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Apresentação Intepretação 45001 - Milton Alves Ribeiro

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INTERPRETAÇÃO E AUDITORIA DA ISO

45001:2015 - SISTEMA DE GESTÃO DE


SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

@engmiltonar Prof. Esp. Milton Alves Ribeiro


Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho
engmiltonar@hotmail.com Servidor Público Estadual
SEAD / DESSS - CBMGO
(62) 98138-2220 Goiânia - Goiás

Prof. Esp. Cristiano Silva Leão


Eng. Civil e Segurança do Trabalho
Autor do material didático (apresentação)
APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES

▪ Nome

▪ Empresa onde trabalha / Área onde atua

▪ Conhecimento da norma

▪ Expectativa com o curso


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução e histórico da Gestão de Saúde e Segurança


Ocupacional;
2. Porque implementar um SGSSO e potenciais benefícios;
3. Comparativo e migração da OHSAS 18001 para a ISO 45001;
1. Anexo SL e possibilidade de integração da ISO 45001
com a ISO 9001 e ISO 14001;
1. Detalhamento dos requisitos da ISO 45001:2018;
2. Introdução a normas regulamentadoras (NR);
3. Indicadores de Desempenho.
O que é a ISO 45001?

ISO = INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR


STANDARDIZATION

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL
PARA NORMALIZAÇÃO

ISO 45001 – SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA


OCUPACIONAL – REQUISITOS COM ORIENTAÇÃO PARA USO
O que é OHSAS 18001?

OCCUPATIONAL HEALTH and SAFETY ASSESSMENT SERIES

▪ Norma Britânica desenvolvida pelo BSI Group com a

participação de várias organizações (BVC, BSI, DNV);

▪ Resposta à demanda de clientes por uma norma

reconhecida;

▪ Compatível com a ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004 .


Evolução das Normas de Gestão de SST

2018
1999 - 2007 ISO 45001
1996 OHSAS 18001
1970 BS 8800
1966 Gerenciamento
de Riscos
Controle de
Danos
Por que implantar um SGSSO?

▪ Todos acidentes de trabalho geram custos a mais, que podem impactar


tanto o fluxo de caixa de uma empresa, como sua reputação perante a
sociedade. Esses custos são divididos entre custos diretos e custos
indiretos.

▪ Anualmente, segundo estimativas globais da Organização Internacional do


Trabalho, a economia perde cerca de 4% do Produto Interno Bruto em
razão de doenças e acidentes de trabalho, o que, além das perdas
humanas, destaca a perda de produtividade provocada por ambientes de
trabalho inseguros ou insalubres.
Por que implantar um SGSSO?
Custos diretos de acidentes de trabalho
▪ Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do acidentado, que
não de responsabilidade do INSS, despesas médicas, odontológicas,
hospitalares, farmacêuticas – incluída cirurgia reparadora;
▪ Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá
um auxílio acidente;
▪ Despesas de reabilitação médica e ocupacional;
▪ Transporte do acidentado durante o tratamento quando o estado crítico
exigir;
▪ Seguro de acidente.
Por que implantar um SGSSO?
Custos indiretos de acidentes de trabalho
▪ Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não
o acidentado;
▪ Após o acidente há sempre um período onde os companheiros param para
socorrê-lo, comentar o ocorrido ou prescindem da ajuda do acidentado;
▪ Há também a hipótese da máquina que operavam ficar danificada no
acidente;
▪ Acidentes sem perda de tempo, quando o acidente recebe o tratamento
na própria empresa;
Por que implantar um SGSSO?
Custos indiretos de acidentes de trabalho
▪ Tempo de ida e volta ao ambulatório médico, tempo de espera para
atendimento, tempo gasto em curativos;
▪ Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras;
▪ Em virtude do acidente, atrasos na produção ou serviços urgentes de
reparo ou por substituição de equipamento envolvido no acidente, podem
interagir trabalhos em horários extraordinários;
▪ Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido em atividades
decorrentes do acidente;
Por que implantar um SGSSO?
Custos indiretos de acidentes de trabalho
▪ O supervisor enquanto está tomando providências para normalizar o
trabalho após o acidente, deixa de empregar o seu tempo produtivamente
em planejamento, treinamento de trabalhadores sob sua supervisão etc.;
▪ Salários pagos a funcionários durante o tempo gasto na investigação do
acidente.
▪ Preenchimento de formulários e processamento de documentos;
Por que implantar um SGSSO?
Os custos indiretos de acidentes de trabalho não param por aí…
▪ Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho;
▪ Normalmente, o funcionário ao retornar, produz menos (por receio de
sofrer novo acidente, por desambientação, por falta de condicionamento
físico etc.). A empresa está pagando o mesmo salário para o trabalhador;
produzir menos que na prática representa um custo adicional de salário;
▪ Despesas com o treinamento do substituto do acidentado;
▪ Geralmente no período de treinamento o substituto produz menos que o
normal. Além disso, existe os salários pagos aos supervisores ou outras
pessoas no treinamento do substituto;
Por que implantar um SGSSO?
Os custos indiretos de acidentes de trabalho não param por aí…
▪ Custo do material ou equipamento danificado no acidente;
▪ Custo de reposição ou substituição deve ser computado neste item.
▪ Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora;
▪ Outros (aluguel de equipamento, multas contratuais, custo de admissão de
novos empregados, dificuldades com as autoridades e má fama para a
empresa);
▪ Além dos gastos com possíveis processos judiciais e indenizações e
possibilidade de denegrir a imagem da empresa.
Benefícios esperados

▪ Aumentar a resiliência organizacional através da prevenção proativa


de riscos, inovação e melhoria contínua;
▪ Fortalecer a conformidade a requisitos legais;
▪ Melhorar a comunicação e a capacitação para que todos da empresa
estejam conscientes e compromissados em eliminar ou reduzir os
riscos da saúde e segurança ocupacional;
Benefícios esperados

▪ Assegurar que os trabalhadores assumam um papel ativo com relação


ao sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional;
▪ Estabelecer uma cultura de segurança e saúde ocupacional, que prima
pela prevenção e pela saúde dos trabalhadores;
▪ Reduzir probabilidade de prejuízos financeiros com multas, embargos
e/ou passivos trabalhistas;
▪ Promover a redução de índices de afastamentos e de turnover
(rotatividade).
Comparativo OHSAS 18001 e ISO 45001
ISO 45001:2018 OHSAS 18001:2007

