Escatologia II Inedito o Tribunal de Cristo Apostila
Escatologia II Inedito o Tribunal de Cristo Apostila
Escatologia II Inedito o Tribunal de Cristo Apostila
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR
julgar aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e creu,
mas aquela geração não creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: A rainha do sul se levantará no juízo contra os
homens desta geração, e os condenará; porqueela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e
eis aqui neste lugar um que é maior do que Salomão. (3) Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para
trazer o pregador à sua casa, prestando-lhe obediência. (4) O etíope de Candace – representante de todos os
lugares longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a todos os
homens sinceros Deus provê uma oportunidade de salvação, que passa a depender somente daquele que a
recebe. (5) Paulo, aquele que em sua sinceridade pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que
reconheceu o seu erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tornarão o
julgamento de cada alma ali presente ainda mais justo. (2) Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o
Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O
Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem
tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a
Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não-conhecido, pois
nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será para os
perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá condenação
eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será
a morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os
que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm
1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a
sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo
de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de
suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será
dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes
participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é
para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a
morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com
perseverançanobomproceder,procuramglória,honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para
aqueles que receberão a concessão da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que
não são contenciosos e se opõem com resistência à ordem e não são desobedientes à iniquidade. (2) Os livros que
serão abertos são antítipos dos registros feitos no espírito humano, os quais, diante do Trono, serão
apresentados para servirem de provas contra qualquer possível argumentação. O Tribunal será justo e dará o
direito de defesa ao réu, mas o escape do Juízo será impossível. O outro livro, que é soberano sobre todos os
livros, é o livro da vida do Cordeiro. Se o nome daquele que for julgado não se achar escrito no livro, será
condenado. (3) A tipologia: Os filhos que não puderam provar a sua ascendência. Entre os ganhadores de almas,
os pastores e os servos havia um grupo que não tinha o seu nome no livro da vida: Neemias 7:61-65: “Estes foram
os que subiram desde Teu-Melá (“colina de sal”) até Tel-Hashá (“colina do surdo-mudo”) e Querube (“bênção”),
de Addon (“poderoso”), de Immer (“ele tem dito”), os quais não puderam provar que as suas famílias e a sua
linhagem eram de Israel (“Deus prevalece”): os descendentes de Delaías (“Jeová tirou”), os descendentes de
Tobias (“Jeová é bom”), os descendentes de Necoda (“distinguido”), seiscentos e quarenta e dois. E, entre os
sacerdotes: os descendentes de Havaías, os descendentes de Coz (“espinho”), e os descendentes de Barzilai (“meu
ferro”), que tomara por esposa uma das filhas de Barzilai, o gileadita (“região rochosa”), e por isso recebeu o
nome dele: Estes procuraram as suas genealogias no registro genealógico, mas não o acharam, e foram
considerados imundos para o sacerdócio. Urim e Tumim representam dois cristais que o sacerdote usava no
peito e que acendiam quando Deus dizia sim, e se mantinham apagados quando Deus dizia não. Hoje,
representam o espírito de discernimento agindo dentro de nós. E o governador lhe disse que não comessem das
coisas santíssimas, até que se levantasse um sumo sacerdote com Urim (“luzes”) e Tumim (“perfeição”)” (Ed
2:63)
Daniel 7:10: E um rio de fogo manava e saía de diante dele. Milhares de milhares
o ser- viam, e dez mil vezes dez mil anjos estavam de pé diante dele. E assentou-
se o tribunal, e abriram-se os livros.
Grandes e pequenos:
Os grandes registrados aqui são as autoridades e os pequenos se referem ao povo
comum. A morte dos cananeus nas conquistas de Israel por Josué ao fio da espada, ou das crianças de Sodoma e
Gomorra, de certa maneira, foi um ato de misericórdia de Deus, porque não chegariam à estatura de seus pais,
levando sobre si a sua culpabilidade, advinda da “cultura” pecaminosa de seus antepassados. Suas almas eram
guardadas na hora de sua morte, pois naquele dia não faltará representante de nenhuma tribo, povo, língua ou
nação. O Reino dos céus pertence às crianças, que por seu imediato esquecimento da ofensa, do poder perdoador,
da ausência de malícia, e da presença da inocência e da fé, ainda continua intacto e santo. A palavra “pequenos”
não se refere às criancinhas inocentes. Hoje, todas as crianças que morrem antes do tempo dito por Paulo em
Romanos 7:9, vão para a Nova Jerusalém Celestial, onde se juntam aos milhares de anjos, e a Deus, juiz de todos.
Elas chegam no seu Reino em alma, pois os seus corpos físicos permanecem na sepultura até a ocasião do
arrebatamento. (2) Os livros: Os espíritos dos justos são aperfeiçoados mediante a habitação do Espírito Santo,
através do novo nascimento. Quando o homem nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar nele, onde opera esta
perfeição. Mas o espírito do justo não aperfeiçoado, pela ausência do novo nascimento, opera no homem para
registrar apenas os atos do homem em vida. Isto quer dizer que quando um homem não-salvo morre, todos
aqueles dados são registrados no seu livro da vida pessoal. Estes são os “livros” que serão abertos naquele
tribunal. Neles constam todos os atos do homem realizados na terra (Sl 139:16); por isso, o homem será
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inescusável diante de Deus. A hipocrisia daqueles que se satisfazem com as coisas que os homens e mulheres
pervertem é agora condenada. Aqui não é condenável a prática dos que criam, imaginam e estabelecem estes
tipos de produtos frutos de impurezas, mas também Deus julga e condena aqueles que se deleitam nestas obras
que são feitas, postas à disposição dos homens pelo mercado próprio; aqueles que se deleitam prazerosamente
ao ver aquilo que eles praticam, contaminando sua mente e seu coração com as suas obras também são
condenados. Estes que se deleitam de forma secreta são hipócritas ao condenar aqueles que publicamente as
praticam. Também condena aqueles que nas suas casas não tem autoridade para frear aquelas obras infrutuosas
da carne percebidas claramente nos membros de sua família: Romanos 2:1: “Por esta causa, és inescusável, ó
homem, que quando julgas a quem quer que sejas, a ti mesmo te condenas naquilo em que julgas a outro como tu;
pois tu, o que julgas, praticas as próprias coisas que condenas”. Tanto os que praticam como aqueles que aceitam
e se deleitam nas más obras pervertidas dos homens, redundam em outros pecados de blasfêmia, de
instabilidade moral e rebelião cívica: Romanos 2:2: “E bem sabemos que o juízo de Deus é conforme a verdade
contra os que tais coisas praticam”. Não haverá escape para aquele que pratica aquelas coisas que condena,
deleitando-se secretamente de seus atos (Rm 1:32). Romanos 2:3: “Pensas tu, ó homem, que julgas os que
praticam tais coisas, e ainda fazes o mesmo, que escaparás te livrando do juízo de Deus?” Aqui Deus abre a porta
para declarar que o
menosprezo da sua graça gera a condenação. A graça de Deus é vista desta forma: (1) nas riquezas da sua
benignidade, (2) na paciência e no longo sofrimento de espera, (3) na oportunidade da benignidade de Deus que
conduz ao arrependimento. Esta é a grande boa-nova para todos aqueles que vivem naquele estado de perversão.
