Multivix Hidraulica U1 Book COMPLETO
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MISSÃO
VISÃO
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2 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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LISTA QUADROS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
UNIDADE 5
UNIDADE 6
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LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
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> Figura 6 – Exemplificação do método de comprimento equivalente 39
> Figura 7 – Exemplo de sistema 40
> Figura 8 – Identificação da linha de energia e piezométrica 42
> Figura 9 – Sistema de abastecimento de água 43
> Figura 10 – Sistema de abastecimento de água 44
> Figura 11 – Vazão marcha 45
UNIDADE 3
UNIDADE 4
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6 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
> Figura 9 – Variação de parâmetros ao longo do espaço 77
> Figura 10 – Canal de Navegação 78
> Figura 11 – Seção trapezoidal 80
> Figura 12 – Seção triangular 81
> Figura 13 – Seção retangular 81
UNIDADE 5
UNIDADE 6
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> Figura 6 – Características do regime de escoamento 108
> Figura 7 – Área de contração das veias líquidas 110
> Figura 8 – Variação de tubulação 111
> Figura 9 – Vertedouro em barragem hidráulica 113
> Figura 10 – Vertedouro 114
> Figura 11 – Componente de Vertedouro 115
> Figura 12 – Vertedouro retangular 115
> Figura 13 – Espessura da parede 116
> Figura 14 – Vertedouro sem contração, com contração lateral e com duas
contrações 116
> Figura 15 – Vertedouro em barragem hidráulica 117
> Figura 16 – Vertedouro retangular com contração 119
> Figura 17 – Vertedouro triangular 121
> Figura 18 – Parâmetros geométricos do vertedor triangular 121
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8 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA11
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ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
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10 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Hidráulica consiste em uma ciência aplicada a práticas de fluidos, principal-
mente líquidos em movimento. A ideia básica por trás de qualquer sistema
hidráulico é muito simples: você não pode comprimir um líquido. A força ou
pressão que é aplicada em um ponto em um sistema selado é transmitida
para outro ponto. A força é quase sempre multiplicada no processo.
Neste curso, iremos abordar conceitos e informações gerais sobre os diversos
tipos de sistemas hidráulicos e seus componentes, como bombas, válvulas
e controles. Discutiremos sobre tipos e regimes de escoamento, energia hi-
dráulica, sistemas utilizados para transportar fluido sob pressão ou livre e, por
fim, funções e tipos de dispositivos hidráulicos comumente empregados no
mercado.
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HIDRÁULICA
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Apresentar os
principais conceitos
relacionados à
Hidráulica.
> Compreender as
novas tecnologias
como fator inerente ao
cotidiano dos alunos.
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HIDRÁULICA
1. INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Os tópicos de Hidráulica abrangem a maioria das disciplinas de ciências e
engenharia. De modo geral, seus conceitos básicos são importantes para en-
tendimento e concepção de projetos envolvendo barragem, obras fluviais,
conceitos de cobertura de inundação, controle de enchentes, controle de se-
dimentos e erosão, energia hidrelétrica, entre outros (Figura 1).
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HIDRÁULICA
#PraCegoVer: a imagem representa a foto de uma pia, com a torneira aberta e a água
escoando pela torneira.
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HIDRÁULICA
com o qual você pode medir a força normal por unidade de área exercida pelo
fluido em algum ponto da superfície da esfera (Figura 3).
Essa força por unidade de área é a pressão exercida pelo fluido na superfície
da esfera. Isso provavelmente parece um conceito bastante simples. Mas a
pressão do fluido é mais do que apenas isso.
Agora suponha que você torne a esfera sólida cada vez menor. Você pode
pensar nisso como eventualmente se tornando apenas um ponto. Então, está
associada a cada linha através desse ponto, compressiva por unidade de área,
direcionada para dentro de ambas, as direções ao longo da linha em direção
ao ponto, com o mesmo valor que a força por unidade de área que você me-
diu na superfície da esfera de teste (Figura 4).
#PraCegoVer: a imagem representa um ponto qualquer e sobre ele há duas flechas, uma
indicada como direção arbitrária e outra indicando o fluido, representando a força normal
por unidade de área.
