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Atual Ebook Gepegs

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Daniele F.

Acosta
Pâmela M. Conceição
Stephanie G. Vasconcelos
(Orgs.)

io l ê n cia d o m éstica
V
her
contra a mul

o que precisamos saber?


Autoria

Este E-book é meramente informativo fundamentado em


materiais que versam sobre a rede de apoio às mulheres em
situação de violência doméstica.
Busca através de linguagem popular informar, bem como
chamar atenção sobre o papel de homens e mulheres no
enfrentamento da violência doméstica contra a mulher.

Camila Nunes Cabral. Acadêmica do 6º semestre do curso


de Enfermagem.
Camila Daiane Silva. Doutora em Enfermagem. Docente da
Escola de Enfermagem. Vice líder do GEPEGS.
Daniele Ferreira Acosta. Doutora em Enfermagem. Docente
da Escola de Enfermagem. Líder do GEPEGS.
Emili dos Santos Leão. Acadêmica do 5º semestre do curso
de Enfermagem.
Julia Severo dos Santos. Acadêmica do 6º semestre do
curso de Enfermagem.
Pâmela Medina Conceição. Acadêmica do 9º semestre do
curso de Enfermagem.
Priscila Letícia Vejar da Silva. Acadêmica do 6º semestre do
curso de Enfermagem.
Roberta Raseira Caldeira. Acadêmica do 9º semestre do
curso de Enfermagem.

Stephanie Gonçalves Vasconcelos. Acadêmica do 8º


semestre do curso de Enfermagem.
Considerações Iniciais
C. S. queixava-se das agressões praticadas pelo
marido, que um dia lhe deu um soco no rosto e
empurrou-a contra a parede fazendo com que
fraturasse o nariz. F. T. estava sendo perseguida pelo
ex-namorado e ameaçada de morte por querer o fim do
relacionamento.

J. P. foi queimada pelo parceiro na frente dos filhos.


D. A. foi mantida em cárcere privado pelo pai e era
abusada sexualmente por ele. O namorado de K. C.
quebrou seu celular, suas maquiagens e reclamava
das suas roupas, pois era muito possessivo.

Diariamente, em rodas de conversa e também pela mídia,


ficamos sabendo de histórias como essas. Mulheres que têm
sonhos, planos para o futuro, mas que acabam tendo os seus
caminhos desviados da felicidade. São agredidas por pessoas
conhecidas e que dizem amá-las. As marcas físicas quase
sempre passam, mas as sequelas da ALMA permanecem.

Mães, filhas, tias, primas, irmãs,



amigas, colegas, mulheres.
Professoras, enfermeiras, domésticas,
costureiras, policiais, advogadas.
Pretas, brancas, indígenas, pardas, jovens, idosas
EU, TU, NÓS, ELAS

Por isso, cabe a nós enquanto sociedade romper pré-


conceitos e julgamentos sobre a violência contra a mulher.
Precisamos assumir nossas responsabilidades civis
contribuindo no enfrentamento dessa forma de violência.
Considerações Iniciais
Este material reúne informações sobre leis, serviços de
proteção à violência doméstica e familiar contra a mulher,
campanhas e materiais sobre o tema.

Discorre também sobre o ciclo e a forma de violência,


aplicativos que podem servir de ajuda, como identificar casos de
violência, entre outras informações.

Venha se munir de conhecimento contribuindo no


enfrentamento da violência doméstica contra a
mulher.

Você sabe qual


é o seu papel?
Explore este Ebook
Sumário
1.Conhecendo a Lei Maria da Penha
2.Conhecendo a Lei do Feminicídio
3. Outras leis que você deve conhecer
3.1. Lei da importunação sexual
3.2. Lei Carolina Dieckmann
3.3. Lei do Minuto Seguinte
3.4. Lei Joanna Maranhão
3.5. Lei Stalking
3.6. Stealthing
4. Serviços Especializados de atenção à mulher
4.1. Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher
4.2. Juizado de Violência Doméstica e Familiar
4.3. Centro de Referência Especializado de Assistência
Social
4.4. Casa Abrigo
4.5. Casa da Mulher Brasileira
4.6. Centro de Referência de Atendimento à Mulher
4.7. Patrulha Maria da Penha
4.8. Central de Atendimento Ligue 180
4.9. Serviço Acolher - Hospital Universidade Dr. Miguel Riet
Corrêa Jr.
5. Serviços Não Especializados
5.1 Delegacias de Pronto Atendimento
5.2 Polícia Militar - 190
5.3 Ministério Público
5.4 Defensoria Pública
5.5 Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
5.6 Centro de Referência de Assistência Social
5.7 Unidades Básicas de Saúde
5.8 Assessoria Jurídica FURG
Sumário

6. Movimentos e Campanhas
6.1 X vermelho
6.2 Lei do Síndico
6.3 He for She
6.4 Máscara Roxa
6.5 Grupo MEMOH
6.6 Grupos Reflexivos
6.7 Mapa dos Aplicativos
6.8 PERG
6.9 CAIC
6.10 Grupo Fênix
7. Como identificar situações de violência doméstica?
8. Mitos e verdades sobre a violência doméstica
9. Revelando o ciclo da violência doméstica
10. Curiosidades
11. Considerações
12. Referências
1. Conhecendo a Lei
Maria da Penha
Lei Maria da Penha (LMP)

O que é Violência Doméstica e Familiar?

Violência doméstica e familiar contra a mulher é


compreendida como qualquer ação baseada no gênero que
cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico,
dano moral ou patrimonial. (BRASIL, 2006).

A lei foi criada no Brasil, em 2006, baseada na história de


vida de Maria da Penha Maia Fernandes. Farmacêutica
brasileira lutou por anos para que seu agressor, o ex marido,
fosse condenado. Ela sofreu duas tentativas de homicídio, o
que lhe deixou paraplégica.

A lei se aplica a toda mulher,


independente de classe, raça, etnia,
orientação sexual, renda, idade e
religião.

Cabe à família, à sociedade (EU E VOCÊ) e ao poder


público criar condições necessárias para o efetivo
exercício dos direitos da mulher.
Lei Maria da Penha

A lei busca proteger e amparar a mulher


que sofre violência de familiares, de outras
pessoas que se considerem aparentadas,
do parceiro ou ex-parceiro.

Reconhece diversas formas de violência:


física, psicológica, moral, sexual e
patrimonial. Garante assistência à mulher e
determina medidas protetivas de urgência
que servem para lhe proteger do agressor.

A LMP levou também à criação de


Juizados específicos de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher para
avaliar os casos de violência.
Lei Maria da Penha

O que são medidas protetivas?

As medidas protetivas são ferramentas que visam


garantir a segurança da mulher que sofre violência
doméstica e familiar.

Para ter as medidas protetivas a mulher precisa


realizar a denúncia policial formalizada por meio do
boletim de ocorrência.

As medidas são geradas em até 48 horas pelo juiz.


