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Bombeamento 3

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OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

Aula 15: 09/06/2016


.

1
BOMBEAMENTO

2
BOMBAS

Bomba é um equipamento que transfere energia de uma determinada fonte


para um liquido, em consequência, este liquido pode deslocar-se de um ponto
para outro, inclusive vencer desníveis.
As bombas de uma maneira geral devem apresentar as seguintes características
principais:
 Resistência: estruturalmente adequadas para resistir aos esforços
provenientes da operação (pressão, erosão , mecânicos).
 Facilidade de operação: adaptáveis as mais usuais fontes de energia e que
apresentem manutenção simplificada.
 Alto rendimento: transforme a energia com o mínimo de perdas.
 Economia: custos de aquisição e operação compatíveis com as condições de
mercado.
3
Conceito de Bombas Centrífugas
É aquela que desenvolve a transformação de energia através do emprego de
forças centrífugas. As bombas centrífugas possuem pás cilíndricas, com
geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo essas pás fixadas a um disco e a
uma coroa circular, compondo o rotor da bomba.

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Princípio de funcionamento
 Baseia-se, praticamente, na criação de uma zona de baixa pressão e de uma
zona de alta pressão.
 Devido à rotação do rotor, comunicada por uma fonte externa de energia
(geralmente um motor elétrico), o liquido que se encontra entre as palhetas
no interior do rotor é arrastado do centro para a periferia pelo efeito da força
centrífuga. Produz-se assim uma depressão interna ao rotor, o que acarreta
um fluxo vindo através da conexão de sucção. O liquido impulsionado sai do
rotor pela sua periferia, em alta velocidade e é lançado na carcaça que
contorna o rotor (Voluta). Na carcaça grande parte da energia cinética do
liquido (energia de velocidade) é transformada em energia de pressão
durante a sua trajetória para a boca de recalque.
 Para o funcionamento, é necessário que a carcaça esteja completamente
cheia de liquido e portanto, que o rotor esteja mergulhado no liquido
5
(selado).
Principais Componentes
A bomba centrifuga é constituída essencialmente de duas
partes:
• Uma parte móvel: rotor solidário a um eixo (denominado
conjunto girante);
• Uma parte estacionária chamada carcaça (com os
elementos complementares: caixa de selo mecânico,
mancais, suportes estruturais, adaptações para montagens
etc,..).

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Principais Componentes
Rotor (indutor).
 É a peça fundamental de uma bomba centrífuga, a qual tem a
incumbência de receber o líquido e fornecer-lhe energia. Do seu
formato e dimensões relativas vão depender as características de
funcionamento da bomba.
 Tipos de rotores. (a) rotor fechado para água limpa e fluido com
pequena viscosidade. (b) rotor semi-aberto para líquidos viscosos ou
sujos; (c) rotor aberto para líquidos sujos e muito viscosos.

(a) (b) (c) 7


Classificação das Bombas Centrífugas
Segundo o ângulo que a direção do líquido ao sair do rotor forma com a
direção do eixo:
a. Fluxo radial. O liquido sai do rotor radialmente a direção do eixo.
b. Fluxo axial. A água sai do rotor com a direção aproximadamente axial
com relação ao eixo.
c. Fluxo misto. O liquido sai do rotor com direção inclinada com relação
ao eixo.

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Ação radial
(baixas vazões e altas pressões)

Ação axial
(altas vazões e baixas pressões)

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Vantagens Das Bombas Centrífugas
• Maior flexibilidade de operação.
Uma única bomba pode abranger uma grande faixa de trabalho
(variando a rotação e o diâmetro do rotor).
• Pressão máxima.
Não existe perigo de se ultrapassar, em uma instalação qualquer, a
pressão máxima (Shutt-off) da bomba quando em operação .
• Pressão Uniforme.
Se não houver alteração de vazão a pressão se mantém praticamente
constante, sem pulsações.
• Baixo custo.
São bombas que apresentam bom rendimento e construção
relativamente simples.
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Desvantagens Das Bombas Centrífugas

• Não servem para pressões muito altas.