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HIDRÁULICA
Isso significa que sua energia cinética também aumenta. De onde vem essa
mudança na energia cinética? O aumento da energia cinética vem do traba-
lho em rede feito no fluido para empurrá-lo para o canal e do trabalho feito no
fluido pela força gravitacional, se o fluido mudar de posição vertical. Lembre-
-se do teorema da energia de trabalho.
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HIDRÁULICA
Outra situação importante é aquela em que o fluido se move, mas sua pro-
fundidade é constante e não há perda de carga, ou seja: z1= z2 e H1= H2. Sob
essa condição, a equação de Bernoulli torna-se
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HIDRÁULICA
Velocidade [v]=LT-1
Aceleração [a]=LT-2
Força [F]=MLT-2
Energia c
Frequência [f]=T-1
#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela, com duas colunas e sete linhas. Na
primeira linha, há os títulos: variável física e grandezas dimensionais. Na segunda linha, há
velocidade, correspondente a [v] = LT-1. Na terceira linha, há aceleração, correspondente
a [a] = LT-2. Na quarta linha, há força, correspondente a [F] = MLT-2. Na quinta linha, há
energia, correspondente a [F] = MLT-2. Na sexta linha, há potência, correspondente a [Pot] =
ML2T-3. Na sétima linha, há frequência, correspondente a [f] = T-1.
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HIDRÁULICA
ma: F(G1, Gp, ...Gk, ...G)=0, pode ser descrito por uma relação de n — r grupos
adimensionais independentes Φ ( Π1, Π2, ..., Πn-r ) = 0, em que r é o número de
grandezas básicas ou fundamentais necessárias para expressar dimensional-
mente as variáveis G.
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HIDRÁULICA
Caso contrário, os dois fluxos, tubo uniforme e fluxo de canal, são muito seme-
lhantes; no fluxo do tubo, um gradiente de pressão, uniforme em toda a seção
do tubo, conduz o fluxo por meio do tubo contra o atrito, ao passo que um
componente da gravidade, novamente uniforme ao longo da seção transver-
sal do canal, faz com que a água flua para baixo.
A liberdade proporcionada pela superfície livre, no entanto, permite que os
fluxos de canal aberto assumam uma maior variedade de configurações de
fluxo e é conveniente, desde o início, definir regimes particulares de fluxo.
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HIDRÁULICA
coamento: por isso, apresenta uma baixa viscosidade. Por outro lado, o azeite
tem uma alta viscosidade, justamente por apresentar uma maior resistência
ao escoamento.
A definição precisa de viscosidade é baseada no fluxo laminar ou não turbu-
lento. A Figura 12 mostra esquematicamente como o fluxo laminar e turbu-
lento diferem. Quando o fluxo é laminar, as camadas fluem sem se misturar.
Quando o fluxo é turbulento, as camadas se misturam e velocidades signifi-
cativas ocorrem em direções diferentes da direção geral do fluxo.
Na Figura 12-A, o fluxo laminar ocorre em camadas sem mistura. Observe que
a viscosidade causa arrasto entre as camadas e também na superfície fixa. A
velocidade perto do fundo do fluxo (vb) é menor que a velocidade perto do
topo (vt) porque, neste caso, a superfície do recipiente de contenção está no
fundo. Já em Figura 12-B, uma obstrução no vaso causa um fluxo turbulento.
O fluxo turbulento mistura o fluido. Há mais interação, maior aquecimento e
mais resistência do que no fluxo laminar.
A Figura 13 mostra como a viscosidade é medida para um fluido. O fluido a ser
medido é colocado entre duas placas paralelas. A placa inferior é mantida fixa,
enquanto a placa superior é movida para a direita, arrastando o fluido com
ela. A camada (ou lâmina) de fluido em contato com qualquer uma das placas
não se move em relação à placa, de modo que a camada superior se move na
velocidade v, enquanto a camada inferior permanece em repouso. Cada ca-
mada sucessiva de cima para baixo exerce uma força sobre a camada abaixo,
tentando arrastá-la, produzindo uma variação contínua na velocidade de v=0.
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HIDRÁULICA
Uma força F é necessária para manter a placa superior, como mostrado na Fi-
gura 9, movendo a uma velocidade constante. Experimentos mostraram que
essa força depende de quatro fatores.
