Apostila Eng. Economica
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SUMÁRIO
❖ CAPÍTULO 1 – ENGENHARIA ECONÔMICA
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CAPÍTULO 1 – ENGENHARIA ECONÔMICA
Os estudos sobre engenharia econômica iniciaram nos Estados Unidos em 1887, quando
Arthur Wellington publicou seu livro "The Economic Theory of Railway Location",
texto que sintetizava análise de viabilidade econômica para ferrovias.
Por definição, a engenharia econômica corresponde à área do conhecimento cujo
objeto é a decisão sobre alternativas financeiras de investimentos. A engenharia
econômica é importante para todos que precisam decidir sobre propostas tecnicamente
corretas, e seus fundamentos podem ser utilizados tanto para empresas privadas como
estatais.
Todo o fundamento da engenharia econômica se baseia na matemática financeira, que
se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. Para que qualquer alternativa seja
considerada num processo de decisão há que se estudar a sua viabilidade e, deste
modo, responder aos seguintes questionamentos:
• Qual o incremento de riqueza que uma alternativa propiciará sendo
realizada?
• Qual o tempo de retorno do capital inicialmente aplicado?
• Qual a máxima taxa de desconto possível de ser adotada e o projeto permanecer
viável?
• Qual a taxa de rentabilidade adotada em proposta de investimento?
Para fazer um estudo econômico adequado alguns princípios básicos devem ser
considerados, sendo os seguintes:
a) devem haver alternativas de investimentos. É infrutífero calcular se é vantajoso
comprar um carro à vista se não há condições de conseguir dinheiro para tal;
b) as alternativas devem ser expressas em dinheiro;
c) só as diferenças entre as alternativas são relevantes. Numa análise para decidir sobre
o tipo de motor a comprar não interessa sobre o consumo dos mesmos se forem
idênticos;
“Não se soma ou subtrai quantias em dinheiro que não estejam na mesma data”
Embora esta afirmativa, seja básica e simples, é absolutamente incrível como a maioria
das pessoas esquece ou ignora esta premissa. E para reforçar, todas as ofertas veiculadas
em jornais reforçam a maneira errada de se tratar o assunto. Por exemplo, uma TV que à
vista é vendida por R$1.299,00 ou em 10 prestações de R$136,74, acrescenta-se a
seguinte informação ou desinformação: total a prazo R$1.367,37. O que se verifica que
soma-se os valores em datas diferentes, desrespeitando o princípio básico, citado acima,
e induzindo a se calcular juros de forma errada. Esta questão será melhor discutida em
item deste capítulo.
Uma palavra que é fundamental nos estudos sobre matemática financeira é JUROS.
Juros compõe a base dos mercados de capital modernos. Dependendo se você está
emprestando ou tomando emprestado, poderá ser entendido como um retorno de um
recurso (empréstimo) ou o custo de capital (solicitação de empréstimo), ou seja, é o
pagamento pela oportunidade de poder dispor de um capital durante determinado tempo.
A propósito estamos muito acostumados com "juros" lembrem-se dos seguintes casos:
1. Compras à crédito;
2. Cheque especial;
3. Prestação da casa própria;
4. Desconto de duplicata;
5. Vendas à prazo;
6. Financiamentos de automóveis;
7. Empréstimos.
Como se pode ver o termo é muito familiar se lembrarmos do nosso dia a dia. Podemos
até não nos importar com a questão, mas a pergunta que se faz é: o quanto pagamos por
não considerarmos adequadamente a questão? E concluindo, nota-se a correspondência
entre os termos " juros" e "tempo", que estão intimamente associados.
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Numa negociação envolvendo operação financeira, alguns parâmetros devem ser
estabelecidos:
✓ A taxa de juros referente ao período da operação;
✓ O prazo de carência;
✓ O sistema de remuneração do capital.
A remuneração de um capital pode ser efetuada sob dois sistemas que diferem
conforme a incidência dos juros sobre o capital: o dos juros simples e o dos juros
compostos.