4 Contexto da organização (somente título)


4.1 Compreensão da organização e seu contexto
4.2 Compreensão das necessidades e expectativas dos
trabalhadores e outras partes interessadas
4 Requisitos do sistema de gestão da SST (somente título)
4.3 Determinação do escopo do sistema de gestão de SSO 4.1 Requisitos gerais
4.1 Requisitos gerais
4.4 Sistema de gestão de SSO
4.4.4 Documentação (letra c)
5 Liderança e participação dos trabalhadores (somente título) 4.4 Implementação e operação (somente título)
4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestação de contas e
5.1 Liderança e comprometimento
autoridades
5.2 Política de SSO 4.2 Política de SST
4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestação de contas e
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais
autoridades
4.4.3 Comunicação, participação e consulta (somente título)
5.4 Consulta e participação de trabalhadores 4.4.3.2 Participação e consulta
Comparativo OHSAS 18001 e ISO 45001

ISO 45001:2018 OHSAS 18001:2007

6 Planejamento (somente título) 4.3 Planejamento (somente título)


6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades (somente título)
6.1.1 Generalidades
6.1.2 Identificação de perigo e avaliação de riscos e oportunidades
4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de
(somente título)
controles
6.1.2.1 Identificação de perigo
6.1.2.2 Avaliação de riscos de SSO e outros riscos para o sistema de
gestão de SSO
6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SSO e outras oportunidades
do sistema de gestão de SSO
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos 4.3.2 Requisitos legais e outros
6.1.4 Plano de ação 4.5.3.2 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva
6.2 Objetivos de SSO e planejamento para alcançá-los (somente
título)
6.2.1 Objetivos de SSO
4.3.3 Objetivos e programa(s)
6.2.2 Planejamento para atingir os objetivos de SSO
Comparativo OHSAS 18001 e ISO 45001

ISO 45001:2018 OHSAS 18001:2007

7 Suporte (somente título)


4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestação de contas e
7.1 Recursos
autoridades
7.2 Competência 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização
7.3 Conscientização 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização
7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
4.4.3.1 Comunicação
7.4.2 Comunicação interna
7.4.3 Comunicação externa
7.5 Informação documentada (somente título)
7.5.1 Generalidades 4.4.4 Documentação
7.5.2 Criação e atualização 4.5.4 Controle de registros
7.5.3 Controle da informação documentada 4.4.5 Controle de Documentos
Comparativo OHSAS 18001 e ISO 45001

ISO 45001:2018 OHSAS 18001:2007

8 Operação (somente título)


8.1 Planejamento e controle operacional (somente título)
8.1.1 Generalidades 4.4.6 Controle operacional
8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos
4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de
8.1.3 Gestão da mudança
controles
8.1.4 Aquisição
8.1.4.1 Generalidades
8.1.4.2 Contratados
8.1.4.3 Terceirização
8.2 Preparação e resposta de emergência 4.4.7 Prontidão e resposta a emergências
Comparativo OHSAS 18001 e ISO 45001
ISO 45001:2018 OHSAS 18001:2007

9 Avaliação de desempenho (somente título) 4.5 Verificação (somente título)


9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
(somente título) 4.5.1 Monitoramento e medição de desempenho
9.1.1 Generalidades
4.5.2 Avaliação do atendimento aos requisitos
9.1.2 Avaliação da conformidade 4.5.2.1
4.5.2.2
9.2 Auditoria interna (somente título)
9.2.1 Generalidades 4.5.5 Auditoria interna
9.2.2 Programa de auditoria interna
9.3 Análise crítica pela Direção 4.6 Análise crítica pela direção
4.5.3 Investigação de incidente, não-conformidade, ação corretiva e
10 Melhoria (somente título)
ação preventiva (somente título)
10.1 Generalidades
4.5.3.1 Investigação de incidente
10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva
4.5.3.2 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva
10.3 Melhoria contínua
A OHSAS 18001 será substituída pela ISO 45001?
A OHSAS 18001 será substituída pela ISO 45001?
O que é o IAF?

International Accreditation Forum Inc. é uma entidade com o objetivo de


harmonizar e reconhecer internacionalmente os modelos nacionais e regionais de
credenciamento e de certificação, congrega os organismos credenciadores
encarregados da avaliação das estruturas de certificação para a emissão dos
certificados, de conformidade com normas. Essas normas podem ser internacionais
(ISO e/ou nacionais ABNT.

O IAF promove avaliações entre os credenciadores chamadas "peer evaluations",


com o objetivo de buscar a homogeneidade de critérios e nível de exigência dos
mesmos. Os auditores que participam dessas avaliações são auditores dos próprios
organismos. O INMETRO participa do processo com 3 representantes.
A OHSAS 18001 será substituída pela ISO 45001?
A OHSAS 18001 será substituída pela ISO 45001?
Compatibilização das normas de sistema de gestão

ANEXO SL
Anteriormente chamado de Guia ISO 83 e,
atualmente, parte integrante do documento ISO
Diretiva ISO/IEC Parte 1, o Anexo SL irá impactar de
forma significativa as normas relacionadas com os
sistemas de gestão ISO – tanto para quem
implementa como para quem audita.
Compatibilização das normas de sistema de gestão
ISO 9001:2015 ISO 14001:2015 ISO 45001:2015
4 4 4

Contexto da organização Contexto da organização Contexto da organização

5 5 5
Liderança e participação dos
Liderança Liderança trabalhadores
6 6 6

Planejamento Planejamento Planejamento

7 7 7

Apoio Apoio Suporte

8 8 8

Operação Operação Operação

9 9 9

Avaliação de desempenho Avaliação de desempenho Avaliação de desempenho

10 10 10

Melhoria Melhoria Melhoria


ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
ISO 9001:2015 ISO 45001:2015

ISO 14001:2015
ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
ISO 9001:2015

ISO 14001:2015

ISO 45001:2015
SUMÁRIO

0. INTRODUÇÃO
0.1 Contexto
0.2 Objetivos de um sistema de gestão de SSO
0.3 Fatores de sucesso
0.4 Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
0.5 Conteúdo deste documento

1 ESCOPO
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3 TERMOS E DEFINIÇÕES
SUMÁRIO

4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.1 Compreensão da organização e seu contexto
4.2 Compreensão das necessidades e expectativas dos trabalhadores e outras
partes interessadas
4.3 Determinação do escopo do sistema de gestão de SSO
4.4 Sistema de gestão de SSO

5 LIDERANÇA E PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES


5.1 Liderança e participação dos trabalhadores
5.2 Política de SSO
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais
5.4 Consulta e participação de trabalhadores
SUMÁRIO

6 PLANEJAMENTO
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
6.1.2 Identificação de perigo e avaliação de riscos e oportunidades
6.1.2.1 Identificação de perigo
6.1.2.2 Avaliação dos riscos de SSO e outros riscos para o SGSSO
6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SSO e outras
oportunidades do SGSSO
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos
6.1.4 Plano de ação
6.2 Objetivos de SSO e planejamento para alcançá-los
6.2.1 Objetivos de SSO
6.2.2 Planejamento para atingir os objetivos de SSO
SUMÁRIO

