Portaria #2048
Portaria #2048
Portaria #2048
Considerando o crescimento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos,
devido ao aumento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação
da rede assistencial, que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga dos serviços de
Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da população;
b - Relatório de Vistoria – a vistoria deverá ser realizada “in loco” pela Secretaria de Saúde
responsável pela formalização do Processo de Cadastramento que avaliará as condições de
funcionamento do Serviço para fins de cadastramento: área física, recursos humanos,
responsabilidade técnica e demais exigências estabelecidas nesta Portaria;
c - Parecer Conclusivo do Gestor – manifestação expressa, firmada pelo Secretário da
Saúde, em relação ao cadastramento. No caso de Processo formalizado por Secretaria Municipal
de Saúde de município em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, deverá constar, além
do parecer do gestor local, o parecer do gestor estadual do SUS, que será responsável pela
integração do Centro à rede estadual e a definição dos fluxos de referência e contra-referência
dos pacientes.
Art. 3º Alterar o Artigo 2º da Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999, que estabelece
os critérios para a classificação e inclusão dos hospitais nos Sistemas Estaduais de Referência
Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergência, que passa a ter a redação dada pelo
contido no Capítulo V do Regulamento Técnico constante do Anexo desta Portaria no que diz
respeito às Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e Emergências
de Tipo I, II e III.
§ 2º Ficam convalidados todos os atos que tenham sido praticados até a presente data
relacionados com a classificação, cadastramento e inclusão de hospitais nos Sistemas Estaduais
de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, com base no
estabelecido na Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999;
Art. 5º Estabelecer o prazo de 2 (dois) anos para a adaptação dos serviços de atendimento
às urgências e emergências já existentes e em funcionamento, em todas as modalidades
assistenciais, às normas e critérios estabelecidos pelo Regulamento Técnico aprovado por esta
Portaria.
BARJAS NEGRI
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO
INTRODUÇÃO
O aumento dos casos de acidentes e violência tem forte impacto sobre o SUS e o conjunto
da sociedade. Na assistência, este impacto pode ser medido diretamente pelo aumento dos
gastos realizados com internação hospitalar, assistência em UTI e a alta taxa de permanência
hospitalar deste perfil de pacientes. Na questão social, pode ser verificado pelo aumento de 30%
no índice APVP (Anos Potenciais de Vida Perdidos) em relação a acidentes e violências nos
últimos anos, enquanto que por causas naturais este dado encontra-se em queda.
CAPÍTULO I
Feita a leitura qualificada da estrutura e deficiências do setor, deve ser elaborado um Plano
Estadual de Atendimento às Urgências e Emergências que deve estar contido no Plano Diretor
de Regionalização (PDR), com programação de ações corretivas com respectivo cronograma de
execução e planilha de custos, destinados à correção das deficiências encontradas na
estruturação das grades assistenciais regionalizadas e hierarquizadas, que serão discutidas,
avaliadas e priorizadas a fim de comporem o Plano Diretor de Investimentos (PDI).
A elaboração dos referidos planos deve estar baseada na proposta de estruturação das
redes regionalizadas de atenção da NOAS 01/2002, segundo as seguintes atribuições /
complexidade / distribuição:
CAPÍTULO II
1.1 - Técnicas:
- julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe está sendo comunicado por rádio
ou telefone, estabelecendo uma gravidade presumida;
- participar de programa de educação continuada para suas tarefas; - velar para que todos
os envolvidos na atenção pré-hospitalar observem, rigorosamente, a ética e o sigilo profissional,
mesmo nas comunicações radiotelefônicas; - manter-se nos limites do sigilo e da ética médica
ao atuar como porta-voz em situações de interesse público.
1.2 - Gestoras:
Ao médico regulador também competem funções gestoras– tomar a decisão gestora sobre
os meios disponíveis, devendo possuir delegação direta dos gestores municipais e estaduais
para acionar tais meios, de acordo com seu julgamento. Assim, o médico regulador deve:
- decidir sobre qual recurso deverá ser mobilizado frente a cada caso, procurando, entre
as disponibilidades a resposta mais adequada a cada situação, advogando assim pela melhor
resposta necessária a cada paciente, em cada situação sob o seu julgamento; - decidir sobre o
destino hospitalar ou ambulatorial dos pacientes atendidos no pré-hospitalar;
- decidir os destinos hospitalares não aceitando a inexistência de leitos vagos como
argumento para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos de
serviços de atenção de urgências, ou seja, garantir o atendimento nas urgências, mesmo nas
situações em que inexistam leitos vagos para a internação de pacientes (a chamada “vaga zero”
para internação). Deverá decidir o destino do paciente baseado na planilha de hierarquias
pactuada e disponível para a região e nas informações periodicamente atualizadas sobre as
condições de atendimento nos serviços de urgência, exercendo as prerrogativas de sua
autoridade para alocar os pacientes dentro do sistema regional, comunicando sua decisão aos
médicos assistentes das portas de urgência;
- contar com acesso às demais centrais do Complexo Regulador, de forma que possa ter
as informações necessárias e o poder de dirigir os pacientes para os locais mais adequados, em
relação às suas necessidades.
CAPÍTULO III
1.3 - Estruturação dos Recursos Físicos Todas estas unidades devem ter um espaço
devidamente abastecido com medicamentos e materiais essenciais ao primeiro
atendimento/estabilização de urgências que ocorram nas proximidades da unidade ou em sua
área de abrangência e/ou sejam para elas encaminhadas, até a viabilização da transferência
para unidade de maior porte, quando necessário.
Estas unidades, que devem funcionar nas 24 horas do dia, devem estar habilitadas a
prestar assistência correspondente ao primeiro nível de assistência da média complexidade
(M1). Pelas suas características e importância assistencial, os gestores devem desenvolver
esforços no sentido de que cada município sede de módulo assistencial disponha de, pelo menos
uma, destas Unidades, garantindo, assim, assistência às urgências com observação até 24 horas
para sua própria população ou para um agrupamento de municípios para os quais seja
referência.