1º Lugar:
2º Lugar:
3º Lugar:
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HIDRÁULICA
4º Lugar:
glicerol 1,485
piche 107
#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela, com duas colunas e oito linhas. Na primeira linha, há
os títulos: fluido e viscosidade (Pa). Na segunda linha, há álcool etílico, tubos novos, correspondente
a 0,248 × 10-3. Na terceira linha, há água, referente a 1,0020 × 10-3. Na quarta linha, há nitrobenzeno,
referente a 2,0 × 10-3. Na quinta linha, há sangue humano, referente a 4 × 10-3. Na sexta linha, há óleo
de oliva, referente a 81 × 10-3. Na sétima linha, há glicerol, referente a 1,485. Na oitava linha, há piche,
referente a 107.
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HIDRÁULICA
A expressão geral da perda de carga (J) Hazen-Willians é dada por (PORTO, 2004):
Cobre 130
#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela, com duas colunas e oito linhas. Na primeira
linha, há os títulos: fluido e viscosidade (Pa). Na segunda linha, há aço rebitado, tubos novos,
correspondente a 110. Na terceira linha, há ferro fundido, novos, referente a 130. Na quarta
linha, há ferro fundido, usado, referente a 90. Na quinta linha, há cobre, referente a 130. Na
sexta linha, há concreto, acabamento comum, referente a 120. Na sétima linha, há ferro
fundido, após 15-20 anos de uso, referente a 100. Na oitava linha, há tubos PVC, referente a 150.
Ressalta-se, em tempo, que a Equação 11 pode ser utilizada nas seguintes si-
tuações:
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CONCLUSÃO
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HIDRÁULICA
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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2. INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Sistemas hidráulicos consistem em um conjunto de mecanismos que cons-
tituem um sistema de distribuição de água com capacidade de fornecer um
abastecimento de água (Figura 1) confiável em um nível de serviço aceitável,
ou seja, atender a todas as demandas colocadas sobre o sistema com dispo-
sições para pressão adequada, proteção contra incêndio e confiabilidade de
abastecimento ininterrupto (CESÁRIO, 1995; AWWA, 2005).
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HIDRÁULICA
Superfície livre
Condutos livres ou abertos: são aqueles
que estão em contato direto com a
pressão atmosférica, sendo destinados
principalmente para o transporte de água.
Também são chamados de canais.
Conduto forçado
Condutos forçados ou fechados: são aqueles
em que a pressão existente é muito maior
que a pressão atmosférica, admitindo-
se, nessas condições, que o fluído escoa
em dutos sob pressão. São comumente
empregados em sistemas que envolvem
dispositivos de bombas hidráulicas.
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HIDRÁULICA
Em que os valores de “k” são obtidos por meio de referências teóricas, confor-
me consta na Tabela 1.
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HIDRÁULICA
Acessório K Acessório K
#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela com quatro colunas e 10 linhas. Na primeira
linha, há os títulos “Acessório” e “k”. Na segunda linha, há: ampliação gradual, referente a
0,30, e Medidor Venturi, referente a 2,50. Na terceira linha, há comporta aberta, referente
a 1,00, e pequena derivação, referente a 0,03. Na quarta linha, há controlador de vazão,
referente a 2,50, e redução gradual, referente a 0,15. Na quinta linha, há cotovelo de 45º,
referente a 0,40, e saída de canalização, referente a 1,00. Na sexta linha, há cotovelo de 90º,
referente a 0,90, e “T” de passagem direta, referente a 0,60. Na sétima linha, há curva de
45º, referente a 0,20, e “T” de saída bilateral, referente a 1,80. Na oitava linha, há entrada de
borda, referente a 1,00, e válvula de borboleta aberta, referente a 0,30. Na nona linha, há
entrada normal, referente a 0,50, e válvula de ângulo aberta, referente a 5,00. Na décima
linha, há junção, referente a 0,40, e válvula de gaveta aberta, referente a 0,20.