7 SUPORTE
7.1 Recursos
7.2 Competência
7.3 Conscientização
7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
7.4.2 Comunicação interna
7.4.3 Comunicação externa
7.5 Informação documentada
7.5.1 Generalidades
7.5.2 Criação e atualização
7.5.3 Controle de informação documentada
SUMÁRIO

8 OPERAÇÃO
8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.1 Generalidades
8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos de SSO
8.1.3 Gestão da mudança
8.1.4 Aquisição
8.1.4.1 Generalidades
8.1.4.2 Contratados
8.1.4.3 Terceirização
8.2 Preparação e resposta de emergência
SUMÁRIO

9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
9.1.1 Generalidades
9.1.2 Avaliação da conformidade
9.2 Auditoria interna
9.2.1 Generalidades
9.2.2 Programa de auditoria interna
9.3 Análise crítica pela Direção

10 MELHORIA
10.1 Generalidades
10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva
10.3 Melhoria contínua
INTRODUÇÃO
0.1 Contexto

As organizações são responsáveis pela saúde e segurança ocupacional


dos seus colaboradores e outros que possam ser afetados por suas
atividades.

A adoção de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança


Ocupacional (SGSSO) destina-se a facilitar e permitir que as organizações
alcancem esse objetivo.
INTRODUÇÃO
0.2 Objetivos de um sistema de gestão de SSO

▪ Fornecer uma estrutura para gerenciar os riscos e oportunidades;


▪ Prevenir lesões e doenças;
▪ Tomar medidas preventivas e de proteção efetivas;
▪ Cumprir os requisitos legais e outros requisitos.
INTRODUÇÃO
0.3 Fatores de sucesso

A implementação de um SGSSO é uma decisão estratégica e operacional para uma


organização.

Fatores-chave de sucesso:
▪ Liderança, compromisso, responsabilidades e responsabilização da Alta Direção;
▪ Gestão da Alta Direção;
▪ Comunicação;
▪ Consulta e participação dos trabalhadores;
▪ Alocação de recursos necessários;
▪ Políticas de SSO e Objetivos alinhados com essa política;
▪ Processo efetivo de identificação de perigos e controle de riscos e
aproveitamento de oportunidades;
▪ Avaliação do desempenho;
▪ Integração do SGSSO nos processos de negócio da organização;
▪ Compliance de requisitos legais e outros requisitos.
INTRODUÇÃO
0.4 Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
PLANEJAR: determinar e
avaliar os riscos e oportunidades,
estabelecer os objetivos e processos
necessários para assegurar
resultados alinhados a Política da
organização.
AGIR: tomar medidas PLAN
para melhoria contínua do
desempenho, para
alcançar os resultados
pretendidos.
FAZER:
implementar o que
ACT DO foi planejado.

CHECAR: monitorar e
mensurar atividades e processos em CHECK
relação à política e objetivos e
relatar os resultados.
INTRODUÇÃO
0.4 Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
INTRODUÇÃO
0.5 Conteúdo deste documento

O conteúdo da norma ISO 45001 está conforme os requisitos da ABNT para


normas de sistemas de gestão. Estes requisitos incluem uma estrutura de alto nível,
texto principal idêntico e termos comuns com definições principais, projetados
para beneficiar os usuários que implementam várias normas de sistemas de
gestão da ABNT.

As seguinte formas verbais são utilizadas:


❖ “deve” indica um requisito;
❖ “é conveniente que” indica uma recomendação;
❖ “pode” (may/can) indica permissão/ possibilidade
ou capacidade.
ANEXO A
A.3 Termos e definições

INFORMAÇÃO DOCUMENTADA – é usada para incluir tanto


os documentos como os registros.

“Manter informação documentada” – Documentos


incluindo procedimentos;
“Reter informação documentada” – Registros/evidências.
1 ESCOPO

A norma ISO 45001 é aplicável a qualquer organização,


independentemente do tamanho, tipo e atividades. É aplicável aos
riscos de SSO sob o controle da organização, levando em
consideração fatores como o contexto em que a organização opera
e as necessidades e expectativas de seus trabalhadores e partes
interessadas.

Esta norma não aborda questões como segurança do produto,


danos materiais ou impactos ambientais, além dos riscos para os
trabalhadores e outras partes interessadas relevantes.
1 ESCOPO

Este documento pode ser usado, no todo ou em


parte, para melhorar sistematicamente a gestão da
saúde e segurança ocupacional.
No entanto, as reinvindicações de conformidade com
este documento não são aceitáveis, a menos que
todos os seus requisitos sejam incorporados no SGSSO
de uma organização e sejam cumpridos na íntegra.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Não há referências normativas na ISO 45001:2018

3 TERMOS E DEFINIÇÕES

3.2 parte interessada / stakeholder 3.20 risco


3.3 trabalhador 3.21 risco de SSO
3.6 local de trabalho 3.22 oportunidade de SSO
3.7 contratado 3.25 processo
3.9 requisitos legais e outros requisitos 3.26 procedimento
3.12 alta direção 3.29 terceirizar
3.18 lesões e problemas de saúde 3.35 incidente
3.19 perigo
Requisitos ISO 45001:2018
PARA ISO OU PARA USO?
4 Contexto da Organização

➔ 4.1 Compreensão da organização e seu contexto

O que fazer?
A organização deve: determinar as questões internas e externas
relevantes para o seu propósito e que afetem a sua capacidade de
alcançar os resultados pretendidos.
Como fazer? (Ver anexo A)
Utilizando a matriz SWOT / FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas
e Ameaças), determinando sua missão e visão.
Matriz SWOT/FOFA
Missão
É a razão da existência da organização e delimita as atividades dentro
do espaço que a organização deseja ocupar em relação às
oportunidades do negócio.

Questões
✓ Qual é a razão de ser desta organização?
✓ Por que queremos que esse negócio exista?
✓ Para quem ela existe?
“Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto
que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição
clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis,
claros e realistas os objetivos da empresa.”
(DRUCKER, 2011)
Visão

É um retrato da organização no futuro. Uma imagem de um


estado futuro ambicioso e desejável, associado ao cliente, que
geralmente representa uma situação melhor em relação àquela
existente hoje.

Questões
✓Que tipo de organização desejamos nos
tornar? O que sonhamos para a nossa
organização?
✓O que queremos que os clientes falem de nós,
no que diz respeito ao resultado de nosso
trabalho?
4 Contexto da Organização

➔ 4.2 Compreensão das necessidades e expectativas dos


trabalhadores e outras partes interessadas

O que fazer?
A organização deve: determinar além dos trabalhadores, outras
partes interessadas e suas necessidades e expectativas.