2.1 - Atribuições
Atender aos usuários do SUS portadores de quadro clínico agudo de qualquer natureza,
dentro dos limites estruturais da unidade e, em especial, os casos de baixa complexidade, à noite
e nos finais de semana, quando a rede básica e o Programa de Saúde da Família não estão
ativos;
· Descentralizar o atendimento de pacientes com quadros agudos de média complexidade;
Estas Unidades devem contar, no mínimo, com equipe de saúde composta por médico e
enfermeiro nas 24 horas para atendimento contínuo de clínica médica e clínica pediátrica.
Nos casos em que a estrutura loco regional exigir, tomando-se em conta as características
epidemiológicas, indicadores de saúde como morbidade e mortalidade, e características da rede
assistencial, poderá ser ampliada a equipe, contemplando as áreas de clínica cirúrgica, ortopedia
e odontologia de urgência.
Estas Unidades devem contar com suporte ininterrupto de laboratório de patologia clínica
de urgência, radiologia, os equipamentos para a atenção às urgências, os medicamentos
definidos por esta portaria, leitos de observação de 06 a 24 horas, além de acesso a transporte
adequado e ligação com a rede hospitalar através da central de regulação médica de urgências
e o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel. Nos casos em que tais centrais ainda não
estejam estruturadas, a referência hospitalar bem como a retaguarda de ambulâncias de suporte
básico, avançado e de transporte deverão ser garantidos mediante pactuação prévia, de caráter
municipal ou regional.
Número
População Número de Percentual
de Número de Percentual
da região atendimentos pacientes
PORTE de médicos em 24
médicos leitos de
em
encaminhamentos
por observação para internação
cobertura horas observação
plantão
50.000 a
1 pediatra
I 75.000 100 pacientes 6 leitos 10 % 3%
1 clínico
habitantes
75.000 a 2
II 150.000 300 pacientes pediatras 12 leitos 10 % 3%
habitantes 2 clínicos
150.000 a 3
III 250.000 450 pacientes pediatras 18 leitos 10 % 3%
habitantes 3 clínicos
A área física deve ser estruturada de acordo com o tamanho e complexidade da unidade,
conforme legenda a seguir: Opcional: * Desejável: ** Obrigatório: *** São consideradas as
seguintes áreas físicas para a adequada estruturação das Unidades Não Hospitalares de
Atendimento de Urgência:
· Consultório odontológico *
· Sala para radiologia *** (no local, exceto quando houver hierarquia entre as unidades 24
horas não hospitalares de atendimento de urgência de diferentes portes em uma determinada
localidade e desde que haja garantia de acesso e transporte, dentro de intervalo de tempo
tecnicamente aceitável, de acordo com parâmetros construídos pelas equipes loco-regionais).
· Laboratório de Patologia Clínica *** (no local ou com acesso garantido aos exames,
dentro de um intervalo de tempo tecnicamente aceitável, de acordo com parâmetros construídos
pelas equipes loco-regionais).
· Sala de gesso *
· Almoxarifado ***
· Rouparia ***
· Necrotério ***
2.4.6 - Bloco de Apoio Administrativo · Salas de Gerência e Administração ***
· Sala de reunião *
· Copa/Refeitório ***
A área física acima descrita foi dividida em blocos porque é aconselhável, do ponto de
vista funcional, que estas áreas estejam mais ou menos contíguas, dando o máximo de
racionalidade possível ao fluxo dentro da unidade. Assim, o bloco de pronto atendimento deve
apresentar uma entrada para pacientes que vem por busca espontânea, deambulando, que dá
acesso direto à recepção e sua respectiva sala de espera. Neste mesmo bloco, deve ser
estruturado o acolhimento dos pacientes, que pode ser feito pela própria recepção ou por
funcionários designados e treinados para este fim, dependendo do volume da demanda. A seguir
deve ser realizada a triagem classificatória de risco. O processo de triagem classificatória deve
ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e
utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das
queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento. A esta triagem
classificatória é vedada a dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.
Após a triagem, os pacientes são encaminhados aos consultórios médicos. Uma vez realizado o
atendimento, o paciente deve ter sua referência garantida mediante encaminhamento realizado
através das centrais de regulação ou, quando estas não existirem, através de fluxos previamente
pactuados.
O bloco de urgência deve ter uma outra entrada, com acesso coberto para ambulâncias,
portas amplas para a entrada de pacientes em macas e fluxo ágil até a sala de emergência. Esta
deve comportar o atendimento de dois ou mais casos simultaneamente, dependendo do porte
da unidade. As macas devem apresentar rodas e grades e devem estar distribuídas de forma a
garantir a livre circulação da equipe ao seu redor. Esta sala deve ser equipada com materiais e
equipamentos necessários para atendimento de urgência clínica e/ou cirúrgica de adultos e
crianças. Os medicamentos utilizados na primeira abordagem do paciente grave também devem
estar disponíveis na própria sala. A entrada de um paciente na sala de urgência poderá ser
anunciada por aviso sonoro ou comunicação verbal. Em qualquer uma das situações, um médico,
um enfermeiro e auxiliares de enfermagem devem dirigir-se imediatamente para a sala. O acesso
da sala de urgência aos leitos de observação deve ser fácil e estas áreas devem ser, de
preferência, contíguas.
Quanto aos blocos de apoio logístico e administração, devem estar situados de forma a
não obstruir o fluxo entre os demais blocos já mencionados.
As salas e áreas de assistência devem obedecer às Normas e Padrões de Construções e
Instalações de Serviços de Saúde.
