Documento Orientador Sobre o Projeto Aprender Juntos
Documento Orientador Sobre o Projeto Aprender Juntos
Documento Orientador Sobre o Projeto Aprender Juntos
sobre o projeto
Aprender Juntos
2022
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Sumário
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e Recuperação (PRR)? Precisa, necessariamente, ter formação em ambos os
componentes curriculares? 14
Até quantos alunos não alfabetizados podem ter o professor alfabetizador no 6º
ano? 15
Tenho duas turmas de 6º ano na minha escola. Posso fazer dois agrupamentos
somente? Ou se depois de atribuída aula, posso fazer 3 agrupamentos? Para o
agrupamento dos 6° anos, a escola pode contratar o professor alfabetizador,
pedagogo para ajudar nos agrupamentos? 16
O professor com aulas atribuídas via Projeto de Reforço e Recuperação para apoio
ao Aprender Juntos poderá ter 6, 12 ou 7 aulas atribuídas dependendo do ano/série.
Essas aulas serão em um único reagrupamento, ou o professor lecionará uma aula
em cada reagrupamento até completar as 6, 12 ou 7 aulas? 16
Como é a atribuição de aulas do Projeto de Reforço e Recuperação nas escolas do
Programa Ensino Integral (PEI)? 17
O parágrafo 3º do artigo 7º da Resolução 13/22 determina que somente poderá
haver atribuição na comprovada inexistência de aulas que possam ser atribuídas no
processo regular de atribuição, em nível de Diretoria de Ensino. Se a DE está com
falta de professores PEB II, é possível atribuir aulas para PEB I? 17
Qual a diferença entre o Aprender Juntos e a Monitoria de Estudos (Além da
Escola)? 17
Há alguma orientação específica com relação ao apoio aos estudantes elegíveis aos
serviços da educação especial no escopo dos projetos Aprender Juntos e Monitoria
de Estudos (Além da Escola)? 18
Como as redes municipais interessadas podem participar do Aprender Juntos? 19
Caso tenha dúvidas adicionais, como enviar? 19
Anexo - Referências 20
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1. O que é o Aprender Juntos? Qual resolução o normatiza?
A criação do Aprender Juntos foi motivada pelo aumento das defasagens dos
estudantes e também pelo cenário de grande heterogeneidade de aprendizagem
resultante dos impactos da pandemia na educação.
O aumento da defasagem foi mensurada ainda em 2021 por estudo amostral
realizado pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da
Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), em parceria com a Secretaria
da Educação do Estado de São Paulo sobre os impactos da pandemia de Covid-19
na educação básica da rede pública estadual de São Paulo.
Esse estudo constatou que houve uma queda significativa no nível de
proficiência dos estudantes entre o final de 2019 e o início de 2021 em todas as
etapas de ensino, com prejuízos maiores nos anos iniciais do ensino fundamental.
Além disso, a partir dos resultados das sondagens observou-se que o
processo de alfabetização foi prejudicado significativamente pela pandemia e
também que ampliou-se a heterogeneidade de aprendizagem entre os estudantes.
Nesse sentido, o projeto foi criado com o objetivo de apoiar esses estudantes
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que foram especialmente impactados pela pandemia para que avancem em sua
trajetória escolar, conforme suas necessidades.
.
Em cada formação, cada Diretoria de Ensino indica dois pontos focais que
são responsáveis por participar das formações realizadas pela SEDUC-SP e
posteriormente desdobrá-las com:
- outras pessoas da Equipe do Núcleo Pedagógico, Equipe de
Supervisão (incluindo SPF) e PCAE (Professor Coordenador do
Agrupamento Escolar);
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- as equipes gestoras das escolas (e opcionalmente, conforme
possibilidades da DE, professores), que por sua vez desdobram a
formação com professores durante ATPC;
- representantes das secretarias municipais participantes do projeto,
que têm o papel de desdobrar posteriormente com as escolas
municipais.
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6. Qual a quantidade de aulas necessárias para os reagrupamentos?
E como organizar entre os componentes curriculares de
Língua Portuguesa e Matemática?
Não há uma regra geral, pois o que deve orientar a modificação dos
agrupamentos é a evolução da aprendizagem dos estudantes. Cada estudante tem
um ritmo diferenciado. Além disso, as estratégias adotadas pelos docentes podem
ser mais ou menos efetivas de acordo com o perfil do agrupamento. Portanto, essa
é uma análise que precisa ser feita periodicamente pelos docentes. Um estudante
pode avançar, por exemplo, em sua hipótese de escrita em duas semanas, outro,
em um mês.
Além de considerar as necessidades individuais de cada estudante, para
organizar os reagrupamentos é importante que os professores, em conjunto com a
equipe gestora das escolas, considerem a evolução da aprendizagem de cada
reagrupamento como um todo.
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8. Durante os reagrupamentos do Aprender Juntos, também é possível
trabalhar com agrupamentos produtivos?