Existem medidas que devem ser
cumpridas pelo agressor
Suspensão da posse ou restrição do porte de armas;
Afastamento do lar ou da convivência com a mulher;
Proibição de se aproximar da mulher, de familiares e
das testemunhas;
Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes
menores;
Prestação de alimentos provisórios;
Comparecimento a programas de recuperação e
reeducação.

Existem medidas que protegem a mulher


Encaminhamento à programa de atendimento ou de
proteção;
Proteção patrimonial dos bens do casal ou particular
da mulher;
Garantia da mulher se manter no domicilio após o
afastamento do agressor;
Restituição de bens indevidamente subtraídos pelo
agressor à ofendida.

Medidas de urgência:
Prisão preventiva do agressor decretada pelo juiz, em
qualquer fase do inquérito policial ou ação criminal.

As medidas de urgência podem ser aplicadas isoladas


ou cumulativamente, bem como serem substituídas por
outras de maior eficácia.
LMP
na lei
anças
Mud

Uma preocupação das mulheres que vivenciam


violência doméstica é a proteção dos filhos.

Por isso, é importante que


todos conheçam a lei 13.882/2019.

Com a validação da lei 13.882/2019, os


dependentes de vítimas de violência doméstica e
familiar têm prioridade na matrícula em escolas
mais próximas do domicílio, além de ganharem o
direito à transferência para outra insituição,
independente de vaga.
Outras mudanças na LMP
A Lei nº 13.836/19 tornou obrigatório informar quando
a mulher vítima de agressão doméstica ou familiar é
pessoa com deficiência.

A Lei nº 13.871/19 determina a responsabilidade do


agressor pelo ressarcimento dos serviços prestados
pelo Sistema Único de Saúde às mulheres e aos
dispositivos de segurança por elas utilizados.

A Lei nº 13.894/19 prevê a competência dos Juizados


de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
para a ação de divórcio, separação, anulação de
casamento.

A Lei nº 14.188/21 prevê o afastamento imediato do


agressor do lar mediante existência de risco atual ou
iminente à vida ou à integridade física ou psicológica
da mulher ou de seus dependentes.

A lei nº 13.827/19 autoriza a aplicação de medida


protetiva de urgência, pela autoridade judicial ou
policial, à mulher em situação de violência doméstica e
familiar, ou aos seus dependentes.

A lei nº 13.984/20 estabelece como medidas protetivas


de urgência frequência do agressor à centro de
educação e de reabilitação e acompanhamento
psicossocial .
2. Conhecendo a
Lei do Feminicídio
Lei do Feminicídio
Lei 13.104 de 09 de março de 2015

Feminicídio é o homicídio doloso, ou seja, com intenção


de praticar o crime contra a mulher por razões de gênero
quando envolve:

I - Violência doméstica e familiar.


II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

A pena do feminicídio varia de 12 a 30 anos sendo


aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:

I. Durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao


parto.
II. Contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60
(sessenta) anos ou com deficiência.
III. Na presença de descendente ou de ascendente da mulher.

Paulo Guereta – 8.mar.19/Photo Premium/Folhapress


3. Outras leis que
você deve conhecer
3.1 - Lei da importunação sexual
Nº 13.718 de 24 de setembro de 2018

É crime qualquer ato de cunho sexual praticado por alguém


sem o seu consentimento, com a intenção de satisfazer o
próprio prazer ou de terceiros.

Como importunação sexual estão inclusos casos como


cantadas invasivas, beijos forçados, toques sem permissão,
até mesmo casos de ejaculação, que já foram registrados
dentro do transporte público na capital paulista em 2017 e
impulsionaram a criação desta lei.
3.2 - Lei Carolina Dieckmann
Nº 12.737 de 30 de novembro de 2012

Prevê crimes que ocorrem devido ao uso indevido de


informações e materiais que dizem respeito à privacidade
de uma pessoa na internet, como divulgação de fotos ou
vídeos íntimos e invasão de aparelhos eletrônicos.

3.3 - Lei do minuto seguinte


Nº 12.846 de 1 de agosto de 2013

Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral à


pessoas em situação de violência sexual. Assim, as
vítimas deste tipo de violência têm direito a atendimento
emergencial em hospital do SUS. Sem necessidade de
boletim de ocorrência, a lei garante assistência médica,
psicológica e social, incluindo medidas de prevenção à
gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
3.4 - Lei Joanna Maranhão
Nº 12.650 de 17 de maio de 2012

A Lei determina que o prazo para prescrição dos crimes


sexuais contra crianças e adolescentes só comece a contar
quando elas completarem 18 anos, fazendo com que aumente
as chances de o agressor ser punido quando a denúncia for
feita mesmo que anos depois do crime.

3.5 - Lei Stalking


Nº 14.132 de 31 de março de 2021

Determina a criminalização das ações de perseguição à


alguém, por qualquer meio, incluindo a internet, ameaçando-lhe
a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a
capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou
perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
3.6 - Stealthing

A prática denominada "stealthing"


consiste na remoção proposital e não
consentida do preservativo durante a
relação sexual, mantendo o parceiro no
ato sexual de forma que não tenha
conhecimento da quebra dessa condição.
Apesar de não haver ainda uma legislação
específica para isso, o ato pode
caracterizar o crime de violação sexual
mediante fraude, descrito no artigo 215 do
Código Penal.
4. Serviços Especializados
de Atenção á Mulher
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE ATENÇÃO À
MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

São serviços que atendem exclusivamente


mulheres e que possuem expertise no tema


da violência contra as mulheres.

4.1 - Delegacia Especializada no


Atendimento à Mulher (DEAM)

Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher


(DEAM) são unidades especializadas da polícia civil que têm
a função de acolher, proteger e informar sobre os direitos que
a mulher em situação de violência tem. Nessas delegacias é
possível registrar Boletim de Ocorrência e solicitar medidas
de proteção de urgência, porém em Rio Grande o primeiro
acesso é pela Delegacia de Polícia.

https://www.tjrs.jus.br/novo/violencia-
domestica/enderecos/delegacias-especializadas-de-
atendimento-a-mulher/#conteudo

Em Rio Grande situa-se:

Endereço: Rua Mal. Floriano, 44 - Centro.


Telefone: (53) 32313033 – ramal 1157
4.2 - Juizado de Violência Doméstica e Familiar

Unidade judiciária que tem como objetivo julgar em específico


casos de violência familiar e doméstica contra a mulher e é
regido pela lei nº 11.340/2006 (LMP).

Em Rio Grande situa-se:

Endereço: Av. Silva Paes, 249


CEP 96200340
Telefone: (53) 3231-3033

4.3 - Centro de Referência Especializado de


Assistência Social (CREAS)

Os Centros de Referência Especializado de Assistência


Social são espaços de acolhimento e de atendimento a
pessoas em situação de violência. Oferece apoio psicológico
e social à mulher, orientação e encaminhamento jurídico
contribuindo para o fortalecimento e o resgate de sua
cidadania.

Em Rio Grande situa-se:

Endereço: Rua General Câmara, 88. Centro.