2.6 - Medicamentos
CAPÍTULO IV
O Serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição
da área da saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equipe e frota de veículos
compatíveis com as necessidades de saúde da população de um município ou uma região,
podendo, portanto, extrapolar os limites municipais. Esta região de cobertura deve ser
previamente definida, considerando-se aspectos demográficos, populacionais, territoriais,
indicadores de saúde, oferta de serviços e fluxos habitualmente utilizados pela clientela. O
serviço deve contar com a retaguarda da rede de serviços de saúde, devidamente regulada,
disponibilizada conforme critérios de hierarquização e regionalização formalmente pactuados
entre os gestores do sistema loco-regional.
Para u-m adequado atendimento pré-hospitalar móvel o mesmo deve estar vinculado a
uma Central de Regulação de Urgências e Emergências. A central deve ser de fácil acesso ao
público, por via telefônica, em sistema gratuito (192 como número nacional de urgências médicas
ou outro número exclusivo da saúde, se o 192 não for tecnicamente possível), onde o médico
regulador, após julgar cada caso, define a resposta mais adequada, seja um conselho médico, o
envio de uma equipe de atendimento ao local da ocorrência ou ainda o acionamento de múltiplos
meios. O número de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser amplamente divulgado
junto à comunidade. Todos os pedidos de socorro médico que derem entrada por meio de outras
centrais, como a da polícia militar (190), do corpo de bombeiros (193) e quaisquer outras
existentes, devem ser, imediatamente retransmitidos à Central de Regulação por intermédio do
sistema de comunicação, para que possam ser adequadamente regulados e atendidos.
O atendimento no local é monitorado via rádio pelo médico regulador que orienta a equipe
de intervenção quanto aos procedimentos necessários à condução do caso. Deve existir uma
rede de comunicação entre a Central, as ambulâncias e todos os serviços que recebem os
pacientes.
1 - Equipe Profissional
- Responsável de Enfermagem:
- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas dos usuários,
quando estes acionam a central de regulação, são os responsáveis pelo gerenciamento,
definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais
solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os
equipamentos de saúde do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente;
1.1.1.3 - Técnico de Enfermagem: Profissional com Ensino Médio completo e curso regular
de Técnico de Enfermagem, titular do certificado ou diploma de Técnico de Enfermagem,
devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Exerce
atividades auxiliares, de nível técnico, sendo habilitado para o atendimento Pré-Hospitalar Móvel,
integrando sua equipe, conforme os termos deste Regulamento. Além da intervenção
conservadora no atendimento do paciente, é habilitado a realizar procedimentos a ele delegados,
sob supervisão do profissional Enfermeiro, dentro do âmbito de sua qualificação profissional.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade; capacidade
física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir
ações orientadas; disponibilidade para re-certificação periódica; experiência profissional prévia
em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências; capacidade de
trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como
para a re-certificação periódica.
1.1.1.4 - Auxiliar de Enfermagem: Profissional com Ensino Médio completo e curso regular
de Auxiliar de enfermagem e curso de especialização de nível médio em urgências, titular do
certificado de Auxiliar de Enfermagem com especialização em urgências, devidamente registrado
no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Exerce atividades auxiliares básicas,
de nível médio, habilitado a realizar procedimentos a ele delegados, sob supervisão do
profissional Enfermeiro, dentro do âmbito de sua qualificação profissional e conforme os termos
desta Portaria.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade; capacidade
física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir
ações orientadas; disponibilidade para re-certificação periódica; experiência profissional prévia
em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências; capacidade de
trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como
para a re-certificação periódica.
A equipe de profissionais não oriundos da área da saúde deve ser composta por, com os
seguintes perfis e competências/atribuições:
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade; equilíbrio
emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; capacidade de manter sigilo
profissional; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada
no Capítulo VII, bem como para a recertificação periódica.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade; equilíbrio
emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; disponibilidade para re-
certificação periódica; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação
discriminada no Capítulo VII, bem como para a recertificação periódica.
Requisitos Gerais: de acordo com a legislação vigente no país (Lei nº 7.183, de 5 de abril
de 1984; Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986; e Portaria nº 3.016, de 5 de fevereiro de 1988
– do Comando da Aeronáutica), além de disposição pessoal para a atividade, equilíbrio
emocional e autocontrole, disposição para cumprir ações orientadas, capacidade de trabalhar
em equipe e disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a
re-certificação periódica.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal e capacidade física e mental
para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas;
capacitação específica por meio dos Núcleos de Educação em Urgências, conforme conteúdo
estabelecido por este Regulamento; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a
capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal e capacidade física e mental
para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas;
capacitação específica por meio dos Núcleos de Educação em Urgências, conforme conteúdo
estabelecido por este Regulamento; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a
capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Noções de aeronáutica:
- Terminologia aeronáutica;
- Evacuação de emergência;
- Atmosfera;
- Fisiologia respiratória;
- Disbarismos;
- Ritmo circadiano;
- Ruídos e vibrações;
- Cuidados de saúde com paciente em vôo.A capacitação necessária aos profissionais que
atuam no transporte aeromédico será a mesma estabelecida no presente Regulamento para os
profissionais do pré-hospitalar móvel, conforme grade do Capítulo VII, devendo, no entanto, ter
a seguinte capacitação adicional:
Qualificação pessoal:
Atendimento pré-hospitalar;
2.1 - AMBULÂNCIAS
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para
transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada
de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC.
Outros: colete imobilizador dorsal; cilindro de oxigênio portátil com válvula; manômetro e
fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; bandagens triangulares; talas para
imobilização de membros; coletes reflexivos para a tripulação; lanterna de mão; equipamentos
de proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras, luvas.
- Equipamentos médicos fixos: respirador mecânico; monitor cardioversor com bateria com
marca-passo externo não-invasivo; oxímetro portátil; monitor de pressão nãoinvasiva; bomba de
infusão; prancha longa para imobilização de coluna; capnógrafo;
Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos veículos de suporte avançado, seja
nos veículos terrestres, aquáticos e nas aeronaves ou naves de transporte médico (Classes D,
E e F):
5 – TRIPULAÇÃO
5.5 - Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como
de suporte avançado de vida e:
5.6 - Embarcações: a equipe deve ser composta 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo
de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/técnico
de enfermagem em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos
de suporte avançado de vida.