Quais dessas necessidades e expectativas são, ou podem


tornar-se, requisitos legais e outros?
4 Contexto da Organização

FORNECEDORES GOVERNOS COMUNIDADE


PROPRIETÁRIOS
LOCAL

OUTROS DEFESA DO
(EVENTUAIS) CONSUMIDOR

GRUPOS
CLIENTES
ESPECÍFICOS
EMPRESA

DEFESA DO
AMBIENTE EMPREGADOS MÍDIAS CONCORRENTES

www.portal-administracao.com
4.1 OHSAS

4 Contexto da Organização

➔ 4.3 Determinação do escopo do sistema de gestão de SSO

O que fazer?
A organização deve: determinar os limites e aplicabilidade do
SGSSO para estabelecer o seu escopo.
Como fazer?
Comunicando as partes interessadas, disponibilizando no site da
empresa, portfólio, mídias sociais, etc.

Disponibilizar como informação documentada.


4.1 e 4.4. c)
OHSAS

4 Contexto da Organização

➔ 4.4 Sistema de gestão de SSO

O que fazer?
A organização deve: estabelecer,
implementar, manter e melhorar
continuamente um SGSSO, incluindo os
processos necessários e suas interações, de
acordo com os requisitos da norma.
4.4.1 OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.1 Liderança e comprometimento

Quem deve fazer?


A Alta Direção deve: demonstrar liderança e comprometimento em
relação ao sistema de gestão de SSO.
4.2 OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.2 Política de SSO


Quem deve fazer?
A Alta Direção deve: estabelecer, implementar e manter uma
política de SSO.

Como fazer?
Definindo os compromissos assumidos pela Alta Direção através de
um documento, site da empresa, portfólio, parte da informação
documentada da empresa.
4.2 OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.2 Política de SSO


Inclua:
a) Compromisso de proporcionar condições de trabalho seguras e saudáveis
para prevenção de lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho;
b) Inclua um compromisso de cumprir os requisitos legais e outros requisitos;
c) Inclua um compromisso de eliminar perigos e reduzir riscos de SSO;
d) Inclua um compromisso com a melhoria contínua do SGSSO;
e) Inclua um compromisso de consulta e participação dos trabalhadores e, se
existirem, dos representantes dos trabalhadores.

Da Política de SSO resultarão objetivos (indicadores) – ver requisito 6.2


4.2 OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.2 Política de SSO

Estar disponível como informação documentada;


Estar disponível para as partes interessadas, como
apropriado;
Ser comunicada dentro da organização;

Ser relevante e apropriada.


4.2 OHSAS

Exemplos de Política
4.2 OHSAS
4.2 OHSAS
4.2 OHSAS
4.2 OHSAS

Exemplos de Política
4.2 OHSAS

Exemplos de Política
4.4.1 OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.3 Funções, responsabilidades e autoridades


organizacionais
Quem deve fazer?
A Alta Direção deve: assegurar que as responsabilidades e
autoridades sejam atribuídas e comunicadas.

Como fazer?
Organograma e definição de responsabilidades nos procedimentos.

Responsabilidades e autoridades mantidas como informação


documentada.
4.4.3.2
OHSAS

5 Liderança e participação dos trabalhadores

➔ 5.4 Consulta e participação dos trabalhadores

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para consulta e participação.

Como fazer?
Promover treinamentos (ver NOTA 4), DDS, reuniões com
representantes, CIPA (ver NR 05 quando aplicável), procedimentos.
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
➔ 6.1.1 Generalidades

O que fazer?
A organização deve: determinar e avaliar os riscos e oportunidades
dos processos de SSO.

Como fazer?
Requisitos 6.1.2.2 e 6.1.2.3
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
➔ 6.1.1 Generalidades

“Nova” ação preventiva.

Manter informação documentada.


4.3.1 OHSAS

PERIGO X RISCO

PERIGO
“Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de
controle” (NR 10)
“Fonte com potencial para causar lesões e problemas de saúde” (ISO
45001 – 3.18)
“Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser
humano em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas”
(OHSAS 18001)”
4.3.1 OHSAS

PERIGO X RISCO

PERIGO

Fonte: Prof. Cristiano Freitas de Oliveira – Disciplina Gerência de Riscos


4.3.1 OHSAS

PERIGO X RISCO

RISCO
“Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou
danos à saúde das pessoas” (NR 10)
“Combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou
exposições perigosas relacionadas aos trabalhos e da gravidade das
lesões e problemas de saúde que podem ser causados pelo evento ou
exposição” (ISO 45001 – 3.18)
“Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou
exposição perigosa com a gravidade da lesão ou doença que pode ser
ocasionada pelo evento ou exposição” (OHSAS 18001)”
4.3.1 OHSAS

PERIGO X RISCO

RISCO

Fonte: Prof. Cristiano Freitas de Oliveira – Disciplina Gerência de Riscos


4.3.1 OHSAS

PERIGO X RISCO

PERIGO RISCO

Vazamento, incêndio,
Produto inflamável
explosão

Eletricidade Choque, arco elétrico

Queda de pessoa, queda


Trabalho em altura
de ferramenta

Fonte: Prof. Cristiano Freitas de Oliveira – Disciplina Gerência de Riscos


4.3.1 OHSAS

6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.2 Identificação de perigo e avaliação de riscos e
oportunidades
➔ 6.1.2.1 Identificação de perigo
➔ 6.1.2.2 Avaliação dos riscos de SSO e outros
➔ 6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SSO e outras

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para identificação de perigo e avaliação dos riscos e
oportunidades. Este processo deve ser contínuo e proativo.
4.3.1 OHSAS

6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.2 Identificação de perigo e avaliação de riscos e
oportunidades

Como fazer?
Definição de metodologias de risco, uso da ISO 3100:2009
(Princípios e Diretrizes), LPR (para as atividades), APR, SWOT,
HAZOP, FMEA, etc.

Manter e reter informação documentada.


4.3.2 OHSAS

6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos
O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para ter acesso aos requisitos legais e outros atualizados,
determinar como serão aplicados e comunicados na empresa.
Como fazer?
Através de procedimento, definição dos meios de acesso (revistas,
sites, software) e registro das análises.

Manter e reter informação documentada.