J=P×i×n
Onde:
• P = principal
• J = juros
• i = taxa de juros
• n = número de períodos
Exemplo:
Temos uma dívida de R$ 1.000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime
de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão:
O valor que se tem depois do período de capitalização, chamado de valor futuro (F),
pode ser calculado por:
F=P+J
F=P+P×i×n
F = P × (1 + i × n)
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Obs.: A taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, a taxa de
juros ao mês para n meses.
F = P . ( 1 + (i.n) )
F = 70.000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Remuneração
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Exercícios:
a) Para um capital de R$ 10.000,00 colocado a 20% a.a. durante 3 anos, qual o valor
futuro para os casos de considerarmos juros simples?
b) Calcular os juros simples produzidos por R$ 40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a.,
durante 125 dias.
d) Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$ 3.500,00 de juros
em 75 dias?
e) Certa pessoa investe R$ 450.000,00 em uma aplicação de renda fixa, a uma taxa de
2,78% ao mês, para retirar depois de certo período o montante de R$ 550.080,00, no
regime de capitalização simples. Qual é o período dessa operação?
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2.2 - JUROS COMPOSTOS
Os juros compostos são aqueles em que o juro do período é incorporado ao principal ou
capital, constituindo um novo capital a cada mês, passando assim a também render
juros no próximo período. Pode-se deduzir a expressão da seguinte maneira:
No primeiro período:
F1 = P + P . i = P . (1 + i)
• No segundo período:
F2 = F1 + F1 . i = F1 . ( 1 + i) = P . (1 + i).(1 + i) = P . (1 + i)²
• No terceiro período:
F = P × (1 + i)n
J = P × [(1 + i)n-1] ou
J=F–P
A fórmula de juros compostos é muito utilizada, e através dela pode-se constatar que
para o primeiro período os juros simples são iguais aos juros compostos.
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Exercícios:
a) Uma instituição financeira propõe emprestar dinheiro a uma taxa de juros compostos
de 1% ao mês. Caso alguém deseje solicitar um empréstimo de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de Reais) durante 6 meses, após o final desse prazo terá que pagar o valor, em
Reais, de:
b) João quer comprar um carro novo daqui a 20 meses (n). Se o preço máximo a ser
desembolsado for de R$ 22.000,00 (F) quanto (P) ele deverá depositar hoje num
fundo de investimentos que se espera render 1,5% ao mês ( i ) no regime de juros
compostos ?
e) Qual a melhor alternativa para quem tem condições de aplicar dinheiro a 30% ao ano
no regime de juros compostos: receber R$ 100.000,00 hoje ou R$ 400.000,00 daqui
a 5 anos?
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2.3. Alternativas e decisões
Alternativas são os vários cursos que uma ação pode tomar para alcançar objetivos.
Dentre os vários objetivos a serem alcançados existem os de benefícios tangíveis e
intangíveis.
Benefícios intangíveis não podem ser expressos em valores econômicos com relativa
facilidade. Exemplo: interesses sociais, políticos ou de segurança.
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Figura 2.2 - Fluxo de caixa
O fluxo de caixa, também, pode ser representado graficamente por um diagrama no qual
são adotados as seguintes convenções:
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A engenharia econômica vai trabalhar com gráficos do tipo da Figura 2.2, assim como
os fundamentos da matemática financeira.
Exemplo:
Assim sendo, na data focal zero, temos o seguinte valor presente líquido: R$ 1.245,16 –
R$ 1.200,00 = R$ 45,17
Para calcular as relações uma ferramenta que é muito utilizada é a tabela financeira.
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2.4.1 - Relações entre P e F
Esta relação de equivalência pode ser entendida pela a observação da Figura 2.3 a
seguir.
F = P . (1 + i)n
P = F/(1 + i)n
P = F . (P/F,i,n)
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EXEMPLO 2.3 - Conseguiu-se um empréstimo de R$ 10.000,00 em um banco que
cobra 5% ao mês de juros compostos. Quanto deverá ser pago se o prazo do
empréstimo for de cinco meses. Resolver o problema analiticamente e utilizando a
tabela financeira.
EXEMPLO 2.5 - Uma aplicação de R$ 200.000,00 efetuada em uma certa data produz,
à taxa de juros compostos de 8% ao mês, um montante de R$370.186,00 em certa
data futura. Calcular o prazo da operação.
