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Instituto Industrial

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INSTITUTO INDUSTRIAL E COMFRCIAL JOAQUIM MARRA

RAMO INDUSTRIAL

CURSO: SISTEMAS ELÉCTRICOS INDUSTRIAS

TERMO DE ATRIBUIÇÃO DE TRABALHO DE FIM DO CURSO

1. Nome do estudante: Lino Francisco Machine

2. Local da realização do Tema: EDM-Chimoio

3. Titulo do Tema: Projecto de Dimensionamento de uma Rede de


Distribuição de Baixa Tensão de 2,5km no Bairro Cerâmica - Dondo, a
partir do PT n ° 120.

4. Discrição sumária do trabalho (tarefas):

Elaborar a memória descritiva justificativa que inclui entre outros aspectos:

1. Justificação da necessidade do projeto;

2. Dimensionamento da canalizaçãoprincipl;

3. Dimensionarr a protecção da canalização principal;

4. Justificar o tipo de apoio a aplicar, vão, flecha entre outros aspectos;

5. Especificação, quantificação e orçamentação do material e do trabalho,

6. Peças desenhadas;

7. Licenças e termo de responsabilidade.

Prazo de entrega: 05 de Maio de 2018


Chimoio, aos 05 de Abril de 2018

O Orientador: O Delegado

_____________________________.
_____________________________

(Prof. Daniel D. Muhanhe)

O DAP

_____________________________

(dr. Orlando Xavier Tomo)

Xxxxx

DECLARACAO SOB KEYWORDS Lino Tranisco Mochine Eu jojo franquissone


cuipa declaro que o presente trabalho de fim do curso e o fruto do meu trabalho
pessoal e das orientações do meu supervisor, e o seu conteúdo e original e todas as
fontes bibliográficas consultadas fazer relatório e lista bibliográfica. Declaro
ainda que este trabalho nunca foi antes apresentado nesta instituição, nem em
nenhuma outra opção para obter qualquer que seja o grau académico. Chimoio ao
18 de Março de 2019 fjo dianquitano Cuipa Jojo franquissone cuipa Lino
Framchses Mu chine FOTOGRAFADA NO itel Al TRIPLE CAMERA

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INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL JOAQUIM MARRA RELATÓRIO


DO ESTÁGIO Curso: Sistemas Eléctricos Industrias Local De Estágio:
Electricidade De Moçambique - Chimoio Departamento: Manutenção de redes
(DMR) Duração: 90 Dias No período de três (3) meses entre 8 de Janeiro de 2018
a 8 de Abril de 2018 o estudante Jojó Franquissone Cuipa realizou um estagio pré-
profissional na empresa acima intitulado que é na EDM-Chimoio, no departamento
de manutenção das redes onde que passou muito tempo de estagio na Iluminação
Publica, neste setor o autor estava ser Acompanhado com dois (2) técnicos
nomeando, o técnico Carlos Wilson e o técnico Alberto Macave; na baixa tensão e
na média tensão esteve um pouco tempo quando tinha uma tarefa necessária com
muitos homens para uma obra ter muita rapidez na sua execução. Na empresa
electricidade de Moçambique na direcção de Chimoio, o autor teve o privilégio de
cumprir a seguinte tarefa a aprender: * Manutenção das redes de baixa e média
tensão; * Lançamento da rede da baixa tensão; * Manutenção de sistema de
iluminação; * Lançamento de uma linha média tensão. Nesse âmbito, o estudante
aprendeu na prática o que vinha somente na teoria em manutenção da rede fala se
de todo o trabalho que visa em anular um problema futura tais com ruptura do
cabo, falta de uma fase e outros assuntos relacionados com a eletricidade. De
saliente que durante este período de estágio aprendeu-se como normas de
segurança do trabalho isso foi para evitar os acidentes na parte técnica dos
trabalhadores e o autor como estagiário estava a seguir essas normas de segurança,
e sem nada a dizer o estágio do autor decorreu de uma boa forma e teve muita
experiência na empresa. CÂMERA TIRADA NO ITEL AI TRIPLE

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iv AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, o responsável pela


minha existência. Por continuar suporte e protecção mesmo sabendo que não sou
digno da sua confiança por ser um ser que anda afastado dele; pelo suporte
espiritual e material que me foi fornecido neste período de licenciatura. Também
pela oportunidade e abertura de trilhas a posteriores inexistentes, através do seu
vanglorioso poder tornado impossível em possível trazendo o imaginário em
realidade. Aos meus familiares, particularmente aos meus pais, Franquissone
Cuipa Jamusson e Fátima Franciseo Chicena Muchine e Dulce Tauro, pelo amor e
perseverança, pela disponibilização de recurso e ideais para o alcance deste a Pires
feito, pela confiança e afinco na minha capacidade, o meu mais profundo e sincero
obrigado. O meu supervisor Mário Moniz pęla sua excelente e competência
orientação e paciência que me João BENjammom ajudaram a produzirem este
trabalho. A Empresa EDM - Chimoio pelo apoio prestado na liberação dos
funcionários para participar no pedido e fornecer algumas informações; A todos
aqueles que por lapso tenham esquecido mencionar, mas que de maneira direta ou
indireta contribuiram de uma forma sinérgica para a corporalização deste trabalho,
o meu muito obrigado. CÂMERA TIRADA NO ITEL AI TRIPLE

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DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a família Cuipa e Tauro, aos meus pais
Franquissone Cuipa Jamusson e Fátima Tauro, meus irmãos "que Deus os tenha",
pelos magníficos e imensuráveis apoios do ponto de vista ético e sacrifícios em
todos os alicerces da vida, com intuito uma possibilidade de que um dia um filho,
irmão dessa familia viesse a se tornar um técnico de sistemas elétricos elétricos.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS BT- baixa tensão IP - iluminação


pública MT- média tensão n - Número de clientes au - Fator se utilização das
residências gl - Fator de simultaneidade das residências PH - Potência das
residências PI - Potência ligada Pip - Potência das instituições públicas nl -
Número de lâmpadas Plampa - Potência das lâmpadas Pip - Potência de iluminação
pública PB - Potência do bairro Is - Corrente de serviço Rc- Resistência do cabo p-
Resistividade do cabo AU - Queda de tensão do cabo Iz- corrente admissível real
In - corrente nominal Inf - corrente convencional de não fusão ou funcionamento b
- Coeficiente de instalações SB - Potěncia aparente do bairro TFC - trabalho de fim
de curso

