Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Nutrição e Degeneração Física

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Eduardo Velasco - "Nutrição e degeneração física": o estudo crucial do Dr. Price

Este artigo foi traduzido do blog ES. FONTE


Nota: Velasco é apenas um pseudônimo que "pegou" na dissidência brasileira.
Para ler mais artigos traduzidos do mesmo autor, ver aqui.

Uma longa experiência cirúrgica mostrou-me conclusivamente que há algo radical e


fundamentalmente errado no estilo de vida civilizado, e acredito que, a menos que os costumes
dietéticos e sanitários das nações brancas sejam reorganizados, o declínio social e a deterioração da
raça são inevitáveis.
(Sir William Arbuthnot Lane, 1.º Baronete, 1856–1943, médico e cirurgião escocês e um dos
melhores profissionais de saúde no Reino Unido em seu tempo).

É sabido que a dentição, devido ao milímetro de sua configuração, é uma boa indicação de saúde de um
indivíduo: durante os tempos de escravidão, a primeira coisa que era feita antes de adquirir um escravo era
verificar o estado de seus dentes, para ver se ele era um indivíduo bem formado e bem alimentado desde a
infância. Tradicionalmente, as unidades militares de elite também atribuíam grande importância à saúde
bucal, e, até hoje, os indivíduos com dentes saudáveis ​continuam a ter prioridade como astronautas, pilotos
ou mergulhadores. Atualmente, a frequência de cárie e defeitos dentários entre os países mais
modernizados é de cerca de 85 a 90%, talvez a condição mais comum. Além disso, há outros problemas,
como falta de espaço para os dentes do siso, devido ao subdesenvolvimento da mandíbula, que por sua vez
demonstra uma falta de desenvolvimento do esqueleto.

Um dos especialistas que percebeu este fato foi o Dr. Price (1870-1948), dentista e nutricionista
estadunidense que ficou chocado com as taxas de deformações dentárias e mandibulares que estavam
sendo atingidas em seu país, até o ponto em que era praticamente impossível encontrar alguém com uma
dentição normal e bem ajustada.
Chamado "o Darwin da nutrição", o Dr. Weston A. Price (1870-1948) veio de uma linhagem de qualidade. Ele era o nono de doze
filhos, incluindo um inventor, um médico, dois dentistas, um ministro metodista e um agricultor de sucesso. Um sobrinho dele era
um famoso escritor e explorador da National Geographic. A família Price pôde traçar sua origem a uma linhagem de nobres celtas
centrada na população de Brecon, no País de Gales (Grã-Bretanha), desde pelo menos 230 EC.

Price, muito familiarizado com os benefícios da vida no campo, estava convencido de que estes defeitos
dentários não eram genéticos, mas eram devidos a vários hábitos não naturais, especialmente dietéticos,
prejudiciais à saúde. Ele considerou os dentes como a linha de frente dos "alertas de saúde" do corpo, que
a falta de saúde bucal nos países ocidentais era apenas o começo e que evidenciava um sério problema
nutricional e de saúde que ameaçava causar a queda do homem ocidental. Sua busca pela dentição perfeita
o levou a realizar um estudo de dez anos, durante o qual ele viajou por áreas isoladas de nosso planeta,
com o objetivo de estudar milhares de indivíduos de comunidades "primitivas" que não haviam sido tocado
pela civilização industrial —  e às vezes nem pela agricultura.

Os grupos estudados por Price incluíram vilas remotas nos vales suíços, comunidades de herança celta das
Hébridas Exteriores, pescadores irlandeses de língua gaélica, povos indígenas das Américas, esquimós,
ilhéus melanésios e polinésios, várias tribos africanas, aborígines australianos, maoris neozelandeses, etc.
Entre essas pessoas, de composições, dietas e procedências raciais extremamente diversas, o Dr. Price
encontrou uma proliferação de arcos dentários completamente perfeitos em sintonia com o plano da
Natureza. Isso confirmou suas suspeitas de que, na maioria dos casos, a cárie dentária se devia a
deficiências nutricionais (tanto dos pais quanto do indivíduo durante o estágio de crescimento), e não a
defeitos genéticos hereditários