• Sujeitas à incorporação de ar, precisam ser escorvadas*.
• A máxima eficiência da bomba ocorre dentro de um curto
intervalo de condições.
• Não consegue bombear líquidos muito viscosos (limite 40
cp).
*Escorvar uma bomba é encher de líquido sua carcaça e toda a tubulação de
sucção, de modo que ela entre em funcionamento sem possibilidade de bolhas
de ar em seu interior.

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Seleção de Bombas Centrífugas
• Definir e calcular a vazão necessária (Q).
• Determinar a altura manométrica da bomba (HB).
• Entrar com a altura manométrica (HB) e a vazão (Q) em um diagrama de blocos de um
catálogo de fornecedor de bombas, selecionando modelos adequados à aplicação em
questão (verificar as diversas rotações).
• Com os modelos selecionados, obter as curvas características da bomba, geralmente no
próprio catálogo.
• Construir a curva característica da instalação – CCI.
• Determinar as grandezas relativas ao ponto de trabalho para os diversos modelos
selecionados (Q, HB, ƞB, NPSHREQ , NB).
• Verificar o rendimento da bomba para cada modelo selecionado.
• Analisar as condições de cavitação para cada modelo selecionado.
• Determinar a potência necessária no eixo de cada modelo selecionado.
• Em função da avaliação do rendimento, NPSHREQ , potência e custo, selecionar a bomba
12
adequada à instalação.
Curvas Características de Bombas Centrífugas
•As curvas características de bombas centrífugas traduzem através de gráficos o seu
funcionamento, bem como, a interdependência entre as diversas grandezas operacionais.
•As curvas características são função, principalmente, do tipo de bomba, do tipo de rotor,
das dimensões da bomba, da rotação do acionador e da rugosidade interna da carcaça e
do rotor.
•As curvas características são fornecidas pelos fabricantes das bombas, através de gráficos
cartesianos, os quais podem representar o funcionamento médio de um modelo
fabricado em série, bem como, o funcionamento de uma bomba específica, cujas curvas
foram levantadas em laboratório.
•Estas curvas podem ser apresentadas em um, ou mais de um gráfico, e representam a
performance das bombas operando com água fria, a 20o C. Para fluidos com outras
viscosidades e peso específico, devem-se efetuar as devidas correções nas mesmas.
•Apresentaremos depois alguns tipos de curvas características das bombas centrífugas.

13
Curvas Características de Bombas Centrífugas
As curvas características das bombas centrífugas são necessárias para se fazer o uso
correto das bombas e otimizar os processos de deslocamento de fluidos. Cada bomba
possui sua própria curva, que varia com seu modelo, tipo de rotor e carcaça.
As curvas são funções que descrevem as relações entre pressão de descarga (a carga da
bomba), altura manométrica (H), capacidade (Q), eficiência (ƞ) e a potência (P) para
uma dada bomba numa certa velocidade de rotação.
Altura manométrica é uma medida de altura de uma coluna de líquido que a bomba
poderia criar resultante da energia cinética que a bomba dá ao fluido. A principal razão
para usar altura ao invés de pressão para medir a energia de uma bomba centrífuga é que
a pressão variará dependendo do fluido, mas a altura permanecerá a mesma. A curva
característica H versus Q, é expressa por: H = (p2 - p1)/ρ g
sendo: H = Carga total da bomba ou altura manométrica, para o fluido escoante; p2 =
pressão de descarga da bomba corrigida para a linha central da bomba; p1 = pressão
de sucção da bomba corrigida para a linha central da bomba; g = aceleração da
gravidade local; ρ = massa específica do fluido escoante e Q = vazão volumétrica
obtida. 14
Curvas Características de Bombas Centrífugas
A Figura abaixo representa a altura de recalque (descarga) e sucção em
uma instalação.

