a parte do fundo a uma aplicação no ponto de injeção e duas aplicações em pontos
escolhidos aleatoriamente;
c) Três vezes em cada uma das laterais da caixa.
6.4.8.4. Os impactos aplicados devem estar regularmente distribuídos sobre a superfície da caixa
de medição.
6.4.8.5. Após o ensaio, a caixa para medidor de energia elétrica deve conservar seu grau de
proteção IP, bem como os fechamentos removíveis devem permitir a sua remoção e ser
reinstalados, assim como as portas devem abrir e fechar, não podendo apresentar fissura alguma.
6.4.9.1. A caixa para medidor de energia elétrica deve ter o grau mínimo de proteção IP 43,
conforme a ABNT NBR IEC 60529.
6.4.10.2. As caixas para medidor de energia elétrica em material isolante devem ser resistentes
ao calor.
6.4.10.3. A caixa, para medidor de energia elétrica, montada como para o uso normal, é submetida
a ensaio no interior de uma cabine de aquecimento, onde a atmosfera tem a composição e a
pressão do ar ambiente é ventilada por circulação natural. Se as dimensões da caixa para medidor
de energia elétrica não forem compatíveis com as da cabine de aquecimento, pode-se realizar o
ensaio sobre uma amostra representativa da caixa de medição.
6.4.10.5. A caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra deve ser mantida na cabine
durante sete dias (168 h).
6.4.10.7. A circulação natural pode ser obtida mediante orifícios nas paredes da cabine.
6.4.10.8. Após o tratamento, a caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra é retirada
da cabine e colocada à temperatura ambiente com umidade relativa de 45% a 55%, durante quatro
dias (96 h) no mínimo.
6.4.10.9. A caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra não pode apresentar
rachaduras visíveis a olho nu, e o material não pode estar pegajoso ou gorduroso, devendo ser
avaliado da seguinte maneira: um dedo indicador deve ser envolvido com um pano seco e rugoso
e pressionado sobre a amostra com uma força de 5 N.
6.4.10.10. A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira: a caixa para medidor de energia
elétrica ou sua amostra é colocada em um prato de uma balança e o outro prato é carregado com
um peso igual à massa da amostra, acrescido de uma massa de 500 g. O equilíbrio é restabelecido
apertando a amostra com o dedo indicador envolto em um pano seco e rugoso.
6.4.10.11. Não pode ficar vestígio algum de pano sobre a amostra, e o material da amostra não
pode apresentar vestígio sobre o pano.
6.4.11.2. A conformidade deve ser verificada pelos ensaios estabelecidos na ABNT NBR IEC
60695-2-10 e pelas prescrições da ABNT NBR IEC 60695-2-11.
6.4.11.3. Quando as dimensões da caixa para medidor de energia forem incompatíveis com as do
dispositivo de ensaio, este ensaio pode ser feito com uma amostra retirada da base e uma amostra
retirada da tampa ou do visor.
6.4.11.4. As amostras, tanto da base, como da tampa ou visor, devem ser retiradas das
respectivas áreas que apresentam a menor espessura.
6.4.11.5. Havendo dúvidas na análise dos resultados, o ensaio deve ser repetido em mais duas
amostras retiradas conforme os critérios adotados na obtenção das primeiras amostras.
6.4.12.1. A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir classificação V0 na menor
espessura, tanto do corpo como da tampa ou do visor, e a conformidade, deve ser verificada pelos
ensaios estabelecidos na IEC 60695-11-10.
As amostras das partes externas da caixa, bem como das tampas não metálicas e dos visores,
devem ser submetidas ao ensaio de resistência a intempéries.