CAPÍTULO V
ATENDIMENTO HOSPITALAR
1 - Classificação
Toda equipe da Unidade deve ser capacitada nos Núcleos de Educação em Urgências e
treinada em serviço e, desta forma, capacitada para executar suas tarefas. No caso do
treinamento em serviço, o Responsável Técnico pela Unidade será o coordenador do programa
de treinamento dos membros da equipe. Uma cópia do programa de treinamento (conteúdo) ou
as linhas gerais dos cursos de treinamento devem estar disponíveis para revisão; deve existir
ainda uma escala de treinamento de novos funcionários.
b - Equipe Médica: deve ser composta por médicos em quantitativo suficiente para o
atendimento dos serviços nas 24 horas do dia para atendimento de urgências/emergências e
todas as atividades dele decorrentes.
A área física deve ser estruturada de acordo com o tamanho, complexidade e perfil
assistencial da unidade e adequada para o acolhimento e atendimento especializado aos
portadores de danos e/ou agravos específicos em situação de urgência/emergência.
b - Procedimentos médico-cirúrgicos;
c - Procedimentos de enfermagem;
A Unidade deve possuir um prontuário para cada paciente com as informações completas
do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas, de forma clara e precisa, datadas
e assinadas pelo profissional responsável pelo atendimento. Os prontuários deverão estar
devidamente ordenados no Serviço de Arquivo Médico. Informações Mínimas do Prontuário:
a - Identificação do paciente;
b - Histórico Clínico;
c - Avaliação Inicial;
Além disso, devem garantir transporte para os casos mais graves, através do serviço de
atendimento pré-hospitalar móvel, onde ele existir, ou outra forma de transporte que venha a ser
pactuada.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação
e cadastramento de Unidades Hospitalares de Atendimentos às Urgências e Emergências as
seguintes características específicas relativas a cada tipo de Unidade, devendo a mesma dispor
de:
Estas Unidades, em funcionamento nas 24 horas do dia, devem contar com instalações
físicas, recursos humanos e tecnológicos adequados de maneira a que se tornem o primeiro
nível de assistência hospitalar no atendimento de urgência e emergência do Sistema Estadual
de Urgência e Emergência. Estes recursos devem ser, no mínimo, aqueles disponíveis e já
descritos como exigíveis para as Unidades Não Hospitalares de Atendimento às Urgências e
Emergências. Os requisitos relativos à capacitação de recursos humanos, transporte e grade de
referência também são os mesmos descritos para estas Unidades.
Estas Unidades, em funcionamento nas 24 horas do dia, devem contar com instalações
físicas, recursos humanos e tecnológicos adequados de maneira a que se tornem o segundo
nível de assistência hospitalar no atendimento de urgência e emergência do Sistema Estadual
de Urgência e Emergência.
A área física da Unidade não pode ser inferior ao especificado para as Unidades Não
Hospitalares - item 2.4 do Capítulo II. Além disso, no corpo do hospital, deve haver centro
cirúrgico e centro obstétrico, além de enfermarias para as áreas de atuação mencionadas.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação
e cadastramento de Unidades Gerais de Tipo II as seguintes características específicas, devendo
a Unidade dispor de:
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
Eletrocardiografia
Radiologia Convencional
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da
estrutura ambulatório-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve ser devidamente
formalizada de acordo com o que estabelece a Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Endoscopia
Ultra-sonografia
Banco de Sangue
As instalações previstas para as Unidades Não Hospitalares – item 2.4 do Capítulo II são
exigência mínima e obrigatória na estrutura das Unidades de Referência. Caso não haja
atendimento de traumato-ortopedia na Unidade, está dispensada a existência de sala de gesso.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação
e cadastramento de Unidades de Referência de Tipo I as seguintes características específicas,
devendo a Unidade dispor de:
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Cardiologia Pediatria Tr a u m a t o - O r t o p e d i a
Hematologista Endoscopista Imagenologista
Imagenologista Hematologista
Hematologista Cirurgião Vascular
Broncoscopista N e u r o c i r u rg i ã o
Neuropediatra Cirurgião Geral
Cirurgião Bucomaxilofacial
Tr a u m a t o - O r t
Cardiologia Pediatria
o pedia
Radiologia
Radiologia Convencional Radiologia Convencional
Convencional
Análises Clínicas Laborato- Análises Clínicas La- Análises Clíni
riais boratoriais cas Laborato
riais
Intensificador de
Eletrocardiografia Eletrocardiografia
Imagem
Ultra-sonografia Ultra-sonografia Anestesiologia
Ecocardiografia Cirurgia Pediátrica
Hemodinâmica Anestesiologia
Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Terapia
de Tipo II ou III Intensiva de Tipo II ou III
Cirurgia Cardiovascular
Anestesiologia
Banco de Sangue
Angiografia
Tr a u m a t o - O r t o p e d i
Cardiologia Pediatria
a
Tomografia Tomografia Tomografia
Computadorizada Computadorizada Computadorizada
Broncoscopia Cirurgia Vascular
Endoscopia Cirurgia Bucomaxilofacial
Banco de Sangue Cirurgia Geral
N e u r o c i r u rg i a
Banco de Sangue
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação
e cadastramento de Unidades de Referência de Tipo II as seguintes características específicas,
devendo a Unidade dispor de:
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Oftalmologista
Endoscopista
Broncoscopista
Otorrinolaringologista
Cardiologista
Odontólogo
Hemodinamicista
Neurologista
N e u r o c i r u rg i ã o
Angiografista
Psiquiatra
Hematologista