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Ou diretamente de
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#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela com três colunas e nove linhas. A primeira
linha contém os títulos: materiais; tubos novos; e tubos velhos. Na segunda linha, há: aço
galvanizado, referente a 0,00015 – 0,00020 e 0,0046. Na terceira linha, há aço soldado,
referente a 0,00004 – 0,00006 e 0,0024. Na quarta linha, há cimento amianto, referente
a 0,000025. Na quinta linha, há cobre ou latão, referente a lisos. Na sexta linha, há ferro
forjado, referente a 0,00004 – 0,00006 e 0,0024. Na sétima linha, há ferro fundido, referente
a 0,00025 – 0,00050 e 0,0030 – 0,0050. Na oitava linha, há vidro, referente a lisos. Na nona
linha, há plástico, referente a lisos.
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Linha Piezométrica:
Linha de energia:
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3. ENERGIA HIDRÁULICA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
As bombas são um dispositivo que gastam energia, a fim de elevar, transpor-
tar ou comprimir fluidos.
As primeiras bombas eram dispositivos para elevar água, como as rodas
d'água persa e romana e o parafuso de Arquimedes mais sofisticado (Figura
1). As operações de mineração da Idade Média levaram ao desenvolvimento
da bomba de sucção (pistão), muitos tipos das quais são descritas por Geor-
ges Agrícola em De re metallica (1556).
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saída. A pressão atmosférica por si só pode forçar a água a uma altura máxima
de cerca de 10m, então a bomba de força foi desenvolvida para drenar minas
mais profundas (Figura 2).
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A perda de carga, porém, pode ser expressa em função do Eq. 1, que quantifi-
ca as perdas de cargas no sistema (Figura 5).
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HIDRÁULICA
Já a potência absorvida pela bomba (PAB) pode ser encontrada pela expres-
são (PORTO, 2004):
Isso sendo que, para ambos os casos (Eq.3 e Eq. 4), a potência é calculada em
unidades de cavalo (cv).
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Bombas Hidráulicas
Volumétricas ou Escoamento ou
Estáticas Dinâmicas
#PraCegoVer: a imagem representa um esquema com três quadrados, nos quais está
escrito: Bombas hidráulicas, volumétricas e estatísticas e escoamento ou dinâmicas.
Bombas Rotativas
São assim chamadas porque são acionadas
por elementos rotativos. Este grupo inclui
o parafuso de Arquimedes, bombas de
engrenagem e bombas peristálticas.
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A partir da curva (Figura 10), observa-se que, mesmo quando a carga dife-
rencial cai, a saída obtida aumenta, porque o produto da vazão pela pressão
aumenta (lembre-se que a saída líquida da bomba é dada por (PORTO, 2004):
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3.2.3 CAVITAÇÃO
As bombas são projetadas para funcionar com um suprimento de água de
fluxo total, mas em alguns casos, uma entrada inundada não é suficiente para
manter a pressão necessária para evitar a cavitação. A entrada ou o lado da
sucção de uma bomba é o ponto de pressão mais baixa em uma determi-
nada bomba. Para bombas de deslocamento positivo, a pressão mais baixa
ocorre imediatamente antes da engrenagem do rotor; para bombas centrífu-
gas, a pressão mais baixa fica perto do olho do impulsor.
A cavitação é possível em todos os tipos de bombas e, como seus princípios
são essencialmente os mesmos, nos concentraremos nas bombas centrífu-
gas. O olho é onde o fluido é puxado para o rotor e onde a rotação do rotor
começa a agir sobre o fluido. Quando a pressão que atua sobre o líquido (ca-
beça de sucção positiva líquida disponível) é muito baixa, formam-se bolhas
e, à medida que o líquido acelera devido à rotação do impulsor, a pressão au-
menta e as bolhas colapsam (Figura 12).
MULTIVIX EAD
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CONCLUSÃO
• O volume da água exato que precisa para fluxo ou pressão. A bomba deve
ser dimensionada de acordo com os requisitos precisos de pressão e fluxo de
seu sistema.
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HIDRÁULICA
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Compreender
os conceitos do
escoamento em
superfície livre.
> Analisar equações e
elementos hidráulicos
de escoamento livre.
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HIDRÁULICA
4. ESCOAMENTOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Sempre que o fluido flui há algum atrito associado ao movimento, o que cau-
sa perda de carga. A perda de carga é comumente compensada em sistemas
de tubulação por bombas que trabalham no fluido, compensando a perda de
carga devido ao atrito. Esta circulação de fluido em sistemas por bombas é
conhecida como escoamento forçado (Figura 1).