Os corpos de prova devem ser retirados das superfícies planas tanto da base como da tampa ou
visor, das amostras das caixas relacionadas na Tabela 2, conforme descrito abaixo:
a) Da Tampa ou Visor
Retirar:
b) Da Base da Caixa
Este ensaio consiste em submeter seis corpos de prova, individualmente, ao impacto por queda
livre de uma esfera de 1,5 kg a 2 m de altura, configurando uma força de 30 J, conforme a relação
a seguir:
Os corpos de prova sujeitos ao impacto, devem estar sobre uma superfície plana e rígida.
b) Intemperismo Artificial
Este ensaio não pode ser realizado nos corpos de prova que foram submetidos ao ensaio de
Impacto por Queda Livre
Este ensaio deve ser realizado conforme o método A da ISO 4892-2 ou ASTM G155, com
temperatura do painel preto a 63 °C, umidade relativa de 60% e com irradiância de 0,35 W/m² a
340 Nm, por um período total de ensaio de 3.000 h, nos corpos de prova com as seguintes
dimensões:
Após os corpos de provas serem submetidos ao ensaio de intemperismo artificial, eles devem ser
submetidos aos ensaios descritos a seguir:
Este ensaio tem como objetivo de verificar a resistência mecânica de seis corpos de prova,
submetidos individualmente ao impacto de uma esfera de 1,5 kg, posicionada a uma altura de
1,33 m que, em queda livre, representa uma força de 20 J sobre o corpo de prova, conforme
relação a seguir:
Os corpos de prova sujeitos ao impacto devem estar sobre uma superfície plana e rígida.
b) Determinação do Haze
Dois corpos de provas de 40 mm × 10 mm, retirados da tampa e, ou dos visores, devem ser
avaliados por espectrofotômetro UV-vis para determinação de percentual de transmitância à
exposição aos raios UV.
6.4.13.4. Resultados
Os corpos de prova submetidos ao ensaio de impacto por queda livre, antes e após o ensaio de
intemperismo, não podem apresentar fissuras, deformações permanentes e, ou quebra.
Os componentes externos, quando transparentes, devem apresentar Haze máximo de 30% após
o ensaio de intemperismo.
As caixas para medidor de energia elétrica metálicas e as partes metálicas das caixas para
medidor de energia elétrica não metálicas devem ser ensaiadas para verificar a proteção contra
corrosão.
As caixas para medidor de energia elétrica metálicas e as partes metálicas de caixas para medidor
de energia elétrica não metálicas devem ser submetidas aos ensaios de:
a) 19 ciclos de 24 h no ensaio cíclico de calor úmido, conforme ensaio Db da ABNT NBR IEC
60068-2-30:2006 a 40 °C e à umidade relativa de 95%;
b) 21 ciclos de 24 h no ensaio de névoa salina conforme o ensaio Ka da IEC 60068-2-11:1981 à
temperatura de (35 ± 2) °C.
6.4.14.2. Resultados
Após o ensaio, as amostras devem ser lavadas com água corrente durante 5 min, enxaguando-
as com água destilada ou desmineralizada, depois de agitá-las ou submetê-las a um jato de ar
para eliminar as gotas de água. As partes submetidas ao ensaio devem ser mantidas por 2 h em
condições normais de utilização.
a) Não haja traços de corrosão, fissuras ou outras deteriorações, conforme a ABNT NBR ISO
4628-3, e atenda à amostra Ri1;
b) As vedações não estejam danificadas;
c) As portas, dobradiças, fechaduras, elementos de fixação e outros meios de acesso, quando
existirem, não apresentem avarias e mantenham as suas funções;
d) Para o grau de empolamento d0/t0, conforme a ABNT NBR 5841, a caixa não apresente
ocorrência de bolhas visíveis a olho nu.
6.4.15.1. O ensaio deve ser realizado colocando-se a caixa no interior de uma câmara, na qual se
possa obter uma radiação de 1,120 kW/m² ± 10%, com a distribuição espectral mostrada na Tabela
4. O valor de 1,120 kW/m² deve incluir as radiações refletidas pela câmara e recebidas pela caixa
sob ensaio, exceto as radiações infravermelhas de longo comprimento de onda, emitidas pela
câmara.