Telefone: (53) 3231-1940.
4.4 Casa Abrigo

Você sabia que Rio Grande tem Casa Abrigo?


Trata-se de um serviço que acolhe mulheres em situação de


violência doméstica e familiar ou que estejam correndo risco
de morte. É um local sigiloso onde pode permanecer
temporariamente com os filhos.
O primeiro passo para ter acesso à casa é a realização do
Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia.

4.5 - Casa da Mulher Brasileira


A Casa da Mulher Brasileira integra no mesmo espaço


serviços especializados para os mais diversos tipos de
violência contra as mulheres: acolhimento e triagem, apoio
psicossocial, delegacia, Juizado, Ministério Público, Defensoria
Pública, promoção de autonomia econômica, cuidado das
crianças – brinquedoteca, alojamento de passagem e central
de transportes. No Brasil existem casas distribuídas no DF,
PR, MA, MS, CE, SP e RR.

https://jornaldesobradinho.com.br/casa-da-mulher-brasileira-
recebe-investimentos-para-criar-novas-unidades/
4.6 - Centro de Referência de
Atendimento à Mulher (CRAM)

Parecida com a Casa da Mulher Brasileira é um serviço


que busca acolher as mulheres oferecendo
acompanhamento psicológico, social e jurídico. É realizado
por uma equipe multidisciplinar, com orientação sobre
assistência e prevenção à violência.

O município de Rio Grande se planeja para ter um CRAM.


4.7 - Patrulha Maria da Penha

A ação da Patrulha Maria da Penha destina-se a atender


especificamente os casos que a Lei Maria da Penha considera
violência contra a mulher ocorrido em âmbito doméstico ou
familiar. A Patrulha faz visitas às mulheres com medidas
protetivas de urgência fiscalizando se estão sendo cumpridas
pelo agressor/acusado, bem como verificando a situação
familiar da mulher.

Em Rio Grande:

3 viaturas da brigada militar fazem a fiscalização das


medidas protetivas visitando as mulheres em suas
residências.

Fonte: Internet.
4.8 - Central de Atendimento Ligue 180

O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para


o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber
denúncias de violações contra as mulheres, a central também
tem o papel de orientar mulheres em situação de violência,
direcionando-as para os serviços especializados da rede de
atendimento. A central pode fazer contato com órgãos
competentes comunicando sobre a denuncia recebida.

Além da mulher que foi agredida, qualquer pessoa pode


denunciar situações de Violência Doméstica ao 180, de modo
anônimo.

A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas todos os


dias da semana e nos feriados.

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/denuncie-violencia-contra-a-
mulher/o-que-e-central-de-atendimento-a-mulher-2013-ligue-180
4.9 - Serviço Acolher
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr.

Em 2020 foi implementado no HU-FURG-EBSERH o Serviço


Especializado na Atenção Integral às Mulheres e Adolescentes
em situação de Violência Sexual e Atenção à Interrupção de
Gravidez. Conhecido como "Serviço Acolher", é o único
espaço da região Sul do estado a atender adolescentes (a
partir dos 12 anos) e mulheres (adultas e idosas) violentadas
sexualmente e realizar a interrupção de gestação, conforme os
casos previstos em Lei.

Endereço padronizado.

As adolescentes e mulheres vítimas de violência sexual


devem procurar o Serviço de Pronto Atendimento (SPA),
entrada pelo Acesso 2 (Rua Visconde de Paranaguá, nº 102),
a qualquer hora ou dia da semana. Os profissionais da
recepção e portaria estão capacitados para o rápido
acolhimento e encaminhamento imediato para a Sala Violeta,
onde a equipe multidisciplinar realizará o atendimento.

Tel: (53) 3233.8823 ou (53) 3233.0261.

O Serviço é referência para os municípios de Rio Grande,


Santa Vitória do Palmar, Chuí e São José do Norte. É
preconizado pela Lei 12.845, de 1º de agosto de 2013.

5. Serviços não
Especializados

A
5.1 - DPP

São Delegacias de Pronto Atendimento que atendem


ocorrências policiais, inclusive das mulheres em situação de
violência doméstica. Em Rio Grande, esta delegacia faz todos
os registros do município encaminhando para a Delegacia da
Mulher os casos de violência, posteriormente.

Como pedir medidas protetivas?


1 - Diretamente na DPPA.
2 - Por meio de advogado.
3 - Por meio da Defensoria Pública ou Ministério Público.

Em Rio Grande situa-se:

Endereço: Rua Marechal Floriano, 42.


Telefone: (53) 3231-4107.

- Polícia Militar - 190


5.2

Polícia Militar ou Brigada Militar tem como objetivo atuar em


emergências com finalidade de manter a ordem pública e
atendem ao número 190.
O serviço funciona 24 horas podendo ser acionado nos casos
de VDCM pela própria mulher ou ser feito denúncia anônima por
terceiros.

Pandemia
Com a pandemia as ocorrências policiais e denúncias
também podem ser realizadas de modo virtual.

19

delegaciaonline.rs.gov.br
0

Utilizado para realizar a ocorrência de


violência.

WhatsApp: (51) 98444.0606


Pode ser realizado para casos de


denúncia pela vítima ou por terceiros.

5.3 - Ministério Público

Orgão público responsável pela defesa e cumprimento das


leis na constituição.

Em Rio Grande situa-se:

Endereço: Rua Av. Silva Paes, 191 - Centro


Telefone: (53) 32325044

5.4 - Defensoria Pública


Estado do Rio Grande do Sul

Instituição que presta serviços jurídicos e de defesa de


qualquer pessoa que provar não ter recursos e o faz de forma
integral e gratuita.

A mulher pode pedir orientação sobre pensão, guarda


compartilhada dos filhos, divórcio, medidas protetivas,
andamento do processo, entre outros.

Em Rio Grande, situa-se:

Endereço: Av. Silva Paes, 333·


Telefone: (53) 991324471 e 32315236.
5.5 - Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM)


apoia causas sociais para promover políticas públicas.

O COMDIM de Rio Grande possui uma página no Facebook


(@comdimrg) .

Faz divulgações de temas e eventos relacionados à mulher e


de interesse da comunidade.

5.6 - Centro de Referência de Assistência Social

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é


considerado a porta de entrada das famílias para a Política de
Assistência Social. Serve para garantir acesso aos direitos
sociais das famílias e /ou indivíduos que estão em situação de
vulnerabilidade e/ou risco social. Rio Grande possui 4 CRAS
distribuídos em diferentes bairros da cidade.

CRAS de Rio Grande:


https://web.facebook.com/PrefeituraMunicipaldoRG/posts/2798
237986958645/

5.7 - Unidades Básicas de Saúde


As unidades de saúde também fazem parte desta rede de


atenção não especializada. Nesses serviços a mulher pode
falar abertamente sobre a situação de violência vivenciada
para que os profissionais prestem o apoio necessário, cuidem
e encaminhem aos outros serviços de assistência psicossocial
se assim for desejo da mulher.

