Exéquias - Corpo Presente
Exéquias - Corpo Presente
Exéquias - Corpo Presente
CELEBRAÇÃO
D A S E X É Q U I A S
I
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE
DAS EXÉQUIAS CRISTÃS
1
Cf. Rescrito da Sagrada Congregação para o Culto Divino, 18 de Setembro de 1974 – Prot.
N. 2036/74
12 PRELIMINARES
2
Simeão de Salónica, De ordine sepulturae: PG 155, 685 B
3
II Conc. Vat., Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 24
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE DAS EXÉQUIAS CRISTÃS 13
13. Também nas orações a comunidade cristã professa a sua fé, intercede
pelos defuntos adultos para que alcancem a felicidade junto de Deus e rea-
firma a sua certeza de que as crianças defuntas, admitidas pelo Baptismo a
tomar parte na adopção de filhos de Deus, já vivem no Paraíso. Fazem-se,
contudo, orações pelos pais destas crianças, bem como pelos familiares de
todos os defuntos, para que recebam na sua dor a consolação da fé.
14. Onde era costume celebrar-se o Ofício de Defuntos, por força de uma
lei particular ou de uma «fundação» ou por tradição, incluído nas Exéquias
ou fora delas, pode conservar-se tal costume, contanto que seja celebrado
com a devida dignidade e piedade. Atendendo às diversas condições da
vida actual e às exigências pastorais, em lugar do Ofício de Defuntos pode
fazer-se uma vigília ou celebração da Palavra de Deus.
16. Àqueles que tiverem optado pela cremação do próprio cadáver pode
conceder-se a possibilidade de celebrarem as Exéquias cristãs, a não ser
que a sua decisão seja devida a razões contrárias à fé cristã.4
Estas Exéquias celebram-se segundo o esquema em uso na região, de
tal maneira, porém, que não se esconda a preferência da Igreja pela sepultu-
ra dos corpos, como o próprio Senhor quis ser sepultado, e deve-se evitar o
perigo de escândalo ou estranheza por parte dos fiéis.
Neste caso, os ritos previstos para a capela do cemitério ou junto da
sepultura podem realizar-se na própria sala crematória, se não houver outro
lugar apto, evitando com a devida prudência todo o perigo de escândalo e
de indiferentismo religioso.
4
CIC, Cân. 1184, § 1, 2º
14 PRELIMINARES
II
III
ADAPTAÇÕES
CONFIADAS ÀS CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS
5
Cf. II Conc. Vat., Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 32
16 PRELIMINARES
IV
COMPETÊNCIA DO SACERDOTE
PARA PREPARAR E ORDENAR A CELEBRAÇÃO
26. Para ser digna e apropriada, a celebração das Exéquias, como aliás
todo o ministério do sacerdote para com os defuntos, supõe uma visão or-
gânica de todo o mistério cristão e do múnus pastoral. Entre outras coisas,
compete ao sacerdote:
a) Assistir os doentes e os moribundos, como se diz na secção corres-
pondente do Ritual da Unção e Pastoral dos Doentes.
b) Fazer uma oportuna catequese sobre o significado da morte cristã.
c) Confortar a família do defunto, suavizar a sua dor e, quanto possí-
vel, ajudá-la com bondade e solicitude a preparar uma conveniente
celebração das Exéquias, usando as faculdades previstas no rito.
d) Harmonizar a liturgia dos defuntos com toda a vida litúrgica paro-
quial e com todo o ministério pastoral.
CAPÍTULO I
1
NO MOMENTO DA MORTE
28.
Parte deste mundo, alma cristã,
em nome de Deus Pai omnipotente, que te criou,
em nome de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que por ti sofreu,
em nome do Espírito Santo, que sobre ti desceu;
para que hoje chegues ao lugar da paz,
e a tua morada seja no Céu, junto de Deus,
na companhia da Virgem Maria, Mãe de Deus,
de São José e de todos os Anjos e Santos de Deus.
29.
Caríssimo irmão,
encomendo-te a Deus todo-poderoso
e confio-te ao Criador,
para que voltes Àquele que te formou do pó da terra.
Venham ao encontro de ti, que estás a partir desta vida,
Santa Maria, os Anjos e todos os Santos.
Liberte-te Cristo, que por ti foi crucificado;
liberte-te Cristo, que morreu por ti;
leve-te Cristo, Filho de Deus vivo, ao Paraíso,
e reconheça-te o verdadeiro Pastor entre as suas ovelhas.
20 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
30.
31.
Senhor Jesus Cristo, Salvador do mundo,
nós Vos encomendamos o vosso servo N.,
e Vos rogamos que recebais benignamente
na alegria do vosso reino
aquele por quem misericordiosamente descestes à terra.
Pois, embora tenha pecado,
não negou, mas acreditou no Pai,
no Filho e no Espírito Santo
e adorou fielmente a Deus, Criador de todas as coisas.
R. Amen.
22 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
Ou:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo estejam contigo,
fortaleçam a tua esperança e te conduzam à paz do seu reino.
R. Amen.
NO MOMENTO DA MORTE 23
33. Em seguida, pode traçar-se sobre a sua fronte o sinal da cruz. Os fa-
miliares e amigos que se encontram presentes podem orar junto do cadáver,
dizendo:
Pode acrescentar-se:
Para Vós, Senhor, levantamos os nossos olhos:
Vede, Senhor, a nossa tristeza,
fortalecei a nossa fé neste momento de provação
e concedei ao nosso irmão o descanso eterno.
R. Amen.
40. Esta celebração da Palavra de Deus pelo defunto pode ser feita, a ho-
ras apropriadas, também na igreja, mas não imediatamente antes da Missa,
a fim de não alongar demasiado a celebração e não duplicar a Liturgia da
Palavra.
28 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
RITOS INICIAIS
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Ou de outro modo adequado.
VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELO DEFUNTO 29
Se aquele que dirige a oração é um fiel leigo, em vez desta saudação, diz:
Bendigamos ao Senhor,
que, pela ressurreição de seu Filho,
nos fez renascer para uma esperança viva.
R. Amen.
Salmo 129
Ant. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Eu confio no Senhor, *
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor, *
mais do que as sentinelas pela aurora.
Mais do que as sentinelas pela aurora, *
Israel espera pelo Senhor,
porque no Senhor está a misericórdia *
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel *
de todas as suas faltas.
Ou: Salmo 22
R. O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Oremos.
Ouvi, Senhor, as nossas orações,
com que imploramos a vossa misericórdia
em favor do nosso irmão N..
Vós, que o fizestes membro da Igreja durante a sua vida mortal,
levai-o convosco para a pátria da luz e da paz
e fazei-o participar do convívio dos vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus, Pai de misericórdia,
escutai benignamente as nossas orações,
para que, ao confessarmos a nossa fé
na ressurreição do vosso Filho Unigénito,
se confirme em nós a esperança
da ressurreição do vosso servo N..
Por Cristo, nosso Senhor.
VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELO DEFUNTO 33
Ou:
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos,
que nos salvastes pela morte e ressurreição do vosso Filho,
acolhei com bondade o vosso servo N.,
de modo que, tendo ele acreditado
no mistério da nossa ressurreição,
mereça alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus Pai todo-poderoso,
que, pelo Baptismo, nos configurastes
com a morte e ressurreição do vosso Filho,
concedei benignamente que o vosso servo N.,
liberto desta vida mortal,
seja associado ao convívio dos vossos eleitos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor, que sois a vida de todos os que morrem
e dais aos nossos corpos mortais,
depois deste mundo, uma vida melhor,
ouvi a oração da vossa família
e fazei que a alma do vosso servo N.
seja conduzida pela mão dos Anjos
à morada do nosso pai Abraão, vosso amigo,
para que ressuscite gloriosamente no dia do juízo universal;
e, se, durante a vida terrena,
cometeu alguma falta contra a vossa santíssima vontade,
perdoai-lhe misericordiosamente as suas culpas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Pela vossa infinita misericórdia,
recebei, Senhor, a alma do vosso servo N.
e purificai-a de todas as culpas
cometidas durante a vida terrena,
para que, livre dos vínculos da morte,
mereça entrar na vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
34 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
Ou:
Preparai, Senhor, os nossos corações
para ouvir a vossa palavra
e fazei que ela seja para todos nós luz nas trevas,
certeza de fé nas dúvidas
e fonte inexaurível de mútua consolação e de esperança.
Por Cristo, nosso Senhor.
por um defunto
que trabalhou ao serviço do Evangelho: n. 230, p. 247
por um defunto depois de longa enfermidade: n. 231, p. 248
LITURGIA DA PALAVRA
Evangelho Mt 25, 1 – 13
“Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro”
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens,
que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas,
não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes,
com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava,
começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado:
‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.
Então, as virgens levantaram-se todas
e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes:
‘Dai-nos do vosso azeite,
que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam:
‘Talvez não chegue para nós e para vós.
38 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
Dizem todos:
Creio em um só Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai;
por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras,
VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELO DEFUNTO 39
Ou:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor:
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
e nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos Céus
e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna.
Amen.
40 ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
R. Ouvi-nos, Senhor.
Oração conclusiva
50. O ministro introduz a oração do Pai-Nosso, e dizem todos:
Ou:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
humildemente Vos pedimos por este nosso irmão N.:
perdoai-lhe as suas culpas e concedei-lhe o descanso eterno
na paz da vossa presença, em companhia dos vossos Santos.
Fazei que da escuridão da morte passe ao esplendor da vossa luz
e viva convosco para sempre na glória do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Humildemente Vos encomendamos, Senhor,
este nosso irmão N., que tanto amastes durante a sua vida mortal:
livrai-o agora de todos os males,
para que entre no descanso eterno do vosso reino.