É possível projetar alguns sistemas de fluido de uma maneira que não re-
queira a presença de bombas para fornecer circulação. A altura manométrica
necessária para compensar as perdas de carga é criada por gradientes de
densidade e mudanças de elevação. O fluxo que ocorre nessas circunstâncias
é denominado escoamento livre (Figura 2).
MULTIVIX EAD
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Em que:
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MUITO
BOAS REGULARES MÁS
BOAS
Tubos de ferro fundido sem revestimento ............ 0,012 0,013 0,014 0,015
Idem, com revestimento de alcatrão ...................... 0,011 0,012* 0,013* ---
Tubos de ferro galvanizado ....................................... 0,013 0,014 0,015 0,017
Tubos de bronze ou vidro .......................................... 0,009 0,010 0,011 0,013
Condutos de barro vitrificado, de esgotos ............ 0,011 0,013* 0,015 0,017
Condutos de berro, de drenagem ............................ 0,011 0,012* 0,014* 0,017
Alvenaria de tijolos com argamassa de cimento:
condutos de esgoto, de tijolos ................................. 0,012 0,013 0,015* 0,017
Superfície de cimento alisado .................................. 0,010 0,011 0,012 0,013
Superfícies de argamassa de cimento ................... 0,011 0,012 0,013* 0,015
Tubos de concreto ....................................................... 0,012 0,013 0,015 0,016
Condutos e aduelas de madeira ............................... 0,010 0,011 0,012 0,013
Calhas de prancha de madeira aplainada ............. 0,010 0,012* 0,013 0,014
Idem, não aplainada .................................................... 0,011 0,013* 0,014 0,015
Idem, com pranchões ................................................. 0,012 0,015* 0,016 ---
Canais com revestimento de concreto ................... 0,012 0,014* 0,016 0,018
Alvenaria de pedra argamassa ................................. 0,017 0,020* 0,025 0,030
Alvenaria de pedra seca ............................................. 0,025 0,033 0,033 0,035
Alvenaria de pedra aparelhada ................................ 0,013 0,014 0,015 0,017
Calhas metálicas lisas (semicirculares) .................. 0,011 0,012 0,013 0,015
Idem, corrugadas ......................................................... 0,023 0,025 0,028 0,030
Canais de terra, retilíneos e uniformes .................. 0,017 0,020 0,023 0,025
Canais abertos em rocha, lisos e uniformes ......... 0,025 0,030 0,033* 0,035
Canais abertos em rocha, irregulares ou de paredes
de pedra irregulares e mal-arrumadas ... 0,035 0,040 0,045 ---
Canais dragados ........................................................... 0,025 0,028 0,030 0,033
Canais curvilíneos e lamosos .................................... 0,023 0,025* 0,028 0,030
Canais com leito pedregoso e vegetação aos
taludes 0,028 0,030 0,035* 0,040
Canais com fundo de terra e taludes empedra............. 0,025 0,030 0,033 0,035
ARROIOS E RIOS
1. Limpos, retilíneos e uniformes 0,025 0,028 0,030 0,033
2. Como em 1, porém com vegetação e pedras 0,030 0,033 0,035 0,040
3. Com meandros, bancos e poços pouso
profundos, limpos 0,035 0,040 0,045 0,050
4. Como em 3, águas baixas, declividade fraca 0,040 0,045 0,050 0,055
5. Como em 3, com vegetação e pedras 0,033 0,035 0,040 0,045
6. Como em 4, com pedras 0,045 0,050 0,055 0,060
7. Com margens espraiadas, pouca vegetação 0,050 0,060 0,070 0,080
8. Com margens espraiadas, muita vegetação 0,075 0,100 0,125 0,150
* Valores aconselhados para projetos
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Em condições reais, é muito raro ter tais fluxos com parâmetros exatamente
constantes com o tempo. Os parâmetros geralmente variam com o tempo,
mas a variação está dentro de uma pequena faixa, como a média de um pa-
râmetro particular constante por certo período de tempo.