Requisitos Legais NORMAS REGULAMENTADORAS - NR
NR.13 - CALDEIRAS E VASOS DE
NR.01 - DISPOSIÇÕES GERAIS PRESSÃO
NR.02 - INSPEÇÃO PRÉVIA NR.14 - FORNOS
NR.03 - EMBARGO E INTERDIÇÃO NR.15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
NR.04 - SESMT INSALUBRES
NR.05 - CIPA NR.16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
NR.06 - EPI PERIGOSAS
NR.07 - PCMSO NR.17 - ERGONOMIA
NR.08 - EDIFICAÇÕES NR.18 - CONDIÇÕES E MEIO DE
AMBIENTE DE TRABALHO NA IC
NR.09 - PPRA
NR.19 - EXPLOSIVOS
NR.10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE
ELETRICIDADE NR.20 - LIQUÍDOS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS
NR.11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM NR.21 - TRABALHO À CÉU ABERTO
NR.12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR.22 - TRABALHOS SUBTERRÂNEOS
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
Requisitos Legais NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

NR.23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS NR.31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO


NR.24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA
CONFORTO NOS LOCAIS NR.32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
NR.25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRABALHO EM EST. DE SAÚDE
NR.26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NR.33 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR.27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO
TÉCNICO DE SEGURANÇA (revogada) NR.34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
NR.28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
NR.29 – SEGURANÇA E SAÚDE NO NR.35 – TRABALHO EM ALTURA
TRABALHO PORTUÁRIO
NR.36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
NR.30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E
TRABALHO AQUAVIÁRIO PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
Requisitos Legais OUTRAS NORMAS

NORMAS TÉCNICAS DOS BOMBEIROS (NT)


Disponível em: http://www.bombeiros.go.gov.br/normastecnicas-revisao/normas-
tecnicas.html

NORMAS DE TRÂNSITO
Código de trânsito brasileiro
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9503.htm
Leis e decretos do estado de Goiás
Disponível em:
https://www.detran.go.gov.br/psw/#/servico/legislacao.html%3Fr=0.479021253759195
35

LEIS DO TRABALHO
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.4 Planos de ação
O que fazer?
A organização deve: planejar ações para abordar os riscos,
oportunidades, requisitos legais e preparação para resposta a
emergência.
Como fazer?
Integrar e implementar ações nos processos e avaliar a eficácia (ver 9).

Ações podem ser mantidas como informação documentada juntamente no


levantamento dos riscos, oportunidades e requisitos legais (6.1.2.2, 6.1.2.3 e
6.1.2)
4.3.3 OHSAS

6 Planejamento
6.2 Objetivos de SSO e planejamento para alcançá-los
➔ 6.2.1 Objetivos de SSO
➔ 6.2.2 Planejamento para alcançá-los

O que fazer?
A organização deve: estabelecer os objetivos (indicadores) e como
alcançá-los.
Como fazer?
Através de um Plano, 5W2H (o quê, por que , quem, quando, onde,
quanto e como).
4.3.2 OHSAS

Papel da medição de desempenho


Visibilidade: neste caso, as medições são utilizadas para realizar um diagnóstico
inicial, antecedendo a realização de intervenções para melhoria de processos na
empresa.
Controle: os processos só podem ser controlados a partir do momento que a
empresa consegue definir padrões de desempenho para os mesmos.
Melhoria: quando as empresas decidem intervir no processo, devem ser
estabelecidas metas por meio dos seus indicadores.
Implantação de estratégias: desenvolvimento de sistemas de medição vinculados
a metas estratégicas direciona a ação de todos os colaboradores.
Envolvimento dos colaboradores: o desenvolvimento de sistemas de medição
pode também contribuir para aumentar a participação das pessoas no
gerenciamento dos processos.
Fonte: Sistema de Indicadores para Benchmarking na Construção Civil – Manual de Utilização
4.3.2 OHSAS

Requisitos para definição dos indicadores

• Alinhamento com os objetivos estratégicos;


• Representatividade;
• Simplicidade;
• Baixo custo;
• Abordagem experimental;
• Comparação externa;
• Metas claras;
• Responsáveis;
• Melhoria contínua. Manter e reter informação documentada.

Fonte: Sistema de Indicadores para Benchmarking na Construção Civil – Manual de Utilização


4.3.2 OHSAS

Como definir um indicador de desempenho

Exemplo:
NOME DO INDICADOR: INDICADOR DE DESEMPENHO DE SEGURANÇA

Objetivo: Melhorar continuamente a segurança e higiene no trabalho


Grupo: Saúde e Segurança
Tipo de Indicador: Estratégico
Sigla: IDS
Como Medir: Avaliar a obra de acordo com os itens especificados no formulário 68

Fórmula:

Meta:
Responsável: Técnico de Segurança
Frequência de coleta dos dados: Mensal
Frequência de análise crítica: Mensal
4.4.1 OHSAS

7 Suporte

➔ 7.1 Recursos

O que fazer?
A organização deve:
determinar e providenciar
os recursos necessários para
o estabelecimento e
implementação,
manutenção e melhoria
contínua do SGSSO.
4.4.2 OHSAS

7 Suporte

➔ 7.2 Competência
O que fazer?
A organização deve: determinar as competências necessárias e
avaliar a eficácia das ações tomadas para adquirir competência.

Como fazer?
Determinando critérios para contratação, provendo
treinamentos/capacitações, mentoreamento.

Reter informação documentada como prova de competência


4.4.2 OHSAS

7 Suporte

➔ 7.3 Conscientização
O que fazer?
Informar os trabalhadores sobre:
▪ Política de SSO e Objetivos;
▪ Suas contribuições para a eficácia do SGSSO;
▪ Benefícios da melhoria do seu desempenho;
▪ Implicações em não estar conforme;
▪ Resultados de investigações;
▪ Perigos e riscos;
▪ Capacidade de se afastarem de situações de perigo e como proteger-se.
4.4.2 OHSAS

7 Suporte

➔ 7.3 Conscientização

Como fazer?
▪ Treinamentos de integração e aprimoramento;
▪ DDS (Diálogo diário de segurança);
▪ Materiais informativos;
▪ Cartilhas;
▪ Banners;
▪ Gestão a vista.
7.4 Comunicação 4.4.3.1
OHSAS
7 Suporte
7 Suporte
7.4 Comunicação
7.4 Comunicação

Como o cliente Como o Marketing Como o Gerente do


explicou entendeu Como foi projetado Como foi planejado
Projeto entendeu

Como o projeto foi O que o cliente Como foi a O que o cliente


Como foi instalado
documentado pagou assistência técnica realmente queria
4.4.3.1
OHSAS

7 Suporte
7.4 Comunicação
➔ 7.4.1 Generalidades
➔ 7.4.2 Comunicação interna
➔ 7.4.3 Comunicação externa

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo de comunicação interna e externa.
4.4.3.1
OHSAS

7 Suporte
7.4 Comunicação
➔ 7.4.1 Generalidades
➔ 7.4.2 Comunicação interna
➔ 7.4.3 Comunicação externa
Como fazer?
Estabelecer um Plano de Comunicação (o que, quando, com quem
e como), treinamento, DDS, reuniões, comunicados, informativos
via e-mail, aplicativos para celular.

Reter informação documentada como evidência de suas comunicações.


