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Principais Abordagens Teóricas Da Psicologia Do Sec. XX

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Abordagens Teóricas

da Psicologia
Profa. Me. Karolyna Pessoa
Abordagens Teóricas da Psicologia
 Behaviorismo (John B. Watson) → estudo do
comportamento (behavior)

 Deu a psicologia a consistência que os


psicólogos na época vinham buscando e fez
alcançar o status de ciência → rompimento
com a filosofia.

 Um objeto: observável, mensurável, cujo


esperimentos poderiam ser reproduzidos em
diferentes condições e sujeitos.
Comportamento Respondente
(Reflexo)
 Watson defendia uma perspectiva
funcionalista → o comportamento
deveria ser estudado como função de
variáveis do meio.

Respostas são
Comportamento não produzidas por
voluntário estímulos antecedentes
do ambiente

Interações estímulo – resposta


(S → R)
Comportamento Respondente
(Reflexo)
 Interações estímulo-respostas incondicionadas
◦ Independem da aprendizagem
◦ Ex: salivar ao pinga limão na lingua, arrepio da
pele ao vento frio...
 Reflexos condicionados: aprendidos (fazemos
de maneira automática)
◦ Pareamento de novos estímulos com
estímulos eliciadores, podem gerar respostas
semelhantes
◦ Ou seja, o organismo passa a responder a
estímulos que antes não respondia.
Comportamento Respondente
(Reflexo)
Comportamento Respondente
(Reflexo)
 Busca livrar a psicologia de conceitos
mentalistas e de métodos subjetivos,
atendendo assim aos objetivos da ciência
→ previsão e controle.

 Porém não pode-se compreender o


comportamento como uma ação isolada
de um sujeito, mas como uma relação
entre aquilo que o “organismo” faz e o
ambiente onde o seu “fazer” esta inserido
→ ações do indivíduo e seu ambiente.
Comportamento Operante
 Skinner
 Inclui todos os movimentos de um
organismo, que em algum momento, têm
efeito sobre o meio.

 A satisfação de necessidades são


aprendidas, sejam orgânicas ou não →
esse comportamento se mantem pelo
efeito proporcionado.
◦ Ex: beber água ao sentir sede
Comportamento Operante
 O que propicia a aprendizagem dos
comportamentos é a ação do organismo
sobre o meio e o efeito dela resultante.

 A aprendizagem se dá na relação entre


uma ação e seu efeito (ex: Caixa de
Skinner)
 Comportamento operante: R → S
◦ R – resposta
◦ S – estímulo reforçador
Que em determinado momento passou a ser motivador
Comportamento Operante

Caixa de Skinner
Comportamento Operante
 Estímulo reforçador (S) é chamado de
reforço

 Estímulo parte do ambiente da pessoa e


deve ser entendido como evento que
pode ocorrer antes de uma determinada
resposta quanto depois (Ex: sentir sede)

 O comportamento operante refere-se a


inter-relação sujeito – ambiente.
Comportamento Operante
 Quando o organismo emite uma resposta
sua ação produz uma consequência que
por sua vez, retroage sobre o sujeito,
alterando a probabilidade futura de
ocorrência.

 Ou seja, agimos sobre o mundo em


função das consequências criadas pela
ação.
Comportamento Operante
 Reforço
◦ Toda consequência que, contingente a uma
resposta, altera a probabilidade futura de
ocorrência da resposta.

 Considerando as consequencias que


aumentam a frequencia das respostas,
pode ser positivo ou negativo.

Determinada reposta é emitida e aumenta sua


frequencia para remover uma condição aversiva.
Comportamento Operante
 Controle de estímulos

1. Estímulo discriminativo – quando aumenta a


probabilidade de que, em sua presença, uma
determinada resposta ocorra.

2. Generalização – quando a resposta está sob


controle de um determinado estímulo,
percebemos que outros estímulos
semelhantes, também produzirão resposta
semelhante a do primeiro estímulo.
Formação de hábitos e rituais
 Começa desde o momento em que ela
nasce;
 Os hábitos são importantes para a pessoa;
 A formação de hábitos muitas vezes são
cercadas de rituais;
 Ritual – atribuição simbólica a tal
repetitividade;
 O ritual nas organizações é social;
 As empresas criam rituais que enfatizam as
normas e os valores da sua cultura;
Gestalt
 Ao mesmo tempo que o behaviorismo se desenvolvia
nos EUA a Gestalt surgia na Alemanha.

 Gestalt = é um termode difícil tradução.O


maispróximo em português seria forma ou
configuração forma ou configuração

 O principal interesse da Gestalt era a percepção e


sensação.
Gestalt
 Diferentemente da teoria S-R dos
behavioristas, os gestaltistas afirmam que
entre o estímulo que o meio fornece
e a resposta do indivíduo encontra-
se o processo de percepção.

 O que o indivíduo percebe e como ele


percebe, são dados importantes para a
compreensão do comportamento
humano.
Leis de Organização da Gestalt
 Existem princípios através dos quais
organizamos os fragmentos de informação para
compor totalidades significativas, ou seja, nossa
percepção obedece a alguns princípios ou leis;

 A máxima da Gestalt diz que o todo é maior


que a soma das partes, ou seja, dois objetos
juntos formam um todo que é diferente da
simples combinações dos objetos.
Gestalt
 Utiliza o conceito de totalidade

O todo é diferente da soma de suas


partes, porque ele depende das
relações entre as partes.
Figura e Fundo
 Ênfase em um aspecto da informação ou
objeto (figura) em detrimento de seu
contexto ou outros objetos e
informações menos importantes (fundo)
Organização Perceptiva
 Esse fenômeno da percepção é norteado pela
busca do fechamento, simetria e regularidade
dos pontos que compões uma figura (objeto).

