M12 - A Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
M12 - A Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
M12 - A Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
Sistema de preferências aduaneiras- os países que fazem parte do sistema concedem vantagens aduaneiras
entre si. É o que acontece com os países que integram a Commonweafth.
Zona de comércio livre - há livre circulação de mercadorias entre os países pertencentes à zona e cada um
estabelece a sua pauta aduaneira no comércio com terceiros países. A EFTA (Suíça, Noruega, Islândia e
Liechtenstein) é um exemplo desta forma de integração e a NAFTA.
União aduaneira - para além da livre circulação de mercadorias entre os países-membros da união, é
aplicada uma pauta aduaneira comum no comércio com terceiros países. Como exemplos podem referir-se
a União Europeia em 1957 (CEE), (UE), que começou por ser uma união aduaneira, e a União Aduaneira da
África Austral.
Mercado com um/mercado único - nesta forma de integração, a livre circulação de bens estende-se aos
serviços, às pessoas e aos capitais (abolição das fronteiras). O Mercosul e a UE em 1986 (comunidade
europeia) são exemplos desta forma de integração mais profunda.
União económica- ao serem alcançadas as quatro liberdades de circulação (mercadorias, serviços, capitais e
pessoas), os países podem avançar no processo de integração, adotando políticas económicas comuns.
Alguns países participantes da união econômica poderão aprofundar o processo de integração, adotando urna
moeda única e urna política monetária comum, a chamada união monetária. É o caso da UE, em que existem
políticas comuns nas áreas da agricultura e da pesca e se pratica urna política monetária comum para os
países cuja moeda ê o euro. A UE aderiu em 1992.
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União política - as políticas comuns vão substituindo as políticas nacionais dos Estados- -membros,
verificando-se, por conseguinte, a progressiva transferência dos poderes soberanos para entidades
supranacionais que exercem a chamada soberania comum. A UE pode caminhar para esta forma de
integração se os Estados-membros assim o desejarem. E eliminação dos poderes nacionais.
Comunidade Europeia:
Cidadania Europeia;
Mercado Único;
Políticas comuns;
União económica e monetária (UEM);
Política externa e de segurança comuns (PESC);
Cooperação em matéria de justiça e assuntos internos;
UEM (Tratado da União Europeia, Maastricht)
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As instituições europeias consideram que uma moeda única constitui um elemento potenciador das vantagens
e benefícios das quatro liberdades de circulação. Mas, para aderir ã moeda única, os países têm de cumprir
determinados critérios (critérios de convergência nominal):
Estabilidade dos preços (1) A taxa de inflação (IHPC) não deverá ultrapassar em mais de 1,5 pontos
percentuais a taxa média dos três países com a inflação mais baixa.
Quando estão dentro da UE a % aumenta para 2 pontos percentuais
Solidez das finanças públicas O défice orçamental não poderá ser superior a 3% do PIB.
(1)
Sustentabilidade das A divida pública não poderá exceder 60% do PIB.
finanças públicas (1)
Sustentabilidade e As taxas de juro de longo prazo não poderão exceder em mais de 2
credibilidade da pontos percentuais as verificadas nos três países com a inflação mais
convergência (2) baixa.
Estabilidade cambial (2) Participação no mecanismo de taxas de câmbio (MTC) durante os dois
anos anteriores à entrada na UEM, sem tensões graves (os países não
podem proceder a desvalorização ou valorização da sua moeda
relativamente às de outros países.
(1) – É um critério que tem de ser cumprido para entrar na união europeia e continuar a cumprir durante
o tempo que se lá encontram.
(2) - É um critério que tem de ser cumprido para entrar na união europeia.
UEM
A1 de janeiro de 1999 nasceu o euro enquanto moeda escriturai, entrando em circulação sob a forma de
moeda metálica e de papel a 1 de janeiro de 2002.
Banco central europeu (BCE)
Define a política monetária comum, cujo o principal objetivo é a estabilidade dos preços na zona euro (taxa
de inflação entre 0% e 2%).
Sistema Europeu de bancos centrais (SEBC)
BCE e bancos centrais (BCN) dos países da UE.
