O documento descreve os debates que levaram à independência do Brasil em 1822. As cortes portuguesas exigiam o retorno do Brasil à condição de colônia, enquanto as elites brasileiras queriam autonomia. Em 7 de setembro de 1822, pressionado por cartas pedindo a independência, D. Pedro declarou unilateralmente a independência do Brasil. Isso levou a guerras contra facções leais a Portugal e o reconhecimento internacional veio em 1824-1825.
O documento descreve os debates que levaram à independência do Brasil em 1822. As cortes portuguesas exigiam o retorno do Brasil à condição de colônia, enquanto as elites brasileiras queriam autonomia. Em 7 de setembro de 1822, pressionado por cartas pedindo a independência, D. Pedro declarou unilateralmente a independência do Brasil. Isso levou a guerras contra facções leais a Portugal e o reconhecimento internacional veio em 1824-1825.
O documento descreve os debates que levaram à independência do Brasil em 1822. As cortes portuguesas exigiam o retorno do Brasil à condição de colônia, enquanto as elites brasileiras queriam autonomia. Em 7 de setembro de 1822, pressionado por cartas pedindo a independência, D. Pedro declarou unilateralmente a independência do Brasil. Isso levou a guerras contra facções leais a Portugal e o reconhecimento internacional veio em 1824-1825.
O documento descreve os debates que levaram à independência do Brasil em 1822. As cortes portuguesas exigiam o retorno do Brasil à condição de colônia, enquanto as elites brasileiras queriam autonomia. Em 7 de setembro de 1822, pressionado por cartas pedindo a independência, D. Pedro declarou unilateralmente a independência do Brasil. Isso levou a guerras contra facções leais a Portugal e o reconhecimento internacional veio em 1824-1825.
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Os debates para a independência
Enquanto a Revolução do Porto (1820), forçou o
regresso de D. João VI, o Brasil ficou sob a administração de D. Pedro de Alcântara. No entanto, as cortes portuguesas exigiam o retorno do príncipe e a imediata recolonização do Brasil. Havia duas facções: Facção brasileira Facção portuguesa -Tanto conservadores, quanto radicais não -Era formada por portugueses aceitavam a recolonização. proprietários e comerciantes - Eram grandes proprietários de terras, prejudicados com os acordos comerciais burocratas (funcionários) e comerciantes com a Inglaterra. brasileiros. - queriam a recolonização do Brasil e a - Queria uma monarquia constitucional obediência às cortes em Portugal. ou república. A presença de D. Pedro no Brasil garantia autonomia. O príncipe resistia às pressões das cortes portuguesas. A aliança entre D. Pedro e as elites no Brasil foi reafirmada com o “Dia do Fico”, em 9 de janeiro de 1822.
Para resistir as ordens das cortes portuguesas, D.
Pedro decretou o “Cumpra-se”, que significava que todas as ordens vindas de Portugal precisavam antes passar por sua aprovação no Brasil. No dia 7 de setembro de 1822, em viagem à São Paulo, próximo as margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta de Portugal exigindo seu regresso e limitando seus poderes no Brasil e outras duas de José Bonifácio e da princesa Leopoldina aconselhando-o a romper e fazer a independência. GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA Algumas províncias do Brasil foram fiéis às cortes de Lisboa:
Bahia – julho 1823
Maranhão – agosto 1823 Grão-Pará – outubro 1823 Cisplatina – novembro 1823
Consequências: D. Pedro I contratou navios e
mercenários. Guerra do Exército Brasileiro para expulsar o português. RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA A independência precisava ser reconhecida internacionalmente:
EUA – “doutrina Monroe” – 1824
(a América para os americanos)
Inglaterra – interesses econômicos – empréstimos
(Mercado consumidor)
Portugal – indenizado – 1825
(intermediação inglesa com empréstimo para o Brasil) CONSTITUIÇÃO D. Pedro reuniu uma assembléia constituinte formado por deputados eleitos por voto censitário (homens ricos). Nesse projeto estavam presentes os ideais iluministas e o liberalismo. Então:
o poder legislativo ficava acima dos demais
o Imperador estava incluído no poder executivo e não podia vetar as leis do legislativo.
Consequências: vendo seu poder ameaçado D. Pedro I
dissolve a assembléia com prisões e exílios. CONSTITUIÇÃO Este primeiro projeto constituinte tinha a frente os irmãos Bonifácio e veio a ser conhecida como Constituição da mandioca, devido ao modo com que instituiu o voto indireto censitário:
Os eleitores tinham que provar uma renda mínima em
alqueires de plantação de mandioca.
Alguns historiadores consideram que a mandioca não
representava apenas a quantidade de terra do eleitor, mas também a quantidade de escravos que o mesmo possuía, visto que a mandioca era o alimento básico dos escravos e trabalhadores rurais da época. CONSTITUIÇÃO Dissolvida a Assembléia Constituinte, D. Pedro I convocou um Conselho de Estado formado por dez homens de sua confiança. Assim a Constituição de 1824 foi aprovada com as seguintes alterações em relação ao projeto anterior:
✔ Criação do Poder Moderador
representado por D. Pedro, que tinha total poder sobre os demais poderes.
(legislativo, executivo e judiciário.)
PRINCIPAIS PONTOS DA CONSTITUIÇÃO 1º O governo era uma monarquia unitária e hereditária; 2º A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador; 3º O Estado adotava o catolicismo como religião oficial. As outras religiões permitidas com seus cultos domésticos, sendo proibida a construção de templos com aspecto exterior diferenciado; 4º Define quem é considerado cidadão brasileiro; 5º As eleições eram censitárias e indiretas; 6º Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos eclesiásticos; 7º O Imperador era inimputável (não respondia judicialmente por seus atos). 8º Por meio do Poder Moderador, o imperador nomeava os membros vitalícios do Conselho de Estado, os presidentes de província, as autoridades eclesiásticas, o Senado vitalício. Também nomeava e suspendia os magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do Poder Executivo. RUPTURA OU CONTINUIDADE
Há um debate sobre o significado da independência, ela foi
uma ruptura mesmo ou apesar da separação continuou-se com o modelo anterior colonial?
Para muitos historiadores a independência foi uma
“continuidade” pois continuamos com a monarquia e a economia agroexportadora. Para Caio Prado Júnior, a independência foi “revolução conservadora” uma ruptura porque os interesses das elites brasileiras chocava-se com os portugueses. A independência está inserida nas transformações do cenário internacional. No Brasil uma nova classe dirigente surgia – os grandes proprietários escravistas.