Sondagem
Avaliação de fluência
Avaliações internas
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A Sondagem é um instrumento avaliativo necessário para que o professor
possa reconhecer o que cada um dos estudantes sabe em relação ao Sistema de
Numeração Decimal (SND) e ao Sistema de Escrita Alfabética (SEA). Geralmente é
utilizada nos anos iniciais do ensino fundamental, mas pode ser aplicada também no
6º ano quando necessário. Orientações mais detalhadas sobre como realizar as
sondagens podem ser encontradas neste link.
A Avaliação Diagnóstica de Entrada (ADE) constitui parte integrante do
processo de ensino e de aprendizagem, objetivando diagnosticar as principais
necessidades de aprendizagem dos estudantes, em Língua Portuguesa e
Matemática no início de um período letivo.
A Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP) é uma avaliação formativa
aplicada ao final de cada bimestre e seus resultados são utilizados para subsidiar
ações pedagógicas mais assertivas, com base em evidências, especialmente para
apoiar as tomadas de decisão sobre os processos de recuperação.
Já a avaliação de fluência pode ser aplicada no 3º e 6º ano do ensino
fundamental, para identificar o perfil leitor dos estudantes.
As avaliações internas, que fazem parte da rotina escolar, são elaboradas por
professores de todos os componentes curriculares e também para todos os anos
escolares. Destaca-se que além de avaliações escritas, a observação dos
professores é essencial para identificar as necessidades dos estudantes, assim
como acompanhar a evolução das aprendizagens ao longo do tempo. Além do
desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e letramento matemático, a
observação de sala é essencial para identificar aspectos socioemocionais
importantes dos estudantes, a serem considerados tanto para a organização dos
reagrupamentos quanto para a proposição de atividades adequadas às
necessidades.
Os Professores Coordenadores das escolas e os PCNP das Diretorias de
Ensino têm um papel importante de desenvolver estratégias formativas para os
professores considerando a prática da observação enquanto prática avaliativa.
Essa é uma capacidade potente e ao mesmo tempo complexa. O professor,
ao elaborar o seu planejamento, deve definir as estratégias de checagem da
aprendizagem dos estudantes durante a aula. Como ele irá acompanhar, observar
e colher evidências se os estudantes aprenderam e como - assim como
identificando durante a aula o que o estudante não aprendeu - o que será
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endereçado: retomada, nova atividade, alocação do estudante em outro
reagrupamento, grupos produtivos, atendimento individual dentro do tempo de
atendimento regular, etc.
10. Como ficará a grade horária das turmas do 3º ao 5º ano? E dos 6ºs
anos? Como os professores dos diferentes componentes curriculares
poderão atuar no 6º ano - eles podem trabalhar de forma
interdisciplinar?
Grade de Sexta-feira
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Turma 6º A 6º B 6º C
Nº de estudantes 30 30 30
Grupo 1 2 3
Nº de estudantes 25 30 35
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13. É necessário registrar os agrupamentos de estudantes na SED
(Secretaria Escolar Digital)? Essa mesma orientação aplica-se às
escolas do PEI?
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atividades, adaptá-las e produzir atividades que favoreçam a aprendizagem e
engajamento dos estudantes.
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regular de aulas, o docente adicional com aulas atribuídas para o Projeto de
Reforço e Recuperação poderá ter a atribuição de:
a) 2 (duas) aulas semanais de Língua Portuguesa e/ou 2(duas) aulas
semanais de Matemática, ou
b) até 7 (sete) aulas semanais para apoiar os professores de qualquer
componente curricular.
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Dessa forma, o professor para ter aulas atribuídas por meio do Projeto de
Reforço e Recuperação precisa estar habilitado nos componentes curriculares que
ele irá atuar, e no caso do 6º ano também pode ter como formação magistério ou
licenciatura plena em Pedagogia.
● 6º A: 30 estudantes
● 6º B: 25 estudantes
● 6º C: 23 estudantes
20. Tenho duas turmas de 6º ano na minha escola. Posso fazer dois
agrupamentos somente? Ou se depois de atribuída aula, posso fazer 3
agrupamentos? Para o agrupamento dos 6° anos, a escola pode
contratar o professor alfabetizador, pedagogo para ajudar nos
agrupamentos?
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A atribuição ao professor adicional será conforme as necessidades de
aprendizagem - caso seja necessário apoio a estudantes em alfabetização ou
letramento matemático, por exemplo, indica-se a atribuição para um PEB I. Porém,
caso os estudantes tenham dificuldades ligadas especificamente às habilidades do
6º ano, pode ser mais adequado atribuir aula ao PEB II.
Caso a escola não encontre professores adicionais, irá realizar o Aprender
Juntos com os professores regulares. Dessa forma, poderá organizar dois
agrupamentos.
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22. Como é a atribuição de aulas do Projeto de Reforço e Recuperação nas
escolas do Programa Ensino Integral (PEI)?
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25. Há alguma orientação específica com relação ao apoio aos estudantes
elegíveis aos serviços da educação especial no escopo dos projetos
Aprender Juntos e Monitoria de Estudos (Além da Escola)?
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26. Como as redes municipais interessadas podem participar do Aprender
Juntos?
Você poderá enviar sua dúvida para o canal aberto disponível neste link.
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Anexo - Referências
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