Cirurgião Pediátrico
Radiologia Convencional
Ultra-sonografia
Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia
Unidade de Terapia Intensiva de Tipo II ou III
Tomografia Computadorizada
Endoscopia
Banco de Sangue
Anestesiologia
Broncoscopia
Hemodinâmica
Angiografia
Ecocardiografia
Terapia Renal Substitutiva
As Unidades de Referência de Tipo III são aquelas instaladas em hospitais gerais e que
contam com recursos tecnológicos e humanos adequados para o atendimento das
urgências/emergências de natureza clínica, cirúrgica e traumatológica. Estes hospitais devem,
ainda, desempenhar atribuições de capacitação, aprimoramento e atualização dos recursos
humanos envolvidos com as atividades meio e fim da atenção às urgências/emergências.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação
e cadastramento de Unidades de Referência de Tipo III as seguintes características específicas,
devendo a Unidade dispor de:
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Cirurgião Vascular
To x i c o l o g i s t a
Oftalmologista
Hemodinamicista
Angiografista
Endoscopista Digestivo
Broncoscopista
Otorrinolaringologista
Cirurgião Bucomaxilofacial
Cirurgião Plástico
Psiquiatra
Cirurgião Torácico
N e u r o c i r u rg i ã o
Radiologia Convencional
Ultra-sonografia
Broncoscopista
Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia
Unidade de Terapia Intensiva de Tipo II ou III
Tomografia Computadorizada
Endoscopia
Banco de Sangue
Anestesiologia
Terapia Renal Substitutiva
N e u r o c i r u rg i a
Ecocardiografia
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da
estrutura ambulatório-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve ser devidamente
formalizada de acordo com o que estabelece a Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Hemodinâmica
Angiografia
CAPÍTULO VI
1 - Considerações Gerais:
Nos casos em que as centrais reguladoras ainda não estejam estruturadas, as pactuações
também deverão ser realizadas e os encaminhamentos deverão ser feitos mediante grade de
assistência loco regional, com contato prévio com o serviço receptor.
2 - Conceituação:
Este transporte poderá ser aéreo, aquaviário ou terrestre, de acordo com as condições
geográficas de cada região, observando-se as distâncias e vias de acesso, como a existência de
estradas, aeroportos, helipontos, portos e condições de navegação marítima ou fluvial, bem
como a condição clínica de cada paciente, não esquecendo a observação do custo e
disponibilidade de cada um desses meios. O transporte interhospitalar, em qualquer de suas
modalidades, de acordo com a disponibilidade de recursos e a situação clínica do paciente a ser
transportado, deve ser realizado em veículos adequados e equipados de acordo com o
estabelecido no Capítulo IV deste Regulamento.
- Transporte Aquaviário: este tipo de transporte poderá ser indicado em regiões onde o
transporte terrestre esteja impossibilitado pela inexistência de estradas e/ou onde não haja
transporte aeromédico, observando-se a adequação do tempo de transporte às necessidades
clínicas e a gravidade do caso.
- Transporte Terrestre: este tipo de transporte poderá ser indicado para áreas urbanas, em
cidades de pequeno, médio e grande porte, ou para as transferências inter municipais, onde as
estradas permitam que essas unidades de transporte se desloquem com segurança e no
intervalo de tempo desejável ao atendimento de cada caso.
3 - Diretrizes Técnicas:
i - Nos casos de transporte de pacientes em suporte básico de vida para unidades de apoio
diagnóstico e terapêutico, para realização de exames ou tratamentos, se o paciente apresentar
intercorrência de urgência, a responsabilidade pelo tratamento e estabilização é da unidade que
está realizando o procedimento, que deverá estar apta para seu atendimento, no que diz respeito
a medicamentos, equipamentos e recursos humanos capacitados;
e - Preparar a unidade e sua equipe para o acolhimento rápido e eficaz dos pacientes
graves;
CAPÍTULO VII
1 - Aspectos Gerais
1.1 - Definição:
CARGA
TEMAS CONTEÚDO HABILIDADES HORÁRIA
(CH)
1. Programa e atividade Trabalho
01 T
Introdução integração. Pré e Pós-teste. em equipe
Carga
TEMAS CONTEÚDO HABILIDADES Horária
(CH)
Programa e atividade de 01 T
1. Introdução Trabalho em equipe
integração Pré e Pós-teste. (Teórica)
Conhecer a organização
2. Sistema de saúde Apresentação da rede
do sistema de saúde
local e serviços hierarquizada dos serviços de 01 T
local de acordo com a
relacionados. saúde.
hierarquia dos serviços
Histórico do serviço pré- Trabalho em equipe
3. Serviço Pré hospitalar móvel. Perfil Conhecer os conceitos
02 T
Hospitalar Móvel profissional; Apresentação do da Portaria e as
serviço de atendimento pré- competências dos
hospitalar (APH) móvel de sua profissionais da área de
cidade Apresentação da segurança, bombeiros.
Portaria GM/MS nº 2048 de 5
de novembro de 2002 -
Regulamento Técnico dos
Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência
Conceitos de ética médica
ligada ao APH
Manejo de equipamentos da
4. Central de central de urgência (rádios), Manuseio do sistema de
Regulação e veículos e materiais utilizados rádio e técnicas de 01 T
Equipamentos no APH móvel, rotinas comunicação.
operacionais.
Conhecimento das
principais divisões
Anatomia topográfica: regiões
anatômicas, regiões
anatômicas e noções gerais de
anatômicas, e noções de
anatomia topográfica.
anatomia topográfica.
Aparelhos e sistemas:
5. Anatomia e Conhecimento dos 08 T 02 P
anatomia e fisiologia dos
Fisiologia aspectos morfológicos e (Prática)
aparelhos e sistemas do corpo
fisiológicos dos diversos
humano: em especial
aparelhos para
esquelético, cardíaco,
formulação de
respiratório.
correlação anátomo-
clínica.