Esta é uma relação entre uma Série Uniforme e o valor Presente. Pode-se definir uma
série uniforme de pagamentos como uma sucessão de recebimentos, desembolsos ou
prestações, de mesmo valor, representados por A, divididos regularmente num período
de tempo.
Esta relação de equivalência pode ser entendida pela a observação da Figura 2.4 a
seguir.
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Figura 2.4 - Equivalência entre A e P
Nota-se que o termo que multiplica A é o somatório dos termos de uma PG, com
número limitado de elementos, de razão (1+ i)-1. A soma dos termos pode ser
calculada pela seguinte expressão:
O termo (P/A, i, n), que é chamado de valor presente de uma série uniforme, é
encontrado nas tabelas financeiras e é igual a:
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O termo (A/P, i, n) é conhecido como fator de recuperação de capital de uma série
uniforme de pagamentos, muito utilizado para cálculo de prestações no comércio.
EXEMPLO 2.7 - Calcular na data zero a equivalência para o fluxo de caixa, a taxa de
juros de 20%
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2.4.3 - Relações entre F e A
Esta relação de equivalência pode ser entendida pela a observação da Figura 2.5 a
seguir.
Nota-se que o termo que multiplica A é o somatório dos termos de uma PG, semelhante
a relação entre P e A vista antes, com número limitado de elementos, de razão (1+ i)1.
A soma dos termos calculada pela fórmula de somatório dos termos de uma PG finita
leva a seguinte expressão:
F = A (F /A, i, n)
O termo (F/A, i, n), que é chamado de fator de acumulação de capital de uma série
uniforme, é encontrado nas tabelas financeiras e é igual a:
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Das expressões que relacionam F e A, pode-se chegar a maneira de se calcular A a
partir de F. Esta relação é dada por:
EXEMPLO 2.8 - Quanto deve-se depositar anualmente numa conta a prazo fixo que
paga juros de 12% ao ano, para se ter R$ 500.000,00 daqui a 14 anos?
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2.5 - TAXA EFETIVA E TAXA NOMINAL
Taxa efetiva de juros é aquela em que a unidade de tempo da taxa coincide com a
unidade do período de capitalização. Como exemplo pode-se pensar 140 % ao ano com
capitalização anual (incorpora os juros ao capital), esta é uma taxa efetiva pois, há
coincidência entre as unidades de tempo da taxa e o período de capitalização. Outro
exemplo de taxa efetiva é 10% ao mês com capitalização mensal, que da mesma
maneira é uma taxa efetiva.
A taxa efetiva é que tem de ser utilizada na maioria dos cálculos em matemática
financeira e engenharia econômica, por isto tem de estar muito claro seu significado e a
equivalência entre ela e outras maneiras de se apresentar taxas de juros.
Vejamos primeiramente a equivalência entre duas taxas efetivas:
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A taxa nominal, ao contrário da efetiva, a unidade de tempo da taxa é diferente do
tempo do período de capitalização. Como exemplo, pode-se pensar nos seguintes casos,
120% ao ano com capitalização mensal ou 15% ao mês com capitalização anual. É
preciso tomar cuidado com o uso deste tipo de taxa em cálculos, frequentemente ela é
imprópria para o uso, e então é necessário convertê-la para uma efetiva correspondente.
Existe confusão quanto a esta taxa, e muitas vezes é usada para mascarar a verdadeira
taxa de juros que esta envolvida no empreendimento. Para converter taxa nominal em
efetiva pode-se utilizar o seguinte raciocínio:
Com a expressão acima se pode converter uma taxa nominal em uma efetiva.
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Um cuidado importante quanto a estas taxas apresentadas, é o entendimento do conceito
que esta por trás de cada uma. Na literatura e no próprio mercado financeiro existem
diferenças quanto à nomenclatura. O que é necessário estar certo, na hora de se fazer um
cálculo, é se o tempo da taxa coincide com seu período de capitalização.
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EXEMPLO 2.13 - Qual a taxa efetiva anual e a taxa equivalente de 15% ao ano
capitalizado trimestralmente?