Euro sistema
Formado no âmbito do SEBC (BCE e BCN) dos países da zona euro.
Eurogrupo
Fórum dos ministros da economia e finanças (países da zona euro), BCE e comissão europeia. São aqui que
são faladas e eleitas algumas medidas.
Supervisão mais estreita dos orçamentos dos Esta dos-membros e da situação da divida, através do
chamado tratado orçamental;
Criação de um fundo de resgate para apoio financeiro a os Estados- membros com dificuldades em
obter financiamento nos mercados, designado por Mecanismo Europeu de Estabilidade.
Descida da taxa de juro de referência para níveis próximo e abaixo de 0% e a cedência de liquidez
aos bancos, através da compra de obrigações de dívida pública pelo BCE.
Fundo europeu de estabilização financeira (fundo de garantias)
Programas de Assistência Financeira (comissão Europeia BCE / FMI);
Tratado sobre a estabilidade, coordenação e a governação na zona euro;
Mecanismo europeu da estabilidade;
Instituições Funções
Conselho Europeu Composto pelos chefes de estado e de governo dos estados-
membros.
Define as prioridades políticas da UE (não tem qualquer
poder legislativo)
Conselho da união Europeia Representa os governos nacionais. Presidência rotativa, esta
(conselho de ministros da UE) presente o ministro responsável pelo domínio político em questão.
Aprova as leis europeias e o orçamento da UE.
Parlamento Europeu Eleito por sufrágio universal direto – representa os cidadãos
europeus.
Debate e aprova leis;
Controla as outras instituições em particular o funcionamento
democrático da comissão;
Debate e aprova o orçamento da UE.
Comissão Europeia Representa os interesses da UE, é um órgão executivo.
Elabora executa o orçamento da união;
Põe em prática as políticas europeias;
Propõe a legislação;
Vela (fiscaliza) pela correta transposição de legislação da UE
na ordem jurídica nacional.
Banco Central Europeu Responsável pela política monetária e cambial.
Tribunal de Europeu de justiça Garante o respeito pelo direito europeu.
Tribunal de contas Controla a gestão financeira da união europeia. Verifica a
execução do orçamento da UE.
ECOFIN (conselho dos assuntos Define as orientações económicas.
económicos e financeiros)
Comité das regiões Órgão consultivo.
Representa as cidades e regiões da UE.
Comité Económico-social Órgão consultivo.
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Representa a sociedade civil da UE.
Banco Europeu de investimento Financia projetos que visem ajudar as regiões menos
(BEI) desenvolvidas.
Provedor de justiça Investiga queixas dos cidadãos sobre casos de má
administração
Autoridade europeia para a Protege os dados pessoais dos cidadãos
proteção de dados
Despesas do orçamento da UE
O orçamento da UE assegura o
financiamento de programas e
ações em todos os domínios de
intervenção da UE – da
agricultura e da política regional
á investigação, ás empresas e ao
espaço – através das suas
políticas:
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As contribuições dos países para o orçamento da UE estão relacionadas com o seu nível de riqueza -
rendimento nacional bruto (RNB) —. sendo a contribuição dos países mais ricos proporcionalmente maior,
comparativa mente aos países mais pobres. Em contrapartida, as regiões e países menos desenvolvidos
recebem proporcional mente mais, pela via dos fundos europeus.
Este é o princípio da solidariedade financeira, base das políticas europeias.
As políticas da UE e os fundos europeus
O desenvolvimento das políticas europeias exige a aplicação de meios financeiros que se consubstanciam
nos fundos europeus.
Convergência Nominal
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Refere-se ao comprimento dos critérios de convergência nominal (critérios de Maastricht) em matéria
orçamental (limite do défice orçamental em 3% do PIB) de finanças públicas (limite da divida pública em
60% do PIB) e de estabilidade de preços (inflação controlada entre 0% e 2%) de forma permanente.
PIB per capita; RNB per capita; PIB por trabalhador; Taxa de emprego; Taxa de desemprego,
etc.
A convergência real implica o estreitamento das diferenças e é uma consequência da crescente integração
económica entre os países mais pobres e os países mais ricos.