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Projeto Raquel

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RAQUEL GOMES DA COSTA

PROJETO EDUCAÇAO INFANTIL: A LEITURA NA


CONSTRUÇAO DO SABER.

Ribeirao das Neves


2021
RAQUEL GOMES DA COSTA

PROJETO EDUCAÇAO INFANTIL: A LEITUR NA


CONSTRUÇAO DO SABER.

Projeto Educativo apresentado à


Universidade norte do Paraná (UNOPAR),
como requisito parcial à conclusão do Curso de
Licenciatura Plena em Pedagogia.
Docente supervisor: Prof.  Jacqueline
Rodrigues Carvalho Grade.

Ribeirao das Neves


2021
INTRODUÇÃO
O currículo na Educação Infantil deve ter o seu foco central na valorização
das habilidades, nos interesses e nas curiosidades das crianças. Por isso
oportunizar a diversidade literária e textual para as crianças nesta faixa etária
constitui-se ferramenta indispensável no processo escolar de desenvolvimento da
aprendizagem.
Ler é desvendar os mistérios do mundo, sentir prazer e não apenas superar
dificuldades, melhorar sua própria vida e principalmente conhecer o universo da
escrita e ampliar o vocabulário. A possibilidade de convívio com os livros deve
extrapolar as paredes da sala de aula e o desenvolvimento sistemático da sua
escolarização. A criança, quando ouve uma história, tem informação, tem lazer,
imagina situações, tem oportunidade de desenvolver sua capacidade criadora,
porque as histórias permitem o uso da fantasia, da imaginação, que na faixa etária
em que ela se encontra são predominantes.
Essas ações podem ser desenvolvidas no dia a dia das crianças da
Educação Infantil e, a partir das primeiras séries do Ensino Fundamental, como
assunto de diversas matérias, que vão se aprofundando ao longo da jornada
estudantil. Dessa forma, a teoria e a prática podem ser alinhadas em benefício do
aluno.
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
• Participar, observar e criticar aquilo que lhe é imposto como útil ou
necessário. Para desenvolver o gosto pela leitura, desde a infância é importante
que a criança se familiarize com os livros, com os mundos mágicos,
imaginários. Á hora da leitura é lazer, divertimento, mas também oportuniza a
criança desenvolver o sentido ético, estético e de formação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Articular os diferentes gêneros, finalidades, estilos sobre um
mesmo tema com o contexto sócio-cultural expandindo os
pensamentos criativos, ampliando as idéias e conceitos em
relação ao mundo que o cerca; Compreender a unidade temática
do texto lido e suas diferentes interpretações, os recursos
expressivos e o ponto de vista do autor, segundo a função social,
utilizando-se dos elementos estruturais identificados no trabalho
de operação e reflexão sobre a linguagem. Isto significa trabalhar
o texto de forma transdidática.
 Integrar a família no processo de valorização da leitura,
proporcionando aos mesmos a função social do texto, com a
finalidade de obter informações, recriar, observar, comparar,
compreender e relacionar a outras histórias do cotidiano social e
familiar.
 Oportunizar ao interlocutor interagir de forma consciente com o
autor, ou com as idéias que lhe são apresentadas ou reveladas
no transcorrer do processo de compreensão, expressar a
oportunidade de emendar todos os fatos, interiorizá-la, desejar lêla esgotando
suas experiências e antecipando o futuro hábito da
leitura
PROBLEMATIZAÇAO
O sistema educacional brasileiro é afetado por vários desacertos, refletindo
diretamente no desenvolvimento das aprendizagens na escola, destacando-se o
conhecido baixo nível de aquisição da escrita e da leitura e compreensão de textos
por parte dos alunos na educação infantil. Essas manifestações dificultam
igualmente as aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento e ultrapassam
os limites do que se espera para um estudante. Apesar dos avanços apontados nos
Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ainda há muito por fazer
para se alcançar as metas estabelecidas para as escolas. Para tanto, este projeto
pretende incidir sobre dois eixos fundamentais para atingir seus objetivos: (1) a
formação inicial de docentes, sobretudo estudantes do curso de Licenciatura em
Letras Língua Portuguesa que atuarão no projeto, futuros professores e (2) a
atuação direta com estudantes que apresentam dificuldades de leitura e de escrita.
O primeiro eixo se faz necessário, uma vez que, nem sempre, as disciplinas
cursadas pelos estudantes na Universidade oferecem um trabalho particularizado
que se dirija a essas problemáticas da escola, por exemplo, o ensino da escrita a
partir de dificuldades diagnosticadas nas salas de aula, ou mesmo o modo de se
trabalhar as deficiências de certas habilidades de leitura, como a inferência, por
exemplo. Nesse sentido, muitas vezes, a academia, apesar dos inúmeros avanços
apontados em resultados de pesquisa sobre o ensino, ainda encontra-se distante de
certas necessidades presentes nas salas de aula de língua portuguesa no ensino
básico. Do acordo com os professores e coordenadoras pedagógicas da escola
participante do projeto, essas dificuldades são difíceis de serem sanadas no âmbito
da sala de aula em seu funcionamento normal do dia a dia da escola, como
acontece, por exemplo, com as condições relativas ao processo de produção textual
que, diante das deficiências dos estudantes, demandam uma dedicação mais
individualizada para cada estudante ou grupos de estudantes que apresentam as
