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2 Trabalho D. Geral

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

TÓPICOS:

Processo de ensino-aprendizagem - origem e desenvolvimento histórico;

Estrutura da aula - funções Didácticas;

Tipos de funções da avaliação;

Objectivos de ensino

Métodos e técnicas de ensino-aprendizagem

Planificação do processo de ensino-aprendizagem

Nome: Abudo Carimo Rocha, Código: 708211732

Curso: Licenciatura em ensino de


Biologia, disciplina: Didáctica Geral
ano. Turma J. Leccionado pelo
Docente: Lucas Mário Paulo.

Nampula, Janeiro, 2022


Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
2 ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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3iii
Índice
Introdução................................................................................................................................. 6
Objectivo geral ......................................................................................................................... 6
Objectivo específico ................................................................................................................. 6
Metodologia: ............................................................................................................................ 6
1. PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................... 7
1.1. Origem e desenvolvimento histórico do PEA ............................................................... 7
1.1.1. Características da educação na sociedade primitiva .................................................. 7
1.1.2. Características da educação na sociedade de divisão de trabalho ............................. 7
1.1.3. Características do Processo do Ensino e Aprendizagem ........................................... 8
2. ESTRUTURA DA AULA-FUNÇÕES DIDÁCTICAS ................................................... 8
2.1. Função Didáctica de Introdução e Motivação ............................................................... 9
2.1.1. Motivação contínua e final ...................................................................................... 10
2.2. Função Didáctica Mediação e Assimilação ................................................................ 10
2.3. Função Didáctica Domínio e Consolidação ................................................................ 11
2.3.1. Consolidação reprodutiva ........................................................................................ 11
2.3.2. Consolidação criativa .............................................................................................. 12
2.3.3. Consolidação generalizadora: .................................................................................. 12
2.4. Funções Didácticas Controle e Avaliação ................................................................... 12
2.4.1. Características Básicas do Controle e Avaliação .................................................... 12
3. TIPOS E FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO ....................................................................... 13
Definição de avaliação: .......................................................................................................... 13
3.1. O papel de uma avaliação............................................................................................ 14
3.2. Os tipos e funções de avaliação................................................................................... 14
3.2.1. Avaliação Diagnóstica ............................................................................................. 14
3.2.2. Avaliação Continua ou formativa ............................................................................ 15
3.2.3. Avaliação Sumativa ................................................................................................. 16
4. OBJECTIVOS DE ENSINO........................................................................................... 17
4.1. Tipos de objectivos...................................................................................................... 17
4.1.1. Os objectivos educacionais ...................................................................................... 17
4iv
4.1.2. Os objectivos instrucionais ...................................................................................... 17
4.2. Funções dos objectivos instrucionais .............................................................................. 18
4.3. Como definir os objectivos instrucionais ........................................................................ 18
4.4. Importância dos objectivos de ensino ............................................................................. 18
4.5. Vantagens de formulação de objectivos de ensino.......................................................... 18
5. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...................................... 19
5.1. Técnicas de ensino-aprendizagem ................................................................................... 19
5.2. Métodos ........................................................................................................................... 19
5.2.1. Métodos Individualizados de Ensino ........................................................................... 20
5.2.2. Métodos Socializados de Ensino .................................................................................. 20
5.2.3. Métodos Socializados de Ensino .................................................................................. 21
5.2.4. Métodos Sócio individualizados de Ensino ................................................................. 21
6. PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................ 22
6.1. Papel de planificação no PEA ......................................................................................... 22
6.2. Importância de planificação no PEA ............................................................................... 22
6.3. Níveis de Planificação do PEA ....................................................................................... 23
6.3.1. A nível central .............................................................................................................. 23
6.3.2. A planificação do professor.......................................................................................... 23
Conclusão ............................................................................................................................... 24
Referência bibliográfica……………………………………………………………………..25

v5
Introdução
O presente trabalho, tem como principal propósito de abordar alguns conteúdos da cadeira de
Didáctica Geral. Portando e constituir um guia metodológico ao nível de estudo e produção das
actividades académicas e científicas.

A sua utilização encere no estudo do desenvolvimento do ensino aprendizagem. Quanto a este


trabalho iremos falar sobre o Processo de ensino-aprendizagem - origem e desenvolvimento
histórico, Estrutura da aula - funções Didácticas, Tipos de funções da avaliação, Objectivos de
ensino, Métodos e técnicas de ensino-aprendizagem e a Planificação do processo de ensino-
aprendizagem. Este presente trabalho está estruturado da seguinte forma: introdução,
desenvolvimento, conclusão e a referência bibliográfica.

Objectivo geral
 Fazer um estudo completo dos tópicos à cima citados neste trabalho.

Objectivo específico
 Identificar os respectivos resultados dos tópicos em pesquisa;
 Identificar a função de cada tópico deste trabalho.