6.4.15.3. Durante o período de irradiação, a temperatura no interior da câmara deve ser elevada
em taxas aproximadamente lineares até alcançar 55 °C ± 2 °C. A elevação da temperatura deve
começar 2 h antes do início do período de irradiação.
6.4.15.6. Após o ensaio, a caixa é considerada aprovada se, em uma inspeção visual, ela não
apresentar fissuras, rugosidades, falhas, escamas, deformações ou descoloração e, em especial,
a temperatura interna não tiver ultrapassado o valor de 60 °C.
6.4.15.7. Após o ensaio, as demais características mecânicas da caixa não podem ter sido
afetadas.
6.4.16.2. As amostras das caixas devem ser analisadas por meio do espectrofotômetro de
infravermelho.
6.4.17.1. Pintura
As caixas pintadas devem ser submetidas aos ensaios descritos em 6.4.17.2 a 6.4.17.4.
6.4.17.2. Espessura
As espessuras das tintas devem atender aos valores indicados nesse documento.
6.4.17.3. Aderência
Após a secagem da tinta, com uma lâmina com o corte no ângulo de 30° a 45°, fazer três cortes
paralelos de aproximadamente 20 mm de comprimento com distanciamento entre as linhas de
corte de 2 mm, até atingir a base da superfície pintada. Adotando esses critérios, fazer mais três
cortes de tal maneira que, estas cruzem as linhas do corte anterior no ângulo de 45° obtendo desta
maneira, a configuração de quatro quadrados de 2 mm sobre a superfície pintada.
Em seguida, aplica -se sobre a área quadriculada uma fita adesiva e dar um arranque na fita
adesiva a 45° em relação à superfície. Após o descolamento da fita adesiva, a área quadriculada
não pode apresentar o descolamento da tinta da base da caixa.
6.4.17.4. Zincagem
As caixas zincadas devem ser submetidas aos ensaios para verificação da massa por unidade de
área, espessura, e aderência da camada de zinco, segundo as prescrições das ABNT NBR 7397,
ABNT NBR 7398 e ABNT NBR 7399.
7. REFERÊNCIAS
NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
- Procedimento;
NBR 5456 Eletricidade geral
NBR 5841 Determinação do grau de empolamento de superfícies pintadas.
NBR 5915 Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem –
Especificação.
NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação.
NBR 6658 Bobinas e chapas finas de aço - Carbono para uso geral –
Especificação.
NBR 7008 Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zinco-
ferro pelo processo contínuo de imersão a quente – Especificação.
NBR 7013 Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de
imersão a quente - Requisitos gerais.
NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de
área - Método de ensaio.
NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente
- Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio.
NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente
- Verificação da espessura do revestimento por processo não-
destrutivo - Método de ensaio.
NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a
quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de
ensaio.
NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –
Especificação.
NBR 8094 Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por
exposição à névoa salina – Método de ensaio.
NBR 11888 Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço baixa liga e
alta resistência – Requisitos Gerais.
NBR 15465 Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de
baixa tensão – Requisitos de desempenho.