EXEMPLO 2.14 - Um financiamento está sendo negociado a uma taxa nominal de 20% ao
ano. Qual é a taxa de juros efetiva anual desse financiamento, se os juros são capitalizados
semestralmente?
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CAPÍTULO 3 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS
3.1 – GENERALIDADES
Após a classificação dos projetos tecnicamente corretos é imprescindível que a escolha
considere aspectos econômicos. E é a engenharia econômica que fornece os critérios de
decisão, para a escolha entre as alternativas de investimento.
Infelizmente, nem todos os métodos utilizados são baseados em conceitos corretos. Por
esta razão é muito importante ter cuidado com uso de alguns destes métodos, e
principalmente, conhecer suas limitações.
Um dos métodos, que é muito utilizado, e que possui limitações do ponto de vista
conceitual é o PAY-BACK ou método do tempo de recuperação do investimento. O
método do PAY-BACK consiste simplesmente na determinação do número de períodos
necessários para recuperar o capital investido, ignorando as consequências além do
período de recuperação e o valor do dinheiro no tempo. Normalmente é recomendado
que este método seja usado como critério de desempate, se for necessário após o
emprego de um dos métodos exatos.
Será estudado três métodos de avaliação, que convenientemente aplicados dão o mesmo
resultado e formam a base da engenharia econômica. Estes métodos são exatos e não
apresentam os problemas observados, por exemplo, no PAY-BACK. Os métodos são:
A TMA é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo ganhos
financeiros.
Existem grandes controvérsias quanto a como calcular esta taxa. Alguns autores
afirmam que a taxa de juros a ser usada pela engenharia econômica é a taxa de juros
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equivalente à maior rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Uma
proposta de investimento, para ser atrativa, deve render, no mínimo, esta taxa de juros.
Outro enfoque dado a TMA é a de que deve ser o custo de capital investido na proposta
em questão. Ou, segundo Lapponi (2007) o custo de oportunidade, ou ainda, o custo de
capital da empresa mais o risco envolvido em cada alternativa de investimento.
Naturalmente, haverá disposição de investir se a expectativa de ganhos, já deduzido o
valor do investimento, for superior ao custo de capital. Por custo de capital, entende-se a
média ponderada dos custos das diversas fontes de recursos utilizadas no projeto em
questão.
Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior Valor
Presente Líquido.
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Figura 3.1 - valor presente
Sendo a TMA para a empresa igual a 8% ao ano, qual das alternativas deve ser
preferida pela gerência?
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3.3.2 - Método do valor anual (VA)
Este método caracteriza-se pela transformação de todos os fluxos de caixa do projeto
considerado, numa série uniforme de pagamentos, indicando desta forma o valor do
benefício líquido, por período, oferecido pela alternativa de investimento. É também
chamado de valor anual uniforme. A ideia do método é mostrada na Figura 3.2.
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3.3.3 - Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Por definição, a taxa interna de retorno de um projeto é a taxa de juros para a qual o
valor presente das receitas torna-se igual aos desembolsos. Isto significa dizer que a TIR
é aquela que torna nulo o valor presente líquido do projeto. Pode ainda ser entendida
como a taxa de remuneração do capital.
A TIR deve ser comparada com a TMA para a conclusão a respeito da aceitação ou não
do projeto. Uma TIR maior que a TMA indica projeto atrativo. Se a TIR é menor que a
TMA, o projeto analisado passa a não ser mais interessante.
Da solução do exemplo 3.3 cabe uma reflexão. Através da análise pura dos resultados
qual a melhor opção? Vamos colocar os resultados do VP, VA e TIR, na tabela a seguir.
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3.3.4 - Análise Incremental para o método da Taxa Interna de Retorno
No caso de alternativas de investimento mutuamente exclusivas deve-se examinar a taxa
de retorno obtida no acréscimo de investimento de uma em relação à outra. Sempre que
esta taxa for superior à TMA, o acréscimo é vantajoso, isto faz com que a proposta
escolhida não seja necessariamente a de maior taxa de retorno. Entretanto, para proceder
a análise incremental deve-se certificar de que as propostas tenham TIR maior que a
TMA.
