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Políticas Comerciais

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE

CURSO: GESTAO -3O ANO-LABORAL


CADEIRA: COMÉRCIO INTERNACIONAL

POLÍTICAS COMERCIAIS

DISCENTES: DOCENTE:

Amade Sulemane João Paulino

Mónica Macoco

Viana Banze

Beira, Setembro 2015


Índice

Pág.

1.Resumo………………………………………………………………………………………..3

2. Objectivos…………………………………………………………………………………….4

2.1. Gerais………………………………………………………………………………………..4

2.2. Específicos…………………………………………………………………………………..4

3. Metodologia…………………………………………………………………………………..4

4. Introdução...………………………………………………………………………………….5

5. Política Comercial…………………………………………………………………………....6
5.1. Tipos de políticas comerciais……………………………………………………………....6

5.2. Instrumentos da política comercial…………………………………………………….....8

5.3. Outros instrumentos de política comercial…..…………………………………………………….....14

5.4. Política de protecção e liberalização……………………………………………………...14

6. Conclusão…………………………………………………………………………………….18

7. Bibliografia…………………………………………………………………………………..19

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1. Resumo

O processo da geração de recursos de diversos países, por meio de taxas e impostos é muito
influenciada pelo comércio interno. Desta forma, a política comercial é um termo aplicado a nivel
internacional, que refere a princípios, padronizados e aplicados com a finalidade de garantir a
regularização das relações comerciais de um país com o exterior.
Tendo como o objectivo, o incremento das exportações e a redução nas importações, diferentes
políticas comerciais são aplicadas, onde identificam-se a política fiscal, política cambial e a política
monetária, fazendo um confronto entre o comércio interno e o internacional.

Para o controlo da regularização das relações comerciais, são aplicados mecanismos específicos em
função das tarifas dos serviços prestados e aplicando adequadas políticas de protecção.

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2. Objectivos

2.1. Geral:

 Sistematizar os conhecimentos acerca da política comercial internacional

2.2. Específicos:

 Conceitualizar a política comercial;


 Identificar e descrever os tipos de políticas comerciáis;
 Classificar e caracterizar os instrumentos da política internacional;
 Fazer mençao da política de protecção e liberalização, apontando as potenciais vantagens e
desvantagens.

3. Metodología

A metodologia usada na realização deste trabalho foi de consulta em manuais, com o principal
enfoque no comércio internacional e essencialmente consulta em páginas da internet, como forma de
saber os conceitos fundamentais a cerca das políticas comerciais.

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4. Introdução

É de extrema importância abordar acerca da política comercial, visto que o sector de comércio vem
registando grande crescimento, ditando assim um maior desenvolvimento de diversos países.

A política comercial de um pais envolve uma série de princípios com vista a regular suas relações
comerciais com o exterior, onde tais principios sao levadas a cabo a partir de política externa.

Desta forma o presente trabalho apresenta uma sintese acerca da política comercial, com maior enfase
no seu conceito, tipos de políticas comerciais, instrumentos da política comercial e política de
protecção e liberalização.

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5. Política Comercial
A política comercial consiste em um conjunto de princípios, padrões e ferramentas que um país utiliza
para regular suas relações comerciais com o exterior. Em geral, países projectam e colocam em
práctica as medidas de política comercial com o objectivo primário de influenciar de alguma forma,
a orientação, a estrutura e o volume de seu comércio exterior.
Quando um país projeta sua política comercial não pode fazê-lo como um processo independente do
resto das acções desenvolvidas pelo governo ele tem que levar em conta os princípios e objectivos da
política externa. Nota-se que a política comercial é parte de toda a política económica de um país e
não é só uma série de elementos técnicos isolados. Além disso, o projeto desta política é sustentada
e é influenciado por certas considerações de política social e cultural de carácter geral.
Para sua implementação, política comercial se concentra em um grupo diferente de medidas e
instrumentos que países podem pôr em práctica.

