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Resenha Da República de Platão

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Resenha Da Repblica De Plato

PLATO. A Republica (Ttulo Original Polis revisto por Saulo Krieger) trad. Pietro Nasseti 2 ed. So Paulo-SP Martin Claret, 2003. p 320 Aristocles nasceu em Atenas ou em Egina no dia 7 do ms de Tergalin (Maio) do ano de 427 a.C. e faleceu em 348/349 a.C. Ganhou o nome de Plato por causa de seus ombros muitos largos. Considerado como um dos filsofos mais influente de todos os tempos o seu pensamento predomina e influncia toda filosofia Antiga e Medieval. Autor de uma vasta obra filosfica preocupa-se com o conhecimento das verdades essenciais que determinam realidade (tudo quanto h) e a partir disso estabelece princpios ticos que norteiam o mundo social da Grcia antiga. Suas principais obras: Apologia de Scrates, Fedro, O Banquete, Fdon, Teeteto e outros. A presente obra a exposio das idias platnicas sobre a poltica, filosofia, esttica, e jurdica como uma forma de criar uma Cidade-Estado ideal em resposta aos defeitos da democracia ateniense o escrito se desdobra em 10 livros. No primeiro livro Scrates reunido com seus amigos comeam a discutir o conceito de Justia. Sinninides prope que a definio de justia como dar a cada um que lhe devido, no entanto Scrates faz severas crticas a esse conceito, at o sofista Trasmaco entra na conversa para defender a tese que a Justia o predomnio do interesse do mais forte, no entanto Scrates refuta essa tese de Justia, pois para ele no possvel existncia dessa sociedade cometendo injustia contra o seu semelhante. No segundo livro Scrates comea seu discurso falando sobre a origem da sociedade, e que estas so formadas para satisfazer a necessidade da vida, nesse momento fala da educao, onde os guardies vo fazer cumprir a justia e o guerreiro para defender a sociedade. No terceiro livro Scrates examina os mitos em relao vida, em que faz uma ferrenha crtica educao feita pelos poetas atravs dos poemas de Homero como forma de educar a sociedade. Plato quer que os filsofos sejam os novos educadores da sociedade, pois para ele as formas como os poetas trabalham a morte mentirosa. A melhor forma de educar os futuros cidados dessa cidade o hbito da moderao e amor ao belo juntamente com o vigor do corpo para se tenha a manuteno da cidade. No quarto livro Plato define na boca de Scrates que a virtude est na organizao poltica descrita no livro anterior, e diz quais so as qualidades que devem ter os guardies (os filsofos) e os guerreiros (a segunda casta da hierarquia). A justia reside em todos, no cumprimento exato de seus respectivos papeis sociais, e que a Justia s conseguida atravs das trs caractersticas da alma: a cognitiva; irascvel e a apetitiva para forma a classe da futura CidadeEstado. No quinto livro definida a constituio dessa nova Cidade-Estado. Esta basea-se no comunismo das relaes sexuais, ou mais precisamente na comunho das mulheres, e a classe superior formaria desse modo uma s famlia absolutamente unida e dessa maneira escaparia da degenerao, no entanto isso s possvel se os filsofos reinem.

No sexto livro Scrates argumenta que s o filsofo tem a capacidade de governa a CidadeEstado, pois ele conhece o bom, o belo e o justo, e diz que a educao do guardio (filsofo) deve ser responsvel pela educao e detalha como deve ser a prtica pedaggica, e no final do livro Scrates volta a tratar das doutrinas das ideais. No stimo livro Plato vai narrando o mito da caverna, e insiste no fato de que a educao deve formar o filsofo no apenas para a vida contemplativa, mas tambm para a vida ativa. No oitavo livro retomado o argumento que havia deixado suspenso no final do quarto livro (a educao) Scrates diz que apesar de todos os esforos, mesmo na forma mais perfeita da Cidade-Estado acaba sendo corrompida e mostra a classificao de como as Cidades-Estados podem ficar: Timocrcia; Oligarquia; Democracia e Tirania. No nono livro mostra o quadro das formas degeneradas dos caracteres humanos que correspondem essas mesmas formas. A felicidade, apangio, do justo vai faltando na medida em que aumenta o grau de corrupo da Cidade-Estado, nesse exemplo h uma comparao entre a Cidade-Estado e os homens que a administram. No dcimo livro a obra Plato finaliza com a questo da imitao artstica. A principal reflexo que o filsofo faz sobre a inferioridade consiste na partes interiores da alma torna objetos reais como modelo e termina dizendo que a imortalidade da alma. Em que ele fala sobre a alegoria do rio do esquecimento (Lotos). Os mortos quando esto no mundo das idias antes de passarem para o mundo dos vivos bebem dessa gua antes de nascer para esquecer sobre esse mundo espiritual. Os filsofos so aqueles que menos bebem dessa gua por isso ainda recordam do belo, mas aqueles que bebem muito da gua esquecem. Por isso Plato ainda existe que a causa das injustias esse esquecer do belo que tanto poderosos que beberam essa gua do esquecimento. A leitura da obra um subsidio importante para todos os estudantes da rea de humanas como Filosofia, Pedagogia, Educao Artstica, Letras, Cincias Sociais e outros. No plano estrutural do texto o autor utiliza o mtodo do dialogo onde desdobra a dialtica, e questiona posies atravs de argumentos; e antittico, pois as idias so construdas por meio de oposies. A linguagem do autor complexa e se faz necessrio a leitura paralela de outros autores comentadores sobre o livro.

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