A solução válida para este problema requer que todas as consequências das alternativas
sejam levadas para um horizonte de planejamento comum. Supõe-se, por exemplo, que
se admita a alternativa mais curta poder ser substituído ao fim de seis anos por outra
idêntica.
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EXEMPLO 3.5 - Uma certa operação pode ser executada satisfatoriamente tanto pela
máquina X como pela máquina Y. Os dados pertinentes às duas alternativas são os
seguintes:
Comparar as alternativas, pelo método do valor presente, supondo uma taxa mínima de
atratividade de 12% ao ano.
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EXEMPLO 3.6 - Suponha que uma ou mais das propostas apresentadas na tabela a
seguir podem ser aceitas porque não são tecnicamente equivalentes, isto é, cada uma
desempenha função diferente.
Solução:
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Considerando-se a TMA da empresa igual a 8% ao ano, verificar a viabilidade da
proposição, levando-se em conta que a vida econômica estimada para os
equipamentos foi de cincos anos com valor residual nulo.
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CAPÍTULO 4 – DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO
ATIVO IMOBILIZADO
• Valor de compra
• Gastos com transporte do Bem
• Prêmio de seguro pelo transporte
• Gastos com a instalação
▪ Gastos necessários à transferência do Bem.
Os bens que compõem o Imobilizado podem ser, quanto à existência, de dois tipos:
• Bens tangíveis
• Bens intangíveis
Os bens tangíveis são aqueles que existem fisicamente, que podem ser vistos, tocados e
sentidos. As principais contas que agrupam os bens tangíveis são:
• Terrenos
• Edificações
• Máquinas e Equipamentos
• Veículos
• Móveis e Utensílios
• Ferramentas
Os bens intangíveis são aqueles que existem, mas não podem ser vistos ou
tocados. Representam direitos assegurados à companhia proprietária, ou seja, esta
detém sua posse jurídica. Os principais tipos de bens intangíveis são:
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• Patentes
• Marcas de Indústria e de Comércio
• Direitos de uso de processo (Know-How)
• Direitos de Publicação
• Direitos de Exploração e Extração
CONTABILIDADE DA DEPRECIAÇÃO
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BAIXA DO ATIVO IMOBILIZADO
Se o bem for vendido, o resultado contábil da baixa (lucro ou prejuízo) será a diferença
entre seu valor pelo qual o bem for vendido e seu valor contábil, que por sua vez é o
custo original menos a depreciação acumulada.
Se o seu valor contábil for nulo, no caso de já estar totalmente depreciado, o valor da
venda será o lucro da transação.
Uma firma A que compre um equipamento usado de uma firma B iniciará o processo de
depreciação sobre este equipamento (baseando-se no valor da transação), mesmo que
este equipamento já tenha sido totalmente depreciado na contabilidade da firma B.
Vemos, pois, como podem surgir vantagens para firmas de um mesmo grupo, mas que
sejam pessoas jurídicas independentes, ao transacionarem equipamentos usados entre sí.
NO BALANÇO PATRIMONIAL:
Na Demonstração de Resultados
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Métodos de Depreciação
Há vários métodos de depreciação, entre os quais, cumpre mencionar:
• Método Linear
• Soma dos Dígitos
• Método Exponencial
• Máquinas / hora
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Atualmente, são as seguintes as taxas limites de depreciação anual, fixadas pela
Instrução Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita federal (tabela
resumida):
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Estas taxas são as cargas máximas de depreciação anual, permitidas pelo governo.
Obedecidos estes limites, a legislação brasileira permite que qualquer método de
depreciação seja utilizado. Entretanto, a necessidade de se observar limites permitidos
pelo governo conduz a uma depreciação mais demorada se forem utilizados outros
métodos que não o da depreciação linear.
Outro aspecto a ser considerado é a escolha da data a partir da qual o bem passa a ser
depreciado: normalmente deve ser depreciado a partir da data de entrada em
funcionamento. Se for adquirido para uso posterior, a depreciação não deverá ser
computada durante o período de inatividade, salvo se houver possibilidade de erosão,
obsolescência ou existência de outro fator que determine o imediato início de
depreciação.