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Dimensionamento de uma rede de baixa tensão de 2,5Km 1. INTRODUÇÃO


Neste projeto são necessários os critérios básicos para dimensionamento, proteção,
redes de baixa tensão, instalação e dimensionamento de postes, condutores,
equipamentos e estruturas, além da metodologia de preparação de projecto e sua
apresentação será dividido em 3 partes escrito no regulamento tecnológico de
electricidade. No bairro piloto é que será lançada a rede da baixa tensão de modo
para garantir as condições técnicas, econômicas e de segurança necessária para um
adequado fornecimento de energia eléctrica. Na base do estágio técnico que o
autor teve na empresa eletricidade de Moçambique durante os 3 meses com o
ensinamento do técnico Alberto Macave e do técnico Carlos Wilson que
acompanhamentoam ao autor quando estava na iluminação pública e com o técnico
Marcos técnico e o Barira que acompanhamentoam também ao autor quando
estava submetido na média tensão e por último passado na baixa tensão
acompanhado com o técnico Marcelino, nesse período de estágio adquiriu-se
muitas experiências necessárias para o bem do autor do trabalho. E teve a
oportunidade de realizar o seguinte trabalho no período de estágio: * Substituição
de candeeiro nas vias públicas; * Montagem de uma linha de média tensão; *
Montagem de uma nova rede de baixa tensão; * Manutenção na área de
iluminação pública. O estágio do autor terminou na iluminação pública e assim
teve muitas oportunidades de elaborar uma rede seja de baixa ou media tensão.
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Dimensionamento de uma rede de baixa tensão de 2,5Km 1.2. Finalidade do


projeto Esse projeto tem como de dimensionar e obter regras e metodologia de
expansão de uma rede da baixa tensão partindo do posto de transformação e
alimentar aos consumidores a energia de boa qualidade, visto que a rede de baixa
tensão tem muita importância para o mundo sócio económico, industrias, e muito
mais o nosso dia-a-dia. A outra significativa do presente trabalhe e de servir o
trabalho do curso do estudante Jojó Franquissone Cuipa de especialidade sistemas
elétricos industriais. 1.3. OBJETIVOS DO PROJETO 1.3.1. Objectivo Geral *
Garantir uma boa qualidade na sua alimentação duma rede da baixa tensão. 1.3.2.
Objectivo Especifico * Ajudar os habitantes com a iluminação pública. *
Dimensionar uma nova rede eléctrica de baixa tensão para a expansão do bairro
piloto; * Alimentar-se vários Consumidores na rede; * Conquistar vários
habitantes do bairro a obter a energia eléctrica; * Pretende lançar uma rede da
baixa tensão de 2.5km para a alimentação de novos consumidores diversos. O
projeto baseou se no crescimento do bairro e também é uma vantagem da empresa
para a conquista de novos consumidores para um ganho futuro do desenvolvimento
tecnológico.

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Dimensionamento dé uma rede ue 2. MEMORIA DESCRITIVA E


JUSTIFICATIVA 2.1. Localização O projeto em curso situado no bairro Piloto
perto da escola artes de ofício, na cidade de Chimoio e na província de Manica.
2.2. Finalidade O projeto baixa tensão de dimensionamento da rede de baixa
tensão, destina-se a fornecer os consumidores a energia elétrica de boa qualidade
no seu uso. 2.3. Tipo de cabo No projecto será usado o cabo torçado do tipo LXS
com o isolamento de policloreto de vinilo usados mais recentes. 2.3. Normas de
segurança na instalação deve ser observado todas as normas de segurança em vigor
numa instalação de utilização de energia elétrica, de modo a garantir o respeito das
condições observadas 2.4. Alimentação da tensão tensão A alimentação da média
tensão é feita por um cabo de alumínio do tipo ASCR, onde uma linha é de 22 KV
de potência do transformador e a alimentação da baixa tensão será feita através de
um cabo trifásico de torçada, com uma tensão secundário de 400V. 2,5.
Justificando a necessidade do projeto Descrevendo e justificando o projeto deu se
as normas e metodologia para essa elaboração buscando o técnico seguindo as
normas de distribuição de energia elétrica do nosso pais. A rede da baixa tensão
será lançada no bairro do piloto segue os seguintes parâmetros para o
funcionamento visto que o pais à cada vez mais a crescer. Para tal com este
dimensionamento desta rede de baixa tensão ira ajudar muita sociedade deste
bairro.

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Dimensionamento de uma rede de baixa tensão de 2,5Km A rede de expansão foi


feita de acordo com as normas para evitar se a remoção dos postes desmate árvores
e rede somente passará por um estudo de reforço, prolongamento e uma
manutenção da rede. 2.6. Tipo de rede a dimensionar 2.6.1. Expansão São
projectos para atendimento a novos consumidores urbanos em obras de: * Extensão
redes: envolve o olongamento da rede existente; * Modificação: não envolve
extensão, mas exige mudanças na rede; * Novos alimentadores. 3. REDES DE
BAIXA TENSÃO [1] Redes De Distribuição De Baixa Tensão (BT) é a parte do
sistema eléctrico de distribuição que deriva dos transformadores ligados às redes
de média tensão e se destina ao suprimento dos consumidores atendidos em baixa
tensão e da iluminação pública. Redes da baixa tensão também como e sabido e já
transformada e que já podem chegar ao eliente para o consumo. Nos Projectos de
Expansão, o padrão mínimo de atendimento urbano, estabelecido pela
Distribuição, é o de redes isoladas de baixa tensão. Embora exista uma grande
extensão de rede de baixa tensão na modalidade convencional (cabos nus) nas
empresas distribuidoras da Energia eléctrica esse tipo de rede não deve ser
utilizado nas extensões de novas redes. 3.1. Configuração Básica A configuração
da rede de baixa tensão depende basicamente das condições de projecto em virtude
do traçado das ruas e densidade de carga. Em projectos de expansão os circuitos de
baixa tensão devem ser dimensionados pela planilha Dimensionamento de
Transformadores e Rede de Baixa Tensão. A planilha indica o transformador e
cabos para atendimento às cargas, dentro do horizonte de planejamento
estabelecido.

