Plano Anual História 7
Plano Anual História 7
Plano Anual História 7
1º BIMESTRE
OBJETO DE HABILIDADES e ESTRATÉGIAS /
AVALIAÇÃO
CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS RECURSOS
• Compreender o
processo de • O processo de
concentração dos avaliação será
MUDANÇAS poderes nas mãos do realizado de forma
POLÍTICAS E rei; contínua por meio de
ECONOMICAS • Discutir o conceito um conjunto de 4
de Estado Moderno; • Construção de atividades guiadas que
• Analisar as práticas diferentes textos serão desenvolvidas ao
mercantilistas. utilizando longo de cada mês. A
diversos tipos de entrega das atividades
• Relacionar o gerará um percentual
fontes e
Mercantilismo com a de participação que
documentos;
Expansão Marítima; será convertido em
• Resumos de
• Relacionar a Expansão textos; uma nota parcial.
Marítima ao • Elaboração de
Renascimento material de • As atividades
A EXPANSÃO
identificando a respondidas, assim
MARÍTIMA ensino prático;
importância da técnica como qualquer dúvida
EUROPEIA • Produção de
e da tecnologia; ou sugestões sobre a
Mapas Mentais;
• Correlacionar a matéria e as avaliações,
• Utilização de devem ser enviadas via
Expansão Marítima à
jogos adaptados contato com o professor
conquista de diversos
para o ensino; ou com a coordenação
povos e a apropriação
• Resolução de de ensino.
de novos territórios
exercícios.
. • A avaliação será
• Identificar conexões e
contínua no decorrer do
interações entre as
A FORMAÇÃO DO bimestre, levando em
sociedades do Novo
IMPÉRIO CHINÉS consideração a
Mundo, da Europa, da
realização de
África e da Ásia no
exercícios, trabalhos e
contexto das
avaliação individual por
navegações e indicar a
complexidade e as unidade.
interações que ocorrem
nos Oceanos Atlântico,
Índico e Pacífico • Ao final do bimestre
terá uma avaliação
• Identificar conexões e
diagnostica dos
interações entre as
conteúdos ministrados.
sociedades do Novo
Essa avaliação gerará
Mundo, da Europa, da
A CHINA uma segunda nota
África e da Ásia no
IMPERIAL parcial.
contexto das
navegações e indicar a
complexidade e as
interações que ocorrem
nos Oceanos Atlântico,
Índico e Pacífico
2º BIMESTRE
HABILIDADES e ESTRATÉGIAS /
CONTEÚDO AVALIAÇÃO
COMPETÊNCIAS RECURSOS
3º BIMESTRE
HABILIDADES e ESTRATÉGIAS /
CONTEÚDO AVALIAÇÃO
COMPETÊNCIAS RECURSOS
• Compreender os •
• Construção de O processo de avaliação
princípios norteadores será realizado de forma
diferentes textos
do pensamento contínua por meio de
utilizando
RENASCIMENTO renascentista; um conjunto de 4
diversos tipos de
EUROPEU • Entender o atividades guiadas que
Renascimento no fontes e serão desenvolvidas ao
contexto da transição documentos; longo de cada mês. A
do período Medieval • Resumos de entrega das atividades
textos; gerará um percentual de
para o Moderno.
participação que será
• Elaboração de
• Identificar as material de
convertido em uma nota
principais ideias parcial.
ensino prático;
Protestantes;
REFORMAS • Produção de • As atividades
• Compreender a
RELIGIOSAS E A Mapas Mentais; respondidas, assim como
dimensão política das
REAÇÃO DA Reformas Religiosas; • Utilização de qualquer dúvida ou
sugestões sobre a
IGREJA • Promover o jogos adaptados
matéria e as avaliações,
CATÓLICA desenvolvimento de para o ensino; devem ser enviadas via
atitudes de respeito e • Resolução de contato com o professor
tolerância à exercícios. ou com a coordenação
diversidade religiosa. de ensino.