15
Curvas Características de Bombas Centrífugas
Estas curvas, fornecidas pelos fabricantes, são obtidas através de testes em
laboratórios; com água fria a 20 ºC; entretanto as mesmas podem ser reproduzidas
em uma instalação hidráulica existente, de acordo com o fluido em operação.
Seja a instalação esquematizada abaixo:

Aplicando a Equação da Energia entre a entrada e saída da bomba (local de


instalação dos manômetros), tem-se:

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Curvas Características de Bombas Centrífugas
Altura Manométrica da Instalação:

Definida como sendo a altura geométrica da instalação mais as perdas de carga ao longo
da trajetória do fluxo. Altura geométrica é a soma das alturas de sucção e recalque.
Fisicamente, é a quantidade de energia hidráulica que a bomba deverá fornecer à água,
para que a mesma seja recalcada a uma certa altura, vencendo, inclusive, as perdas de
carga. A altura manométrica é descrita pela equação:

H m = H g + hL
Sendo: Hm= altura manométrica da instalação ;
Hg = altura geométrica;
hL = perda de carga total (localizada nos acessórios + perda de carga por atrito de
escoamento). hL= hs+ hf

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Curvas Características de Bombas Centrífugas
A carga de uma bomba, ou altura manométrica (HB) é definida como a “Energia por
Unidade de Peso” que a bomba fornece ao fluido em escoamento através da mesma.
Operando a bomba com diversas vazões, desde vazão zero até à vazão máxima
operacional, é possível obter-se para cada uma dessas vazões, a correspondente altura
manométrica e então a partir destes pontos, traçar a curva Hm X Q.

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Curva da altura manométrica versus Vazão
Curvas Características de Bombas Centrífugas
Curva do sistema: A curva característica de uma instalação representa a energia por
unidade de peso que deve ser fornecida ao fluido, em função da vazão desejada, de
tal forma que o mesmo possa escoar nessa instalação, em regime permanente.
É uma curva onde são mostradas várias combinações de vazão e altura
manométrica (Hm), indicando o comportamento do sistema a medida que estas
grandezas variam.

CCI

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Curvas Características de Bombas Centrífugas
Curva Potência versus vazão.
Curva de potência para bombas radiais Curva de potência para bombas axiais

Esta potência (real) é a soma da potência útil com a potência dissipada em perdas,
inerente a todo processo de transferência de energia. As perdas nas bombas
incluem perdas hidráulicas, mecânicas, pelo atrito hidráulico, e por vazamentos.
Diante disto, nem toda a potência é utilizada para gerar pressão e fluxo. Uma parte
da energia é transformada em calor (devido ao atrito) dentro da bomba. A energia
pode também ser perdida em virtude da recirculação de fluido entre o rotor e a
voluta. 20
Curvas Características de Bombas Centrífugas
Curva rendimento (ƞ) versus vazão.

O rendimento da bomba é definido como a relação entre a potência fornecida ao


fluido e aquela fornecida pelo motor elétrico à bomba. É fornecida pelo fabricante.
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Curvas Características de Bombas Centrífugas
Curva do sistema: A curva característica de uma instalação representa a energia por
unidade de peso que deve ser fornecida ao fluido, em função da vazão desejada, de
tal forma que o mesmo possa escoar nessa instalação, em regime permanente.
É uma curva onde são mostradas várias combinações de vazão e altura
manométrica (Hm), indicando o comportamento do sistema a medida que estas
grandezas variam.

CCI

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Curvas Características de Bombas Centrífugas
A figura abaixo apresenta a curva característica de uma bomba centrífuga, onde observa-
se que o aumento da vazão exige aumento da potência da bomba, aumenta a eficiência
(até um limite máximo) e diminui a altura de coluna de líquido que a bomba consegue
impor. As curvas características são fornecidas pelos fabricantes de bombas centrífugas
em seus manuais.

Curva característica de uma Bomba centrífuga. 23


Curvas Características de Bombas Centrífugas
 Curva de NPSH: O NPSH requerido (NPSHreq) representa a energia absoluta
necessária no flange de sucção das bombas, de tal forma que haja a garantia de que
não ocorrerá cavitação na bomba. É função das características de projeto e
construtivas da bomba, do tamanho da bomba, do diâmetro e largura do rotor,
diâmetro da sucção, rotação, vazão, etc..
 O valor do NPSH requerido é normalmente obtido pelos fabricantes de bombas
através de testes de cavitação em laboratórios e fornecido pelos mesmos, para cada
uma das bombas de sua linha de produção, através de curvas NPSHreq X Q.