Esta é a boa notícia do Evangelho de Deus: Romanos 2:4: “Ou menosprezas tu as riquezas da sua benignidade, e
paciência, e o longo sofrimento em espera, ignorando a oportunidade da benignidade de Deus que te conduz ao
arrependimento?” Observe aqui os atos que levam à ignorância das duas bênçãos da graça: (1) a tua dureza e (2)
teu coração não arrependido. Por causa disso, o homem (1) entesoura ira para si no dia da ira (a vinda de Cristo)
e (2) da revelação do justo juízo de Deus, o Trono Branco, onde todos os ímpios serão julgados: Romanos 2:5:
“Mas, por causa da tua dureza e por teu coração não arrependido, entesouras ira para ti no dia da ira e da
revelação do justo juízo de Deus”. No verso sete, ele colocará o destino do justo e do ímpio, mas antecipadamente
vemos que haverá dois lugares onde esta promessa se dará: no Tribunal de Cristo e no Trono Branco, mas no
Trono Branco Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição, para que recebam a sua
sentença, que é a segunda morte, isto é, o Lago de Fogo, o verdadeiro inferno. Os justos serão galardoados no
Tribunal de Cristo, logo a seguir a sua reunião com Cristo, no arrebatamento da igreja. O lapso de tempo entre o
Tribunal de Cristo e o Trono Branco será aproximadamente de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o
Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os
ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os
ímpios serem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for
levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não-
conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco
será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá
condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será a
morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os
que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm
1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a
sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo
de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de
suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será
dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes
participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é
para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a
morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com perseverança no bom proceder,
procuram glória, honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão
da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem
com resistência à ordem e não são desobedientes à iniqüidade. Romanos 2:8: “e a concessão da ira e furor da
indignação aos que são contenciosos, opondo-se com resistência, e obedientes à iniqüidade”. Uma visão
apostólica de Paulo a respeito da última semana de Daniel (Dn 9:24). Ser o primeiro nem sempre é bom (Rm 1:6).
Assim como o judeu teve direito às primícias da salvação, os judeus também serão os primeiros a sofrer
tribulação e angústia, pois, como nação, segue praticando o mal, não reconhecendo a Cristo Jesus como o Messias.
Paulo faz uma contraposição ao capítulo um, verso seis: Romanos 2:9: “tribulação e angústia sobre a alma de
todo ser humano que pratica o mal, primeiramente do judeu e também do grego”. Aqueles que passam pela
angústia e tribulação, nem Tribunal de Cristo, nem Trono Branco, mas na terra terá a glória, a honra e a paz.
Primeiro o judeu, depois os gentios. Uma tremenda visão escatológica completa desde o verso cinco: Romanos
2:10: “mas glória, honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego”.
Deus não faz acepção de pessoas por causa da sua graça. Tanto judeu como grego são amados por ele, e todos têm
o mesmo direito a esta glória, a esta honra e a esta paz: Romanos 2:11: “porque para com Deus não há respeito a
pessoas com parcialidade”. Os que sem a lei pecaram, perecerão na condenação imposta sobre Adão; serão
condenados pela sua única ofensa, sem tomar-se em conta os seus pecados individuais. Os que sob a lei pecaram
serão julgados mediante a lei, e ainda sofrerão a sentença de morte declarada por Deus a Adão e a seus
descendentes, e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados individuais. A lei a que se refere é a lei dada a
Moisés. Mas nestes insta a lei dentro de seus corações, escritas no seu espírito humano, de onde a consciência
humana ganha força para fazer o autojulgamento para aplicar a repreensão mental, fazendo de cada homem um
juiz de si mesmo. Os que não conheceram esta lei serão julgados por outra lei: a lei do conhecimento inerente de
Deus. Romanos 1:19: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes
manifestou. Todas as coisas possíveis de ser reveladas a respeito de Deus foram colocadas dentro de cada ser
humano pelo próprio Deus. A respeito da sua criação, da sua redenção e do seu dever de culto, da comunhão e
das coisas relacionadas à fé que devem ser direcionadas a Deus e as obras relacionadas aos seus semelhantes;
estão inerentes no homem, na sua consciência e no seu subconsciente. Romanos 1:20: Pois a qualidade de seus
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atributos invisíveis, o seu eterno poder e a sua própria divindade são inteligentemente feitos evidentes,
reconhecidos desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas. Tais homens
são inescusáveis. (1) A qualidade de seus atributos invisíveis (justiça, amor, perdão, compaixão, bondade,
misericórdia, graça, paz), o seu eterno poder (reino, poder e glória) e a sua própria divindade (Paternidade,
Espírito e Verdade), são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo
entendidos mediante as coisas que foram criadas (entre os exemplos deixados gravados na natureza e nas suas
leis físicas, químicas e biológicas). Tais homens são inescusáveis por causa disso. Elas são evidentes de forma
inteligente, e não há outra forma de descobrir a não ser pela própria inteligência que lhes está inerente.
Romanos 2:12: “Porque como são muitos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e como são muitos
que sob a lei pecaram, pela lei também serão julgados”. A prática e o conhecimento são opostos aqui. Os justos
praticam a lei e são justificados. Não se trata apenas da lei de Moisés, mas da lei inerente que Deus colocou
dentro de cada ser humano. A justificação do justo é a prática de seu chamado, é o benefício que causa quando
opera aquilo que ouve e aquilo que ensina: Romanos 2:13: “Pois não são considerados justos diante de Deus os
que simplesmente ouvem a lei, mas serão justificados os que praticam a lei”. A natureza dos instintos é fazer
aquilo que a mente ordena. A mente dos gentios sem a lei de Moisés se equilibra pelas leis que Deus instituiu em
cada ser humano. Esta lei opera a santidade ou a transgressão dentro do homem. A Bíblia fala pouco dos
instintos. Mas os instintos são seis: aquisição, domínio, autoproteção, reprodução, comunhão e alimentação. Os
instintos são operados pelo sentimento, intelecto e a vontade da alma, desde a sua sede, a mente. Mas você
precisa entender que o homem (em seu ser completo) é composto de alma que tem espírito e corpo (Gn 2:7; 1Co
15:45). O homem é uma alma. Os anjos são espíritos. O homem completo é alma, espírito e corpo. A Bíblia dá a
ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro. Para que você entenda melhor o homem, observe: O corpo tem
seus cinco sentidos, a alma tem seus três atributos (sentimento, intelecto e vontade), e o espírito tem sua
consciência, sub-consciência, fé, esperança e amor. Entre cada parte acima citada há uma divisão (Hb 4:12). A
divisão do corpo e da alma é a mente; a divisão da alma e do espírito é o coração. A mente e o coração são os
centros de decisão, dependendo do tempo em que vive o homem. Se ele vive sem a direção de Deus, a mente é
quem governa. Se o homem se submete a Deus, o coração aliado ao Espírito governa. Mas ambos sempre estão
em grande batalha (Gl 5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram aqui: na manifestação da
alma no mundo. A alma usa o corpo e o corpo tem seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).
Os instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos da alma (sentimento, volição e
entendimento). Os olhos vêem um artigo que a mente está procurando há dias. A mente tem vontade de comprar.