• Comparar processos • A avaliação será
de formação contínua no decorrer do
socioeconômica, bimestre, levando em
AMÉRICA
relacionando-os com consideração a
ESPANHOLA
seu contexto histórico realização de exercícios,
e geográfico; trabalhos e avaliação
• Identificar as individual por unidade.
diferentes relações de
trabalho na América.
• Ao final do bimestre terá
• Compreender as uma avaliação
relações político- diagnostica dos
administrativas no conteúdos ministrados.
período colonial; Essa avaliação gerará
uma segunda nota
• Entender o processo parcial.
AMÉRICA
de ocupação do
PORTUGUESA
território colonial;
• Identificar elementos
da cultura brasileira
atual relacionando-os
ao processo histórico
de formação da
• nossa sociedade.
• Comparar processos
de formação
A COLONIZAÇÃO socioeconômica,
DA AMÉRICA DO relacionando-os com
NORTE seu contexto histórico
e geográfico;
• Identificar as
diferentes relações de
trabalho na América.
4º BIMESTRE
HABILIDADES e ESTRATÉGIAS /
CONTEÚDO AVALIAÇÃO
COMPETÊNCIAS RECURSOS
• O processo de
• Compreender a • Construção de avaliação será
diversidade da diferentes textos realizado de forma
economia colonial utilizando contínua por meio de
• Identificar as principais diversos tipos de um conjunto de 4
características da vida fontes e atividades guiadas que
nos engenhos, documentos; serão desenvolvidas ao
• Resumos de longo de cada mês. A
diferenciando as
A ESCRAVIDÃO textos; entrega das atividades
modalidades de gerará um percentual
E A PRODUÇÃO • Elaboração de
fazendeiros de cana da de participação que
DE AÇÚCAR material de
época colonial será convertido em
ensino prático;
• Perceber a importância • Produção de
uma nota parcial.
do escravo de origem • As atividades
Mapas Mentais;
africana na produção respondidas, assim
• Utilização de como qualquer dúvida
açucareira colonial jogos adaptados ou sugestões sobre a
• Reconhecer as várias para o ensino; matéria e as
formas de resistência • Resolução de avaliações, devem ser
praticadas pelos escravos exercícios. enviadas via contato
• Compreender as diferenças com o professor ou
entre duas abordagens com a coordenação de
historiográficas sobre as ensino.
relações entre senhores e • A avaliação será
escravos contínua no decorrer
do bimestre, levando
• Descrever as principais em consideração a
etapas da produção realização de
açucareira exercícios, trabalhos e
• Identificar os avaliação individual
trabalhadores livres que por unidade.
participavam da
• Ao final do bimestre
produção açucareira
terá uma avaliação
diagnostica dos
• Compreender as conteúdos ministrados.
relações político- Essa avaliação gerará
administrativas no uma segunda nota
período colonial; parcial.
• Entender o processo de
OS
ocupação do território • A nota final será a
HOLANDESES média percentual de
colonial;
NO BRASIL entregas das atividades
• Reconhecer os reflexos
da conjuntura europeia mais a nota da
na vida colonial avaliação final.
• Identificar os principais
aspectos da presença
holandesa no Brasil
• Compreender os
objetivos das expedições
paulistas na exploração
do interior e reconhecer
RUMO AO o seu papel na
INTERIOR DA escravização dos
COLÔNIA indígenas
• Caracterizar as missões
jesuíticas como
aldeamentos destinados à
conversão do indígena;
destacar alguns aspectos
da vida nas missões
• Identificar e ordenar os
principais
acontecimentos que
marcaram o aumento do
controle português sobre
DESCOBRINDO sua colônia americana, a
OURO NO partir da segunda metade
BRASIL do século XVII
• Identificar elementos da
cultura brasileira atual
relacionando-os ao
processo histórico de
formação da nossa
sociedade.
ASPECTOS TEÓRICOS:
A Idade Moderna é marcada por sucessivas transformações, sobretudo no Continente Europeu. Com a
Formação dos Estados Nacionais, a Europa passa a vivenciar neste período, as chamadas Grandes
Navegações, as quais são responsáveis pela descoberta das chamadas terras do Novo Mundo e pelo
início dos processos de colonização no Continente Americano.