Conhecer a importância
do exame da cena do
acidente para identificar
6. Cinemática do Exame da cena e mecanismos
sinais de gravidade. 03 T
Trauma de lesões.
Saber correlacionar a
cenas com os
mecanismos de lesões.
Abordagem Primária e
Realizar a abordagem
secundária de uma Vítima;
primária e secundária
técnicas relativas à avaliação
para reconhecer sinais
de sinais vitais de vítimas:
de gravidade em
pressão arterial, freqüência
7. Abordagem do situações que ameaçam
respiratória e de pulso, 08 T 12 P
paciente. a vida de forma imediata
temperatura e outros. Escala
e as lesões dos diversos
de coma de Glasgow e escala
segmentos. Saber
de trauma revisado ou escala
utilizar a escala de
de trauma utilizada pelo serviço
Glasgow e de trauma.
local
Obstrução de Vias Aéreas.
Desobstrução de Vias Aéreas.
a. Manejo de Vias Sinais e Sintomas de parada
Aéreas/Ressuscitação respiratória e cardíaca.
Cardiopulmonar Técnicas de reanimação
cardiopulmonar em adulto e
criança. 06 T 18 P
Materiais e equipamentos
utilizados em parada cardio
respiratória. Materiais e
Equipamentos utilizados em
oxigênioterapia.
Reconhecer e manejar
obstrução de vias
aéreas; Realizar
Conhecer as principais
oxigênioterapia.
doenças transmissíveis
Conhecer equipamentos
Conhecer normas de
b. Biossegurança utilizados em parada 02 T
biossegurança, materiais e
cardiorespiratória Estar
métodos de controle de
habilitado para técnicas
infecções.
de RCP Utilizar técnicas
e métodos de controle
de infecções.
Reconhecer os diversos
tipos de ferimentos,
hemorragias, choque
Tipos de ferimentos;
hipovolêmico; Possuir
hemorragia; choque,
habilidades
principalmente choque
8. Ferimentos / psicomotoras relativas
hipovolêmico; Curativos e
hemorragia / às aplicações de 04 T 06 P
Bandagens; Técnicas de
Bandagem / Choque técnicas de curativos e
Suporte Básico de Vida para o
bandagens com controle
tratamento do choque
de hemorragias e
hipovolêmico
suporte básico nos
casos de choque
hipovolêmico.
Trauma Músculo Esqueléticos
Reconhecer os diversos
e seus sinais e sintomas.
tipos de trauma músculo-
Técnicas relativas à
9. Trauma músculo- esquelético Executar
imobilização de extremidades
esquelético e técnicas de imobilização 02 T 10 P
lesadas. Materiais e
imobilizações de extremidades lesadas
equipamentos utilizados para a
com equipamentos
imobilização de extremidades
adequados.
lesadas.
Traumatismo Cranioencefálico
10. Traumatismos Traumatismo Raquimedular Conhecer as
específicos Trauma Torácico e Abdominal peculiaridades e prestar
Trauma de Face o atendimento inicial nos 12 T
Trauma na Criança e na di-versos traumatismos
Gestante Agravos por específicos
eletricidade Queimaduras
Materiais e equipamentos
utilizados para a remoção de
vítimas de acidentes. Técnicas
de remoção de vítimas de
acidentes: rolamento, Saber utilizar materiais e
elevações, retirada de veículos, equipamentos para
11. Remoção de
transporte com ou sem a remoção de vítimas de 04 T 30 P
vítima
utilização de materiais e acidentes nas diversas
equipamentos. Técnicas situações encontradas.
relativas à remoção de vítimas
de acidentes aquáticos e em
altura com especial cuidado à
coluna vertebral.
Possuir habilidades
12. Assistência ao Trabalho de Parto - período psicomotoras relativas
Parto e Cuidados com expulsivo Cuidado com o ao atendimento ao parto 04 T
o Recém Nascido Recém-Nascido normal e cuidados com o
recém-nascido
13.Intervenção em Conhecer as
crises e atendimentos Reconhecimento e Intervenção peculiaridades e prestar
02 T
de pacientes em situação de crise o atendimento inicial
especiais nessas situações
Fisiologia e técnicas de Conhecer as
14. Afogamento abordagem. Peculiaridades no peculiaridades e prestar 02 T
atendimento o atendimento inicial.
Reconhecimento e Conhecer as
15. Intoxicação
peculiaridades no atendimento peculiaridades e prestar 02 T
Exógena
inicial. o atendimento inicial.
Peculiaridades e Atendimento Conhecer as
16. Emergências
inicial de emergências clinicas peculiaridades e prestar 06 T
Clínicas
mais freqüentes o atendimento inicial
17. Acidentes com Conceito Princípios de Controle Saber manejar situações
múltiplas Vítimas e da Cena Triagem, tratamento e de acidentes com 02 T 02 P
Catástrofes transporte. múltiplas vítimas.
Prestar o atendimento
inicial de maneira
18. Acidentes com Conceitos/Legislação
adequada garantindo a 02 T
produtos perigosos Princípios de atendimento
segurança da equipe e
das vítimas
Conhecer fluxo de
atendimento dos
19. Estágios Rotinas de atendimento de hospitais da rede
12 P
hospitalares pronto socorro; maternidade. hierarquizada bem como
presenciar atendimento
das emergências.