mesmas dificuldades. Neste contexto, sabemos que o trabalho com o ensino da
escrita, com suas diferentes etapas de reescritas, exige tempo maior para suas
realizações, se se pretende uma aprendizagem eficaz da língua escrita. O mesmo
pose-se dizer do trabalho com a leitura. Diante dessa situação, evidencia-se a
necessidade de se atuar no contexto escolar, eixo (2) do presente projeto, uma vez
que a escola nem sempre dá conta de enfrentar esses desafios, seja pela grande
quantidade de alunos na sala de aula, não permitindo ao professor um trabalho
particularizado com os estudantes em dificuldade, seja pela excessiva carga horária
de trabalho semanal dos professores. Faz-se importante, assim, a cooperação da
Universidade com a escola, para atender a essas demandas, contribuindo com a
diminuição de tais deficiências.
REFERENCIAL TEÓRICO
1 DEFININDO ALGUNS CONCEITOS
As inúmeras mudanças que nossa sociedade vêm enfrentando nos últimos
anos, especialmente nos âmbitos científico e tecnológico, têm impactado
significativamente a forma como vivemos e nos relacionamos. Modelos de negócio,
padrões de consumo e de comunicação, acesso à informação e métodos de ensino-
aprendizagem foram apenas alguns dos aspectos afetados.
Nesse sentido, quando se fala de mudanças educacionais, surge também a
necessidade de produzir modelos ou métodos que se mostrem mais eficazes na
educação das próximas gerações, que seguirão nascendo como “nativos digitais”.
Com um acesso cada vez maior às novas tecnologias da informação, todos os
jovens estão sempre hiperconectados, o que escancara cada dia mais a ineficiência
dos moldes tradicionais de ensino para acompanhar essas mudanças.
Com isso, modelos diferenciados e mais modernos ganham mais atenção de
instituições, alunos, pais e gestores por sua capacidade de despertar a motivação
em sala de aula com dinamicidade, engajamento e participação dos alunos no
processo. Metodologias ativas de aprendizagem se apresentam, então, como um
eficiente mecanismo de ensino-aprendizagem, que visa proporcionar uma maior
autonomia intelectual do aluno, buscando alternativas mais interativas às tradicionais
aulas expositivas.
Para nós, que crescemos e fomos educados a partir do modelo pedagógico
tradicional, as falhas e os benefícios desse processo são muito evidentes. Contudo,
o padrão em que um professor (detentor de todo o conhecimento) repassa o
conteúdo aos alunos (seres passivos que apenas ouvem) é cada vez menos
eficiente na formação das nossas crianças e dos nossos jovens.
Quer saber mais sobre as metodologias ativas na aprendizagem?
Então, continue lendo e confira os três superexemplos práticos que separamos
para você começar a implementar!
O que são as metodologias ativas da aprendizagem?
As metodologias ativas definem-se a partir de uma nova concepção no
processo ensino-aprendizagem. Nela, os alunos são os principais agentes de seu
aprendizado e o professor passa a atuar como facilitador/disseminador do
conhecimento, mediando ideias, reflexões e conduzindo a construção de um
pensamento mais crítico e colaborativo.
Se falamos em aprendizagem ativa devido ao papel ativo do aluno nesse
processo, estamos considerando o modelo de ensino tradicional a partir de uma
postura passiva. Muitas das metodologias ativas já vêm sendo aplicadas em
formações de diversas instituições, níveis e contextos pelo mundo, buscando
superar os desafios enfrentados pelos profissionais da área, pelas instituições de
ensino e pelos pesquisadores.
Nesse contexto, o conjunto lógico de ações englobadas nas metodologias
ativas de aprendizagem têm sua importância ressaltada com base no propósito de
formar indivíduos desenvolvendo suas capacidades e novas competências de
maneira emergente e eficiente.
A aprendizagem ativa mostra diversos ganhos consideráveis quando falamos
em acompanhar o ritmo cotidiano das novas gerações. Um de seus principais
fundamentos está pautado em uma sala de aula mais dinâmica e inovadora,
utilizando não só leituras, mas também discussões e debates, estudos de caso,
produção de projetos, dentre vários outros recursos.
Assim, a prática será fundamental na reflexão sobre os assuntos e promoverá
potencialmente uma maior interação dos alunos, estimulando o senso crítico,
colaborativo e criativo. Tudo isso pode vir por meio de uma considerável gama de
possibilidades, mas resolvemos elencar apenas três exemplos que serão o
suficiente para te convencer do enorme valor das metodologias ativas de
aprendizagem. Confira!
1. Gamificação – jogos como ferramentas pedagógicas
O uso de jogos no processo de ensino-aprendizagem é, certamente, uma das
mais bem aceitas metodologias ativas. Há diversos universos e habilidades a serem
explorados e estimulados através desse recurso. Pode-se desenvolver, por exemplo,
um game dentro da própria sala de aula, levando os alunos a utilizarem a
criatividade para desenvolver regras, possibilidades, narrativas e contextos, tudo em
torno do tema obrigatório da grade curricular, mas em um ambiente muito mais
dinâmico.
Quando falamos do termo gamificação nos referimos ao uso de técnicas
de design e de mecânicas de jogos para enriquecer contextos que geralmente não
possuem relação direta com esse universo. Nesse caso, a sala de aula ganha total
liberdade para se tornar o cenário de um emocionante game em que os alunos
podem interagir com os conteúdos e entre si, em uma saudável e educativa