Nativos das ilhas das Hébridas Exteriores, a noroeste da Escócia. Eles são irmãos, porém o da esquerda usa comida moderna e o da
direita continua com a dieta tradicional de seus ancestrais. O primeiro possui uma dentição defeituosa e uma face malformada
devido a um subdesenvolvimento esquelético (devido, por sua vez, a uma deficiência ou má assimilação de minerais). O segundo
tem um rosto bem formado e dentes perfeitos.
O quadro era semelhante em todas as etnias "primitivas" que o Dr. Price visitou: rostos bem feitos, narinas desenvolvidas, arcos
dentários afiados e ajustados com perfeição milimétrica, taxas de cárie inferior a 1%, em resumo: boa saúde. Estes indivíduos têm
origens e composição racial muito diversas, mas todos têm em comum a adesão à dieta tradicional de seus respectivos
antepassados e são considerados "atrasados", "subdesenvolvidos" e até "primitivos" pelo mundo moderno. No entanto, nenhum
destes indivíduos precisou de creme dental, escovas, anti-sépticos orais, ortodontia, dentistas ou cirurgiões plásticos para ter uma
dentição totalmente perfeita.

- CARACTERÍSTICAS DA DIETA TRADICIONAL

Price logo percebeu que a perfeição dos arcos dentários era apenas a ponta do iceberg e que a saúde dos
indivíduos examinados ia muito além dos dentes. Aqui estão algumas das idéias que ele apresentou sobre
dietas tradicionais em seu estudo, "Nutrition and physical degeneration " (1939):
• As análises laboratoriais revelaram que as dietas tradicionais continham quantidades extraordinariamente
altas de proteínas e aminoácidos. Todas as dietas tinham pelo menos uma fonte de proteína crua e
inalterada de carnes, frutos do mar, peixes, ovos de peixe ("caviar"), nozes ou sementes germinadas de
alta qualidade. Hoje sabemos que a revolução carnívora é o que nos fez evoluir, desenvolvendo nossos
cérebros e nos tornando humanos, tal como vimos em outro artigo.

• As dietas tradicionais fornecem pelo menos quatro vezes a quantidade de vitaminas hidrossolúveis (que
se dissolvem na água, como B e C), cálcio e outros minerais, do que as dietas industriais modernas.

• Também fornecem pelo menos dez vezes a quantidade de vitaminas lipossolúveis (que se dissolvem na
gordura, como A e D) do que as dietas industriais modernas. Além disso, essas vitaminas eram absorvidas
muito melhor graças à abundância de gorduras animais na dieta. As vitaminas lipossolúveis atuam como
catalisadores para a absorção de minerais, a produção de testosterona, o melhor uso de proteínas e a
construção de tecidos, motivo pelo qual seu efeito mais notável é uma maior corpulência tanto nos ossos
quanto nos músculos.

• Alta ingestão (quanto mais alta a temperatura ambiente) de gorduras saturadas de origem animal.
Dependendo da área, essas gorduras são provenientes de manteiga, peixe, frutos do mar, órgãos de
animais ou óleo de foca, baleia ou fígado de bacalhau. De acordo com etnia e latitude (como regra, mais
gordura quanto mais ao norte e mais frio), a gordura constituía de 30 a 80% das calorias da dieta, das
quais apenas 5% eram provenientes de óleos poli-insaturados de origem vegetal. O balanço calórico obtido
da gordura era principalmente entre ácidos graxos saturados e monoinsaturados. A gordura animal
contribuía com vários fatores lipossolúveis, incluindo as vitaminas mencionadas acima e um elemento
chamado por Price de "Ativador X", que agora se acredita ser a vitamina K2.

• As dietas "primitivas" continham quantidades semelhantes de ácidos graxos ômega-6 e ômega-3. Isso
contrasta com as dietas modernas, que têm muito mais ômega-6 do que ômega-3. (Atualmente, para obter
ômega-3, além de vitaminas lipossolúveis, é recomendável tomar óleo de fígado de bacalhau).

• Também eram ricas em enzimas e bactérias benéficas de vegetais lacto-fermentados, frutas, bebidas,
laticínios, carnes e condimentos.

• Os produtos de origem animal, especialmente os de caça, pesca e mariscagem, eram altamente


considerados. As carnes de órgãos tinham o maior prestígio, seguidas pelas gorduras e carnes musculares.

• Os métodos de armazenamento e preservação de alimentos dificilmente alteravam o perfil nutricional dos


alimentos: enterramento, dessecação, desidratação, congelamento (apenas em climas frios), etc.

• A maioria dos alimentos era consumido cru, malcozido ou cozido de forma extremamente lenta e
prolongada, "em fogo baixo", para que todos os nutrientes fossem mantidos intactos. Um dos métodos
observados de cozinhar carne "em fogo baixo" era fazer um buraco no chão, colocar pedras ardentes, cobri-
las com grama, colocar a carne por cima, mais grama, cobrir tudo com terra e deixar entre metade de um
dia e um dia.

