Índice
Índice
Índice
1.0 Introdução..........................................................................................................................3
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
2.0 HIPOPARATIROIDISMO.................................................................................................5
2.1 Classificação e Causas do Hipoparatiroidismo...................................................................5
2.1.1 Classificação...................................................................................................................5
2.1.2 Causas.............................................................................................................................5
2.1.3 Quadro clínico.................................................................................................................6
2.2.4 Exames auxiliares e diagnóstico......................................................................................6
2.2.5 Conduta...........................................................................................................................7
3.0 HIPERPARATIROIDISMO..............................................................................................7
3.1 Definição............................................................................................................................7
3.2 Classificação e Causas do Hiperparatiroidismo..................................................................7
3.2.1 Classificação...................................................................................................................7
3.2.2 Causas.............................................................................................................................7
3.2.3 Quadro clínico.................................................................................................................8
3.2.4 Exames auxiliares e diagnóstico......................................................................................8
3.2.5 Conduta...........................................................................................................................9
4.0 SÍNDROME DE CUSHING..............................................................................................9
4.1 Definição............................................................................................................................9
4.2 Causas e Epidemiologia.....................................................................................................9
4.4 Exames auxiliares e Diagnóstico......................................................................................11
5.0 GINECOMASTIA E DISFUNCAO ERECTIL................................................................11
5.1 Ginecomastia....................................................................................................................11
5.1.1 Definição:......................................................................................................................11
5.1.2 Causas...........................................................................................................................11
5.1.3 Quadro clínico...............................................................................................................12
5.1.4 Exames Auxiliares de diagnóstico.................................................................................12
5.1.5 Conduta.........................................................................................................................12
5.2 Disfunção Eréctil..............................................................................................................12
5.2.1 Definição:......................................................................................................................12
5.2.2 Epidemiologia...............................................................................................................13
5.2.3 Causas...........................................................................................................................13
1
5.2.4 Fisiopatologia................................................................................................................13
5.2.5 Quadro Clínico..............................................................................................................13
5.2.6 Exames Auxiliares e diagnóstico...................................................................................13
5.2.7 Conduta.........................................................................................................................14
5.2.7.1 Aconselhamento da Disfunção Eréctil........................................................................14
5.2.7.1 Condições para Transferência da disfunção eréctil.....................................................15
6.0 COMPLICACAOES AGUDAS DA DIABETES: CETOACIDOSE DIABETICA,
COMA HIPEROSMOLAR....................................................................................................15
6.1. Cetoacidose Diabética (CAD).........................................................................................15
6.1.1 Definição:......................................................................................................................15
6.1.2 Etiologia e factores desencadeantes...............................................................................15
6.1.3 Fisiopatologia................................................................................................................16
6.1.4 Quadro clínico O paciente com CAD apresenta sintomas agudos de:...........................16
6.1.5 Exames auxiliares e diagnóstico....................................................................................17
6.1.6 Conduta.........................................................................................................................17
7.0 HIPOGLICEMIA E COMA HIPOGLICÉMICO.............................................................18
7.1. Definições:......................................................................................................................18
3.2 Hipoglicémia....................................................................................................................18
3.2.1 Causas...........................................................................................................................18
7.2.2 Manifestações Clínicas..................................................................................................18
7.2.3 Meios auxiliares e diagnóstico.......................................................................................19
3.2.4 Conduta.........................................................................................................................19
8.0 CRISE HIPERTIROIDEA...............................................................................................20
8.1. Definição.........................................................................................................................20
8.4 Conduta............................................................................................................................21
9.0 CONCLUSÃO.................................................................................................................23
10.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................24
2
1.0 Introdução
O hipoparatiroidismo é definido como o estado em que existe uma diminuição ou
ausência da hormona paratiróide (PTH) por alteração da função ou ausência das
glândulas paratiroides, com consequente hipocalcêmia ou redução do cálcio na corrente
sanguínea.
3
1.1 Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
4
2.0 HIPOPARATIROIDISMO
2.1.1 Classificação
O hipoparatiroidismo é a condição em que existe deficiência da hormona paratiróideia
(PTH) e classifica-se em:
2.1.2 Causas
As causas variam conforme se trate de hipoparatiroidismo primário ou secundário. Mas
qualquer que seja o tipo de hipoparatiroidismo, o resultado é a diminuição da produção
ou ausência do PTH com consequente diminuição do cálcio na circulação sanguínea.