competição.
Os jogos possuem a capacidade de evidenciar o seu desempenho para o
aluno de forma muito mais leve e divertida, promovendo maior engajamento e
estímulo ao estudo dos conteúdos propostos. Esse recurso pode se dar desde a
construção da dinâmica do game do zero como também pode utilizar produções já
existentes e populares no universo dos alunos.
2. Sala de aula invertida (Flipped Classroom)
Pautada no conceito de “ensino híbrido”, a sala de aula invertida é uma
estratégia dentro das metodologias ativas de aprendizagem em que os alunos são
estimulados a mesclar o ensino presente tanto na sala de aula tradicional quanto
fora dela. Mas, como assim? Os estudantes poderão, parcialmente, cursar aquele
tópico da grade em qualquer lugar a partir do ensino on-line, por exemplo.
Nesse caso, é importante destacar que deve haver fundamentalmente algum
elemento definido de controle de tempo, lugar e ritmo em que os conteúdos serão
estudados. A partir desse tipo de experiência, é visível a enorme autonomia e
independência que os alunos ganham, junto a mais responsabilidades e à
necessidade de uma maior auto-observação.
A parte que ocorre no ambiente supervisionado pelo professor é somada aos
estudos feitos em casa, complementando um curso integrado, em que há a
discussão entre essas duas partes, sem repetição do que foi estudado. Uma sala de
aula invertida permite que o estudante se prepare e antecipe os estudos antes
mesmo de chegar na sala de aula, possibilitando uma maior interação, com
pensamento analítico e questionador, assim como evidenciando suas próprias
limitações e possíveis dúvidas.
Com isso, é possível explorar variados recursos que vão além das
tradicionais “leituras para casa”, tais como vídeos, entrevistas,
filmes/séries, podcasts, músicas e demais itens que ajudem a promover uma
diminuição do formato expositivo e que permitam levar a aprendizagem para casa.
3. Aprendizagem baseada em projetos (Project-based learning – PBL) e
aliada à tecnologia
Nesse tipo de metodologia ativa de aprendizagem, a ideia é promovê-la com
foco na produção de um projeto, visando auxiliar os alunos a interagirem, refletirem
e se engajarem em questões cotidianas relevantes para suas vidas. Nesse modelo é
possível recorrer a vários formatos, desde que eles estejam totalmente alinhados à
realidade daquele grupo e ao tópico a ser trabalhado naquele momento.
O Project-based learning tem como uma de suas maiores características
permitir que os alunos desenvolvam autonomia, liderança, espírito de cooperação
em times e também de resolução de problemas. Como o foco na aprendizagem é
todo dos alunos, eles se tornam os responsáveis principais da execução do projeto a
ser proposto pelo professor.
O uso de tecnologias, aqui, certamente, não é obrigatório, tendo em vista que
determinados recursos nem sempre são acessíveis para todas as realidades de
salas de aula. Contudo, visando articular diferentes saberes, reunir as habilidades
cotidianas com o aparato tecnológico e com a absorção dos conteúdos teóricos, sem
deixar de explorar ferramentas dentro do universo on-line pode ser um grande
diferencial.
A Internet é, hoje, uma das ferramentas com maior potencial para auxiliar
metodologias ativas dentro de parâmetros como a aprendizagem baseada em
projetos. Incentivar os alunos a aprenderem através de experiências práticas e de
produções feitas a partir do estudo de temas atuais é um dos principais objetivos
dessa proposta.
Unindo o cotidiano dos alunos à sua capacidade reflexiva, colaborativa,
interativa e ao seu potencial criativo, esse tipo de metodologia ativa de
aprendizagem é um dos mais eficazes e importantes na formação das novas
gerações.
A idéia de que a leitura vai fazer um bem à criança ou ao jovem leva-nos a
obrigá-los a ler, como lhes impomos à colher de remédio, à injeção, à escova de
dentes, à escola. Assim, é comum o menino sentir-se coagido, tendo de submeter-
se a uma avaliação, e sendo punido se não cumprir as regras do jogo que ele não
definiu, nem entendeu. É a tortura sutil e sem mar “observáveis a olho nu”, de que
não nos damos conta (1997, pág: 51).
Para a autora, a prática da leitura vem sendo tratada, quase sempre, com um
caráter utilitarista, pouco ou nada contribuindo com a formação de alunos leitores. Os
projetos têm características específicas, como os objetivos que se deseja alcançar com os
alunos ao desenvolvê-los e para isso é necessário planejar e desempenhar de forma
organizada todas as etapas. Os projetos podem abranger mais de uma área de
conhecimento de forma integrada ou interdisciplinar; no caso da Educação Infantil, pode
envolver alguns ou todos os eixos ou parâmetros que são trabalhados, como: movimento,
música, artes visuais, linguagem oral e escrita, identidade e autonomia, natureza e
sociedade e matemática ou ainda de acordo com a Base Nacional Comum Curricular, que
estabelece cinco campos de experiência: o eu, o outros e o nós; corpo, gestos e
movimentos; traços, sons, cores e formas; oralidade e escrita; espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações (Brasil, 2017, p. 23).
Os projetos realizados no âmbito escolar geralmente têm um tema central ou
uma proposta que se deseja desenvolver; partindo disso é que o projeto terá início e
desenvolverá suas etapas. Segundo Nogueira (2007, p. 80),
os projetos temáticos são ferramentas que possibilitam uma melhor forma de
