Hepatites Virais
Hepatites Virais
Hepatites Virais
HEPATITES VIRAIS
A, B, C, D
Discentes:
Camila de Sousa Costa,
Eduarda Nicolly dos S. Sousa,
Elisete Evanilda Oliveira de Moura,
Erik Guilherme de Sousa Sá.
HISTÓRICO
McCallum, 1947
INTRODUÇÃO
Família Picornaviridae;
Vírus não envelopado (resistente);
Genoma de RNA;
Não causa hepatite crônica e gera imunidade;
Também conhecida como “hepatite infecciosa”;
Problema: falta de saneamento básico.
Fecal-oral;
Oral-anal;
Ingestão de água ou alimentos contaminados;
Contato pessoal próximo;
Assintomáticos transmitem;
O período de incubação é de 2 a 6 semanas,
TROPISMO
SINTOMATOLOGIA
Muitos assintomáticos; 99% de recuperação;
Crianças menores de 5 anos 10% sintomáticos; Não cronifica.
Adultos geralmente são sintomáticos;
Lesão hepática mediada por células de defesa
(células T).
Fase podrômica
anorexia, febre, fadiga, mal-estar,
Lesões hepáticas
mialgia, náusea e vômitos.
hepatite fulminante, coagulação,
Fase icterícia hemorragia, hepatomegalia.
urina escura, fezes descoloradas
e coloração amarelada dos olhos
e pele.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Clínico: sintomatologia;
Laboratorial: pesquisa de anticorpo Anti-HAV (IgM) e total (IgG) :
Suporte;
Evitar álcool, comidas gordurosas e automedicação;
Para hepatite fulminante: internação e transplante hepático urgente.
PREVENCÃO E CONTROLE
Saneamento básico;
Consumo de água tratada;
Evitar banhos em águas poluídas;
Vacina.
HEPATITE B
Família Hepadnaviridae;
Hepadnavírus infectam os hepatócitos;
Vírus envelopado;
DNA circular de fita parcialmente dupla com um
trecho de RNA;
Pode ser considerada uma IST.
CICLO REPLICATIVO
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Sexual;
Vertical;
Transfusão de sangue;
Acidentes biológicos;
Objetos compartilhados;
Incubação de 30 a 180 dias;
Vírus viável por até 7 dias no ambiente;
Transmissão maior quando o paciente é HBeAg.
SINTOMATOLOGIA
90% têm recuperação completa e 2% a 10% evoluem para doença crônica;
Principalmente as crianças possuem infecção crônica;
Icterícia, urina escura e fezes claras significam que a doença está se
desenvolvendo e há lesões no fígado.
Infecção aguda
Fraqueza, diminuição do apetite, cansaço, febre
Infecção crônica
Assintomática ou pode evoluir para cirrose,
hepatocelular.
PREVENÇÃO E CONTROLE
Vacinação;
Imunoglobulina;
Uso de preservativos;
lâminas de barbear.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Teste rápido;
Monitoramento da infecção;
A SEGUIR
HEPATITE C
Família Flaviviridae;
Envelopado;
RNA de fita simples e polaridade
positiva;
Uma das principais causas de
doença hepática crônica no mundo.
TRANSMISSÃO E PÉRIODO DE INCUBAÇÃO
Pacientes de hemodiálise;
cirúrgicos.
TRANSMISSÃO E PÉRIODO DE INCUBAÇÃO
Relação sexual -
Transmissão vertical -
testagem espontânea;
Poucas pessoas apresentam sintomas nas primeiras
semanas;
Febre, icterícia, mal-estar, ascite;
Risco de hepatite C fulminante é de 1%.
FORMA CRÔNICA:
Caráter silencioso;
60% a 85% dos casos;
20% evoluem para cirrose hepática;
Carcinoma hepatocelular (raro) – 1% a 5%.
SINTOMATOLOGIA
Manifestações extra-hepáticas
Formação de complexos Ag-Ac;
Insuficiência renal;
Tireoidite auto-imune;
Crioglobulinemia mista essencial;
Linfomas.
DIAGNÓSTICO
Exames sorológicos - identificam anti-HCV – não define se a
infecção é aguda, crônica ou já foi curada;
Polymerase Chain Reaction (PCR) – detecta o RNA do HCV –
aparece entre 1 a 2 semanas da infecção;
Biópsia hepática.
TRATAMENTO
15% a 20% conseguem eliminar o vírus por cura espontânea;
Transplantes de fígado.
PREVENÇÃO E CONTROLE
Não existe vacina;
Tratamento dos infectados, quando indicado;
Abstinência de álcool e outras substâncias hepatóxicas;
Controle do peso, colesterol e glicemia.
RECOMENDAÇÕES:
Não compartilhar lâminas de barbear, utensílios de manicure, escovas
de dentes;
Uso de equipamentos de proteção individual para profissionais de
saúde;
Uso de preservativos.
HEPATITE D
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
Intervalo entre a exposição efetiva ao vírus e o início dos sinais
e sintomas clínicos;
6 a 26 semanas.
SINTOMATOLOGIA
Assintomática ou sintomática;
Mais da metade dos casos sem sintomas perceptíveis;
FASE AGUDA (CO-INFECÇÃO): pode se manifestar com sintomas
típicos: icterícia, urina escura, fezes esbranquiçadas e febre, e até
mesmo hepatite fulminante; AUTOLIMITADA.
FASE CRÔNICA (SUPERINFECÇÃO): considerada a forma mais
grave de hepatite viral crônica, com progressão rápida para
cirrose e risco de carcinoma hepatocelular e morte.
DIAGNÓSTICO
Por meio de exames de sangue
D (HDAg).
EXAME SOROLÓGICO:
ELISA: para a pesquisa do anti-
HDV IgM;
Por meio dos marcadores
o HBV.
TRATAMENTO
Não há medicamento específico contra a hepatite D;
Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D - tratamento de suporte;
Baseado no controle do dano hepático;
Hepatite aguda: Conduta expectante com acompanhamento médico;
Hepatite crônica: Realizado em ambulatório especializado.
PREVENÇÃO
Imunização para hepatite B;
Uso de preservativos;
Não compartilhamento de objetos de uso pessoal.
REFERÊNCIAS
ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia Trabulsi: hepatites virais. 6ª ed. Sao Paulo: Editora Atheneu, 2015.
MANUAL de hepatites virais / Organização: Vanessa Salete de Paula,
Marcelle Bottecchia, Livia Melo Villar, Vanessa Faria Cortes,
Letícia de Paula Scalioni, Débora Lopes dos Santos, Marcia
Terezinha Baroni, Rachid Saab Cunha, Tainá Pellegrino Martins.
- 1. ed. - Rio de Janeiro: Rede Sirius; OUERJ, 2015. 215 p. : il. SBN 978-85-88769-90-8 (E-Book)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
PIRES, Ana Flávia Nacif P. Coelho et Al. Diagnóstico de Hepatites Virais. Ministério da Saúde Secretaria de
Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Universidade Federal de Santa Catarina. 2014.
:~:text=Hepatite%20C%20aguda%20%C3%A9%20definida,por%20que%20n%C3%A3o%20apresentam%20sintomas
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!