• Nenhum alimento era refinado, desnaturado, adulterado ou despido de fibras. Isso contrasta com as
abominações modernas, como açúcar refinado, xarope de milho com alto teor de frutose, farinha branca,
alimentos enlatados ou embalados, leite pasteurizado, homogeneizado ou desnatado, gorduras
hidrogenadas ou aditivos químicos.

• Os grupos étnicos que praticavam agricultura o faziam em solos com riqueza mineral natural e não
usavam pesticidas ou fertilizantes químicos. Eles também eram muito cuidadosos para não esgotar a
riqueza mineral do solo, não o explorando excessivamente através de uma agricultura excessivamente
intensiva.

• Havia acesso a fontes de água mineral natural de alto valor ao organismo humano. Não havia
contaminação e não havia necessidade de tratar a água com aditivos tóxicos, como cloro ou flúor. Ao
contrário da sociedade industrial, a água não era canalizada através de tubos de metal que carregam
metais pesados tóxicos para a saúde humana.

• Sementes, grãos de cereais, leguminosas e outros alimentos problemáticos eram colocados de molho,
germinados, fermentados ou lavados para neutralizar certos anti-nutrientes naturais (como inibidores de
enzimas, taninos e ácido fítico). Somente após essa preparação eles eram considerados aptos para
consumo humano.

• Todos os grupos étnicos examinados realizam atividade física intensiva diariamente. Essa atividade podia
ocorrer na forma de caça, esportes, trabalho de campo, construção de casas, jogos, danças folclóricas,
concursos e competições, viagens nômades e outros.

• Todos os indivíduos passavam boa parte do dia fora de casa, em contato com o ar fresco e a luz solar, e
isso tinha um impacto positivo nos níveis de vitamina D, que, por sua vez, tinham um impacto positivo na
força esquelética e em outros fatores. Além disso, eles não ficavam o dia inteiro em casa, de modo que
estavam desprotegidos contra intempéries.

• Geralmente, os doces, mesmo os naturais, eram comidos com pouca frequência e, quando eram feitos,
eram para rituais ou festividades especiais.

• Todos os grupos observavam estágios periódicos de jejum total, durante os quais ingeriram
absolutamente nada além de água. Esses jejuns tinham um papel ritual relacionado à purificação e
ajudavam a limpar a corrente sanguínea, eliminar toxinas e renovar os tecidos do corpo.

• Importância da alimentação pré-concepcional e pré-natal. Em todas as etnias, foi dada atenção à


alimentação de casais jovens durante a "lua de mel". Tanto para o marido quanto para a esposa, durante a
fase de concepção, uma proporção maior de produtos animais ricos em nutrientes (ovos, carne, peixe,
marisco, etc.) era reservada para aumentar a vitalidade, a libido, a qualidade do sêmen masculino e as
reservas biológicas da mulher durante a gravidez (atualmente sabemos que as reservas de vitamina A no
corpo feminino se esgotam durante a gravidez e precisam ser reabastecidas). Esses alimentos também
foram considerados importantes para as mulheres durante a gravidez e lactação e, depois disso, para a
criança durante os anos de crescimento. Considerou-se que esses processos resultam em crianças fortes,
saudáveis ​e inteligentes.

• Ossos de animais eram usados, geralmente na forma de caldos ósseos ricos em gelatina, o que ajudava o
corpo a desintoxicar e fornecia uma grande quantidade de minerais altamente biodisponíveis.

• Todas as mães amamentavam seus filhos e faziam isso por mais tempo do que nas sociedades civilizadas
e não tinham problemas na produção de leite materno.

- LIÇÕES DO ESTUDO DO DR. PRICE

No estudo mencionado, o Dr. Price tirou conclusões interessantes sobre a qualidade biológica dos povos
"primitivos", com o objetivo de melhorar a dieta e a constituição física dos povos "avançados":

