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Cópia de Trabalho 1-GEOC U.E

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Trabalho Geografia C

Introdução/ Contexto do trabalho

Bom dia/Boa tarde a todos.

De acordo com o pedido da professora Rosa Morais, da disciplina de


Geografia C, pretendemos-vos apresentar um trabalho que elabore o tema
das Grandes etapas da construção da U.E.

Com este trabalho vamos abordar diversos tópicos relacionados com o


tema apresentado, tais como: os tratados aprovados, os alargamentos que
foram realizados a alguns países, os países candidatos à adesão da U.E, e
por fim as fragilidades e as oportunidades que a U.E foi tendo para os seus
mercados nacionais e internacionais.

A União Europeia e a sua origem despoletou-se na Segunda Guerra


Mundial e com o seu fim veio a Guerra Fria, que posteriormente permitiu aos
EUA e à URSS liderarem o poder mundial, fazendo com que a Europa
perdesse cada vez mais o seu poder. Com a Declaração Schuman, Robert
Schuman, através das ideias defendidas por Jean Monnet, pretendia que a
Europa se tornasse mais unida e integrada em todos os sentidos, então
criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),em 1951, em
conjunto com outros países europeus, onde surgiu mais tarde o Tratado de
Paris.

FONTE: Recursos do manual

Critérios da adesão à UE
Os critérios de adesão à UE também conhecidos por critérios de Copenhaga
foram definidos no tratado da união europeia, e entraram em vigor em
1993.

Ou seja, qualquer país europeu que respeite os valores da UE e se


comprometa a promovê-los pode pedir para se tornar membro da UE.

CRITÉRIOS

 critério político: o país deve ter instituições estáveis que


garantam a democracia, o Estado de direito, os direitos
humanos e o respeito e a proteção de minorias.
 critério económico: o país deve ter uma economia de
mercado que funcione efetivamente é uma capacidade de fazer
face a pressão concorrencial e as forças de mercado da UE.
 critério do acervo comunitário: o país deve ter capacidade
para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a
capacidade de aplicar eficazmente as regras, normas e
políticas, isto é, a legislação da UE (o acervo) e a adesão aos
objetivos de união política económica e monetária.

Fonte: Recurso do Manual Geografia 11º (Perfil.pt)

Tratados mais importantes da UE...


A UE assenta no Estado de Direito, ou seja, todas as suas iniciativas
têm por base tratados que foram aprovados de forma voluntária e
democrática por todos os Estados-Membros.

 Tratado de Paris:
Assinado em 1951: entrou em vigor a 26 de julho de 1952.
Instituiu a Comunidade Económica do Carvão e do Aço (CECA)
Visou: reforçar a solidariedade Franco-alemã; possibilitar a livre
circulação das matérias-primas do carvão e do aço; criar
condições para a abertura de uma via para a integração
europeia.

 Tratado de Roma:
Assinado em 1957: entrou em vigor a 1 de janeiro de 1958.
Instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a
Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM).
Visou: aprofundar a integração europeia, abrangendo a
cooperação económica; estabelecer a livre circulação de
pessoas, mercadorias, serviços e capitais.

 Tratado de Maastricht
Assinado em 1992: entrou em vigor a 1 de maio de 1993.
Visou: alcançar a união monetária e económica até 1999;
instituiu a cidadania europeia; adotar novas políticas, como a
política externa e de segurança comum (PESC).
 Tratado de Amesterdão
Assinado em 1997: entrou em vigor a 1 de maio de 1999.
Visou: atribuir novas competências á UE; desenvolver a política
externa e de segurança comum (PESC), bem como políticas de
emprego e proteção social.

 Tratado de Nice
Assinado em 2001: entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2003.
Visou: reformar as instituições europeias por forma a preparar a
União para o seu alargamento a leste; reforçar os direitos
fundamentais, a segurança e a defesa, bem como a cooperação
judiciária em questões criminais.

 Tratado de Lisboa
Assinado em 2007: entrou em vigor a 1 de dezembro de 2009.
Instituiu a possibilidade de um Estado-Membro sair de forma
voluntária e uniliteral da UE.
Visou: Tornar a Europa mais democrática e a mais apta a
responder a problemas mundiais, tais como as alterações
climáticas.

Os alargamentos que a U.E foi sofrendo


De acordo com o que foi explicado anteriormente a U.E sofreu ao longo da
sua construção, alargamentos. Esses alargamentos permitiram que a
Organização fosse de seis países fundadores a vinte e sete Estados-
membros, seguindo as condições político-económicas de cada Estado-
membro.

Os países fundadores da U.E foram: A República Federal da Alemanha,


Bélgica, França, Itália, os Países-Baixos e o Luxemburgo em 1958.