Lembre-se:
O atendimento nas unidades não
tem relação com a prestação de
serviço pelo setor policial.
5.8 - Escritório Modelo de
Assessoria Jurídica

A Universidade Federal do Rio Grande (FURG) passui o Escritório


Modelo de Assessoria Jurídica (Emaj) que é composto por
acadêmicos dos cursos de graduação em Direito e residência
jurídica e oferece atendimento gratuito, encaminha e agenda
consultas para a população.

Em Rio Grande, situa-se:

Endereço: R. Luiz Loréa, nº 261.

Segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min.

Atendimento pelo site:

https://www.furg.br/comunidade/escritorio-modelo-assessoria-juridica
6. Movimentos e
Campanhas
Cada vez mais movimentos sociais, políticos,
acadêmicos tem mostrado que a VDCM é uma
responsabilidade de toda a sociedade.

Veja Abaixo:

6.1 - X Vermelho Contra Violência Doméstica


A Lei nº 14.188 de 28/07/2021 define o programa de


cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica
como uma das medidas de enfrentamento da violência
doméstica e familiar contra a mulher. Institui o 'X' vermelho
na mão como um sinal de denúncia. Toda mulher vítima
de violência com um X vermelho na mão sinaliza alerta
contra agressões. A letra X escrita na mão da mulher
funciona como um sinal de denúncia de forma silenciosa e
discreta de situação de violência. Farmácias, mercados,
repartição pública e hotéis que aderirem ao programa
estarão cientes do que se trata e adotarão medidas de
proteção a essa mulher.

A medida já conta com o apoio de mais de 10 mil


farmácias pelo país e recentemente recebeu a adesão
formal do Banco do Brasil.
6.2 - Lei do Síndico
Determina que moradores e síndicos têm o dever de notificar
as autoridades locais caso saibam da existência de situação de
violência doméstica ou familiar contra mulheres no condomínio.
Também estabelece a aplicação da pena por omissão de
socorro em situações de violência contra mulher em
condomínio.

A comunicação pode ser feita por via física (delegacia) ou


digital caso já tenha ocorrido. Nos casos em que a mulher está
sendo agredida a comunicação deve ser feita à polícia pelo
180. A lei já é aplicada por vários estados incluindo SP, MG,
RS.
Atenção condomínios!

Todos no enfrentamento da violência doméstica


contra a mulher!

Em briga de marido e mulher


não se mete a colher?

Sim, devemos meter a colher!

DIGA NÃO A
VIOLÊNCIA
de todas as formas,
em todos os lugares!
DEVEMOS sempre
METER A COLHER!

@desenhosdonando
Muitas mu
lheres não
coragem d têm
e denuncia
r maus
tratos!

Portanto, é
ESSENCIA
denúncia d L fazer a
e qualque
violência p r tipo de
ara que o
agressor
seja punid
o!

DENUNCIE
!

https://www.jornaldopovo.com.br/site/charge.php?idCharge=5343
6.3 - He for She

Criado pela ONU Mulheres, a Entidade das Nações


Unidas para a Igualdade de Gênero foca no
Empoderamento das Mulheres.
He for She
O movimento ElesPorElas (HeForShe) é um esforço global
que convoca homens e meninos como parceiros na elaboração
e implementação de uma visão sobre a igualdade de gênero.
Busca a remoção dos obstáculos sociais e culturais e, nessa
perspectiva, homens e mulheres a modelarem juntos uma nova
sociedade.

O Rio Grande do Sul


O Comitê Gaúcho, destaca-se com
foi criado em 2014, Comitê Gaúcho Eles
alavancado pelo por Elas, associado a
Deputado Edegar ONU Mulheres.
Pretto.

A Universidade Federal do Rio Grande faz parte deste


movimento, pois acredita na formação humanística dos
estudantes, voltada às necessidades sociais e ambientais.
6.4 - Máscara Roxa
A iniciativa da Máscara Roxa partiu do Comitê
Gaúcho ElesPorElas, da ONU Mulheres, e se
concretiza a partir de um termo de cooperação
assinado pelo Ministério Público do Rio Grande do
Sul e demais órgãos públicos e privados que
participam da campanha.

A Lei nº. 15.512, de 24/08/20, conhecida por


“Máscara Roxa” visa a denúncia, em casos de
agressões, nas farmácias que tiverem o selo
“Farmácia Amiga das Mulheres”, durante o período
de isolamento social devido à pandemia do novo
coronavírus.

Na farmácia a mulher deve pedir a Máscara Roxa,


que é a senha para que o atendente saiba que se
trata de uma denúncia de agressão.
Máscara Roxa

O atendente dirá que o produto está em falta e


precisa de alguns dados para avisá-la quando chegar.
Após, o atendente da farmácia passará à Polícia Civil
as informações coletadas, via WhatsApp, para que o
órgão tome as medidas cabíveis.

Rio Grande possuí farmácia


amiga da mulher.

FARMÁCIA
AMIGA
DA MULHER

Máscara Roxa
No Rio Grande do Sul (RS) virou a Lei:
nº. 15.512, de 24/08/20.

A campanha, em andamento no estado, já


conta com mais de 1.400 farmácias
voluntárias de seis redes envolvidas:
Associadas, Agafarma, Vida, Preço Mais
Popular, Tchê Farmácias e Líder Farma.

https://www.defensoria.rs.def.br/lei-da-mascara-roxa-vai-
potencializar-politicas-publicas-de-combate-a-violencia-
domestica-afirma-defensora-publica

6.5 - Grupo MEMOH

O MEMOH é um negócio social que oferece a homens a


possibilidade de refletirem, em conjunto, sobre seu
comportamento por meio de Grupos Reflexivos, Produção de
Conteúdo e Serviços de Consultoria voltados para o ambiente
corporativo.

Propósito:
O propósito do grupo MEMOH
é promover a equidade de
gênero fazendo o homem
refletir sobre seu modo de agir
consigo, com o outro e com a
sociedade.

Os grupos acontecem de forma online


basta se inscrever para participar.

https://memoh.com.br/#como-atuamos
6.6 - Grupos reflexivos de gênero

Inúmeros são os municípios que realizam os encontros


com homens autores de violência.

Os encontros são realizados por profissionais e


voluntários que conversam com os homens na tentativa
de desmistificar e descontruir o poder masculino, debater
sobre a equidade de gênero, sobre formas não violenta de
resolver os conflitos.

Esses homens são encaminhados ao grupo pelo poder


judiciário quando são denunciados pelas mulheres, tendo
sua participação obrigatória.

Rio Grande possui Grupos Reflexivos de Gênero.


apa
- M os
6.7 tiv
li ca
Ap
dos
apa os
M ativ
plic
A
dos
Meios de comunicação online incluindo diversos
aplicativos com informação sobre a violência para facilitar
a denúncia e a criação de uma rede de apoio.