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Dimensionamento de uma rede de baixa tensão de 2,5Km 3.2. Constituição da


rede da baixa tensão Como redes de distribuição de baixa tensão são constituídas
por condutores concedidos em feixe (torçados), do tipo LXS ou XS. O sistema
utilizado pela eletricidade de Moçambique é o sistema sem neutro tensor, que
consiste num sistema de condutores de igual seção, tanto para o neutro como para
as fases. O esforço de tração é aplicado sobre os condutores principais. 3.2.1.
Cabos de torçada Os condutores dos cabos de torçada utilizados nas instalações de
chegada, serão em cobre (cabos). Nas outras hipóteses, os condutores serão de
alumínio (cabo LXS), confere um polietileno reticulado de cor preta, de elevada
resistência à abrasão e à degradação pela exposição aos raios ultravioletas. 3.3.
Quadro geral de baixa tensão O quadro geral é onde que saem como julgado para
alimentar como redes elétricas finais dos consumidores que a tensão de saída varia
entre 380 / 400V dependente da variação e oscilações no consumo da energia
eléctrica. 3.4. Níveis De Tensão A tensão nominal da rede de baixa tensão
alimentada é de 220 / 230V quando é uma instalação monofásica ou 380 / 400V
quando é trifásica, em conformidade com a área de atuação da concessionária. 3.4.
Queda De Tensão Admissível Na Rede A máxima queda de tensão permissível na
rede de baixa tensão é de 4% (entre a bucha de BT do transformador e a última
estrutura da rede de BT), em condições normais de operação. Este valor máximo é
definido para verificação da possibilidade de ligação de novos consumidores sem
necessidade de modificação de rede, dentro do horizonte de planejamento
considerado. FILMADO NO itel AI TRIPLE CAMERAJÓ Franquissone Cuipa
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Dimensionamento de uma rede de baixa tensão de 2,5Km 3.5. Iluminação pública


parte da rede de distribuição destinada à iluminação de avenidas, ruas, praças;
incluindo postes, condutores, comandos, braços, luminárias, lâmpadas que
facilitam uma boa clareza em diversos lugares e facilitar muitas coisas nas
avenidas e rua. 4. PROTECÇÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO [5] 4.1. Terras
A terra é a protecção necessária nos postos de transformação protegendo como
redes eléctricas e também nas pessoas. O elemento principal no aterramento são os
eléctrodos de terra que são realizados por meio de elementos enterrados no solo,
podendo estes serem em aço galvanizado a quente, em aço revestido a cobre
perfeitamente aderente, em cobre nu ou em cobre revestido a chumbo. Quando
houver necessidade de ligar metais de natureza diferente, os elementos de ligação
não devem estar em contato com o solo. Os metais leves só são admissíveis se os
primeiros feitos estudos específicos sobre o seu comportamento como elétrodos de
terra, As espessuras e os diâmetros relativos aos elementos constituídos foram
tomados apenas para os riscos usuários de deterioração química e mecânica. Essas
dimensões podem ser insuficientes, nomeadamente nos casos em que sejam de pré-
riscos de corrosão importantes, como por exemplo, nos terrenos percorridos por
correntes vagabundas (correntes de retorno da tracção em corrente contínua),
devendo, nesses casos, tomar-se-se como necessário precauções. 4.1.1. Ligação
do neutro à terra 1. A ligação do neutro à terra deve ser feita nos postos de
transformação ou nas centrais geradoras, nas condições fixadas no Regulamento de
Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de Seccionamento. 2.
Além da ligação à terra prevista no número anterior, devem ser feitas ligações à
terra do neutro das redes de distribuição:

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a. Nos pontos singulares da rede, tais como de derivação de canalizações principais


e de concentração de ramais; e b. Em cada canalização principal, de forma que não
haja troços superiores a 300 m sem que o neutro se encontre ligado à terra. 3. Se a
ligação do neutro à terra for efectuada num apoio não metálico nem de betão
armado, os suportes metálicos dos isoladores dos condutores de fase desse apoio
deve ser ligados ao neutro. 4. O neutro não pode ser ligado à terra nos apoios que
sejam comuns as redes de Baixa Tensão, nem nos apoios situados na proximidade
de pára-raios de protecção de edifícios. 5. Na ligação do neutro à terra, deve-se
escolher para o estabelecimento do eléctrodo de terra locais adequados ao fim em
vista, podendo situa-los em apoios diferentes dos que resultam da aplicação directa
do disposto no artigo, devendo, no entanto, evitar-se os locais mais frequentados
pelo público. 6. Nas redes subterrâneas a ligação do neutro a terra deve fazer-se
ainda em todos os pontos acessíveis da rede, incluindo armários de distribuição.
4.1.2. Ligação dos condutores de terra aos eléctrodos de terra 1. Os eléctrodos de
terra devem ser dotados de ligadores robustos destinados a receber o condutor de
terra e fixados ao eléctrodo por processo que garanta a continuidade e permanência
da ligação. 2. Os ligadores devem ser soldados aos eléctrodos de terra por meio de
soldadura adequada ou fixados por rebitagem ou por meio de aperto mecânico de
construção robusta e com dispositivo de segurança contra desaperto acidental. 3.
Quando a ligação do condutor de terra ao eléctrodo for feita por meio de soldadura
adequada, pode dispensar-se a existência de ligadores. 4. A ligação dos condutores
de terra aos eléctrodos deve ainda ser feita de forma que: a) Se garanta que a
natureza ou o revestimento desses elementos não dê origem a corrosão
electrolítica, quando na ligação intervenham metais diferentes em contacto; e b) A
zona de ligação esteja isolada da humidade por uma camada protectora constituída
por material impermeável e durável (massa isolante, tinta plástica), sempre que se
receie a possibilidade de corrosão electrolítica

