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Trabalho de Patologia Bucal

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ODONTOLOGIA

LESÕES PERIAPICAIS DE ORIGEM INFLAMATÓRIA


NEOPLASIAS BENIGNAS E MALIGNAS

RIO VERDE – GO
2021

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HÉLVIS DOURADO DE CASTRO

PATOLOGIA BUCAL DA ODONTOLOGIA

Aluno: Helvis Dourado de Castro


Professor: Carlos Deyver de Souza Queiroz
Curso: Odontologia
Disciplina: Patologia Bucal
Período: 4° Semestre
Turno: Noturno

RIO VERDE – GO
2021

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LESÕES PERIAPICAIS

O dente é composto por coroa e raiz, na porção da raiz temos tecidos


que envolvem e se relacionam diretamente com a raiz, com o objetivo de
estabilizar o dente na sua posição e suportar as forças de impacto que o
dente sofre diariamente, como por exemplo a força mastigatória. Temos
também o ápice dental, que é a extremidade mais inferior da raiz, é pelo
ápice que os tecidos se comunicam com o dente através da polpa do dente
que contem nervos e vasos que vão nutrir o dente e mantê-lo vivo. A Lesão
periapical, é uma lesão que ocorre nesses tecidos que envolvem e se
relacionam diretamente com o ápice dentário, danificando o tecido e vasos
presente nessa região.

LESÕES PERIAPICAIS INFLAMATÓRIA

Existe dois tipos de lesão periapical as inflamatórias e as não


inflamatórias. As lesões não inflamatórias são aquelas que acontecem
naturalmente no nosso organismo, sem causa aparente e que não tem
nenhum risco para o nosso dente e caracteriza-se por ser transitória e
regride naturalmente. As lesões inflamatórias que ocorrem quando
bactérias patogênicas, como por exemplo a bactéria responsável pela
cárie, invadem a polpa do dente causando a morte dessa polpa e
chegando aos tecidos que circundam a raiz, lesionando esses tecidos.

EXISTE TRATAMENTO PARA CURAR ESSAS LESÕES


PERIAPICAIS?

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Sim, no caso da lesão não inflamatória não precisa de nenhum tratamento,
ela desaparece sozinha com o tempo, pois é uma alteração fisiológica do
organismo que não traz nenhum malefício. Já as lesões inflamatórias
precisam de um tratamento mais invasivo, há uma necessidade de se
eliminar todos os microrganismos presente nessa polpa morta, fazer uma
limpeza do local e fechamento definitivo para que não haja outra infecção,
esse procedimento se chama tratamento endodôntico ou popularmente
conhecido como “tratamento de canal”.

APÓS O TRATAMENTO ADEQUANDO ESSA LESÃO


DESAPARECERÁ?

Sim, após o tratamento, leva algum tempo para essa lesão desaparecer
completamente, dependendo do tamanho da lesão, pode levar de 6 meses
a 2 anos, mas ela desaparecerá e todos os seus tecidos relacionados a
lesão vão se recuperar totalmente, um dente com lesão periapical e 2 anos
após o tratamento endodôntico a lesão desapareceu e os tecidos estão
sadios novamente.

O QUE É NEOPLASIAS?

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Neoplasia, também denominada de tumor, é um crescimento
desordenado de células no organismo. Esse crescimento desordenado leva à
formação de uma massa anormal de tecido. A maioria das células dos tecidos
estão em constante multiplicação, até mesmo porque essa é uma forma de
repor as células mortas. No entanto, esse crescimento é controlado por
diversos fatores. Nas neoplasias, as células sofrem alterações e a sua
proliferação passa a ser desordenada.

As neoplasias apresentam dois componentes básicos: um parênquima,


composto por células em proliferação, as quais determinam o comportamento
e as consequências da doença, e um estroma, formado por tecido
conjuntivo e vasos sanguíneos, os quais definem o crescimento e a evolução
da neoplasia. É importante destacar aqui que nem toda neoplasia é um
câncer. O termo câncer é utilizado para se referir às neoplasias malignas,
como veremos mais adiante.

TIPOS DE NEOPLASIA

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As neoplasias podem ser de dois tipos, benigna ou maligna, como podemos
ver a seguir.