Familiarização com a
rotina de serviço e
20. Estágios em Vivência prática de
participar de 24 P
Ambulâncias atendimento
atendimento de vítimas
em situações reais
Demonstrar
21. *Avaliação teórica Provas escritas e práticas de
conhecimentos 04 T 06 P
e pratica do curso avaliação de conhecimento
adquiridos
Conceitos e técnicas de: Conhecimento e
22. Salvamento** Salvamento terrestre; habilidade psicomotora
MODULO COMPLEM Salvamento em alturas; para realização de 10 T 20 P
E N TA R Salvamento aquático; Materiais salvamento terrestre,
e equipamentos aquático e em alturas
TO TA L 200 H
**Módulo específico para profissionais de saúde que atuem com atividades de salvamento.
B - 2 - Enfermeiros
Reconhecer sinais de
trabalho de parto normal,
Trabalho de parto normal parto distócico e todas as
Apresentações distócicas complicações obstétricas na
6. Urgências Hipertensão na gestante e suas cena da ocorrência Descrever
obstétricas complicações Hemorragias ao médico regulador os sinais
Abortamento Cesárea pós- observados nas pacientes
mortem Estar habilitado para prestar
o atendimento à gestante em
trabalho de parto normal 02 T 04 P
Estar habilitado para prestar
o atendimento ao RN normal
e prematuro Manejar os
equipamentos necessários
para suporte ventilatório ao
RN Manejar equipamentos
para transporte de RN de
risco (incubadora de
transporte)
Controle e conservação de Dominar o funcionamento de
7. Materiais e
materiais e equipamentos de todos materiais e
equipamentos
suporte ventilatório, equipamentos para o APH
do serviço
circulatório,aferição de sinais Dominar as técnicas de
préhospitalar
vitais, materiais para imobilização desinfecção e esterilização
móvel
e transporte dos materiais e equipamentos
Realizar a gestão dos
materiais e equipamentos
utilizados no APH Definir
rotinas e protocolos de 08 T
serviço para o uso dos
equipamentos e materiais
Capacitar a equipe de
enfermagem e demais
profissionais do APH para
manuseio de materiais e
equipamentos, rotina de
desinfecção de materiais,
equipamentos e de veículos
8. *Avaliação Provas escritas e práticas de Demonstrar conhecimentos
07 T
teórica avaliação de conhecimento adquiridos
Familiarização com a rotina
9. Estágio em de serviço e participar de
Vivência pratica de atendimento 24 P
Ambulância atendimento de vítimas em
situações reais
10. Conceitos e técnicas de:
Conhecimento e habilidade
Salvamento** Salvamento terrestre;
psicomotora para realização
MODULO Salvamento em alturas; 10 T 20 P
de salvamento terrestre,
COMPLEM E Salvamento aquático; Materiais e
aquático e em alturas
N TA R equipamentos
TO TA L 130 H
B - 3 - Médicos
2. Conhecer os antecedentes
Regulação Histórico Bases Teóricas e históricos da regulação
Éticas Nosologia e avaliação de médica das Urgências.
Médica risco Etapas da Regulação Conhecer as bases éticas da
das Protocolos regulação médica das
Urgências urgências.
Dominar a nosologia da
regulação médica das 10 T 05 P
urgências e estar habilitado
para a correta avaliação do
risco de cada solicitação.
Estar apto a cumprir toda as
etapas do processo de
regulação seja de casos
primários, seja de
secundários.
Conhecer os protocolos de
regulação de urgência e
exercer as técnicas de
regulação médica
3. Acidentes
Conceito Princípios de Controle Saber manejar situações de
com múltiplas
da Cena Triagem, tratamento e acidentes com múltiplas 04 T 04 P
Vítimas e
transporte. vítimas.
Catástrofes
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
4. Urgências como através da descrição
clínicas no das vítimas atendidas pelas
Sofrimento respiratório agudo
paciente equipes à distância;
adulto Reconhecer sinais de
disfunção respiratória quando
na cena da ocorrência nas
patologias mais prevalentes:
crise asmática, DBPOC,
Infecções respiratórias,
quadros de obstrução por
corpo estranho, edema agudo 04 T 04 P
de pulmão, e outros; Decidir (Prática)
pela melhor terapêutica a
partir da descrição dos sinais
de gravidade pelas equipes
Adotar medidas para controle
da disfunção respiratória
grave
Manejar os equipamentos de
suporte ventilatório básico e
avançado Dominar técnicas
de suporte ventilatório:
intubação traqueal,
cricotireoidostomia,
drenagem torácica,
toracocentese
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
como através da descrição
das vítimas atendidas pelas
Doenças circulatórias
equipes à distância;
Reconhecer sinais de
disfunção circulatória quando
na cena da ocorrência nas 04 T 04 P
patologias mais prevalentes:
Infarto Agudo do
Miocárdio, Angina Instável,
AVC, Quadros Isquêmicos,
Edema Agudo de Pulmão,
outros Adotar medidas para
controle e tratamento inicial
dos agravos circulatórios
agudos Ter noções de
eletrocardiografia Realizar
manobras de reanimação
cardiorespiratória avançada
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
Doenças metabólicas solicitação da população bem
como através da descrição
das vítimas atendidas pelas
equipes à distância;
Reconhecer sinais de doença
metabólica quando na cena 02T 02 P
da ocorrência nas patologias
mais prevalentes: diabete
descompensado, coma
hipoglicêmico, coma
hiperosmolar e outros Adotar
medidas para controle e
tratamento inicial dos agravos
metabólicos agudos
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
como através da descrição
Intoxicações exógenas das vítimas atendidas pelas
equipes à distância;
Reconhecer sinais de
intoxicações exógenas
quando na cena da 02 T 02 P
ocorrência;
Adotar medidas para controle
e tratamento iniciais dos
quadros de intoxicação
exógena: manejo respiratório,
uso de antídotos e
medicamentos e
esvaziamento gástrico
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
como através da descrição
das vítimas atendidas pelas
equipes à distância;
Reconhecer sinais de
5. Urgências disfunção respiratória quando
clínicas na Quadros respiratórios agudos na cena da ocorrência nas 02 T 02 P
criança patologias mais prevalentes:
mal asmático, obstrução por
corpo estranho, faringites,
epiglotites e outros; Decidir
pela melhor terapêutica a
partir da descrição dos sinais
de gravidade pelas equipes
Adotar medidas para controle
da disfunção respiratória
grave; Manejar os
equipamentos de suporte
ventilatório básico e
avançado Dominar técnicas
de manutenção da via aérea:
intubação traqueal (oro/naso),
cricotireoidostomia,
drenagem de tórax,
toracocentese
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
6. Urgências como através da descrição
Atendimento inicial do paciente
traumáticas no das vítimas atendidas pelas
politraumatizado TRM TCE
paciente equipes à distância; 16 T 12 P
Trauma torácico Trauma
adulto e na Reconhecer sinais de
abdominal
criança gravidade na vítima
traumatizada grave: sinais de
disfunção respiratória,
ventilatória e circulatória
quando
na cena dos acidentes;
Orientar as equipes quanto
aos cuidados a serem
Trauma na gestante Trauma de prestados às vítimas
extremidades Choque e traumatizadas para controle
hemorragias Trauma de face da respiração/ventilação e da
Queimaduras circulação; Ser capaz de
avaliar e prestar o
atendimento inicial ao
paciente
traumatizado grave Adotar
medidas específicas no
manejo do trauma
raquimedular, trauma
cranioencefálico, trauma
torácico, trauma abdominal,
Quase afogamento Choque trauma de extremidades,
elétrico Acidentes com produtos trauma de face e no controle
perigosos de choques e hemorragias,
Queimaduras, Quase
afogamento, Choque elétrico,
Acidentes com produtos
perigosos. Estar habilitado
para a realizar as técnicas de
imobilização e remoção.