NBR 13230 Embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis;
NBR 15820 Caixa para medidores de energia elétrica;
NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP);
NBR IEC 60068-2-30 Ensaios climáticos - Ensaio Db: calor úmido, cíclico (ciclo de 12 h
NBR IEC 60068-2-75 + 12h);
Ensaios climáticos - Ensaio Eh: ensaios com martelo;
NBR IEC 60695-2-11 Ensaios relativos ao risco de fogo - parte 2-11: métodos de ensaio
de fio incandescente/aquecido - método de ensaio de
inflamabilidade para produtos acabados;
NBR IEC 60695-2-10 Ensaios relativos ao risco de fogo - Parte 2-10: Métodos de ensaio
de fio incandescente/aquecido - Aparelhagem e método geral de
ensaio;
8. ANEXOS
ANEXO I – Tipos de Caixas e suas Aplicações
Tabela 5 – Caixas Padronizadas e suas Aplicações
Região de
Caixa Material Medição Aplicação Detalhes
Aplicação
Caixa Monofásica Nordeste Policarbonato Direta Grupo B Nordeste ANEXO II
Caixa Polifásica Nordeste Policarbonato Direta Grupo B Nordeste ANEXO III
Caixa Polifásica Sudeste Policarbonato Direta Grupo B Sudeste ANEXO V
Caixa para Medidor de 200 A (F3) Metálica Direta Grupo B (T3 e T8) Neoenergia ANEXO VIII
Caixa para Medição Indireta Uso Grupo A com
Metálica Indireta Nordeste ANEXO IX
Externo (F4) Medição em BT
Caixa para Medição Indireta Grupo A com
Policarbonato Indireta Sudeste ANEXO X
Módulo de Policarbonato Medição em BT
Grupo A com
Caixa para Medição Indireta Metálica Indireta Nordeste ANEXO XIII
Medição em BT
Grupo A com
Caixa Tipo M Metálica/Fibra Indireta Medição em BT – Sudeste ANEXO XIV
Medição
Grupo A com
Caixa Tipo T Metálica/Fibra Indireta Medição em BT – Sudeste ANEXO XV
Proteção
Grupo A com
Caixa para Medição em MT Nordeste Metálica Indireta Nordeste ANEXO XVI
Medição em MT
Grupo A com
Caixa para Medição em MT Sudeste Metálica Indireta Sudeste ANEXO XVII
Medição em MT
Notas:
1. Os furos da caixa monofásica devem ter 2 pré-cortes, um de ¾ ” (Dn = 25 mm) e um de 1” (Dn = 33 mm), exceto
o furo indicado com a “NOTA 1” na Figura 3, ele deverá ter 3 pré-cortes, um de ¾ ” (Dn = 25 mm), um de 1” (Dn = 33
mm) e um de ½ ” (Dn = 20 mm);
2. A altura e largura da divisória do compartimento de proteção devem ser definidas de modo a separar totalmente os
compartimentos de proteção e medição;
3. O furo deve ficar localizado acima da divisória do compartimento de proteção;
4. O furo deve permitir acesso ao compartimento de proteção.
Nota: O visor de vidro deve ficar localizado a 100 mm da borda superior da caixa monofásica. Já na caixa polifásica
essa distância deve ser de 160 mm. (Medidas Orientativas).
Nota: O parafuso de aterramento deve estar fixado na parte vertical da divisória e proporcionar a possibilidade de
conexão de ambos os lados.
Figura 10 – Kit Alternativo para Fixação do Medidor na Caixa – Suporte Horizontal + Acessórios de Fixação
178±8
B
+8
0
520
A B
255±8
±8
+8
260 0 88
A A
179,51
178±8
Vista superior
Divisória do compartimento de
proteção
DETALHE A
+8
0520
8
8±
17
+8
260 0
Dimensões (pol)
A B
1 ¼“ 2”
Notas:
1. Para as furações não há necessidade de pré-cortes, sendo aceito somente indicações para utilização de serra
copo;
2. Código Neoenergia Sudeste: 59414.
+8
+8 27 0
253 0
+8
512 0
R6 R2 M6
VISTA SUPERIOR
+8
253 0
+8
512 0
Visor de
Vidro 20
220 ± 8
200 190 30
33
155
140
R2
100
R6
25
VISTA 15 VISTA M6
FRONTAL TRASEIRA
20
+8
27 0
VISTA
SUPERIOR
VISTA
LATERAL
Nota: As dimensões do visor de vidro para leitura do medidor são: 110 x 100 x 4 mm (Altura x Largura x Profundidade).