Todo conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do presente elaborado por distintos
sujeitos. O historiador indaga com vistas a identificar, analisar e compreender os significados de
diferentes objetos, lugares, circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas, coisas e saberes.
As perguntas e as elaborações de hipóteses variadas fundam não apenas os marcos de memória, mas
também as diversas formas narrativas, ambos expressão do tempo, do caráter social e da prática da
produção do conhecimento histórico. As questões que nos levam a pensar a História como um saber
necessário para a formação das crianças e jovens na escola são as originárias do tempo presente. O
passado que deve impulsionar a dinâmica do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental é aquele
que dialoga com o tempo atual. A relação passado/presente não se processa de forma automática, pois
exige o conhecimento de referências teóricas capazes de trazer inteligibilidade aos objetos históricos
selecionados. Um objeto só se torna documento quando apropriado por um narrador que a ele confere
sentido, tornando-o capaz de expressar a dinâmica da vida das sociedades. Portanto, o que nos
interessa no conhecimento histórico é perceber a forma como os indivíduos construíram, com
diferentes linguagens, suas narrações sobre o mundo em que viveram e vivem, suas instituições e
organizações sociais.
Nesse sentido, “O historiador não faz o documento falar: é o historiador quem fala e a explicitação de
seus critérios e procedimentos é fundamental para definir o alcance de sua fala”. Toda operação com
documentos, portanto, é de natureza retórica. Depois, alarga-se ainda mais em direção a outros povos,
com seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo, sempre em movimento e
transformação. Em meio a inúmeras combinações dessas variáveis – do Eu, do Outro e do Nós –,
inseridas em tempos e espaços específicos, indivíduos produzem saberes que os tornam mais aptos
para enfrentar situações marcadas pelo conflito ou pela conciliação.
Entre os saberes produzidos, destaca-se a capacidade de comunicação e diálogo, instrumento
necessário para o respeito à pluralidade cultural, social e política, bem como para o enfrentamento de
circunstâncias marcadas pela tensão e pelo conflito.
A lógica da palavra, da argumentação, é aquela que permite ao sujeito enfrentar os problemas e propor
soluções com vistas à superação das contradições políticas, econômicas e sociais do mundo em que
vivemos.
Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos
de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da
relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. Os registros e vestígios das mais
diversas naturezas (mobiliário, instrumentos de trabalho, música etc.) deixados pelos indivíduos
carregam em si mesmos a experiência humana, as formas específicas de produção, consumo e
circulação, tanto de objetos quanto de saberes. Nessa dimensão, o objeto histórico transforma-se em
exercício, em laboratório da memória voltado para a produção de um saber próprio da história.
A utilização de objetos materiais pode auxiliar o professor e os alunos a colocar em questão o
significado das coisas do mundo, estimulando a produção do conhecimento histórico em âmbito
escolar. Por meio dessa prática, docentes e discentes poderão desempenhar o papel de agentes do
processo de ensino e aprendizagem, assumindo, ambos, uma “atitude historiadora” diante dos
conteúdos propostos, no âmbito de um processo adequado ao Ensino Fundamental.
Os processos de identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise de um objeto
estimulam o pensamento.
De que material é feito o objeto em questão? Como é produzido? Para que serve? Quem o consome?
Seu significado se alterou no tempo e no espaço? Como cada indivíduo descreve o mesmo objeto? Os
procedimentos de análise utilizados são sempre semelhantes ou não? Por quê? Essas perguntas
auxiliam a identificação de uma questão ou objeto a ser estudado.
Diferentes formas de percepção e interação com um mesmo objeto podem favorecer uma melhor
compreensão da história, das mudanças ocorridas no tempo, no espaço e, especialmente, nas relações
sociais. O pilão, por exemplo, serviu para preparar a comida e, posteriormente, transformou-se em
objeto de decoração. Que significados o pilão carrega? Que sociedade o produziu? Quem o utilizava e
o utiliza? Qual era a sua utilidade na cozinha? Que novos significados lhe são atribuídos? Por quê?