Magalu
.
Criou um botão no seu próprio site
Ao apertar o botão, a mulher entra
numa tela que imita a de um
,
carrinho de compras do aplicativo
a
garantindo a discrição da denúnci
s
feita por mulheres que, em tempo
de quarentena, estão isoladas com
seus agressores. O botão está
do
conectado ao canal de denúncias
Ligue 180, do Governo Federal.
Salve Maria (Uberlândia)
É um aplicativo que facilita a
denúncia de violência contra a
mulher, além de contar com o botão
do pânico que pode ser adicionado
no momento da agressão. Salve
Maria permite que qualquer pessoa
denuncie abusos de forma rápida e
concisa, por meio de um canal
direto com a Polícia Militar

Salve Maria (Piauí)

É um aplicativo criado pelo


Governo do Estado do Piauí para
a realização de denúncias. As
mensagens são enviadas através
de um canal seguro e recebidas
por um servidor público que dará
seguimento para que sejam
tomadas as providências
cabíveis.
Mete a Colher
O aplicativo é destinado
apenas às mulheres,
conectando usuárias que
oferecem e recebem ajuda,
como apoio psicológico,
orientação jurídica ou
inserção no mercado de
trabalho.

SOS Mulher
É destinado às mulheres em situaçã
o
de vulnerabilidades, tendo como bas
e
segurança, saúde e independência
financeira. O aplicativo permite que
as
vítimas de violência doméstica peçam
ajuda para polícia apertando apenas
um botão do celular por cinco
segundos. Foi desenvolvido pela
Polícia Militar de São Paulo.
Juntas
he re s vítim as de vio lência que não possuem
Mul do
ra arcar com um advoga
condições financeiras pa
lo ga s, co ntam co m a ajuda de voluntários
ou psicó
as ár ea s atra vé s de ca dastros. A equipe checa
dess s
do cadastrado e atravé
os dados e a localização ais
o contato à voluntária m
do sistema encaminha
a, e aind a re ún e em um mapa os serviços
próxim
a violência doméstica,
públicos que lidam com
ferência e a Casa da
como os Centros de Re
Mulher Brasileira.

Mapa do Acolhimento
É uma rede de proteção e de empoderamento para
mulheres. Pode ter até três pessoas adicionadas
como protetoras e quando a mulher aperta o botã
o
do pânico esses três contatos ouvirão uma sirene
alertando que a mulher precisa de ajuda. O aplicativo
envia a localização e ainda oferta estudos, pesquisa
s
e informações sobre o tema e rede de serviços
voltadas ao enfrentamento da violência contra
mulheres.
Direitos Humanos BR
A mulher pode preencher um cadastro e
seguir os passos para efetuar a
denúncia, enviar fotos, vídeos e anexar
documentos que comprovem a
violência. Há uma pessoa capacitada
para atender a mulher por chat, bem
como há uma área especial para a
denúncia em libras.

Isa BOT
Trata-se de um robô, que pode ser
adicionado através da página Isa BOT
no Facebook e também no Google
Assistente através do recurso da voz.
Oferece dois botões: o de Ajuda agora e
o Saber mais. Oferece orientações tanto
para mulheres que vivem essa situação,
como para pessoas que estejam ao
redor delas e possam ajudar.
PenhaS
É uma plataforma que auxilia na
informação, no debate, no diálogo com
outras mulheres vítimas de violência:
mostra mapas com as delegacias. As
mulheres podem escolher até cinco
pessoas de sua confiança para acioná-las
em caso de urgência e no momento exato
da violência é possível ativar uma gravação
de áudio que capta o som ambiente,
criando a oportunidade de produzir provas.

Lei Maria da Penha


Este aplicativo foi desenvolvido pela
ONU, é para os usuários que quere
m
se atualizar ou tomar conhecimento
sobre as leis e direitos das mulheres
que sofrem violência doméstica. O
app tem o mesmo nome da Lei, ma
s
é mais direcionado para consulta
informativa.
6.8 PERG

“PROJETO RESSIGNIFICANDO À
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER”

Este projeto tem como objetivo desenvolver práticas


de intervenção à população masculina envolvidos na
violência contra a mulher.

O projeto é desenvolvido pela Equipe de Saúde Mental


da Unidade Básica de Saúde Prisional, situada na
Penitenciária, desde agosto de 2016. Os autores da
violência são encaminhados pelo Juizado da Violência
Doméstica da Comarca de Rio Grande e imediatamente
são inseridas no Projeto para acompanhamento,
conforme consentimento de cada participante.

A metodologia utilizada no trabalho é a intervenção


individual e grupal, com enfoque na reflexão frente a
violência contra a mulher.

Os atendimentos visam promover mudanças de atitudes


e comportamento sobre a violência de gênero,
direcionados à prevenção de novos episódios, redução e
interrupção do ciclo de violência para coibir e diminuir a
reincidência da violência doméstica.

Rio Grande
6.9 Serviço do CAIC

OS DIREITOS HUMANOS DE MENINAS-MULHERES:


A prevenção da violência no namoro de adolescentes.

A violência contra meninas e mulheres é uma das


principais formas de violação de Direitos Humanos.

Trata-se de um projeto de extensão realizado na Escola


Municipal de Educação Básica e Unidade básica de sáude
(CAIC) e propõe ações socioeducativas sobre:

Os direitos da sexualidade das meninas - mulheres no


namoro.

O enfrentamento à violência de gênero.

A redução da violência doméstica e familiar junto à


comunidade atendida pela Escola Municipal de
Educação Básica e Unidade básica de saúde (CAIC) e
moradores dos Bairros Castelo Branco II, Cibrazém,
Cidade de Águeda, Vila Maria e adjacências.

Rio Grande
6.10 GRUPO FÊNIX

(RE) AÇÃO E EMPODERAMENTO DE


MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA

O Projeto Fênix tem como objetivo geral atender


mulheres em situação de violência doméstica que
tenham medidas protetivas judiciais.

O grupo trata-se de uma ação conjunta entre o Poder


judiciário de Rio Grande (Juizado da Violência
Doméstica) e a Universidade Federal do Rio Grande
por meio de professoras, acadêmicas e pós
graduandas, psicólogas e advogadas capacitadas para
oferecerem apoio a mulheres em situação de violência
doméstica com medidas protetivas deferidas.

Por meio de encontros mensais o grupo busca


informar, explicar e conscientizar a respeito da Lei
Maria da Penha, explicar as medidas protetivas de
urgência, conversar sobre o ciclo de violência e
abordar os diferentes serviços da rede de apoio, do
município, à mulher em situação de violência. Além
disso, sempre realizar ações de promoção da saúde
mental e sensibilizar para a igualdade de gênero e
para o empoderamento feminino.

Rio Grande

7. Como identificar situações


de violência doméstica?
Qualquer mulher em qualquer momento da vida poderá
sofrer um ato violento. Para contribuir com a identificação
das situações da violência doméstica é preciso conhecer
as suas principais formas:

Física.
Psicológica.
Sexual.
Patrimonial.
Moral.