+8
+8 27 0
253 0
220
190
200 30
20
+8
512 0
187
162
100
25
20
M
R2
R6 R2
M6
VISTA SUPERIOR
+8
27 0
+8
253 0
+8
512 0
220 ± 8
190
20
200 30
33
140
135
R 100
6
15 M6
2
20
25
R
VISTA SUPERIOR
199 5
3
48 27
2
35
58,1
83
139
35
R2,5
R6 x2
5
68,1
93
5
25
R6
25
70 70 70
3 46 3 46 3 58,1
77,2
95
95
55
95
83
70 70 70
3 3 3
46 58,1
46
51,8
95
55
95
37
95
70 70 70
46 46 58,1
3 3 3
26,4
28
95
95
95
19
DISJUNTOR MINIDIN
tripolar 63 A
Exemplo de montagem
da tampa de proteção
de bornes no disjuntor
m
ge
onta
m
de
TAMPA DE PROTEÇÃO tido
DE BORNES S en
R2
PA 19
20 SS
AN 24
T E
M6 M6
M6
M6
Pino para
lacre
Cadeado Parafuso Dispositivo Parafuso Tampa Tampa de Disjuntor Caixa de medição direta
cliente codificado de lacre do porca com proteção
disjuntor orifício para dos bornes
lacre
4,5
33
8,5
228 7,6
300
247 26
Figura 26 – Caixa Metálica 200 A para Medição Direta de Consumidores do Grupo B – 1/2
SAÍDA DE CABO A
DE ANTENA Ø 16
120 220 210
30
LINGUETA P/ LIGUETA P/
INSTALAÇÃO DE SELO INSTALAÇÃO DE
SELO
600
600
540
850
850
VISOR DE 850
VIDRO
30
PARAFUSO
LOBULAR FUSÍVEL
(TUBETE)
220
DOBRADIÇA
250
250
SEMI-EMBUTIR
250
30
FECHO 30 490
TRIAGULAR 550 30
A
70 410 70
32 32 32
150
40
70
50
Ø26
40
250
FUROS DE ANCORAGEM
MEDIDOR 3,14 mm
360
600
550
FUROS DE PASSAGEM
850
B B
60 130 60
250
Figura 27 – Caixa Metálica 200 A para Medição Direta de Consumidores do Grupo B – 2/2
1
40
20
2
16
20
20
40
6
400
170
130
360
180
20
FUROS DE ANCORAGEM
MEDIDOR 3,14 mm 210 15
OBLONGO 30X8
250
410 15
450
Notas:
1. 850 x 550 x 250 mm (Altura x Largura x Profundidade);
2. Caixa (corpo e porta) e acessórios (1 e 2) confeccionada em chapa NBR 7008 Nº 18 (1,25mm) galvanizada a
quente;
3. O visor para leitura do medidor deve ser de vidro temperado, plano e totalmente transparente, com espessura
mínima de 4,0 mm;
4. Para fechamento das portas são utilizados fechos metálicos galvanizados triangulares, dispositivo de tubete e
linguetas para selagem (soldada internamente);
