Corda Vibrante Formulario de Análise e Interpretação Dos Dados
Corda Vibrante Formulario de Análise e Interpretação Dos Dados
Corda Vibrante Formulario de Análise e Interpretação Dos Dados
FORMULÁRIO DE ANÁLISE E
INTEPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
EXPERIMENTAIS
Experimento 03:
CORDA VIBRANTE
I - INTRODUÇÃO
Em Física, ao estudarmos ondas, que são perturbações periódicas no tempo
que se propagam oscilantes no espaço, consideramos as mecânicas e as
eletromagnéticas. As ondas mecânicas necessitam de um meio para se
propagar, já as eletromagnéticas não, estas se propagam no vácuo. Neste
momento, realizaremos um experimento de ondas mecânicas em que iremos
gerar uma onda transversal estacionária em uma corda (fio de cordonê).
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
y 1 ( x , t ) =− y max cos ( kx + ωt )( 1)
(onda incidente propagando−se para a esquerda)
y 2 ( x , t ) = y max cos ( kx −ωt ) (2)
(onda incidente propagando −se para a direita)
ou, usando k =2 π / λ ,
π 2π 3 π
x=0 , , , ,….
k k k
λ 2λ 3λ
x=0 , , , , … (6)
2 2 2
Em particular, existe um nó para x=0 , como era de se esperar, visto que esse
ponto é uma extremidade fixa da corda.
Figura 03: Figura esquemática de um fio (cordonê) fixo a um suporte que está acoplado a um
alto-falante, sujeito a uma tração causada por uma massa suspensa que passa por uma polia.
λ
L=n ( n=1 , 2 ,3 , … )(7)
2
2L
λ n= ( n=1 , 2, 3 , … ) (8)
n
(Corda fixa nas duas extremidades )
Quando a equação 8 é perfeitamente satisfeita para um dado valor de n o
sistema entra em ressonância. É possível a existência de ondas na corda que
não possuem esses comprimentos de onda; porém, tais ondas não podem
formar ondas estacionárias com nós e ventres, e o sistema é dito não
ressonante.
v=λf (9)
v
f n= (10)
λn
v
f 1= (11)
2L
v
f n=n ( n=1 , 2, 3 , … ) (12)
2L
Para uma corda fixa nas duas extremidades em x=0 e x=L, a função de onda
y ( x , t ) da onda estacionária de ordem n é dada pela Equação 4 (a qual satisfaz
à condição de que existe um nó para x=0 ), com ω=ω n=2 π f n e k =k n=2 π /λ n:
y ( x , t )= y es sen k n x sen ωn t ( 13 )
Utilizando a equação 8 você pode confirmar que essa função de onda possui
nós nas duas extremidades x=0 e x=L.
Um modo normal de um sistema oscilante é um movimento no qual todas as
partículas do sistema se movem senoidalmente com a mesma frequência. Para
um sistema constituído por uma corda de comprimento L com as duas
extremidades fixas, cada uma das frequências fornecidas pela Equação 12
corresponde a um padrão com um modo normal possível. A Figura 04 mostra o
padrão dos primeiros quatro modos normais e suas frequências e
comprimentos de onda associados; esses valores correspondem aos obtidos
pela Equação 13 com n=1 ,2 , 3 , e 4 . Em contraste, um oscilador harmônico, que
contém apenas uma partícula oscilante, possui apenas um modo normal e uma
única frequência característica. Essa corda fixa nas duas extremidades possui
um número infinito de modos normais porque ela é constituída por um número
muito grande (efetivamente infinito) de partículas.
A experiência mostra que a velocidade com que a onda progressiva viaja pela
corda, depende da tração ( T ) aplicada sobre ela e de sua densidade linear
( μ=m/L ) :
v=
√ T
μ
( 14)
f n=
n T
√
2L μ
( n=1 , 2 ,3 , … ) (15)
Figura 04: Os quatro primeiros modos normais de uma corda com as duas extremidades fixas.
(Compare estes valores com as fotografias mostradas na Figura 1)
III OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Gerar ondas estacionárias em uma corda.
Objetivos específicos:
Analisar a dependência da frequência de vibração do fio com o número
de ventres, com o comprimento do fio, e com a tensão aplicada.
Obter a velocidade de propagação de uma onda em estado estacionário.
IV METODOLOGIA
Materiais utilizados
Procedimento experimental
Montagem experimental
Procedimentos
3) Alinhe o sistema tal que o fio fique paralelo à mesa, e alinhado com relação
a ranhura do suporte fixo;
9) Meça o comprimento total do fio ( l fio ) e sua massa ( mfio ). Anote os dados na
Tabela 1
V RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tabela 1 são apresentadas as frequências de ressonância dos harmônicos
f 1, f 2, f 3 e f 4. obtidas experimentalmente para cada massa suspensa.
Lexp
Ln = ( 16)
n
Lexp=1,45 m m=92,6 g
n −1
f n [s ] Ln [m] 1/ Ln [m ]
−1
1
2
3
4
n=3
f (s ) f (s ) T (N)
−1 2 −2
Tabela 03: Frequências de ressonância do n harmônico, o quadrado de seu valor e força
tensora aplicada ao fio.
m
μ=
l fio
11) Utilizando a fórmula de Lagrange (equação 15) obtenha o valor teórico das
frequências dos harmônicos ( f T 1 , f T 2 , f T 3 e f T 4 ) e compare com os resultados
experimentais com os descritos na Tabela 01. Calcule e desvio percentual.
Anote os resultados na tabela 4.
VI - CONCLUSÕES
VII – REFERÊNCIAS