Metodologia:
Para o presente trabalho, o procedimento metodológico utilizado foi a pesquisa bibliográfica. A
partir das leituras realizadas recorrendo se ao uso de materiais como livros, obras, artigos
relacionados com o tema (tópicos). Conforme os documentos referenciados na ficha
bibliográfica.

6
1. PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

1.1.Origem e desenvolvimento histórico do PEA


Na sociedade primitiva (de caçadores e recolectores) todos os adultos educam todas as crianças
directamente no processo mesmo da vida e do trabalho junto com os adultos. Mais, a medida que
o trabalho se desenvolvia, começa a haver excedentes de produções, assim, aparece a divisão de
trabalho e, consequentemente, a especialização do trabalho.

Na sequência disso, aumenta o património socio-cultural e técnico científico da humanidade e


torna-se cada vez mais complicado todos os adultos “ ensinarem a todas as crianças”. Assim,
surgem pessoas especializadas em educação das crianças e criam-se situações específicas de
educação; e, neste sentido, surge o processo de ensino-aprendizagem com processo organizado e
intencional para a educação das crianças.

Comparando a educação na sociedade primitiva com a que realizada na sociedade em que surge a
divisão do trabalho. Exacto, na sociedade primitiva a educação tinha um carácter informal, todos
ensinavam a todas as crianças, enquanto com as especializações do trabalho, surgem pessoas e
situações específicas em que se realiza a educação, o que caracteriza o processo de ensino e
aprendizagem. Mais precisamente, podemos distinguir a educação da sociedade primitiva e a da
sociedade em que surge a especialização do trabalho da seguinte forma:

1.1.1. Características da educação na sociedade primitiva


A educação/formação do homem depende dos seguintes factores:

 A simples imitação aos adultos (por isso, era espontânea);


 A transmissão oral;
 A influência do meio,
 Os exercícios no próprio processo de trabalho (a imitação).

1.1.2. Características da educação na sociedade de divisão de trabalho


A educação é organizada, razão pela qual toma o carácter de processo de ensino
aprendizagem, o que implica:

 Carácter internacional do PEA;


 Colocação prévia de objectivos e tarefas de ensino;
7
 Elaboração de conteúdos e métodos de ensino/educação;
 Designação de homens especiais (alunos e professores/educadores com características
próprias), e,
 Estabelecimento da duração e de locais especiais para realização do PEA.

Desde que o homem vive na sociedade foi acumulando saberes sociais, culturais, técnicos e
científicos que serviam de base a educação das novas gerações, no sentido de assegurar a sua
continuidade e generalização ao longo do tempo e das gerações. Trata-se de um processo que, no
princípio era realizado de forma espontânea e envolvendo a todos, graças a pouca diferenciação
dos agentes “educadores”, dai a celebre ideia de que “todos ensinavam a todos”.

Com o aumento desse património sócio-cultural e técnico científico, nem todos são capazes de
ensinar “tudo” e começa a haver diferenciação dos homens, em parte, pelo tipo de saber
desenvolvido. Isso ocasiona a especialização e já nem todos podem ensinar tudo, ao mesmo
tempo que surgem indivíduos cuja função específica é de educar “ensinar “, fazendo com que o
ensino seja uma actividade intencional, contrariamente ao momento em que “ todos ensinavam
tudo “ onde a educação tinha um carácter espontâneo.

1.1.3. Características do Processo do Ensino e Aprendizagem


O processo de ensino-aprendizagem é uma actividade particular que se distingue pelas suas
características próprias. Assim, dentre outras características, podemos dizer que o PEA apresenta
as seguintes características:

Carácter social, Carácter educativo, o PEA desenvolve a personalidade, o PEA é um processo


dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico, o PEA tem carácter sistemático e planificado, o
PEA é regido por leis que se exprimem em regularidades.

2. ESTRUTURA DA AULA-FUNÇÕES DIDÁCTICAS


As funções didácticas, são etapas ou fases do PEA que, na sua essência realizam-se não
rigidamente de forma sequenciadas, mas sim interligada. Passemos a apresentar as funções
didácticas:

 Função Didáctica de Introdução e a Motivação;


 Função Didáctica Mediação e assimilação;

8
 Função Didáctica de Domínio e Consolidação;
 Função Didáctica de Controlo e Avaliação.

2.1.Função Didáctica de Introdução e Motivação


Função didáctica Introdução e Motivação, o objectivo principal consistem em conseguir a
mobilização psíquica e física dos alunos para a aprendizagem do (não) novo conteúdo. Para o
efeito devem, por exemplo, serem realizadas as seguintes tarefas:

a) Averiguar, através de perguntas, se os conhecimentos anteriores estão efectivamente