trabalhar os velhos conteúdos de maneira mais atraente e interessante, e ainda
focada no aluno, percebendo individualmente as diferentes formas de aprender, os
diferentes níveis de interesse, assim como as dificuldades e as potencialidades de
cada um.
Os projetos de leitura geralmente abordam diversos temas dentro de um
único livro; cabe ao professor priorizar qual ou quais temas abordará com mais
ênfase para alcançar os objetivos da aula; um livro pode servir como base para
diversas aulas; dinamizar e explorar de maneira lúdica para que o aluno da
Educação Infantil absorva o conteúdo desejado é fundamental. No projeto de leitura,
ao trabalhar com determinado livro de escolha dos alunos ou do professor,
explorando diversas maneiras e em diversos contextos desenvolvem-se os eixos da
Educação Infantil para o avanço dos alunos nas áreas necessárias. De acordo com
Fonseca (2013, p. 71), por meio de projetos as crianças têm a oportunidade de
trabalhar em grupo: dividem tarefas, tomam decisões, ouvem a opinião dos colegas,
colocam suas opiniões, avaliam o que já foi feito e o que ainda precisam fazer. Com
isso desenvolvem capacidades que utilizarão em toda a sua vida dentro e fora da
escola, desenvolvem autonomia, identidade e relações pessoais de convívio.
A necessidade de trabalhar um tema de forma interdisciplinar, integrando e
articulando um assunto com outros, explorando o conhecimento do aluno e
envolvendo-o cada vez mais na aprendizagem mostra que os projetos de leitura
proporcionam todo esse processo no qual o aluno será estimulado a aprender e a
ler, tornando-se futuramente um leitor ativo. Segundo a teoria de Vygotsky (1989),
as interações diversas e as trocas de experiências são fatores indispensáveis ao
meio social, pois pela companhia do outro, com parceiros mais experientes e/ou com
auxílio de um adulto, a criança aprende a realizar atividades que antes não
conseguia fazer sozinha, pois é nas interações sociais que aprende a aprender. Na
perspectiva desse autor, observamos que a interação que acontece durante uma
atividade desenvolvida em um projeto de leitura proporciona ao aluno diversas
habilidades que serão desenvolvidas, como: diálogo, comparação, levantamento de
hipóteses, soluções de problemas reais ou não e elaboração de conclusões, entre
outros. O professor tem papel importantíssimo para que todos os objetivos propostos
sejam alcançados e deve estar preparado dominando o assunto e sempre
pesquisando para tirar qualquer dúvida ou falar de novo assunto que surja dentro do
tema abordado.
Os projetos de leitura proporcionam não só ao aluno uma forma prazerosa de
aprendizagem e uma maneira de demonstrar sua autonomia e opiniões ao escolher
um livro para ser lido e desenvolvido nas aulas; eles ampliam as possibilidades do
professor de explorar conteúdos de forma interdisciplinar e abordar temas variados e
diversos, observando a evolução de cada aluno, suas preferências pelas leituras e
analisando sua prática diária e o desenvolvimento do projeto.
MÉTODO
A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto que
quando estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler, a
utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado.
Pensando dessa forma, o Projeto de Leitura, torna-se necessário e viável, pois
pretende fomentar a leitura, a interpretação e a produção por meio das muitas
atividades desenvolvidas dentro do projeto, as quais são:
1- A mala do conto: é uma atividade para ser realizada em casa em conjunto
com a família. A criança leva para casa uma maletinha confeccionada com motivos
infantis que inclui: livro de literatura infantil, um caderno, lápis de cor, lápis grafite
preto e borracha. O aluno juntamente com um de seus familiares realiza a leitura e
posteriormente fazem uma apreciação escrita. E para atender a todos os alunos é
feito rodízio da maleta entre as crianças, já que existe apenas duas por turma.
2- O varal de leitura é realizado todos os dias da semana ficando exposto nos
corredores da escola com variedades de gêneros textuais permitindo que cada
criança faça a escolha de acordo com o seu gosto e leia; para essa atividade, a
criança que ler mais textos é incentivada com uma premiação após interpretação
oral do que foi lido para a professora ou para a coordenadora.
3- A Sexta Literária é organizada no espaço externo da sala de aula, como
corredores e pátios com várias atividades relacionadas com leitura e contação de
história, com a duração de 30 a 40 minutos (de duas em duas turmas), essas
atividades contam com a participação de funcionários, pais e professores e outros
que se fizerem voluntários. Outras atividades fazem parte da Sexta Literária que
são: a apresentação de solo musical, teatro e leitura de um livro de literatura infantil
para ser feita pela criança de acordo com o seu nível de maturidade como leitor.
4-Empréstimo de livro, feito na sala de aula. Esta atividade é realisada
durante a semana no horário de aula. Dentro de cada sala de aula existe um
pequeno acervo de livros infantis, onde as crianças podem manusear, e escolher um
para levar para casa sempre que quiser. As professoras fazem o controle dos
empréstimos através de registro em fichas que ficam em seu poder. Esperamos que
ao final desse trabalho as crianças adquiram gosto e hábito de ler, e que deem
liberdade para sua imaginação e também que os pais sejam influenciados com essa
nova postura de leitor que seus filhos adquiriram.

