Plano de Intervenção PIP
Plano de Intervenção PIP
Plano de Intervenção PIP
PRÁTICA PROFISSIONAL
NOVA BRASILÃNDIA/MT
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL
NOVA BRASILÃNDIA/MT
2022
ORIENTAÇÕES DE PROJETO DE INTERVENÇÃO
1. TÍTULO
“Toda escola deve fazer a diferença”
A progressão nos resultados indica o comprometimento de todos os
profissionais da educação com o desafio da aprendizagem.
2. APRESENTAÇÃO
Educação é um processo contínuo e dinâmico que permite ao indivíduo
apropriar-se de conhecimentos. Segundo a linha “vygostskyana”, a importância
do social no desenvolvimento humano possibilita o aprendizado e desperta
processos internos do indivíduo, relacionando o seu desenvolvimento ao
ambiente sociocultural em que vive. O homem é um ser social por natureza e é
na interação com o meio físico e com outros indivíduos, que aprende e,
consequentemente, se desenvolve (SOARES, 2005 b).
A intervenção pedagógica acontece quando o professor ou psicopedagogo
precisa interferir no processo de desenvolvimento de um aluno que apresenta
problemas de aprendizagem.
Essa interferência acontece através de estratégias e abordagens educacionais
que possibilitem ao aluno absorver o conhecimento de forma diferenciada.
Uma ação de intervenção pedagógica tem o objetivo de melhorar o
engajamento dos estudantes, aproximar a família da escola, aumentar o
desempenho dos alunos, facilitar os processos dos professores, reduzir
desníveis de conhecimento.
Ao longo deste artigo vamos conhecer as propostas de intervenção pedagógica
e como elas podem ser realizadas. Mas antes de ver os exemplos, vamos
entender mais sobre os fatores que pedem intervenções psicopedagógicas na
sala de aula.
A interação entre os agentes educacionais, professor e aluno, tem sido uma
estratégia utilizada com o objetivo de troca de experiências, construção de
conhecimento, estímulo à pesquisa e socialização. Esta prática, observada no
campo da educação, propicia o crescimento institucional e contribui para a
formação profissional crítica e reflexiva de ambas as partes. Nesta relação de
forças e fraquezas ganha-se o crescimento pessoal e profissional, que resultam
da construção de um trabalho que tem como foco principal a melhoria do
processo educacional (TRIGO, 2011).
Contudo, as intervenções do educador nos contextos de aprendizagem são de
suma importância para reconhecerem suas próprias falhas e carências que
podem estar presentes em qualquer situação, seja na sua formação ou dentro
da sala de aula. E a partir das intervenções, o aprendiz possa elaborar
conceitos provenientes de ações reflexivas internas, as quais não seriam
possíveis sem uma provocação do outrem (SOARES, 2005a).
3. OBJETIVOS
Sensibilizar os docentes e discentes da Escola Estadual Presidente
Tancredo de Almeida Neves Mato Grosso, do município de Nova
Brasilândia, por meio de uma proposta de intervenção pedagógica com a
finalidade de aprimorar e superar as dificuldades apresentadas pelos
estudantes em suas aprendizagens.
Os objetivos específicos
4. METODOLOGIA
Trata-se de uma proposta de intervenção, desenvolvida com todos os
professores da Escola Estadual Presidente Tancredo de Almeida Neves de
Mato Grosso, do município de Nova Brasilândia. Para dar sustentação à
proposta de intervenção pedagógica, uma busca, sem restrição de data e
somente com fontes primárias indexadas nas bases de dados. As palavras-
chave utilizadas foram: práticas pedagógicas; intervenção pedagógica; papel
do professor; relação teoria-prática; professor reflexivo. A partir das
observações e registros formais junto à coordenação pedagógica, percebeu-
se a necessidade de um plano intervenção de intervenção junto aos
estudantes nesse período pandêmico devida a perca da aprendizagem com
as aulas não presenciais. Aos quais foram convidados a participar de uma
reunião e, assim, puderam falar a respeito de suas necessidades ou
dificuldades relativas ao ser professor online, a relação professor-aluno e,
principalmente, a relação quanto a sua prática pedagógica. Os professores
envolvidos totalizaram-se em dez professores, do turno da matutino e
vespertino, e a proposta consistia em uma carga horária de 3 horas por
semana durante 6 meses consecutivos sendo aplicado em sala de aula
como plano de superação no intuito de amenizar a perca da aprendizagem
neste período.