Tendo passado para ele as coisas deste mundo,
levai-o agora ao Paraíso,
onde não há luto nem pranto nem dor,
mas paz e felicidade para sempre,
com o vosso Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
OUTRAS ORAÇÕES
NO LUGAR ONDE REPOUSA
O CORPO DO DEFUNTO
Antífona
Para Vós, Senhor, levantamos o nosso olhar;
o vosso amor é mais forte do que a morte;
por isso, esperamos em Vós, Senhor.
Preces
Este mundo terreno passou definitivamente
para o nosso irmão N..
Peçamos ao Senhor que lhe conceda a graça de tomar parte
na alegria dos novos céus e da nova terra
que Ele preparou para os seus eleitos.
Antífona
Felizes os que morrem no Senhor.
Descansem dos seus trabalhos,
porque as suas obras os acompanham Ap 14, 13
Preces
A Vós, Senhor, eu clamo;
atendei as súplicas que Vos dirijo
neste momento de dor pela morte do vosso servo N..
OUTRAS ORAÇÔES NO LUGAR ONDE REPOUSA O CADÁVER 45
NA CASA DO DEFUNTO
48 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
1
LEVANTAMENTO DO FÉRETRO
55. Quando o cadáver se leva para a igreja antes da celebração das Exé-
quias propriamente ditas, o rito ordena-se da seguinte forma. O sacerdote,
revestido de alva ou sobrepeliz e estola de cor preta ou roxa e ainda, even-
tualmente, com pluvial da mesma cor, dirige-se ao lugar onde se encontra
o corpo do defunto, acompanhado dos ministros, que levam a cruz e água
benta. Tenham-se, porém, em conta as circunstâncias do lugar, especial-
mente num hospital. Na ausência do sacerdote ou diácono, a oração pode
ser dirigida por um leigo.
Estando todos de pé, o ministro faz o sinal da cruz, dizendo:
Ou:
O Senhor, que, pela ressurreição de seu Filho,
nos fez renascer para uma esperança viva,
esteja convosco.
Ou outras palavras adequadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritu-
ra.
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Irmãos: A dor pela separação desta pessoa que vos é tão queri-
da e a sua partida desta casa onde viveu, recorda-nos que não temos
aqui na terra a nossa morada permanente, mas somos peregrinos a
caminho da pátria celeste. Em união com Cristo ressuscitado reavi-
vemos em nós o dom da fé e oremos pelo nosso irmão N., para que
o Senhor lhe perdoe todos os pecados e lhe dê a vida eterna. Oremos
também pelos membros da sua família, para que recebam a consola-
ção das palavras de Jesus, que disse: “Vinde a Mim, todos vós que
andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. (Mt 11, 28).
Ou:
Irmãos: nestes momentos de dor e de tristeza pela perda de uma
pessoa querida, proclamemos a nossa confiança no Senhor: “Bendito
seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e
Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as tribulações”
(2 Cor 1, 3-4).
Ou:
Irmãos: A morte do nosso querido irmão N. enche-nos de
tristeza e recorda-nos como é frágil e breve a vida do homem. Mas,
neste momento de tribulação, conforta-nos a nossa fé. Cristo vive
50 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
eternamente, e o seu amor é mais forte do que a morte. Por isso, não
deve vacilar a nossa esperança. O Pai de misericórdia e Deus de toda
a consolação vos conforte nesta tribulação (cf. 2 Cor 1, 3-4).
Ou:
Confia em Deus, e Ele te salvará. Espera n’Ele, e Ele dirigirá o
teu caminho. Vós que temeis o Senhor, esperai na sua misericórdia
(Sir 2, 6-7a).
Salmo 129
Ant. Escutai, Senhor, a voz da minha súplica.
Eu confio no Senhor, *
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor, *
mais do que as sentinelas pela aurora.
NA CASA DO DEFUNTO – LEVANTAMENTO DO FÉRETRO 51
Ou: Salmo 22
Ant. O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Ou: Salmo 50
Ant. Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno,
nos esplendores da luz perpétua.
52 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Oremos.
Ouvi, Senhor, as nossas orações,
com que imploramos a vossa misericórdia
em favor do nosso irmão N.:
Vós, que o fizestes membro da Igreja durante a sua vida mortal,
levai-o convosco à pátria da luz e da paz
e fazei-o participar no convívio dos vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
54 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Ou:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
humildemente Vos pedimos por este nosso irmão N.:
perdoai-lhe as suas culpas e concedei-lhe o descanso eterno
na paz da vossa presença, em companhia dos vossos Santos.
Fazei que da escuridão da morte passe ao esplendor da vossa luz
e viva convosco para sempre na glória do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Humildemente Vos encomendamos, Senhor,
este nosso irmão N., que tanto amastes durante a sua vida mortal:
livrai-o agora de todos os males,
para que entre no descanso eterno do vosso reino.
Tendo passado para ele as coisas deste mundo,
levai-o agora ao Paraíso,
onde não há luto nem pranto nem dor,
mas paz e felicidade para sempre,
com o vosso Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Oremos.
Pai de misericórdia e Deus de toda a consolação,
que nos amais com amor eterno
e transformais as sombras da morte em aurora da vida,
olhai para os vossos servos que sofrem esta tribulação.
(Sede Vós, Senhor, o nosso refúgio e conforto,
para que, das trevas e luto desta dor,
sejamos elevados à luz e à paz da vossa presença.)
Escutai a oração que Vos dirigimos,
em nome de vosso Filho, nosso Senhor,
que morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida,
e fazei que, depois desta vida mortal,
possamos ir confiadamente ao seu encontro,
para nos reunirmos com os nossos irmãos na vossa morada santa,
onde se enxugam todas as lágrimas,
e os nossos olhos verão a luz do vosso rosto.
Por Cristo, nosso Senhor.
Se o cadáver é levado para a igreja, o ministro pode dizer:
Acompanhemos este nosso irmão à igreja e peçamos a Deus que o
acolha na Jerusalém celeste.
Pode cantar-se um salmo, por exemplo, o Salmo 113.
Amo o Senhor, *
porque ouviu a voz da minha súplica.
Ele me atendeu, *
no dia em que O invoquei.
Apertaram-me os laços da morte, *
caíram sobre mim as angústias do além, †
vi-me na aflição e na dor.
Então invoquei o nome do Senhor: *
«Senhor, salvai a minha alma».
Justo e compassivo é o Senhor, *
o nosso Deus é misericordioso.
O Senhor guarda os simples: *
estava sem forças e o Senhor salvou-me.
Volta, minha alma, ao teu descanso, *
porque o Senhor foi bom para contigo.
Livrou da morte a minha alma, *
das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés.
Andarei na presença do Senhor, *
sobre a terra dos vivos.
58 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
EXÉQUIAS NA IGREJA
63. Quando o ministro não vai à casa do defunto e o corpo deste é levado
para a igreja algum tempo antes da celebração da liturgia exequial, o rito
pode ordenar-se deste modo:
Ao receber o féretro, o ministro faz o sinal da cruz, dizendo:
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Ou de outro modo adequado.
Ou:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
humildemente Vos pedimos por este nosso irmão N.:
perdoai-lhe as suas culpas
e concedei-lhe o descanso eterno na paz da vossa presença,
em companhia dos vossos Santos.
Fazei que da escuridão da morte passe ao esplendor da vossa luz
e viva convosco para sempre na glória do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Recebei, Senhor, a alma do vosso servo,
por quem derramastes o vosso sangue na cruz.
Ou:
Desde a eternidade, Senhor, me conheceis;
Vós me fizestes à vossa imagem.
Ou:
Vós, que ressuscitastes Lázaro, vosso amigo,
ouvi as nossas preces por aquele que amamos.
Ou:
Quebrastes, Senhor, as portas do abismo,
visitastes os que habitavam na região da morte
e fizestes brilhar para eles a luz do vosso rosto.
Ou:
O Senhor te abra as portas do Paraíso,
para que possas voltar à pátria,
Salmo 121
Depois de alguma breve intenção, do género da oração dos fiéis (cf. n. 240,
pp. 251-257), rezam todos, durante alguns momentos, em silêncio.
Ou:
O Senhor, que, pela ressurreição de seu Filho,
nos fez renascer para uma esperança viva,
esteja convosco.
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Ou:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
humildemente Vos pedimos por este nosso irmão N.:
perdoai-lhe as suas culpas
e concedei-lhe o descanso eterno na paz da vossa presença,
em companhia dos vossos Santos.
Fazei que da escuridão da morte passe ao esplendor da vossa luz
e viva convosco para sempre na glória do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
por um defunto
que trabalhou ao serviço do Evangelho: n. 230, p. 247
por um defunto depois de longa enfermidade: n. 231, p. 248
Ou:
Junto ao corpo, agora sem vida, deste nosso irmão N.,
acendemos, Senhor Jesus, esta chama,
símbolo do vosso corpo glorioso e ressuscitado.
O esplendor desta luz ilumine as nossas trevas
e alumie o nosso caminho de esperança,
até chegarmos a Vós, claridade eterna,
que viveis e reinais, imortal e glorioso,
pelos séculos dos séculos.
Amen.
Ou:
Deus, misericórdia dos pecadores e alegria eterna dos Santos,
concedei ao vosso servo N.,
cujo corpo (hoje) piedosamente sepultamos,
a graça de entrar no convívio dos vossos eleitos
e fazei que, no dia da ressurreição,
liberto de todos os laços da morte,
seja recebido na luz da vossa presença.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou:
Deus eterno e omnipotente,
que estabelecestes o termo da vida presente
para abrir as portas da eternidade,
humildemente Vos suplicamos
que, pela vossa benigna misericórdia,
mandeis escrever o nome do vosso servo N. no livro da vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou:
Deus todo poderoso e eterno,
que, terminado o curso da vida presente,
dais início à vida futura,
conduzi a alma do vosso servo N. à plenitude da redenção eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
No Tempo Pascal
Deus, Pai de misericórdia,
escutai benignamente as nossas orações,
para que, ao confessarmos a nossa fé
na ressurreição do vosso Filho Unigénito,
se confirme em nós a esperança
da ressurreição do vosso servo N..