disponíveis e prontos para o conhecimento novo. Aqui o empenho do professor está em
estimular o raciocínio dos alunos, instigá-los a emitir opiniões próprias sobre o que
aprenderam, fazê-los ligar os conteúdos a cousas ou eventos do quotidiano. A correcção
dos trabalhos de casa trona-se importante factor de reforço e consolidação. As vezes
haverá necessidade de uma breve revisão (recapacitação) da matéria, ou a rectificação de
conceitos ou habilidades insuficientemente assimilados.
b) Estabelecer a ligação entre noções que aos alunos já possuem com a matéria nova, bem
como estabelecer vínculos entre a prática quotidiana e o assunto. Para isso, o melhor
procedimento é apresentar a matéria como um problema a ser resolvido, embora nem
todos os assuntos se prestem a isso. Mediante perguntas e troca de experiências,
colocação de possíveis soluções, estabelecimento de relação causa-efeito, os problemas
atinentes ao tema vão-se encaminhando para se tronarem também problemas para os
alunos em suas vidas práticas.
c) Criar ou obter uma atmosfera propícia para a aprendizagem. Para isso é necessário
prática:
d) Dar informações sobre o conteúdo da aula;
e) Orientar para os objectivos em vista;
f) Procurar curiosidade;
g) Assegurar ordem e disciplina no sentido positivo, ou seja, sem recursos ao medo, ao
castigo, mas sim com base na persuasão e envolvimento dos alunos na aula que (vai)
iniciar (iniciou).

9
Conseguir o interesse e a atenção dos alunos: se os alunos não estiverem interessados, não
estiverem atentos, então, não há aprendizagem. Portanto, para uma efectiva motivação dos alunos
no PEA, é fundamental:

 A orientação para objectivos concretos atingíveis pelos alunos, que se encontrem na zona
de desenvolvimento próximo.
 A conexão dos motivos da sociedade (representados pelo professor), da turma e de cada.

2.1.1. Motivação contínua e final


A motivação permanente ou contínua tem como sua estratégia atingir o objectivo de uma tarefa,
de uma aula: atingir o objectivo de uma tarefa/actividade tem uma função motivadora. Por isso,
dada a sua importância dos objectivos na actividade do professor e dos alunos, eles devem ser
recordados e verificados em todas as etapas do ensino. Esse cuidado auxilia a avaliação
permanente do PEA, assim como evita a dispersão, impedindo que aspectos secundários tomem
conta do essencial no desenvolvimento.

2.2.Função Didáctica Mediação e Assimilação


Na função didáctica mediação e assimilação há o propósito de maior sistematização, envolvendo
a transmissão-mediação/assimilação activa dos conhecimentos. Nesta etapa se realiza a percepção
dos objectivos e fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de
capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos. Neste sentido o
professor nesta etapa coloca os alunos em contacto com a “matéria nova”.

Quer dizer, depois de preparação dos alunos para a aprendizagem, isto é criado a atmosfera
propícia para a aprendizagem, conseguido o interesse e atenção é feita a reactivação do nível
inicial dos alunos, o professor passa para a etapa na qual se realiza uma parte fundamental da
aprendizagem propriamente dita, ou seja, para a etapa em que o professor medeia um novo
conteúdo e, na sequência disso, os alunos assimilam novos conceitos, teorias, princípios, etc.,
contribuindo para o desenvolvimento de um novo saber, novo saber fazer e novo saber ser e estar.

Importa clarificar que, pela sua designação, a função didáctica Mediação e Assimilação
compreende, de um lado a actividade do professor (mediação do novo conteúdo) e do aluno
(assimilação do novo conteúdo).

10
Sobre todas as outras categorias didácticas numa relação dialéctica (aluno, professor, métodos e
meios de ensino aprendizagem, objectivos), de modo a tornar efectiva a aprendizagem dos
alunos; e, analisando a interligação entre as categorias, na FD M+A, o professor determinará se
os métodos de ensino adoptadas/ou a adoptar estão mais variados para:

a) Assimilação de novos conhecimentos (saber);


b) O desenvolvimento de habilidades, métodos, hábitos e técnicas de trabalho (saber fazer);
c) O desenvolvimento de entidades, convicções e comportamentos (saber se e estar,
d) Ou a interligação, conexão entre esses processos parciais.

2.3.Função Didáctica Domínio e Consolidação


Trata-se, assim, do que justifica a necessidade de se ter no PEA uma etapa, uma FD
essencialmente destinada ao domínio, consolidação e fixação da matéria. Aliás, os conteúdos só
são realmente dominados, assimilados, apropriados, quando se atingiu a capacidade de operar
com elas nas várias tarefas de aplicação teóricas e prática; e para tal, são necessários na
continuidade do trabalho com os conteúdos novos, etapas, fases ou componentes do PEA que tem
por objectivo directo a consolidação e o domínio dos conteúdos: no PEA é preciso proceder-se a
uma constante consolidação dos resultados da aprendizagem.

A consolidação, neste sentido, pode dar-se em qualquer etapa do processo didáctico: antes de
iniciar matéria nova, recorda-se, são realizados exercícios em relação a matéria anterior; no
estudo do novo conteúdo, ocorre paralelamente as actividades de assimilação e compreensão.
Mas constitui também, um momento determinado do processo didáctico, quando é posterior a
assimilação inicial e compreensão da matéria.