A mente sabe que por aquele momento ainda não se tem condições de comprar. O intelecto é mais racional, e
avisa que não pode. O sentimento se entristece porque na festa o ego (que habita na mente) será envergonhado,
pelo fato de seu status ser conhecido vaidosamente como de “alto poder aquisitivo”. A vontade vaidosa se sente
mal e entra pela mente, sem importar-se se é possível pagar ou não: a alma compra. Houve um desequilíbrio
porque o coração não foi ouvido. Aí que a alma lembra que ouviu levemente uma voz interior (que é a lei
inerente que Deus mesmo estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo terminaria em problemas. Era a voz
do Espírito, que pelo coração falava, mas não foi ouvido. O que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado. Pecado
de engano, roubo, infidelidade, trapaça. Qual instinto foi desequilibrado? O instinto de aquisição. Este
desequilíbrio envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, nome sujo, cheques sem fundos, etc. Este
pecado é o desequilíbrio que ofenderá a outros instintos: o instinto de comunhão que será quebrado, porque
duas ou mais pessoas discutirão e se ofenderão mutuamente, o instinto de autoproteção, porque algumas
pessoas procurarão a justiça e isso implicará em mútuas acusações e na perda de amizade, e ainda há de ferir o
instinto de domínio, pois alguém poderá fazer justiça com as próprias mãos, porque se sentiu ofendido e
injustiçado. Assim, o consciente do coração e do espírito começará a operar em tristeza por não dar ouvido a
Deus. Esta lei está implantada no coração de todos os homens desde que nascem. Assim, ao invés de guardar boas
lembranças pela paz, terá tristes memórias no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito, isto é, o pecado
e suas conseqüências virão sem falta. Assim, no equilíbrio dos instintos, o homem chega à santidade e, no
desequilíbrio, ao pecado. Mas o homem por si mesmo não tem poder de equilibrar os seus instintos,
necessitando de um poder maior em si mesmo, que é a Palavra de Deus operada pelo Espírito Santo. Romanos
2:14: “Porque quando os gentios, que não têm a lei, fazem por natureza de seus instintos as coisas da lei, eles
embora não tendo lei, neles mesmos aplicam a lei”. Assim, esta prática da lei que está escrita nos nossos corações
testifica junto à consciência de cada ser humano, por meio de acusação ou por meio de absolvição. Foi Deus quem
a estabeleceu no coração de todos os homens. Romanos 2:15: “Pois mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência e a sua mente pensante, quer acusando-os, quer defendendo-
os”. O Evangelho de Paulo é o mesmo de Cristo, ou melhor, é o mesmo Cristo, pois o Evangelho é uma pessoa. Veja
os versos cinco e seis, quando comentamos a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco (Rm 2:5,6).
Romanos 2:16: “Até o dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo, segundo o
seu evangelho”
Apocalipse 20:12: E vi os mortos, grandes (“megas”) e pequenos (“micros”), em
pé diante de Deus; e abriram-se uns livros; e, imediatamente, abriu-se outro
livro, que é o Livro da Vida, do Cordeiro. E os mortos foram julgados segundo as
obras que ha- viam feito, conforme o que estava escrito
nos livros. (Ap 2:23; Mt 16:27; Ap 22:12)
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público para julgamento congregacional (Mt 18:17); e, se ainda não houver ou conciliação, ou reconciliação, ou
arrependimento, dependendo do assunto, o faltoso ou o agressor deverá ser considerado “gentio” ou
“publicano”, isto é, deve ser desligado da comunhão da Igreja por ter rejeitado arrepender-se de suas ofensas.
Mas, diante de seu arrependimento, ou de um consenso, ou de uma reconciliação, o ofensor deverá ser perdoado
ou o assunto deverá ser encerrado pela congregação, tendo sido restaurada a comunhão dos irmãos em Cristo.
Mas, se a paz não for restaurada, mediante
o arrependimento, a reconciliação e a mudança de atitude, por obra do Espírito Santo que convence o homem do
pecado, da justiça e do juízo, o ofensor será desligado do corpo de Cristo, e também desligado no Céu (Mt 18:18),
pela maioria absoluta da Igreja como um só corpo, e não pela vontade de um indivíduo, ou grupo doentio,
autoritário e ditador que desconhece as leis do amor de Cristo. Há juízes, líderes e homens de Deus que usam
estas disposições em momento propício. Julgamento precipitado, na ausência do réu, onde a defesa do acusado é
vedada, é crime e não tem embasamento bíblico. Em outras palavras, Paulo roga aos irmãos que não façam o
mesmo que os príncipes do povo e os sacerdotes fizeram contra Cristo
Romanos 14:13: Assim que, já não jul- guemos mais uns aos outros; antes,
decidi entre vós não colocar tropeço ou escândalo
ao vosso irmão. (Mt 7:1; 1 Co 8:13)
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berá uma recompensa. (1 Co 4:5; 9:17)
Os servidores, ministros de Cristo, são julgados por Deus. Exigências aos despenseiros e uma demonstração do
trabalho apostólico (4:1-13)
1 Coríntios 4:1: Que os homens nos con- siderem como ministros de Cristo e
despen- seiros dos mistérios de Deus. (2 Co 6:4; 1 Co 9:17; Rm 11:25; 16:25 )
1 Coríntios 4:2: Mas, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada
um seja encontrado fiel. (Mt 25:21,23)
1 Coríntios 4:3: Ora, quanto a mim, mui- to pouco me importa o ser julgado por
vós ou por qualquer tribunal humano; e nem
eu tampouco julgo a mim mesmo.
Sua consciência não tem poder para justificá-lo e a esperança do Tribunal de Cristo
1 Coríntios 4:4: Porque, ainda que em nada sinta a minha consciência culpada,
nem por isso me considero justificado; porque quem me julga é o Senhor. (2 Co 1:12;
Rm 2:13)
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somente ressuscitará após o reino milenar de Cristo, na ocasião do grande tribunal diante do Trono Branco (Ap
20). Antes da morte de Cristo: (B.) A alma do ímpio, o homem natural, passará por quatro fases, antes de chegar
ao Lago de Fogo, o verdadeiro Inferno. Experimentando a vida – vida na terra, que é um favor de Deus.