O outro critério de classificação para o fluxo de fluido é baseado na variação
dos parâmetros de fluxo com distância ou espaço. Caracteriza o fluxo como
uniforme ou não uniforme. O fluxo de fluido é um fluxo uniforme se os parâ-
metros de fluxo permanecerem constantes com a distância ao longo do ca-
minho do fluxo. E o fluxo de fluido não é uniforme se os parâmetros de fluxo
variam e são diferentes em pontos diferentes no caminho do fluxo (Figura 7).
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Lápis
Lápis
Escoamento supercrítico (Fr > 1,0):
Caracterizado por altas velocidades e
profundidades rasas. Quando um canal está
operando em regime supercrítico, é possível
a formação de um salto hidráulico.
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a
1 Yn
z
b
Fonte: Elaborada pelo autor (2021).
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a
1
Yn
z b-0
Z=0 a
1 Yn
b-0
b
Fonte: Elaborada pelo autor (2021).
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85 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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5. ENERGIA E SISTEMAS DE
ESCOAMENTO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Existem vários exemplos comuns de queda de pressão em fluidos que se mo-
vem rapidamente. As cortinas de chuveiro têm o desagradável hábito de pro-
jetar-se para dentro do box quando o chuveiro está ligado. O fluxo de água e
ar em alta velocidade cria uma região de baixa pressão dentro do chuveiro e
pressão atmosférica padrão do outro lado.
A diferença de pressão resulta uma força líquida para dentro, empurrando a
cortina para dentro. Você também deve ter notado que, ao passar por um ca-
minhão na rodovia, seu carro tende a desviar em sua direção (Figura 1).
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FIGURA 1 – TUBULAÇÃO
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Dado dois pontos qualquer em uma tubulação (Figura 3), a equação de Ber-
noulli pode ser descrita por (PORTO, 2004):
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1. Carga altimétrica:
2. Carga piezométrica:
3. Carga cinética:
Tomando como referência a seção que passa pelo fundo do canal, temos que
z=0 (AZEVEDO, 1998), como mostra a Figura 4.
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#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela, com três colunas e quatro linhas. Na
primeira linha, há os títulos: característica, antes do salto e depois do salto. Na segunda
linha, há velocidade do escoamento, supercrítico (mais rápido do que a velocidade da
onda) e subcrítico. Na terceira linha, há altura do fluido, baixo e alto. Na quarta linha, há
vazão, normalmente turbulento suave e tipicamente turbulento (instável).
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• Retangular: Para uma seção retangular, Área (A)=By e T=B. Assim, temos
que (PORTO, 2004):
Então:
A energia mínima (Emin) e a velocidade críticza (Vc) são expressas por (POR-
TO, 2004):
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• Não Retangular: Para uma seção triangular, temos que Área (A)=my² e T=2y.
Logo (PORTO, 2004):
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Determinar
expressões de vazão
em orifícios e bocais.
> Determinar
expressões de vazões
em vertedores.
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6. DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Os dispositivos hidráulicos vêm em uma ampla variedade de tipos e aplica-
ções. Eles são usados para conectar a mangueira hidráulica a componentes
como cilindros hidráulicos, canos, tubos; ou, também, para promover o esco-
amento e a medição da vazão em determinados sistemas hidráulicos.
Os diferentes tipos de acessórios hidráulicos permitem que o fluido flua, mude
sua direção, desvie ou se misture. Essas conexões devem ser capazes de criar
uma vedação justa e evitar vazamentos na aplicação. Esses dispositivos são
amplamente usados em aplicações hidráulicas.
MULTIVIX EAD
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• Das dimensões relativas: os orifícios podem ser do tipo pequeno, que ocorre
quando seu diâmetro “d” é menor ou igual a altura “h” da parede (d ≤ h).
Quando o diâmetro “d” é maior que a altura “h”, o orifício é classificado como
de dimensão relativa grande.
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Para uma dada geometria (A), a taxa de fluxo pode ser determinada medindo
a diferença de pressão (P2-P1).
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#PraCegoVer: a imagem representa o desenho de uma área de contração das veias líquidas.
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Assim, temos que a vazão em orifícios livres pode ser descrita por (PORTO,
2004):
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Tem-se que:
6.2 VERTEDORES
Um vertedouro é uma estrutura usada para fornecer a liberação controlada de
água de uma barragem ou dique a jusante, normalmente no leito do próprio
rio represado. Os vertedouros garantem que a água não danifique as partes
da estrutura não projetadas para transportar água. Podem incluir comportas
para regular o escoamento de água e o nível do reservatório. Esses recursos
permitem que um vertedouro regule o escoamento a jusante, ao liberar água
de maneira controlada antes que o reservatório esteja cheio, os operadores
podem evitar uma liberação inaceitavelmente grande posteriormente.