(i) Hipoparatiroidismo primário pode ser causado por: Defeito congénito: que
pode acontecer como defeito isolado, onde não existem as glândulas
paratiróides, ou associada a ausência de outras glândulas endócrinas por
autoimunidade. Causas adquiridas: como na remoção cirúrgica das
glândulas paratiróideias, como pode acontecer acidentalmente em cirurgia
da tiróide pela proximidade de ambas glândulas, ou como resultado do
tratamento de patologia da tiróide com iodo radioactivo.
(ii) (ii) Hipoparatiroidismo secundário pode ser causado por: Neoplasias
malignas: em 90% dos casos. Estas produzem hormonas que aumentam a
calcemia ou destroem os ossos.
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2.1.3 Quadro clínico
Qualquer que seja a causa do hipoparatiroidismo, hereditário ou adquirido, os sintomas
em ambos estão associados à hipocalcémia, porém na forma hereditária o início da
doença é mais gradual. Como cálcio tem funções de manutenção da permeabilidade
celular normal e manutenção do tónus muscular, as manifestações neuromusculares da
hipocalcémia consistem em:
Uma vez que estes exames não estão disponíveis ao TMG no caso de suspeita os
pacientes devem ser transferidos para o médico.
6
2.2.5 Conduta
Todos os casos sugestivos de hipoparatiroidismo, o TMG deve transferir ou referir ao
médico porque os medicamentos para o tratamento da hipocalcemia são de nível 3 e só
podem ser prescrito pelo médico
3.0 HIPERPARATIROIDISMO
3.1 Definição
O hiperparatiroidismo é definido como o estado em que existe aumento da PTH por
aumento da actividade das glândulas paratiróides com consequente hipersecreção
hormonal, ou por produção desta hormona por outros tecidos com alterações
patológicas. A consequência é uma hipercalcémia - termo usado para o aumento de
cálcio circulante no sangue.
3.2.1 Classificação
Este classifica-se em:
3.2.2 Causas
(i) Hiperparatiroidismo primário, pode ser causado por:
Casos
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Insuficiência renal crónica, de qualquer causa onde existe deficiência de
Vitamina D, hiperfosfatémia e hipocalcémia que provocam um excesso de
produção de PTH.
Insuficiente ingestão de cálcio com a dieta, malnutrição, mal-absorção intestinal
Cálcio: aumentado Fosfato sérico: geralmente reduzido mas pode estar normal,
ou aumentado na insuficiência renal
PTH: aumentado
Vitamina D: reduzida.
Em caso de dor ósseo fazer Rx e pesquisar sinais de fracturas. Uma vez que estes
exames não estão disponíveis ao TMG no caso de suspeita os pacientes devem ser
transferidos para o médico.
8
3.2.5 Conduta
Referir ou transferir o paciente para nível superior.
4.1 Definição
A Síndrome de Cushing é um complexo de sintomas devidos a exposição excessiva de
tecidos do organismo ao cortisol, e se pode acompanhar também a um aumento de
hormonas andrógena e aldosterona. A incidência desta patologia é 3 vezes mais
frequentes nas mulheres do que em homens e o inicio da doença acontece entre os 30 a
40 anos de vida.
Causas Endógenas
9
Tabela 2: Sinais, sintomas e achados laboratoriais na Síndrome de Cushing
Sistema Alteração
Obesidade: é a manifestação mais comum e ocorre em 90% dos
Composição casos. A distribuição de gordura típica é a central,
corpórea concentrando-se em face (em “lua cheia”), tronco e pescoço
(“giba”).
Pletora facial: aparecendo em cerca de 70% dos pacientes,
Pele decorre do afilamento da epiderme e tecido conectivo
subepidérmico, com visualização da vascularização da derme
com estrias cutâneas. Hirsutismo: definido pela presença de
pelos terminais em áreas dependentes de androgênios (face,
mento, região supralabial, sulco intermamário, região
infraumbilical e face interna das coxas) Hipertricose: definida
pelo excesso de pelos finos em áreas cutâneas não-dependentes
de estrogênios (fronte, dorso), Escurecimento da pele:
principalmente em cicatrizes, dobras e mucosas.
Fraqueza muscular: ocorre em aproximadamente 60% dos casos
Musculoesquelético e, em geral, acomete a musculatura proximal, sobretudo nos
membros inferiores; é um sintoma bastante específico da
doença.
Osteopenia: é um achado comum em pacientes com Síndrome
de Cushing (até 80%) Necrose asséptica da cabeça do fêmur é
um achado raro.
10
Cardiovascular sendo de predomínio diastólico.