Experimentará a morte
– sua alma será separada do seu espírito humano e do seu corpo, deixando de ser um morto espiritual para ser
um morto eterno. Depois, irá ao Lugar de Tormento, ao Sheol (Hades). Esperará o juízo final e depois regressará
ao seu corpo, para depois ser lançada no Lago de Fogo, eternamente (Ap 11:18; 20:12-13). Mas os justos
comparecerão 1007 anos antes no Tribunal de Cristo, ressuscitados, a fim de receberem o seu galardão. Não
haverá condenação para os justos, mas, sim, recompensa. Mas os ímpios comparecerão diante do tribunal do
grande Trono Branco e serão julgados nele. O corpo do ímpio: permanecerá no domínio mortal do mar, da
sepultura ou do mistério, até a sua ressurreição, após o reino milenar de Cristo. O espírito do ímpio: ainda que o
espírito seja de natureza espiritual, não é a alma, assim como a alma não é o espírito. Sem dúvida, o espírito é a
consistência espiritual. Muitas vezes, é confundido com a alma. Também, muitas vezes, a parte imaterial do
homem (espírito humano juntamente com a alma)
é chamada “espírito”. O espírito do justo e o espírito do ímpio regressam a Deus por ocasião da morte física. Não
é difícil compreender isso, sabendo que o espírito não é uma pessoa em si mesmo, mas recebe atributos de uma
personalidade quando recebe o Espírito Santo em si mesmo, por meio do novo nascimento. O espírito do ímpio
permanece com Deus, até o dia do juízo do Trono Branco, pois nele está o registro de tudo o que aconteceu, desde
o seu nascimento até a ocasião da sua morte. É como a “caixa-preta” de um avião, que registra tudo o que
aconteceu durante as últimas horas de um voo que culminou em um acidente. Assim, a “caixa- preta” é levada à
indústria que fabricou o avião para que se proceda a investigação das causas do desastre. Assim, Deus é
proprietário do espírito humano; nele, estão registradas todas as ocorrências da vida humana. Deus precisa
deste livro da vida (o espírito humano) até a ocasião do tribunal do Trono Branco. A alma dos justos é selada
pelo Espírito Santo da Promessa, para que desfrute de todos os direitos da salvação, que lhe é garantida pela fé
nas promessas feitas por Deus para o seu bem eterno. O espírito do ímpio permanece com Deus, até o dia do juízo
do trono branco, pois nele está o registro de tudo o que aconteceu, desde o seu nascimento até a ocasião da sua
morte. É como a “caixa-preta” de um avião, que registra tudo o que aconteceu durante as horas de voo. Se
ocorrer um acidente, a “caixa-preta” é levada à indústria que fabricou o avião para ver o que ocorreu. A alma dos
justos, até a ressurreição de Cristo, ia ao “seio de Abraão”. Após este sucesso, vai diretamente à Jerusalém
Celestial (Hb 12:23). Assim, a cronologia da sua morte é diferente. Os justos antes da ressurreição de Cristo. A
alma na vida humana. A salvação deles é garantida pela fé. A confissão pública deles é demonstrada pelo
cerimonial do altar e pela invocação do seu nome, conforme Sete, Enos, Jó, Abraão, Moisés, Davi, etc. Esses são
chamados “Igreja dos Primogênitos” (Hb 12:22-24), porque foram salvos pela fé, não pelas obras. Veja Gênesis
4:26. Em sua morte, sua alma é levada até o Paraíso, no Hades; esperando a vinda do Filho de Deus (Ef 4:9-10).
Voltará ao corpo por ocasião da ressurreição dos justos, antes do arrebatamento
Eclesiastes 3:21: Quem sabe se o espírito
do ser humano vai para o alto e a vida dos
animais vai para baixo da terra?
Grandes e pequenos:
Os grandes registrados aqui são
as autoridades e os pequenos se referem ao povo
comum. A morte dos cananeus nas conquistas de Israel por Josué ao fio da espada, ou das crianças de Sodoma e
Gomorra, de certa maneira, foi um ato de misericórdia de Deus, porque não chegariam à estatura de seus pais,
levando sobre si a sua culpabilidade, advinda da “cultura” pecaminosa de seus antepassados. Suas almas eram
guardadas na hora de sua morte, pois naquele dia não faltará representante de nenhuma tribo, povo, língua ou
nação. O Reino dos céus pertence às crianças, que por seu imediato esquecimento da ofensa, do poder perdoador,
da ausência de malícia, e da presença da inocência e da fé, ainda continua intacto e santo. A palavra “pequenos”
não se refere às criancinhas inocentes. Hoje, todas as crianças que morrem antes do tempo dito por Paulo em
Romanos 7:9, vão para a Nova Jerusalém Celestial, onde se juntam aos milhares de anjos, e a Deus, juiz de todos.
Elas chegam no seu Reino em alma, pois os seus corpos físicos permanecem na sepultura até a ocasião do
arrebatamento. (2) Os livros: Os espíritos dos justos são aperfeiçoados mediante a habitação do Espírito Santo,
através do novo nascimento. Quando o homem nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar nele, onde opera esta
perfeição. Mas o espírito do justo não aperfeiçoado, pela ausência do novo nascimento, opera no homem para
registrar apenas os atos do homem em vida. Isto quer dizer que quando um homem não-salvo morre, todos
aqueles dados são registrados no seu livro da vida pessoal. Estes são os “livros” que serão abertos naquele
tribunal. Neles constam todos os atos do homem realizados na terra (Sl 139:16); por isso, o homem será
inescusável diante de Deus. A hipocrisia daqueles que se satisfazem com as coisas que os homens e mulheres
pervertem é agora condenada. Aqui não é condenável a prática dos que criam, imaginam e estabelecem estes
tipos de produtos frutos de impurezas, mas também Deus julga e condena aqueles que se deleitam nestas obras
que são feitas, postas à disposição dos homens pelo mercado próprio; aqueles que se deleitam prazerosamente
ao ver aquilo que eles praticam, contaminando sua mente e seu coração com as suas obras também são
condenados. Estes que se deleitam de forma secreta são hipócritas ao condenar aqueles que publicamente as
praticam. Também condena aqueles que nas suas casas não tem autoridade para frear aquelas obras infrutuosas
da carne percebidas claramente nos membros de sua família: Romanos 2:1: “Por esta causa, és inescusável, ó
homem, que quando julgas a quem quer que sejas, a ti mesmo te condenas naquilo em que julgas a outro como tu;
pois tu, o que julgas, praticas as próprias coisas que condenas”. Tanto os que praticam como aqueles que aceitam
e se deleitam nas más obras pervertidas dos homens, redundam em outros pecados de blasfêmia, de
instabilidade moral e rebelião cívica: Romanos 2:2: “E bem sabemos que o juízo de Deus é conforme a verdade
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
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contra os que tais coisas praticam”. Não haverá escape para aquele que pratica aquelas coisas que condena,
deleitando-se secretamente de seus atos (Rm 1:32). Romanos 2:3: “Pensas tu, ó homem, que julgas os que
praticam tais coisas, e ainda fazes o mesmo, que escaparás te livrando do juízo de Deus?” Aqui Deus abre a porta
para declarar que o
menosprezo da sua graça gera a condenação. A graça de Deus é vista desta forma: (1) nas riquezas da sua
benignidade, (2) na paciência e no longo sofrimento de espera, (3) na oportunidade da benignidade de Deus que
conduz ao arrependimento. Esta é a grande boa-nova para todos aqueles que vivem naquele estado de perversão.
Esta é a boa notícia do Evangelho de Deus: Romanos 2:4: “Ou menosprezas tu as riquezas da sua benignidade, e
paciência, e o longo sofrimento em espera, ignorando a oportunidade da benignidade de Deus que te conduz ao
arrependimento?” Observe aqui os atos que levam à ignorância das duas bênçãos da graça: (1) a tua dureza e (2)
teu coração não arrependido. Por causa disso, o homem (1) entesoura ira para si no dia da ira (a vinda de Cristo)
e (2) da revelação do justo juízo de Deus, o Trono Branco, onde todos os ímpios serão julgados: Romanos 2:5:
“Mas, por causa da tua dureza e por teu coração não arrependido, entesouras ira para ti no dia da ira e da
revelação do justo juízo de Deus”. No verso sete, ele colocará o destino do justo e do ímpio, mas antecipadamente
vemos que haverá dois lugares onde esta promessa se dará: no Tribunal de Cristo e no Trono Branco, mas no
Trono Branco Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição, para que recebam a sua
sentença, que é a segunda morte, isto é, o Lago de Fogo, o verdadeiro inferno. Os justos serão galardoados no
Tribunal de Cristo, logo a seguir a sua reunião com Cristo, no arrebatamento da igreja. O lapso de tempo entre o
Tribunal de Cristo e o Trono Branco será aproximadamente de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o
Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os
ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os
ímpios serem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for
levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não-
conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco
será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá
condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será a
morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os
que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm
1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a
sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo
de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de
suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será
dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes
participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é
para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a
morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com perseverança no bom proceder,
procuram glória, honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão
da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem
com resistência à ordem e não são desobedientes à iniqüidade. Romanos 2:8: “e a concessão da ira e furor da
indignação aos que são contenciosos, opondo-se com resistência, e obedientes à iniqüidade”. Uma visão
apostólica de Paulo a respeito da última semana de Daniel (Dn 9:24). Ser o primeiro nem sempre é bom (Rm 1:6).