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4.1.3. Constituição dos eléctrodos de terra 1. Os eléctrodos de terra devem ser de


cobre, de aço galvanizado ou de aço revestido de cobre ou outro material
apropriado sob forma de chapas, varetas, tubos, perfilados, cabos ou fitas. 2. As
espessuras do revestimento dos eléctrodos de terra quando de aço ou outro material
não resistente à corrosão pelo terreno, não devem ser inferiores a: a) Zinco
(imersão a quente): 70 mm; b) Cobre: 0,7mm; e c) Chumbo: Imm. 3. Não é
permitida a utilização, como eléctrodos de terra, de elementos metálicos
simplesmente mergulhados em água. 4.1.4. Estabelecimento dos eléctrodos de terra
1. Os eléctrodos de terra devem ser enterrados em locais tão húmidos quanto
possível, de preferência em terra vegetal, fora de zonas de passagem e a distância
conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no
terreno. 2. Deve ter-se particular cuidado em não enterrar eléctrodos de terra na
proximidade de estrumeiras, matreiras, fossas ou outros locais com substâncias
corrosivas. 4.1.5. Resistência de terra do neutro A resistência de terra do neutro
não deve ser superior a 102 em cada quilómetro ou fracção, ao longo das
canalizações principais e ramais, nem a resistência global de terra do neutro ser
superior a 50. 4.2. Disjuntor [6] Segundo o RSIUEE define - se disjuntor como um
aparelho de corte, comando e protecção dotado de conveniente poder de corte para
correntes de curto – circuito e cuja actuação se pode produzir automaticamente em
condições predeterminadas.

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3.5. Iluminação pública parte da rede de distribuição destinada à iluminação de


avenidas, ruas, praças; incluindo postes, condutores, comandos, braços, luminárias,
lâmpadas que facilitam uma boa clareza em diversos lugares e facilitar muitas
coisas nas avenidas e rua. 4. PROTECÇÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO [5]
4.1. Terras A terra é a protecção necessária nos postos de transformação
protegendo as redes eléctricas e também nas pessoas. O elemento principal no
aterramento são os eléctrodos de terra que são realizados por meio de elementos
enterrados no solo, podendo estes serem em aço galvanizado a quente, em aço
revestido a cobre perfeitamente aderente, em cobre nu ou em cobre revestido a
chumbo. Quando houver necessidade de ligar metais de natureza diferente, os
elementos de ligação não devem estar em contacto com o solo. Os metais leves só
são admissíveis se forem feitos estudos especificos sobre o seu comportamento
como eléctrodos de terra, As espessuras e os diâmetros mínimos dos elementos
referidos foram estabelecidos apenas para os riscos usuais de deterioração química
e mecânica. Essas dimensões podem ser insuficientes, nomeadamente nos casos
em que sejam de prever riscos de corrosão importantes, como por exemplo, nos
terrenos percorridos por correntes vagabundas (correntes de retorno da tracção em
corrente continua), devendo, nesses casos, tomarem-se as necessárias precauções.

4.1.1. Ligação do neutro à terra

1. A ligação do neutro à terra deve ser feita nos postos de transformação ou nas
centrais geradoras, nas condições fixadas no Regulamento de Segurança de
Subestações e Postos de Transformação e de Seccionamento.
2. Além da ligação à terra prevista no número anterior, devem ser efectuadas
ligações à terra do neutro das redes de distribuição:
a) Nos pontos singulares da rede, tais como de derivação de canalizações
principais e de concentração de ramais; e
b) Em cada canalização principal, de forma que não haja troços superiores a
300 m sem que o neutro se encontre ligado à terra.

3. Se a ligação do neutro à terra for efectuada num apoio não metálico nem de
betão armado, os suportes metálicos dos isoladores dos condutores de fase desse
apoio deve ser ligados ao neutro.

4. O neutro não pode ser ligado à terra nos apoios que sejam comuns as redes de
Baixa Tensão, nem nos apoios situados na proximidade de pára-raios de protecção
de edifícios.

5. Na ligação do neutro à terra, deve-se escolher para o estabelecimento do


eléctrodo de terra locais adequados ao fim em vista, podendo situa-los em apoios
diferentes dos que resultam da aplicação directa do disposto no artigo, devendo, no
entanto, evitar-se os locais mais frequentados pelo público.
6. Nas redes subterrâneas a ligação do neutro a terra deve fazer-se ainda em todos
os pontos acessíveis da rede, incluindo armários de distribuição.

4.1.2. Ligação dos condutores de terra aos eléctrodos de terra

1. Os eléctrodos de terra devem ser dotados de ligadores robustos destinados a


receber o condutor de terra e fixados ao eléctrodo por processo que garanta a
continuidade e permanência da ligação.

2. Os ligadores devem ser soldados aos eléctrodos de terra por meio de soldadura
adequada ou fixados por rebitagem ou por meio de aperto mecânico de construção
robusta e com dispositivo de segurança contra desaperto acidental.

3. Quando a ligação do condutor de terra ao eléctrodo for feita por meio de


soldadura adequada, pode dispensar-se a existência de ligadores.

4. A ligação dos condutores de terra aos eléctrodos deve ainda ser feita de forma
que:

a) Se garanta que a natureza ou o revestimento desses elementos não dê origem


a corrosão electrolítica, quando na ligação intervenham metais diferentes em
contacto; e
b) A zona de ligação esteja isolada da humidade por uma camada protectora
constituída por material impermeável e durável (massa isolante, tinta
plástica), sempre que se receie a possibilidade de corrosão electrolítica.