1. Constituição esquelética ideal. Devido à maior contribuição e melhor absorção de vitaminas


(especialmente lipossolúveis) e minerais, bem como à alta ingestão de gorduras, a densidade óssea dos
indivíduos era muito maior que a de seus compatriotas "civilizados". Essa densidade óssea se manifestou
em um esqueleto mineralizado e mais pesado e em uma face mais larga. A face mais larga, por sua vez, se
manifestava em uma mandíbula mais larga e "quadrada", de modo que os dentes não se chocavam e
cresciam limpos e retos, com muito espaço para os dentes do siso. Além de formar arcos dentários
perfeitos, os dentes são fortes e desprovidos de cáries e outros defeitos, devido à excelente mineralização.
As fraturas ósseas também eram muito raras.
Os números foram retirados de " Paleopathology at the origins of agriculture " (George J. Armelagos e Mark N. Cohen) e referem-se
à área do Mediterrâneo Oriental, incluindo Grécia e Turquia. Deve ficar claro que esse quadro, embora dê a impressão de evolução
ininterrupta, não reflete invasões, mudanças na composição racial, diversidade étnica ou diferenças de classe social. Por exemplo,
a nobreza sempre foi melhor constituída do que o campesinato devido ao seu maior consumo de produtos de origem animal. Os
esqueletos das tumbas micênicas na Grécia (1500 AEC) mostram que a aristocracia tinha uma dieta melhor que a plebe, pois
possuíam estatura de 5 a 7 cm mais alta e uma dentição muito melhor formada e com menor índice de defeitos. Além disso, a
aristocracia costumava ser de uma composição racial diferente do que o povo. No geral, os termos médios são bastante indicativos
e, acima de tudo, é interessante ver como a qualidade de vida, refletida na constituição esquelética, sofreu um colapso absoluto
assim que a agricultura foi adotada, atingindo o fundo durante o final do período neolítico e melhorando levemente com o advento
dos povos indo-europeus.

2. Índices pélvicos ideais, alta fertilidade. Em geral, as mulheres engravidavam facilmente e davam à
luz em tenra idade e com pouco sofrimento. Isso concorda com o registro fóssil de caçadores-coletores
paleolíticos, que mostra índices pélvicos ideais (proporção da bacia, através do qual se dá à luz). Os
problemas reprodutivos (esterilidade, baixa fertilidade, baixa libido, impotência) de mulheres e homens
eram praticamente desconhecidos. Uma esquimó do Alasca examinada pelo Dr. Price teve 26 filhos (!).
Muitos de seus partos ocorreram durante a noite e ela sozinha era suficiente para dar à luz. Ela nem
acordava o marido, mas dava à luz em silêncio e apresentava o novo filho a ele na manhã seguinte. Todos
os seus 26 filhos tinham dentições perfeitas.

Esta esquimó tem uma constituição facial sólida e bons dentes, apesar de, devido a um incidente, estar com um dente faltando e
outro quebrado. Ela teve 26 filhos, todos com dentes perfeitos. Os esquimós ingerem quantidades recordes de gordura animal de
mamíferos aquáticos, como focas, morsas e narval.

3. Harmonia do corpo. Em todas as comunidades estudadas, praticamente não havia homens ou


mulheres com cintura mais larga que os quadris, apesar da imensa quantidade de gorduras animais
saturadas (incluindo colesterol) em suas dietas. Isso contrasta fortemente com a sociedade atual, que
consome cada vez menos gordura saturada, mas sofre cada vez mais de obesidade, devido ao consumo
indiscriminado de amidos concentrados, açúcares refinados, farinhas brancas, adoçantes artificiais e outras
substâncias indesejáveis ​que são gatilhos de insulina.

4. Ausência de doenças degenerativas. Praticamente não havia casos de diabetes, câncer, Alzheimer,
obesidade, gota, reumatismo, hipertensão, artrite, várias formas de esclerose, osteoporose,
raquitismo, encurvamento da coluna e outros; em contrapartida, havia maior imunidade a doenças
infecciosas (como tuberculose). Não havia doenças cardíacas, ataques cardíacos, alergias, asma, dores de
cabeça, fadiga muscular, narcolepsia e muitas outras pragas que a sociedade moderna tem por garantida
como se fossem normais ou parte da condição humana. Eles também desconheciam os ridículos males
psicológicos do mundo moderno, como neurose, histeria, esquizofrenia, anorexia, ansiedade, bulimia,
distúrbios bipolares ou depressão, pelos quais tinham uma atitude otimista e confiante em relação à vida.
As principais causas de morte eram acidentes e infecções. Esse quadro contrasta com as taxas catastróficas
de doenças psicofísicas nas sociedades "modernas", sociedades que só perduram graças a toda uma
indústria farmacêutica focada em prolongar artificialmente a quantidade de vida humana à custa de reduzir
drasticamente sua qualidade.