Para bens usados a taxa de depreciação será fixada tendo em vista o maior dos seguintes
prazos:
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DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Desde que comprovada a atividade operacional dos equipamentos fixos em mais
de um turno de trabalho (8 hs/dia), poderá ser aplicado um coeficiente de aceleração
sobre a taxa de depreciação normal, visando reduzir a vida contábil do ativo. As normas
fiscais que regulam a depreciação acelerada estão contidas no artigo 312, decreto nº
3.000 de 26/03/1999.
Ver mais sobre depreciação no decreto 3000 de 1999 no site da Secretaria da Receita
Federal: http://www.receita.fazenda.gov.br
C. Qual o lucro ou prejuízo contábil se o trator for vendido por $ 70.000,00 no terceiro
ano de utilização?
D. Caso o trator fosse utilizado em 2 turnos, qual o seu valor contábil no segundo ano?
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Método da Soma dos Dígitos
O método da soma dos dígitos considera uma carga de depreciação anual maior
nos anos iniciais decrescendo à medida que avança a vida contábil do Ativo Fixo.
Para uma vida contábil de, por exemplo, cinco anos, a soma dos dígitos (SD) é igual a:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
Genericamente:
SD = N (N + 1) / 2
Método Exponencial
Este método também considera uma carga de depreciação decrescente.
O valor contábil do bem pode ser determinado para um ano genérico n a partir
da fórmula:
Cn = C0 (1 – T)n
T = 1 - (R/Co)(1/N)
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EXEMPLO: Para o caso do exemplo anterior, assumindo-se uma taxa de depreciação
exponencial de 30 %, pede-se:
C. Determinar a taxa de depreciação exponencial que deveria ser utilizada para que se
tenha, ao final de quatro anos de vida, o valor residual de $ 100.000,00.
TMH = C0 / P.O.
EXEMPLO
Determinada máquina custa $ 400.000,00 e estima-se que possa funcionar 20.000 horas
com operação normal. Quais são as quotas de depreciação para os quatro primeiros anos
se a utilização da máquina nesse período for a seguinte:
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2. Suponha um edifício com custo inicial de R$ 3.000.000,00, sendo que o valor do
terreno incluído é de R$ 200.000,00.
Determinar:
b) a vida contábil;
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CAPÍTULO 5 – INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez,
é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar
condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário
à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas
deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de
cálculo do imposto de renda.
Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social, que deve ser
considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da
contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável.
Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o
qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão
ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.
EXEMPLO
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c) Qual o VPL do investimento após os impostos se o equipamento operar em condições
que lhe permita taxa máxima de depreciação de 40%. Avalie a variação da rentabilidade
devido à alteração da taxa máxima de depreciação.
SOLUÇÃO
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Se a alternativa citada faz parte de uma empresa que apresenta lucro, o lucro
tributável negativo da alternativa de investimento pode ser considerada como um
abatimento no lucro tributável da empresa como um todo, reduzindo o imposto de renda
a pagar. Esta redução do imposto de renda deve ser encarada como uma vantagem
fiscal, e deve ser somada ao fluxo após o imposto de renda.
EXEMPLO
SOLUÇÃO
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Caso de Propostas que somente apresentam custos
Quando não há meios de quantificar monetariamente as receitas (ou as reduções
de custos) proporcionadas por um investimento que é necessário à empresa, a decisão se
fará através da análise de menor custo.
Mesmo nestes casos o imposto de renda deverá ser considerado, pois no caso da
aceitação do projeto, as despesas da empresa se elevarão, diminuindo o lucro tributável
e, consequentemente o imposto de renda da empresa como um todo.
EXEMPLO
Dois sistemas de ar condicionado estão sendo estudados para instalação nos escritórios
de certa empresa. São os seguintes os parâmetros estimados para cada uma das
alternativas:
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SOLUÇÃO
Considerações adicionais
Uma fórmula geral para o cálculo do valor presente, considerando o efeito do imposto
de renda e a depreciação, pode ser extraída da seguinte demonstração:
Sendo:
A fórmula geral do valor presente, após o imposto de renda será dada por:
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Onde o terceiro termo do lado direito da equação representa o valor presente da
economia proporcionada pela dedução da depreciação do lucro antes do imposto de
renda.