Diabete mellitus: ocorre em 15% dos pacientes com Síndrome
Metabolismo de Cushing. A hiperinsulinemia observada aponta que o
mecanismo subjacente é a resistência à ação da insulina,
secundária ao hipercortisolismo.
5.1 Ginecomastia
5.1.1 Definição:
Ginecomastia é definida como volume excessivo da mama no homem e em mulheres
antes da fase puberal.
5.1.2 Causas
Resulta de um desequilíbrio entre os estrogénios e os androgénios, em favor dos
estrogénios pelo que a glândula mamária aumenta de volume influenciado por eles. Ela
pode ser:
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(ii) Patológicas nos casos de:
Tumores da glândula pituitária, pulmão e gástricos que produzem a
gonadotropina coriónica humana que aumenta a produção de estrogénios.
Tumores supra-renais com maior produção de estrogénios ex: Ca testicular
Insuficiência testicular por doença congénita devido a deficiência de
androgénios Ex: Síndrome de Klinefelter onde existem testículos pequenos e
endurecidos, não produção de esperma (azoospermia), proporções
eunucóides, ginecomastia, orquite e traumas testiculares)
Medicamentos tais como:
Estrogénios, como anticonceptivos orais
Drogas que funcionam como os estrogénios, como os digitálicos
Drogas que inibem a secreção ou acção dos androgenios como a
espironolactona, cimetidina, ranitina, metronidazol e álcool
5.1.5 Conduta
Referir ou transferir o paciente para nível superior
5.2.1 Definição:
A disfunção eréctil é definida como uma perturbação quantitativa ou qualitativa da
erecção que torna um homem incapaz de obter uma rigidez suficiente do pénis para
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permitir o coito de duração adequada para satisfazer a si próprio ou à parceira. No
passado a disfunção sexual recebeu o nome de impotência sexual.
5.2.2 Epidemiologia
Estudos mostram que cerca de metade dos homens de 40 a 70 anos de idade apresentam
algum grau de disfunção eréctil.
5.2.3 Causas
As causas da disfunção sexual são numerosas mas podem ser agrupadas em três grandes
categorias:
5.2.4 Fisiopatologia
São três os mecanismos básicos da disfunção eréctil Dificuldade para iniciar a erecção,
que acontece nos casos psicogénicos, endócrinos ou neurológicos Dificuldade para
encher a rede lacunar do pénis, que acontece nos casos de problemas arteriais
Dificuldade para armazenar o volume sanguíneo adequado dentro da rede lacunar, que
acontece na disfunção venoclusiva, que torna as válvulas incompetentes permitindo o
escape retrógrado do sangue.
13
As perguntas devem focar o início dos sintomas, presença parcial ou ausência total de
erecções:
5.2.7 Conduta
14
parceira esteja presente na consulta mas o clínico deve convencer o paciente que isto é
essencial para a cura do problema. A terapia sexual é útil e com possibilidade de
sucesso quando envolve o casal. Para além da remoção dos problemas de stress que
possam estar a afectar a função sexual deve-se orientar para se evitar comportamentos
de risco como o uso do álcool e do tabaco.
6.1.1 Definição:
É uma a acidose provocada pela presença de ácidos cetónicos; ocorre em geral em
doentes com DM tipo1.
15
6.1.3 Fisiopatologia
A Cetoacidose Diabética resulta da deficiência relativa ou absoluta da insulina
combinada com o excesso de hormonas contra-reguladores, nomeadamente glucagon,
catecolaminas, cortisol e a hormona de crescimento. A falta de insulina, combinada com
a presença destas hormonas promove, a gliconeogênese e a glicogenólise (Vide PA 2 -
Anatomia e Fisiologia) e a lipólise com consequente aumento da glicemia e libertação
de ácidos gordos livres. Normalmente estes ácidos gordos livres são transformados em
triglicéridos a nível hepático, mas os níveis elevados de glucagon determinam a
formação de corpos cetónicos. Por todas essas razões a CAD caracteriza-se por:
16
Em uma pequena percentagem de pacientes a CAD pode ser a primeira
manifestação do diagnóstico da DM tipo 1.