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6.2.1 NOMENCLATURA
Um vertedouro consiste, portando, de uma passagem livre por onde a água a
montante escoa para um ponto a jusante, conforme pode ser visto na Figura
10. O escoamento da água se dá em queda livre, o que significa que ela está
sob efeito da pressão atmosférica.
FIGURA 10 – VERTEDOURO
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Bazin 0,20 2,03 2,03 2,07 2,17 2,28 2,42 2,46 2,50 2,54
Rehbock 0,20 1,86 1,89 1,98 2,13 2,14 2,88 2,88 2,50 4,02
Francis 0,20 1,81 1,84 1,90 1,95 2,13 1,95 2,16 2,18 2,22
Soc. Suíça 0,20 1,85 1,90 1,99 2,10 2,36 2,10 2,40 2,45 2,48
Bazin 0,50 1,99 1,95 1,94 1,97 2,08 2,14 2,22 2,27 2,32
Rehbock 0,50 1,83 1,82 1,88 1,93 2,04 2,12 2,21 2,28 2,39
Francis 0,50 1,82 1,81 1,87 1,91 1,99 2,05 2,05 2,06 2,10
Soc. Suíça 0,50 1,82 1,81 1,88 1,94 2,06 2,20 2,20 2,24 2,30
Bazin 1,00 1,99 1,92 1,90 1,90 1,94 2,03 2,10 2,15 2,21
Rehbock 1,00 1,83 1,79 1,84 1,86 1,91 2,00 2,08 2,13 2,20
Francis 1,00 1,82 1,79 1,85 1,86 1,89 1,95 1,99 2,02 2,04
Soc. Suíça 1,00 1,82 1,79 1,85 1,87 1,93 2,02 2,09 2,14 2,18
Bazin 1,50 1,99 1,92 1,90 1,88 1,89 1,90 1,96 2,01 2,06
Rehbock 1,50 1,82 1,78 1,84 1,85 1,86 1,88 1,94 1,99 2,03
Francis 1,50 1,81 1,78 1,86 1,86 1,87 1,87 1,91 1,94 1,97
Soc. Suíça 1,50 1,82 1,78 1,84 1,88 1,89 1,90 1,96 2,01 2,05
Sendo assim, para vertedores retangulares sem contração, a vazão pode ser
obtida por meio da relação (PORTO, 2004):
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6.2.3 EQUACIONAMENTOS
A partir das características do vertedouro, diferentes equacionamentos são
postos para determinar sua vazão.
Por exemplo: considere um vertedouro retangular com contrações, conforme
mostra a Figura 16.
Como, neste caso, o vertedor possui contração, faz-se necessário realizar a cor-
reção quanto ao comprimento da soleira (L). Isso significa que, a partir da Eq.
17, temos que (PORTO, 2004):
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• Vazão de operação:
• Material:
• Aplicação:
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CONCLUSÃO
Nesta unidade, vimos que existem dois usos distintos para bocais e placas de
orifício. O primeiro é restringir o escoamento onde a alta precisão geralmente
não é importante e o segundo é a medição do escoamento onde a precisão
do cálculo é crítica. Para fins de restrição de escoamento, uma placa de ori-
fício é normalmente usada e é geralmente aceitável usar valores típicos do
coeficiente de descarga conforme apresentado neste artigo para o cálculo do
tamanho do orifício.
Vimos também que os vertedouros são fornecidos para barragens de arma-
zenamento e detenção para liberar o excedente ou água de inundação que
não pode ser contida no espaço de armazenamento alocado e em barragens
de desvio para desviar os escoamentos que excedem aqueles que são trans-
formados na barragem de desvio. A função primária do vertedouro é liberar
o excesso de água do reservatório para evitar o galgamento e possível rompi-
mento da barragem.
Esta disciplina forneceu um tratamento fundamental da hidráulica de enge-
nharia. Destinou-se principalmente a servir como um livro-texto para alunos
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