Alargamentos/saídas Ano Países

1º 1973 Dinamarca, Irlanda e


Reino Unido (Europa
dos Nove)
2º 1981 Grécia (Europa dos
dez)

3º 1986 Portugal e Espanha


(Europa dos doze)

4º 1995 Suécia, Finlândia e


Áustria (Europa dos
quinze)
5º 2004 Eslovénia, Hungria,
Eslováquia, Polónia,
Lituânia, Letónia,
Estónia, Chéquia,
Chipre e Malta (Europa
dos vinte e cinco)
6º 2007 Roménia e Bulgária
(Europa dos vinte e
sete)
7º 2013 Croácia

Saída 2020 Reino Unido

FONTE: https://carloscoelho.eu/old_cc/dossiers/aue/aue.asp?
submenu=20#2

Países candidatos
Em janeiro de 2023, eram oito os países candidatos á UE:
Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Moldávia,
Monte Negro, Sérvia, Turquia e Ucrânia. Para além destes o
Kosovo e a Geórgia demonstraram interesse em aderir, embora
não tivessem apresentado oficialmente pedido de adesão
(sendo, por isso, considerados potenciais candidatos).

Fonte: Recurso Manual 12º (G12)

Oportunidades e fragilidades dos alargamentos para


a UE
O processo de integração da União Europeia conheceu cinco décadas
de sucesso sendo pautado por objetivos como a promoção da paz e
do bem estar dos cidadãos, o combate á exclusão social e á
discriminação, entre muitos outros. Neste processo, a UE recuperou o
seu papel de destaque no cenário internacional, sendo atualmente
um dos maiores blocos económicos sociais. Após cinco décadas de
crescimento económico e reconhecimento da arquitetura
institucional, a UE na atualidade, apresenta um conjunto de
oportunidades, mas também debilidades, que devem consideradas no
contexto internacional.

As grandes oportunidades...
1. Liberdade de circulação de pessoas e visto Schengen
Cerca de 15 milhões de pessoas utilizam o visto Schengen, o que lhes
permite viajar sem passaporte formal para qualquer território ou país
que a UE reconheça.

2. Proteção dos Direitos Humanos

Todos os Estados-Membros da UE têm, de acordo com o critério


político de Copenhaga, de possuir instituições estáveis que garantam
a democracia, o Estado de Direito, os direitos humanos e o respeito e
proteção das minorias, independentemente do seu género,
nacionalidade, religião, etnia ou orientação sexual.

3. Reforço da segurança dos consumidores

As normas que os produtos nas lojas da UE devem cumprir são das


mais rigorosas do mundo em termos de segurança. Por outro lado
devido á elevada cooperação entre os Estados-Membros, a UE
consegue garantir uma maior segurança do abastecimento alimentar
e assegurar elevados padrões de qualidade alimentar

As principais fragilidades...
1. O baixo grau de integração política

A maior fragilidade da UE está na dimensão política. A União tem


muito pouco poder nos processos de eleição dos Governos Nacionais
dos vários Estados-Membros, onde os cidadãos participam
diretamente. Por outro lado as decisões tomadas a nível Europeu
derivam de negociações entre um grande número de governos
nacionais, sem a intervenção direta dos eleitores, processo que
carece de transparência, na medida em que não é claro para o
cidadão comum.

2. A inexistência de uma união bancária

A crise financeira global de 2018 expôs as desigualdades entre os


Estados-Membros e evidenciou a fragilidade de alguns países
periféricos (Portugal e Grécia), devido ao endividamento público e
privado e á perda de competitividade que deram origem a planos
de resgate financeiro. A união monetária estabelecida pela UE foi
outro foco de divisão da própria organização, ao criar uma zona
euro em que nem todos os Estados-Membros pertencem.

3. A falta de uma verdadeira política externa


A UE tem tido dificuldade em dar mais atenção aos países que se
candidatam á adesão, em virtude das tensões sociais e dos
movimentos nacionalistas que têm-se intensificado em alguns
Estados-Membros. Os recentes acontecimentos geopolíticos estão,
também, a criar diferentes desafios fora das fronteiras da UE. As
políticas sociais necessárias para dar resposta a estes cenários
revelam a falta de uma verdadeira política externa europeia.

Fonte: Recurso manual 12ºano (G12)

Conclusão
De acordo com o trabalho abordado, concluímos que a União Europeia
é um fator de paz, equilíbrio e estabilidade para melhorar a vida dos
europeus, abrangendo várias áreas de intervenção, desde o clima,
economia, saúde. Transmite valores de igualdade, liberdade,
democracia e paz,

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