5.1.Tipos de políticas comerciais

O comércio internacional sofre interferências governamentais por meio da Política Comercial


Internacional, em que são introduzidas acções artificiais que possibilitam o incremento das
exportações ou a redução nas importações ou ambos.

 Política Fiscal
A geração de recursos aos países, por meio de taxas e impostos é muito influenciada pelo comércio
interno. O mesmo se aplica ao comércio internacional, apenas mudando o fato gerador do imposto

Nas transacções de comércio internacional é comum que se eliminem os impostos internos de um


país, ou seja, não se exportam impostos, mas, em contrapartida, cria-se o imposto alfandegário,
significando que para uma mercadoria entrar no país ela será taxada de acordo com a política
económica do país que está importando.

O Livre Comércio é uma associação que possibilita a livre circulação de mercadorias com reduzidas
taxas alfandegárias, resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente
beneficia as empresas localizadas nesses países. Ressaltando que o acordo de Livre Comércio não
inclui a livre circulação de pessoas.

Um exemplo de zona de livre-comércio é o NAFTA (North American Free Trade Agreement, ou


"Acordo norte-americano de livre comércio"), que reúne Canadá, Estados Unidos e México.

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 Política cambial

A política cambial é constituída pela administração das taxas (ou taxas múltiplas) de câmbio, pelo
controle das operações cambiais, tendo como objectivo central o mercado externo, no sentido de
manter equalizado o poder de compra do país em relação aos outros com os quais este mantenha
relações de troca.

Da mesma forma que todo bem tem um valor, as moedas nacionais também têm seu valor, seu preço
- que é a taxa de câmbio - que expressa o preço da moeda externa em relação à moeda nacional. Se a
taxa de câmbio hoje é 40 MT/US$, significa que o preço do dólar americano, em termos do metical
é de 40 MT para cada dólar.

Como todo preço, a taxa de câmbio é basicamente determinada pela “lei da oferta e da procura”. Se
a procura é maior que a oferta, o preço do dólar, em reais, sobe. Se a oferta é maior que a procura,
consequentemente, o preço cai. São vários os factores que podem influenciar a oferta/demanda por
dólares, daí a dificuldade em prever o comportamento da taxa de câmbio. O Banco Central é quem
define a política ou regime cambial.

 Política monetária

Política monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juro, no
sentido de que sejam atingidos os objectivos da política económica global do governo.

Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controlo do sistema bancário
exercido por um governo na busca da estabilidade de valores da moeda, para evitar um balanço de
pagamento adverso, para obter o pleno emprego.

Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária e o Banco Central,
encarregado da emissão de moedas, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e
do controle do câmbio.

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5.2.Instrumentos da política comercial

Corresponde aos mecanismos que os órgãos competentes usam para regular o comércio internacional.
Há um grande número de instrumentos ou medidas que se podem dizer dos governos para controlar
as suas relações comerciais com o resto dos países. Em geral, podem ser classificados em dois grandes
grupos:
 Medidas tarifárias
 Medidas não tarifárias

Medidas ou barreiras tarifárias


E a cobrança facultativa pelos serviços prestados pelas entidades publicas.

Têm dois objectivos fundamentais: proteger mercado doméstico da concorrência estrangeira e