4.4.3.1
OHSAS

7 Suporte
7.4 Comunicação
Exemplo: Plano de Comunicação
Responsável
O que Porque Para quem Como Quando
por
comunicar? comunicar? comunicar? comunicar? comunicar?
comunicar?

De forma
E-mail,
Colaboradores e permanente e
Para promover treinamento,
Política de SSO Alta Direção partes sempre que
conscientização DDS, banner e
interessadas houverem
site da empresa
alterações

Antes do início
Preparação e Colaboradores e das atividades ou
Equipe de Para promover
resposta a partes Treinamento quando
Segurança conscientização
emergência interessadas houverem visitas
nas obras
Indicadores de Equipe de Para relatar o Reunião e
Alta Direção Mensal
SSO Segurança desempenho relatórios
4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada
➔ 7.5.1 Generalidades
O Sistema de Gestão de SSO deve incluir:
▪ Informação documentada requerida pela norma;
▪ Informação documentada determinada pela empresa como
necessária para a eficácia do SGSSO.

O que fazer?
Determinar procedimentos, instruções, relatórios, fichas,
formulários que comprovem o atendimento a norma e a eficácia da
Gestão de SSO.
4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada

➔ 7.5.2 Criação e atualização

O que fazer?
Assegurar que a informação documentada seja identificada, atenda
aos formatos definidos e seja revisada e aprovada para adequações
e ajustes.
4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada

➔ 7.5.2 Criação e atualização


4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada

➔ 7.5.3 Controle da informação documentada

O que fazer?
Controlar a informação documentada para assegurar que:
a) Esteja disponível e adequada para uso, onde e quando
necessário;
b) Esteja adequadamente protegida;
c) Esteja identificada quanto a distribuição, acesso, recuperação,
uso, armazenamento, preservação, versão, retenção e
disposição.
4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada

➔ 7.5.3 Controle da informação documentada

Como fazer?
▪ Determinar o controle nos procedimentos;
▪ Nos rodapés da informação documentada;
▪ Através de lista mestra.

Informação documentada de origem externa deve ser identificada e


controlada.
4.4.4, 4.4.5 e 4.5.4 OHSAS

7 Suporte
7.5 Informação documentada

➔ 7.5.3 Controle da informação documentada


4.4.6 OHSAS

8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
➔ 8.1.1 Generalidades
O que fazer?
A organização deve: planejar, implementar e manter processo para
atender aos requisitos do SGSSO e implementar as ações
determinadas no requisito 6.
Como fazer?
Processos, procedimentos, registros, formulários.

Manter e reter informação documentada para ter confiança que o


processo foi realizado conforme planejado.
4.3.1 OHSAS

8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
➔ 8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos de SSO
4.3.1 OHSAS

8 Operação
8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos de SSO
PRINCÍPIO DO JACARÉ

Fonte: Prof. Cristiano Freitas de Oliveira – Disciplina Gerência de Riscos


4.3.1 OHSAS

8 Operação
8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos de SSO
PRINCÍPIO DO JACARÉ
4.3.1 OHSAS

8 Operação
8.1.2 Eliminar perigos e reduzir riscos de SSO
PRINCÍPIO DO JACARÉ
8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
➔ 8.1.3 Gestão da mudança

O que fazer?
A organização deve: estabelecer um processo para implementação
e controle de mudanças temporárias e permanentes planejadas.

Como fazer?
Reuniões, 5W2H.

As mudanças podem resultar em riscos e oportunidades.


8.1.3 Gestão da mudança

Sem planejamento Com planejamento


8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.4 Aquisição
➔ 8.1.4 Aquisição

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para o controle de aquisição de produtos e serviços.

Como fazer?
Ver Anexo A – A.8.1.4.1
8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.4 Aquisição
➔ 8.1.4.2 Contratados
O que fazer?
A organização deve: coordenar o processo de aquisição com seus
contratados.

Como fazer?
Ver Anexo A – A.8.1.4.2
8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
8.1.4 Aquisição
➔ 8.1.4.3 Contratados

O que fazer?
A organização deve: controlar funções e processos terceirizados.

Como fazer?
Ver Anexo A – A.8.1.4.3
4.4.7 OHSAS

8 Operação

➔ 8.2 Preparação e resposta de emergência

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para se preparar e responder a potenciais situações de
emergência.
4.4.7 OHSAS

8 Operação

➔ 8.2 Preparação e resposta de emergência

Como fazer?
Estabelecer um PAE – Plano para atendimento a emergências
baseado no Levantamento de Perigos e Riscos ( ver 6.1.2).

Testar e exercitar periodicamente a capacidade da resposta planejada.

Manter e reter informação documentada sobre o processo e os planos


para responder a potenciais situações de emergência.
4.4.7 OHSAS

8.2 Preparação e resposta de emergência


1. Identificação
2. Objetivos
3. Responsabilidades
4. Telefones de emergência
5. Relação de hospitais
6. Treinamentos necessários
7. Plano de intervenção em caso de incêndio
8. Organograma da brigada de incêndio
9. Cenários de emergência / Atendimento (Reação)
10. Testes periódicos
4.5.1 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
➔ 9.1.1 Generalidades

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo para monitoramento, medição, análise e avaliação de
desempenho.

Como fazer?
Ver Anexo A – A.9.1.1
4.5.1 OHSAS

8 Operação

➔ 9.1.1 Generalidades

A organização deve assegurar que os equipamentos de


monitoramento e medição estejam calibrados ou
verificados.

Reter informação documentada dos resultados de


monitoramento, medição, avaliação e análise de
desempenho e sobre a manutenção, calibração ou
verificação dos equipamentos de medição.
4.5.2 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho

➔ 9.1.2 Avaliação da conformidade

O que fazer?
A organização deve: estabelecer,
implementar e manter um processo
para avaliar a conformidade com os
requisitos legais e outros.
4.5.1 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
➔ 9.1.2 Avaliação da conformidade

Como fazer?
▪ Determinar frequência e método;
▪ Avaliar conformidade e tomar ações, quando necessário;
▪ Declarar seu status de conformidade.

Reter informação documentada dos resultados de avaliação


da conformidade.
4.5.5 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.2 Auditoria interna

➔ 9.2.1 Generalidades

O que fazer?
A organização deve: conduzir auditorias
internas em intervalos planejados.

➔ 9.2.2 Programa de auditoria interna

O que fazer?
A organização deve: planejar, estabelecer, implementar e manter um
programa de auditoria.
4.5.5 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.2 Auditoria interna

➔ 9.2.2 Programa de auditoria interna


Como fazer?
▪ Estabelecer a frequência;
▪ Definir métodos;
▪ Alocar responsabilidades;
▪ Definir o escopo a ser auditado;
▪ Relatório.
4.5.5 OHSAS

9 Avaliação de desempenho
9.2 Auditoria interna

➔ 9.2.2 Programa de auditoria interna

Ver ABNT NBR ISO 19011.