4.1.3. Constituição dos eléctrodos de terra


1. Os eléctrodos de terra devem ser de cobre, de aço galvanizado ou de aço
revestido de cobre ou outro material apropriado sob forma de chapas, varetas,
tubos, perfilados, cabos ou fitas.

2. As espessuras do revestimento dos eléctrodos de terra quando de aço ou outro


material não resistente à corrosão pelo terreno, não devem ser inferiores a:

a) Zinco (imersão a quente): 70 mm;

b) Cobre: 0,7mm; e

c) Chumbo: Imm.

3. Não é permitida a utilização, como eléctrodos de terra, de elementos metálicos


simplesmente mergulhados em água.

4.1.4. Estabelecimento dos eléctrodos de terra

1. Os eléctrodos de terra devem ser enterrados em locais tão húmidos quanto


possível, de preferência em terra vegetal, fora de zonas de passagem e a distância
conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no
terreno.

2. Deve ter-se particular cuidado em não enterrar eléctrodos de terra na


proximidade de estrumeiras, matreiras, fossas ou outros locais com substâncias
corrosivas.

4.1.5. Resistência de terra do neutro

A resistência de terra do neutro não deve ser superior a 102 em cada quilómetro ou
fracção, ao longo das canalizações principais e ramais, nem a resistência global de
terra do neutro ser superior a 5 Ohm.
4.2. Disjuntor

Segundo o RSIUEE define - se disjuntor como um aparelho de corte, comando e


protecção dotado de conveniente poder de corte para correntes de curto – circuito e
cuja actuação se pode produzir automaticamente em condições predeterminadas.

4.2.1. Constituição de disjuntor

 Alavanca (interruptor) por meio da qual se liga ou desliga manualmente o


disjuntor;
 Mecanismo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em caso de
anormalidade no circuito;
 Relê bimetálico que acciona o mecanismo de disparo quando há sobrecarga
de longa duração;
 Relê electromagnético que acciona o mecanismo de disparo quando há um
curto- circuito.

Figura 1 - Disjuntor

4.3. Fusíveis

Os fusíveis são dispositivos utilizados na protecção de circuitos contra correntes


anormais, como curto-circuito e sobrecarga. É um equipamento eléctrico que actua
automaticamente pela acção de dispositivos sensíveis, quando o circuito eléctrico
ao qual está conectado se encontra submetido a determinadas condições anormais,
com o objectivo de evitar ou limitar os danos a um sistema ou equipamento
eléctrico. Os principais dispositivos de protecção utilizados em instalações prediais
são os disjuntores termomagnéticos, ou disjuntores diferenciais e os fusíveis.

O funcionamento de um fusível é baseado no principio segundo o qual a corrente


que passa por um condutor gera calor que é proporcional ao quadrado da
intensidade da corrente. Muitos dos fusiveis conhecidos se encontram internamente
no circuito, porém existe um denominado de termofusivel. Esse, ao contrário dos
outros, localiza-se externamente, junto à careaça do aparelho.

Ele permite proteger o equipamento caso a sua temperatura se eleve, ultrapassando


determinados valores. Sendo assim, ele protege o equipamento, não contra a
corrente que circula em seu circuito, mas sim contra a temperatura exterior, já que
se encontra na parte externa do circuito.

Figura 2 - Fusíveis

5. MATERIAIS PARA MONTAGEM DUMA REDE DE BAIXA TENSAO

Os principais materiais redes dabaixa tensão, são os seguintes:

 Pinças de amarração; Pinças de suspensão;


 Ferragens (ferros alongadores e olhais com rosca);
 Poste da baixa tensão de 9m;
 Cabo troçado 35mm secção;
 Isoladores de retenção;
 Bases de espia da baixa tensão;
 Alças perfumadas;
 Âncoras da baixa tensão;
 Cabos de aço para espia;
 Terminais bimetálicos.

5.1. Pinças de Amarração

As pinças de amarração deverão apertar os 2 ou 4 condutores principais dos cabos


de torçada, conforme se trate de cabo monofásico ou trifásico. Os condutores de
IP, quando existirem, passarão fora da pinça.

Os componentes metálicos da pinça, incluindo parafusos e porcas, serão em aço


inox.

Figura 3: Pinça de amarração

5.2. Pinças De Suspensão

As pinças de suspensão serão suspensas em olhais retorcidos, e deverão abraçar


todos os condutores do cabo de torçada, incluindo os de IP. Os componentes
metálicos da pinça, incluindo parafuso, serão em aço inox.

Figura 4: Pinça de suspensão

5.3. Ferragens
As ferragens a utilizar, nomeadamente: olhais, parafusos e ferros alongadores,
serão galvanizadas por imersão a quente, para uma massa de revestimento de zinco
não deve ser inferior a 700 g.

Figura 5: parafuso de rabo

5.4. Ligadores

Os ligadores a utilizar nas ligações à rede de torçada serão de aperto independente,


constituídos por duas peças, uma em material isolante, destinada a conferir ao
ligador a estanqueidade e isolamento eléctrico necessário e outra em liga de
alumínio.

Figura 6: Ligador de derivação

5.6. Terminais bimetálicos

Os cabos de alumínio serão ligados aos diversos aparelhos (triblocos e disjuntores),


com recurso a terminais de cravar adequados. No caso de ligações a acessórios de
cobre, os terminais serão bimetálicos, com as designações e medidas.

Figura 7: Terminais bimetálicas de alumínio


5.7. POSTES

De uma forma geral, em Redes Aéreas de Distribuição, serão sempre utilizados os


Postes constantes do Padrão de Materiais que atendam o dimensionamento
mecânico e os afastamentos mínimos previstos da rede projectada. E os postes de 9
a 11 metros são os mais usados em redes de distribuição aérea de baixa tensão. E
os postes que se designa são os postes de madeira formato eucalipto que são mais
utilizados nas linhas da média e baixa tensão, embora que tem certas desvantagens
de serem atacadas com os agentes corrosivos do meio ambiente.