contribuir para o aumento de imposto de renda do país.
O instrumento utilizado para exercer este tipo de medida é a Tarifa, que também é conhecido como
pauta aduaneira, ou direitos aduaneiros. A tarifa é um imposto com o qual são tributadas as
importações para cruzar as fronteiras nacionais.
Tarifas, por sua vez, recebem diversas classificações em correspondência com o método usado para
expressá-las. Estes podem ser:
1. Deveres específicos: eles consistem de um montante fixo necessário para mercadorias importadas
por unidade de peso, medida ou volume. Por exemplo: para um importador de automóveis que exigem
é você pagar 100 dólares de imposto por cada carro importado. Assinalar que este tipo de tarifa não
leva em conta o preço pago pelo produto exportador, assim a protecção obtida com esta variante pode
variar quando o mesmo produto os preços variam de um país para outro.
2. Tarifas ad valorem: significa sobre o valor e é aquela que incide sobre o valor de compra do bem
em uma percentagem.
Por exemplo: quando você aplica um direito aduaneiro de 10% do valor do aço importado. Estes
direitos representam uma protecção constante para todos os níveis de preço; No entanto, a tarifa de
imposto de renda pode variar dependendo do comportamento dos preços no mercado internacional.
3. Compostos de funções: neste caso, é de tarifas aplicadas pela combinação das duas anteriores. Por
exemplo: o importador de carros é que pode exigir o pagamento de uma taxa aduaneira de US $100
para cada carro acrescido de 10% do valor dos carros importados.
4. Tarifas misturadas: tratadas duas variantes possíveis: uma pauta de direitos ad valorem e uma
tarifa específica; assim é aplicado, que representa um pagamento maior.

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5. Funções técnicas: aplica-se uma parte como Tarifa ad valorem e o pagamento de determinada
quantia de acordo com a proporção contendo componente em particular é adicionado.

Há também as taxas ou direitos de estação (dependendo da época do ano), que eles muitas vezes se
aplicam a produtos perecíveis, tais como o agrícola. Assim é que é tributado mais fortemente o
produto estrangeiro a fim de proteger a produção em determinados períodos do ano. No entanto,
normalmente diferentes países utilizar mais os direitos ad valorem.
Em geral, a aplicação de tarifas pode gerar uma série de efeitos.
Entre as mais representativas, devemos:
 Aumenta o volume interno de produção;
 As compras de mercadorias importadas pelos consumidores finais são reduzidos,
 Eles contribuem para o aumento das receitas fiscais do estado e
 Proteger a indústria nacional da concorrência estrangeira.
 Reduzir a prática do dumping. (dumping é quando um pais vende um produto ao outro com valor
baixo do custo, com o objectivo de eliminar a concorrência)
Com a imposição de uma tarifa sobre as importações de determinados produtos eles serão reduzidos,
no tempo em que aumentará a sua venda no preço de mercado interno e, portanto, a demanda por
importados boa vontade diminuir até certo ponto. Desta forma, um estímulo vai estar gerando para
os produtores nacionais, que procurará crescer seus volumes de produção para atender a demanda
doméstica não satisfeita.
No entanto, às vezes importadores preferem cobrir o aumento de custos de importação, quando se
trata de obter produtos de qualidade superiores, desde que tenham alguma certeza que eles serão
vendidos no mercado interno, mesmo que seu preço deve ser maior.
Esta avaliação sobre os produtos importados que implica um aumento no preço das mercadorias, que
afecta os fornecedores estrangeiros, porque sua competitividade no mercado interno por meio de
preços é afectada de alguma forma.
Maiores envolvimentos são suportados pelo consumidor final, que, por um lado, verá limitada sua
escolha entre nacionais e importados, quando a oferta de produtos estrangeiros é reduzida e, por outro
lado, no caso em que as mercadorias importadas permanecem no mercado interno, terão que pagar
um preço mais elevado para adquiri-los.
A análise acima é apenas um exemplo das muitas situações que podem ocorrer. Para analisar os
possíveis efeitos que podem gerar uma pauta, há que ter em conta que pode ser muito diferente,
dependendo de, entre outros factores, o tempo restante de pauta, para o produto em causa, as