Assim como o judeu teve direito às primícias da salvação, os judeus também serão os primeiros a sofrer
tribulação e angústia, pois, como nação, segue praticando o mal, não reconhecendo a Cristo Jesus como o Messias.
Paulo faz uma contraposição ao capítulo um, verso seis: Romanos 2:9: “tribulação e angústia sobre a alma de
todo ser humano que pratica o mal, primeiramente do judeu e também do grego”. Aqueles que passam pela
angústia e tribulação, nem Tribunal de Cristo, nem Trono Branco, mas na terra terá a glória, a honra e a paz.
Primeiro o judeu, depois os gentios. Uma tremenda visão escatológica completa desde o verso cinco: Romanos
2:10: “mas glória, honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego”.
Deus não faz acepção de pessoas por causa da sua graça. Tanto judeu como grego são amados por ele, e todos têm
o mesmo direito a esta glória, a esta honra e a esta paz: Romanos 2:11: “porque para com Deus não há respeito a
pessoas com parcialidade”. Os que sem a lei pecaram, perecerão na condenação imposta sobre Adão; serão
condenados pela sua única ofensa, sem tomar-se em conta os seus pecados individuais. Os que sob a lei pecaram
serão julgados mediante a lei, e ainda sofrerão a sentença de morte declarada por Deus a Adão e a seus
descendentes, e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados individuais. A lei a que se refere é a lei dada a
Moisés. Mas nestes insta a lei dentro de seus corações, escritas no seu espírito humano, de onde a consciência
humana ganha força para fazer o autojulgamento para aplicar a repreensão mental, fazendo de cada homem um
juiz de si mesmo. Os que não conheceram esta lei serão julgados por outra lei: a lei do conhecimento inerente de
Deus. Romanos 1:19: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes
manifestou. Todas as coisas possíveis de ser reveladas a respeito de Deus foram colocadas dentro de cada ser
humano pelo próprio Deus. A respeito da sua criação, da sua redenção e do seu dever de culto, da comunhão e
das coisas relacionadas à fé que devem ser direcionadas a Deus e as obras relacionadas aos seus semelhantes;
estão inerentes
no homem, na sua consciência e no seu subconsciente. Romanos 1:20: Pois a qualidade de seus atributos
invisíveis, o seu eterno poder e a sua própria divindade são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos
desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas. Tais homens são
inescusáveis. (1) A qualidade de seus atributos invisíveis (justiça, amor, perdão, compaixão, bondade,
misericórdia, graça, paz), o seu eterno poder (reino, poder e glória) e a sua própria divindade (Paternidade,
Espírito e Verdade), são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo
entendidos mediante as coisas que foram criadas (entre os exemplos deixados gravados na natureza e nas suas
leis físicas, químicas e biológicas). Tais homens são inescusáveis por causa disso. Elas são evidentes de forma
inteligente, e não há outra forma de descobrir a não ser pela própria inteligência que lhes está inerente.
Romanos 2:12: “Porque como são muitos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e como são muitos
que sob a lei pecaram, pela lei também serão julgados”. A prática e o conhecimento são opostos aqui. Os justos
praticam a lei e são justificados. Não se trata apenas da lei de Moisés, mas da lei inerente que Deus colocou
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
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dentro de cada ser humano. A justificação do justo é a prática de seu chamado, é o benefício que causa quando
opera aquilo que ouve e aquilo que ensina: Romanos 2:13: “Pois não são considerados justos diante de Deus os
que simplesmente ouvem a lei, mas serão justificados os que praticam a lei”. A natureza dos instintos é fazer
aquilo que a mente ordena. A mente dos gentios sem a lei de Moisés se equilibra pelas leis que Deus instituiu em
cada ser humano. Esta lei opera a santidade ou a transgressão dentro do homem. A Bíblia fala pouco dos
instintos. Mas os instintos são seis: aquisição, domínio, autoproteção, reprodução, comunhão e alimentação. Os
instintos são operados pelo sentimento, intelecto e a vontade da alma, desde a sua sede, a mente. Mas você
precisa entender que o homem (em seu ser completo) é composto de alma que tem espírito e corpo (Gn 2:7; 1Co
15:45). O homem é uma alma. Os anjos são espíritos. O homem completo é alma, espírito e corpo. A Bíblia dá a
ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro. Para que você entenda melhor o homem, observe: O corpo tem
seus cinco sentidos, a alma tem seus três atributos (sentimento, intelecto e vontade), e o espírito tem sua
consciência, sub-consciência, fé, esperança e amor. Entre cada parte acima citada há uma divisão (Hb 4:12). A
divisão do corpo e da alma é a mente; a divisão da alma e do espírito é o coração. A mente e o coração são os
centros de decisão, dependendo do tempo em que vive o homem. Se ele vive sem a direção de Deus, a mente é
quem governa. Se o homem se submete a Deus, o coração aliado ao Espírito governa. Mas ambos sempre estão
em grande batalha (Gl 5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram aqui: na manifestação da
alma no mundo. A alma usa o corpo e o corpo tem seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Os
instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos da alma (sentimento, volição e
entendimento). Os olhos vêem um artigo que a mente está procurando há dias. A mente tem vontade de comprar.
A mente sabe que por aquele momento ainda não se tem condições de comprar. O intelecto é mais racional, e
avisa que não pode. O sentimento se entristece porque na festa o ego (que habita na mente) será envergonhado,
pelo fato de seu status ser conhecido vaidosamente como de “alto poder aquisitivo”. A vontade vaidosa se sente
mal e entra pela mente, sem importar-se se é possível pagar ou não: a alma compra. Houve um desequilíbrio
porque o coração não foi ouvido. Aí que a alma lembra que ouviu levemente uma voz interior (que é a lei
inerente que Deus mesmo estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo terminaria em problemas. Era a voz
do Espírito, que pelo coração falava, mas não foi ouvido. O que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado. Pecado
de engano, roubo, infidelidade, trapaça. Qual instinto foi desequilibrado? O instinto de aquisição. Este
desequilíbrio envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, nome sujo, cheques sem fundos, etc. Este
pecado é o desequilíbrio que ofenderá a outros instintos: o instinto de comunhão que será quebrado, porque
duas ou mais pessoas discutirão e se ofenderão mutuamente, o instinto de autoproteção, porque algumas
pessoas procurarão a justiça e isso implicará em mútuas acusações e na perda de amizade, e ainda há de ferir o
instinto de domínio, pois alguém poderá fazer justiça com as próprias mãos, porque se sentiu ofendido e
injustiçado. Assim, o consciente do coração e do espírito começará a operar em tristeza por não dar ouvido a
Deus. Esta lei está implantada no coração de todos os homens desde que nascem. Assim, ao invés de guardar boas
lembranças pela paz, terá tristes memórias no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito, isto é, o pecado
e suas conseqüências virão sem falta. Assim, no equilíbrio dos instintos, o homem chega à santidade e, no
desequilíbrio, ao pecado. Mas o homem por si mesmo não tem poder de equilibrar os seus instintos,
necessitando de um poder maior em si mesmo, que é a Palavra de Deus operada pelo Espírito Santo. Romanos
2:14: “Porque quando os gentios, que não têm a lei, fazem por natureza de seus instintos as coisas da lei, eles
embora não tendo lei, neles mesmos aplicam a lei”. Assim, esta prática da lei que está escrita nos nossos corações
testifica junto à consciência de cada ser humano, por meio de acusação ou por meio de absolvição. Foi Deus quem
a estabeleceu no coração de todos os homens. Romanos 2:15: “Pois mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência e a sua mente pensante, quer acusando-os, quer defendendo-
os”. O Evangelho de Paulo é o mesmo de Cristo, ou melhor, é o mesmo Cristo, pois o Evangelho é uma pessoa. Veja
os versos cinco e seis, quando comentamos a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco (Rm 2:5,6).