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
EXÉQUIAS COM MISSA 75
Ou:
Senhor Deus do céu e da terra,
só Vós podeis dar a vida aos que morrem:
perdoai as faltas do nosso irmão N.
e, porque acreditou na ressurreição do vosso Filho,
fazei que ressuscite com Ele para a glória celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA PALAVRA
77. Depois, celebra-se a Liturgia da Palavra, na qual pode haver três leitu-
ras, a primeira das quais, neste caso, será tomada do Antigo Testamento, a
não ser no Tempo Pascal em que será tomada do livro dos Actos dos Após-
tolos ou do Apocalipse.
Apresenta-se aqui um esquema de leituras com os respectivos cantos
intercalares. Outras leituras encontram-se no Leccionário das Missas ritu-
ais, ou adiante nos nn. 241-295, pp. 260-310.
79. Depois do Evangelho deve haver uma breve homilia, evitando, porém,
a forma e o estilo de um elogio fúnebre. A seguir à homilia, faz-se, como
habitualmente, a oração universal.
76 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Evangelho Mt 5, 1-12a
«Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa»
Formulário I
Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso,
que ressuscitou Jesus Cristo seu Filho,
e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos,
dizendo:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Irmãos: unidos na mesma fé,
oremos ao Senhor pelo nosso irmão defunto,
pela Igreja, pela paz do mundo e pela nossa salvação,
dizendo com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
81. Onde for costume, pode conservar-se nas Missas exequiais a procissão
dos fiéis ao Ofertório, contanto que se realize dentro dos limites do tempo
do Ofertório e os fiéis sejam instruídos sobre o seu significado eucarístico.
EXÉQUIAS COM MISSA 83
Ou:
Mostrai-Vos propício, Senhor, para com o vosso servo N.,
por quem hoje (no dia da sepultura do seu corpo)
oferecemos este sacrifício de reconciliação;
e, se pelo pecado ou pela fragilidade humana
ofendeu a vossa santíssima vontade,
perdoai-lhe misericordiosamente as suas culpas.
Por Cristo, nosso Senhor.
No Tempo Pascal
Recebei benignamente, Senhor,
os dons que Vos apresentamos neste sacramento de amor
que nos une a Cristo, vosso Filho,
e acolhei o vosso servo N. na glória do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus de bondade infinita,
que purificastes na água do Baptismo o vosso servo N.,
purificai-o também agora no Sangue de Cristo,
por este sacrifício de reconciliação,
e recebei-o nos braços da vossa misericórdia.
Por Cristo, nosso Senhor.
84 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
83. Segue-se a Oração eucarística (I, II, ou III) com o Prefácio dos
Defuntos (Missal Romano) e Intercessões próprias pelos defuntos.
Recomenda-se que os fiéis, especialmente os familiares do defunto,
participem pela sagrada Comunhão no sacrifício eucarístico oferecido pelo
defunto.
Ou:
Acolhei benignamente, Senhor, este vosso servo N.
na sua passagem deste mundo para Vós
e, pelo poder redentor do sacrifício de Cristo,
purificai-o de todas as culpas,
para que possa tomar parte na alegria eterna da ressurreição.
Por Cristo, nosso Senhor.
No Tempo Pascal
Concedei, Senhor, que o vosso servo N.,
por quem celebramos o mistério pascal,
seja conduzido à vossa morada de luz e de paz.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Alimentados neste sacramento do vosso Filho,
que por nós foi imolado e ressuscitou glorioso,
humildemente Vos suplicamos, Senhor, pelo vosso servo N.,
para que, purificado pelo mistério pascal,
alcance a glória da ressurreição futura.
Por Cristo, nosso Senhor.
86 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
87. Conclusão
Se o sacerdote não acompanha o corpo do defunto ao cemitério, pode
dar a bênção depois da Última Encomendação e Despedida, na igreja.
Em ocasiões especiais a fórmula habitual de bênção pode ser precedida,
segundo as rubricas, de outra fórmula de bênção solene:
Deus de toda a consolação,
que na sua infinita bondade criou o homem
e pela ressurreição do seu Filho Unigénito
vos deu a esperança de com Ele ressuscitar,
vos conceda a sua bênção.
R. Amen.
RITOS INICIAIS
Ou:
A graça e a paz de Deus nosso Pai
e de Jesus Cristo nosso Senhor
estejam convosco.
89. Em seguida, se for oportuno, faz uma breve admonição, com estas pa-
lavras ou outras semelhantes:
Irmãos:
A morte do nosso querido irmão N. enche-nos de tristeza e recorda-
nos como é frágil e breve a vida do homem. Mas neste momento de
tribulação, conforta-nos a nossa fé. Cristo vive eternamente, e o seu
amor é mais forte do que a morte. Por isso, não deve vacilar a nossa
esperança. O Pai de misericórdia e Deus de toda a consolação vos
conforte nesta tribulação.
Ver outras admonições mais acima, n. 56, pp. 49-50.
Depois diz a oração colecta. Além das orações que vêm a seguir, podem
também escolher-se outras orações particulares, nn. 223-239, pp. 246-250.
Oremos.
Deus, Pai de misericórdia,
que nos destes a fé na morte e ressurreição de vosso Filho,
concedei ao vosso servo N., que adormeceu em Cristo,
a graça de ressuscitar com Ele para a vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos,
que nos salvastes pela morte e ressurreição de vosso Filho,
acolhei com bondade o vosso servo N.,
de modo que, tendo ele acreditado no mistério da nossa ressurreição,
mereça alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
EXÉQUIAS SEM MISSA 89
Ou:
Senhor, que sois a vida de todos os que morrem
e dais aos nossos corpos mortais, depois deste mundo,
uma vida melhor,
ouvi a oração da vossa família
e fazei com que a alma do vosso servo N.
seja conduzida pela mão dos Anjos
à morada do nosso pai Abraão, vosso amigo,
para que ressuscite gloriosamente no dia do juízo universal;
e se, durante a vida terrena,
cometeu alguma falta contra a vossa santíssima vontade,
vossos amor a purifique e lhe perdoe.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Pela vossa infinita misericórdia,
recebei, Senhor, a alma do vosso servo N.
e purificai-a de todas as culpas cometidas durante a vida terrena,
para que, livre dos vínculos da morte,
mereça entrar na vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Preparai, Senhor, os nossos corações
para ouvir a vossa palavra
e fazei que para todos nós ela seja luz nas trevas,
certeza da fé nas dúvidas
e fonte inexaurível de mútua consolação e de esperança.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus Pai todo-poderoso,
que pelo Baptismo nos configurastes
com a morte e ressurreição de vosso Filho,
concedei benignamente que o vosso servo N.,
liberto desta vida mortal,
seja associado ao convívio dos vossos eleitos.
Por Cristo, nosso Senhor.
LITURGIA DA PALAVRA
90. A Liturgia da Palavra faz-se do modo habitual. Pode haver três leitu-
ras. Se se fazem as três, a primeira será do Antigo Testamento, a não ser no
Tempo Pascal em que será tomada do livro dos Actos dos Apóstolos ou do
Apocalipse.
Por eventuais exigências pastorais, pode fazer-se uma só leitura, es-
colhendo nesse caso, de preferência, uma perícope evangélica. Além das
leituras que se seguem, podem ver-se outras leituras no Leccionário das
Missas rituais, ou adiante nos nn. 241-295, pp. 260-310.
91. Depois da homilia, faz-se a Oração universal ou dos fiéis, que se con-
clui com o Pai-Nosso cantado ou recitado, e com a oração do monistro.
Para além dos formulários que vêm a seguir, podem ver-se outros no n.
240, pp.251-257, ou no livro da Oração Universal.
EXÉQUIAS SEM MISSA 93
Formulário I
Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso,
que ressuscitou a Jesus Cristo seu Filho,
e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos,
dizendo:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
EXÉQUIAS SEM MISSA 95
Ou:
94. Conclusão
Se o ministro sagrado não acompanha o corpo do defunto ao cemité-
rio, poderá dar a bênção depois da Última Encomendação e Despedida, na
igreja. Em ocasiões especiais a fórmula habitual de bênção pode ser prece-
dida, segundo as rubricas, de outra fórmula de bênção solene:
95. Este rito, previsto normalmente para ser realizado na igreja ao fim da
Missa ou da celebração da Palavra se não houver celebração da Eucaristia,
pode ser feito no cemitério, quando o sacerdote e os fiéis acompanham pro-
cessionalmente o corpo do defunto.
Ou:
Este nosso irmão adormeceu na paz de Cristo. Unidos na fé e na
esperança da vida eterna, encomendemo-lo à misericórdia infinita de
Deus nosso Pai, intercedendo por ele com a nossa oração fraterna.
Ele que foi adoptado por Deus como seu filho no Baptismo (e tantas
vezes foi alimentado à mesa do Senhor), seja agora admitido à mesa
dos filhos de Deus no Céu e tome parte na herança eterna dos Santos.
E também por todos nós, que sentimos a tristeza desta separa-
ção, oremos ao Senhor, para que possamos um dia, juntamente com
os nossos irmãos que já partiram deste mundo, ir confiadamente ao
encontro de Cristo, quando Ele, que é a nossa vida, aparecer na sua
glória.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Deus omnipotente quis chamar desta vida para Si o nosso
irmão, cujo corpo entregamos à terra, para que volte ao lugar de
onde foi tirado.
Supliquemos a Cristo nosso Senhor, que ressuscitou como
Primogénito dos mortos e há-de transformar o nosso corpo mortal
para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso, que receba na
sua paz este nosso irmão e o ressuscite no último dia para a glória
eterna.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Antes de nos separarmos, saudemos uma vez mais o nosso
irmão. Este rito cristão do último adeus exprima sinceramente o
nosso amor, suavize a nossa dor, confirme a nossa esperança: um dia
virá em que o encontraremos de novo na casa do Pai, onde o amor
de Cristo, que tudo vence, transformará a morte em aurora de vida
eterna.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
100 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Ou:
Depois de termos rezado confiadamente pelo nosso irmão,
dizemos-lhe agora o último adeus. Embora não evite a tristeza da
separação, o nosso adeus é confortado pela consolação da esperança.