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condições de demanda interna, o comportamento dos preços no mercado internacional e do conjunto
da política económica que está implementando o país em um determinado momento.
Nos últimos anos, pauta de medidas já não são considerados como as mais importantes barreiras ao
comércio, sendo menos usado do que antes; Embora este não se comporta da mesma forma em todos
os países e sectores. A aplicação da pauta aduaneira comum diminuiu consideravelmente,
especialmente nos mercados dos países desenvolvidos e os produtos de maior interesse para eles:
produtos manufacturados. Acrescente a isso que pauta o tratamento oferecido por alguns países
desenvolvidos para os subdesenvolvidos como um todo é menos favorável do que o aplicado a outras
nações desenvolvidas.
No entanto, as tarifas continuam muito altas em alguns países e sector, que é identificado como uma
dispersão tarifária. Frequentemente, os países desenvolvidos impõem tarifas que são mantidas altas
para produtos importados de países em desenvolvimento, principalmente produtos agrícolas e dos
géneros alimentícios, bem como artigos com uso de trabalho, em que países em desenvolvimento têm
vantagens comparativas de força. Este último grupo de países é altamente afectado pois são produtos
que, em geral, compõem a maior parte das suas exportações.
Most favoured nation são tarifas constantes na exportação e importação de um produto em diferentes
países.
Usa o princípio do país mais favorecido, daí atribui a tarifa (Olhando o país que mais necessita do
produto ou mais favorecido pelo bem).
Facilita a maior importação do produto, o produto entra nos países de forma mais fácil.

Tarifa zero, aquelas em que o produto entra sem pagar, esta tarifa funciona principalmente nos
produtos de primeira necessidade. Exemplo: medicamentos
Há também o mecanismo da pauta "cambaleando", também conhecido como "escalada de
Tarifa",
A medida em que agregamos mais valor ao bem, esse bem será susceptível a uma tarifa mais elevada.
Exemplo: a matéria-prima tem menor valor da tarifa mas só é transformada em produto agregado ao
valor e o valor da tarifa aumenta. (é mais barato importar o couro do que o sapato pois o sapato agrega
mais valor e a tarifa soube).
Os bens da primeira necessidade tem tarifa mais baixa do que bens de luxo pois os bens de luxo
agregam mais valor.

Com esse mecanismo, os países em desenvolvimento são os mais afectados e se depara com uma
contradição: por um lado, produtos que apresentam maior dinamismo no mercado internacional são

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aqueles que incorporam maior valor agregado, então você deve tentar exportar esses produtos pela
possibilidade de obtenção de receitas em moeda estrangeira; Mas por outro lado, é que os países ricos,
por várias razões, cobrado sobre estes bens a entrada no seu território com elevados direitos
aduaneiros, o que implica uma maior despesa para países subdesenvolvidos e geralmente contribui
para a situação mais crítica que têm estes países no comércio internacional.

Custos e benefícios das tarifas ou efeitos das tarifas


 As tarifas incrementam os custos de transporte;
 Aumenta o preço do bem no país importador e baixa no exportador, baixa porque o pais desistir
de vender pelo preço alto dai o produto volta ao pais como exportamos os produtos excesso, o
produto neste pais ira aumentar pois terá produto em excesso, e se o produto voltar ao pais
exportador no país importado terá escassez e assim aumenta o preço do bem.

Exportador:ganha
Consumidor
Importador: perde

Exportador: perde

Produtor

Importador: ganha

Barreiras não tarifárias

Perda de significância de barreiras tarifárias, como instrumento de protecção, permitiu que eles
fossem substituídos por outros tipos de restrições ou não-tarifárias formas de regulação.
Cada vez mais, a atenção está focada em uma grande variedade de medidas não tarifarias usados pelos
governos, principalmente pelos desenvolvidos países capitalistas e suas transnacionais as empresas,
com o objectivo de melhorar a sua competitividade e posição dominante nos mercados internos e

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externos, ao ponto de que tais medidas vão inserindo, organicamente, em suas respectivas leis
comerciais.