Figura 8: postes de madeira

5.7.1. SUPORTE DOS POSTES

5.7.1.1. Espia

Espias são elementos (normalmente de aço) estabelecidos em regra nos postes de


fim de linha de ângulo ou outros postes e destinam-se a suportar os esforços que
serão transmitidos pelos condutores.

Os arames ou fios constituintes dos cabos não devem ter um diâmetro inferior a
3mm. Na parte enterrada das espias, e numa extensão de 0,50m fora do solo, deve
ser utilizado varão de aço de diâmetro não inferior a 12mm.

5.7.1.1.1. Fixação de espias

As espias devem ser fixadas aos apoios da seguinte forma:


A fixação das espias faz-se em condições que ofereçam garantia de duração e
resistência, observando-se as distâncias de segurança relativamente aos condutores.

Na parte enterrada é utilizada uma âncora ou maciço que assegure uma


conveniente amarração da espia.

5.7.1.2. Escoras

As Escoras em regra de madeira, serão estabelecidos nos postes de fim de linha, de


ângulo ou outros postes e destinam-se a suportar os esforços que serão transmitidos
pelos condutores. As escoras devem ter resistência mecânica conveniente e são
fixadas tão próximo quanto possível do ponto de aplicação da resultante dos
esforços sobre o respectivo apoio.

5.8. Cabo torçado

É onde que percorre a corrente eléctrica e é com ele que se distribui a energia
eléctrica a vários locais nas novas ligações e também nas rede de baixa tensão, os
condutores serão de alumínio (cabo LXS), isolados a polietileno reticulado de cor
preta, de elevada resistência à abrasão e à degradação pela exposição aos raios
ultravioletas.

Figura 9: Cabo torçado na bobina

5.9. Vãos de uma rede de baixa tensão

Nas redes de distribuição, os vãos não devem, em regra, exceder os valores


seguintes:
a) Dentro de povoações ou aglomerados populacionais em zonas conm
consumidores não dispersos: 40 m;

b) Fora de povoações ou aglomerados populacionais: 70 m.

Em casos devidamente justificados, podem-se adoptar valores superiores aos


fixados no número anterior, desde que se utilizem condutores isolados em feixe ou
cabos auto-suportados ou suspensos de fiadores, com resistência mecânica
adequada.

Na fixação dos vãos deve-se ter também em atenção as condições locais e a


facilidade de ligação de instalações de utilização e de iluminação pública.

Os postes que limitam os vãos de travessia de estradas nacionais deverão ser


implantados de forma a não prejudicar o trânsito ou o livre curso das águas, nem
dificultar a arborizaço.
CAPÍTULO III

6. DIMENSIONAMENTO DA REDE DA BAIXA TENSÃO

Como é sabido todo projecto tem as suas causas ou por melhoria. Expansão ou até
mesmo outras resoluções nesse projecto é basicamente para atendero número de
consumidor que tem aumentado dia pôs dia. Para isso fez se um estudo de
viabilidade no terreno no bairro piloto, fez- se um levantamento de números de
clientes que precisam da rede de energia eléctrica e também prevê se iluminações
públicas para o bairro, para tal obtêm-se seguintes dados no bairro:

 Números de clientes - 100 casas


 Iluminação pública

6.1. Passos de elaboração de um projecto da rede de baixa tensão

Primeiro passo estudo de viabilidade do bairro para a locação dos postes,


Arruamento, se vai ser preciso desmante de árvores e levantamento estatísticos de
cargas do bairro.

6.2. Levantamento Estatísticos De Cargas Do Bairro

O projecto será executado no bairro piloto que está localizado na zona da


instituição de ensino técnico profissional artes oficios que tem o número de 100
consumidores que estão nesse momento no processo de aderência aos serviços da
EDM.

6.3. Levantamento do material para o projecto

Os materiais a se requisitar para a rede da baixa tensão de modo a garantir um


melhor trabalho na sua execução devem ser usados os seguintes materiais:

 Postes de madeira 9m
 Cabo de torçado de aluminio 50mm2
 Parafusos M16
 Pinças de suspensão
 Pinças de amarração
 Cabos de aço 7.9mm²
 Alça perfumada
 Ancora e sua respectiva base
 Parafuso de cabeça
 Ligadores pc2

6.4. Locação dos postes

O projectista deverá estar atento ao melhor traçado para o alimentador, sob o


aspecto técnico- económico, de modo que seja possível o atendimento a novas
cargas com o minimo de alteração. A locação dos postes ao longo das ruas e
avenidas deve ser iniciada pelos pontos forçados.

A locação deve ser escolhida levando-se em conta os seguintes aspectos:

 Evitar desmate de årvores e demais formas de vegetação em áreas de


preservação permanente;
 Procurar locar, sempre que possível, na divisa dos lotes. Na impossibilidade,
locar no meio do lote

6.5. Marcações

As marcações das covas devem ser feitas deixando uma picada em cada ponto que
se deseja abrir a cova.

6.6. As características dos postes a utilizar na rede


Os postes que vão ser utilizado neste projecto são os postes de madeira com a
estrutura de eucalipto de 9m de altura.

6.7. Normas De engastamento De Poste

A profundidade de engastamento de poste será expressa pela fórmula seguinte:

P=

Onde:

P é a profundidade da cova

L é comprimento do poste

Com base nessa fórmula é possível calcular a profundidade da cova para o


engastamento do poste e ao calcar se o poste deve ser em cada 30cm calcar para o
melhor engastamento.