PROBLEMAS
Problema 1
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O valor do aluguel já inclui os custos de operação e manutenção.
Pergunta-se:
Problema 2
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Qual o valor de aluguel que igualaria as alternativas? O que você decidiria?
Problema 3
Problema 4
Para uma determinada tarefa, posso comprara duas máquinas diferentes. Uma
PIF ou uma PAF, com o mesmo desempenho técnico.
Máquina PIF:
Máquina PAF:
Calcular o ponto de equilíbrio quanto ao número de horas anuais de uso das máquinas.
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Problema 5
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CAPÍTULO 6 - FINANCIAMENTOS
6.1 - AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Além disso, os juros no período k são calculados sobre o saldo devedor anterior:
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Nota-se, portanto, que quanto menor o saldo devedor menores serão os juros e,
como as prestações são constantes no sistema Price, a amortização crescerá com o
tempo.
A prestação p é calculada da seguinte forma:
pk = p = P* (A/P; i; n)
EXEMPLO 5.1
Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$1.000,00, a juros
de 3% a.m, com prazo de 4 meses, amortizável pelo sistema Price em 4 prestações
mensais. Calcular também o saldo devedor, imediatamente após a segunda prestação,
sem o uso da tabela.
Solução:
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B) SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)
EXEMPLO 5.2
Elaborar a tabela financeira pelo sistema SAC para o financiamento do
exemplo anterior. Calcular também, o saldo devedor após a segunda prestação.
Solução:
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E o saldo devedor após o segundo pagamento, sem utilização da tabela, pode
ser calculado assim:
O PERIODO DE CARÊNCIA
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6.2 Exercícios Propostos
6.2.1. Para uma dívida de R$ 50.000,00, uma taxa de juros de 10% ao período e um
plano de 5 prestações construa um quadro de amortizações pelo sistema:
a) PRICE
b) SAC
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6.2.2. Considere uma dívida de $100.000,00 a ser resgatada em 25 prestações com 4%
de juros. Depois de quantas prestações o valor da prestação do sistema PRICE
passa a ser superior à do sistema SAC.
6.2.3. Considere uma dívida de $9.100,00, sendo 20% pago à vista e o restante em 8
prestações pelo sistema PRICE a taxa de juros de 2,78% ao mês. Preencha o quadro de
amortizações e responda: Qual o saldo devedor após o pagamento da 6ª prestação?
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CAPÍTULO 7 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Até o momento, as análises de investimento efetuadas partiram do princípio
que todas as previsões se efetivariam. Na realidade, os fluxos de caixa foram elaborados
a partir da projeção de valores mais prováveis.
Sabe-se, entretanto, que por melhor que tenha sido elaborada a previsão, o
fluxo de caixa não será exatamente aquele imaginado inicialmente. A incerteza sempre
estará presente.
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7.2. Análise de sensibilidade
O fato de se fazer a análise de sensibilidade não exclui a possibilidade de
aplicação de métodos de risco mais apurados, ao contrário, complementa, pois auxilia
na identificação das variáveis mais importantes para se trabalhar.
A intenção é observar quão sensíveis são os valores como Valor presente, Taxa
interna de retorno, Valor anual, etc., a partir da variação de parâmetros de entrada como
vida útil, custos, receitas, quantidade vendida, preços, investimentos, taxas de
descontos, etc.
EXEMPLO 7.2.1
Solução:
59
EXEMPLO 7.2.2
Solução:
1. Atratividade do projeto
60
3. Cálculo do preço mínimo de venda:
EXEMPLO 7.2.3
61
CAPÍTULO 8 - ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM
PROJETO INDUSTRIAL
Uma das etapas mais importantes na elaboração de um projeto industrial é a
análise de sua viabilidade econômica e financeira.
Para um perfeito entendimento dos quadros que serão apresentados e, para que a
classificação dos itens seja adequada, deve-se conhecer a terminologia usual da área de
custos:
Gasto: conceito amplo que significa sacrifício financeiro de uma maneira geral. O
sacrifício é representado por entrega ou promessa de entrega de dinheiro ou outros
ativos. Engloba, portanto, investimento, custo, despesa e perda.