Reter informação documentada da implementação do


programa e resultados da auditoria.

Relatar os resultados relevantes aos gestores,


trabalhadores e representantes dos trabalhadores (se
existirem).
4.5.5 OHSAS

9.2.2 Programa de auditoria interna


FOLHA:

PLANO DE AUDITORIA INTERNA


01/02

Organização: Instituto Euvaldo Lodi – IEL GO

Data da auditoria: 27, 28 e 29 de Agosto de 2017

Localização: Rua 200, nº 1121, Edifício Pedro Alves de Oliveira, Setor Leste Vila Nova, Goiânia/GO.

Equipe Auditora: Fulano - Auditor Líder

Objetivo da Auditoria: Avaliar a implantação do Sistema de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional na organização segundo os requisitos da norma ISO 45001:2018

Recursos necessários: não aplicável.

Escopo: Prestação de serviços de consultoria em gestão empresarial

DATA HORÁRIO AUDITOR PROCESSO AUDITADO REQUISITOS DA ISO 45001:2018

08:00 – 08:30 REUNIÃO DE ABERTURA – ALTA DIREÇÃO, GESTOR DE SST E LÍDERES DE PROCESSOS

4.1, 4.2, 4.3.3, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5, 4.5.1,


08:30 – 09:30 ALTA DIREÇÃO ALTA DIREÇÃO E GERÊNCIA DE SST
4.5.3, 4.5.4, 4.6

FULANO
27/08/17 SAÚDE E SEGURANÇA NO
09:30 – 12:00 EQUIPE DE SEGURANÇA 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4
TRABALHO
(segunda-feira)

12:00 – 14:00 INTERVALO PARA ALMOÇO


4.2, 4.3.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5, 4.4.6, 4.4.7,
14:00 – 16:00 CONSULTORIA GERÊNCIA DA ÁREA
4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4
FULANO
4.2, 4.3.2, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5, 4.5.2,
16:00 – 18:00 RH/DP GERÊNCIA DA ÁREA
4.5.3.2, 4.5.4
4.5.5 OHSAS

Auditoria interna

ABNT NBR ISO 19011:2012


“Esta norma fornece orientação sobre auditoria de sistemas de gestão,
incluindo os princípios de auditoria, a gestão de um programa de
auditoria e a realização de auditorias de sistema de gestão, como
também orientação sobre a avaliação da competência de pessoas
envolvidas no processo de auditoria”.
“Ela é aplicável a todas as organizações que necessitam realizar
auditorias internas e externas de sistemas de gestão ou gerenciar um
programa de auditoria.”
4.5.5 OHSAS

Auditoria interna

Uma auditoria no sistema de gestão não tem o objetivo de “buscar” não


conformidades. Muito pelo contrário, uma auditoria de sistema de
gestão tem o objetivo de obter evidências para concluir que ele está
conforme com o padrão normativo. Ou seja, a equipe auditora quer
obter a conformidade do sistema.
4.5.5 OHSAS

PRINCÍPIOS DA AUDITORIA

a) INTEGRIDADE;
b) APRESENTAÇÃO JUSTA;
c) DEVIDO CUIDADO PROFISSIONAL;
d) CONFIDENCIALIDADE;
e) INDEPENDÊNCIA;
f) ABORDAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIA.
4.5.5 OHSAS

ETAPAS DO PROCESSO DE AUDITORIA

Programar onde e quando • Programa de auditoria


Programação • Início da auditoria
fazer as auditorias internas

Estudar documentos, conhecer Análise da



Preparação documentação
o sistema, programar “tempo” • Plano da auditoria
e recursos. • Listas de Verificação

Investigação Reunião de abertura



Realização • Condução e avaliação
• Reunião de fechamento

• Relatório da auditoria
Conclusão Relato do resultado final da • Solicitação de ação
auditoria corretiva

Acompanhar as ações sobre as


Acompanhamento
não conformidades apontadas
4.5.5 OHSAS

Auditoria interna

Os melhores amigos do auditor são os 5W + 1H + 1S


5W: What (o que), Who (quem), Where (onde), When
(quando) e Why (porque);
1H: How (como);
1S: Show me (mostre –me)
4.5.5 OHSAS

RECOMENDAÇÃO AOS AUDITORES


ETAPAS DO PROCESSO DE AUDITORIA

Seja sistemático ✓ Não deixe de fazer perguntas


✓ Faça uma pergunta de cada
vez
✓ Faça perguntas claras
✓ Pense antes de perguntar
✓ Pergunte aos operadores
4.5.5 OHSAS

RECOMENDAÇÃO AOS AUDITORES – TIPOS DE QUESTÕES

Questão fechada: aquelas do check list (sim/não – atende/não


atende)
Exemplo: Existe uma sistemática para realizar aquisição de
serviços e suprimentos?

Questão aberta: perguntas (quem, como, quando, onde, o que)


Exemplos: Mostre-me a sistemática...
Onde está definido...
Como é feito...
4.5.5 OHSAS

RECOMENDAÇÃO AOS AUDITORES – TIPOS DE QUESTÕES

Questões indiretas:
Utilizam o interlocutor como fonte
Exemplos: Aproveitando o gancho...
Já que você mencionou isto...

Questões hipotéticas:
Apresentam situações hipotéticas
Exemplos: Se acontecer isso...
Se você fizer assim...
4.5.5 OHSAS

RECOMENDAÇÃO AOS AUDITORES – TIPOS DE QUESTÕES

Questões silenciosas:
O silêncio gera uma inquietação e os avaliados acabam nos
revelando importantes fatos.

Questões óbvias:
Apesar de óbvias são extremamente importantes e geram valiosas
informações.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES AOS AUDITORES 4.5.5 OHSAS
▪ Não perca tempo jogando conversa fora;
▪ Auditoria interna
Use linguagem apropriada;
▪ Repita a pergunta se necessário;
▪ Seja cortês, educado;
▪ Mostre interesse;
▪ Saiba ouvir;
▪ Relaxe, mantenha a calma;
▪ Não passe uma atitude de fiscal;
▪ Seja imparcial, não se emocione;
▪ Volte ao local, se for necessário;
▪ Busque rastreabilidade;
▪ Ao sair agradeça e se desculpe pela interrupção;
▪ Passe uma imagem correta;
▪ Tenha comportamento profissional;
▪ Seja justo;
▪ Confie em suas convicções;
▪ Levante os problemas imediatamente, logo que os detectar.
4.5.5 OHSAS

CONCLUSÃO DA AUDITORIA

6.4.7 Gerando constatações da auditoria

Análise das evidências

Critérios da auditoria

NC OBS C OM PF
Não conformidades Observações Conformidades Oportunidade de Pontos
Melhorias Fortes
4.5.5 OHSAS

SIGLAS

NC - Não conformidade
OBS - Observação
C - Conformidade
OM - Oportunidade de Melhoria
PF - Ponto Forte

As NC podem ser classificadas em Grave ou Leves:


São Graves quando:
Ausência de um requisito normativo ou
Compromete o funcionamento geral do Sistema.