6.8. Suporte Da Rede

Nesse projecto será aplicado o suporte de espia deve estar nessas condições:

 Altura da Cova 1,40m;


 Distancia entre um posto com o outro 40m
 Afastamento entre o cabo de aço e o poste deve ser do modo que forme um
ângulo de 45°;
 A chapa de âncora não pode ser colocada em espaços húmidos e pantanosos;
 Na montagem do cabo de aço alça perfumada deve ser prevista uma folga de
5mm no cabo de aço.

6.8.1.. Material para espia

 Cabo de aço de 7,9m


 Alça perfumada
 Ancora e sua base
 Isolador de retenção

6.9. Vão Regulador

Representa se o vão equivalente de uma sequência de vãos contínuos das redes, o


vão correspondente a baixa tensão tem uma medida de 40m em cada flecha a
determinar em todo o percurso da rede, visto que esta a se dimensionar uma rede
de baixa tensão.

7. CÁLCULOS A SE USAR NO PROJECTO

 Cálculos de secção de cabo


 Corrente nominal
 Cálculo de iluminação pública
 Profundidade da cova para engastamento do poste
 Queda de tensão do condutor

7.1. Cálculo De Cargas

Segundo o Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia


Eléctrica (RSIUEE) " em vigor as Condições para o Estabelecimento das
Instalações Consoante a Utilização do Local. As potências minimas a considerar
no dimensionamento das instalações de utilização deverão ser fixadas de acordo
com as necessidades e condições de exploração dos respectivos locais.

Para o cálculo neste projecto vai se dimensionar e calcular-se dois tipos de


protecção que são mais usadas no nosso pais e são mais conhecidos como a
protecção contra sobrecarga e a protecção contra curto-circuito.
7.2. Protecção contra sobrecarga

Os aparelhos protecção devem ser dotados de um invólucro constituinte do próprio


aparelho ou ser dotados de um invólucro suplementar que lhes confira um indice
de protecção adequado ao local de estabelecimento.

7.2.1. Caracteristicas de funcionamento das protecções contra sobrecargas

As caracteristicas de funcionamento dos aparelhos de protecção contra sobrecargas


devem satisfazer simultaneamente as seguintes condições:

Inf ≤ 1,15 Iz e

Is ≤ In ≤ Iz

Em que:

If é a intensidade de corrente convencional de funcionamento do aparelho de


protecção;

Iz é a intensidade de corrente máxima admissivel na canalização;

Is é a intensidade de corrente de serviço da canalização; In é a intensidade nominal


do aparelho de protecção.

7.2.2. Dispositivos que garantem apenas a protecção contra as sobrecargas

Estes dispositivos, que, em régra, têm uma caracteristica de funcionamento de


tempo inverso e que podem ter um poder de corte inferior à corrente de curto-
circuito presumida no ponto onde forem instalados.

7.3. Protecção contra curto-circuito


A intensidade nominal dos aparelhos de protecção contra curto-cireuitos deve ser
determinada de modo que a corrente de curto-circuito seja cortada antes de a
canalização poder atingir a sua temperatura limite admissivel.

O tempo de corte da corrente resultante de um curto-circuito que se produza em


qualquer ponto do circuito não deve ser superior ao tempo necessário para clevar a
temperatura dos condutores até ao seu limite admissivel.

Para os curto-circuitos de duração não superior a 5 s, o tempo necessário para que


uma corrente de curto-circuito eleve a temperatura dos condutores da temperatura
máxima admissivel em serviço normal até ao valor limite pode ser calculado, numa
primeira aproximação, através da förmula seguinte:

T = Kx- lcc

Em que:

t-é o tempo, em segundos;

S- é a secção dos condutores, em milimetros quadrados;

lcc- é a corrente de curto-circuito efectiva (valor eficaz), em amperes, isto é, a


corrente de um curto-circuito franco verificado no ponto mais afastado do circuito
considerado;

k-é uma constante, cujo valor é igual a:

 115- Para os condutores de cobre isolados a policloreto de vinilo;


 134- Para os condutores de cobre isolados a borracha para uso geral ou a
borracha butilica;
 143 - Para os condutores de cobre isolados a polietileno reticulado ou a
etileno propileno;
 76- Para os condutores de aluminio isolados a policloreto de vinilo;
 89 - Para os condutores de alumínio isolados a borracha butílica;
 94- Para os condutores de alumínio isolados a polietileno reticulado ou a
etileno propileno;
 115 -para as ligações soldadas a estanho aos condutores de cobre
(correspondendo a uma temperatura de 160° C).

7.3.1. Dispositivos que garantem apenas a protecção contra os curto-circuitos

Quando a protecção contra as sobrecargas for feita por outros meios ou, quando, se
admitir a dispensa da protecção contra as sobrecargas, devem ser utilizados
dispositivos de protecção que interrompam qualquer corrente de curto-circuito de
valor não superior ao da corrente de curto- circuito presumida.

8. DIMENSIONAMENTO ELÉCTRICO

Paraa o cálculo da potência habitacional dos consumidores será necessários


calcular o factor de simultaneidade e a potência de 70 consumidores é de 6Kw,
para tal já pode-se calcular a potência habitacional dos 100 clientes pela seguinte
fórmula e o seu cálculo:

8.1. Cálculos de factor de simultaneidade dos consumidores

8.2. Cálculo da potência habitacional das residências

PH = n * au * gl1 * Pl

PH = 70 * 0,4 * 0,30 * 6kw

PH = 50,4kw
8.3. Cálculo de iluminação pública

0,8 gl3 = 0,2 + Vnl 0,8 gl3 0,2 + V66 0,8 gl3 = 0,2 + 8,12 gl3 = 0,2 + 0,09 gl3 =
0,29

Pip = nl * Plamp * gl3

Pip = 66 * 250w * 0,29

Pip = 4785w

Pip = 4,785kw

9. CÁLCULO DA POTÊNCIA ACTIVA TOTAL DO BAIRRO

PB = pip + PH PH = (4,785 + 50,4)Kw

PB = 55,19kw

9.1. Cálculo da potência aparente para o bairro

PB SB = Coso 55,19kw SB = 0.8 SB = 68,99KVA %3D

9.2. Cálculo da corrente de serviço

SB Is =- Is 1,73x400V 68,99 KVA %3D 68990 A Is = 692 Is = 99,69 A

10. DETERMINAÇÃO DA SECÇÃO DO CABO TORÇADO

Is ≤ Iz

99,69 A ≤ 108 A
Iz = 108 A => Sn = 50mm²

Logo a secção do cabo torçado a usar neste projecto é de 50mm?, por consultar
pode se ver nos anexos na folha 1.