A consolidação pode ser reprodutiva, de generalização e criativa. Estes três tipos, diferenciam-se
no seguinte:

2.3.1. Consolidação reprodutiva


Nesta consolidação, o aluno reproduz o que o professor disse, sem muito espaço para a
criatividade, notam-se esses estudantes pela capacidade de recordar os exemplos que o
professor usou na explicação da matéria.

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2.3.2. Consolidação criativa
Aqui recuide a compreensão verdadeira, quando o aluno não se limita nos exemplos do
professor, mas procura exemplos da vida quotidiana, das suas experiências, ligadas a
matéria estudada. Não usam necessariamente as expressões utilizadas pelo professor, mas
sim suas próprias palavras.

2.3.3. Consolidação generalizadora:


 Inclui a aplicação de conhecimentos para situações novas, após a sua sistematização;
 Implica a integração de conhecimento de forma que os alunos estabeleçam a relação entre
os conceitos, analisem os factos e fenómenos variados sob vários pontos de vista, façam a
ligação dos conhecimentos com novas situações e factos da prática social.

2.4. Funções Didácticas Controle e Avaliação


Controle e avaliação acompanha todo o processo de ensino aprendizagem e forma, ao mesmo
tempo, a conclusão das unidades de ensino (ou unidades temáticas). No geral, podemos
distinguir:

 Controle e avaliação directos, isto é, especificamente nas fases de FD C+A;


 Controle e avaliação contínua ou imanente, isto é, em todas as outras funções didácticas.

Como pode ver, graças a validação é possível saber se a aprendizagem está a efectuar se
conforme o previsto ou não. E em caso negativo, a realimentação pela avaliação permitirá saber
se de facto deve-se:

a) A inadequação dos objectivos.


b) As deficiências individuais que possam ou não ser superadas.
c) As deficiências individuais relacionadas com pré-requisitos de aprendizagem.
d) A inadequação da orientação do PEA por parte do professor devido aos métodos e
meios de ensino ou outros factores.

2.4.1. Características Básicas do Controle e Avaliação


O controlo e avaliação da aprendizagem dos alunos caracteriza-se por ser simultaneamente meio
didáctico e meio pedagógico. Ao afirmar que a avaliação é um meio didáctico e pedagógico por
causa das suas finalidades. Assim, a avaliação é:

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a) Meio didáctico, isto é, de condução do PEA pelo professor para:
 Comparar o decorrer e os resultados da aprendizagem com os objectivos pretendidos;
 Avaliar o nível de aprendizagem atingido;
 Analisar problemas e possibilidades de desenvolvimento;
 Descobrir sobre a continuação do processo.

a) Meio Pedagógico, isto é, de educação dos alunos para:


 Consolidar saber, saber fazer e saber ser/estar;
 Desenvolver as capacidades de expressão linguística;
 Desenvolver a capacidade de auto-avaliação;
 Desenvolver a autoconfiança;
 Influenciar a auto-avaliação,
 Desenvolver a capacidade de autocorrecção.

3. TIPOS E FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO

Definição de avaliação:
Segundo KRAEMER (2006), avaliação vem do latim, e significa valor ou mérito ao objecto em
pesquisa, junção do ato de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelo indivíduo. É um
instrumento valioso e indispensável no sistema escolar, podendo descrever os conhecimentos,
atitudes ou aptidões que os alunos apropriaram. Sendo assim a avaliação revela os objectivos de
ensino já atingidos num determinado ponto de percurso e também as dificuldades no processo de
ensino-aprendizagem.

A avaliação é um instrumento que permite visualizar o andamento do processo de ensino-


aprendizagem, permitindo adequar, ou melhorar estratégias de ensino face aos objectivos
propostos, sendo assim deve ser concebida no sentido dinâmico, contínua e sistemática.
(INDE/MINED 2008).

A avaliação inda pode se definir de uma outra forma também, como sendo, uma tarefa didáctica
necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o PEA.
Através dela os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto dos
professores e dos alunos são comparados com os objectivos propostos, a fim de constatar

13
progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as correcções necessárias. Deste modo,
podemos afirmar que a validação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar
tanto do professor, dos pais e encarregados de educação, como dos alunos.

3.1.O papel de uma avaliação


A principal missão é permitir uma imagem possível do desempenho dos alunos e a
retroalimentação do PEA (processo de ensino-aprendizagem).

 Aos alunos - Consciencializa-los sobre os pontos fortes e fracos da sua aprendizagem;


Estimular o gosto pela aprendizagem de modo a superar as dificuldades encontradas no
PEA; Desenvolver atitude crítica e activa no PEA.
 Aos professores - Identificar o nível de desempenho dos alunos; Adequar os métodos e
os meios de ensino-aprendizagem; Informar regularmente os pais sobre o progresso.
 Aos pais e encarregados de educação Sugerir junto dos pais e professores formas de
melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

3.2.Os tipos e funções de avaliação


Segundo os autores, Cortesão e Torres (1990), Enrice (1989), Piletti (1990), Libâneo (1992) e
outros, distingue-se três tipos de avaliação no PEA, nomeadamente avaliação:

 Diagnóstica;
 Formativa ou continua,
 Sumativa.