São Leves quando:


Falha pontual ou
Existe o requisito, mas com dificuldades de cumprimento ou
Não compromete o funcionamento geral do Sistema.
4.5.5 OHSAS

EXEMPLO DO APONTAMENTO DE UMA NC


ETAPAS DO PROCESSO DE AUDITORIA
NC 01: Evidenciado o não estabelecimento dos objetivos de SSO bem como o plano
para alcançá-los conforme descrito no DS 000 Versão 01 – Política e objetivos de
Saúde e Segurança no Trabalho.
Atribuição: Requisitos 6.2.1 e 6.2.2 – Objetivos de SSO, da ISO 45001:2018

Explicação: “A organização deve estabelecer os objetivos de SSO em funções e


níveis relevantes para manter e melhorar continuamente o sistema de gestão de
SSO e o desempenho de SSO.”
“A organização deve manter e reter informação documentada sobre os objetivos de
SSO e os planos para alcançá-los.”
4.5.5 OHSAS

ATRIBUTOS PESSOAIS DESEJÁVEIS

1. Bom julgador 8. Humano


2. Flexível 9. Bom planejador
3. Diplomático 10. Polido, educado
4. Não tendencioso 11. Sóbrio
5. Bom ouvinte 12. Pontual
6. Paciente 13. Não ter medo de ser
7. Bom comunicador impopular
4.5.5 OHSAS

ATRIBUTOS PESSOAIS INDESEJÁVEIS

1. Influenciável 8. Dono da verdade


2. Não saber ouvir 9. Desonesto
3. Inflexível 10. Opinar sobre o que não lhe
4. Indisciplinado cabe
5. Pré-concebido 11. Impaciente
6. Mente fechada 12. Grosseiro
7. Argumentador 13. Falador
14. Aceitar presentes
4.5.5 OHSAS

CASOS DE CONTRA-AUDITORIA

CASO 1: O auditado é um “enrolão”. Pessoas ausentes, atrasos, etc.

Explique ao auditado que, no caso de atraso nas atividades


programadas a avaliação pode ser prolongada.

CASO 2: Auditado colocando-se como “coitado”

Use a apatia e faça uma análise imparcial da situação.

Explique que o sistema é o avaliado, não a posição das


pessoas.
4.5.5 OHSAS

CASOS DE CONTRA-AUDITORIA

CASO 3: Aquele que não entende nada do que você


fala.

Peça a presença de alguém que domine o assunto na


empresa do auditado.

CASO 4: Amostras selecionadas pelo auditado.

Aceite, por educação, mas selecione suas próprias


amostras.
4.5.5 OHSAS

CASOS DE CONTRA-AUDITORIA

CASO 5: Teste de resistência


Esteja preparado para a auditoria.

CASO 6: Falsidades e provocações pelo


auditado.
Use a apatia e permaneça tranquilo.
4.5.5 OHSAS

CASOS DE CONTRA-AUDITORIA

CASO 7: Reversão dos papéis na auditoria

Relembre os papéis de cada um na auditoria e o objetivo final.

CASO 8: Prosperidade futura

Diga ao auditado que a avaliação é um registro do que acontece no


presente.

CASO 9: Suborno

Recuse e interrompa a auditoria com aquele


auditado.
4.5.5 OHSAS

E lembrem-se:
Um bom auditor está sempre em processo de melhoria
contínua. Por isso, tenha consciência de que ninguém é
perfeito e faça, constantemente, uma autoanálise da sua
postura como avaliador.
4.6 OHSAS

9 Avaliação de desempenho

➔ 9.3 Análise crítica pela Direção

Quem deve fazer?


A Alta Direção deve: analisar criticamente o SGSSO em intervalos
planejados para assegurar sua contínua adequação, suficiência e
eficácia.
Como fazer?
Definir a periodicidade adequada ou de acordo com a necessidade
da Alta Direção e apresentar relatórios e resultados.
4.6 OHSAS

9 Avaliação de desempenho

➔ 9.3 Análise crítica pela Direção


O que analisar?
“Entradas” e “Saídas”.

Ver Anexo A - A.9.1.4

Reter informação documentada como evidência do resultado


da análise crítica.

Comunicar os resultados relevantes das análises críticas aos


trabalhadores e representantes (se existirem).
10 Melhoria

➔ 10.1 Generalidades

O que fazer?
A organização deve: determinar as oportunidades de melhoria e
implementar as ações necessárias para atingir os resultados
pretendidos do seu SGSSO.

Ver Anexo A - A.10.1


4.5.3 OHSAS

10 Melhoria

➔ 10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

O que fazer?
A organização deve: estabelecer, implementar e manter um
processo, incluindo relatórios, investigações e tomada de decisões,
para determinar e gerenciar incidentes e não conformidades.
4.5.3 OHSAS

10 Melhoria

➔ 10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

Como fazer?
▪ Definir um processo sistemático;
▪ Definir responsabilidades e autoridades;
▪ Investigar;
▪ Implementar as ações;
▪ Avaliar a eficácia das ações tomadas.
4.5.3 OHSAS

10 Melhoria

➔ 10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

“Ações Preventivas”? – Revisar a análise de riscos (ver 6.1)

Reter informação documentada.

Comunicar esta informação documentada.


10 Melhoria

➔ 10.3 Melhoria contínua

O que fazer?
A organização deve: melhorar continuamente a adequação,
suficiência e eficácia do SGSSO.

Ver Anexo A - A.10.1 e A.10.3

Mantendo e retendo informação documentada como


evidência da melhoria contínua.
“O pessimista vê dificuldade em cada
oportunidade; o otimista vê oportunidade em
cada dificuldade.”
(Winston Churchill)
ENCERRANDO

Agradeço a atenção na expectativa de que


tenha gostado. Que o Senhor os abençoe e
até a próxima aula.

Prof. Esp. Milton Alves Ribeiro


@engmiltonar
Eng. Eletricista e Segurança Trabalho
engmiltonar@hotmail.com Servidor Público Estadual
SEAD / DESSS - CBMGO
(62) 98138-2220 Goiânia - Goiás
AGRADECIMENTOS AO AUTOR

Nossos agradecimentos ao Prof. Eng. Civil e


Eng. Seg. Trabalho Cristiano Leão por nos ceder
este tão rico material para nossa apresentação
aos alunos do Curso de
TST-EAD do SENAI Vila Canaã.

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