Estação Cultivo 2019
Estação Cultivo 2019
Estação Cultivo 2019
Iniciaremos neste mês de fevereiro a Estação do Cultivo, cujo objetivo é preparar a terra e
semear, somando forças para evangelizar, testemunhar e exercitar o amor de Cristo.
A primeira estação terá duração de dois meses e as demais de três meses, finalizando todas as
estações em dezembro de 2019.
No período de abril a junho, teremos a Estação do Cuidado, tendo como foco cuidar, proteger e
desenvolver os novos na fé a partir de um ambiente sadio de crescimento, por meio do
discipulado, edificação, integração na igreja e batismo.
Cada PGM tem como objetivo encorajar os novos convertidos a desenvolver mais
conhecimento, fortalecendo os passos para uma vida comprometida com a palavra de Deus.
A transformação que Deus tem feito em nossa vida, em nosso caráter, em nossas relações,
devem ser vivenciadas em todos os lugares onde a planta de nossos pés tocar. Nos meses de
julho, agosto e setembro, durante a Estação do Crescimento devemos encorajar a todos à
prática das boas obras, com dedicação voltada para ações de misericórdia, solidariedade e
cidadania, dentro e fora de nossa comunidade.
Deus seja nosso guia, mostrando a direção que devemos seguir, que tenhamos como centro de
tudo a vontade do Senhor e estejamos em completa dependência da sua palavra!
Estação Cultivo
Arar e Semear
Porque ‘todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. ’ Como, pois, invocarão aquele
em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão
se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito:
‘Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas!’
Romanos 10.13,15
Estamos lançando as sementes para o início das Quatro Estações, uma proposta estratégica
para alcançar pessoas com o amor de Cristo.
Os pequenos grupos de pastoreio requerem de nós, acompanhamento, zelo e cuidado para
que cresçam e se multipliquem.
CONSELHOS DE UM SÁBIO
“Já fui jovem e agora sou velho”. Salmos 37.25ª
O salmista Davi se defronta nesse texto com a realidade temporal do ser humano.
Quando foi chamado para ser rei, o filho de Jessé, mais novo e menos valorizado, talvez
jamais imaginasse que seria escolhido para algo dessa natureza, uma vez que era um
pastor de ovelhas e não um homem de guerra como seus irmãos, que tinham um
“currículo” melhor para ocupar tal função. No entanto, o profeta Samuel, que também
se deixou enganar pelas aparências, aprendeu uma lição importante: Deus vê o coração
(I Samuel 16). Davi não teve uma vida perfeita, mas conheceu profundamente a Deus,
inclusive, confiando no perdão dos seus próprios pecados (Salmos 51). Na época da sua
velhice, ao escrever o Salmo 37, como um sábio que compreende a importância de olhar
para trás e transmitir o que aprendeu da vida, ele revela alguns segredos importantes e
fundamentais para nós.
“Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração”. Salmos 37.4
A ordem “deleite-se” pode ser facilmente aplicada para alguém que encontrou um poço
de prazeres e não quer mais sair daquele local. É estar diante de algo que se deseja
demais e ao invés de repressão encontrarmos motivação para atender aquele desejo.
Desejo e prazer não são palavras vistas normalmente como positivas, mas é exatamente
isso que Deus quer que tenhamos em relação a Ele. Infelizmente, em nossa vida com
Deus, parece que focamos mais detidamente nas abnegações e esquecemos de
“treinar” o sentido dos prazeres para o objeto certo. Quando aprendermos a ter prazer
em Deus, essa experiência será tão maravilhosa que passaremos a querer a Sua vontade
e termos alegria na obediência. Isso mudará nossas orações, geralmente egoístas e nos
fará compreender o que Ele realmente quer de nossas vidas. Assim, nosso coração será
Dele e vice-e-versa. Por isso nossos desejos serão atendidos e saciados.
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá”. Salmos 37.5
“E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã
o escrivão e a Asaías, o servo do rei, dizendo: Ide, e consultai o Senhor por mim, pelo povo e por
todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor,
que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro,
para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.” (2 Reis 22.12,13)
O texto que acabamos de ler nos relata um acontecimento inusitado e paradoxal: o livro da Lei,
a Palavra de Deus, estava perdido no templo, a Casa de Deus! O povo de Israel havia se afastado
de tal modo do Senhor seu Deus, que o livro da Lei havia se perdido na poeira e desarrumação
do templo. Este episódio, do tempo do rei Josias, é extremamente pedagógico e pertinente para
os nossos dias. Talvez a Bíblia – a Palavra de Deus, também tenha ficado perdida nas estantes
de nossas bibliotecas, nos móveis empoeirados de nossas casas, ou até mesmo nos bancos das
igrejas. A ausência da Bíblia em nossas vidas, é a explicação para o tipo ou estilo de vida que
muitos cristãos estão vivendo, sendo aliciados pelo secularismo, pelo liberalismo, pelo
mundanismo, e derrotados em sua vida pessoal pelo inimigo de nossas almas.