Despesa: Gasto relativo a bem ou serviço consumidos para obtenção de receitas. Ex:
salários da administração geral, depreciação de ativos fora da produção, comissão de
vendedores. O custo de produção torna-se despesa quando o produto é vendido, mas
costuma-se chamá-lo de custo do produto vendido.
Perda: gasto com bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não é
um sacrifício feito com a intenção de obtenção de receitas. Ex: valor dos danos
provocados por incêndios ou enchentes, obsoletismo de estoques, gasto com mão de
obra durante uma greve, refugos anormais, unidades defeituosas.
62
8.1. INVESTIMENTO
O investimento pode ser classificado da seguinte forma:
a) Fixo
b) Giro
O investimento fixo é composto por equipamentos, terrenos, construções
civis, instalações industriais, móveis, etc.
- Mão-de-Obra Indireta
- Manutenção
- Seguros
- Demanda de Energia Elétrica
- Despesas de Aluguel relativas à fabricação
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8.3. DESPESAS GERAIS
As Despesas Gerais são aquelas que, mesmo importantes para a operação, não
fazem parte da fabricação de um produto. Podem, também, ser classificadas em fixas e
variáveis.
- Despesas Administrativas
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8.5. RECEITAS
Para efeito de análise econômica de projetos considera-se apenas as Receitas
Operacionais, ou seja, o produto da quantidade produzida pelo preço.
65
8.7. RENTABILIDADE DO EMPREENDIMENTO E DO
ACIONISTA
A taxa interna de retorno do empreendimento considera o capital total investido
no projeto, como se fosse utilizado apenas capital próprio, ou seja, obtêm-se a
rentabilidade total do investimento. Por outro lado pode-se também calcular a
rentabilidade do acionista ou do capital próprio investido.
8.8. APLICAÇÃO
Determine as taxas internas de retorno do empreendimento e do acionista de
um projeto de uma fábrica de cimento que apresenta as seguintes características:
- Preço: $ 10.000/ton.
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- Valor residual do investimento fixo: $ 200.000
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FÓRMULAS
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Primeira Lista de Exercícios
1- Qual o valor dos juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à taxa de
36% a.a. , durante 125 dias.
3- Em quanto tempo um capital aplicado a juros simples de 36% a.a. dobra o seu
valor?
5- A Log Imobiliária quer saber quanto pagará de valor futuro de uma dívida contraída
no valor de R$ 750.000,00 a taxa de juros compostos de 15% ao ano por um
período de 9 meses?
8- Para conseguir receber R$ 12.700,00 por ano, durante 8 anos, quanto deverei
depositar numa conta que paga juros de 14% ao ano?
10- Qual foi o prazo de uma operação na qual um valor de R$ 98.000,00 produziu um
montante final de R$ 237.400,00 a taxa de juros compostos de 6% ao mês?
11- A taxa de juros de uma aplicação de renda fixa é de 18% a.a. com capitalização
mensal. Portanto, é uma taxa nominal. Achar a taxa efetiva correspondente.
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13- Calcular o valor presente do fluxo de caixa a uma taxa de juros de 9% ao ano.
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Segunda Lista de exercícios
1) Uma indústria adquiriu um novo equipamento no valor de R$ 670.000,00 com um
valor residual de 20%, já incluído no preço de compra, para tratar minério. A
empresa utiliza o método de depreciação linear e a taxa de depreciação é de 10% por
ano. Diante do exposto, responda as questões abaixo.
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b) Qual o valor do imposto de renda devido no quinto ano?
c) Qual é o valor do negócio (valor presente do fluxo de caixa sem descontar o valor
do investimento), após o imposto de renda?
c) Qual é o valor do negócio (valor presente do fluxo de caixa sem descontar o valor
do investimento), após o imposto de renda?
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a) Qual o valor do saldo devedor no 4º. Período?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. AVILA, Antônio Victorino. Matemática financeira e engenharia econômica /
Antônio ”Programa de Educação Tutorial da Engenharia Civil – UFSC”, 2013.
10. NEVES, César das. Análise de Investimentos. Rio de Janeiro, Zahar Editora, 1982.
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