NPSHreq x Q

Flange

NPSH é um acrônimo para o termo em língua inglesa “Net


Positive Suction Head” (carga positiva de sucção). 24
NPSH é um acrônimo para o termo em língua inglesa “Net Positive
Suction Head”, cuja tradução literal para o português
(aproximadamente "balanço no topo de sucção positiva" ou "altura
livre positiva de sucção") não expressa de maneira clara e
tecnicamente o que significa na prática, em engenharia, mas adota-
se carga líquida positiva de sucção ou apenas carga positiva de
sucção.

É a energia (carga) medida em pressão absoluta disponível na


entrada de sucção de uma bomba hidráulica.

Em qualquer seção transversal de um circuito hidráulico genérico, o parâmetro


NPSH mostra a diferença entre a pressão atual de um líquido em uma
tubulação e a pressão de vapor do líquido a uma dada temperatura.

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Curvas Características de Bombas Centrífugas
(carga positiva de sucção)
NPSH requerido e NPSH disponível: O NPSH (“Net Positive Succion Head”) disponível
refere-se à carga energética líquida e disponível na instalação para permitir a sucção do
fluido, ou seja, diz respeito às grandezas físicas associadas à instalação e ao fluido. Esse
NPSH deve ser estudado pelo projetista da instalação, através da expressão:

Sendo: NPSHd (disponível) = energia disponível na instalação para sucção, em metros;


Patm = pressão atmosférica local; Hs = altura de sucção; é negativa quando a bomba está
afogada, e positiva quando estiver acima do nível d'água (m); Pv = pressão de vapor do
fluido em função da sua temperatura; hs = perda de carga total na linha de sucção (m).
O NPSHr (requerido) é a "carga energética líquida requerida pela bomba" para
promover a sucção. Esse NPSHr é objeto de estudo do fabricante, sendo fornecido
graficamente através de catálogos. Observa-se, portanto, que a energia disponível na
instalação para sucção deve ser maior que a energia requerida pela bomba, logo NPSHd
(disponível) > NPSHr (requerido). Caso contrário, haverá cavitação em decorrência de
uma sucção deficiente.

26
Curvas Características de Bombas Centrífugas
Ponto de trabalho : O ponto de trabalho ou ponto de funcionamento da bomba (Pt) é
definido pelo cruzamento da curva característica da bomba com a curva característica do
sistema de tubulações (vide Figura abaixo). O ponto de trabalho (Pt) está representado pela
vazão de trabalho (Qt) na altura manométrica de trabalho (Ht). Esta condição é conseguida
com a válvula de descarga toda aberta.

Ponto de Trabalho: Vazão máxima da Bomba versus


Altura manométrica de bombeamento ou trabalho

O ponto de cruzamento das duas curvas representa o ponto de trabalho, podendo-se obter nos respectivos
eixos, os valores operacionais da altura manométrica e da vazão.
As bombas devem ser selecionadas para operação nas instalações, de tal forma que o ponto de trabalho, na
medida do possível, corresponda ao ponto de máximo de rendimento da bomba.
27
Potência da máquina e noção de rendimento

Potência é qualquer
energia mecânica por
unidade de tempo e,
vamos chamar de N.

28
Potência da máquina e noção de rendimento
Rendimento de uma bomba (ƞB) é a relação entre a potência recebida pelo
fluido e a fornecida pelo eixo.

 Da bomba.

 Da turbina.

 As unidades de potência são dadas por unidade de trabalho por unidade


de tempo J/s = W
 1CV = 735 W
 1HP = 1,014 CV
29
Equação da energia para um fluido real
 Da equação de Bernoulli para um fluído perfeito (ideal).
 H1 = H2

 No entanto, se houver atritos no transporte de fluído, entre as seções (1)


e (2) haverá uma dissipação de energia, de forma que H1 > H2.
 Querendo estabelecer a igualdade, será necessário somar no segundo
membro a energia dissipada no transporte.