Voltaremos a gozar da presença do nosso irmão e da sua amizade.
Pela misericórdia de Deus, esta nossa assembleia, que por agora se
despede com tristeza na casa do Senhor, há-de reunir-se de novo um
dia na alegria do reino de Deus. Consolemo-nos uns aos outros na fé
de Cristo.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Desde a eternidade, Senhor, me conheceis;
Vós me fizestes à vossa imagem.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
V. Reconheço as minhas faltas,
não sou digno da vossa presença,
não me condeneis, Senhor de misericórdia.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
Ou:
Eu sei que o meu Redentor vive
e que no último dia ressuscitarei da terra.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
V. Os meus olhos abrir-se-ão à sua luz,
sobre Ele repousarei o meu olhar.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
Ou:
Vós que ressuscitastes Lázaro, vosso amigo,
ouvi as nossas preces por aquele que amamos.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
V. Dai-lhe, Senhor, o eterno descanso,
nos esplendores da luz perpétua.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA 103
Ou:
Quebrastes, Senhor, as portas do abismo,
visitastes os que habitavam na região da morte
e fizestes brilhar para eles a luz do vosso rosto.
* Vinde, Senhor, vinde libertar-me.
V. Destes aos mortos o dom da vida
e os fizestes passar das trevas
para a vossa luz admirável.
* Vinde, Senhor, vinde libertar-me.
V. Ouvistes as suas vozes,
que clamavam e diziam:
Vinde resgatar-nos, Senhor Jesus Cristo.
* Vinde, Senhor, vinde libertar-me.
Ou:
O Senhor te abra as portas do Paraíso,
para que possas voltar à pátria,
* onde não há morte nem dor,
mas felicidade e alegria eterna.
V. O Senhor é meu pastor: nada me faltará:
em verdes prados me leva a descansar.
* Onde não há morte nem dor,
mas felicidade e alegria eterna.
104 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Ou:
Nós Vos encomendamos, Senhor,
a alma do vosso servo N.,
a fim de que, morto para este mundo, viva para Vós;
na vossa misericórdia infinita,
perdoai-lhe os pecados
que pela sua fragilidade humana tiver cometido
e concedei-lhe a paz e a vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Receba-te o coro dos Anjos
e com Lázaro, pobre na terra,
tenhas descanso eterno no Céu.
Ou:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em Mim, ainda que tenha morrido, viverá.
Quem vive e crê em Mim viverá eternamente.
O Senhor é Deus *
e fez brilhar sobre nós a sua luz.
Ordenai o cortejo solene com ramagens frondosas, *
até ao ângulo do altar.
108 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
105. Salmo 41
106. Salmo 92
NO CEMITÉRIO
Bênção da sepultura
Oremos.
Senhor Jesus Cristo,
que, repousando três dias no sepulcro,
santificastes com a esperança da ressurreição
os túmulos daqueles que crêem em Vós,
fazei que o corpo do vosso servo
durma e descanse em paz nesta sepultura,
até ao dia em que Vós, que sois a ressurreição e a vida,
o façais resplandecer com a luz da ressurreição,
para que possa contemplar no esplendor do vosso rosto
a luz eterna do Céu.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
NO CEMITÉRIO 111
Ou:
Senhor Deus,
que, na vossa misericórdia,
dais o descanso às almas dos fiéis,
abençoai esta sepultura
e guardai-a por meio do vosso santo Anjo;
e, enquanto é sepultado o corpo do vosso servo,
fazei que a sua alma, livre de todo o vínculo do pecado,
se alegre para sempre na companhia dos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor Deus, criador do céu e da terra,
que, pelo Baptismo, salvastes o homem do cativeiro da morte
e o unistes ao triunfo pascal de Cristo vosso Filho,
para que também nós, membros do seu Corpo,
nos tornássemos participantes da sua ressurreição,
abençoai a sepultura do vosso servo N.
e fazei que nela tenha um sono tranquilo
e ressuscite no último dia com os vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus, nosso Pai,
que justamente condenastes o homem pecador
e lhe prometestes a vida pela penitência e pela ressurreição final;
que destes sepultura ao nosso pai Abraão na Terra Prometida
e inspirastes José de Arimateia
a oferecer o seu túmulo para a sepultura do Senhor:
humildemente Vos suplicamos
que Vos digneis abençoar esta sepultura
e, enquanto desce à terra o corpo do vosso servo N.,
recebei a sua alma no Céu.
Por Cristo, nosso Senhor.
1. Profissão de fé
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai;
por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria
e Se fez homem.
NO CEMITÉRIO 113
Ou:
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor:
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
e nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos Céus
e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna.
Amen.
114 CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
Ou outra oração, das que adiante se propõem a seguir à Oração dos fiéis.
Se não houver Oração dos fiéis, conclui-se o rito das Exéquias, como
adiante (n. 113, p. 118).
2. Oração do Fiéis
112. Se houver Oração dos fiéis, pode utilizar-se um dos seguintes formu-
lários que vêm a seguir. Podem ver-se também outros no n. 240, p. ??-??,
ou no livro da Oração Universal, pp. 490-496.
Formulário I
Rezemos por este nosso irmão
a Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse:
«Eu sou a ressurreição e a vida:
quem crê em Mim, ainda que morra, viverá;
e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá”;
e digamos com toda a confiança:
NO CEMITÉRIO 115
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Senhor Deus,
que ouvis a oração da vossa Igreja
em sufrágio dos fiéis defuntos,
concedei ao vosso servo N.,
que hoje piedosamente sepultamos,
a eterna felicidade na companhia dos vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor nosso Deus, fonte de vida e de ressurreição,
que quereis ser invocado pelos justos e pelos pecadores,
ouvi as preces que nesta hora de tribulação e de tristeza
Vos dirigimos pela alma do vosso servo N.,
para que, liberta dos laços da morte,
possa gozar da vida imortal, com os vossos Santos,
na serena paz do Paraíso.
Por Cristo, nosso Senhor.
NO CEMITÉRIO 117
Formulário II
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo,
dizendo com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Deus omnipotente,
que, pela morte do vosso Filho vencestes a nossa morte
e pela sua sepultura e ressurreição gloriosa
santificastes os túmulos dos fiéis
e restaurastes de modo admirável a vida imortal:
ouvi as súplicas da vossa Igreja
por aqueles que morreram e foram sepultados com Cristo,
e esperam a bem-aventurada ressurreição prometida.
Por Cristo, nosso Senhor.
113. Conclusão
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
EXÉQUIAS
APENAS NO CEMITÉRIO
RITOS INICIAIS
Depois faz uma breve admonição com estas palavras ou outras seme-
lhantes:
Estamos aqui reunidos, caros irmãos, para cumprir um dever
humano e cristão: dar sepultura ao nosso irmão N.. Se é verdade que
a sua separação corporal vos entristece, na fé cristã tendes a consola-
ção e a esperança de vos voltardes a reunir com ele na casa do Pai.
Elevemos a nossa oração para pedir ao Senhor que, na sua mi-
sericórdia, acolha este nosso irmão e conceda aos seus familiares, e a
todos os que choram a sua morte, a consolação da fé.
Ou:
Desde a eternidade, Senhor, me conheceis;
Vós me fizestes à vossa imagem.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
V. Reconheço as minhas faltas,
não sou digno da vossa presença,
não me condeneis, Senhor de misericórdia.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
122 EXÉQUIAS APENAS NO CEMITÉRIO
Ou:
Eu sei que o meu Redentor vive
e que no último dia ressuscitarei da terra.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
V. Os meus olhos abrir-se-ão à sua luz,
sobre Ele repousarei o meu olhar.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
117. Depois o ministro diz a oração. Além das que vêm a seguir, podem
ver-se outras orações particulares: nn. 223-239, pp. 246-250.
Oremos.
Deus, Pai de misericórdia,
escutai benignamente as nossas orações,
para que, ao confessarmos a nossa fé
na ressurreição do vosso Filho Unigénito,
se confirme em nós a nossa esperança
da ressurreição do vosso servo N..
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos,
que nos salvastes pela morte e ressurreição de vosso Filho,
acolhei com bondade o vosso servo N.,
de modo que, tendo ele acreditado no mistério da nossa redenção,
mereça alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
NA CAPELA DO CEMITÉRIO 123
Ou:
Senhor, que sois a vida de todos os que morrem
e dais aos nossos corpos mortais,
depois deste mundo, uma vida melhor,
ouvi a oração da vossa família
e fazei que a alma do vosso servo N.
seja conduzida pela mão dos Anjos
à morada do nosso pai Abraão, vosso amigo,
para que ressuscite gloriosamente no dia do juízo universal;
e se, durante a vida terrena,
cometeu alguma falta contra a vossa santíssima vontade,
perdoai-lhe misericordiosamente as suas culpas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Pela vossa infinita misericórdia,
recebei, Senhor, a alma do vosso servo N.
e purificai-a de todas as culpas cometidas durante a vida terrena,
para que, livre dos vínculos da morte,
mereça entrar na vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Preparai, Senhor, os nossos corações
para ouvir a vossa palavra
e fazei que ela seja para todos nós luz nas trevas,
certeza da fé nas dúvidas
e fonte inexaurível de mútua consolação e de esperança.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus Pai todo-poderoso,
que, pelo Baptismo, nos configurastes
com a morte e ressurreição de vosso Filho,
concedei benignamente que o vosso servo N.,
liberto desta vida mortal,
seja associado ao convívio dos vossos eleitos.
Por Cristo, nosso Senhor.