5. As dobradiças das portas são fixadas internamente;
6. Os parafusos utilizados na caixa para fixação das chapas são soldados internamente;
7. Para o visor de vidro usado no compartimento de medição, utiliza-se borracha de vedação;
8. Pintura epóxi eletrostática na cor RAL 7032.
ANEXO IX – Caixa Metálica para Medição Indireta em BT para Uso Externo (F4) Nordeste
Figura 28 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Uso Externo – 1/4
SAÍDA DE CABO A
1300 DE ANTENA Ø 16
30
50
30
220 390
PARAFUSO
LOBULAR FUSÍVEL
(TUBETE)
220
700
670
270
VISOR DE
VIDRO
LINGUETAS
1500
1440
LINGUETA P/
30
INSTALAÇÃO
1500
DE SELO
DOBRADIÇA
740
800
SEMI-EMBUTIR
40
50
150
30
30
540 670 30
30 30 400
600 700
VISTA FRONTAL
A
VISTA LATERAL ESQUERDA
ANEXO IX – Caixa Metálica para Medição Indireta em BT para Uso Externo (F4) Nordeste
Figura 29 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Uso Externo – 2/4
B C
80 460 60 95 510 95
121
3
520
700
508
D D
7
260
1500
E E
2
750
60 80
450
800
560
F F
275
230
Ø4" Ø4" 50
600 700 45
1300 CORTE "B - B" CORTE "C - C"
B C
ANEXO IX – Caixa Metálica para Medição Indireta em BT para Uso Externo (F4) Nordeste
Figura 30 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Uso Externo – 3/4
1300
600 700
20
60 500 40 75 550 75
20
220
400
180
CORTE "D - D" 1
1580
400
600 700
50
50
1000 15
ANEXO IX – Caixa Metálica para Medição Indireta em BT para Uso Externo (F4) Nordeste
Figura 31 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Uso Externo – 4/4
OBLONGO 30X8
6
10
6 2
165
470
15 438
438
250 15
88
272
10
3
618
5 4
550
96
96
9
9
200
200
96
96
OBLONGO 30X8
20
210 150
20
20 510
20
20
134 11
3 R1 50
0 235 235
20
18
16
20
211
225
242.5
20
R8
Ø
50
74
Ø16
R1
0
242.5
211
225
R1
8
0
M
Ø7,5
R8
20
170±5
+30
540 -20
2"
+30 1
540 -20
107,99
93
135
+30
14,99
2 540 -20
Vista superior
2"
Notas:
1. Trilho para fixação da medição, barramento e disjuntores (4 verticais e 2 horizontais);
2. Dispositivo para fechamento da tampa;
3. Para fixação do medidor deve ser instalado placa perfurada conforme Figura 24, porém com dimensões de 500 x
500 mm, para adequação do posicionamento do medidor ao tamanho da caixa de medição indireta.
4. Código Neoenergia Sudeste: 59413.
Código Neoenergia
Descrição Figura
Sudeste
59420 Tampa IPD com abertura central do compartimento para dois disjuntores Figura 36
+30
530 -20
+30
530 -20
Visor de
Vidro
R7
Vista Frontal
+30
530 -20
Vista Superior
+30
530 -20
Vista Lateral
Notas:
1. As dimensões do visor de vidro para leitura do medidor são: 110 x 100 x 4 mm (Altura x Largura x Profundidade);
2. A posição de instalação do visor de vidro pode variar de acordo com a necessidade.
510 a 600
510 a 600
R7
Vista Frontal
510 a 600
Vista Superior
510 a 600
Vista Lateral
510 a 600
20
200 220
30
510 a 600
187
219
0
R2 100 M1
41
15
5
20
100
R7 R2 M10
20
VISTA FRONTAL
VISTA TRASEIRA
510 a 600
Figura 36 – Tampa IPD com abertura central do compartimento para dois disjuntores
510 a 600
200 220
20
30
510 a 600
219
187
15
R2
100 M10
41
5
20
R2 100 M10
R7
20
VISTA
FRONTAL VISTA
TRASEIRA
510 a 600
199
28 6
4
100
30
5
2
83
35
187
187
R2,5
x2
5
73
R5
R7
3
3
27
120
83
105
46
VISTA FRONTAL
MONTADA
570±10
cadeado dispositivo de lacre tampa vide nota 1 suporte do caixa de medição indireta
cliente do disjuntor disjuntor
Nota: Para disjuntor DIN 125 A utilizar placa de proteção de bornes conforme desenho da Figura 19.