CRONOGRAMA
Janeiro: Planejamento do projeto
Fevereiro: Apresentaçao do projeto aos pais.
Fevereiro: execução do projeto

RECURSOS
Obras literárias;
Internet;
Rádio;
Jornais;
Revistas;
DVD;
Textos didáticos e paradidáticos
AVALIAÇÃO
Será realizada a avaliação da leitura do aluno pela professora, que
estabelecerá critérios e os divulgará aos alunos; a fim de monitorar, principalmente,
os avanços e os resultados do projeto. Além disso, a professora realizará
atividades sequenciais de produção escrita que demonstrarão que objetivos foram
alcançados e quais adequações serão necessárias durante o desenvolvimento do
projeto, para que as atividades de leitura auxiliem no desenvolvimento da
competência escritora do aluno.

REFERENCIAS

Texto de plano de trabalho da Unopar “Metodologias ativas para uma


aprendizagem mais profunda” de José Moran (TEXTO 1

http://novaescola.org.br/conteudo/297/preservar-tambeme-coisa-crianca

Brasil. Ministério da Educação. Referencial Curricular


BETTELHEIM, Bruno. Psicanálise da Alfabetização, por Bruno Bettelheim e
Karem Zelan. Tad. de José Luiz Caon. Porto Alegre: Artes médicas, 1984.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil Teoria e Prática. São Paulo:


Ática, 1997.

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