LITURGIA DA PALAVRA
118. A Liturgia da Palavra faz-se do modo habitual. Pode haver duas ou
três leituras com o respectivo salmo intercalar. Se se fazem três leituras, a
primeira será do Antigo Testamento, excepto no Tempo Pascal, em que será
tomada do livro dos Actos dos Apóstolos ou do Apocalipse.
Por exigências pastorais, pode fazer-se eventualmente apenas duas
ou uma leitura; neste último caso, escolhe-se de preferência uma perícope
evangélica. Para a escolha de outras leituras, ver nn. 241-295, pp. 260-310.
Evangelho Lc 7, 11-17
“Jovem, Eu te digo: levanta-te”
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim;
iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando chegou à porta da cidade,
levavam um defunto a sepultar,
filho único de sua mãe, que era viúva.
Vinha com ela muita gente da cidade.
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe:
«Não chores».
Jesus aproximou-se, tocou no caixão,
e os que o transportavam pararam.
Disse Jesus:
«Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
O morto sentou-se e começou a falar;
e Jesus entregou-o à sua mãe.
Todos se encheram de temor
e davam glória a Deus, dizendo:
«Apareceu no meio de nós um grande Profeta;
Deus visitou o seu povo».
E a fama deste acontecimento
espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Palavra da salvação.
Depois da leitura (ou leituras) faz-se uma breve homilia, a não ser que
ela seja feita junto da sepultura.
A oração dos fiéis, se não for dita junto da sepultura, pode fazer-se
neste momento e conclui-se com o Pai-Nosso cantado ou recitado, ou com
a oração do ministro. Para além dos formulários que vêm a seguir, podem
ver-se outros no n. 240, p.251-256, ou no livro da Oração Universal.
NA CAPELA DO CEMITÉRIO 127
Formulário I
Rezemos por este nosso irmão
a Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse:
«Eu sou a ressurreição e a vida:
quem crê em Mim, ainda que morra, viverá;
e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá»;
e digamos com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo,
dizendo com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Senhor Deus,
que ouvis a oração da vossa Igreja
em sufrágio dos fiéis defuntos,
concedei ao vosso servo N.,
que hoje piedosamente sepultamos,
a eterna felicidade na companhia dos vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor nosso Deus, fonte de vida e de ressurreição,
que quereis ser invocado pelos justos e pelos pecadores,
ouvi as preces que nesta hora de tribulação e tristeza
Vos dirigimos pela alma do vosso servo N.,
para que, liberta dos laços da morte,
possa gozar da vida imortal, com os vossos Santos,
na serena paz do Paraíso.
Por Cristo, nosso Senhor.
2
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA
120. Este rito, previsto normalmente para ser realizado na capela do cemi-
tério, pode ser feito junto à sepultura.
O ministro sagrado, voltado para o povo, tendo junto de si os outros
ministros com água benta (e incenso), faz uma admonição com estas pala-
vras ou outras semelhantes:
Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de se-
pultar o corpo humano, roguemos confiadamente a Deus nosso Pai,
para quem todos os seres vivem.
Entregamos à terra o corpo deste nosso irmão, na esperança da
sua ressurreição entre os eleitos de Deus, e pedimos que a sua alma
seja recebida na comunhão gloriosa dos Santos.
O Senhor lhe abra os braços da sua misericórdia infinita, para
que este nosso irmão, absolvido de toda a culpa, reconciliado com o
Pai, conduzido aos ombros do Bom Pastor, mereça entrar na alegria
que não tem fim, na companhia dos Santos, na presença do Rei eter-
no.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Este nosso irmão adormeceu na paz de Cristo. Unidos na fé e
na esperança da vida eterna, encomendemo-lo à misericórdia infinita
de Deus nosso Pai, intercedendo por ele com a nossa oração fraterna.
Ele que foi adoptado por Deus como seu filho no Baptismo (e tantas
vezes foi alimentado à mesa do Senhor), seja agora admitido à mesa
dos filhos de Deus no Céu e tome parte na herança eterna dos Santos.
E também por todos nós, que sentimos a tristeza desta separa-
ção, oremos ao Senhor, para que possamos um dia, juntamente com
os nossos irmãos que já partiram deste mundo, ir confiadamente ao
encontro de Cristo, quando Ele, que é a nossa vida, aparecer na sua
glória.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
132 EXÉQUIAS APENAS NO CEMITÉRIO
Ou:
Deus omnipotente quis chamar desta vida para Si o nosso
irmão, cujo corpo entregamos à terra, para que volte ao lugar de
onde foi tirado.
Supliquemos a Cristo nosso Senhor, que ressuscitou como
Primogénito dos mortos e há-de transformar o nosso corpo mortal
para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso, que receba na
sua paz este nosso irmão e o ressuscite no último dia para a glória
eterna.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Antes de nos separarmos, saudemos uma vez mais o nosso ir-
mão. Este rito cristão do último adeus exprima sinceramente o nosso
amor, suavize a nossa dor, confirme a nossa esperança. Um dia virá
em que o encontraremos de novo na casa do Pai, onde o amor de
Cristo, que tudo vence, transformará a morte em aurora de vida eter-
na.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Depois de termos rezado confiadamente pelo nosso irmão,
dizemos-lhe agora o último adeus. Embora não evite a tristeza da
separação, o nosso adeus é confortado pela consolação da esperança.
Voltaremos a gozar da presença do nosso irmão e da sua amizade.
Pela misericórdia de Deus, esta nossa assembleia, que por agora se
despede com tristeza, há-de reunir-se de novo um dia na alegria do
reino de Deus. Consolemo-nos uns aos outros na fé de Cristo.
Ou:
Vós que ressuscitastes Lázaro, vosso amigo,
ouvi as nossas preces por aquele que amamos.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
V. Dai-lhe, Senhor, o eterno descanso,
nos esplendores da luz perpétua.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
Ou:
Quebrastes, Senhor, as portas do abismo,
visitastes os que habitavam na região da morte
e fizestes brilhar para eles a luz do vosso rosto.
* Vinde, Senhor, vinde libertar-me.
V. Destes aos mortos o dom da vida
e os fizestes passar das trevas
para a vossa luz admirável.
* Vinde, Senhor, vinde libertar-me.
134 EXÉQUIAS APENAS NO CEMITÉRIO
Ou:
Nós Vos encomendamos, Senhor, a alma do vosso servo N.,
para que, morto para este mundo, viva para Vós;
na vossa misericórdia infinita,
perdoai-lhe os pecados
que pela sua fragilidade humana tiver cometido
e concedei-lhe a paz e a vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
3
Ou:
Receba-te o coro dos Anjos
e, com Lázaro, pobre na terra,
tenhas descanso eterno no Céu.
Ou:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em Mim, ainda que tenha morrido, viverá.
Quem vive e crê em Mim viverá eternamente.
O Senhor é Deus *
e fez brilhar sobre nós a sua luz.
Ordenai o cortejo solene com ramagens frondosas, *
até ao ângulo do altar.
138 EXÉQUIAS APENAS NO CEMITÉRIO
127. Salmo 41
Ant. Irei ao templo admirável,
entrarei na casa do Senhor.
128. Salmo 92
Ant. Formastes-me da terra, revestiste-me de carne:
Senhor meu Redentor, ressuscitai-me no último dia.
JUNTO DA SEPULTURA
Bênção da sepultura
Oremos.
Senhor Jesus Cristo,
que, repousando três dias no sepulcro,
santificastes com a esperança da ressurreição
os túmulos daqueles que crêem em Vós,
fazei que o corpo do vosso servo
durma e descanse em paz nesta sepultura,
até ao dia em que Vós, que sois a ressurreição e a vida,
o façais resplandecer com a luz da ressurreição,
para que possa contemplar no esplendor do vosso rosto
a luz eterna do Céu.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
JUNTO DA SEPULTURA 141
Ou:
Senhor Deus,
que, na vossa misericórdia,
dais o descanso às almas dos fiéis,
abençoai esta sepultura
e guardai-a por meio do vosso santo Anjo;
e, enquanto é sepultado o corpo do vosso servo,
fazei que a sua alma, livre de todo o vínculo do pecado,
se alegre para sempre na companhia dos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor Deus, criador do céu e da terra,
que, pelo Baptismo, salvastes o homem do cativeiro da morte
e o unistes ao triunfo pascal de Cristo vosso Filho,
para que também nós, membros do seu Corpo,
nos tornássemos participantes da sua ressurreição,
abençoai a sepultura do vosso servo N.
e fazei que nela tenha um sono tranquilo
e ressuscite no último dia com os vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus, nosso Pai,
que justamente condenastes o homem pecador
e lhe prometestes a vida pela penitência e pela ressurreição final;
que destes sepultura ao nosso pai Abraão na terra prometida
e inspirastes José de Arimateia
a oferecer o seu túmulo para a sepultura do Senhor:
humildemente Vos suplicamos
que Vos digneis abençoar esta sepultura
e, enquanto desce à terra o corpo do vosso servo N.,
recebei a sua alma no Céu.
Por Cristo, nosso Senhor.
1. Profissão de fé
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Ou:
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Ou outra oração, das que adiante se propõem a seguir à Oração dos fiéis.
Se não houver Oração dos fiéis, conclui-se o rito das Exéquias, como
adiante (n. 134, p. 148).
JUNTO DA SEPULTURA 145
Formulário I
R. Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo,
dizendo com toda a confiança:
JUNTO DA SEPULTURA 147
R. Ouvi-nos, Senhor.
134. Conclusão
O rito das Exéquias pode concluir com as seguintes palavras:
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
EXÉQUIAS
APENAS NA CASA DO DEFUNTO
137. Neste terceiro esquema das Exéquias não está prevista a celebração
da Missa; esta, porém, será celebrada em tempo oportuno, sem a presença
do cadáver, antes ou depois das Exéquias.
Em circunstâncias particulares, se o Ordinário do lugar o considerar
oportuno, pode celebrar-se a Missa exequial em casa do defunto. Se as Exé-
quias são celebradas com a Missa, usa-se o rito proposto no capítulo II; ver
nn. 74-87, pp. 72-86.