Física
Espancar
Arremessar objetos
Sacudir e apertar os braços
Estrangular ou sufocar
Lesionar com objetos cortantes/perfurantes
Ferir com queimaduras ou armas de fogo
Torturar

Psicológica
Ameaçar, constranger, humilhar, manipular,
ridicularizar.
Impedir de realizar atividades (estudar, viajar, ver
amigos e familiares).
Vigiar, perseguir, explorar.
Tirar liberdade de crença.
Distorcer e omitir fatos para colocar em voga a
memória e sanidade da mulher.

Sexual
Estupro.
Impedir o exercício dos direitos sexuais e
reprodutivos.
Impor matrimônio, gravidez ou prostituição.
Impedir uso de métodos contraceptivos.
Impor o aborto.

Patrimonial
Controlar dinheiro, não pagar pensão alimentícia.
Destruir documentos pessoais.
Estelionato, furto, extorsão ou dano.
Privar bens ou recursos econômicos.
Danificar objetos da mulher.

Moral

Acusar a vítima de traição.


Emitir juízos morais ou críticas mentirosas.
Expor a mulher, xingar sua índole.
Desvalorizar o modo de vestir da mulher.

Além de conhecer as formas de violência, existem


alguns fatores de risco que podem ajudar a
identificar uma situação de violência:

Distribuição desigual de autoridade e poder na


família.
Famílias em que há falta de diálogo, descontrole da
agressividade, tensão permanente.
Situações de crise ou perdas (desemprego,
separação, morte).
Pessoas que possuem um modelo de família violenta
em sua origem.
Maior consumo de drogas, alcoolismo ou drogadição
do casal ou de um deles.
Antecedentes criminais e de uso de armas.
Baixa autoestima e dependência econômica ou
emocional.
Sentimento de posse e baixa capacidade de tratar
com pessoas de fora do relacionamento.
Ciúme, explosões de raiva, controlar e vigiar a todo
momento, controlar gasto de dinheiro.

Fatores
de risco

Outros fatores de risco podem ser lidos nos Cadernos de


Atenção Básica Nº 8 Série A – Normas e Manuais
Técnicos; nº 131, 2002.

Enfatiza-se que procurar ajuda é


diferente de estar
preparado para
romper com uma
situação de
violência. Cada pessoa

tem um tempo

e é preciso respeitá-lo. Você pode


ajudar a mulher nessa transição,


prestando apoio e
confiança, jamais
julgando-a.

Quais fatores levam o agressor a cometer


violência doméstica?

Ciúmes.
Sentimento de posse.
Influências de questões socioculturais.

Homem provedor e chefe da casa, viril, corajoso e


agressivo, ser forte, insensível e não externalizar os
sentimentos.

Mulher passiva, dona do lar, subordinada.

Uso de álcool e drogas (desinibe o comportamento do


indivíduo, reduzindo o controle sobre os impulsos
emocionais e aumentando os sentimentos persecutórios).
Transtorno psicológico (desenvolvimento emocional na
infância, violência na infância, instabilidade mental, além
de outros aspectos psicológicos).
8. Mitos e verdades
sobre a
violência doméstica
Mitos sobre a V.D.

“As mulheres apanham porque gostam ou


porque provocam.”

“A violência doméstica só acontece em famílias


de baixa renda.”

“A violência só acontece nas famílias


problemáticas.”

"Apanhou: quem mandou beber" ..."olha a roupa


que ela usava."

“Roupa suja se lava em casa.”


Mitos sobre a V.D.

"A violência doméstica não acontece com


frequência.”

"A Lei Maria da Penha pode ser aplicada tanto


para o homem quanto para a mulher."

“Os agressores não sabem controlar suas


emoções.”

“ É fácil identificar o tipo de mulher que apanha.”


Verdades sobre a V.D.

A cada 15 segundos, uma mulher é agredida no


Brasil.

A vítima, na maioria dos casos, fica ao lado dos


agressores por medo, vergonha ou falta de
recursos financeiros.

Não existe um perfil específico de quem sofre


violência doméstica.

A mulher pode fazer a denúncia em qualquer


delegacia.

A violência doméstica é um problema de saúde


pública.
Verdades sobre a V.D.

A lei tem o objetivo de equilibrar as relações e


proteger as mulheres em situação de risco e
violência, visando uma igualdade real, e não
apenas teórica.

A violência acontece em qualquer tipo de família,


inclusive naquelas que são consideradas modelo.

A violência doméstica não distingue classe social,


raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau
de escolaridade.
9. Revelando o ciclo da
violência doméstica
d a tica
l o és
Cic dom
cia
lê n
vio
Composto por três fases e é constantemente
repetido em um contexto conjugal.
Ciclo da Violência Doméstica
AUMENTO DE TENSÃO: período ao qual o autor da violência
perde a paciência com assuntos irrelevantes, tem períodos
frequentes de raiva, faz ameaças constantes e humilha. Na
maioria dos casos a mulher se culpabiliza pelo comportamento do
agressor.

EXPLOSÃO: esse é o momento em que o agressor parte para a


agressão, não necessariamente física, mas pode ser psicológica,
sexual, moral, ou patrimonial. Nesta fase a mulher costuma
procurar ajuda, denunciar, pois teme pela vida. Algumas vezes
sente-se pressionada e acaba reatando o relacionamento
acreditando na mudança e arrependimento do
parceiro/namorado/marido.

LUA DE MEL: momento em que o companheiro mostra-se


arrependido, promete que os atos não irão mais se repetir e busca
a reconciliação.

O ciclo se repete novamente diante de novo


conflito. Em alguns casos os ciclos ficam cada
vez menores, inclusive podendo acontecer o
feminicídio, ou seja, a morte da mulher.
Mas
então...
COMO ROMPER O CICLO?

Primeiro conhecer os sinais da violência.

Procurar a Rede de Apoio.


Denunciar.
10. Curiosidades
Você sabia?

Desde 1º de janeiro de 2020 até março de 2021 o Tribunal


de Justiça do Rio Grande do Sul, a partir do
"Violentômetro" (ferramenta do site TJRS) registrou mais
de 94.032 Medidas Protetivas emitidas para mulheres
vítimas de violência.

"Violentômetro"

No ano de 2020, foram decretadas 2.409 prisões no âmbito


da Violência Doméstica no Rio Grande do Sul (TJRS). Os
municípios de Bom Jesus, Campo Bom, Catuípe,
Constantina, Guarani das Missões, Não-me-toque e São
Vicente do Sul não registraram nenhuma prisão de VD. Em
contrapartida, os municípios que mais efetuaram prisões de
agressores foram Porto Alegre (179), Caxias do Sul (115),
Santa Maria (94), Alvorada (86) e Erechim (74).
Você sabia?

O Conselho Nacional de Justiça, em parceria com os


Tribunais de Justiça dos Estados, promove nos meses de
Março, Agosto e Novembro o programa "Semana da Justiça
pela Paz em Casa" no intuito de acelerar processos em
andamento atrelados à Lei Maria da Penha em relação à
violência de gênero.

Mas porque nesses três meses?