Qualquer intervenção do governo na produção e no comércio, com excepção das tarifas, que podem
afectar os preços relativos, estruturas de mercado e as correntes de comércio internacional, constitui
uma medida não-tarifárias. Isto significa que é todas as acções empreendidas por um governo, que
terá um efeito possível sobre o valor, o volume ou a direcção do comércio exterior.
Considerando que existe uma grande quantidade e variedade de barreiras não-tarifárias, a seguir serão
descritos os mais usados para regular as relações comerciais com o exterior

1. Quotas de importação
Uma cota de importação é uma restrição directa sobre a quantidade de algum bem que pode ser
importado.
Limitam as quantidades de bens a importar, se o país importador tem limite na quantidade do bem o
país ficara em escassez e o preço do bem soube, e o país estrangeiro beneficia-se pois existe limite há
excesso e o preço é baixo. As cotas são impostas para proteger os produtores.
Limitação física na quantidade do bem a importar, quando se quer importar além da quantidade
limitada usa-se uma extra cota, importa-se mais que o limite pagando uma extra cota uma
percentagem a mais.
Geralmente faz-se cumprir a restrição pela emissão de licenças a alguns grupos de indivíduos ou
empresas. Os detentores de licenças podem comprar importações e revendê-las a um preço mais alto
no mercado doméstico.
A diferença entre tarifas e quotas é que tarifa incide sobre o preço e as cotas sobre a quantidade

2. Restrições voluntárias de exportação


Eles consistem de medidas que adopta um país exportador para limitar a quantidade ou o valor das
exportações de certos produtos de um país específico. Essa é a diferença entra a quota de importação
e as restrições voluntárias, a quota o pais importador é que impõe o limite de importação do bem, e
uma restrição voluntária é o próprio pais que exporta que impõe o limite da quantidade a exportar.
Geralmente essa medida é imposta pelas exigências do país importador, sendo aceito pelo exportador
para impedir que outras medidas restritivas que representam grandes efeitos aplicados.

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3. Automático de concessão de licenças
São medidas formais que não constitui por si só, uma limitação, mas incluem certas medidas de
controlo, tais como a vigilância das importações. Esta decisão indica que há uma preocupação sobre
o possível aumento das importações, criando algumas incertezas quanto às condições de acesso ao
mercado e pode induzir os exportadores para reduzir suas vendas para o país em questão.

4. Medidas monetárias e financeiras.


Estas medidas regulam o acesso às moedas, o custo em relação às importações e definirem as
condições de pagamento.

5. Medidas monopolistas
Eles estão relacionados aos mecanismos formais que criam uma situação de monopólio, concessão
de direitos exclusivos a um agente ou grupo de agentes económicos em particular.

6. exigência de conteúdo nacional


Este regulamento requer que uma fracção específica de um produto final a ser produzida no país, que
impôs a medida. Ele pode ser usado como parte da estratégia de industrialização do país.

7. Barreiras administrativas
Eles ocorrem quando um país tem a intenção de restringir determinadas importações e não defini-lo
de forma oficial. Entre as suas múltiplas manifestações, são procedimentos aduaneiros que podem ser
mais complexo, requisitos de saúde, entre outros vários mecanismos de controlo que tornam mais
caros e atrasam procedimentos oficiais.
Além disso, aplicar diferentes regulamentos e requisitos que não pertencem às classificações
anteriores, como controles de qualidade antes da expedição; procedimentos aduaneiros adicionais;
normas e regulamentações técnicas; em matéria de marcas, embalagem, rotulagem, entre outros.
Há também outros instrumentos de política comercial que também influenciam as trocas de bens entre
países, que são mencionados abaixo.