RITOS INICIAIS
138. O ministro sagrado, revestido de alva ou sobrepeliz e estola, de cor
preta ou roxa, e eventualmente com pluvial da mesma cor, aproxima-se
do féretro acompanhado dos outros ministros; aí saúda respeitosamente
os presentes dirigindo-lhes palavras de fraterna compreensão, que
exprimam a consolação da fé cristã. Estando todos de pé, fazem o sinal da
cruz, enquanto o ministro diz:
Ou:
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos,
que nos salvastes pela morte e ressurreição de vosso Filho,
acolhei com bondade o vosso servo N.,
de modo que, tendo ele acreditado no mistério da nossa ressurreição,
mereça alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
152 EXÉQUIAS APENAS NA CASA DO DEFUNTO
Ou:
Senhor, que sois a vida de todos os que morrem
e dais aos nossos corpos mortais,
depois deste mundo, uma vida melhor,
ouvi a oração da vossa família
e fazei que a alma do vosso servo N.
seja conduzida pela mão dos Anjos
à morada do nosso pai Abraão, vosso amigo,
para que ressuscite gloriosamente no dia do juízo universal;
e se, durante a vida terrena,
cometeu alguma falta contra a vossa santíssima vontade,
perdoai-lhe misericordiosamente as suas culpas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Pela vossa infinita misericórdia,
recebei, Senhor, a alma do vosso servo N.
e purificai-a de todas as culpas cometidas durante a vida terrena,
para que, livre dos vínculos da morte,
mereça entrar na vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Preparai, Senhor, os nossos corações
para ouvir a vossa palavra
e fazei que para todos nós ela seja luz nas trevas,
certeza da fé nas dúvidas
e fonte inexaurível de mútua consolação e de esperança.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Deus Pai todo-poderoso,
que pelo Baptismo nos configurastes
com a morte e ressurreição de vosso Filho,
concedei benignamente que o vosso servo N.,
liberto desta vida mortal,
seja associado ao convívio dos vossos eleitos.
Por Cristo, nosso Senhor.
LITURGIA DA PALAVRA
140. A Liturgia da Palavra faz-se do modo habitual. Pode haver três
leituras. Se se fazem as três, a primeira será do Antigo Testamento, a não
ser no Tempo Pascal, em que será tomada do livro dos Actos dos Apóstolos
ou do Apocalipse.
Por eventuais exigências pastorais, pode fazer-se uma só leitura,
escolhendo nesse caso, de preferência, uma perícope evangélica. Para a
escolha de outras leituras, ver nn. 241-295, pp. 260-310.
Evangelho Lc 12, 35 - 40
«Estai vós também preparados»
Formulário I
Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso,
que ressuscitou a Jesus Cristo seu Filho,
e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos, dizendo:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Irmãos: unidos na mesma fé,
oremos ao Senhor pelo nosso irmão defunto,
pela Igreja, pela paz do mundo e pela nossa salvação,
dizendo com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Este nosso irmão adormeceu na paz de Cristo. Unidos na fé e
na esperança da vida eterna, encomendemo-lo à misericórdia infinita
de Deus nosso Pai, intercedendo por ele com a nossa oração fraterna.
Ele que foi adoptado por Deus como seu filho no Baptismo (e tantas
vezes foi alimentado à mesa do Senhor), seja agora admitido à mesa
dos filhos de Deus no Céu e tome parte na herança eterna dos Santos.
E também por todos nós, que sentimos a tristeza desta separa-
ção, oremos ao Senhor, para que possamos um dia, juntamente com
os nossos irmãos que já partiram deste mundo, ir confiadamente ao
encontro de Cristo, quando Ele, que é a nossa vida, aparecer na sua
glória.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
160 EXÉQUIAS APENAS NA CASA DO DEFUNTO
Ou:
Deus omnipotente quis chamar desta vida para Si o nosso
irmão, cujo corpo entregamos à terra, para que volte ao lugar de
onde foi tirado.
Supliquemos a Cristo nosso Senhor, que ressuscitou como
Primogénito dos mortos e há-de transformar o nosso corpo mortal
para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso, que receba na
sua paz este nosso irmão e o ressuscite no último dia para a glória
eterna.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Antes de nos separarmos, saudemos uma vez mais o nosso
irmão. Este rito cristão do último adeus exprima sinceramente o
nosso amor, suavize a nossa dor, confirme a nossa esperança. Um
dia virá em que o encontraremos de novo na casa do Pai, onde o
amor de Cristo, que tudo vence, transformará a morte em aurora de
vida eterna.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Ou:
Depois de termos rezado confiadamente pelo nosso irmão,
dizemos-lhe agora o último adeus. Embora não evite a tristeza da
separação, o nosso adeus é confortado pela consolação da espe-
rança. Voltaremos a gozar da presença do nosso irmão e da sua
amizade. Pela misericórdia de Deus, esta nossa assembleia, que por
agora se despede com tristeza, há-de reunir-se de novo um dia na
alegria do reino de Deus. Consolemo-nos uns aos outros na fé de
Cristo.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA 161
Ou:
Desde a eternidade, Senhor, me conheceis;
Vós me fizestes à vossa imagem.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
V. Reconheço as minhas faltas,
não sou digno da vossa presença,
não me condeneis, Senhor de misericórdia.
* Entrego-Vos, Senhor, a minha alma,
que para Vós criastes.
Ou:
Eu sei que o meu Redentor vive
e que no último dia ressuscitarei da terra.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
V. Os meus olhos abrir-se-ão à sua luz,
sobre Ele repousarei o meu olhar.
* E na minha carne verei a Deus meu Salvador.
Ou:
Vós que ressuscitastes Lázaro, vosso amigo,
ouvi as nossas preces por aquele que amamos.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
V. Dai-lhe, Senhor, o eterno descanso,
nos esplendores da luz perpétua.
* Dai-lhe o perdão e a vida,
para que descanse na vossa presença.
164 EXÉQUIAS APENAS NA CASA DO DEFUNTO
Ou:
Quebrastes, Senhor, as portas do abismo,
visitastes os que habitavam na região da morte
e fizestes brilhar para eles a luz do vosso rosto.
* Vinde, Senhor; vinde libertar-me.
V. Destes aos mortos o dom da vida
e os fizestes passar das trevas
para a vossa luz admirável.
* Vinde, Senhor; vinde libertar-me.
V. Ouvistes as suas vozes, que clamavam e diziam:
Vinde resgatar-nos, Senhor Jesus Cristo.
* Vinde, Senhor; vinde libertar-me.
Ou:
O Senhor te abra as portas do Paraíso,
para que possas voltar à pátria,
* onde não há morte nem dor,
mas felicidade e alegria eterna.
V. O Senhor é meu pastor: nada me faltará:
em verdes prados me leva a descansar.
* Onde não há morte nem dor,
mas felicidade e alegria eterna.
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA 165
Ou:
Nós Vos encomendamos, Senhor,
a alma do vosso servo N.,
a fim de que, morto para este mundo, viva para Vós;
na vossa misericórdia infinita,
perdoai-lhe os pecados
que pela sua fragilidade humana tiver cometido
e concedei-lhe a paz e a vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
148. Conclusão
V. Bendigamos ao Senhor
R. Graças a Deus.
151. Uma vez que este rito não inclui a procissão ao cemitério e a bên-
ção do sepulcro, o rito da Encomendação e Despedida deve celebrar-se
na própria igreja no final da Missa ou da Liturgia da Palavra, tal como se
descreve no Capítulo II deste Ritual, omitindo a procissão ao cemitério ou
ao lugar da cremação.
I
NA IGREJA
1
ACOLHIMENTO DAS CINZAS
NO ÁTRIO DA IGREJA
Ou:
O Senhor, que, pela ressurreição de seu Filho,
nos fez renascer para uma esperança viva,
esteja convosco.
Ou outras palavras adequadas, de preferência tomadas da Sagrada
Escritura.
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Ou de outro modo adequado.
R. Amen.
170 EXÉQUIAS NO CASO DE CREMAÇÃO
Ou:
Junto às cinzas deste nosso irmão N.,
acendemos, Senhor Jesus, esta chama,
símbolo do vosso corpo glorioso e ressuscitado;
o esplendor desta luz ilumine as nossas trevas
e alumie o nosso caminho de esperança,
até chegarmos a Vós, claridade eterna,
que viveis e reinais, imortal e glorioso,
pelos séculos dos séculos.
Amen.
2
MISSA EXEQUIAL
OU
LITURGIA DA PALAVRA
Ou:
Senhor nosso Deus,
sempre disposto a compadecer-Vos e a perdoar,
escutai benignamente as súplicas que Vos dirigimos
pelo vosso servo N.,
que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença;
e porque acreditou e esperou em Vós,
conduzi-o à sua pátria verdadeira,
para tomar parte nas alegrias eternas.
Por Nosso Senhor.
No Tempo Pascal
Deus, Pai de misericórdia,
escutai benignamente as nossas orações,
para que, ao confessarmos a nossa fé
na ressurreição do vosso Filho Unigénito,
se confirme em nós a esperança
da ressurreição do vosso servo N..
Por Nosso Senhor.
172 EXÉQUIAS NO CASO DE CREMAÇÃO
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Nós Vos encomendamos, Senhor,
a alma do vosso servo N.,
a fim de que, morto para este mundo, viva para Vós;
na vossa misericórdia infinita,
perdoai-lhe os pecados
que pela sua fragilidade humana tiver cometido
e concedei-lhe a paz e a vida eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
NA IGREJA – ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E DESPEDIDA 177
160. Conclusão
O rito da Última Encomendação e Despedida pode concluir com as
seguintes palavras:
V. Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso
R. Nos esplendores da luz perpétua.
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
1. Profissão de fé
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Ou:
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Ou outra oração, das que adiante se propõem a seguir à Oração dos fiéis.