3.2.1. Avaliação Diagnóstica


A avaliação Diagnóstica realiza-se no início do curso, do ano lectivo, do semestre, da unidade ou
dum novo tema. A avaliação diagnóstica tem como objectivo verificar o domínio de pré-
requisitos necessários para a aprendizagem posteriores (=nível dos alunos). Estes pré-requisitos
constituem o ponto de partida para estabelecer uma estratégia do PEA adequado para os alunos,
de forma que o professor possa ajudar todos os seus alunos a terem o domínio do saber, saber
fazer e saber ser/estar correspondentes a objectivos considerados fundamentais. Deste modo é
possível que se faça:

14
Organização de aulas de recuperação; Simplificação dos conteúdos programáticos que serão
estudados, reduzindo-os ao essencial; Acompanhamento contínuo dos alunos individualmente ou
em grupo; Elaboração constante de trabalhos pelos alunos e sua correcção regular pelo professor;
Testagem regular dos progressos e resultados de aprendizagem.

Portanto a avaliação diagnóstica tem uma função formativa, pois tem como finalidade, através de
conhecimento do nível inicial dos alunos, elevar a aprendizagem para atingir os objectivos
educacionais propostos.

Esse tipo de avaliação funciona como um diagnóstico da realidade que se pretende examinar,
fornecendo uma informação prévia acerca dos aspectos enfocados.

MACHADO (1995, p. 33) observa que:

“A avaliação diagnóstica possibilita ao educador e educando detectarem, ao longo do processo


de aprendizagem, suas falhas, desvios, suas dificuldades, a tempo de redireccionarem os meios,
os recursos, as estratégias e procedimentos na direcção desejada”.

3.2.2. Avaliação Continua ou formativa


Este tipo de avaliação, realiza-se continuamente ao longo das aulas Também tem uma função
formativa, uma vez que dá a conhecer ao professor e ao aluno se os objectivos estão a ser
alcançados, identifica os obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem, estabelecendo
estratégias que ajudem os alunos e os professores a ultrapassar as dificuldades detectadas.

Com esta actividade (avaliação contínua) vai revelar problemas de aprendizagem colectivos (da
turma) ou indivíduos. Por exemplo, o facto de uma noção não ter sido adequada por grande
número de alunos na turma pode significar que ela é difícil ou que o professor não actua de forma
adequada. Consequentemente, há um diagnóstico do PEA, e em caso de os resultados serem
negativos, exige-se a replanificarão que consiste em:

 Rever os objectivos traçados e os conteúdos por parte do professor;


 Rever os métodos e os meios de ensino e aprendizagem utilizados na aula;
 Alongar o tempo previsto inicialmente de modo a fazer compreender os conteúdos
eficazmente;

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 Acompanhar de perto o trabalho dos alunos ou exigir mais esforço com vista a
compreensão da matéria.

A avaliação formativa é contínua e visa a uma regulação interactiva, ou seja, todas as relações
entre professor e aluno são avaliações que possibilitam adaptações na prática quotidiana visando
à melhor aprendizagem do aluno.

Entenda-se que “na avaliação formativa é necessário tentar investigar os tipos de evidências mais
úteis ao processo, procurar o melhor método de relatar essas evidências, e encontrar formas de
reduzir os efeitos negativos associados à avaliação”. (BLOOM; H. E MADAUS 1983, p. 130).

3.2.3. Avaliação Sumativa


A avaliação sumativa, com função classificatória, realiza-se ao final de um curso, período lectivo
ou unidade de ensino, e consiste em classificar os alunos de acordo com níveis de aproveitamento
previamente estabelecidos, geralmente tendo em vista sua promoção de uma série para outra, ou
de um grau para outro. (HAYDT, 1988, p.18).

No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre, semestre, ano ou curso)
chegou o momento de se “medir a distância” a que o aluno ficou da meta pré-estabelecida, ou
seja, avaliar se os objectivos traçados foram ou não alcançados pelos alunos. Esta distância é
quantificada, isto é, classificada. A função desta avaliação é, pois, emitir um juízo de valor final.

Mas classificar pressupõe que haja um critério de como fazer uma comparação com o que está a
ser classificado num determinado quadro de referência, e nosso caso temos a escala de valores, de
notas, surgindo daí as classificações de Muito Bom, Bom, Suficiente, Medíocre e Mau.

