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4 Reflexão Célula

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4ª Reflexão

Nossa intimidade com Deus nosso Pai


Romanos 8:12-16

Temos aprendido na nossa trajetória cristã, que a mudança que eu sonho e espero ver no mundo
deve começar em mim. Antes de vencer as crises do mundo, devo vencer as minhas. Quando
somos restaurados pelo poder de Deus que se manifesta em nós, nossa família é restaurada e então a
sociedade poderá ser sarada.

Na oração do Pai nosso, Jesus nos ensinou que deve existir um clamor para que “venha a nós o Reino
de Deus”, “e seja feita a  Vontade dEle na Terra como é feita no céu”. Deus, através de nós quer salvar o
mundo manifestando o seu amor aqui na Terra, revelando através de Cristo, o Seu plano de salvação,
mas para isso Ele precisa primeiro operar em nós e através de nós de forma pessoal, individual e depois
coletiva como corpo, a sua igreja.

Muitos cristãos pelo mundo fazem essa oração, mas certamente de forma mecânica e religiosa.   Venha a
nós o Teu Reino, seja feita a Sua vontade na Terra como é feita no céu. Isso representa colocar os
valores do céu, os valores do nosso Pai Celestial acima dos meus valores pessoais, ou dos valores
da sociedade.

Como colocar os valores do Pai Celestial acima dos terrenos, sem conhecer esse Pai na intimidade e
saber qual a Sua verdadeira vontade? Perceba que a oração nos coloca como filhos chamando o Pai de
Paisinho (Intimidade). Nada mais sublime neste mundo do que ouvir um apelo de um filho chamando
seu Pai sem medo e com confiança.

Mergulhando mais profundamente neste universo de que as mudanças começam em nós, vamos
alcançar o epicentro para o início destas mudanças que é o entendimento verdadeiro da paternidade de
Deus.

Podemos ver Jesus o tempo todo referindo-se a Deus como o Pai. “Meu Papai”. Hoje essa declaração sai
muito facilmente dos lábios de muitos homens e mulheres, mas pouquíssimos entendem as dimensões
e o poder desta declaração. Jesus não estava apenas seguindo um modelo de oração quando
chamou Deus de Abba Pai, estava abrindo o novo caminho da intimidade com Deus.

Para entender essa declaração de Jesus, é importante conhecer o ambiente histórico-cultural de sua
época. No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai menos de 20 vezes e Ele é honrado como
criador, ou seja, tinha-se a consciência de que Ele é o Senhor que merece obediência e que é o Pai
misericordioso, que não nos permite sermos consumidos pela nossa maldade.

Israel acreditava que a paternidade divina era exclusividade de seu povo. Portanto, havia uma grande
diferença na relação do homem com Deus antes de Jesus. Antes de Jesus não se tem registro de um
indivíduo dirigindo-se a Deus como “meu Pai”, era sempre uma invocação coletiva: “Nosso Pai, Nosso
Rei”, Deus é o pastor de Israel, Ele é o Pai de Israel, mas foi no salmo 23 que o Espírito Santo revelou
que o Senhor se relaciona conosco também no pessoal, não só no coletivo.

Foi isso que Jesus fez, assim como Deus falava “este é meu filho”, Jesus também chamava a Deus como
“meu Pai”. Mas não foi somente isso que Jesus fez e que chocou os religiosos da época, Ele utilizou a
palavra aramaica Abbá (com o acento na última silaba), que era um termo que fazia parte do balbucio
infantil (Papai).
Mas, o que isso tem demais? É que referir-se a Deus como Abba para os religiosos daquela época era
inimaginável, um sinal até de desrespeito.

Jesus, portanto, abre o caminho para a intimidade verdadeira com Deus. Foi algo único o fato de
Jesus ter tomado essa iniciativa e falar com Deus como uma criança fala com seu pai, com
simplicidade, intimidade e sem medo. Portanto, não há dúvida alguma de que a palavra Abba,
utilizada por Jesus para dirigir-se a Deus, revela a base de sua relação com Ele e era a forma de nos
ensinar a maneira correta de nos relacionarmos também com Deus, vendo-o com um Pai amoroso.

As orações de Jesus influenciaram a Sua igreja, tornando-se então comum chamar Deus de Papai, abba
pai, porém o apóstolo Paulo ensina a igreja através da carta aos Romanos que isso deveria ir além de
uma declaração, deveria ser uma revelação concedida pelo Espírito Santo, para que vivêssemos e
desfrutássemos desta relação da forma correta.

Somos sim autorizados a chamar Deus de Papai! As palavras de Jesus expressam que isso é um sinal de
intimidade, fruto de quem vive diariamente com Ele, que conhece o que Ele pensa, que sabe do que Ele
gosta, do que Ele quer e o conhece como um Pai de amor, tudo isso sem perder o temor, a honra, o
respeito e a reverencia, pois ao mesmo tempo que Ele é o nosso Pai, é também o Deus Todo Poderoso!

Restaurar nossa intimidade com o nosso Papai Celestial, é também a única forma de restaurarmos e
recebermos curas das feridas e traumas que nasceram das nossas relações conturbadas com os nossos
pais aqui na Terra.

É hora da igreja de Cristo reconhecer e ensinar o quanto sofreremos e o quanto sofrerá o mundo, se
nossa relação com Deus nosso Pai não for vivida da maneira que nos ensinou Jesus. Pense; é a igreja,
através de Jesus, no poder do Espírito Santo, que expressa Deus na terra, é o nosso nível de intimidade
com Ele que vai expressar como Ele é.

Precisamos anunciar o reino de Deus, pregando a Jesus crucificado e ressuscitado dentre os mortos para
salvação de todo aquele que nEle crê, esta é uma das formas de amarmos e agradarmos ao nosso Deus
e Pai! É a manifestação da nossa intimidade com Deus que revelará ao mundo que Ele é um Pai de
amor, Ele ama, cuida, protege, orienta, supre, corrige e até disciplina quando há necessidade! Amém?

Por isso estamos aqui e nos cultos pregando a respeito da salvação e convidando a todos para virem
conosco beber da Água da vida que só Jesus Cristo tem para dar! Amém! 

Deus os abençoe!

Convide as pessoas para o culto de domingo/quarta-feira e para a próxima célula, fale o endereço da


igreja e marque com as pessoas um horário para encontrá-las no culto. Orem por todos e faça o apelo
aos visitantes!

Amamos vocês demais!

Pr. Tércio e Pra. Rita

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