Se não houver Oração dos fiéis, conclui-se o rito das Exéquias, como
adiante (n. 165, p. 184).
NA SALA CREMATÓRIA 181
164. Se houver Oração dos fiéis, pode utilizar-se um dos seguintes formu-
lários. Para além dos formulários que vêm a seguir, podem ver-se outros no
n. 240, pp. 251-256, ou no livro da Oração Universal.
Formulário I
Rezemos por este nosso irmão
a Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse:
«Eu sou a ressurreição e a vida:
quem crê em Mim, ainda que morra, viverá;
e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá»;
e digamos com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo,
dizendo com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Deus omnipotente,
que, pela morte do vosso Filho vencestes a nossa morte
e pela sua ressurreição gloriosa
restaurastes de modo admirável a vida imortal:
ouvi as súplicas da vossa Igreja
por aqueles que morreram com Cristo
e esperam a bem-aventurada ressurreição prometida.
Por Cristo, nosso Senhor.
165. Conclusão
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
167. Se uma criança, que os pais desejavam que fosse baptizada, morrer
antes do Baptismo, o Ordinário do lugar, tendo em conta as circunstâncias
pastorais, pode permitir que se celebrem as Exéquias, ou na casa do
defunto (cf. cap. IV) ou segundo o esquema das Exéquias habitualmente
em uso nessa região. Em ambos os casos, usem-se os textos próprios
indicados para estas Exéquias, como a seguir se propõem.
Não falte, porém, nestes casos, uma conveniente catequese, para
que não fique ofuscada, na mente dos fiéis, a doutrina sobre a necessidade
do Baptismo.
I
NA CASA DO DEFUNTO
1
LEVANTAMENTO DO FÉRETRO
Salmo 129
Ant. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Eu confio no Senhor, *
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor, *
mais do que as sentinelas pela aurora.
Depois acrescenta:
NA CASA – LEVANTAMENTO DO FÉRETRO 189
Oremos.
Escutai benignamente, Senhor, as nossas orações,
com que imploramos a vossa misericórdia,
e fazei que um dia, juntamente com o menino N.,
que já vive no vosso reino,
possamos nós também ser recebidos
na gloriosa comunhão dos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Humildemente Vos encomendamos, Senhor,
este menino, nosso irmão,
e Vos pedimos, pela vossa infinita bondade,
que o recebais no Paraíso, onde não há dor nem lamentos,
mas paz e felicidade sem fim.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor, que, nos desígnios da vossa providência,
permitistes que estes pais sentissem a tristeza
de se verem separados do seu filho,
confortai-os com a esperança na vossa misericórdia infinita.
Por Cristo, nosso Senhor.
190 EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS
Ou:
Concedei, Senhor,
que a Virgem Maria, Mãe de Deus,
que assistiu à morte de seu Filho na cruz,
assista também aos que choram a morte desta criança,
e os confirme na fé e na esperança da recompensa divina.
Por Cristo, nosso Senhor.
2
PROCISSÃO PARA A IGREJA
Bendizei o Senhor, *
todos os servos do Senhor,
que estais no templo do Senhor *
durante as horas da noite.
montanhas e colinas, *
árvores de fruto e todos os cedros;
feras e animais domésticos, *
répteis e pássaros que voam;
RITOS INICIAIS
Ou:
Senhor, que conheceis a nossa profunda tristeza
pela morte desta criança,
concedei que, animados pela fé na vossa providência paterna,
nos consolemos com a esperança
de que ela vive já na glória eterna do Céu.
Por Nosso Senhor.
Ou:
Senhor nosso Deus, fonte de toda a consolação,
que sabeis o segredo dos corações
e conheceis a fé dos pais desta criança,
confirmai-os na esperança de que o seu filho,
levado desta vida terrena,
foi confiado à vossa infinita misericórdia.
Por Nosso Senhor.
LITURGIA DA PALAVRA
R. Ouvi-nos, Senhor.
Pode também utilizar-se uma oração das que vêm atrás propostas no n. 171,
p. 189.
RITOS INICIAIS
LITURGIA DA PALAVRA
194. Depois dos ritos iniciais, celebra-se a Liturgia da Palavra, na qual
pode haver três leituras, a primeira das quais, nesse caso, será tomada do
Antigo Testamento, a não ser no Tempo Pascal, em que é tomada do livro
dos Actos dos Apóstolos ou do Apocalipse.
Por eventuais exigências pastorais, pode fazer-se uma só leitura,
escolhendo nesse caso, de preferência, uma perícope evangélica.
Outras leituras encontram-se no Leccionário, ou mais adiante, nn.
296-316, pp. 311-328.
Depois do Evangelho faz-se uma breve homilia, a não ser que se faça
junto do sepulcro.
Pode também utilizar-se uma das orações que vêm acima propostas no n.
171, p. 189.
3
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO
E DESPEDIDA
197. Este rito, previsto normalmente para ser realizado na igreja ao fim
da Missa, pode ser feito no cemitério, quando o ministro e os fiéis acom-
panham processionalmente o corpo do defunto.
Ou:
Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de
sepultar o corpo humano, oremos confiadamente a Deus nosso Pai,
para quem todos os seres vivem.
Entregamos à terra o corpo deste menino, na esperança da sua
ressurreição entre os eleitos de Deus, e pedimos que a sua alma seja
recebida na comunhão gloriosa dos Santos.
216 EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
4
PROCISSÃO PARA O CEMITÉRIO
Ou:
Receba-te o coro dos Anjos,
e, com Lázaro, pobre na terra,
tenhas descanso eterno no Céu.
Ou:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.
Quem vive e crê em Mim viverá eternamente.
O Senhor é Deus *
e fez brilhar sobre nós a sua luz.
Ordenai o cortejo solene com ramagens frondosas, *
até ao ângulo do altar.
207. Salmo 41
208. Salmo 92
Ant. Formastes-me da terra, revestiste-me de carne:
Senhor meu Redentor, ressuscitai-me no último dia.
Bênção da sepultura
Oremos.
Senhor Deus, que na vossa misericórdia
dais o descanso às almas dos fiéis,
abençoai esta sepultura e guardai-a por meio do vosso santo Anjo;
e, enquanto é sepultado o corpo desta criança,
a sua alma se alegre para sempre na companhia dos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos familiares desta criança, dizendo:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Senhor, dia sem ocaso e fonte de misericórdia infinita,
fazei-nos recordar sempre como é breve a nossa vida
e incerta a hora da morte.
O vosso Espírito Santo dirija os nossos passos,
para que vivamos em santidade e justiça,
todos os dias da nossa peregrinação na terra,
para que, depois de Vos servirmos
em comunhão com a vossa Igreja,
iluminados pela fé, confortados pela esperança
e unidos pela caridade,
entremos todos na alegria do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
226 EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS
213. Conclusão
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
TEXTOS VÁRIOS
PARA AS EXÉQUIAS
SALMOS
Bendizei o Senhor, *
todos os servos do Senhor,
que estais no templo do Senhor *
durante as horas da noite.
232 SALMOS
221. Salmo 24
Ant. Vede o meu sofrimento, Senhor,
e perdoai todos os meus pecados.
II
Como há-de o jovem manter puro o seu caminho? *
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro, *
não me deixeis afastar dos vossos mandamentos.
IV
A minha alma está prostrada no pó da terra: *
vivificai-me segundo a vossa palavra.
Expus meus caminhos e destes-me ouvidos: *
ensinai-me os vossos decretos.
VI
Desça sobre mim a vossa bondade, *
salvai-me segundo a vossa promessa.
E saberei responder aos que me insultam, *
pois confio na vossa palavra.
VIII
Senhor, eu disse: A herança que me toca *
é cumprir as vossas palavras.
De todo o coração Vos suplico: *
tende piedade de mim, segundo a vossa promessa.
X
As vossas mãos me fizeram e me formaram, *
dai-me inteligência para aprender os vossos mandamentos.
Ao ver-me hão-de alegrar-se os que Vos temem, *
porque eu espero na vossa palavra.
XII
Senhor, a vossa palavra permanece eternamente, *
imutável como os céus.
A vossa fidelidade mantém-se de geração em geração, *
como a terra que formastes e permanece.
XIV
A vossa palavra é farol para os meus passos *
e luz para os meus caminhos.
Jurei e estou decidido *
a guardar os vossos justos juízos.
XVI
Tenho praticado a rectidão e a justiça: *
não me entregueis aos meus opressores.
Sede fiador do bem do vosso servo, *
para que não me oprimam os soberbos.
XVIII
Vós, Senhor, sois justo, *
e são rectos os vossos juízos.
Estabelecestes as vossas ordens com justiça *
e com verdade perfeita.
XX
Olhai para a minha aflição e salvai-me, *
porque não tenho esquecido a vossa lei.
Defendei a minha causa e resgatai-me, *
dai-me vida segundo a vossa promessa.
XXII
A Vós, Senhor, se eleve a minha súplica, *
dai-me inteligência segundo a vossa palavra.
Chegue até Vós a minha prece, *
salvai-me segundo a vossa promessa.
ORAÇÕES
Ou:
Escutai benignamente, Senhor,
as orações que Vos dirigimos pelo vosso servo N., sacerdote,
e concedei que, tendo ele exercido em vosso nome
o ministério da fé,
se alegre para sempre na companhia dos Santos.
Por Nosso Senhor.
Ou:
Senhor, que conheceis a nossa profunda tristeza
pela morte desta criança,
concedei que, animados pela fé na vossa providência paterna,
nos consolemos com a esperança
de que ela vive já na glória eterna do Céu.
Por Nosso Senhor.
Ou:
Senhor nosso Deus, fonte de toda a consolação,
que sabeis o segredo dos corações
e conheceis a fé dos pais desta criança,
confirmai-os na esperança de que o seu filho,
levado desta vida terrena,
foi confiado à vossa infinita misericórdia.
Por Nosso Senhor.