Avaliação sumativa para além de função de classificação pode também assumir a função
formativa e orientadora do percurso de aprendizagem na medida em que será um instrumento que
permitirá ao professor:

 Decidir da possibilidade de passar ou não para uma nova unidade didáctica;


 Medir a posição de cada aluno, tendo em conta os objectivos estabelecidos na
planificação e toda a avaliação que o aluno foi evidenciado;
 Decidir da possibilidade de os alunos transmitirem para o ano seguinte, apoiando-se
também, como é óbvio, em todas as informações recebidas sobre aluno;
16
 Constatar se porventura houve folha no seu próprio trabalho, identificar as causas, a fim
de as ultrapassar posteriormente.
A avaliação acompanha todo o PEA; aliás, juntamente com planificação e realização do
PEA, construem os ciclos docentes, ou seja, o ciclo de actividades fundamentais do
professor: planificar, realizar e avaliar o PEA. E não se trata de uma avaliação “fim” em
sim mesmo, mas de uma avaliação que inicia com o processo para o diagnóstico das
particularidades individuais dos alunos e da turma, para ajustar as actividades ao aluno e,
depois, a medida que se vai realizando o PEA o professor e o aluno requerem uma
informação sobre como está a decorrer a aprendizagem para reorientação da actividade
do ensino tendo em conta o ritmo da aula e da aprendizagem dos alunos.

4. OBJECTIVOS DE ENSINO
Os objectivos de ensino também designados por objectivos comportamentais ou objectivos
operacionais, são listagem de resultados específicos do ensino, indicadores do comportamento e
da capacidade de execução dos alunos. (HANNAH, 1985 apud GOLIAS, 1999:220.

Esquema proposto por GOLIAS (1999):

ENSINO APRENDIZAGEM OBJECTIVOS

Descrição dos objectivos


esperados da aprendizagem
4.1.Tipos de objectivos
Os objectivos podem ser:

 Educacionais ou instrucionais.

4.1.1. Os objectivos educacionais


Os objectivos educacionais (ou gerais) são proposições gerais sobre mudanças comportamentais
desejadas. Decorem de uma filosofia da educação e surge do estudo da sociedade contemporânea
e do estudo sobre o desenvolvimento do aluno e sobre os processos de aprendizagem.

4.1.2. Os objectivos instrucionais


Os objectivos instrucionais (ou específicos) consistem numa maior especificação dos objectivos
educacionais e numa operacionalização dos mesmos. Os obtidos instrucionais, portanto, são

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proposições específicas sobre mudanças no comportamento, que serão atingidos gradativamente
no processo de ensino-aprendizagem.

Os objectivos instrucionais por sua vez, podem referir-se aos domínios cognitivos, afectivo ou
psicomotor.

 O domínio cognitivo, refere-se à razão, à inteligência e à memória, compreendendo


desde simples informações e conhecimentos intelectuais, até ideias, princípios,
habilidades mentais de análise, síntese, etc.
 O domínio afectivo, refere-se aos valores às atitudes, às apreciações e aos interesses.
 Domínio psicomotor, refere-se às habilidades operativas ou motoras, isto é, às
habilidades para manipular materiais, objectos, instrumentos ou maquinas.

4.2. Funções dos objectivos instrucionais


 Classificar as mudanças desejadas;
 Orientar na escolha de conteúdos, experiencias de aprendizagem e processo de avaliação.

4.3. Como definir os objectivos instrucionais


 Devem indicar os comportamentos do aluno e não do professor;
 Devem indicar claramente a intenção do professor e não dar margem a muitas
interpretações
 Devem especificar o que o aluno deve realizar para demostrar que alcançou o objectivo,
 Podem estabelecer as condições em que o aluno deverá demostrar ser capaz de fazer no
final do curso, da unidade ou da aula – o que está previsto no objectivo.
 Podem especificar o grau de perfeição que se espera do aluno.

4.4. Importância dos objectivos de ensino


O professor precisa determinar inicialmente o que o aluno será capaz de fazer ao final dos
aprendizados. Se não definir os objectivos, não pode avaliar o resultado de sua actividade de
ensino, nem escolher os procedimentos mais adequados.

4.5. Vantagens de formulação de objectivos de ensino


Para HANNAH & MICHAELIS (1985) (apud GOLIAS, 1999) que sintetizam algumas destas
vantagens:

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 Quando são indicados resultados específicos, é mais fácil distinguir os objectivos que vale
mais a pena perseguir daqueles que não tem tanto valor;
 As necessidades individuais dos alunos bem como as necessidades especiais dos grupos
podem ser, com mais propriedade, identificadas, planificadas e avaliadas;
 Avaliação dos resultados do ensino podem ser melhorados porque é especificada num
comportamento observável ou um produto desse comportamento;
 É mais fácil comunicar aos alunos e aos pais os resultados do ensino desejado;
 A operacionalidade dos programas pode ser melhorada porque são especificados os
objectivos claramente definidos.

Entenda-se que “planificação oficial e a tomada de decisões pode ser facilitados, porque são
fornecidas mais dados sobre as necessidades adicionais, as forcas e fraquezas do ensino” (Golias,
1999 & Schmitz, 1993).

5. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

5.1. Técnicas de ensino-aprendizagem


A técnica de ensino ou pedagogia é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o
professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de formação de
que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc.

5.2. Métodos
Importa referir que etimologicamente método quer dizer “ caminho para chegar a um fim “.
Representa a maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo É, também
forma de disciplinar o pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja
realizar

LIBÂNEO ( 992) afirma que “os métodos de ensino são um conjunto de acções pessoais
condições externas e procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e
estimular o professor de ensino em função da aprendizagem dos alunos”.

Existem variadas maneiras de classificar os métodos de ensino e, por sua vez, uma correlação
entre algumas técnicas e métodos de ensino, apresenta-se um de cada método tem técnicas que

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lhes são mais ajustadas. No sentido de procurar sistematização da classificação dos métodos
adaptada de CARVALHO (1973).

5.2.1. Métodos Individualizados de Ensino


Devendo ser repetida por ocasião das provas de verificação. Por ser dialógica, a mensagem do
professor é simples pretexto para desencadear a participação, dialogada dos conteúdos. A
mensagem a ser transmitida não pode ser considerada, Dentre os métodos estudados, temos os
Individualizados de Ensino, neles podemos destacar:

a) Expositiva: Consiste na apresentação oral de um tema logicamente estruturado. Com a


utilização desse método, temos a exposição dogmática, aberta ou podendo haver
contestação, pesquisa e discussão.
b) Estudo dirigido: A proposta é fazer com que os estudantes estudem a estudo. Nesse
método, há leitura de textos e manipulação de matérias ou construção partir de um roteiro
elaborado pelo professor, o qual estabelece a profundidade do e observação de objectos,
fatos ou fenómenos na busca de conclusões.
c) Centro de interesse: concepção também fundada na Biologia e percebe a como Auto-
educação; uma escola para a vida e pela vida; orientações de classes homogéneas de
acordo com o ritmo de aprendizagem dos estudantes; redução da educação como
manutenção e conservação da vida. Seguida por alguns princípios número de alunos por
classe; consideração aos interesses naturais das crianças e às condições ocais; centros de
interesse.

5.2.2. Métodos Socializados de Ensino


a) Uso de jogos: actividade física ou mental, organizada por um sistema de o ser humano
apresenta uma tendência lúdica. Absorve o jogador de forma intensa regras, é natural do
ser humano inserindo-se na laicidade humana e estimulando-a. É regida pelos princípios
de mobilização dos esquemas mentais de forma a accionar as funções psiconeuróticas e as
operações mentais estimulando o pensamento, correspondendo a um impulso natural do
estudante, seja ele criança ou adulto, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica.
Absorve o jogador de forma intensa além de integrar as dimensões afectivas, motoras e
cognitivas da personalidade, e total, criando um clima de entusiasmo.

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b) Dramatização (Role-playing): representação pós estudantes, de um fato ou fenómeno,
de forma espontânea ou planejada. Este princípio leva o nível de motivação, ajuda a
desenvolver a capacidade dos estudantes de colocarem estudante a concretizar uma
situação-problema, contribuindo para aumentar o imaginariamente um papel que não é o
próprio.

5.2.3. Métodos Socializados de Ensino


a) Em grupo: oportunidade para o diálogo, a troca de ideias e de informações. É regido
pelos princípios de facilitação da construção do conhecimento, troca de ideias e
informações, possibilitando a prática da cooperação para conseguir um bem em comum.
b) Estudos de caso: apresentação de uma citação real aos estudantes dentro de solução.
Facilita a construção do conhecimento e permite a troca de ideias e do assunto estudado,
para que analisem e, se for necessário, proponham alternativas experiências. Estas
afirmações são alguns de seus princípios.
c) Estudo do meio: técnica que permite o estudo de forma directa, o meio a construção do
conhecimento e permitir a troca de ideias e informações, criando natural e social que
circunda e do qual participa. Seus princípios são o de facilitar condições para que o aluno
entre em contacto com a realidade circundante, promovendo o estudo dos seus vários
aspectos de forma directa, objectiva.

5.2.4. Métodos Sócio individualizados de Ensino


a) Método da descoberta: proposição aos estudantes de uma situação princípios, utilizando
o raciocínio indutivo. Seus princípios consistem no uso de experiência e observação, para
que eles formulem por si próprios conceitos e procedimentos indutivos, participação
activa e vê o erro como fonte de aprendizagem.
b) Método da solução de problemas: apresentação do estudante de uns os conhecimentos
que já dispõe ou buscando novas informações por meio da pesquisa. Estimular a
participação do educando na construção do conhecimento, situação problemática, para
que ele proponha uma situação satisfatória, utilizando desenvolvendo raciocínio,
favorecendo a aquisição de conhecimentos e a transferência de aprendizagens,
desenvolvendo a prática pela iniciativa de busca.