TODO O CRISTÃO CONVERTIDO A JESUS DEVE CONFRONTAR SUA VIDA COM A ESCRITURA
Na carta aos Hebreus 4.12-13, aprendemos o poder e alcance da palavra de Deus. Por isso
mesmo devemos sempre confrontar nossa vida com a Palavra. Muitos em nossos dias, estão
fazendo o caminho inverso, ou seja, adaptar a Palavra às suas vidas, ao invés de suas vidas à
Palavra, e com isso, viver uma vida de heresia e pecado. É a exposição de nossas vidas à palavra
de Deus que nos leva à convicção e confissão de pecados muitas vezes escondidos e acobertados
em nós. Temos a tendência de justificar nossos erros. Ou então, nos revoltamos quando outros
nos confrontam com a verdade. Quando lemos as Escrituras, e confrontamos sua mensagem
com nossa vida, não apenas nos reconhecemos em dívida para com Deus, como nos
arrependemos, confessamos nossos pecados e somos perdoados por Cristo Jesus (1 João 1.9).
Além disso somos transformados à medida da estatura de Cristo (Efésios 4.13) e nos
consagramos ao Senhor e à sua obra.
“Porque nele (cristo) se descobre a justiça de deus de fé em fé, como está escrito: mas o
justo viverá pela fé” (Romanos 1.17)
“Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em
Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça,
demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que
ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para
fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as
praticássemos.” Efésios 2:6-10
INTRODUÇÃO
“somente a Escritura”; “somente a Fé”); “somente a Graça”; “somente Cristo”;
“somente a Gloria de Deus”, emergem de uma cristandade que vivia sob o jugo de
autoridades eclesiásticas legalistas e abusivas, ao longo da Reforma Protestante. Seu
objetivo foi confrontar uma teologia não-bíblica e resgatar a Palavra de Deus, que estava
sendo negligenciada e adulterada, além de responder às perguntas: Como uma pessoa
é salva? Onde está a autoridade religiosa? O que é a igreja? Qual é a essência da vida
cristã? Para serem estabelecidos, custaram perseguição e até morte aos reformadores.
“Somente a Graça” é o ensino de que a salvação vem de Deus somente por meio de sua
Graça, seu “favor imerecido”. Não há mérito algum, nada em nós que pudesse justificar
seu sacrifício de amor a nosso favor. É um presente (dom) de Deus ao qual não teríamos
acesso por obras, penitências, sacrifícios ou compra de indulgências. A Graça de Deus é
a única ponte que nos permite, por meio da fé, atravessar o abismo que nos separa dEle,
por causa do nosso pecado (Romanos 3.23). Ela é tão maravilhosa, que Davi afirma a seu
respeito: “a tua graça é melhor que a vida” (Salmo 63.3).
O PODER DA GRAÇA
A Graça de Deus não encerra sua ação transformadora em nossa regeneração. Se você
já confessou a Cristo como Salvador e Senhor, continua sendo alvo desse favor
imerecido. Assim como a Graça nos capacitou a recebermos a salvação, ela pode nos
capacitar a vencer pecados recorrentes, renunciar práticas nocivas, ser libertos de
relacionamentos abusivos, servirmos a Deus com tudo que somos e temos. Deus
continua derramando o que não merecemos para realizar em nós aquilo que não temos
condição de fazer.
“Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele,
eternamente, amém” Romanos 11.36
O HOMEM MEDIEVAL
O homem medieval tinha em sua mente um medo e um pavor da morte, tendo em vista
a não garantia de uma vida eterna no paraíso. Isso ocorria porque não ouvia de seus
líderes religiosos uma pregação de consolo para a alma e sim de procedimentos
burocráticos que poderiam ajudá-lo a encontrar a vida eterna longe do inferno, como o
pagamento de indulgências, adoração aos santos, a veneração e compra de relíquias
sagradas. Não existia um ensino bíblico para todos, pois a interpretação correta das
Escrituras dependia da Igreja Católica Romana, que poderia ser considerada como a
verdadeira “glória” daquela religiosidade. A tradução da Bíblia em sua própria língua era
considerada uma verdadeira heresia, que poderia levar até mesmo à excomunhão ou
morte.
Escola de Oração
O livro dos Salmos é considerado por alguns teólogos como uma escola de oração. Isso
acontece porque os salmos (orações em gênero poético) contidos nesse trecho da Bíblia
são, nada mais, nada menos, do que orações escritas em momentos determinados na
vida do seu autor. Dos 150 salmos, setenta e três são considerados davídicos, mais da
metade. O restante se divide entre outros escritores como Salomão, os filhos de Coré,
Asafe, Emã, Etã e Moisés. O fato de ter sido escrito em momentos especiais e expressar
diversos períodos da peregrinação espiritual de seus autores, nos indica que temos
muito a aprender a respeito de oração através desses livros. Assim, podemos considerar
os seguintes tópicos para caminharmos nesse aprendizado:
“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em
vós” Gálatas 4.19
PROCESSO DE DESCONSTRUÇÃO
Na carta aos gálatas, Paulo ensina que estamos em processo de desconstrução de determinadas
raízes que nos prendem a este mundo e que nos separam do amor de Deus. Ele escreveu essa
carta em sua terceira viagem missionária, por volta do ano 50 d.C., e ele exorta aquela igreja a
desenvolver o próprio Cristo neles. A consequência de desfrutarmos dessa união com o Senhor,
é o crescimento e amadurecimento espiritual que nos permite desfrutar das bênçãos dadas na
cruz.
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8.1)