5. Continuidade da tradição ancestral. Para proteger e perpetuar sua herança genética, essas
sociedades estavam em posição de instruir suas novas gerações na sabedoria dos antepassados e nos
costumes tradicionais. Novamente, isso contrasta com as sociedades "avançadas", que desarraigaram o
indivíduo de sua estrutura ancestral, esvaziando-o de toda tradição e depois infundindo-o com toda uma
bagagem de comportamentos artificiais e pré-fabricados que danificam o código genético.

6. O modus vivendi do mundo moderno é prejudicial à espécie. Sob um ponto de vista estritamente
sanitário, evolutivo e de qualidade humana, falando exclusivamente da harmonia e saúde física e
psicológica, assim como um médico examinaria um paciente, o contato com a civilização foi desastroso para
todos os grupos estudados. Price observou que, quando um casal "primitivo" se mudava para um estilo de
vida civilizado, eles concebiam crianças com uma configuração esquelética, facial e dentária mais baixa:
rostos malfeitos e, portanto, dentes apinhados e/ou mal posicionados devido a mandíbulas muito pequenas,
problemas com dentes do siso, narinas pouco desenvolvidas (casos de complicações respiratórias que
bloquearam as passagens nasais e forçaram a respirar exclusivamente pela boca), defeitos congênitos,
comportamentos erráticos pressupostos por doenças mentais e aumento da suscetibilidade a doenças
infecciosas e crônicas. Significativamente, quando esses casais retornavam aos seus costumes ancestrais,
os defeitos das crianças deixaram de piorar e as crianças concebidas a partir de então tinham uma
constituição física e mental muito melhor.

Hoje, os homens modernos se orgulham de seu estilo de vida, como se tivesse um grande mérito ao apertar um botão no
computador. O "mocinho satisfeito" que Ortega y Gasset falou não percebe que o atual modus vivendi quase parece
propositalmente planejado para corroer a qualidade biológica do ser humano e deixá-lo doente — sem mencionar o desgaste
produzido em nosso planeta. Esta situação não é sustentável e não apenas entrará em crise e colapso como é necessário.
7. Os tipos humanos problemáticos são o resultado da civilização: os estratos sociais mais baixos,
os criminosos e grande parte da população carcerária do mundo civilizado têm características faciais que
mostram deficiências nutricionais dos pais, especialmente da mãe durante gravidez e lactação, além de
uma dieta pobre na infância e adolescência. Esse tipo de característica está aumentando, uma vez que, em
condições civilizadas, as ervas daninhas são mais promíscuas e têm uma taxa de natalidade mais alta.
Além disso, atualmente, a incompreendida "solidariedade" da civilização ocidental tende a proteger legados
genéticos problemáticos. Nas sociedades tradicionais, com os rigores da seleção natural, isso é mantido no
mínimo

8. Extinção. Para que o homem moderno possa sobreviver a longo prazo, ele deve operar uma revolução
alimentar, imitar os rigores do mundo natural e abraçar a sabedoria nutricional do homem "primitivo". Caso
contrário, enfrentará taxas de infertilidade e extinção em constante aumento devido à inaptidão evolutiva.
O homem moderno enfrenta a possibilidade de que o instinto humano retorne à superfície e passe do
subconsciente para o consciente, pulando todas as barreiras, cortando todos os laços para se manifestar da
maneira mais primitiva e reivindicar os direitos que legitimamente lhe pertencem.

O preço de trair os ancestrais e dar as costas à Natureza. Todos estes indivíduos pertencem a grupos étnicos tradicionais que
adotaram recentemente a dieta trazida pela sociedade industrializada. Alguns (como os dois africanos no canto inferior esquerdo)
trabalham em plantações administradas por ocidentais, outros (como o do canto superior direito, bem penteado, mas com dentes
malfeitos) são pessoas "privilegiadas" que tiveram acesso a uma educação "civilizada"... embora, infelizmente, também tiveram
acesso a alimentos "civilizados". Os resultados são sempre os mesmos: degradação dentária em vários graus (dependendo se a
proporção de produtos processados ​em sua dieta foi maior ou menor), menor estatura, faces e mandíbulas deformadas, narinas
menos desenvolvidas (chegando a obstrução permanente das passagens nasais, a ponto de não conseguir respirar pelo nariz,
exceto pela boca) e uma aparência mais fraca do que seus compatriotas "primitivos". Quando pensamos que o homem ocidental
vive por muitos séculos nesse tipo de dieta, entendemos o imenso dano perpetrado...

Compartilhar no WhatsApp

Compartilhar

‹ Página inicial ›
Visualizar versão para a web

Tecnologia do Blogger.

Você também pode gostar