Formulário I
Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso,
que ressuscitou Jesus Cristo seu Filho,
e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos,
dizendo (ou cantando):
R. Ouvi-nos, Senhor.
Formulário II
Rezemos por este nosso irmão
a Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse:
«Eu sou a ressurreição e a vida:
quem crê em Mim, ainda que morra, viverá;
e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá»;
e digamos (ou: e cantemos), com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Formulário III
Irmãos: unidos na mesma fé,
oremos ao Senhor pelo nosso irmão defunto,
pela Igreja, pela paz do mundo e pela nossa salvação,
dizendo (ou: cantando), com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Formulário IV
Irmãos caríssimos:
supliquemos humildemente a Deus, Pai de misericórdia,
pelos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo,
dizendo (ou: cantando), com toda a confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Formulário I
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Pelos familiares desta criança,
para que o Senhor os ajude e os conforte
com a certeza de que ela vive feliz no Paraíso,
oremos, irmãos.
Formulário II
R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
LECCIONÁRIO
LEITURA I
FORA DO TEMPO PASCAL
LEITURA I
NO TEMPO PASCAL
251. Ap 14, 13
«Felizes os que morrem no Senhor»
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, ouvi uma voz vinda do Céu, que me dizia:
«Felizes os que morreram no Senhor.
Sim – diz o Espírito de Deus –
desde agora, descansem dos seus trabalhos,
porque as suas obras os acompanham».
Palavra do Senhor.
Eu confio no Senhor,
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor,
mais do que as sentinelas pela aurora.
LEITURA I – NO TEMPO PASCAL 273
LEITURA II
264. 2 Cor 4, 14 – 5, 1
«As coisas visíveis são passageiras;
as invisíveis são eternas»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Como sabemos, irmãos,
Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus
também nos há-de ressuscitar com Jesus
e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo é por vossa causa,
para que uma graça mais abundante
multiplique as acções de graças de um maior número de cristãos,
para glória de Deus.
Por isso não desanimamos.
Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando,
o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento
prepara-nos, para além de toda e qualquer medida,
um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis,
olhamos para as invisíveis;
as coisas visíveis são passageiras,
ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos
que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna,
que é obra de Deus
e não é feita pela mão dos homens.
Palavra do Senhor.
284 LECCIONÁRIO – EXÉQUIAS DOS ADULTOS
269. 1 Jo 3, 1-2
«Veremos a Deus tal como Ele é»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou
em nos chamarmos filhos de Deus.
E somo-lo de facto.
Se o mundo não nos conhece,
é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Mas sabemos que, na altura em que se manifestar,
seremos semelhantes a Deus,
porque O veremos tal como Ele é.
Palavra do Senhor.
270. 1 Jo 3, 14- 16
«Passámos da morte para a vida
porque amamos os irmãos»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Nós sabemos que passámos da morte para a vida,
porque amamos os nossos irmãos.
EVANGELHO 287
EVANGELHO
Evangelho Mt 5, 1-12
«Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus, ao ver a multidão, subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos,
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem e perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa.
Palavra da salvação.
EVANGELHO 289
Evangelho Mt 25, 1 – 13
«Aí vem o Esposo : ide ao seu encontro»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens,
que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas,
não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes,
com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava,
começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado:
‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.
Então as virgens levantaram-se todas
e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes:
‘Dai-nos do vosso azeite,
que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam:
‘Talvez não chegue para nós e para vós.
Ide antes comprá-lo aos vendedores’.
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo:
as que estavam preparadas
entraram com ele para o banquete nupcial;
e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram:
‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.
Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.
Palavra da salvação.
EVANGELHO 291
Evangelho Lc 7, 11-17
«Jovem, Eu te digo: levanta-te»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim;
iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando chegou à porta da cidade,
levavam um defunto a sepultar,
filho único de sua mãe, que era viúva.
Vinha com ela muita gente da cidade.
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe:
«Não chores».
Jesus aproximou-se, tocou no caixão,
e os que o transportavam pararam.
Disse Jesus:
«Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
O morto sentou-se e começou a falar;
EVANGELHO 295
Evangelho Jo 5, 24-29
«Quem ouve a minha palavra e acredita...
passou da morte à vida»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Quem ouve a minha palavra
e acredita n’Aquele que Me enviou
tem a vida eterna e não será condenado,
porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade vos digo:
Aproxima-se a hora — e já chegou —
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e os que a ouvirem viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo,
assim também concedeu ao Filho
que tivesse a vida em Si mesmo;
302 LECCIONÁRIO – EXÉQUIAS DOS ADULTOS
Evangelho Jo 6, 37-40
«Quem acredita no Filho de Deus tem a vida eterna,
e Eu o ressuscitarei no último dia»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«Todos os que o Pai Me dá virão a Mim;
e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei,
porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou.
E a vontade d’Aquele que Me enviou é esta:
que Eu não perca nenhum dos que Me deu,
mas os ressuscite no último dia.
De facto, é esta a vontade de meu Pai:
que todo aquele que vê o Filho de Deus e acredita n’Ele
tenha a vida eterna;
e Eu o ressuscitarei no último dia».
Palavra da salvação.
EVANGELHO 303
Evangelho Jo 6, 51-58
«Quem comer deste pão tem a vida eterna,
e Eu o ressuscitarei no último dia»
LEITURA I
FORA DO TEMPO PASCAL
LEITURA I
NO TEMPO PASCAL
LEITURA II
303. Ef 1, 3-5
«Deus escolheu-nos para sermos santos em Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que do alto do Céu nos abençoou
com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo.
N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis,
em caridade, na sua presença.
Ele nos predestinou, de sua livre vontade,
para sermos seus filhos adoptivos, por Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
318 LECCIONÁRIO – EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS BAPTIZADAS
EVANGELHO
Evangelho Jo 6, 37-40
Quem acredita no Filho de Deus tem a vida eterna,
e Eu o ressuscitarei no último dia
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim,
e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei,
porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou.
E a vontade d’Aquele que Me enviou é esta:
que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu,
mas os ressuscite no último dia.
(De facto, é esta a vontade de meu Pai:
que todo aquele que vê o Filho e acredita n’Ele
tenha a vida eterna;
e Eu o ressuscitarei no último dia».)
Palavra da salvação.
Evangelho Jo 6, 51-58
Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue
tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
E o pão que Eu hei-de dar é minha carne,
que Eu darei pela vida do mundo».
Os judeus discutiam entre si:
«Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?».
E Jesus disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Se não comerdes a carne do Filho do homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna;
e Eu o ressuscitarei no último dia.
A minha carne é verdadeira comida,
e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em Mim e Eu nele.
Assim como o Pai, que vive, Me enviou
e Eu vivo pelo Pai,
também aquele que Me come viverá por Mim.
Este é o pão que desceu do Céu;
não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram:
quem comer deste pão viverá eternamente».
Palavra da salvação.
322 LECCIONÁRIO – EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS BAPTIZADAS
LEITURA I
EVANGELHO
Preliminares................................................................................... 9
Capítulo I
ORAÇÕES ANTES DAS EXÉQUIAS
1. No momento da morte............................................................... 19
2. Ao colocar o corpo no féretro.................................................... 25
3. Vigília de oração pelo defunto................................................... 27
4. Outras orações............................................................................ 43
Capítulo II
CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
I. Na casa do defunto
1. Levantamento do féretro............................................................ 48
2. Procissão para a igreja............................................................... 57
II. Na igreja
1. Acolhimento do féretro na igreja,
quando não se segue imediatamente a liturgia exequial........... 59
2. Acolhimento do féretro na igreja,
imediatamente antes da liturgia exequial.................................. 68
3. Celebração das exéquias com missa.......................................... 72
4. Celebração das exéquias sem missa........................................... 87
5. Última encomendação e despedida............................................ 98
6. Procissão para o cemitério......................................................... 105
III. No cemitério
Bênção da sepultura....................................................................... 110
Acto da sepultura........................................................................... 112
330 ÍNDICE
Capítulo III
EXÉQUIAS APENAS NO CEMITÉRIO
1. Celebração das Exéquias sem missa na capela do cemitério..... 120
2. Última encomendação e despedida ........................................... 131
3. Procissão para a sepultura ........................................................ 135
4. Junto da sepultura...................................................................... 140
Capítulo IV
EXÉQUIAS APENAS NA CASA DO DEFUNTO
1. Celebração das Exéquias sem missa ......................................... 150
2. Última encomendação e despedida ......................................... 159
Capítulo V
CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS
NO CASO DE CREMAÇÃO DO CADÁVER
I. Na igreja
1. Acolhimento das cinzas no átrio da igreja................................. 168
2. Missa exequial ou liturgia da palavra........................................ 171
3. Última encomendação e despedida............................................ 174
II. Na sala crematória ............................ 178
ÍNDICE 331
Capítulo VI
EXÉQUIAS DAS CRIANÇAS
I. Na casa do defunto
1. Levantamento do féretro ................................................. 185
2. Procissão para a igreja............................................................... 191
II. Na igreja
1. Celebração das Exéquias com missa......................................... 196
2. Celebração das Exéquias sem missa.......................................... 206
3. Última encomendação e despedida............................................ 215
4. Procissão para o cemitério ....................................................... 218
III. No cemitério
Bênção da sepultura....................................................................... 223
Acto da sepultura........................................................................... 224
Capítulo VII
TEXTOS VÁRIOS PARA AS EXÉQUIAS
I. Salmos
Procissão para a igreja............................................................ 227
Procissão da igreja para a sepultura....................................... 232
II. Orações................................................................................... 246
III. Oração dos fiéis
– Exéquias dos adultos........................................................... 251
– Exéquias das crianças.......................................................... 257
IV. Leccionário
1. Nas Exéquias dos adultos................................................... 260
2. Nas Exéquias das crianças
1. Para as crianças baptizadas ........................................ 311
2. Para as crianças ainda não baptizadas ................. 323