Romanos 2:16: “Até o dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo, segundo o
seu evangelho”
Apocalipse 20:12: E vi os mortos, grandes (“megas”) e pequenos (“micros”), em
pé diante de Deus; e abriram-se uns livros; e, imediatamente, abriu-se outro
livro, que é o Livro da Vida, do Cordeiro. E os mortos foram julgados segundo as
obras que ha- viam feito, conforme o que estava escrito
nos livros. (Ap 2:23; Mt 16:27; Ap 22:12)
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
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Salmo 49:16: Não te preocupes, quando
alguém se enriquece, quando aumenta a
glória da sua casa. (Sl 37:7)Há somente uma forma de o homem levar a sua riqueza à eternidade: Quando
ele usa esta riqueza para ganhar almas, salvando-as do poder do Sheol, do poder da morte e do inferno (Lc 16:9)
Salmo49:17:Porque, ao morrer, não levará nada consigo, nem a sua riqueza
descerá ao Sheol com ele. (Sl 17:14)O provérbio da loucura, do homem natural e egoísta
Salmo 49:18: Ainda que na sua vida ele te- nha se imaginado feliz de alma, e os
homens o louvassem por ter feito bem a si mesmo,
(Lc 12:19)
Porque o homem ímpio não tem o mesmo destino do justo: Ele somente sairá do Sheol para ser julgado no
tribunal do Trono Banco. Não terá outra saída
Salmo 49:19: terá de ir para a geração de seus pais; nunca verá a luz. (Gn 15:15; Jó
33:30)
Em que ponto o homem é como um animal
Salmo 49:20: O homem, por mais honrado
que seja, que não tem entendimento, é se- melhante aos animais que perecem
diante da morte. (Sl 49:12)
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
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vieram, outros serão julgados por que não foram levar o Evangelho. A Rainha de Sabá julgará os que ouviram a
respeito do Evangelho e não vieram, e Jesus julgará a Igreja que deveria ir levar o Evangelho e não o levou
2 Crônicas 9:5: Então, ela disse ao rei: “É verdade a respeito de tudo o que ouvi
em mi- nha terra a respeito de ti e da tua sabedoria. 2 Crônicas 9:6: Eu não quis
acreditar no que diziam; mas, agora que vim e vi com os
meus próprios olhos, eis que não disseram
nem a metade da grandeza da tua sabedoria;
excede a fama que ouvi.
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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY
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Apocalipse 20:11: E vi um grande Trono Branco e Aquele que estava assentado
sobre ele. Da sua presença fugiram, sem deixar vestígios, a Terra e os Céus, pois
não houve lugar para eles. (Ap 4:2; 21:1; Dn 2:35; Ap 12:8)
Os galardões prioritários do Tribunal de Cristo.O homem mais manso da terra, Moisés, perdeu a oportunidade de
herdar a sua terra no teste final de sua mansidão. Ele não soube a diferença entre falar e ferir a rocha na hora da
ira
Mateus 5:5: Bem-aventurados os mansos,
porque eles receberão a terra como herança. (Sl 37:11)Como a viúva diante do juiz iníquo. Como
Salomão diante das duas mulheres que lutavam pelo direito de um único bebê
Mateus 5:6: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles
serão saciados. (Is 55:1,2)Como Dorcas, que, ainda morta, alcançou misericórdia
Mateus 5:7: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia. (Tg 2:13)Assim como Moisés (Êx 4:6,7), Davi (At 2:25), Daniel
(Dn 10:1-6), João, o evangelista (Ap 1), e Paulo (At 9:1-6), eles também viram a Deus por causa da pureza de seus
corações
Mateus 5:8: Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Sl
24:4; Hb 12:14; Jo 3:2)
Como Salomão, como Jônatas, como João, como Jesus, como Timóteo
Mateus 5:9: Bem-aventurados os pacifica- dores, porque eles serão chamados
filhos de Deus. (Rm 8:14)Como Eude, como Davi, como Paulo
Mateus 5:10: Bem-aventurados os que padecem perseguição por causa da
justiça, porque deles é o Reino dos Céus. (1 Pe 3:14) O comportamento perfeito diante das
adversidades no
mundo. Como Paulo, como Cristo, como Davi
Mateus 5:11: Bem-aventurados sois vós, quando por minha causa vos
injuriarem e vos perseguiram e, mentindo, disserem toda classe de mal contra
vós. (1 Pe 4:14)A base do Tribunal de Cristo: as obras profundas (ouro, incenso e mirra) e as coisas superficiais
(madeira, feno e palha)
Mateus 5:12: Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos Céus;
porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. (Mc 9:50; At 5:41; 7:52; 1
Pe 4:13)
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caídos que seguiram após Satanás, os quais atuaram nos dias antediluvianos contra a humanidade que, por sua
vez, foi morta com o dilúvio. Esses anjos caídos eram seres de natureza espiritual, também chamados espíritos
imundos, demônios, anjos caídos. (2) Foi ao Lugar de tormentos e também proclamou o Evangelho aos mortos
ímpios que ali estavam, com o objetivo de ratificar a mensagem dos profetas e dos patriarcas que anunciavam a
vinda do Messias. (3) E, finalmente, subiu ao Seio de Abraão, também chamado de Paraíso, para levar dali os
santos justos para a Nova Jerusalém, pois, como sumo sacerdote, e tendo sido morto, dava condições aos santos
de mudar de casa (Nm 35:25,28). Hoje, somente o Lugar de Tormento e o Abismo funcionam, pois o Seio de
Abraão foi levado cativo à Nova Jerusalém, e os justos que hoje morrem seguem direto para lá (Hb 12:22,24). (3)
O seu corpo ficou temporariamente na sepultura, esperando a ressurreição
1 Pedro 3:19: no qual também foi e proclamou [a sua vitória] aos espíritos
encarcerados, sob custódia: (1 Pe 4:6)
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Romanos 14:12: Naquele tribunal, cada um de nós dará conta de si a Deus. (Mt
12:36;
1 Pe 4:5)
A inveja tem poder para remover muitos laços, mesmo entre irmãos, como aconteceu com os onze irmãos de
José. A promoção de escândalos e a procura da ocasião propícia para acusar, condenar e sentenciar o irmão são
comuns hoje em dia, principalmente quando há inveja contra o carisma que o Espírito Santo exerce sobre aquele
a quem Deus está levantando no meio do seu povo. O julgamento tem ocasião e regras bíblicas (Mt 18:15-35): (1)
Se o irmão peca contra o seu próximo, o ofendido deve ir até o ofensor sem testemunha; e, se o ofensor se
arrepender ao ouvir o ofendido, o julgamento público será evitado e não haverá escândalo (Mt 18:15). (2) Se, na
primeira instância, o ofensor não receber o ofendido, deixando de ouvi-lo, o ofensor deve levar consigo duas ou
três testemunhas, para que as palavras do ofendido e do ofensor sejam confirmadas; se o ofensor ouvir aquele
que, por ele, foi ofendido, somente as duas testemunhas conhecerão os detalhes daquele assunto, que será
cabalmente encerrado, sem serem levados ao conhecimento da congregação ou do público, a não ser o resultado
positivo, para a glória de Deus (Mt 18:15,16). (3) Se, na segunda instância, o ofensor se recusar receber o
ofendido e, sem arrependimento, não aceitar dar fim àquela situação, o litígio deve ser levado ao conhecimento
público para julgamento congregacional (Mt 18:17); e, se ainda não houver ou conciliação, ou reconciliação, ou
arrependimento, dependendo do assunto, o faltoso ou o agressor deverá ser considerado “gentio” ou
“publicano”, isto é, deve ser desligado da comunhão da Igreja por ter rejeitado arrepender-se de suas ofensas.