A razão está de acordo com datas alusivas:

Março: o Dia Internacional da Mulher.

Agosto: aniversário da sanção da Lei Maria da Penha.

Novembro: comemora-se o Dia Internacional para a


Eliminação da Violência contra a Mulher.
Você sabia?

Durante a pandemia, no ano de 2020, países como Nigéria e


África do Sul apresentaram altas em denúncias de estupro, em
comparação aos tempos normais.

No Peru houve um aumento no desaparecimento de mulheres.


Já no Brasil e México, as altas foram nos casos de feminicídio.
Você sabia?

180 play

Trata-se de um site que pode ser acessado por qualquer


usuário, sem a necessidade de login ou senha. Na página
inicial existem informações
sobre diversos tipos de
violência. O usuário pode clicar, por exemplo, em
"Violência Física" e aparecerá a descrição e uma vasta
opção de cenas para uma exemplificação em imagens.

A agressão física é entendida


como qualquer conduta que
ofenda a integridade ou a saúde
corporal da mulher.

FONTE: https://www.180play.com.br/2/violencia-fisica/
Você sabia?

Como funciona?
O Instituto Maria da Penha criou a plataforma streaming 180
PLAY no intuito de informar pessoas sobre os tipos de violência e
também disponibiliza cenas de filmes que retratam aquela
violência de maneira encenada e cinematográfica.
Você sabia?

Mulher vítima de violência doméstica tem


direito a cirurgia reparadora pelo SUS

A criação da Lei nº 13.239/2015, assinada no Dia


Internacional da Mulher, almeja dirimir não somente
as cicatrizes do subconsciente, mas, também, as
marcas físicas. A lei prevê cirurgia reparadora pelo
Sistema Único de Saúde
(SUS) para mulheres
violentadas e está em vigor desde dezembro de
2015.

Você sabia?

Lei Maria da Penha garante a manutenção do


vínculo trabalhista à mulher em situação de
violência doméstica

A assistência à mulher em situação de violência doméstica e


familiar será prestada de forma articulada e conforme os
princípios e as diretrizes previstos na Lei.

O juiz assegurará à mulher em situação de violência


doméstica e familiar a preservação da sua integridade física e
psicológica:

Manutenção do vínculo trabalhista e,


quando necessário, o afastamento do
local de trabalho por até seis meses.

https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10868107/artigo-9-da-lei-n-
11340-de-07-de-agosto-de-2006
Você sabia?

Nova lei inclui combate à violência contra a


mulher no currículo escolar
A prevenção da violência contra a mulher será incluída nos
currículos da educação básica. É o que determina a Lei
14.164. A norma também cria a Semana Escolar de Combate
à Violência contra a Mulher em instituições públicas e
particulares de ensino básico.

O objetivo da proposta, que altera a Lei de Diretrizes e Bases


da Educação (Lei 9.394, de 1996), é incentivar a reflexão de
alunos e profissionais da educação sobre a prevenção e o
combate à violência contra a

A semana promoverá o conhecimento da Lei Maria da Penha


(Lei 11.340/2006), a fim de abordar os mecanismos de
assistência à mulher e ocorrerá todos os anos em março.

ESCOLA
Você sabia?

Cartórios passam a registrar denúncias de violência


doméstica

Colaboradores dos cartórios serão os responsáveis por


acolher as denúncias e chamar a polícia. Cartórios de todo o
país passarão a receber denúncias de violência doméstica. A
proposta é prestar auxílio ‘discreto e sigiloso’ às mulheres em
situação de vulnerabilidade.

A instrução inicial é que o funcionário que receber a mulher


em situação de violência lhe encaminhe para uma sala. Caso
ela não queira ou não possa ter auxílio no momento, os
dados pessoais devem ser anotados e comunicados às
autoridades.

Senado aprova criação de cadastro nacional de


condenados pela Lei Maria da Penha

o Senado aprovou um projeto de lei que institui o Cadastro


Nacional de Pessoas condenadas por crime de feminicídio,
estupro, violência doméstica e familiar contra a mulher
(CNPC Mulher).
Você sabia?

Auxílio Emergencial Pelotense

É um projeto de lei de concessão de auxílio emergencial


pecuniário para mulheres em condição de pobreza e
vulnerabilidade. O projeto prevê o repasse de R$ 600,00, e será
entregue pela chefe do Executivo à Câmara Municipal.

A iniciativa busca reduzir os


efeitos sociais e econômicos
provocados pela pandemia causada pela Covid-19.

Como vai funcionar o auxílio?

Conforme a proposta, o auxílio emergencial pecuniário será de


R$ 300,00 concedido em duas parcelas mensais para cerca de
1.500 mulheres que atendam a alguns requisitos.
Você sabia?

Auxílio Emergencial Pelotense


Requisitos:

residência no município de Pelotas;

inscrição no Cadastro Único do Governo Federal


(CadÚnico) categorizada como família em situação de

pobreza e ou extrema pobreza, compreendendo a renda


familiar mensal per capita de até R$ 178,00 mensais;

mulher responsável pela unidade familiar;

não seja beneficiária do Bolsa Família;

não tenha recebido o Auxílio Emergencial de que trata a


Lei Federal nº 13.982, de 2 de abril de 2020;

não seja beneficiária de seguro-desemprego ou receba


benefícios previdenciários de qualquer natureza.
Você sabia?

Auxílio-aluguel às mulheres vítimas de violência


doméstica no município de São Paulo

Lei nº 17.320, de 18 de março de 2020. Regulamentada pelo


Decreto nº 60.111, de 08 de março de 2021.

O auxílio-aluguel previsto na
legislação municipal será
concedido, sem prejuízo dos beneficiários constantes nas
normas regulamentadoras, às mulheres vítimas de
violência doméstica, em extrema situação de
vulnerabilidade.

Será concedido às mulheres que se


enquadrem no seguinte critério:

Mulher atendida por medida protetiva prevista na Lei Federal


nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha.
Você sabia?

Auxílio-aluguel às mulheres vítimas de violência


doméstica no município de São Paulo

O benefício é temporário e será concedido pelo prazo de 12


(doze) meses e poderá ser prorrogável apenas uma vez por
igual período, mediante justificativa técnica.

O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120


(cento e vinte) dias contados da data de sua publicação.

A Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.
Você sabia?

Combater a violência doméstica é dever de todos


os Estados. Esses são exemplos de ações
realizadas em alguns municípios:

Drink La Penha: lei que ajuda mulheres sob


risco de violência em bares e restaurantes é
sancionada no Ceará

A lei auxilia mulheres sob risco de violência em bares e


restaurantes com a fixação de cartazes em lugares reservados
informando a possibilidade das vítimas pedirem ajuda.
Precisam se dirigir aos funcionários dos estabelecimentos
pedindo pelo "drink La Penha", como um código para alertar
sobre a situação.