5.4. Outros instrumentos de política comercial


Além de classificadas como tarifárias e medidas não-tarifárias, uso de governos outros instrumentos
para promover as exportações e mover-se aos seus concorrentes nos mercados externos. Estes
instrumentos incluem o seguinte:

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1. Créditos à exportação
Eles consistem de empréstimos que o estado realiza aos produtores nacionais para facilitar a
exportação de operações, como empréstimos a taxa de juros mais baixa que existem no mercado
interno.
2. subsídios à exportação
Ocasionalmente, o estado oferece auxílio aos produtores nacionais de modo que eles podem exportar
seus produtos a preços mais competitivos no mercado internacional, que são considerados como
subsídios à exportação.
3. Dumping de câmbio
Ocorre quando os governos intervir no mercado cambial e desvalorizam sua moeda, para que os
produtos nacionais tornam-se mais competitivos quando são exportados para outros mercados.
4. Despejo de bens
Neste caso, refere-se às mercadorias que são exportadas a um preço abaixo do custo de produção, ou
quando vendido no exterior a um preço abaixo do preço no mercado do país exportador ou em
mercados de países terceiros. Tanto a moeda e mercadorias dumping e subsídios à exportação, são
consideradas formas de concorrência desleal, por distorções resultantes dos preços de exportação.
Em geral, podese dizer que as medidas não-tarifárias são mais atraentes, porque elas são menos
visíveis e sua variedade torna mais adaptáveis a várias formas e graus de protecção que você deseja
dar às indústrias nacionais. Em troca, a maioria das tarifas são vinculados ou, existem compromissos
para não aumentar as tarifas acima indicadas taxas, assim uma modificação possível teria que passar
por um processo longo e dispendioso.
Outras medidas para regulamentar a actividade comercial são as convenções e tratados comerciais.

5.5.Política de protecção e liberalização

Segundo a Wikipédia “Proteccionismo (política de protecção) é a teoria que propõe um conjunto


de medidas económicas que favorecem as actividades económicas internas em detrimento
da concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou
menor grau e é bastante difundida pelo mundo”

O órgão responsável pela fiscalização dos actos proteccionistas adoptados pelos países é
a OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo papel é promover a liberalização do comércio
internacional.

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Vantagens da política de protecção:

 Proteger a economia nacional da concorrência externa;


 Garantir a criação de empregos; e
 Incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias.

Desvantagens da política de protecção:

 Fazer com que o país perca espaço no mercado externo;


 Provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais, (já que essas
medidas tendem a protegê-las); e
 Aumentar os preços internos.

Em consequência da diminuição do comércio, provocada pelo proteccionismo, ocorre o


enfraquecimento de políticas de desenvolvimento e de combate à fome em países pobres.

De acordo com a wikipédia, como exemplo de medidas proteccionistas, podemos citar:

 Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros, reduzindo a
lucratividade dos mesmos;
 Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento económico interno;
 Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no
mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o accionista estrangeiro pode atingir em uma
empresa.

A liberalização económica refere a menos regulamentações e menos restrições governamentais na


economia e a uma maior participação de entidades privadas na mesma. A doutrina está associada ao
liberalismo clássico. Assim, a liberalização, em suma, refere-se a uma "diminuição dos controles", na
esperança de que isto promova o desenvolvimento económico. A maioria dos países do primeiro
mundo, nas últimas décadas, tem seguido o caminho da liberalização económica com o objectivo
declarado de manter ou aumentar a sua competitividade económica. Políticas de liberalização incluem
a privatização parcial ou total das instituições e bens públicos; uma maior flexibilidade do mercado
de trabalho; taxas de impostos mais baixos param as empresas; menos restrições ao capital nacional
e estrangeiro; e mercados mais abertos.

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Nos países em desenvolvimento, a liberalização económica refere-se mais à liberalização ou mais
abertura de suas respectivas economias ao capital e investimentos estrangeiro. Muitas economias que
mais cresceram em desenvolvimento, como exemplo do Brasil, China e Índia, alcançaram um rápido
crescimento económico nos últimos anos ou décadas depois de terem liberalizado suas economias.

O total oposto de uma economia liberalizada seria a economia da Coreia do Norte, com o seu sistema
económico "auto-suficiente", que está fechado ao comércio exterior e ao investimento. No entanto, a
Coreia do Norte não é completamente separada da economia global, uma vez que recebe ajuda de
outros países em troca de paz e restrições em seu programa nuclear. Outro exemplo seria os países
ricos em petróleo, como a Arábia Saudita e os Emirados.