170
20
10
8
240
20
500
120
10
170
10
2,33
20 5
180
10
550
180 140 180 12,5
8
550
140
12,5 12,5
12,5
180
148 128
103
6
155
60
75
R3
6
33
VISTA VISTA
FRONTAL DIREITA
VISTA
VISTA SUPERIOR
TRASEIRA
Figura 41 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Montagem Horizontal
VISOR
800
PARAFUSO PARA
LACRE
MBO
DISJ
VISTA FRONTAL
A A
300
A A
VISTA DE CIMA
Figura 42 – Caixa Metálica para Medição Indireta em Baixa Tensão Montagem Vertical
COMPENSADO
NAVAL
800 600 300
VISOR
800
800
PARAFUSO PARA
ALETAS
LACRE
TELADAS
DISJ
TERMINAL
CHAPA EM DO TERRA VISTA LATERAL
ALUMÍNIO COMPENSADO
NAVAL
800
PARAFUSO PARA
LACRE
VISTA FRONTAL
A A
TERMINAL
DO TERRA
A A
VISTA DE CIMA
Notas:
1. Neste arranjo a base do visor do quadro deve estar a 1,50 m do piso, com uma variação de mais ou menos
2. 10 cm;
3. Em alternativa ao compensado naval pode-se utilizar uma bandeja metálica com furações adequadas para
4. fixação de medidores e equipamentos;
5. As chapas devem ser Nº 18, galvanizada por imersão a quente.
B C
270 1200
270
25 25
572 572
90
90
25
Suporte para fixação
,5
dos medidores
47
Ø
100
720
720
900
820
,5
47
A A
Ø
90
90
180 90
90 180 B C
Viseiras Corte C-C
25
Pino Inviolável
Identificação do
Corte B-B Fabricante Dispositivo de
selagem
Vista frontal
Parafuso ponteado M6 x 40
com 3 porcas
22 22
180
Ø Ø
90
Corte A-A
370
400
130
Vista inferior
25
50
820
900
850
150
220
160
Parafuso ponteado
25
M4x10
Parafuso ponteado
M4x10 Trava da porta interna
600
Pino inviolável
900
100
A A
Dispositivo
Ventilação Permanente para lacre
Vista frontal
90
Corte A-A
Notas:
1. Na parte inferior da caixa de proteção devem existir furos de diâmetro 22 mm para o aterramento;
2. Deve ser previsto um ponto para interligação do neutro ao sistema de aterramento;
COMPENSADO
NAVAL
300
800
800
VISOR ALETAS
TELADAS
800
PARAFUSO PARA
LACRE
TERMINAL
CHAPA EM DO TERRA VISTA LATERAL
ALUMÍNIO COMPENSADO
VISTA FRONTAL NAVAL
A
300
A
VISTA DE CIMA
TERMINAL
DO TERRA
Notas:
1. Esta caixa de medição deve ser aplicada na ligação de Consumidores com medição no lado primário em média
tensão de distribuição;
2. Uma alternativa ao compensado naval pode-se utilizar uma bandeja metálica com furações adequadas para fixação
de medidores e equipamentos;
3. As chapas devem ser Nº 18, galvanizada por imersão a quente.
4x230x250
Dobradiças
600
Dispositivo
para lacre
100 180 140 180
125
25
100
até Ø1 ½"
20
25
250
Vista frontal
Vista lateral
250
7/8"
50
Solda
50
Vista inferior
Tabela 8 – Lista de Materiais e Códigos Neoenergia Nordeste do Padrão de Caixas de Policarbonato com
Medição e Proteção Individualizadas
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DA CONCESSIONÁRIA
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
COELBA-CELPE-COSERN
LIMITE DO REBOCO
LIMITE DO REBOCO
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DA CONCESSIONÁRIA
LIMITE DO REBOCO
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DA CONCESSIONÁRIA
LOTE 0001
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DA CONCESSIONÁRIA
LIMITE DO REBOCO
FABRICADO CONFORME
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DA CONCESSIONÁRIA
ANEXO XXI – Detalhes dos Acessórios das Caixas de Policarbonato com Medição e
Proteção Individualizadas
ANEXO XIX – Detalhes dos Acessórios das Caixas de Policarbonato com Medição e
Proteção Individualizadas
ANEXO XIX – Detalhes dos Acessórios das Caixas de Policarbonato com Medição e
Proteção Individualizadas
ANEXO XIX – Detalhes dos Acessórios das Caixas de Policarbonato com Medição e
Proteção Individualizadas
ANEXO XIX – Detalhes dos Acessórios das Caixas de Policarbonato com Medição e
Proteção Individualizadas
LIMITE DO REBOCO