NEOPLASIA BENIGNA

A neoplasia benigna, também chamada de tumor benigno, caracteriza-se por


apresentar células bem semelhantes às do tecido original, ou seja,
apresentam diferenciação; crescem de forma lenta; são bem vascularizadas;
comprimem os tecidos vizinhos, no entanto, não os infiltram. A migração
dessas células só ocorre em caso de lesão ou rompimento do tecido.
Embora seja denominada de benigna, essa neoplasia também pode
gerar complicações, pois comprime órgãos e vasos, além de poder causar a
secreção em excesso de algumas substâncias, o que pode ser prejudicial. Um
exemplo de neoplasia benigna que pode causar complicações severas são as
pancreáticas, pois podem desencadear uma secreção excessiva de insulina,
podendo levar a uma hipoglicemia fatal.

NEOPLASIA MALIGNA

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A neoplasia maligna, também chamada de tumor
maligno ou câncer, caracteriza-se por um crescimento mais rápido do que a
benigna e suas células são menos diferenciadas, o que faz com que muitas
percam a sua função no tecido original. Como essas células apresentam uma
redução das estruturas funcionais e moléculas de adesão, elas apresentam
maior mobilidade, invadindo os tecidos adjacentes.
Além de serem agressivas localmente, as neoplasias malignas podem
também se propagar pelo organismo em um processo denominado
de metástase, em que há a formação de uma nova massa tumoral a partir de
uma primeira sem que haja, no entanto, continuidade entre elas. Isso ocorre
porque as células da massa tumoral primária podem desprender-se e entrar
na corrente sanguínea ou vasos linfáticos, deslocando-se pelo organismo e
fixando-se em outro local, no qual dará origem a um novo tumor.

CAUSAS DE NEOPLASIA

As neoplasias apresentam inúmeras causas, podendo ser desencadeadas


por fatores genéticos ou ambientais. Esses fatores causam alterações em
genes e proteínas, o que ocasiona proliferação, bem como a perda da
diferenciação celular. As neoplasias benignas estão mais relacionadas
com fatores genéticos.
Dentre os fatores ambientais que podem desencadear neoplasias,
principalmente as malignas, podemos destacar algumas substâncias
químicas, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos presentes
no cigarro, um dos principais causadores de câncer no pulmão; vírus, como o
Papiloma Vírus Humano (HPV), causador de uma infecção sexualmente
transmissível e um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento de
câncer de colo de útero; além de radiações, como a ultravioleta, que pode
desencadear o câncer de pele, quando ocorre uma exposição excessiva a ela.
Alguns hábitos alimentares não saudáveis, consumo de álcool e uso de
determinados medicamentos devem ser observados, pois também podem
desencadear o desenvolvimento de neoplasias.
PREVENÇÃO DA NEOPLASIA

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Alguns fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento de
neoplasias, principalmente as malignas, como o tabagismo, o alcoolismo e a
obesidade. Assim, alguns cuidados podem auxiliar na prevenção de alguns
tipos de tumor, como:

 Não fumar
 Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas
 Realizar atividades físicas diariamente
 Manter o peso corporal adequado
 Evitar exposição ao Sol, sem proteção, entre as 10 e 16 horas
 Amamentar (A amamentação exclusiva até os 6 meses de idade do
bebê pode contribuir na prevenção da mãe contra o câncer de mama.)
 Realizar periodicamente exame preventivo ginecológico (Mulheres,
conversem com seu médico!)
 Realizar periodicamente exame preventivo ginecológico (Mulheres,
conversem com seu médico!)

TRATAMENTO DA NEOPLASIA

O tratamento das neoplasias varia conforme o tipo detectado. Geralmente,


as neoplasias benignas não requerem tratamento, devendo ser apenas
realizado o acompanhamento médico. No entanto, em alguns casos, como
quando ocorre a compressão de determinados órgãos, uma cirurgia pode ser
realizada.
As neoplasias malignas podem ser tratadas por meio da realização
de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, até mesmo, transplante, como o de
medula óssea. O médico avaliará qual a melhor forma de tratamento,
mediante o tipo de neoplasia, e o estado clínico do paciente, podendo,
inclusive, fazer uso de mais de uma forma de tratamento. Todos esses
tratamentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).

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