 Hp1,2 = energia perdida entre (1) e (2) por unidade de peso do fluído.
30
Equação da energia para um fluido real
 Se for considerado a presença de uma máquina entre (1) e (2), a
equação da energia ficará:

 A potência dissipada pelo atrito é facilmente calculada da


mesma maneira da potência do fluído:

W m g
Peso Específico: N/m3    g
V V 31
Cavitação em bombas:

32
Cavitação em bombas:

33
Cavitação em bombas:

34
A cavitação é uma situação que pode ocorrer em
qualquer tipo de bomba. Geralmente acontece
quando há falta de fornecimento de líquido e a
bomba trabalha com uma vazão menor daquela para
a qual foi projetada.

A cavitação diminui a eficiência, desgasta os metais


das pás do rotor, gera vibração mecânica e ruído.

As causas comuns da cavitação são a diminuição da


pressão de sucção, ou operação a velocidades muito
altas. Geralmente o ponto crítico depende da
velocidade do rotor. Devem-se consultar os catálogos
dos fabricantes para obter esse valor (NPSH).
35
Cavitação em bombas

36
Cavitação em bombas

37
38
39
Associação de Bombas Centrífugas
Quando se associam Bombas centrífugas de características e Potências iguais, se
obtém sistemas bem comportados e amplamente estudados. Várias são as razões
que levam à necessidade de fazer associação de bombas.
a) Quando a vazão requerida é muito grande e no mercado não existem bombas
capazes de atender à demanda. Neste se faz a associação em paralelo que consiste
em fazer duas ou mais bombas elevarem a água numa única linha ou seja cada uma
bombeia um volume parcial (uma certa vazão).
b) Inexistência de bombas capazes de vencer uma grande altura manométrica.
Neste caso se faz uma associação em série onde as bombas elevam numa linha
comum de tal modo que a anterior bombeia para a aspiração da posterior, recebendo
a água maior quantidade de energia de pressão.

40
Bombas em Paralelo
Consideremos o sistema formado pelas bombas B1 e B2 iguais. Na associação em
paralelo é conveniente que as bombas sejam iguais, pois o volume (ou a vazão)
distribui-se igualmente entre elas. Em paralelo todas as bombas trabalham sob a
mesma altura manométrica total. As vazões são somadas.
Porém, à primeira vista pode-se pensar que a vazão total resultante seja o dobro da
vazão isolada de cada Bomba; no entanto, dependendo da geometria do circuito de
união (e acessório hidráulico) após as Bombas pode-se provocar uma resistência
hidráulica (perda de carga) adicional que determinará uma redução na vazão, ou seja,
não será o dobro da vazão de cada Bomba isolada.

41
Bombas em Paralelo

Características de Associação de Bombas iguais em paralelo


Observe que, para uma mesma Altura manométrica (HR) de bombeamento a Vazão (Q’) de uma das
Bombas seria “quase” dobrada para a vazão (Q’’) para as duas Bombas em paralelo. Para um Sistema
real qualquer, que tem a sua curva de potência de bombeamento requerida, quando se associa duas
bombas iguais em paralelo, há um ganho efetivo na vazão (Q* → Q”), bem como na altura
manométrica de bombeamento (H* → HR).
Quando as bombas têm características diferentes podem também operar em paralelo mas apresentam
problemas mais sérios do que no caso de bombas iguais. 42
Bombas em Serie
Quando duas ou mais bombas operam em série a vazão é a mesma para todas elas,
mas as alturas manométricas somam-se, como se vê nos diagramas a seguir..

43
Bombas em Serie

44
Bombas em Serie

Na associação em série, com duas bombas iguais, uma altura manométrica (H’)
corresponde a vazão (Q’) de uma Bomba. Quando se liga a outra Bomba se
dispõe da mesma vazão (Q’) para uma altura manométrica (H”) teoricamente
igual a 2H’.
No caso de duas Bombas diferentes (B1 menor que B2) a altura manométrica
total (H”), para a mesma vazão é, teoricamente, igual a H’1+H’2, conforme
figura acima.
45
Rendimentos hidráulicos (η) em Associações de Bombas:

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Rendimentos hidráulicos (η) em Associações de Bombas:

OBS: Para Bombas de


Potências iguais, tanto as
associações em paralelo
quanto em série, o
rendimento (η) é
aproximadamente igual.
No entanto, como a vazão
das Bombas em paralelo é
dobrada, se faz necessário
graficar novamente a curva
de η versus Q dobrando os
valores de Q para cada
valor do rendimento.
Graficamente teremos (ver
ao lado):

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Potências e Rendimentos Hidráulicos e Elétricos – Comparações: A Potência
hidráulica (PH) e o Rendimento hidráulico (ηH):
Estator
Podem ser calculados pelas equações descritas, anteriormente.
Relativo às Potências e rendimentos elétricos deve-se saber que: O motor elétrico
tem como função transformar a energia elétrica no estator em energia mecânica
no rotor.
Nem toda energia elétrica é convertida em energia mecânica. Devido à resistência
dos condutores da armadura, do rotor e o atrito mecânico, ocorrem perdas que se
transformam em calor.
Portanto, o motor absorve energia elétrica da linha e a transforma em energia
mecânica disponível no eixo gerando a potência do motor.
Define-se: Potencia útil (Pu), ou de saída, a potência mecânica disponível no eixo
do motor e Potencia absorvida (Pa), ou de entrada, a potencia elétrica que o motor
retira da rede. Ou seja, Pa = Pu + perdas
O Rendimento elétrico (ηE) define a eficiência com que é feita esta transformação
de energia aplicada para útil. Portanto, o Rendimento elétrico será a relação entre
estas duas potências, ou seja:

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Potências e Rendimentos Hidráulicos e Elétricos – Comparações: A Potência
hidráulica (PH) e o Rendimento hidráulico (ηH):

A Potência elétrica absorvida (Pa) ou de entrada, para motores monofásicos, é


calculada pelo seguinte equação:

Pa = U.I. cos φ ,
sendo: U a tensão elétrica lida num Voltímetro (volts); I a corrente elétrica lida num
Amperímetro (ampère) e cos φ o fator de potência do motor elétrico que,
geralmente fica no intervalo de 0,65 a 0,75.

Tendo em vista que os motores elétricos já trazem de fábrica o rendimento


especificado na placa de identificação, pode-se, finalmente calcular a Potência
elétrica útil (Pu) a fim de comparação com a Potência hidráulica (PH), para cada
vazão de água estabelecida na Bomba centrífuga.

PH = ρ Q H g
A potência hidráulica máxima que pode ser obtida através de um desnível pode ser calculada
pelo produto:
49
Exemplo de Gráfico para Seleção de Bombas
Gráfico para seleção de bombas Worthington, o primeiro número indica o
diâmetro de saída.

Figura adaptada do livro manual de Hidráulica de Azevedo Netto 50


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Bom

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54
55
Bomba

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2

Nível do poço 1

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(1) Determinar hf, sabendo que: Q = 221,76 m3/h; L = 100 m; D = 200 mm; Tubulação de
Ferro Fundido (ε = 0,25 mm); Água na Temperatura de 20ºC e ν = 10-6 m2/s.

(2) Uma estação de bombeamento eleva 144 m3/h de água para um reservatório de
acumulação através de uma tubulação de Ferro Fundido (ϵ = 0,25 mm) com 2000 m de
comprimento e 200 mm de diâmetro. A perda de carga contínua é 16,91 mca. Determine
a perda de carga total (Contínua + localizada). Utilize ambos os métodos de determinação
da perda de carga localizada (Método dos coeficientes e Método do comprimento
equivalente).

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(1) Determinar hf, sabendo que: Q = 221,76 m3/h; L = 100 m; D = 200 mm; Tubulação de
Ferro Fundido (ε = 0,25 mm); Água na Temperatura de 20ºC e ν = 10-6 m2/s.

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(2) Uma estação de bombeamento eleva 144 m3/h de água para um reservatório de
acumulação através de uma tubulação de Ferro Fundido (C = 130) com 2000 m de
comprimento e 200 mm de diâmetro. A perda de carga contínua é 16,91 mca. Determine
a perda de carga total (Contínua + localizada). Utilize ambos os métodos de determinação
da perda de carga localizada (Método dos coeficientes e Método do comprimento
equivalente).

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