10.1. Cálculo da queda de tensão do cabo torçado

pxt Rc = Sn 0,028x2500m Rc = 50mm Rc = 1,40

Xxxxx

AU = b * Rc * Is

AU = 1 * 1,4 * 99,69A

AU = 139,57V

10.2. Cálculo de protecção contra sobrecarga (fusível)

Is ≤ IN ≤ Iz

99,69 A ≤ 100 A ≤ 108 A

IN = 100 A

Por consultar nos anexos na folha 1

10.3. Cálculo de protecção contra curto-circuito (disjuntor)

Is ≤ IN ≤ Iz

99,69 A ≤ 100 A ≤ 108 A

IN = 100 A

1ª Condição: Is ≤ IN ≤ Iz
99,69 A ≤ 100 A ≤ 108 A → Condição verificada

2ª Condição: Inf ≤ 1,15 * Iz

110 A ≤ 1,15 * 108A

110 A < 124,2A → Condição verificada

Por consultar nos anexos na folha 2

11. CÁLCULO MECÂNICO

Para esse cálculo apenas vai se calcular a profundidade da cova partindo a sua
fórmula matemática:
P ==+0.5 %3D
==+0,5 10 P =
0,9 +0,5 P =
1,40m

12. Medições dos materiais

Ítem

Designação

Referência

Unidade

QT

Postes de baixa tensão

9m

66

Haste de espia

1,5 m

Un

8
Parafusos

30 cm

Un

60

Pinças de amarração

Trifásicas

Un

30

Pinças de suspensão

Alumínio inox

Un

55

Cabos de aços

7,9 mm

300

Alças perfumadas

3m

Un
28

Chapa de âncora

50cm * 50cm

Un

10

Parafuso de cabeça

10cm

Un

10

Ligadores

PC2

Un

100

Parafuso de cabeça

5cm

15

Cabo de alumínio
50mm

3000

14. Conclusão

Concluiu-se que a rede da baixa tensão tem muita importância e o seu crescimento
tem de aumentar, mas nas zonas urbanas para mais conquista de cliente e expansão
da rede e também vai ajudar a diminuir quedas de tensão. O projecto em estudo
com o dimensionamento de uma rede da baixa tensão e suas configurações para tal
não basta apenas ter o material sem o estudo de viabilidade. Todo trabalho técnico
tem como principio estudo de viabilidade para o estudo básico da projecção para
melhor dimensionamento.

Percebeu se que o sistema eléctrico de distribuição que é um processo de


transferência de energia eléctrica para os consumidores, abrangendo estruturas,
equipamentos e condutores, a partir dos pontos onde termina a transmissão.

A electricidade de Moçambique (EDM) que tem como objectiva de transporte e


distribuição da energia eléctrica do modo que tenhamos uma iluminação eficaz e
douradora. De tal maneira que as redes da baixa tensão têm muita importância para
com a população a electricidade de Moçambique deve continuar, mas ainda em
expandir redes as areias nas zonas urbana.

Nesse projecto será necessário um valor de 1356000,00 meticais para a compra dos
materiais do projecto e a mão-de-obra.

15. Recomendações
Para o correcto funcionamento e o para melhor no trabalho é necessário que os
executores do projecto tenham as tais recomendações aos clientes assim como a ter
cuidado como que se necessita a trabalhar:

 Considerar o trabalho que estará a se fazer;


 Conservar de uma boa forma os materiais em uso;
 Procurar todos meios para que o cabo não tenha fissuras e complicar ao
colocar e estender;
 Abrir as valas de 1,40m de profundidade em todas as covas.

16. Termo de Responsabilidade

Lino Francisco Machine, filho de Franquissone Cuipa jamussone e de Celestina


Novo, natural de Chimoio, nascido aos, 08 de Setembro de 1998. solteiro e
residente no Bairro 4, na qualidade de técnico sistemático formado pelo instituto
industrial e comercial Joaquim marra Inscrito na Direcção Nacional de Energia
com o n° s/n, declara ter observado as disposições regulamentares em vigor, bem
como as regras de segurança técnicas de uma rede de distribuição, sita no Bairro
Cerâmica, Pertencente aos moradores do bairro Cerâmica.

Chimoio, 30 de Julho de 2018

(Jojó Franquissone Cuipa)

17. Bibliografia

1. [Carlos Filipe, 2007] - Sistemas de Distribuição de Energia em Baixa Tensão


Relatório de estágio curricular. FEUP, 2007.
2. [EDP, 2007] - Ligação de Clientes de Baixa Tensão, DIT-C14-100/N
(disponivel em 03/2010:http://www.edpdistribuicao.pt/pt/ligacaoRede/baixaTens
%C3%A3o/Baixa%20T enso/DITC14100N.pdf);

3. [J. M. Forte, 2006] - J. M. Forte, Projecto e construção de redes MT/PT/BT/IP -


relatório final de estágio. Porto: FEUP, 2006. (03/2010);

4. [José Nunes, 2007] - José Manuel Carreira Nunes, Projecto de Linhas de Média
Tensão, redes de Baixa Tensão, Iluminação Pública e Postos de Transformação.
Relatório de estágio curricular Porto: FEUP, 2007;

5. [PAULO Santos, 2007] - Projecto de uma instalação de iluminação pública, I


Instituto politécnico de Leiria 2007 (02/2010);

6. [RTIBT,2006] - Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão,


(disponível em 02/2010).

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