A adopção de reformas económicas, em primeiro lugar, e, em seguida, sua reversão ou


prosseguimento, é uma função de certos factores, cuja presença ou ausência irá determinar o
resultado.

Liberalização dos serviços nos países em desenvolvimento

Os potenciais benefícios

O sector de serviços é provavelmente o mais liberalizado dos sectores. A liberalização oferece a


oportunidade para o sector de competir internacionalmente, contribuindo para o crescimento do
produto interno bruto e geração de divisas.

Como tal, serviços e exportações são uma parte importante das estratégias de crescimento de muitos
países em desenvolvimento. Os serviços de tecnologia da informação da Índia tornaram-se
globalmente competitivos pelo fato de que muitas empresas no mundo têm terceirizado certas funções
administrativas para países onde os custos são mais baixos. Além disso, se os prestadores de serviços
em alguns países em desenvolvimento não são competitivos o suficiente para ter sucesso nos
mercados mundiais, as empresas estrangeiras serão atraídas para investir, trazendo com eles as
melhores práticas internacionais e as melhores habilidades e tecnologias.

A entrada de prestadores de serviços estrangeiros não é necessariamente uma evolução negativa e


pode levar a melhores serviços para os consumidores domésticos, melhorando o desempenho e a
competitividade dos prestadores de serviços domésticos, bem como simplesmente atrair IDE/capital
estrangeiro ao país. De fato, algumas pesquisas sugerem que um corte de 50 por cento das barreiras

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ao comércio de serviços ao longo de um período de cinco a dez anos iria criar ganhos globais no bem-
estar económico de cerca de 250 bilhões de dólares por ano.

Os riscos potenciais da liberalização do comércio

No entanto, a liberalização do comércio também traz riscos significativos que exigem gestão
económica cuidadosa através de uma regulação adequada por parte dos governos. Existem
argumentos que com a liberalização os fornecedores estrangeiros possam ocasionar o fechamento dos
fornecedores nacionais e, em vez de trazer investimentos e à transferência de competências, permite
que estes e seus accionistas de capturar os lucros para si próprios, levando o dinheiro para fora do
país. Por isso, é muitas vezes argumentado, que é necessária a protecção para permitir que as empresas
nacionais tenham a oportunidade de desenvolver, antes de serem expostas à concorrência
internacional. Outros riscos potenciais decorrentes da liberalização incluem:

 Riscos de instabilidade do sector financeiro global, resultante de contágio financeiro.


 Risco de fuga de cérebros
 Risco de degradação do meio ambiente

Por exemplo, existe o risco de que os prestadores privados peguem os mais rentáveis clientes e deixam
de servir certos grupos não lucrativos de consumidores ou regiões geográficas. No entanto, essas
preocupações podem ser resolvidas através da regulamentação e por uma obrigação de serviço
universal nos contratos, ou no licenciamento, para evitar que tal situação ocorra.

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6.Conclusão

Chegando ao fim do trabalho, pode-se dizer que todos os pontos que tinham por se abordar foram na
sua totalidade alcançados.

Para que se possa garantir o sucesso do comércio, seja a nível interno ou internacional, não só é
necessário que se estabeleça uma política como forma de regula-lo, onde tal política tem como bases
os princípios externos. Porem, deve se garantir uma avaliação das políticas de protecção, analisando
os aspectos positivos e negativos que proporcionam ao comércio, ao nível geral e a cada país, em
particular.

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7. Bibliografia

MEDEIROS, Eduardo. Economia Internacional, 6ª ed

Economia internacional (grupo de autores), La Habana, editora Felix Varela,2004

: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online


http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/43121/politica-comercial-
internacional#ixzz3lKeDSJ7b

Material de apoio para Economia internacional: teoria e política, 6ª edição de Paul R. Krugman
eMaurice Obstfeld, Preparado por Iordanis Petsas.

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