 Leis da Gestalt de Organização


◦ Fechamento : agrupar elementos de modo a
formar figuras completas e fechadas.
Organização Perceptiva
 Leis da Gestalt de Organização

◦ Proximidade: tendência de perceber


elementos mais próximos como agrupados
Organização Perceptiva

 Leis da Gestalt de Organização


◦ Semelhança: tendência a agrupar elementos
de aparência semelhante.
Gestalt
 O todo → conceitos fundamentais.

▪ Ás vezes, estamos olhando para uma figura que


não tem sentido para nós e, de repente, sem
que tenhamos feito qualquer esforço especial
para isso, a relação figura-fundo elucida-se.

 Figura e Fundo é a relação entre os dois;


 O que vemos, na verdade é relacionado ao
fundo contra o qual o objeto está colocado.
Gestalt
 Fundo- é a percepção global. Elementos
que estão presentes no contexto, mas
que são desprezados;

 Figura- é o foco da atenção;


Gestalt
 Influenciou a psicologia social moderna que
buscava entender os fenômenos
interpessoais.

 Os conflitos podem ser explicados


através dos conceitos de figura e fundo

 O que pode ser figura para uma pessoa,


pode ser fundo para outra - focos
diferentes;
Gestalt
 A relação figura e fundo influencia nas
comunicações, por causa da tendência de
perceber as coisas em partes. Ex:
Interpretação errada da comunicação,
devidos aos seus interesses

 Esta relação também afeta a maneira como


as palavras são colocadas e interpretadas;
Psicanálise
 Fundada por Sigmund Freud

 Teoria → estudo sobre o funcionamento da


vida psíquica → propôs investigar de forma
científica as fantasias, os sonhos, os
esquecimentos, a interioridade do homem.

 Utiliza o método interpretativo, ou seja,


busca o significado oculto daquilo que é
manifestado por meio das ações e palavras
Psicanálise
 O cerne da teoria de Freud foi a descoberta do
inconsciente → pensamentos, atitudes, impulsos,
desejos, motivaçõese emoções das quais não
estamos cientes.

 Teoria sobre a estruturação do aparelho psíquico


→ O aparelho psíquico, que propicia a
compreensão das emoções, é formado pelos três
níveis de vida mental
- Insconsciente
- Pré-consciente
- Consciente
Psicanálise
 A) Nível consciente - Nível em que a
pessoa tem acesso as informações. O
que está no seu domínio.

 B) Nível subconsciente ou pré-


consciente - São as informações que
aconteceram no passado, mas são de
fácil acesso. São as informações trazidas
pela memória.
Psicanálise
 Esses fatos - tanto os que estão agora se
processando em nossa mente como
aqueles que poderíamos lembrar neste
momento (conscientes e pré-conscientes)
- são fatos do nosso domínio, do nosso
conhecimento sobre a nossa vida. Temos
consciência de sua realização
(BANOV,2004, pg. 79).
Psicanálise
C) Nível Inconsciente

 É o local, o depósito de experiências


infantis, desejos inadmissíveis, recalques e
frustrações que, por alguma razão, foram
reprimidos e não chegam a consciência,
mas interferem no comportamento da
pessoa.
Psicanálise
 Para Freud “todo o comportamento é
superdeterminado”, isto é, todos os
nossos atos, mesmo aqueles
aparentemente praticados por acaso,
estão relacionados a uma série de causas
das quais, frequentemente, não temos
consciência (BANOV, 2004, p. 80).
Psicanálise
 Freud descobriu que a maioria dos
pensamentos e desejos reprimidos
referia-se a conflitos de ordem sexual,
localizados nos primeiros anos de vida.

 Na vida infantil estava as experiências de


caráter traumático, reprimidas e se
configuravam como a origem dos
sintomas atuais. (Deixam marcas na
estruturação da pessoa).
Psicanálise
 A segunda teoria do aparelho psíquico.

 Em 1920, Freud propôs um aperfeiçoamento de


sua primeira teoria, incluindo processos
dinâmicos da mente: o id, o ego e o
superego.

 Introduz os conceitos de id, ego e superego


para referir-se aos três sistemas da
personalidade.
Elementos da Personalidade
 Id: parte biológica, hereditária, impulsiva,
irracional e animal, que existe no ser
humano.
 Não tem censura, nem moral.
 Satisfaz os mais profundos desejos.
 Somente leva a busca do prazer
imediato.
 É regido pelo princípio do prazer
Elementos da Personalidade
 Superego: Força social, adquirida, que se
compõe das idéias morais, religiosas,
regras de conduta e valores que o
indivíduo assimila do grupo social no qual
está inserido.
 Determina a moral, os sentimentos de
culpa e os remorsos que a pessoa sente.
 O id e o superego estão sempre em
conflito.
Elementos da Personalidade
 Ego: É a razão, é o elemento que busca
equilibrar o id e o superego.
 É o gerente da personalidade.
 Quando o ego não consegue a harmonia
entre as forças opostas, predominará o id
ou o superego, aparecendo os distúrbios
mentais.
 O ego é direcionado pelo princípio da
realidade.
Referência

 Leitura do livro: BOCK, Bahia, A. M.


Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia.15. São Paulo: Saraiva, 2018.
Páginas 2 – 19. Cap. 3, 4 e 6 (pag. 94).

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