Cartazes para combater a violência contra a mulher


devem ser fixados em bares, casas noturnas e
restaurantes de Juiz de Fora

A lei diz que os cartazes


devem conter a seguinte
mensagem: "A violência física e psicológica contra a mulher é
crime: Denuncie! Disque 180 ou faça um sinal de “X” na palma
da mão e mostre-o a um de nossos funcionários”.
Você sabia?

A revista Coquetel responsável por revistinhas passatempo


(palavras cruzadas, jogo dos erros, entre outros) se juntou à
órgãos públicos como o Governo da Bahia, o Fundo
Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e a
Rede de Mulheres na busca de refletir sobre o tema

“Violência e Lei Maria da Penha”.

A edição da revista teve como objetivo informar sobre a


violência contra a mulher e falar sobre os direitos que elas
têm, dando suporte e intrumentalizando com comunicação
simples e lúdica.

Veja na próxima página:


Você sabia?

Na Escola de Enfermagem da FURG existe o Grupo


de Estudos e Pesquisas sobre Enfermagem,
Gênero e Sociedade (GEPEGS).

Este grupo de acadêmicas, professoras e


profissionais da saúde realizam pesquisas e ações

que envolvem gênero, sexualidade, saúde do


homem e da mulher, promoção à saúde e
prevenção de doenças, violência doméstica, entre
outros.

Debater sobre gênero na


universidade é contribuir na
formação de profissionais
engajados com as causas
sociais, inseridos na realidade
de forma mais acolhedora,
humanística e ética.

Nos siga nas redes sociais:

facebook.com/GEPEGS

@gepegs
11. Considerações ...

Estas considerações, que não são finais, sinalizam


para as responsabilidades civis de toda a sociedade no
enfrentamento da violência doméstica contra a mulher.

Acreditar que esse fenômeno é um problema apenas


da mulher em situação de violência é colocar em risco
a vida e os sonhos de quem tem o direito de ser feliz.

Não devemos nos preocupar apenas com o som


(música) alto do vizinho, mas também com o pedido de
socorro, que vem dos gritos, das dores, do olhar
tristonho, do choro sem lágrimas, do silêncio que mata
aos poucos milhares de mulheres diariamente.

Faça a sua parte conhecendo as leis, a rede de apoio


e desmistificando os mitos e pré julgamentos sobre a
mulher em situação de violência doméstica.

Apoie, ajude, denuncie!


12. Referências
https://www.furg.br/es/noticias/noticias-institucional/violencia-
contra-mulher-acoes-de-combate-sao-desenvolvidas-na-furg
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2018/lei/L13718.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12737.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2013/lei/l12845.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12650.htm
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/acoes-contra-
violencia/servicos-especializados-de-atendimento-a-mulher
https://www.brigadamilitar.rs.gov.br/historico-da-patrulha-maria-
da-penha
12. Referências

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/denuncie-violencia-
contra-a-mulher/o-que-e-central-de-atendimento-a-
mulher-2013-ligue-180
https://www.furg.br/noticias/noticias-institucional/hu-furg-
implementa-servico-de-atendimento-a-vitimas-de-violencia-
sexual
https://www.pc.rs.gov.br/telefones-dppas
https://www.furg.br/comunidade/escritorio-modelo-assessoria-
juridica
https://www.facebook.com/358384060944062/posts/279823798
6958645/
https://m.facebook.com/comdimrg/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/L13882.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/l13836.htm
12. Referências
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/L13871.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/L13894.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/L13827.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2021/lei/L14188.htm
https://jornaldesobradinho.com.br/casa-da-mulher-brasileira-
recebe-investimentos-para-criar-novas-unidades/
https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-
seguranca/2021/04/inaugurada-mais-uma-casa-da-mulher-
brasileira-no-pais
https://www.facebook.com/pg/CRAM-Centro-de-
Refer%C3%AAncia-de-Atendimento-%C3%A0-Mulher-
1342418519168927/posts/
https://www.pelotas.com.br/noticia/prefeita-assina-projeto-de-
auxilio-emergencial-pelotense
Referências
https://app-plpconsulta-
prd.azurewebsites.net/Forms/MostrarArquivo?
TIPO=DEC&NUMERO=60111&ANO=2021&DOCUMENTO=Atu
alizado
https://jus.com.br/artigos/29229/medidas-protetivas-no-ambito-
da-lei-maria-da-penha-e-sua-real-eficacia-na-
atualiadade/3#:~:text=Como%20visto%2C%20as%20medidas%
20protetivas,18%20ao%20art.
https://g1.globo.com/saude/sexualidade/noticia/2021/12/11/tirou-
a-camisinha-sem-me-falar-entenda-o-stealthing-violencia-
sexual-que-pode-ser-alvo-de-processo.ghtml
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?17/09/2021/agora-e-lei--
condominios-sao-obrigados-a-comunicar-aos-orgaos-de-
seguranca-publica-ocorrencia-ou-indicios-de-violencia-
domestica
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=403787
https://www.heforshe.org/pt-br
https://m.facebook.com/ComiteGauchoImpulsorElesPorElasHeF
orShe/
https://www.defensoria.rs.def.br/lei-da-mascara-roxa-vai-
potencializar-politicas-publicas-de-combate-a-violencia-
domestica-afirma-defensora-publica
Referências
https://memoh.com.br/#como-atuamos
Prefeitura Municipal de Rio Grande . Projeto ressignificando a
violência contra a mulher. Unidade básica de saúde prisional.
Secretaria da Saúde, 2021
https://www.institutomariadapenha.org.br/violencia-
domestica/ciclo-da-violencia.html
https://oglobo.globo.com/celina/guia-completo-como-identificar-
risco-pedir-ajuda-se-proteger-da-violencia-domestica-1-
24373863
https://www.institutomariadapenha.org.br/
https://www.tjpr.jus.br/web/cevid/identificando-violencia-
domestica
https://www.tjrs.jus.br/novo/noticia/site-da-coordenadoria-da-
violencia-domestica-do-rs-esta-de-cara-nova/
https://www.180play.com.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/L13239.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2013.23
9%2C%20DE%2030,de%20viol%C3%AAncia%20contra%20a%
20mulher
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1229941457/lei-
14164-21
Referências
https://noticias.r7.com/brasil/cartorios-passam-a-registrar-
denuncias-de-violencia-domestica-25102021?amp
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2021/11/17/senado-
aprova-criacao-de-cadastro-nacional-de-condenados-por-
violencia-contra-a-mulher
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_hum
anos/mulheres/auxilio_aluguel/index.php
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/12/11/drink-la-penha-
lei-que-ajuda-mulheres-sob-risco-de-violencia-em-bares-e-
restaurantes-e-sancionada-no-ceara.ghtml
https://g1.globo.com/mg/zona-da-
mata/noticia/2021/12/22/cartazes-para-combater-a-violencia-
contra-a-mulher-devem-ser-fixados-em-bares-casas-noturnas-e-
restaurantes-de-juiz-de-fora.ghtml
https://ppgenfermagem.furg.br/dissertacoes-e-
teses/publicacoes-de-2015/10849tese-daniele-ferreira-acosta

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