Mas, diante de seu arrependimento, ou de um consenso, ou de uma reconciliação, o ofensor deverá ser perdoado
ou o assunto deverá ser encerrado pela congregação, tendo sido restaurada a comunhão dos irmãos em Cristo.
Mas, se a paz não for restaurada, mediante o arrependimento, a reconciliação e a mudança de atitude, por obra
do Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, o ofensor será desligado do corpo de
Cristo, e também desligado no Céu (Mt 18:18), pela maioria absoluta da Igreja como um só corpo, e não pela
vontade de um indivíduo, ou grupo doentio, autoritário e ditador que desconhece as leis do amor de Cristo. Há
juízes, líderes e homens de Deus que usam estas disposições em momento propício. Julgamento precipitado, na
ausência do réu, onde a defesa do acusado é vedada, é crime e não tem embasamento bíblico. Em outras palavras,
Paulo roga aos irmãos que não façam o mesmo que os príncipes do povo e os sacerdotes fizeram contra Cristo
Romanos 14:13: Assim que, já não jul- guemos mais uns aos outros; antes,
decidi entre vós não colocar tropeço ou escândalo ao vosso irmão. (Mt 7:1; 1 Co 8:13)
Aqui, o apóstolo trata dos problemas da alimentação,
uma situação semelhante àquela enfrentada por Pedro em Atos 10:9-16; não se refere a uma atitude de pecado
em si, mas ao uso e costumes complicados, isto é, às tradições e culturas, sobre os quais a Bíblia não estabelece,
absolutamente, nenhuma recomendação contrária nem a favor, pois quando o mandamento escrito não dita
nenhuma recomendação, dá lugarà consciência ética do cristão, baseada nas leis que já estão gravadas por Deus
no seu coração; mas se a consciência não ousa decidir por este meio, o assunto deve ser resolvido pela
autoridade (da concessão) apostólica, isto é, pelo poder que Deus concedeu ao apóstolo, aquele que preside a
Igreja do Senhor Jesus na cidade, ou seja, aquele que é o Primus Inter Pares, o “primeiro entre os iguais”, o bispo
(1 Co 7:6). Este que pensa que alguma coisa das coisas (criadas) de Cristo é imunda, somente para este é imunda;
pois o corpo, absolutamente, tem poder para decidir acima do seu parecer e promover os meios para que ele seja
edificado e satisfeito no conhecimento da Palavra (At 15:12-29)
Romanos 14:14: Eu sei, e confio no Senhor Jesus que, daquilo que é seu, nada é
imundo; a não ser para aquele que pensa que alguma coisa seja imunda, para
esse é imunda. (At 10:15; 1 Co 8:7)A ética que se impõe pelo respeito mútuo, aqui, é
suportar a fraqueza do irmão mais novo pelo poder do amor; isto é, abandonar o relativismo dogmático e abrir
mão do apetite hostil que escandaliza o mais fraco sem nada de justo promover, a não ser endereçar uma alma
preciosa ao Inferno, desconsiderando o poder do sangue de Cristo, que foi oferecido em favor daquela alma
Romanos 14:15: Mas se, por tua comida, o teu irmão foi constrangido, já não
atuaste conforme o amor. Não permitas que, pela tua comida, aquele por quem
Cristo morreu
seja encaminhado à perdição. (Ef 5:2; 1 Co 8:11) A ética, para o nosso bem, deve ser louvada para a
glória de Deus, e não blasfemada para a glória de Satanás. Devemos lutar, com todas as nossas forças, para não
sermos instrumentos de escândalo, nem meios de comunicação do acusador de nossos irmãos,
isto é, para não fazermos o papel de Satanás na acusação; pois somos chamados para exortar, edificar e consolar
o Corpo de Cristo (Pv 25:1). Quem amao Corpo de Cristo evita o escândalo; quem ama a si mesmo e quer se
promover, geralmente, se torna em instrumento de escândalo
Romanos 14:16: Não seja blasfemado o vosso bem. (1 Co 10:30)
Os julgamentos são: (1) Eclesiástico: na Igreja, entre os salvos, deve haver aqueles que julgam e exercem a
disciplina e a autoridade. (2) Galardoador: no tribunal de Cristo, que será realizado para julgar as obras dos
salvos, após o arrebatamento da Igreja. Somente os salvos comparecerão nesse tribunal. Nele,
o Senhor Jesus dirá se seremos dignos ou não de receber a coroa incorruptível, de gozo, de glória, e de justiça. (3)
Condenatório: no Trono Branco, que será estabelecido no final do reino milenar de Cristo. Nele, apenas os ímpios
serão julgados, antes da ressurreição de seus corpos. Após isso, os ímpios, já condenados e julgados, serão
lançados no Lago de Fogo, que é o verdadeiro Inferno. João está falando desse julgamento e dessa condenação
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João 3:18: Aquele que nele crê não entra em condenação; mas aquele que não
crê já está julgado, porquanto não creu no Nome do Fi- lho Unigênito de Deus. (Jo
5:24; 1 Jo 4:9; Mc 16:16)
(1) A diferença entre o tribunal de Cristo (2 Co 5:1-10) e o Trono Branco (Ap 20): O trono Branco será um
tribunal onde comparecerão somente os ímpios em alma e sem o corpo, antes de sua ressurreição – conhecida
como segunda ressurreição. O tribunal de Cristo será na Nova Jerusalém, logo a seguir ao arrebatamento da
Igreja e diante dele somente comparecerão os salvos em Cristo para receberem seus galardões e suas novas
responsabilidades a partir daí. Será em lugar fora do espaço sideral, onde todas as almas dos ímpios serão
julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais de julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre os
juízes estarão os mártires da fé. Entre eles estarão os (1) ninivitas (Lc 11:30,32): Aqui está a prova de que
aqueles cento e vinte mil seres humanos que crerame foram salvos dentre os gentios julgarão a geração do povo
eleito porque rejeitaram a mensagem do Homem eleito, mesmo ele sendo maior do que Jonas, maior do que
Salomão: Lucas 11:32: “Os homens de Nínive se levantarão em juízo com esta geração, e a condenarão; porque
eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Jonas”; (2) a rainha
de Sabá (Lc 11:31): Deus, no dia do Juízo do Trono Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para julgar
aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e creu, mas
aquela geração não creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: A rainha do sul se levantará no juízo contra os homens
desta geração, e os condenará; porqueela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui
neste lugar um que é maior do que Salomão. (3) Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para trazer o
pregador à sua casa, prestando-lhe obediência. (4) O etíope de Candace – representante de todos os lugares
longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a todos os homens
sinceros Deus provê uma oportunidade de salvação, que passa a depender somente daquele que a recebe. (5)
Paulo, aquele que em sua sinceridade pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que reconheceu o seu
erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tornarão o julgamento de cada
alma ali presente ainda mais justo. (2) Veja aqui a diferença entre o Trono Branco eo Tribunal de Cristo: (1) O
Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá
após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem tirados do lugar de tormento,
do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco
acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não-conhecido, pois nem a terra nem o céu os
comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de
Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá condenação eterna. (6) No Tribunal de
Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa seráa morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo
somenteos escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os que não estiverem inscritos no Livro da
vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do
juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o
dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15).
Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de suas obras”. Veja no verso seis a
diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será dada àqueles que participarão no
Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo porque
procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é para aqueles a quem Deus concederá
vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a morte eterna: Romanos 2:7: “que é a
concessão da vida eterna aos que, com perseverança no bom proceder, procuram glória, honra, e
incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão da ira e furor de
indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem com resistência
à ordem e não são desobedientes à iniquidade. (2) Os livros que serão abertos são antítipos dos registros feitos
no espírito humano, os quais, diante do Trono, serão apresentados para servirem de provas contra qualquer
possível argumentação. O Tribunal será justo e dará o direito de defesa ao réu, mas o escape do Juízo será
impossível. O outro livro, que é soberano sobre todos os livros, é o livro da vida do Cordeiro. Se o nome daquele
que for julgado não se achar escrito no livro, será condenado. (3) A tipologia: Os filhos que não puderam provar a
sua ascendência. Entre os ganhadores de almas, os pastores e os servos havia um grupo que não tinha o seu nome
no livro da vida: Neemias 7:61-65: “Estes foram os que subiram desde Teu-Melá (“colina de sal”) até Tel-Hashá
(“colina do surdo-mudo”) e Querube (“bênção”), de Addon (“poderoso”), de Immer (“ele tem dito”), os quais não
puderam provar que as suas famílias e a sua linhagem eram de Israel (“Deus prevalece”): os descendentes de
Delaías (“Jeová tirou”), os descendentes de Tobias (“Jeová é bom”), os descendentes de Necoda (“distinguido”),
seiscentos e quarenta e dois. E, entre os sacerdotes: os descendentes de Havaías, os descendentes de Coz
(“espinho”), e os descendentes de Barzilai (“meu ferro”), que tomara por esposa uma das filhas de Barzilai, o
gileadita (“região rochosa”), e por isso recebeu o nome dele: Estes procuraram as suas genealogias no registro
genealógico, mas não o acharam, e foram considerados imundos para o sacerdócio. Urim e Tumim representam
dois cristais que o sacerdote usava no peito e que acendiam quando Deus dizia sim, e se mantinham apagados
quando Deus dizia não. Hoje, representam o espírito de discernimento agindo dentro de nós. E o governador lhe
disse que não comessem das coisas santíssimas, até que se levantasse um sumo sacerdote com Urim (“luzes”) e
Tumim (“perfeição”)” (Ed 2:63)
Daniel 7:10: E um rio de fogo manava e saía de diante dele. Milhares de milhares
o ser- viam, e dez mil vezes dez mil anjos estavam de pé diante dele. E assentou-
se o tribunal, e
abriram-se os livros.
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com a sua obra criadora e passeia no espaço que nos preparou, ao qual chamou de firmamento. Ele chamou os
homens de gafanhotos, que não têm rei sobre si; também chamou os homens de peixes, pela falta de sabedoria
deles (Hb 1:14). Ele faz dos céus uma tenda desmontável (Is 40:22). (12) Ele é um Deus de propósito universal.
Ele é o Deus da História da humanidade. Ele é o Planejador e está no controle de todas as coisas. Ele sabe
diminuir e engrandecer os políticos da terra. Ele tem o controle sobre o seu nascimento e sobre o seu fim (Is
40:23). (13) Ele é imutável e Único: Ele é Deus de uma só imagem e semelhança: o Corpo de Cristo (Is 40:25). (14)
Ele é um Deus vigilante e Onisciente, poderoso em força. Jamais falha (Is 40:26). (15) Ele jamais esquece e nunca
deixa de estar atento às suas obras. Este é o poder renovador do nosso Deus
(Is40:27).(16)Eterno,Criador,Infatigável e Insondável. Não passa, surpreende, se mantém no mesmo ritmo, e
jamais pode ser discernido, a não ser pelo seu próprio Espírito (Is 40:28). (17) Ele é um Deus que fortalece, que
acrescenta força ao necessitado. Ele cuida daquele que clama por seu socorro (Is 40:29). Os jovens, os mancebos,
os cansados, os fatigados e os que esperam nele podem confiar nele. Aleluia!
Isaías 40:30: Os jovens se cansarão e se fatigarão; até os mancebos certamente
cairão. (Jr 6:11; Is 9:17)
Isaías 40:31: Mas os que esperam no Senhor Jeová recobrarão as suas forças e
subi- rão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão, e não
se fatigarão”. (Sl 103:5; 2 Co 4:8-10,16; Dt 32:11; 2 Co 4:1; Hb 12:3 )
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um julgamento especial para os ímpios. Os ímpios, Satanás e os seus anjos sofrerão a pena eterna. Não haverá
chance de arrependimento, da parte de Deus, nesta sentença. Quando Jesus falava às multidões e os judeus
fariseus blasfemaram contra ele dizendo que ele expulsava demônios por Belzebu, Jesus afirmou que eles
blasfemavam contra o Espírito Santo e que a sentença deles seria eterna; pois nem nesse tempo, nem na
eternidade vindoura, teriam perdão. Finalmente, à
mesma geração, ele disse: “Esta geração me pede um sinal, nenhum sinal lhe será dado”. Então ele ensinou a seus
discípulos por que lhes falava por parábolas, dizendo: “Falo com parábolas a esta geração para que, ao me
ouvirem, não creiam, ao me escutarem, não se arrependam”. Ele estava afirmando que já estavam condenados
em vida e se entendessem o Evangelho poderiam crer e se converter; mas este privilégio lhes foi tirado por causa
de sua blasfêmia. Quando Jesus desceu às partes mais baixas da terra, e pregou o Evangelho aos mortos,eles
poderiam entender, mas não poderiam crer e nem se arrepender (Lv 25:29,30). Deus estará presente no Lago de
Fogo (Inferno) por meio da sua justiça (com juízo), e a sua misericórdia jamais interferirá neste atributo divino,
pois ela necessitaria da intermediação da graça, e a graça não estará ali
2 Tessalonicenses 1:9: porque os tais sofrerão o castigo com perdição eterna,
procedente da face de nosso Senhor e da glória do
seu poder, (Fp 3:19; 2 Pe 3:7; 2 Ts 2:8)
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