Um dos importantes objetivos de História no Ensino Fundamental é estimular a autonomia de
pensamento e a capacidade de reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos
quais vivem, de forma a preservar ou transformar seus hábitos e condutas. A percepção de que existe
uma grande diversidade de sujeitos e histórias estimula o pensamento crítico, a autonomia e a
formação para a cidadania.
A busca de autonomia também exige reconhecimento das bases da epistemologia da História, a saber:
a natureza compartilhada do sujeito e do objeto de conhecimento, o conceito de tempo histórico em
seus diferentes ritmos e durações, a concepção de documento como suporte das relações sociais, as
várias linguagens por meio das quais o ser humano se apropria do mundo. Enfim, percepções capazes
de responder aos desafios da prática historiadora presente dentro e fora da sala de aula. Todas essas
considerações de ordem teórica devem considerar a experiência dos alunos e professores, tendo em
vista a realidade social e o universo da comunidade escolar, bem como seus referenciais históricos,
sociais e culturais.
Por todas as razões apresentadas, espera-se que o conhecimento histórico seja tratado como uma forma
de pensar, entre várias; uma forma de indagar sobre as coisas do passado e do presente, de construir
explicações, desvendar significados, compor e decompor interpretações, em movimento contínuo ao
longo do tempo e do espaço. Enfim, trata-se de transformar a história em ferramenta a serviço de um
discernimento maior sobre as experiências humanas e as sociedades em que se vive.
Retornando ao ambiente escolar, a BNCC pretende estimular ações nas quais professores e alunos
sejam sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, eles próprios devem assumir uma
atitude historiadora diante dos conteúdos propostos no âmbito do Ensino Fundamental
O conhecimento histórico tem sido ampliado por pesquisas que têm transformado seu campo de
atuação no que diz respeito, aos agentes condutores da história, indivíduos e classes sociais, povos nos
quais devem se concentrar os estudos, o que deve prevalecer e em quais fontes documentais se basear.
A proximidade da História com a Antropologia ampliou o estudo dos povos e dos continentes,
descentralizando os estudos das populações europeias, passou a considerar a diversidade cultural,
politica e social, que existe no mundo. As concepções em relação ao tempo também foram
transformadas, antes consideradas continuas e evolutivas, percebeu-se que agora poderia ser medido
pelas rupturas nas lutas, descontinuidades politicas, e mudanças culturais.
O “o que” e “como” ensinar, também afetaram o ensino da História, pois os professores começaram a
considerar a diversidade existente em sala de aula, e começaram a pensar sobre a forma de abranger a
todos, para que dessa forma se alcançasse a noção de identidade individual, coletiva e social. Devido
ao processo migratório nosso país possui uma grande diversidade cultural, o que contribui para a perda
da identidade nacional.
O ensino da História tem como objetivo resgatar e mostrar aos alunos essa identidade nacional,
fundada no passado comum a seu grupo de convívio, buscando formar cidadãos conscientes e atuantes
na sociedade.
Considerando esses fatos os estudos históricos devem conter três aspectos fundamentais:
• A inclusão da identidade social, para que o aluno perceba sua ação e seu papel social no
mundo.
• Compreensão das diferenças e semelhanças do outro no convívio social
• A construção de noções de continuidade e permanência, perceber as diferenças de vestes,
comportamentos relacionamentos, entre nós e nossos antecessores.
Dessa maneira vemos que o ensino da História envolve relações e compromissos com o conhecimento
histórico, propondo uma reflexão contínua do estudante para a construção da identidade social.
LIVRO DIDÁTICO:
MINORELLI, Caroline Torres. Convergência história: ensino fundamental. Anos finais: 7º ano/
Caroline Torre Minorelli, Charles Hokiti Fukishigue Chiba – 2 ed. – São Paulo: Edições SM, 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo: Editora Contexto, 2013
DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Vol.1. Lisboa: Estampa,1994.
FALCON, Francisco e RODRIGUES, Antonio Edmilson. A formação do mundo moderno: a
construção do Ocidente dos séculos XIV ao XVIII. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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Profº Lucas de Sousa Moreira