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população bem
Psicoses Tentativa de suicídio
7. Urgências como através da descrição
Depressões Síndromes 02 T 02 P
psiquiátricas das vítimas atendidas pelas
cerebrais orgânicas
equipes à distância;
Reconhecer sinais de
gravidade das patologias
psiquiátricas em situações de
urgência, quando na cena
das ocorrências;
Reconhecer necessidade de
acionar outros atores no
atendimento às urgências
psiquiátricas, quando implicar
a segurança das equipes de
APH; Adotar medidas no
manejo dos pacientes
agressivos, psicóticos e
suicidas
Reconhecer sinais de
gravidade, a partir da
regulação, com base na
solicitação da população
Trabalho de parto normal
bem como através da
8. Apresentações distócicas
descrição das vítimas
Hipertensão na gestante e suas
Urgências complicações Hemorragias
atendidas pelas equipes à
distância; Reconhecer sinais
obstétricas Abortamento Cesárea pós-
de trabalho de parto normal,
mortem
parto distócico e todas as
complicações obstétricas,
quando na cena da
ocorrência;
Estar habilitado para prestar
o atendimento inicial à
02 T 02 P
gestante em trabalho de
parto normal e parto com
distócia e outras
complicações obstétricas e
prevenir complicações
Prestar o atendimento ao
RN normal e prematuro
Manejar os equipamentos
necessários para suporte
ventilatório ao RN.
Manejar equipamentos para
transporte de RN de risco
(incubadora de transporte)
Estar habilitado para realizar
cesariana pós mortem
9. *Avaliação Provas escritas e práticas de Demonstrar conhecimentos
04 T
teórica avaliação de conhecimento adquiridos
10. Estagio em Familiarização com a rotina
Central de Vivencia pratica de atendimento de serviço e participar de 12 P
regulação atendimento de regulação
Familiarização com a rotina
11. Estágio em de serviço e participar de
Vivência pratica de atendimento 12 P
Ambulância atendimento de vítimas em
situações reais
TO TA L 120 H
paciente traumatizado
grave. Adotar medidas
específicas no manejo do
Trauma torácico Trauma trauma raquimedular,
abdominal Trauma de face trauma cranioencefálico,
Trauma de extremidades trauma torácico, trauma
Trauma na gestante abdominal, trauma de
extremidades, trauma de
face e no controle de
choques
e hemorragias,
Queimaduras, Quase
afogamento, Choque
Queimaduras Quase elétrico, Intoxicações e
afogamento Choque elétrico Envenenamentos, Acidentes
Intoxicações e com múltiplas vítimas,
envenenamentos Acidentes Acidentes com produtos
com múltiplas vítimas perigosos. Responsabilizar-
Acidentes com produtos se pelo encaminhamento
perigosos. adequado do paciente,
quando a patologia
apresentada exigir recursos
terapêuticos e/ou
diagnósticos inexistentes na
unidade, mediante
protocolos previamente
pactuados e reconhecidos.
Acolher, reconhecer,
diagnosticar e adotar
medidas terapêuticas para
Infecções Hipertensão
tratamento e/ou controle das
13. Urgências gineco- Arterial Hemorragias
patologias referidas,
obstétricas: Distúrbios Tromboembólicos
encaminhando
Trabalho de parto normal
adequadamente os casos
que extrapolem a
complexidade da unidade.
08 T 16 P
Estar habilitado para prestar
à gestante em trabalho de
parto normal em período
expulsivo. Prestar o
Apresentações distócicas
atendimento ao RN normal e
Cesárea pós-mortem
prematuro. Manejar os
equipamentos necessários
para suporte ventilatório ao
RN.
Manejar todos os
equipamentos da sala de
urgência. Estar habilitado
14. Manejo de Cardioversor Respirador
para a realizar as técnicas
equipamentos, Monitor Oxímetro Bomba de
de imobilização e remoção. 08 P
soluções e Infusão Material de
Conhecer as soluções e os
medicamentos Imobilização e Remoção
medicamentos disponíveis
na unidade e ter domínio em
relação à sua utilização.
15. *Avaliação teórica Provas escritas e práticas de Demonstrar conhecimentos
04 T 10 P
e prática do curso avaliação de conhecimento adquiridos
TO TA L 170 H
B - 2 – Médicos Pediatras:
*4 horas para avaliação escrita e as 8 restantes para avaliação prática a serem distribuídas
durante o Curso.
- Dentro das cargas horárias teóricas estão incluídos exercícios práticos (in vitro) com
materiais e equipamentos.