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c) Método de projectos, o ensino realiza-se por meio de amplas unidades estudante,
desenvolve o raciocínio aplicado à vida real, buscando soluções de um problema, a
integração do pensamento, sentimento e acção dos educandos a partir de trabalho, estas
com uma finalização em vista e supõe a actividade proposta do da realidade e a
globalização do ensino.
d) Unidades Didácticas: organização e desenvolvimento do ensino por meio de unidades
amplas, significativas e globalizadas de conhecimentos. Promoção e aquisição de
conhecimentos de forma globalizada, estruturada e ordenada, permitindo o estudante
construir o saber como um todo orgânico, estimulando o pensamento lógico e a actividade
reflexiva do educando.

6. PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


Planificação é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades escolares para a
efetivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os objectivos
previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma actividade que consiste em traduzir em
termos mais concretos e operacionais o que o professor e os alunos farão na aula para conduzir e
a alcançar os objectivos educacionais propostos.

6.1. Papel de planificação no PEA


A Planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto
a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado a avaliação.

Assim a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem no


período de tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica de ensino e
aprendizagem.

6.2. Importância de planificação no PEA


A importância de planificar as actividades de ensino-aprendizagem, PILETTI (2004:75), para
este autor a planificação é:

 “Evita a rotina e a improvisação;


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 Contribui para a realização dos objectivos visados;
 Promove a eficiência do ensino;
 Garante maior segurança na direcção do ensino;
 Garante economia de tempo e energia”.

6.3. Níveis de Planificação do PEA


A planificação do processo e ensino- aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais:
central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola.

6.3.1. A nível central


A planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da
nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina,
ano, etc. a partir do qual se faz:

 A definição dos objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA‟
 A elaboração dos programas detalhadas por disciplina;
 Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor
e outros meios de ensino-aprendizagem.

6.3.2. A planificação do professor


A planificação do professor tem como base a planificação curricular que, por sua vez orienta a
planificação a nível da escola. Deste plano da escola, que reflecte o currículo, o professor se serve
para planificar as suas aulas.
A planificação das aulas, uma etapa essencial da actividade do professor, é realizada, regra geral
obedecendo a determinados modelos. Em todo caso, mesmo com esta diversificação de modelos
de planificação de aulas, parece haver algum consenso de que ele comporta actividades do
professor e dos alunos (traduzindo os métodos “ variantes metódicas básicas “ de ensino a
utilizar), os meios de ensino, o tempo, o conteúdo, os objectivos e as funções didácticas (na sua
integralidade, incluindo momentos de introdução e motivação, mediação assimilação, domínio e
consolidação e, finalmente, controlo e avaliação).

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Conclusão
Pois uma grande pesquisa a cerca do presente trabalho de campo, conclui-se que a origem e
desenvolvimento histórico do PEA, surge na sociedade primitiva (de caçadores e recolectores)
todos os adultos educam todas as crianças directamente no processo mesmo da vida e do trabalho
junto com os adultos. Mais, a medida que o trabalho se desenvolvia, começa a haver excedentes
de produções, assim, aparece a divisão de trabalho e, consequentemente, a especialização do
trabalho.

A avaliação é um instrumento que permite visualizar o andamento do processo de ensino-


aprendizagem, permitindo adequar, ou melhorar estratégias de ensino face aos objectivos
propostos, sendo assim deve ser concebida no sentido dinâmico, contínua e sistemática.

Planificação é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades escolares para a


efetivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os objectivos
previstos. A planificação evita a rotina e a improvisação. Contribui para a realização dos
objectivos visados; Promove a eficiência do ensino; Garante maior segurança na direcção do
ensino; Garante economia de tempo e energia.

Entenda-se que „‟Os métodos de ensino são um conjunto de acções, pessoais, condições externas
e procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o professor de
ensino em função da aprendizagem dos alunos‟‟ (LIBÂNEO, 1992).

A técnica de ensino ou pedagogia é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o


professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de formação de
que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc.

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Referência bibliográfica

GOLIAS, Manuel. Educação Básica: Temáticas e conceitos, Maputo, 1999.


ARAÚJO, Estevão Alculete L. Manual de tronco comum Didáctica Geral. Código A0008.
Universidade Católica de Moçambique.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª ed. São Paulo: Ática editora. 2004.
MACHADO, Maria Auxiliadora C. Araújo. Diagnóstico para superar o tabu da avaliação nas
escolas. AMAE Educando, n. 255, 1995.

LIBANEO, J. Pedagogia e Pedagogos para quê? Cortez Editora, 8ª edição, SP, 2005.

DA FONSECA, João Saraiva & DA FONSECA, Sónia. Didáctica Geral. 1ª ed. Sobral. 2016.

KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Avaliação da aprendizagem como construção do saber.


19/07/2006.

BLOOM, B.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Manual de avaliação formativa e


sumativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira, 1983.

HAYDT, Regina Célia C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988.

LIBANEO, J. Didáctica; Cortez editora; SP, 1992.

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