6.1.6 Conduta
A CAD é uma emergência médica que ameaça a vida do doente e requer um rápido
diagnóstico e um tratamento urgente com insulina e fluidos endovenosos que
compreende:
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1 litro na 2ª hora
o 1 litro nas 2 horas seguintes
7.1. Definições:
Hipoglicémia: é a diminuição da concentração de glicose no sangue a valores abaixo de
55mg/dL (3 mmol/L). Os sintomas da hipoglicémia resultam na baixa de glicose no
cérebro, chamada neuroglicopenia. É a complicação mais frequente da terapia com
insulina no doente com DM tipo 1. Coma Hipoglicémico (CH): é uma situação de coma
que surge quando a glicemia atinge valores na ordem de 20 a 30 mg/dL, (1.1 a 1.6
mmol/L) com instalação rápida, em poucos minutos, sendo precedida por tremores,
sudorese, sensação de fraqueza e fome, palpitação e tonturas.
3.2 Hipoglicémia
3.2.1 Causas
A hipoglicémia que acontece nos doentes diabéticos é geralmente devida a:
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Palpitações
Tremores
Palidez
Taquicardia
Hipersudorese
Ansiedade
Desmaio, perda de consciência, crises convulsivas
Coma
3.2.4 Conduta
Em caso de suspeita de hipoglicémia é necessário confirmar medindo a glicemia com o
glucómetro, se for possível. Mesmo que não seja possível a confirmação é necessário
agir muito rapidamente para impedir que se instale o coma. O tipo de tratamento
depende do grau de hipoglicémia e portanto da sintomatologia do paciente:
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Se o paciente estiver consciente e conseguir engolir líquidos:
Administrar bebidas açucaradas como coca-cola ou outros refrescos, ou
chá com muito açúcar; ou dar colherezinhas de açúcar de preferência por
baixo da língua, pois a absorção é mais rápida
Se o paciente estiver inconsciente:
Injecção E.V. rápida, em “Bolo”, de 40 ml de glicose hipertónica a 30%
Em seguida, administrar uma infusão de glicose a 5%.
8.1. Definição
A crise hipertiróideia, também conhecida como tempestade tiróidea, é uma síndrome
rara e potencialmente fatal que surge como complicação do hipertiroidismo. A crise
hipertiróideia era uma complicação comum intra-operatória ou pós-operatória que
ocorria nos doentes submetidos a cirurgia da tiróide por bócio. Este fenómeno reduziu-
se nos dias de hoje pelos tratamentos que os pacientes são submetidos antes da cirurgia.
4.2. Causas
Infecções
Cirurgia, sejam da tiróide ou outras cirurgias
Traumatismos
Palpação vigorosa da tiróide
Ingestão de hormonas tiróide ou de iodo radioactivo
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Extracção dentária
Paragem do tratamento anti-tiroideu
Eclampsia
Diabetes e cetoacidose diabética
Stress
Hipoglicémia
Dor torácica
Palpitações
Náuseas, vómitos e diarreia
No exame físico os doentes podem apresentar bócio e oftalmopatia e
apresentam:
Febre alta
Taquicardia com arritmias e consequente insuficiência cardíaca
congestiva e hipotensão arterial.
Alterações do estado mental: agitação, delírio e psicose, obnubilação,
convulsões e coma.
8.4 Conduta
A tempestade tiróidea é um quadro fulminante que, se não for tratado rápida e
correctamente pode levar a morte do doente. Apesar dos métodos de diagnóstico e
tratamento terem evoluído a mortalidade contínua alta, a volta de 20-30%. O TMG deve
transferir imediatamente. Mas antes de transferir deve estabilizar o paciente do seguinte
modo:
21
Corrigir a desidratação se presenteAdministrar antipiréticos para baixar a febre:
(Paracetamol 500mg, 1 comprimido de 6/6h ou de 8/8h ou arrefecimento
corporal)
22
9.0 CONCLUSÃO
Findo o trabalho a autora ode tirar as seguintes conclusões, Alterações da função das
paratiróides provocam hipoparatiroidismo caracterizado por deficiência de produção da
PTH, ou hiperparatiroidismo, caracterizado por excesso de produção da mesma
hormona. No hipoparatiroidismo os sinais e sintomas estão relacionados com a
hipocalcémia e incluem parestesias e cãibras, fadiga, espasmos e contracções
espasmódicas involuntárias dos músculos (tetania), irritabilidade, ansiedade,
convulsões, arritmias
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10.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Colledge N, Walker B, Ralston S, Davidson S. Princípios e prática da medicina. 21ª
Edição. Churchill Livingstone; 2002.
Harrison. Medicina Interna. 17ª Edição. Mc Graw Hill Koogan, Brasil; 2009.
http://www.who.int/topics/diabetes_mellitus/en/
http://www.scienceinschool.org/print/75
http://emedicine.medscape.com/endocrinology
24