5. CRONOGRAMA
O cronograma detalha o tempo estimado, por etapa, para que a intervenção
proposta seja concluída. Expressa a compatibilização das atividades
propostas com o tempo previsto para a realização do projeto como um todo.
Deve ser formulado na forma de quadro, com identificação das etapas e
divisão de tempo por período, de acordo com a extensão do projeto, bem
como os responsáveis pela realização de cada etapa/ação.
Exemplo:
O QUÊ FAZER? COMO? RESPONSÁVEL
Identificação do Estratégias de
problema intervenção
Professora regente.
Coordenação e
direção
Alunos do 6º ao 9º ano Trabalho com jogos
pedagógicos fora de sala
de aula e atenção
individualizada, grupos
de estudo no contra
turno.
Selecionar estes alunos
com dificuldades em
diversas disciplinas,
iniciando de forma
regressiva em relação ao
ano de escolaridade.
Interação entre o
professor e aux. de
biblioteca no incentivo à
leitura, estimulando os
alunos a conhecerem
novos livros e novas
histórias.
O uso de computadores.
100% desses alunos
melhorando o domínio da
leitura para ganhar mais
autonomia na realização
das atividades
6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Jogos diversos (dominó silábico, alfabeto móvel, bingo, alfabeto recortado,
jogo da memória, dentre outros); conteúdos em nuvem, soluções digitais de
leitura, plataformas de ensino adaptativo, aplicativos de estudo, bancos de
materiais, projetores.
7. RESULTADOS ESPERADOS
Durante esse período de seis meses de intervenção são evidentes os
avanços significativos quanto às aprendizagens dessas crianças. Foi
possível observar uma evolução da hipótese de escrita em todas as
crianças. Alguns de forma lenta, especialmente aquelas crianças que
estavam na fase pré-silábica, no entanto, algumas crianças já estão na fase
alfabética.
Vale destacar, a relação positiva dessas crianças com os colaboradores, a o
estabelecimento de confiança na relação entre a criança e o colaborador,
melhoria na autoestima, que consequentemente promove maior
aprendizagem, interesse da maioria dessas crianças pelas atividades
desenvolvidas;
O interesse do colaborador em desenvolver atividades que promova
aprendizagem nas crianças, a preocupação em buscar as crianças nos dias
e horários determinados para que não falte a sua orientação, a dedicação e
busca por atividades que promovam aprendizagens nas crianças, o incentivo
a autoestima;
Quanto aos professores (regentes de sala) dessas crianças apresentam
melhores expectativas quanto ao desenvolvimento da leitura, visto que,
alguns não acreditavam mais nessa possibilidade.
8. REFERÊNCIAS
Cagliari, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Editora
Scipione (1989).
Cagliari, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o BaBeBiBoBu. São Paulo: Editora
Scipione
(1998).
Ferreiro, E. & Teberosky, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre
Artes
Médicas, 1986.
Ferreiro, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo. Cortez/Autores
Associados,
1986.
__________. Reflexões sobre alfabetização. Trad. Horácio Gonzáles et.al 2
ed. São
Paulo: Cortez/Autores Associados, 1986.
Soares, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
Solé, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
Servimo-nos desta para apresentar o (a) Sr (a).Ésda Lopes de Farias, aluno (a)
do (a) Curso de 2ª LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS.
Declaramos para devido fins que Ésda Lopes de Farias, inscrito (a) no CPF nº
54785235187, portador (a) do RG nº 20543905, realizou a Prática Pedagógica
nos dia (s) 02 no mês de agosto de 2021 na instituição escola Estadual
Presidente Tancredo de Almeida Neves, CNPJ ou Número da portaria
01.967818/0001-40.
_______________________________________________________________
Assinatura por extenso do (a) responsável da instituição.